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Nos primeiros meses de vida, o bebê ainda não é capaz de fazer uma relação entre as emoções que experimenta e o que podem significar. O bebê depende totalmente de sua mamãe para sentir-se compreendido e atendido nas suas necessidades básicas. Quando ele está incomodado ou vive alguma tensão, é sua mãe que identifica a origem do mal estar e lhe oferece alívio necessário para que seu equilíbrio seja recuperado.
A repetição constante dessas experiências é o que possibilita o desenvolvimento da capacidade de pensar do bebê. Esta situação se dificulta quando o bebê apresenta um transtorno, parcial ou total, em seu aparelho auditivo. Quando chora, o bebê não poderá tranquilizar-se porque não chegará a ouvir a voz de alento da mãe. Isso pode gerar sentimentos de insegurança, de abandono, e fazer com que o bebê não se sinta correspondido pelos pais, ou que se sinta distante deles. Nesta fase, dos bebês, é muito difícil detectar a deficiencia. Segundo alguns especialistas, a surdez é mais facilmente detectada somente a partir dos 2 ou 3 anos. Quando se trata de uma criança, é mais cômodo notar alguma dificuldade nesse sentido, já que este problema pode alterar seu comportamento. Ela deixará de responder quando seus pais a chamam, pedirá que aumentem o volume da televisão, do aparelho de música, e isso também influirá no seu trabalho do colégio, como também em sua conduta. Se mostrará mais reservado, excluído, porque se sentirá inseguro. Existem alguns sinais e situações nas que os pais podem suspeitar quando alguma coisa não vai bem com a audição do seu filho, como :Quando o bebê recém-nascido não mostra sobressalto nem se desperta diante de qualquer ruído do ambiente, ou um bebê, de mais de 3 meses, não vira ao chamá-lo bebê de aproximadamente 1 ano não inicia linguagem, Quando uma criança, no seu primeiro ano de vida, não balbucia nem responde aos sons nem às chamadas normais em uma família, Quando a criança, de 2 anos de idade, ainda não diz papai nem mamãe ,ou uma criança, aos 2 anos de idade, atende somente às ordens simples e básicas, sem olhar a quem as produz, Quando uma criança, de 3 anos de idade, não diz palavras, mas emite ruídos que não se entendem, Quando uma criança, aos 3 anos de idade, não é capaz de repetir frases com mais de duas palavra, ou uma criança, aos 4 anos de idade, não sabe nos contar o que acontece, Quando uma criança é muito passivo e não incomoda, ou uma criança pronuncia mal as letras, R, S, D, L, J, e T, ou ate mesmo Quando o bebê não se altera diante de ruídos inesperados. Bom foi citado alguns dos itens que podemos identificar uma criança ou ate mesmo bebe surdo. 
No Brasil, a década de noventa trouxe importantes avanços para a questão da surdez que deixa de ser considerada “deficiência’ e passa a ser reconhecida como “diferença”, vislumbrando um novo olhar para o surdo que conquistou o reconhecimento político, passando a constituir uma minoria linguística e cultural. Entretanto, tais mudanças não são rapidamente assimiladas pela sociedade e as concepções acerca da surdez e da pessoa surda alimentam a crença de que é muito difícil viver tendo uma deficiência auditiva. A deficiência auditiva exerce importante impacto sobre a sociedade, seja do ponto de vista econômico, devido aos altos custos na detecção e reabilitação, não somente para a criança ou bebe como para sua família. O diagnóstico da surdez impõe aos pais importantes mudanças na dinâmica familiar, exigindo a participação de toda a família no processo de reabilitação. A surdez tem sido analisada como um obstáculo que isola a criança de sua família e da comunidade ouvinte, e é entendida como um tipo de privação , a quem são atribuídos traços, Este aspecto em uma sociedade que tem dificuldade de conviver com as diferenças, isto é, de mundo simbólico, de linguagem. Estar de acordo com os valores de uma cultura é importante para ser aceito e considerado parte dela e, contrariamente, não estar de acordo com estas expectativas pode gerar sofrimento para a pessoa e para os que com ela convivem. A família, portanto, desempenha importante função na promoção do desenvolvimento da criança e na manutenção da saúde de seus membros pelo cuidado despendido no dia-a-dia, especialmente daquelas que apresentam algum tipo de necessidade especial. A comunicação humana é essencial para a qualidade de vida, pois através dela ocorre o processo de socialização e a busca da autonomia do indivíduo. A constatação da surdez em uma criança geralmente apresenta-se como um importante transtorno para a família, tornando-se fonte de conflitos em todo o grupo familiar, em especial na dificuldades de comunicação. A dinâmica familiar se altera e é um momento de luto para as famílias, pois a surdez representa a morte de um projeto de vida de forma consciente ou inconsciente, mesmo antes do nascimento da criança. É, portanto, esperado que os pais sintam-se inseguros, com sentimentos de culpa, ansiedade e grande questionamento sobre as causas da perda auditiva.
