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REVISÃO FARMACOLOGIA

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REVISÃO FARMACOLOGIA
Farmacocinética
 Vias de Administração
 Absorção
 Distribuição 
 Biotransformação 
 Eliminação
Fármaco: não cria função orgânica nenhuma, não tem esse potencial, somente de mudar função fisiológica qualquer, funcionamento de algum órgão ou sistema de forma que obtenha resposta terapêutica.
O fármaco só vai passar pelo fígado aquele que foi administrado por via oral, ou
 
 
seja, 
via enteral, que foi absorvido pela mucosa gastrointestinal, o estomago e os intestinos são drenados por veias que vão confluir ( se encontrar em um mesmo
 ponto
) formando uma única veia, chamada veia porta hepática, que quando ela chega no fígado se ramifica, e por isso é 
chamada de veia porta, para o fármaco 
ser metaboliza
do.Farmacocinética: estudo quantitativo dos processos de absorção, distribuição, metabolização e eliminação de drogas, é a ação do corpo sobre o fármaco.
Farmacodinâmica: estudo os mecanismos pelos quais um medicamento atua sobre as funções bioquímicos ou fisiológicos de um organismo vivo.
Absorção: uma serie de processos pelos quais uma substancia externa a um ser vivo nele penetre sem lesão traumática chegando ate o sangue. 
Vias parenterais: as substancias não passa mucosa gástrica, e as vias mais usuais são: intravenosa(IV), a intramuscular (IM), e a subcutânea (SC). Intraperitoneal, Intra-arterial, Intracardíaca , Intratecal ,Intra-óssea , Intra-articular, Intrassinovial, intradérmica
Vias enterais: drogas absorvidas pela mucosa digestória. Oral e retal. 
 Segunda via que pode sofrer metabolização hepática, são os fármacos que 50% passa pelo fígado, que é a via retal, pode ser considerada de uso interno e externo, quando for de uso externo, é quando medicamento não é absorvido pela mucosa retal, por exemplo, supositório de glicerina, e o uso interno são quando se aplicado um antiflamatório ou analgésico e não queremos que passe para o leite.
Fármaco: substância que possui utilidade terapêutica, se usado inadequadamente possui efeito tóxico. Substância química capaz de modificar sistemas fisiológicos ou estados patológicos com fins terapêuticos ou não.
Droga: é toda e qualquer substância, natural ou sintética, que introduzida em quantidade suficiente no organismo modifica suas funções, tanto beneficamente quanto maleficamente.
Remédio: sinônimo de medicamento e especialidade farmacêutica; é qualquer dispositivo, químico (medicamento) ou físico, inclusive o, que sirva para tratar o doente.
Medicamento: é a droga devidamente preparada para ser utilizada pelo paciente; o fármaco transformado para ser utilizado como medicamento. Droga ou preparação com drogas de ação farmacológica benéfica,
Placebo: preparação inativa administrada para satisfazer a necessidade psicológica do paciente tomar drogas. 
DOSAGEM = inclui, além da dose, a frequência de administração de um medicamento, bem como a duração do tratamento.
DOSE = o conceito de dose subordina-se à variação biológica. Quantidade do medicamento necessária para promover a resposta terapêutica desejada.
Dose efetiva mediana (DE50) = é a dose necessária para produzir determinada intensidade de um efeito em 50% dos indivíduos
Dose letal= quando o efeito observado é a morte dos animais de experiência
DL50 = significa que morrem 50% com a dose empregada
Biodisponibilidade: mede a quantidade de um medicamento contido em uma determinada forma farmacêutica, que ao ser administrada a um organismo vivo, atinge a circulação sanguínea sem ser alterada.
Biotransformação: consiste na transformação química de substancias, sejam medicamentos ou agentes tóxicos, dentro do organismo vivo, visando favorecer a sua eliminação.
Vantagens e desvantagens das vias de administração:
Via oral: dependente do estado físico da droga, da área de superfície para absorção, do fluxo sanguíneo e da concentração no local de absorção. 
Vantagens (porém é extremamente dificil dar medicamento via oral para cães e gatos !)
Facilidade de administração;
Dispensa treinamento específico.
Desvantagens 
Incapacidade de absorção de alguns fármacos; 
Efeito de primeira passagem;
Processos fisiopatológicos: vômito, destruição de alguns fármacos por ação de enzimas digestivas, irregularidades na absorção e propulsão na presença de alimentos ou outros fármacos;
Necessidade de colaboração do paciente.
