Buscar

aula_3.1_sistema_nervoso

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
SISTEMA NERVOSO
Profa. Dra. Ana Maria Cartaxo de Alencar
*
*
Fornece a maior parte das funções de controle do corpo
Controla as atividades rápidas do corpo (contrações musculares)
Eventos viscerais que se alteram rapidamente
Secreção de algumas glândulas endócrinas
SISTEMA NERVOSO
*
*
 Sistema nervoso
Somático
 
Autônomo
 
Periférico
Parassimpático
Simpático
Central (SNC)
Encéfalo e medula espinhal
ORGANIZAÇÃO
*
*
Experiência sensorial → receptores sensoriais
A experiência sensorial pode causar:
Reação imediata / Armazenamento da memória no cérebro 
Informações sensoriais chegam pelos n. periféricos e são conduzidas
Medula espinhal
Substância reticular do bulbo, da ponte e do mesencéfalo
Cerebelo
Tálamo
Áreas somestésicas do córtex cerebral
Divisão Sensorial 
*
*
Contração dos músculos esqueléticos
Contração dos músculos lisos dos órgãos internos
Secreção das glândulas exócrinas e endócrinas
Os músculos esqueléticos podem ser controlados
Medula espinhal
Substância reticular do bulbo, ponte e mesencéfalo
Gânglios da base
Cerebelo
Córtex motor
Divisão Motora
*
*
Processa as informações que chegam ao SN, para que ocorram respostas motoras apropriadas
+ 99% das informações sensoriais são descartadas pelo cérebro
Depois de selecionadas, as informações são canalizadas para regiões apropriadas do cérebro
Divisão Integradora
*
*
(A)Nível da Medula Espinhal
Movimentos de marcha
Reflexos que retiram porções do corpo de objetos dolorosos
Reflexos que enrijecem as pernas para sustentar o corpo
Reflexos que controlam vasos sanguíneos, movimentos gastrintestinais
Níveis Funcionais
*
*
(B)Nível Cerebral Inferior
Controla as atividades subconscientes do corpo
Bulbo
Ponte
Mesencéfalo
Hipotálamo
Tálamo
Cerebelo
Gânglios da base
Níveis Funcionais
*
*
(C)Nível Cerebral Superior (Córtex Cerebral)
Nunca funciona sozinho
Em associação com os centros inferiores
É essencial para a maioria dos processos de pensamento
É um depósito grande de memória
Níveis Funcionais
*
*
NEURÔNIO E TRANSMISSÃO SINÁPTICA
*
*
Unidade anatômica e funcional do sistema nervoso, é composto por:
Corpo Celular
Axônio
Dendritos
Funções básicas
Recepção, integração, transmissão e transferência de informação
Neurônio
*
*
*
*
Ponto de comunicação funcional ou de associação entre neurônios
Neurotransmissor é liberado do axônio de um neurônio (pré-sináptico) e captado pelo dendrito ou corpo celular de outro neurônio (pós-sináptico)
Tipos de sinapses
Axossomáticas: entre um axônio e um corpo celular
Axodendríticas: entre um axônio e um dendrito 
Transmissão Sináptica
*
*
Sinapses Elétricas
Comunicação entre dois neurônios por canais iônicos
Sinapses Químicas
Dependem da liberação de neurotransmissores
Sinapses
*
*
Interneuronais: neurônio – neurônio
Neuromusculares: neurônio – músculo
Neuroglandulares: neurônio – célula glandular
Sinapses
*
*
Neurotransmissores
Substâncias que transmitem informações (neurônio / célula)
Transmissão sináptica: Liberação e de ação de um neurotransmissor
São sintetizados pelos neurônios, armazenados em vesículas nos terminais nervosos e liberados quando os neurônios são despolarizados
*
*
Moléculas de ação rápida / maior parte das respostas agudas 
Acetilcolina
Adrenalina
Glicina
Histamina
Glutamato
GABA
Aspartato
Dopamina
Noradrenalina
Neurotransmissores
*
*
Sinapses Químicas
Interneuronais
Neurônio pré sináptico
Armazena e libera o neurotrasmissor
Neurônio pós sinápticos
Receptores dos neurotransmissores 
*
*
Sinapses Químicas
Neuroefetuadoras
Envolvem axônios dos nervos periféricos e uma célula efetuadora não neuronal
 Somática: com células musculares estriadas esqueléticas 
Visceral: com células musculares lisas ou cardíacas ou com células glandulares
*
Inativação do Neurotransmissor
A perfeita função das sinapses exige que o neurotransmissor seja rapidamente removido da fenda sináptica. Do contrário, ocorreria excitação ou inibição do elemento pós-sináptico por tempo prolongado
*
*
1. Potencial de Repouso
2. Geração do Potencial de Ação
3. Propagação do Potencial de Ação
4. Transmissão Sináptica
*
*
EXEMPLO DE FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Reflexo de retirada (ou reflexo flexor ou reflexo doloroso)
*
*
*
*
ETAPAS DA TRANSMISSÃO SINÁPTICA
1) O potencial de ação, propagado ao longo do axônio, chega ao terminal sináptico que é despolarizado.
2) A despolarização do terminal sináptico leva à abertura de canais de Ca++ dependentes de voltagem.
3) O Ca++ entra no terminal sináptico porque sua concentração no meio extracelular é muito maior.
4) O Ca++ dentro do citoplasma do terminal sináptico promove a fusão das vesículas sinápticas com a 
membrana do terminal (membrana pré-sinaptica): EXOCITOSE DAS VESÍCULAS
5) Com a exocitose das vesículas, as moléculas de neurotransmissores são liberadas na FENDA SINÁPTICA.
6) O neurotransmissor atravessa a fenda sináptica e se liga a RECEPTORES da MEMBRANA PÓS-SINÁPTICA. Muitos destes receptores são Canais dependentes de estímulo químico ou seja, são canais iônicos que possuem uma comporta que só se abre ao se ligarem com a molécula neurotransmissora.
7) A abertura do canal/receptor permite, por exemplo, a entrada de íons Na+, causando a despolarização da célula seguinte (o neurônio pós-sináptico).
8) Se a despolarização for intensa o suficiente, os Canais de Na+ dependentes de voltagem irão se abrir, provocando um potencial de ação na célula pós-sináptica.
ATENÇÃO:
Há vários tipos diferentes de RECEPTORES PÓS-SINÁPTICOS. Dependendo do receptor, pode haver INIBIÇÃO do neurônio pós-sináptico. Neste caso, o efeito da ação sináptica será tornar mais difícil a deflagração do potencial de ação.
 
