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Apostila Desenho Técnico - UNISA

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Prévia do material em texto

Desenho Técnico
Edson Fernando Escames
Adaptada/Revisada por Edson Fernando Escames (junho/2012)
APRESENTAÇÃO
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Desenho Técnico, parte 
integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo que 
a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma apre-
sentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis-
ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br, 
a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso, 
bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple-
mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para 
uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!
Unisa Digital
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 5
1 DESENHO TÉCNICO.............................................................................................................................. 7
1.1 Origem do Desenho Técnico .......................................................................................................................................7
1.2 Geometria Descritiva ......................................................................................................................................................7
1.3 Aplicação na Indústria Moderna ................................................................................................................................8
1.4 Desenho Técnico ..............................................................................................................................................................8
1.5 Visão Espacial ....................................................................................................................................................................9
1.6 Padronização dos Desenhos Técnicos .....................................................................................................................9
1.7 Projeção Ortogonal ......................................................................................................................................................10
1.8 Projeção em Três Planos .............................................................................................................................................11
1.9 Rebatimento de Três Planos de Projeção ............................................................................................................12
1.10 Linhas ..............................................................................................................................................................................15
1.11 Cotagem ........................................................................................................................................................................20
1.12 Resumo do Capítulo .................................................................................................................................................26
1.13 Atividades Propostas ................................................................................................................................................27
2 DESENHO EM CORTE ........................................................................................................................ 31
2.1 Corte ..................................................................................................................................................................................31
2.2 Hachuras ..........................................................................................................................................................................31
2.3 Mais de um Corte no Desenho Técnico................................................................................................................34
2.4 Aplicação de Vistas Auxiliares ..................................................................................................................................36
2.5 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................37
2.6 Atividade Proposta .......................................................................................................................................................37
3 ESCALA ....................................................................................................................................................... 39
3.1 Escala Natural .................................................................................................................................................................39
3.2 Escala de Redução ........................................................................................................................................................40
3.3 Escala de Ampliação ....................................................................................................................................................40
3.4 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................41
3.5 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................42
4 CAD 1 ........................................................................................................................................................... 43
4.1 Introdução ao CAD .......................................................................................................................................................43
4.2 Entrada de Comandos ................................................................................................................................................47
4.3 Recurso de Visualização .............................................................................................................................................49
4.4 Controle de Unidades .................................................................................................................................................51
4.5 Sistema de Coordenadas e Entrada de Dados ..................................................................................................53
4.6 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................57
4.7 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................58
5 CAD 2 ........................................................................................................................................................... 59
5.1 Recursos de Modificação de Desenho e Métodos de Seleção de Objetos ............................................59
5.2 Modificação de Entidades (Parte II) .......................................................................................................................63
5.3 Desenho com Precisão e Utilizando o Recursode Camadas ....................................................................... 68
5.4 Criação de Entidades (Parte II) .................................................................................................................................72
5.5 Modificação de Objetivos (Parte III) .......................................................................................................................80
5.6 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................84
5.7 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................84
RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS ..................................... 85
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................. 89
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5
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Esta apostila apresenta os princípios de leitura e interpretação de desenho técnico, as normas e 
procedimentos para representação gráfica e as técnicas relacionadas ao desenho assistido pelo compu-
tador. 
Certos de que o domínio dos conhecimentos relacionados a esta disciplina irá proporcionar a você 
um diferencial de competência profissional, esperamos que, ao estudar o conteúdo desta apostila, você 
desenvolva interesse e habilidades sobre o tema e consiga discutir com outros profissionais as melhores 
estratégias para o desenvolvimento de projetos e outras ações voltadas à área de engenharia.
Prof. Edson Fernando Escames
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
7
DESENHO TÉCNICO1 
Prezado(a) aluno(a),
Neste capítulo, estudaremos sobre a origem 
do desenho técnico, sua importância, padroniza-
ção e utilização na indústria moderna.
1.1 Origem do Desenho Técnico
1.2 Geometria Descritiva
O uso de planta e elevação está incluído no 
álbum de desenhos na Livraria do Vaticano, feito 
por Giuliano de Sangalo, no ano de 1490. 