Os principais fatores que podem alterar a absorção de medicamentos são: solubilidade, forma farmacêutica, concentração, bem como a área ou superfície de absorção, circulação e o 
pH
 local. Pode-se citar ainda, em relação aos medicamentos administrados por via oral, o efeito de primeira passagem e
 
a interação com alimentos do trato digestivo. Via intravenosa: 
Vantagens: a obtenção rápida de efeitos farmacológicos;
 Possibilidade de administração de grandes volumes, em infusão lenta e substancias irritantes;
Possibilita melhor controle da dose administrada;
Útil nas emergências (situações médicas onde requer-se rápida ação das drogas).
Desvantagens: Grande risco de efeitos adversos, como embolias (concentrações altas nos tecidos de forma muito rápida) 
Soluções devem ser injetadas lentamente com monitoramento do paciente.
Inadequadas para substâncias oleosas ou insolúveis.
Não existe recuperação após a droga ser injetada. 
Contaminação. 
Via Intramuscular 
Vantagens :
Absorção relativamente rápida;
Volumes moderados;
Veículos aquosos, oleosos, suspensões ou preparações de depósito.
Desvantagens 
Dor e irritação;
Diferenças absortivas entre os sexos e animais obesos e magros; 
Lesões.
Latência: Intervalo de tempo desde o momento da administração até o início do efeito.
Depende da velocidade de absorção, de distribução e localização do sítio alvo (barreiras mais seletivas).
Pico de ação: concentração plasmática máxima atingida por um fármaco.
Depende dos processo farmacocinéticos que levam ao sítio de ação (abs, dist) e que retiram deste (metab e exc).
Os medicamentos são veiculados nos animais pelas vias de administração (enteral e parenteral), a primeira fase da farmacocinética, a absorção, é a fase o fármaco passa do sitio de aplicação (do local que foi aplicado, por exemplo, via oral e vias parenterais) para a corrente sanguínea. O fármaco esta na circulação sanguínea, e será distribuído, ou seja, é a passagem da corrente sanguínea para o tecido. O fármaco geralmente não consegue ter uma passagem livre na corrente sanguínea, fazem ligação com as proteínas plasmáticas. 					Após a absorção, um medicamento pode ficar sob a forma livre no sangue, ligar-se a proteínas plasmáticas, ou então, ser sequestrado para depósitos no organismo. Somente o medicamento na forma livre é distribuído para os tecidos Quando o fármaco esta ligado na proteína não consegue ser distribuído, ele esta circulante no sangue, mas não consegue passa para o tecido. O fármaco é dinâmico na corrente sanguínea, ora pode estar ligado na proteína e ora desligado da proteína, quando ele se desliga é que consegue ser distribuído. É muito importante para animais jovens e desnutridos, por que possuem com pouca proteína plasmática, não terá muito fármaco ligado a proteína, como é o caso de animais jovens tem pouca imunoglobulina, e animal desnutrido que tem pouco proteína plasmática, então a quantidade de fármaco livre será muito maior do que fármaco associado a proteína, esse fármaco livre que será distribuído pode intoxicar o animal, por uma dose terapêutica para animais normais, por que ele esta com pouca proteína plasmática.											Tanto a absorção quanto a distribuição, é o fármaco passando por barreiras plasmáticas, ele passa pela membrana da célula onde foi aplicado, e passa pelo endotélio vascular para cair na corrente sanguínea, e quando ele vai serdistribuído passa pelo endotélio vascular e por fim passa pela membrana da célula alvo. 				Outra aspecto que devemos considerar na absorção e na distribuição também, é a polaridade da célula, células hidrossolúveis (polares) são mais facilmente excretadas, tem dificuldade de passar pelas membranas plasmáticas, e como a membrana é uma bicamada lipídica as substancias apolares( lipossolúveis) passam mais facilmente, a característica do fármaco vai mostrar qual via será melhor absorvido.					