7 ano - Aula 03 - 3 bim

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7o
3o bimestre
Aula 03
Ensino Fundamental:
Anos Finais
História
Jesuítas, bandeirantes e os povos indígenas
ANO
2025_AF_V1
Rivalidade entre bandeirantes e jesuítas;
Missões guaraníticas;
Jesuítas X bandeirantes: e os povos indígenas;
Resistências indígenas;
As guerras e os novos tratados.
Identificar e analisar os interesses divergentes entre jesuítas e bandeirantes no contexto colonial;
Compreender os impactos desses conflitos para as populações indígenas;
Refletir sobre o papel de ambos os grupos na ocupação e exploração do território brasileiro.
Conteúdos
Objetivos
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Os conflitos no período da colonização brasileira
Na última aula, pudemos identificar alguns dos principais grupos atuantes no início da colonização brasileira. Você se lembra quais eram?
Após lembrar-se de seus nomes, responda também: quais eram seus interesses e motivações?
Observe agora a imagem ao lado: você sabe onde essas ruínas se encontram?
Para começar
Estes grupos foram associados na última aula à expansão do território! Para se lembrar deles, responda: quem eram os que brigavam por terra, querendo dominá-la ou protegê-la? 
As ruínas jesuítas de São Miguel das Missões são Patrimônio da Humanidade desde 1983.
Reprodução – RENATO A. COSTA/WIKIPÉDIA, 2009. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_Povos_das_Miss%C3%B5es#/media/Ficheiro:Miss%C3%B5es.jpg. Acesso em: 12 dez. 2024.
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Os Sete Povos das Missões
Foi um conjunto de sete aldeamentos indígenas fundados por jesuítas espanhóis.
Destruídos pelos bandeirantes portugueses, que tinham interesse no domínio da região.
Esse acontecimento marca um dos principais conflitos entre jesuítas e bandeirantes!
Na aula prática de hoje, vocês terão a oportunidade de refletir sobre o papel e a perspectiva dos diferentes grupos na ocupação e exploração do território brasileiro. Vamos lá?
Para começar
Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, em São Miguel das Missões, RS.
Reprodução – HALLEY PACHECO DE OLIVEIRA/WIKIPÉDIA, 2013. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADtio_Arqueol%C3%B3gico_de_S%C3%A3o_Miguel_Arcanjo#/media/Ficheiro:S%C3%ADtio_Arqueol%C3%B3gico_de_S%C3%A3o_Miguel_Arcanjo_01.jpg. Acesso em: 12 dez. 2024.
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Faça uma pesquisa e debata com seus colegas, coletando informações sobre os principais pensamentos, motivações e personagens históricos de um dos grupos a seguir. 
Hora da pesquisa!
Na prática
Veja no livro!
Atividade 1
25 minutos
1 Jesuítas 
2 Povos indígenas 
3 Bandeirantes
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Defendem as missões e a catequização dos indígenas, argumentando que a presença dos jesuítas era uma forma de proteção contra a exploração dos bandeirantes.
Pensamentos: evangelizar e proteger indígenas, acreditando na catequização como forma de salvá-los espiritualmente.
Motivações: expandir o cristianismo, criar comunidades organizadas e afastar indígenas da escravidão.
Personagens: padres José de Anchieta e Manuel da Nóbrega, líderes missionários.
Fonte: padre Anchieta. Museu Paulista.
Reprodução – JOSÉ ROSAEL/HÉLIO NOBRE/MUSEU PAULISTA DA USP/WIKIPÉDIA, 2017. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Anchieta#/media/Ficheiro:Benedito_Calixto_de_Jesus_-_Retrato_do_Padre_Jos%C3%A9_de_Anchieta,_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.jpg. Acesso em: 12 dez. 2024.
Correção
Grupo dos jesuítas
Na prática
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Representam a perspectiva dos povos indígenas, defendendo a resistência às invasões e aos esforços de catequização.
Pensamentos: preservar cultura, território e liberdade, resistindo à exploração e às imposições.
Motivações: defender suas terras e autonomia, mantendo tradições vivas.
Personagens: Sepé Tiaraju, líder das guerras guaraníticas, e diversos líderes anônimos.
Correção
Grupo dos povos indígenas
Mosaico homenageando Sepé Tiaraju, chefe e guerreiro indígena dos Sete Povos das Missões, liderou uma rebelião contra o Tratado de Madri.
Reprodução – EUGENIO HANSEN/WIKIPÉDIA, 2010. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sep%C3%A9_Tiaraju#/media/Ficheiro:Memorial_da_Epopeia_Riograndense_80a.jpg. Acesso em: 12 dez. 2024.
