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Técnica Projetiva de Desenho HTP

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TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO DO HTP
Professora: Angie
DESCRIÇÃO GERAL:
No mínimo 2 fases:
Fase não verbal: Desenho não livre acromático. Podendo incluir o desenho de uma pessoa do sexo oposto. Fase criativa e pouco estruturada.
Fase do inquérito: Fase bem estruturada.
Desenho cromático e inquérito.
Tempo: 30 a 90 min.
População: indivíduos acima de 8 anos. Mais comum em crianças.
MATERIAIS:
Sala privativa e confortável
Protocolo para desenho ou folhas brancas A4
Lápis # 2 de grafite
Borracha macia
Caixa de lápis de cor (vermelho, verde, amarelo, azul, marrom, preto, violeta e laranja)
Relógio – cronômetro.
INSTRUÇÕES:
“Por favor, desenhe um(a) -----------, da melhor maneira que puder. O tipo que você quiser. Pode levar o tempo que quiser e apagar quando precisar, que não conta contra você. O importante é fazer o melhor que conseguir”.
Os desenhos devem ser a mão livre.
No desenho da casa a folha e apresentada de forma horizontal e nos outros dos desenhos de forma vertical.
Depois de terminar a bateria acromática inicia-se a bateria cromática: “Agora, por favor, desenhe uma casa colorida”. Não falar “outra casa”.
Para qualquer dúvida responder: “Como você quiser” “Como voe achar melhor” “Como você gostar”
No caso da figura humana, o examinador deve tentar que o sujeito desenhe uma figura completa. Se for necessário pode dizer para ele desenhar uma figura humana com cabeça, tronco, braços e pernas. 
Após o término dos desenhos, começar o inquérito.
REGISTRAR COMO OBSERVAÇOES GERAIS:
Cronometrar e registrar o tempo até iniciar o desenho = LATÊNCIA INICIAL
Ordem dos detalhes desenhados
Verbalizações e emoções nos detalhes desenhados
Tempo totaL utilizado
INTERPRETAÇÃO
ASPECTOS GERAIS:
ATITUDES:
A atitude em cada desenho será influenciada pelas associações despertadas.
Normalmente o desenho mias rejeitado é o da pessoa.
Resistências:
Não apresenta --- confiança 
Negação --- inferioridade, inadequação, medo de ser julgado, bloqueios e oposição ao ambiente
Omissão de partes --- problemas e conflitos com a parte em questão
Energia e disposição:
Desenvolvimento normal: boa energia e equilíbrio, o sujeito se adapta à tarefa
Decréscimo psicomotor --- depressão
Aumento psicomotor --- impulsividade, ansiedade, abertura a estímulos (TPB)
Tempo – LATÊNCIA – PAUSAS:
Informações sobre significados dos objetos desenhados.
Tempo de latência inicial: entre 2 a 30 segundos depois das instruções. Maior: sugere conflito (identificar no inquérito)
Pausas: superiores a 5 segundos sugerem conflito (identificar no inquérito)
CAPACIDADE CRÍTICA E RASURAS:
Comentários verbais sobre capacidade artística são comuns. 
Em excesso sem esforço para corregir → patologia.
Comportamentos indicativos de autocrítica:
Abandono e recomeçar em outro lugar da folha sem apagar.
Apagar sem tentar redesenhar → detalhe de forte conflito.
Apagar e redesenhar: novo desenho melhor? Meticulosidade exagerada? Persistentemente?
Comentários excessivos, irrelevantes ou bizarros → preocupação ou sentimentos de inadequação.
Verbalizações espontâneas são mias significativas quando associadas com a parte do desenho que está sendo feita.
Comentários escritos (nomes de pessoas, ruas números) → insegurança, necessidade compulsiva para estruturar a situação.
CARATERÍSTICAS GERAIS DO DESENHO:
USO ADEQUADO DE DETALHES → Índice das capacidades do sujeito para reconhecer os elementos cotidianos e empregá-los convencionalmente.
PROPORÇÃO → Capacidade para julgar a solução de problemas mais básicos. 
Representa os valores atribuídos aos objetos, situações, pessoas e detalhes.
Entre a figura e a folha: O desenho ocupa em média de 1/3 a 2/3.