A Geometria Descritiva foi criada por Gas-
par Monge (1746-1818), matemático francês e 
ministro da Marinha de Napoleão, para projetos 
de fortes militares, que envolviam problemas 
geométricos dimensionais:
ƒƒ desenho de uma planta de um forte com 
canhões em lugares predeterminados ex-
perimentalmente;
ƒƒ segredo absoluto.
DicionárioDicionário
Geometria descritiva: do grego ge = a terra; métron 
= medir.
Geometria plana: linhas e figuras planas.
Geometria espacial: objetos sólidos.
Saiba maisSaiba mais
A Comissão Técnica da International Organization for 
Standardization (ISO) normalizou a forma de utilização 
da Geometria Descritiva como a linguagem gráfica da 
engenharia e da arquitetura, chamando-a Desenho 
Técnico.
As informações técnicas sobre a forma 
e construção de uma peça simples podem ser 
transmitidas de uma pessoa a outra, por meio da 
linguagem falada ou escrita. À medida, porém, 
que a peça torna-se mais complexa, pela adição 
de detalhes, é preciso usar métodos mais exatos 
para descrevê-la adequadamente.
Uma perspectiva ou uma fotografia ajuda-
riam a descrição da peça, embora, em nenhum 
dos casos, possam as formas exatas ou operações 
de máquinas ser apresentadas. Somente um de-
Edson Fernando Escames
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8
senho técnico pode apresentar uma descrição 
completa.
O treinamento em leitura de desenho técni-
co inclui não somente o conhecimento de certos 
princípios básicos de representação em uma ou 
mais vistas, como também o desenvolvimento da 
habilidade de visualizar o processo de fabricação 
da peça.
O profissional precisa desenvolver a com-
preensão de convenções ou normas universais, 
símbolos, sinais e outras técnicas usados na 
descrição de peças simples ou de mecanismos 
complexos; deve, também, desenvolver algumas 
1.3 Aplicação na Indústria Moderna
1.4 Desenho Técnico
Na prática industrial moderna, desenhos 
originais raramente são enviados às fábricas; ge-
ralmente, são distribuídas duas cópias a todos 
os departamentos envolvidos no processo. Os 
originais são arquivados para fins de registro e 
proteção, devendo neles ser anotadas todas as 
alterações e modificações, mantendo-os sempre 
atualizados com o processo mais recente.
AtençãoAtenção
Desenho técnico é a linguagem universal que 
fornece todas as informações necessárias. A leitu-
ra do desenho é o processo de interpretação de 
linhas e traços para formar uma imagem mental 
de como a peça é espacialmente na realidade.
Desenho Técnico é uma forma de expressão 
gráfica que tem por finalidade a representação da 
forma, dimensão e posição de objetos. É definido 
habilidades fundamentais no traçado de croqui, 
cotados de forma que, com lápis e papel, dados 
suficientes possam ser registrados no esboço, 
relativos a dimensões, anotações ou outros deta-
lhes necessários à construção da peça.
Portanto, o desenho técnico possui as se-
guintes características:
ƒƒ Exatidão;
ƒƒ Regras estabelecidas previamente – 
normas técnicas;
ƒƒ Traços, símbolos, números e indicações 
escritas;
ƒƒ Linguagem gráfica universal da enge-
nharia e arquitetura;
ƒƒ Figuras planas (bidimensionais) para re-
presentar formas espaciais;
ƒƒ Deve ser feito da maneira mais clara 
possível; 
ƒƒ Exercita a capacidade de percepção 
mental das formas espaciais.
A necessidade de conhecimento do dese-
nho técnico por todos profissionais envolvidos 
no processo faz-se presente na medida em que as 
empresas adotaram o princípio de melhoria con-
tínua de qualidade do produto e, principalmente, 
de valorização e atualização dos seus funcioná-
rios.
como linguagem gráfica universal da engenharia 
e da arquitetura. São utilizadas figuras planas (bi-
dimensionais) para representar formas espaciais.
Desenho Técnico
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9
É a capacidade de entender uma forma 
espacial a partir de uma figura plana. Perceber 
mentalmente uma forma espacial significa ter o 
1.5 Visão Espacial
1.6 Padronização dos Desenhos Técnicos
Figura 1 – Forma espacial a partir de figura plana.
No Brasil, as normas são aprovadas e edita-
das pela Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), fundada em 1940.