O fármaco é distribuído (corrente sanguínea para o tecido) que passa pela membrana da célula alvo, porem, se for uma substancia muito lipossolúvel pode ficar aprisionado em alguns tecidos, no tecido adiposo, devemos ter cuidado quando administramos drogas muito lipossolúveis em animais obesos, e quando passam por um período de restrição alimentar, por que a matriz adiposa vai ser utilizada, a célula adiposa é degradada, liberando o fármaco pra corrente sanguínea que estava ali aprisionado, podendo ter uma intoxicação tardia no animal. Animais com escore corporal normal, que também passam por restrição alimentar, também podem se intoxicar tardiamente, o animal não precisa ser necessariamente obeso, onde o fármaco muito lipossolúvel também será capturado pelo tecido adiposo. Fêmeas na fase pós-reprodutiva, tem tendência à osteoporose, o fármaco se deposita no tecido ósseo, quando se utiliza a matriz óssea pode acontecer da fêmea se intoxicar tardiamente com o fármaco também. Animais que tem fraturas extensas vão passar por uma fase de destruição de matriz óssea e depois reconstruir novamente a matriz, ou fraturas que não são corretamente estabilizadas o organismo não consegue criar matriz óssea, e vai deteriorando a matriz é propensa a se intoxicarem tardiamente por esses medicamentos muito lipossolúveis.	Quando se toma algum antiflamatório para dor ( que vai agir no sistema nervoso para acabar com a cadeia da dor) alem de ir para célula alvo, ele irá afetar o estomago, ou qualquer outro tecido que não seja o tecido alvo, e terá um efeito colateral, devemos pensar na hora da escolha do fármaco que iremos administrar. O efeito colateral já esperamos que aconteça na hora da prescrição do medicamento, já intoxicação é algo inesperado e de efeito rápido, sempre usando doses terapêuticas seguras para cada caso, para não intoxicar o animal. A maioria dos antiflamatório tem uma ação sobre o sistema digestorio, reduzindo a capacidade de acidez do estomago, e lesar a mucosa gástrica. Mas é essencial que o animal tome o antiflamatório, e sabemos também que causa um efeito adverso, que é gastrite, então é tomado junto um redutor gástrico para amenizar o efeito que causa no estomago. 							Para aquelas medicações que são orais, ou 50% dos fármacos por via retal de uso interno, que são absorvidos e passam pelo fígado para metabolização hepática, o objetivo principal da metabolização é tornar o fármaco hidrossolúvel para facilitar a sua eliminação, por que o fármaco é um xenobiótico ( uma substancia que não é própria do organismo), então o organismo entende que precisa ser eliminado, mesmo que seja dado ao animal para fazer o bem, o organismo vai entender como um xenobiotico, por isso que é eliminado. Nem toda droga que passa pelo metabolismo hepático fica inativa , mais hidrossolúvel, pode ter drogas que passa pelo fígado e continua sem nenhuma ação, ou drogas que passam pelo fígado e ficam hidrossolúveis, ou ainda, existe que não são drogas, mas ao passar pelo fígado se transforma em uma droga, são as chamadas pró-drogas, e há fármacos que ao passar pela metabolização se tornam mais tóxicos do que eram inicialmente, como por exemplo, o paracetamol no organismo dos gatos, quando passa pela primeira metabolização se torna um composto extremamente toxico, mas essa metabolização de primeira fase acontece em todos os outros animais, que possuem uma enzima que na segunda fase da metabolização , que é a conjugação, transforma esse metabolito toxico em um composto menos toxico, mas o gato não possui essa enzima que transforma o metabolito em menos toxico , ele não faz a conjugação só a lise que é da primeira fase, esse composto faz uma redução oxidativa sem parar, lesando tecido hepático, por isso o paracetamol para o gato é extremamente toxico, podendo ser letal. Por isso temos que pensar em todas as reações que o medicamento causa no animal , por que seremos responsabilizados se caso algo der errado.			A metabolização pode ocorrer em outros tecidos, metabolização pulmonar, por enterócitos, no intestino, mas os animais terrestres acontece no fígado.										Após o medicamento agir no organismo, ele será eliminado, volta para corrente sanguínea, e ir ate o rim que é o principal órgão excretor, mas não é único, e deve ser mandado para fora do corpo do animal.				As vias de excreções são: renal, glândulas sudoríparas, salivares e mamarias, biliar/fezes.
Nos processos de biotransformação de medicamentos tem se por duas etapas, ou seja, as reações de fase I e de fase II, mas antes de começar, necessário saber que o citocromo P450, componente primordial para a biotransformação de substancias químicas ( medicamentos, agentes tóxicos, etc) . As reações da fase I acontecem normalmente no sistema microssomal hepático no interior do reticulo endoplasmático liso. Estas reações em geral convertem o medicamento original em metabolitos mais polares por oxidação, redução ou hidrólise. Os metabolitos resultantes podem ser mais ativos do que a molécula original ( substancias com estas características são denominadas prófarmacos ou prómedicamentos), menos inativos ou inativos. Reações da fase II, denominadas também reações sintéticas ou de conjugação, envolvem o acoplamento entre o medicamento ou seu metabolito a um substrato endógeno, como o acido glicurônico, etc. Os produtos das oxidações originados da fase I podem, na fase II, sofrer reações mais profundas, que em geral inativam os medicamentos quando estes ainda apresentam atividade farmacológica, levando frequentemente a um aumento na sua hidrossolubilidade.					As substancias hidrofílicas ou polares, no geral são eliminados pelos rins, parte delas pela filtração glomerular, na secreção tubular e por fim na reabsorção. E as substancias lipofílicas, podem ser eliminadas por algumas formas, passam pelo metabolismo e se torna hidrofílica e eliminada pelos rins, ou passa pelo metabolismo e parte se transforma em hidrofílica e o resto se mantêm lipofílica , e a parte hidrofílica vai ser excretada pelo rim, e a parte lipofílica vai retornar ao fígado através do ciclo entero-hepático, as drogas ou metabolitos que foram absorvidos e foram enviados para o fígado por que era uma medicação oral; no fígado se for metabolizado em substancia hidrofílica, vai voltar para corrente sanguínea e ser eliminado nos rins, mas há possibilidade de no fígado sofre um metabolismo ou sofrer metabolismo nenhum e continuar lipofílico, então como essa substancia fica aprisionado no fígado, como que vai ser dele se não é pela circulação, é através da bile, essa substancia que permaneceu parcialmente ou totalmente lipofílica, vai pela bile ate o duodeno que é a parte proximal do intestino delgado, e pode acontecer duas coisas, seguir com o bolo alimentar que vai virar bolo fecal que vai virar fezes e ser eliminado, ou vai ser reabsorvido pelos enterócitos cair na corrente sanguínea, ir pela veia porta e voltar no fígado, essa reabsorção entre o duodeno e o fígado, se chama ciclo entero-hepático, esse ciclo acontece até que toda a substancia seja eliminada pelas fezes, as vezes a substancia passou pelo metabolismo, gerou um metabolito ainda lipossolúvel, que foi para o duodeno,e quando ele volta para o fígado e é metabolizado de novo, consegue se tornar hidrossolúvel, cai na corrente sanguínea vai ate o rim para ser eliminado, mas primeiramente para participar desse ciclo o fármaco tem que ser lipossolúvel; caiu no fígado foi para o duodeno, seguira dois caminhos, vai ser parcialmente eliminados e o restovai voltar para o fígado, faz esse ciclo ate ser totalmente eliminado, mas esse ciclo é demorado, vai ficar mais tempo circulando no corpo do animal, do que aquela droga hidrofílica que foi metabolizada e eliminada pelos rins. 											Um medicamento pode ser excretado após biotransformação ou mesmo na sua forma inalterada. Os três principais órgãos responsáveis pela excreção de medicamentos são: os rins, onde os medicamentos hidrossolúveis são excretados; o fígado, onde após biotransformação os medicamentos são excretados pela bile; e os pulmões, responsáveis pela excreção de medicamentos voláteis.									 A via de excreção biliar/fezes é a segunda via mais importante de eliminação, para que os fármacos lipossolúveis que tenham sido administrados por via oral, geralmente a molécula que tem um peso molecular maior que 200, 5% delas consegue ser eliminadas dessa forma, se a molecular for maior ainda , não consegue ser filtrada pelo rim, 20 a 25 % vai ser eliminado, o resto vai ficar ciclando no ciclo entero-hepatico ate ser eliminado. Geralmente acontece na segunda passagem (fase II), é uma conjugação com substratos para tornar o metabolito mais hidrossolúvel, mas pode não acontecer, e ficar no ciclo entero-hepatico ate ser eliminado pelas fezes. Outras vias de eliminação são a via pulmonar, glândulas salivares, sudoríparas e mamarias. 						