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Holocephali Os Holocephali são denominados assim pela aparência íntegra da cabeça, por terem uma única abertura branquial de cada lado da cabeça. Os nome vulgares como “ peixe coelho” e “quimera” vêm de suas formas bizarras: uma cauda longa, fina e flexível, corpo de peixe e uma cabeça com olhos grandes e placas dentígeras que lembram a caricatura de coelho. Características gerais Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Chondrichthyes Subclasse: Holocephali Sinapomorfias Arcos branquiais situados ventralmente à caixa craniana; Raios e cartilagem opercular grandes; Opérculo membranoso; Adaptações à durofagia; Cartilagem do palatoquadrado fundida à caixa craniana (suspensão autostílica) Os Holocephali são encontrados em profundidades superiores a 80 metros, e se deslocam para águas mais rasas para depositar seus ovos, de 10 centímetros de comprimento com casca com ganchos a partir dos quais nascem diminutas quimeras idênticas aos adultos. Alimentam-se de camarões, moluscos gastrópodes e ouriços do mar. Se locomovem através de ondulações do corpo e da cauda, afilada e longa. Podem chegar até 1 metro de comprimento. Modo de vida e alimentação Reprodução São animais dióicos. O órgão copulador é chamado clásper, e se encontra na face interna da nadadeira pélvica. É um órgão rígido que é introduzido na cloaca da fêmea. Após ter sido fecundado, o óvulo passa para o oviduto e é envolvido por albúmen. No final do oviduto o ovo é recoberto pela casca. Todos os condríctes possuem fecundação interna. Existem espécies ovíparas, ovovivíparas e vivíparas. 6 Algumas espécies possuem glândula de veneno associada ao espinho da nadadeira dorsal; Clásper cefálico dos machos em forma de clava Mecanismos de defesa Apenas uma abertura branquial Cauda fina e alongada Olhos grandes Miômeros em forma de duplo “V” Sem escamas, com espinho dorsal. Opérculo cobrindo as aberturas branquiais. Machos com clásper cefálico. Mandíbulas fortemente unidas ao crânio. Nadadeira peitoral, dorsal e anal( pode se modificam órgão copulador) Morfologia externa Morfologia interna Boca ventral Coração com 2 câmaras Excreção por rins metanéfricos Esqueleto cartilaginoso Notocorda persistente Esqueleto O esqueleto é formado por tecido cartilaginoso. Possuem esqueleto axial (crânio e coluna vertebral) e apendicular (nadadeiras). A notocorda não foi totalmente substituída pela coluna vertebral, estando presentes resquícios entre uma vértebra e outra. Digestão Em vez de uma boca com dentes, suas maxilas apresentam placas achatadas. A maxila superior é fundida ao crânio. *Boca-Faringe-Fendas branquiais-Esôfago curto-Estômago em J, que termina na válvula pilórica-Intestino com válvula espiral-Cloaca-Orifício retal Respiração A respiração é branquial. A água entra pela boca e passa pelas brânquias, que são formadas por vários filamentos delgados e paralelos, que contém vários capilares, onde ocorrem as trocas gasosas. Excreção Possuem rins mesonéfricos, que se situam acima do celoma em cada lado da aorta dorsal. A principal excreta nitrogenada é a uréia. Condríctes marinhos precisam manter o equilíbrio osmótico, retendo cloreto de sódio e uréia no sangue, de forma que os líquidos do corpo sejam ligeiramente hipertônicos em relação á água do mar. Circulação Possuem um coração abaixo da região branquial, no pericárdio. A circulação é fechada, o coração possui 1 átrio e 1 ventrículo, sendo todo o sangue venoso. Sistema Nervoso e Sensorial Possuem um cérebro mais evoluído que as lampreias e a medula é protegida pelas vértebras. As narinas percebem materiais dissolvidos na água que passa por elas. Os olhos não possuem pálpebras e estão adaptados à pouca luz. O ouvido é usado para o equilíbrio. terminações nervosas são expostas e funcionam como sensores, para detectar predadores e presas, e como meio de comunicação com outras quimeras. 30 espécies, distribuídas ao redor do mundo 1 espécie brasileira descoberta em 2001, hydrolagus matallanasi Curiosidades Possuem nomes vulgares como “quimera”, “peixe coelho” e “peixa fantasma” devido as suas formas bizarras Possuem um metabolismo muito lento Devido as dificuldades oferecidas pelo ambiente onde vivem, existem poucos estudos e informações sobre estes animais Os ambientes de alta profundidade são tão vulneráveis quanto recifes de corais. Habitantes dessa região são muito sensíveis por isso qualquer interferência é desastrosa para eles João Pedro Cardoso Diogo Duarte Arthur Cumplido João Marcos
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