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Pneumo Aerossolterapia, Oxigenoterapia e Higiene Bronquica Tainah Carvalho Aerossolterapia e Oxigenoterapia Aerossolterapia • Partículas de líquido (𝐻2 𝑂 +medicamento ou só 𝐻2 𝑂) misturado a oxigênio ou ar comprimdo • Puffes (bombinhas com ou sem espaçador); • Nebulização (micronebulização) e rede de O2 e CO2; • Vaporização; Indicações • Obstrução inflamatória aguda subglótica ou laríngea; • Afecções inflamatórias agudas e crônicas das vias aéreas; • Sinusites, bronquites, asma brônquica, pneumonias, edema agudo de pulmão e outros; • Pós-operatório. Fatores que interferem na deposição do aerossol Anatomia do trato respiratório Dimensão das partículas Fluxo de gás Volume morto Volume de produção (output) Concentração da solução Viscosidade / Tensão superficial Temperatura Oxigenoterapia • Fração inspirada de O2 (FiO2) ambiente = 21% • Oferta de oxigênio sob uma pressão maior que a encontrada no ambiente, ou seja FiO2 >21%, • Quando usar? – 𝑆𝑎𝑡𝑂2≤ 88% – 𝑃𝑎𝑂2 ≤ 55𝑚𝑚𝐻𝑔 – Cor pulmonale Amento do ventrículo direito decorrente de uma doença pulmonar causando hipertensão pulmonar hipoxemia Oxigenoterapia • Melhora do estado neuropsíquico (função cognitiva) e da eficiência do sono; • Aumento da tolerância ao exercício; • Normalização do hematócrito e da hemoglobina; • Estabilização da pressão arterial pulmonar ; • Redução do número de internações; • Melhora da sobrevida e da qualidade de vida Efeitos deletério dos altos níveis de O2 • Depressão do Sistema respiratório e aumento da concentração de CO2 • Atalectasia por absorção • Redução da CV devido ao estímulo respiratório diminuído • Aumento do shunt • Alterações na relação ventilação perfusão • Diminuição do surfactante pulmonar • Desidratação da mucosa Observações • Evitar concentrações de O2 a 100% por mais de 24h. Priorizar o uso a 50% • Nos sistemas de baixo fluxo a FiO2 varia de forma inversamente proporcional ao Volume Minuto • Nos sistemas de alto fluxo o valor é fixo já que a FiO2 ofertada sempre será maior que o fluxo inspiratório • O pico de fluxo inspiratório em repouso é, geralmente, 3x o Volume Minuto Sistemas de Baixo Fluxo • Dependem da existência de um reservatório anatômico (cavidade nasal e oral) ou artificial de O2 do fluxo de gás • FiO2 variam de 24 a 90%; • Ritmo respiratório regular; • VC maior que 5 ml/ KG peso; • FR menor que 25; Cateter nasal • Maior independência • 24 a 50% fluxo de 6lmin • Narinas desobstruídas • Ponta do cateter acima da úvula • Fluxo e FIO2 idem ao cateter nasal Cateter faríngeo Máscara simples • Aumentam o reservatório artificial de O2 (100~200ml) • Permite maior inalação do gás na ins • FiO2 de 40% a 60% • Fluxo de 5 a 8L/min • Fluxo de 6 a 10 L/Min • FIO2 de 60 a 80% Máscara com reservatório Colar de Traqueostomia • FiO2 de 35% a 60% • Fluxo de 6 a 15 L/min Sistemas de Alto Fluxo • Fornece o gas total a ser inspirado, exedendo o pico de fluxo inspiratório do pct • O pct respira apenas o gás fornecido pelo aparelho • FiO2 de 24% a 50% • Fluxo de 5 a 12L/min Máscara de Venturi 24% 28% 31% 35% 40% 50% Terapia de higiene brônquica Muco • Função : Hidratar as VAs • Produção diária: 100 a 150ml • Muco bronquial + Aparelho ciliar Função de proteção e defesa. = Causas da obstrução broncopulmonar • Secreção (muco) • Broncoespasmo (BE) • Compressão Intrínseca • Compressão Extrínseca Indicadores de retenção de secreção • Tosse ineficaz; • Padrão respiratório exaustivo; • Diminuição dos ruídos respiratórios; • Presença de crepitação ou roncos; • Taquipnéia; • Taquicardia; • Febre. Consequências da obstrução broncopulmonar VC MOT. CILIAR EXPANS. PULMONAR RAW RETENÇÃO DO MUCO W RESPIRATÓRIO FADIGA MUSCULAR INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Quando utilizar? • Tosse ineficaz; • Produção excessiva de muco; • Diminuição do murmúrio vesicular ou o surgimento de roncos ou creptações; • Taquipnéia, padrão respiratório exaustivo; Técnicas Ação da gravidade Drenagem Postural Variação de Fluxo Aéreo