Para favorecer o intercâmbio de produtos e 
serviços entre as nações, os órgãos responsáveis 
pela normalização em cada país, reunidos em 
Londres, criaram, em 1947, a Organização Inter-
nacional de Normalização (International Organi-
zation for Standardization – ISO).
Exemplos de normas ABNT para desenho 
técnico:
Fonte: Cassiavillan (2007, p. 26).
Saiba maisSaiba mais
As normas técnicas que regulam o desenho técni-
co são editadas pela ABNT, registradas pelo Instituto 
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial (Inmetro) como Normas Brasileiras (NBRs) e 
estão em consonância com as normas internacionais 
aprovadas pela ISO.
sentimento da forma espacial sem estar vendo o 
objeto. Veja a Figura 1, a seguir.
Dois grupos:
a) desenho projetivo: é o desenho resul-
tante de projeções do objeto em um ou 
mais planos de projeção e corresponde 
às vistas ortográficas e às perspectivas;
b) desenho não projetivo: na maioria dos 
casos, corresponde a desenhos resul-
tantes dos cálculos algébricos e com-
preende os desenhos de gráficos, dia-
gramas etc.
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10
ƒƒ NBR 10647 – Desenho Técnico – Norma 
Geral: cujo objetivo é definir os termos 
empregados em desenho técnico;
ƒƒ NBR 10068 – Folha de Desenho, Layout 
e Dimensões: padronizar as dimensões 
das folhas e definir seu layout, com suas 
respectivas margens e legenda;
ƒƒ NBR10582 – Apresentação da Folha 
para Desenho Técnico: distribuição do 
espaço da folha de desenho, definindo 
a área para texto, desenho etc.;
ƒƒ NBR 13142 – Desenho Técnico – Do-
bramento de Cópias;
ƒƒ NBR 8402 – Execução de Caracteres 
para Escrita em Desenhos Técnicos;
ƒƒ NBR 8403 – Aplicação de Linhas em 
Desenhos – Tipos de Linhas – Larguras 
1.7 Projeção Ortogonal
Em desenho técnico, projeção é a represen-
tação gráfica do modelo feita em um plano.
Existem várias formas de projeção. A ABNT 
adota a projeção ortogonal, por ser mais fiel à for-
ma do modelo.
das Linhas;
ƒƒ NBR 10067 – Princípios Gerais de Re-
presentação e Desenho Técnico;
ƒƒ NBR 8196 – Desenho Técnico – Empre-
go de Escalas;
ƒƒ NBR 12298 – Representação de Área 
de Corte por Meio de Hachuras em 
Desenho Técnico;
ƒƒ NBR 10126 – Cotagem em Desenho 
Técnico;
ƒƒ NBR 8404 – Indicação do Estado de 
Superfície em Desenhos Técnicos;
ƒƒ NBR 6158 – Sistema de Tolerâncias e 
Ajustes;
ƒƒ NBR 8993 – Representação Conven-
cional de Partes Roscadas em Dese-
nho Técnico.
Prezado(a) aluno(a), para entender como é 
feita a projeção ortogonal, é necessário conhecer 
os seguintes elementos: observador, modelo e 
plano de projeção. Veja os exemplos a seguir. Ne-
les, o modelo é representado por um dado.
Figura 2 – Projeção ortogonal.
 Fonte: SENAI (1991, p. 44).
Observe a linha projetante. A linha proje-
tante é a linha perpendicular ao plano de proje-
ção, que sai do modelo até o plano de projeção. 
Veja a Figura 3, a seguir.
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Figura 3 – Linha projetante.
Fonte: SENAI (1991, p. 44).
Obtém-se unindo perpendicularmente três 
planos. Veja a Figura 4, a seguir.
1.8 Projeção em Três Planos
Figura 4 – Projeção em três planos.
 Fonte: SENAI (1991, p. 45).
Cada plano recebe um nome, de acordo 
com sua posição. As projeções são chamadas vis-
tas, conforme a Figura 5, a seguir.
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Figura 5 – Projeções: vistas.
Fonte: SENAI (1991, p. 45).
1.9 Rebatimento de Três Planos de Projeção
Quando se tem a projeção ortogonal do 
modelo, o modelo não é mais necessário, pois é 
possível rebater os planos de projeção.