*
Lesões Traumáticas 
de Nervos
Neuropraxia
Desmielinização de fibras sem interrupção axonal
Bloqueio de condução ou diminuição significativa da velocidade de condução através do segmento lesado
Ex: Mononeuropatias compressivas agudas
Paralisia do sábado à noite
Paralisia da perna cruzada
A recuperação ocorre em semanas e o prognóstico é favorável
*
Axonotmese
Lesão axonal e da bainha de mielina, porém com preservação do endoneuro
Ex. Lesões nervosas secundárias às fraturas ósseas, mononeuropatias compressivas crônicas e neuropatias secundárias à tração
Recuperação é muito mais demorada do que a neuropraxia e na maioria das vezes é incompleta
Lesões Traumáticas 
de Nervos
*
Lesões que danificam ou seccionam os axônios dos neurônios causam alterações degenerativas, mas podem não ocasionar a morte celular
Alguns neurônios têm a capacidade de regenerar seu axônio
Lesões que destroem o corpo celular do neurônio causam morte celular
Lesões Traumáticas 
de Nervos
*
*
*
*
*
*
Experiência sensorial e motora que se origina de um membro que não se encontra fisicamente presente ou que não é mais capaz de transmitir informações da periferia aos centros superiores
Sensações: 
Pressão, Temperatura, Prurido, Cãibras 
Membros Fantasmas
*
*
Amputação
↓
Lesão nervosa periférica significativa
↓
Regeneração da fibra→ formação de neuromas ativos
↓ 
Atividade é retransmitida aos neurônios do corno posterior, induzindo à hiperexcitabilidade de neurônios de segunda ordem
↓
Sinais gerados pelos neurônios do corno posterior, são retransmitidos por meio do tracto espinotalâmico a áreas do córtex onde são percebidos como dolorosos

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais