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➝ Chamada também de Corrente de Kots; 
HISTÓRICO: 
➝ Em desde 1976, ou seja, é uma corrente antiga e é 
validada até hoje; 
➝ Foi desenvolvida pelo fisiologista Yadov Kots no 
preparo de atletas para as Olimpíadas de Montreal; 
➝ Viu que a partir dessa corrente conseguia ter o 
recrutamento das unidades motoras; 
➝ A eletroestimulação neuromuscular (NMES) está 
voltada para facilitar a reabilitação de transtornos 
musculoesqueléticos e potencializar o músculo 
normalmente inervado. 
CARACTERÍSTICAS DA CORRENTE RUSSA 
➝ É uma corrente pulsada de média frequência, 
alternada, bifásica, simétrica, pulso retangular ou 
sinusoidal; 
➝ A russa é mais confortável, devido ter frequência 
portadora maior, menor resistência a passagem dos 
tecidos; 
➝ A corrente russa: 
• É uma corrente de média frequência; 
• Uma frequência portadora de 2.500 Hz; 
• Tem 50 burst por segundo (dentro da 
programação dela) – chamada de pacote; 
• Corrente desporalizada (pois vai ter 
contração e repouso); 
• Possui um intervalo de pulso de 10ms 
(Interpulso); 
• Somação pulsos – gera a contração (ou seja, 
quando esses pulsos são somados, somados, somados, 
gera a contração muscular); 
➝ Obs: não se deve aplicar corrente russa em um 
paciente totalmente passivo, pois precisa da ajuda 
motora mínima possível para que aumente o 
recrutamento dessa fibra. 
➝ Frequência dos impulsos (Hz): 0 a 200Hz (uso 
clínico); 
➝ Clinicamente: 
• 30 a 50 Hz: (sedentário, debilitado); 
• 50 a 100 Hz: (proativo); 
• 200 Hz: (proativo, atleta). 
➝ Parâmetros: 
• Frequência; 
• Intensidade; 
• Largura de pulso; 
• Tempo; 
• Tempo on; 
• Tempo off; 
• Subida; 
• Descida; 
• Ciclo de trabalho. 
➝ O tempo do trabalho do pulso é chamado de Ciclo 
de trabalho (duty cycle); 
➝ Ciclo de trabalho: 
• Músculo fracos (10%) – torque; 
• Já em músculo normais/treinados (20 a 
50%) – conforto. 
OBS: 
➝ Intensidade da corrente (mA): de acordo com o 
limiar de dor do paciente, atingir o nível motor; 
➝ Largura de pulso (µs): 400 ms; 
➝ Tempo ON/OFF: Contração (on)/Repouso (off) – 
1:1, 1:3; 
Corrente russa 
P4 
➝ Normalmente como tá despolarizando os músculos, 
precisa que meu tempo de repouso seja maior que a 
contração para não fadigar aquela musculatura; 
➝ Ou seja, toda vida que for usar o equipamento que 
seja para fortalecimento ou estímulo muscular o meu 
repouso tem que ser maior que a contração. 
➝ Obs: 
• Se eu tiver músculos treinados posso usar 
1:1; 
• Se eu tiver músculos fracos posso usar 1:3, 
ou até aumentar (1:4 ou 1:5 – vai depender da fadiga 
muscular do paciente). 
 ➝ Tempo de subida e descida: normalmente iguais; 
➝ Tempo: 5 a 20 min. 
➝ Contínuo: sem tempo ON-OFF, utilizado para 
promover analgesia; 
➝ Recíproco: canais alternados com ajuste de ON-
OFF, promove recrutamento de músculos agonistas e 
antagonistas de um membro; 
➝ Sincrônico: estabelecidos ON-OFF, estimulação 
de músculos ou grupamentos musculares isolados; 
➝ Sequencial: Tempo ON-OFF iguais, utilizado pra 
drenagem linfática. 
OBS: 
➝ Sincrônico: mesmo musculo; 
➝ Recíproco: músculos diferentes. 
➝ Continuo: analgesia; 
➝ Sequencial: drenagem linfática. 
 
Sequencial 
 
DISPOSIÇÃO DOS ELETRODOS: 
➝ No Ventre Muscular. 
➝ Aumento da vascularização; 
➝ Melhora do tecido conjuntivo; 
➝ Melhora do aporte de enzimas e nutrientes na 
corrente sanguínea; 
➝ Melhora da circulação linfática; 
➝ Aumento da flexibilidade tissular; 
➝ Tonificação e fortalecimento muscular. 
➝ Acoplar corretamente as placas ou faixas 
condutoras com gel condutor. 
➝ Limpeza da pele. 
➝ Verificar se as placas ou faixas condutoras estão 
bem posicionadas e fixadas. 
➝ A colocação das placas ou faixas condutoras 
deverá ser realizada com o equipamento ligado, mas 
com as intensidades zeradas. 
➝ Reabilitação muscular – PO e pós trauma; 
➝ Potencialização ganho de força; 
➝ Manutenção condição muscular (Prevenção de 
atrofia); 
➝ Hipotrofia, contraturas, ganho de ADM, 
desequilíbrios musculares; 
➝ Aumento da irrigação sanguínea; 
➝ Inibição muscular artrogênica – IMA. 
➝ Traumas musculares – afecções agudas nas 
articulações; 
➝ Membro com fraturas em fase de consolidação; 
➝ Formas de espasticidade; 
➝ Mulheres grávidas – risco de induzir contrações 
uterinas; 
➝ Marca-passo; 
➝ Distúrbios vasculares; 
➝ Neoplasias; 
➝ Áreas de tecido adiposo excessivo; 
➝ Próteses metálicas no local de aplicação; 
➝ Doenças cardíacas, como arritmias severas, 
insuficiência cardíaca; 
➝ Encurtamento funcional do músculo; 
➝ Traumas locais; 
➝ Perda da integridade da pele no local da aplicação; 
➝ Sensibilidade alterada; 
➝ Fragilidade capilar e/ ou insuficiência venosa 
profunda. 
➝ Mioenergética (fecha o circuito); 
➝ Ponto motor (o eletrodo tem que ficar 
exclusivamente no ponto motor). 
➝ Eletroestimulação estática; 
➝ Eletroestimulação dinânica - combinada ao 
exercício; 
➝ Eletroestimulação associada a resistência 
mecânica; 
➝ Eletroestimulação associada propriocepção; 
➝ Eletroestimulação associada ao estiramento – 
alongamento do músculo.

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