Buscar

TRABALHO ERGONOMIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANANDA JULIANE DA SILVA 
ANDRÉ DOS SANTOS
ANDREZZA BONDEZZAN
KAROLINE FERREIRA LIMA
LARISSA APRILI MORAIS
LEANDRO SIQUEIRA
VICTOR RIBEIRO DIB
PESQUISA
Significado LER/DORT
L.E.R. (Lesões por Esforço Repetitivo) não é propriamente uma doença. É uma síndrome constituída por um grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias -, que afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético. Esse distúrbio provoca dor e inflamação e pode alterar a capacidade funcional da região comprometida. A prevalência é maior no sexo feminino.
Também chamada de D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo), A.M.E.R.T. (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho) ou síndrome dos movimentos repetitivos, L.E.R. é causada por mecanismos de agressão, que vão desde esforços repetidos continuadamente ou que exigem muita força na sua execução, até vibração, postura inadequada e estresse. Tal associação de terminologias fez com que a condição fosse entendida apenas como uma doença ocupacional, e que existem profissionais expostos a maior risco: pessoas que trabalham com computadores, em linhas de montagem e de produção ou operam britadeiras, assim como digitadores, músicos, esportistas, pessoas que fazem trabalhos manuais, por exemplo, tricô e crochê.
O crescimento das LER/Dort entre as doenças do trabalho vem sendo objeto de estudos tópicos diversos. Todavia, mesmo pela justificativa da multidisciplinaridade, a maioria das análises existentes concentra-se basicamente em aspectos parciais ou específicos da etiologia da doença, reduzindo tanto abordagens mais amplas – inclusive em nível conceitual – quanto o seu entendimento das rápidas mutações por que vem passando o mundo do trabalho.
Abstraindo-nos de uma análise sobre as suas manifestações clínicas, pontua-se, no entanto, que, embora não sejam doenças recentes, as LER/Dort vêm, sem dúvida, assumindo um caráter epidêmico, sendo algumas de suas patologias crônicas e recidivas, ou seja, de terapia difícil, porque se renovam precocemente quando da simples retomada dos movimentos repetitivos, gerando uma incapacidade para a vida que não se resume apenas ao ambiente de trabalho.
Mesmo que vários fatores intervenham na formação das LER/Dort, sua determinação, em última instância, perpassa pela estrutura social, relacionando-se, sobretudo, com as mudanças em curso na organização do trabalho e secundariamente com as inovações tecnológicas peculiares à reestruturação produtiva. E mais: sob as relações de gênero, o seu acometimento quantitativo maior expressa-se, sobretudo, através da mulher trabalhadora, fato diretamente relacionado não a uma "suposta" propensão biológica, mas, como veremos, ao papel e à forma de inserção da mulher nas divisões social e sexual do trabalho. Por outro lado, a expansão dos casos de LER/Dort vem acarretando, pelos números ascendentes de benefícios pleiteados ou concedidos, fortes impactos no sistema de previdência pública e, por conseguinte, na distribuição do ônus para o conjunto da sociedade.
O que é Epicondilite Lateral (cotovelo de tenista)?
Cotovelo do tenista, também conhecido como epicondilite lateral, é a lesão por uso excessivo mais comum no cotovelo adulto e torna a região lateral do cotovelo dolorosa e sensível. A condição esta relacionada ao uso excessivo de músculos inseridos no osso do cotovelo ou, com menos frequência, a traumatismo direto do cotovelo. Em geral, os músculos extensores da mão, que inserem ao cotovelo, tornam-se distendidos devido ao uso excessivo, causando inflamação e dor.
Os tendões inseridos nos ossos do cotovelo podem ficar tensionados, causando irritação. O epicôndilo lateral é um local de inserção de músculos localizados na extremidade distal no úmero, próximo ao cotovelo. Vários músculos se ligam a esse ponto, incluindo o ancôneo e o supinador, envolvidos na rotação do antebraço para chegar a posição com a palma da mão para cima. Distensões ou uso excessivo dos músculos extensores ( que elevam o punho) também podem causar o cotovelo de tenista.
Apesar de ser mais conhecida como processo inflamatório é uma tendinose que ocorre como consequência da incapacidade de recuperação do tendão. Fisiologicamente as enteses estão sujeitas a cargas imensas, mais provavelmente são as cargas repetitivas que provocam o problema, pois são vulneráveis a tração repetida. A queixa mais frequente é o desconforto lateral do cotovelo, algumas vezes irradiando para a face extensora do antebraço. 
Algumas das causas do cotovelo de tenista são: o uso excessivo dos músculos inseridos no cotovelo, esforços excessivos de extensão do punho e dedos, extensão brusca do cotovelo, lesão direta no cotovelo, artrite, reumatismo ou gota.
Ambos os sexos acometidos na mesma proporção. Tem alta incidência na população geral e predomina entre os 35 e 55 anos. 
Ao exame físico, o epicôndilo lateral é doloroso a palpação o tratamento pode ser baseado em repouso com splint, medicamento AINH e infiltrações ou ate cirurgia. O tratamento fisiátrico, a longo prazo, é o mais recomendado, com calor profundo tipo ultrassonoterapia e cinesioterapia após a melhoras dos sintomas iniciais, principalmente em alongamentos e fortalecimentos para extensores de punho e dedo, torna o prognostico favorável. Porém, esse é um problema irreversível e não tem cura, por isso a importância de se prevenir antes que ocorra.
Prevenção e a relação com o processo produtivo
Com o objetivo de prevenir a epicondiite é necessário algumas modificações temporárias que incluem a limitação das atividades que precipitam ou exacerbam o quadro, mais não a ausência total da atividade, incluindo modificação das obrigações laborais, diminuição ou alternância de tarefas e limitação no tempo e na frequência das atividades repetitivas, sendo elas encontradas em todos os setores de trabalho por exemplo em um processo produtivo onde há inúmeras tarefas que podem ocorrer esses movimentos repetitivos desde a necessidade de abastecer uma linha de produção, ou realização do setup da mesma. Sabendo que para a real prevenção é necessário um projeto adequado, desde a criação do layout até a utilização correta dos equipamentos. Para isso são importantes acomodações e deve ser minimizado o uso de instrumentos de vibração. Também é útil o aumento ou diminuição do tamanho das pegas dos instrumentos, para que o punho deva ser mantido em posição neutra. O uso de splints (EPI) deve ser limitado porque altera destreza e pode limitar temporariamente habilidade do indivíduo de levantar e carregar objetos pesados, operar equipamentos ou realizar outras tarefas que necessitam o uso de ambas as mãos podem auxiliar.
 Pausas periódicas durante essas atividades, associadas a alongamentos, são métodos úteis tanto para a prevenção quanto para o tratamento. 
Uma avalição ergonômica do local de trabalho pode ser útil. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WALKER, Brad. Lesões no esporte: uma abordagem anatômica. 2011.
MENDES, René. Patologia do Trabalho. 2013.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-88392003000100003&script=sci_arttext
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diag_tratamento_ler_dort.pdf

Outros materiais