Com o rebatimento, os planos de projeção, 
que estavam unidos perpendicularmente entre 
si, aparecem em um único plano de projeção. A 
seguir, pode-se ver o rebatimento dos planos de 
projeção, na Figura 6, imaginando os planos de 
projeção ligados por dobradiças.
Figura 6 – Rebatimento de três planos de projeção.
Fonte: SENAI (1991, p. 46).
Desenho Técnico
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Agora, imagine que o plano de projeção 
vertical fica fixo e que os outros planos de proje-
ção giram um para baixo e outro para direita. Ob-
serve a Figura 7, a seguir.
Figura 7 – Plano vertical fixo, um plano em giro para cima e outro para baixo.
 Fonte: SENAI (1991, p. 46).
O plano de projeção que gira para baixo é o 
plano de projeção horizontal e o plano de proje-
ção que gira para a direita é o plano de projeção 
lateral.
Plano de Projeção Rebatido
Figura 8 – Planos de projeção rebatidos.
 Fonte: SENAI (1991, p. 47).
Agora, é possível tirar os planos de projeção 
e deixar apenas o desenho das vistas do modelo 
(Figura 9).
Na prática, as vistas do modelo aparecem 
sem planos de projeção. As linhas projetantes au-
xiliares indicam a relação entre as vistas do dese-
nho técnico.
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Figura 9 – Linhas projetantes auxiliares.
Fonte: SENAI (1991, p. 47).
Dispondo as vistas alinhadas entre si, veem-
-se as projeções da peça formadas pela vista fron-
tal, vista superior e vista lateral esquerda.
AtençãoAtenção
As linhas projetantes auxiliares não aparecem no 
desenho técnico do modelo; são linhas imaginá-
rias que auxiliam no estudo da teoria da projeção 
ortogonal.
Figura 10 – Projeções: vistas frontal, superior e lateral esquerda.
 Fonte: SENAI (1991, p. 48).
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15
Observação: normalmente, a vista frontal é 
a vista principal da peça. Observe a figura a seguir.
Figura 11 – Vista frontal da peça.
 Fonte: SENAI (1991, p. 49).
As distâncias entre as vistas devem ser 
iguais e proporcionais ao tamanho do desenho.
Para desenhar as projeções, são usados vá-
rios tipos de linha. Vamos descrever algumas de-
las.
1.10 Linhas
Linhas para Arestas e Contornos Visíveis
É uma linha contínua e larga, que indica o 
contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as 
arestas visíveis do modelo para o observador. Veja 
a Figura 12, a seguir.
Exemplo:
 
Figura 12 – Arestas e contornos visíveis.
 Fonte: SENAI (1991, p. 51).
Linha para Arestas e Contornos Não Visíveis
É uma linha tracejada, que indica as arestas 
não visíveis para o observador, isto é, as arestas 
ficam encobertas.
Exemplo: 
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Figura 13 – Arestas e contornos não visíveis.
 Fonte: SENAI (1991, p. 52).
Linha de Centro
É uma linha estreita, formada por traços e 
pontos alternados, que indica o centro de alguns 
elementos do modelo, como furos, rasgos etc. 
Veja os exemplos: Figura 14, Figura 15 e Figura 16, 
a seguir.
Exemplos:
Figura 14 – Linhas de centro.
 Fonte: SENAI (1991, p. 52).
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17
Figura 15 – Linhas de centro.
 Fonte: SENAI (1991, p. 53).
Figura 16 – Linhas de centro.
 Fonte: SENAI (1991, p. 53).
Linha de Simetria
É uma linha estreita, formada por traços e 
pontos alternados, que indica que o modelo é si-
métrico. Veja a figura a seguir.
Exemplo: 
Figura 17 – Modelo simétrico.
 Fonte: SENAI (1991, p. 53).
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18
Imagine que esse modelo é dividido hori-
zontal ou verticalmente, como mostra a Figura 18.
Figura 18 – Cortes horizontal e vertical.
 Fonte: SENAI (1991, p. 54).
Note que as metades do modelo são exata-
mente iguais; logo, o modelo é simétrico.