A via de excreção por vias glândulas mamarias para Medicina Veterinária é muito importante, principalmente para os animais de produção, por que consumimos leite, se aplicamos um medicamento em uma vaca que esteja em lactação, irá submeter a população que consome o leite dessa vaca a sofrer ação desse medicamento, principalmente com anti-helmíntico e antibiótico, os dois pode causar resistência a medicamentos nos seres humanos, mas para qualquer espécie é importante, por que não é só fármacos que passam pelo leite, patógenos também passam. Em animais jovens que nascem com as enzimas do citocromo P450 imaturas, não conseguem metabolizar determinados fármacos que os adultos tem a condição de metabolizar, que já tem as enzimas do citocromo P 450 funcionando normalmente, temos que se preocupar com essa via, embora não seja importante em termo de quantidade, por que pouco fármaco é eliminado por via mamaria, mas na Veterinária é uma via importante, e também se dermos uma dosagem de um fármaco que é normal para uma fêmea prenha, porem, para o feto seja toxico, por que ele não possui as enzimas do citocromo P450 desenvolvidas, não conseguirá metabolizar, consequentemente se intoxicará com esse fármaco. A via pulmonar, os fármacos voláteis, principalmente os anestésicos, tem excreção aérea muito grande. 										A via renal, que é a mais importante, tem fármaco sendo eliminado na filtração glomerular, quanto na secreção tubular ativa vai precisar de um transportador de membrana, geralmente ácidos e básicos fracos que não foram filtrados caem na secreção tubular ativa, temos que considerar a reabsorção tubular passiva principalmente de fármacos lipossolúveis, às vezes o tamanho da molécula é pequeno, e passa na filtração glomerular o fármaco lipossolúvel, mas quando chega ao túbulo contorcido distal ele será reabsorvido para o sangue, de forma passiva, sem gasto de energia. Outro aspecto que temos que considerar, tanto na absorção quanto na distribuição é o pH do meio, nem todo medicamento que for facilmente eliminado no cão vai ser facilmente eliminado em um cavalo, por que o pH da urina dos cães e gatos tende a ser acido, o pH da urina dos herbívoros tendem a ser neutros a levemente alcalinos, se o fármaco for fracamente acido a eliminação renal favorecida são os herbívoros, por que fracamente acido em pH básico, vai liberar bastantes íons e forma polar e será facilmente eliminado, já se for um fármaco fracamente básico quem vai eliminar com mais facilidade são os carnívoros. 						Um fármaco básico, mas precisa ficar bastante tempo na corrente sanguínea do animal, é só alcalinizar a urina, pode ser feito isso através da eliminação, já um fármaco alcalino em uma urina alcalina, tende a não ser eliminado ficara circulando no corpo do animal. Outra forma, quando deu uma dose maior que a dose terapêutica e o animal pode se intoxicar, deverá agilizar a eliminação, alterando no pH da urina para que seja mais facilmente eliminado. Pode ter fármacos tem ação na secreção tubular ativa ..
 50% forma molecular 50% forma ionizada
 pKa: AH A- H+ 
 mais fácil entrar na célula mais fácil ser excretada
Influência do pH, sempre vai influenciar na absorção, distribuição e na eliminação, o pKa do meio, o pKa do fármaco ou metabolito, sempre ser avaliados para ver se é possível fazer esses processos. Pka é aquele pH no qual é possível encontrar 50% da substancia na forma ionizada e 50% na forma molecular , quando se coloca uma substancia que é fracamente acida em um pH ácido, as formas livres vão se unir e essa substancia vai se tornar mais apolar, mais lipossolúvel , se esse fármaco for colocado em um pKa ácido em um pH básico, a substancia vai se tornar ionizada, na forma hidrossolúvel. Por exemplo, o pKa da substancia for 7 , então, quando estiver em um pH 7, 50% vai estar na forma molecular e 50% na forma iônica, quando é colocado em um pH que vai fortalecer a forma iônica favorece a sua eliminação, desfavoreço a sua absorção e distribuição, por que a forma iônica não atravessa a barreira plasmática . Porem, se coloca esse fármaco que esta com pKa 7 e um pH básico, a substancia se torna molecular, e passa a membrana plasmática, favorecendo a absorção e a distribuição, mas desfavoreço a eliminação. Temos que ter mente tudo isso na hora da prescrição de um fármaco.					A dose é diferente da dosagem, a dose é a quantidade do fármaco que irá ser administrado, já a dosagem é de quanto em quanto tempo, todos esses aspectos farmacocinéticos vão ser importantes para determinar a dosagem de um fármaco. 	