Tosse; TEF, AFE, ELTGOL, ELPR, DA Choques Mecânicos Percussão, Vibração Drenagem Postural • Ação da gravidade • Pct com expectoração de 25~30ml/dia • Tosse ineficaz • Frequentemente associada a outras técnicas • Algumas enfermidades podem estar contraindicadas devido a posição de Trendelenburg (pés da cama elevados) Hemoptise HAS Edema cerebral Aneurisma cerebral Cardiopatias Refluxo gastroesofágico Embolia pulmonar Vibração e Percussão • Manual • Facilitar o deslocamento de secreções, alterando seu tixotropismo • Pacientes com secreção detectada na ausculta e tosse ineficaz • Raramente são executadas de maneira eficaz devido a frequência necessária ( 13Hz na vibração e 260 percussões/min na percussão) Vibração e percussão • Hemoptise • H.A.S. • Edema cerebral • Osteoporose • Dor torácica/fratura de costelas • Enfisema subcutâneo • HDA • Principalmente crise de asma (hiper-reatividade bronquica Aceleração do Fluxo Expiratório – AFE • Remoção de secreção na arvore brônquica, detectadas na ausculta • Aumento da pressão intrabrônquica, promovendo turbulência do fluxo aéreo, mobilizando as secreções em direção aos brônquios proximais AFE • Contraindicações: asma em crise, instabilidade hemodinâmica • Precauções: tórax rígido, osteoporose, alterações cardíacas • AFE lenta: pequeno ⟶ médio calibre – Sibilos ins; estertos crepit. • AFE rápida: médio → grosso calibre – ronco Expiração Lenta Prolongada com Glote Aberta - ELTGOL • Remoção da secreção das VA distais para proximais detectadas na ausculta pulmonar • pct deita-se sobre o lado a ser drenado e o ft pressiona o abdome para cima fazendo com que o pulmão de baixo desinfle completamente • Contraindicações – Acometimento pulmonar unilateral – Retenção de secreção por lesão cavitária Expiração Lenta Prolongada – ELPr • Utilizada em recém – nascidos até 2 anos de idade. • -Pressão manual externa lenta ao final da expiração espontânea, realizada até VR. • -Prolongamento de uma expiração espontânea Técnica de Expiração Forçada – TEF • Melhora a eficiência da expectoração do muco detectado na ausculta sem aumentar a obstrução do fluxo aéreo • Huffing ou huff –saída do ar de maneira forçada, com a língua para fora, porém não violenta • TEF de volumes baixos: inspira e prende o ar em 3 tempos, depois tosse = remoção de secreção de VA distal • TEF de volumes altos: inspira profundamente e depois tosse = VA mais próximas da traqueia. Drenagem Autógena – DA • Mobilizar secreções detectadas na ausculta de VA distais e, posteriormente, VA proximais • Contraindicada para pacientes não colaborativos 1. Deslocar: respirações com baixos volumes pulmonares mobilizando o muco periférico 2. Coletar: respirações com VC coletando muco das VA mediais 3. Eliminar: solicita ao paciente um huffing para expectoração Tosse • Expectorar a secreção mobilizada através das outras técnicas após todo protocolo de terapia de higiene brônquica • Contraindicações: deve ser observado o grau de consciência do pct, a força da musculatura respiratória e a localização da secreção para a tosse ser eficiente • Tosse Espontânea • Tosse Dirigida: Terapeuta orienta o paciente a fazer uma inspiração profunda e segurar, depois e contração dos músculos abdominais. • Tosse Assistida: pct com comprometimento neuromuscular, pós operatório imediato de cirurgiastorácicas e abdominais altas e pct pouco colaborativo. • No final da inspiração, o fisioterapeuta deve aplicar uma rápida pressão manual, durante a fase expiratória, sobre a margem costo lateral ou sobre o epigástrico. Para melhor efeito o paciente deve estar sentado. • Tosse Provocada. (tic traqueal): pct não colaborativos ou que estão com alto nível de sedação. Ft estimula a tosse realizando, na fúrcula esternal, um movimento em C com uma leve pressão Recapitulando... Ausculta Estertos Sibilos ins TEF de baixo volume, AFE lenta, ELTGOL, ELPr, Drenagem Autógena, Drenagem Postural Roncos Tosse, TEF de alto volume, AFE rápida tainahmbcarvalho@gmail.com
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