O tamanho das figuras oferece pistas a respeito da auto-estima, auto-expansividade, grau de adequação e forma de reação às pressões ambientais. Observar a relação das partes do desenho em relação ao todo (indicador de ajuste). Observar se os desenhos são:
Pequenos → sentimento de inadequação, tendência de se afastar ou rejeição do tema.
Grandes → Sentimento de frustração, hostilidade em relação ao ambiente restrito (parte cortada pela margem da folha). Grande tensão e irritabilidade. Visão egocêntrica. Indicador de lesões orgânicas.
Nos detalhes: Grandes → interesse ou preocupação. Pequenos → rejeição.
PERSPECTIVA: Capacidade de reconhecer as relações do cada parte no tempo e no espaço. Capacidade de agir com visão crítica nos relacionamentos mais abstratos e amplos. Boa compreensão.
Relação com o observador (visão de pássaro ou de minhoca)
Distância aparente → Necessidade de se manter afastado (tamanho, localização ou detalhes entre o observador e o desenho)
Desenho de perfil → fortes tendências oposicionistas e de afastamento. Estados paranóicos.
Ausência de profundidade → estilo rígido que compensa sentimentos de inadequação e insegurança.
Transparências: falha grave no teste de realidade (na função crítica). Segundo número e gravidade → estado patológico.
QUALIDADE DA LINHA E Pressão no desenhar:
Pressão média → boa energia, equilíbrio, vitalidade
Pouca → baixo nível de energia, insegurança, timidez, sentimentos de inadequação, medo de derrota, repressão de impulsos. Cada vez mais fraca → ansiedade ou depressão generalizada.
Muita → excesso de energia, vitalidade, autoconfiança, tensão, medo, agressividade e hostilidade, problemas orgânicos.
Num detalhe → fixação ou hostilidade
No contorno → luta para manter a integridade do ego.
Linhas do solo → tentando estabelecer contato com a realidade e reprimir tendências de fantasias. Sentimentos de ansiedade nos relacionamentos.
Variada → flexibilidade, adaptação, instabilidade
Traçados interrompidos → indecisão. Sempre → falha da função do ego.
Indicadores de conflitos: tratamento diferencial dado a qualquer parte do desenho
Reforços suaves ou raros
Correções e retoques → insatisfação com a produção, insegurança, ansiedade, agressividade
Rasuras ou borraduras → insegurança e perfeccionismo
Sombreamento → ansiedade, conflitos, medo, insegurança, racionalização da ansiedade
Omissões → conflitos de acordo com a área
Localização no papel:
Meio / centro → comportamento emocional e adaptativo em equilíbrio, segurança
Metade superior → busca satisfação na fantasia, criatividade, fixação no pensamento, objetivos muito altos, tendência a manter-se distante
Metade inferior → preso à realidade, insegurança, humor deprimido, tendência ao materialismo e a dimensão concreta
Canto superior esquerdo → Passividade, reserva, inibição, regressão
Canto superior direito → Contato ativo com a realidade, projetos para o futuro
Canto inferior esquerdo → Regressão, conflitos
Canto inferior direito → Impulsividade, teimosia. Quadrante pouco comum.
Figuras presas à margem → falta de confiança, necessidade de apoio. Na margem inferior → depressão e comportamento concreto. Nas laterais → insegurança e constrição.
Em diagonal: perda de equilíbrio e insegurança
Detalhes:
Em excesso → insegurança, rigidez
Bizarros → desordem emocional (não interpretar em crianças pequenas)
Uso da borracha:
Não usa → falta de crítica
Uso exagerado → Insegurança, excesso de autocrítica, indecisão, falta de controle.
COR:
Estimativa da estabilidade das respostas dos sujeitos no HTP.
Organização melhor que nos desenhos acromáticos → prognóstico melhor. Em crianças → resposta positiva ao calor humano.
Monocromático → tendência para evitar emoções.
Muitas cores → sujeitos muito emotivos. Regressão em adultos (especialmente quando não repara na forma). Pobre controle emocional.
Ultrapassar linhas do desenho → impulsividade.
Importância da adequação cor – detalhe.
INQUÉRITO POSTERIOR AO DESENHO:
Esclarecer aspectos obscuros do desenho.
Oportunidade de projetar sentimentos, necessidades, objetivos e atitudes através dadescrição verbal.
Critérios:
Volume das respostas
Relevância
Grau de auto-referência ou confabulações.

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