Uma das estratégias de atuação diante da criança surda tem sido propiciar aos familiares o acesso a informações sobre a surdez e facilitar seu contato com outros familiares que vivenciam a mesma realidade, constituindo-se grupos de apoio para que no cotidiano tenham mais condições de ajudar seus filhos a desenvolver suas capacidades. Privilegiando a formação de profissionais em níveis de graduação e pós-graduação. Os profissionais dessa área atende pessoas surdas e seus familiares, em todas as fases de suas vidas, desde a mais tenra idade até a adolescência e idade adulta, nos diversos programas multidisciplinares, cuja metodologia enfatiza o bilinguismo, desenvolvendo a identidade desta minoria linguística e cultural. Nesta perspectiva, oferece o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), aos surdos e a seus familiares, respeitando a língua de sinais como língua natural e de direito do surdo. Pouco se sabe acerca do estresse e qualidade de vida de pais de pessoas surdas. Vários estudos referem que o nível de estresse é mais evidente em famílias de crianças com alguma necessidade especial, devido à atenção específica e à relação de dependência que se estabelece entre os pais e a criança surda. Nem sempre uma qualidade de vida boa para uma família que convive com a surdez pode, algumas vezes, não coincidir com as percepções dos envolvidos. O tema qualidade de vida, nos últimos anos, tem sido tratado sob os mais distintos olhares, tanto na linguagem cotidiana como na academia. Na área da saúde, o interesse por este tema é relativamente recente e decorre dos novos paradigmas que têm influenciado as políticas e práticas do setor nas últimas décadas, entendendo que a saúde e a doença são parte da complexidade de processos multifatoriais relacionados às condições econômicas, socioculturais, ao estilo de vida e às experiências pessoais, entre outros, para a maioria das família , qualidade de vida é um conceito que pressupõe a capacidade de sintetizar todos os elementos essenciais para o bem-estar e satisfação do indivíduo em uma sociedade de acordo com sua cultura, crenças, valores e expectativas. As avaliações de qualidade de vida têm sido utilizadas como uma importante medida na análise de intervenções terapêuticas, serviços e prática assistencial cotidiana na área da saúde, além de ser um importante indicador devido ao impacto físico e psicossocial que enfermidades, disfunções ou incapacidades podem acarretar na vida das pessoas. No âmbito da saúde coletiva, é esperado que práticas assistenciais e políticas públicas no campo da promoção da saúde proporcionem melhoria na qualidade de vida. O Grupo de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade de vida como a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores em que vive e em relação aos seus objetivos,expectativas, padrões e percepções.
Muitas causas de surdez podem ser prevenidas ou minimizadas para o bebe ou a criança como:
•Cuidados pré-natais adequados 
•Tratamento apropriado e cuidados de seguimento para as infecções do ouvido .
Mas hoje em dia no brasil, os bebes já saia do hospital com o teste. Qualquer bebê recém-nascido pode apresentar um problema auditivo no nascimento ou adquiri-lo nos primeiros anos de vida. Isto pode acontecer mesmo que não haja casos de surdez na família ou nenhum fator de risco aparente. Um teste simples feito 48 horas após o nascimento do bebê pode detectar se ele tem algum problema auditivo e evitar problemas na fala e no aprendizado da criança. A avaliação é rápida, indolor e importante para toda a vida da pessoa. Conhecido popularmente como teste da orelhinha, a Emissão Evocada Otoacústica existe desde os anos 90, mas até hoje poucas maternidades públicas brasileiras realizam o exame, mesmo com a vigência de leis dispondo sobre a obrigatoriedade. Hoje, cerca de 150 locais em 19 estados realizam a triagem auditiva. O problema é que, dessas unidades, só 20 são maternidades públicas. 
No Brasil, estima-se que existam cerca de 15 milhões de pessoas com algum tipo de perda auditiva. No Censo de 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 3,3% da população responderam ter algum problema auditivo. Aproximadamente 1% declarou ser incapaz de ouvir.
O Exame:
O exame é feito no berçário em sono natural, de preferência no 2º ou 3º dia de vida Demora de 5 a 10 minutos, não tem qualquer contraindicação, não acorda nem incomoda o bebê Não exige nenhum tipo de intervenção invasiva (uso de agulhas ou qualquer objeto perfurante) e é absolutamente inócuo. A triagem auditiva é feita inicialmente através do exame de Emissões acústicas evocadas(código 51.01.039-9 AMB).
Destacando um ponto fundamental que quanto mais cedo uma criança ou bebe e diagnosticado como surda ou com perda auditiva ,melhor será sua educação e seu convívio com a família e a sociedade para que seja de alta qualidade seu desenvolvimento como adolescente e adulto, por isso precisamos de mais profissionais especializados que tenha acesso a nossa língua brasileira de sinais para juntos construir um brasil melhor sem diferenças com inclusão social, porque juntos podemos mudar o futuro dessas crianças no nosso Pais.
 
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