Na prática
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Defendem a expansão territorial e a busca por riquezas, justificando as expedições e o uso dos indígenas como mão de obra para a exploração do interior.
Pensamentos: justificavam a escravidão indígena e a expansão territorial como fundamentais para o progresso colonial.
Motivações: buscar riquezas, expandir a colônia e obter reconhecimento social.
Personagens: Antônio Raposo Tavares e Domingos Jorge Velho, entre outros líderes.
Ciclo da caça ao índio, quadro de Henrique Bernardelli, exposto no Museu Paulista da USP.
Reprodução – JOSÉ ROSAEL/HÉLIO NOBRE/MUSEU PAULISTA DA USP/WIKIPÉDIA, 2017. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeirantes#/media/Ficheiro:Henrique_Bernardelli_-_Ciclo_da_Ca%C3%A7a_ao_%C3%8Dndio,_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.jpg. Acesso em: 12 dez. 2024.
Correção
Grupo dos bandeirantes
Na prática
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Após as apresentações, cada grupo deve fazer perguntas para os outros grupos, buscando esclarecer ou desafiar suas posições.
Não se acanhem! Os grupos podem fazer rebatidas aos argumentos apresentados pelos outros grupos.
O objetivo é que vocês entrem no personagem, identificando suas perspectivas, para justificar suas posições e mostrar os pontos fortes de suas defesas.
Hora do debate!
Na prática
Exemplos de perguntas que podem surgir no debate:
Jesuítas para os bandeirantes:
Como vocês justificam a escravização dos indígenas durante as expedições? Não era o trabalho dos jesuítas proteger os indígenas de abusos?
Bandeirantes para os jesuítas:
Por que vocês insistem em manter os indígenas nas missões, impedindo o avanço da exploração das riquezas naturais? Vocês não estão limitando o progresso de nossa colônia?
Indígenas para todos:
Como vocês explicam a forma como fomos explorados e confinados?
10 minutos
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Para finalizar a aula de hoje, responda:
Os jesuítas, apesar de protegerem os indígenas em alguns aspectos, também colaboraram com o sistema colonial? Como?
Como os interesses divergentes moldaram o território brasileiro? Quais os impactos disso para os povos indígenas?
Combate entre milícias e indígenas, gravura de Rugendas, por volta de 1820.
Reprodução – WIKIPÉDIA, 2008. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Rugendas_-_Guerillas.jpg. Acesso em: 12 dez. 2024.
Encerramento
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Aprofundando
A seguir, você encontra uma seleção de exercícios extras, 
que ampliam as possibilidades de prática, de retomada e aprofundamento do conteúdo estudado.
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Os indígenas reagiram porque queriam defender o Império Teocrático da Igreja Católica.
Os guaranis combateram os exércitos luso-espanhóis porque estavam formando uma aliança contra os espanhóis.
A guerra foi uma reação indígena contra as imposições dos colonizadores portugueses e espanhóis.
A guerra foi a reação dos guaranis, que não queriam perder suas terras para os soldados espanhóis.
Os missionários guaranis, influenciados pelos jesuítas, defendiam apenas os interesses dos padres.
A Guerra Guaranítica foi uma revolta dos guaranis contra o Tratado de Madri, que os forçou a abandonar suas terras e bens. Com base nisso, assinale a alternativa correta:
Aprofundando
2 minutos
B
C
D
E
A
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Correção
A Guerra Guaranítica foi uma revolta dos guaranis contra o Tratado de Madri, que os forçou a abandonarem suas terras e bens. Com base nisso, assinale a alternativa correta:
Aprofundando
Os indígenas reagiram porque queriam defender o Império Teocrático da Igreja Católica.
Os guaranis combateram os exércitos luso-espanhóis porque estavam formando uma aliança contra os espanhóis.
A guerra foi uma reação indígena contra as imposições dos colonizadores portugueses e espanhóis.
A guerra foi a reação dos guaranis, que não queriam perder suas terras para os soldados espanhóis.
Os missionários guaranis, influenciados pelos jesuítas, defendiamapenas os interesses dos padres.
B
C
D
E
A
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A Guerra Guaranítica foi, de fato, uma reação dos guaranis às imposições do Tratado de Madri, que afetava diretamente suas terras e seu modo de vida, já que favorecia os interesses de Portugal e Espanha, mas prejudicava os indígenas. Assim sendo, a alternativa correta é a letra D.
Correção
Aprofundando
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