	
 Meia-vida
CP
 	
 T
Tempo necessário para reduzir a [ ] plasmática de uma droga a metade
Via oral demora um pouco para atingir o pico de ação, depois começa a decrescer a concentração, no pico atingiu de 10 mg/ml no sangue, o intervalo vai ser quando cai para 5mg/ml e traça uma linha e vejo qual o tempo de meia-vida, por que vai decrescer de uma maneira razoavelmente uniforme. 
Vias não-intravenosas 
[ ] 
 Pico de ação 
 Janela terapêutica
 Latência 
 T
O traço de baixo é a dose mínima necessária para atingir ação terapêutica, e o traço superior é a concentração máxima tolerada, acima se tem um efeito maléfico (toxicidade). Para que tenha um efeito terapêutico precisa estar acima da primeira linha, e não ter um efeito toxico precisa estar abaixo da segunda linha. O intervalo entre as duas linhas é chamado de janela terapêutica, é onde tem uma concentração eficaz e não toxica, e tudo isso depende da biodisponibilidade, do volume de distribuição, da meia-vida, do clearence, mas sempre deve ser uma dose entre a janela terapêutica. Mas a concentração no corpo do animal antes de atingir a dose mínima necessária, é chamada de latência, intervalo de tempo desde o momento da administração até o início do efeito terapêutico. Depende da velocidade de absorção, de distribução e localização do sítio alvo (barreiras mais seletivas). O pico de ação é concentração plasmatica atingida de um fármaco, esse pico deve estar dentro da janela terapeutica, não é interessante ter u ma droga como mostra o gráfico. O ideal é que fique dentro da janela terapeutica.Duração da ação é o intervalo de tempo entre o momento em que se inicia e termina ação terapeutica.							Após o termino do efeito ainda há farmaco, é importante quando irá se faze uma segunda dose, é importante saber, por que quando for fazer uma segunda dose, por que se fazer uma dose igual a primeira pode intoxicar o animal, por que ja tem um volume circulante uma certa concentração plasmatica desse farmaco. Mas a vezes a dose eficaz é baixa, e proximo ao limite minimo da dose terapeutica, então tem uma margem de segurança grande, O clearence é quando o farmaco é eliminado totalmente do organismo, ou seja, taxa da velocidade de eliminação dos fármacos em um determinado período de tempo, e a meia vida é o tempo necessário para reduzir a [ ] plasmática de uma droga a metade, por exemplo, se o tempo de meia-vida é duas horas, dali duas horas terá a metade do fármaco no organismo, 
Variaveis
biodisponibilidade (%): concentração que chega à corrente sanguínea. Pode haver perda local, pode passar pelo metabolism de primeira fase, Quando se tem 100% de biodisponibilidade, em via intravenosa; 
◊ Volume aparente de distribuição (L/kg): volume distribuído aos tecidos, quanto maior for esse volume, menos farmaco na corrente sanguinea, por que ele vai ser distribuido facilmente;
◊ Ligação a ptns plasmáticas (%): afinidade a ptns dificulta distribuição, quanto mais afinidade o farmaco tiver com as proteinas plasmaticas, mas dificilmente será distribuido, para ser distribuido ele precisa estar desligado das proteinas; um farmaco que tem alta afinidade por proteinas plasmaticas, é preocupante em animais desnutridos, por que esse farmaco estara livre na corrente sanguinea e tera mais distribuição, que pode levar a intoxicação do animal. 
◊ Clearence (mL/min): qto maior, mais rapidamente a droga é excretada, é o tempo em que o farmaco sera totalmente eliminado. Já a meia vida vai dizer que o tempo que passou quanto de farmaco ainda tem no organismo
◊ Meia vida (horas): qto menor, mais rapidamente a droga é excretada, quanto tempo decorrido ainda tem o farmaco no sangue. É útil quando se faz doses repetidas. 
Fármacos que tem 100% de biodisponibilidade, mas o volume aparente de distribuição é baixo, essa droga vai ficar circulando e não vai passar para o tecido, então, as vezes é melhor um fármaco que tem 75% de biodisponibilidade mas tem um volume de distribuição maior, conseguirá o efeito terapêutico com maior velocidade e eficácia. Uma droga que tem volume aparente baixo por que não distribui muito bem, e ainda se liga a proteína plasmatica, dificilmente essa droga será distribuída no corpo do animal. Já tem drogas que se ligas proteínas plasmáticas mas tem volume aparente de distribuição alto, quando tiver desligada das proteínas conseguira passar para o tecido,

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