Quando o modelo é simétrico, em seu de-
senho técnico, aparece a linha de simetria. A linha 
de simetria indica que as metades do desenho 
técnico apresentam-se em relação a essa linha. A 
linha de simetria pode aparecer tanto na posição 
horizontal quanto na posição vertical. A Figura 19 
mostra isso.
Figura 19 – Linhas simétricas.
 Fonte: SENAI (1991, p. 54).
No modelo a seguir (Figura 20), a peça é si-
métrica apenas em um sentido.
Desenho Técnico
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19
Figura 20 – Peça simétrica em um sentido só.
 Fonte: SENAI (1991, p. 55).
Outros exemplos: Figuras 21 e 22.
Figura 21 – Linha simétrica e linha de centro.
 Fonte: SENAI (1991, p. 55).Figura 22 – Vistas diversas.
Fonte: SENAI (1991, p. 52).
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20
Cotagem é a indicação das medidas da peça 
em seu desenho. Para a cotagem de um desenho 
são necessários três elementos (Figura 23).
1.11 Cotagem
Figura 23 – Cotagem.
 Fonte: SENAI (1991, p. 57).
Linha de Cota
Linhas de cota são linhas contínuas, estrei-
tas, com setas nas extremidades; nessas linhas, 
são colocadas as cotas que indicam as medidas 
da peça.
Exemplo:
 
Linha Auxiliar
Linha auxiliar é uma linha contínua e estrei-
ta, que limita as linhas de cota, como mostra a Fi-
gura 24, a seguir.
Figura 24 – Linha auxiliar e outros detalhes em cotas.
 Fonte: SENAI (1991, p. 59).
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21
As cotas guardam uma pequena distância 
acima das linhas de cota. As linhas auxiliares tam-
bém guardam uma pequena distância das vistas 
do desenho técnico. Observe a Figura 25.
Figura 25 – Cotas e linhas de cota.
 Fonte: SENAI (1991, p. 59).
Em desenho mecânico, normalmente a uni-
dade de medida é o milímetro (mm) e é dispensa-
da a colocação do símbolo junto à cota. Quando 
se emprega outra unidade distinta do milímetro 
(por exemplo, a polegada), coloca-se o seu sím-
bolo.
Observação: as cotas devem ser colocadas 
de modo que o desenho seja lido da esquerda 
para a direita e de baixo para cima, paralelamente 
à dimensão cotada. Sempre que possível, é bom 
evitar cotas em linhas tracejadas.
Cotas que Indicam Tamanhos e Cotas que Indicam Localização de Elementos
Figura 26 – Exemplos de peças com elementos.
 Fonte: SENAI (1991, p. 60).
Para fabricar peças, como essa que aparece 
na Figura 27, é necessário interpretar, além das 
cotas básicas, as cotas dos elementos:
ƒƒ a cota 9 indica a localização do furo em 
relação à altura da peça;
ƒƒ a cota 12 indica a localização do furo 
em relação ao comprimento da peça;
ƒƒ as cotas 10 e 16 indicam o tamanho do 
furo.
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22
Figura 27 – Interpretação de cotas básicas e dos elementos.
 Fonte: SENAI (1991, p. 60).
Cotagem em Espaço Reduzido
Para cotar em espaços reduzidos, é neces-
sário colocar as cotas conforme os desenhos a se-
guir. Quando não houver lugar para as setas, es-
tas deverão ser substituídas por pequenos traços 
oblíquos.
Figura 28 – Cotagem em espaços reduzidos.
 Fonte: SENAI (1991, p. 61).
Cotagem por Faces de Referência
Na cotagem por faces de referência, as me-
didas da peça são indicadas a partir das faces. Veja 
a Figura 29, a seguir.
Desenho Técnico
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23
Figura 29 – Faces de referência.
 Fonte: SENAI (1991, p. 69).
A cotagem por faces de referência ou por 
elemento de referência pode ser executada como 
cotagem em paralelo ou cotagem aditiva.
A cotagem aditiva é uma simplificação da 
cotagem em paralelo e pode ser utilizada quando 
houver limitação de espaço, desde que não haja 
problema de interpretação.
Existem duas maneiras pelas quais os chan-
fros aparecem cotados:
a) por meio de cotas lineares;
b) por meio de cotas lineares e angulares.
Cotas Lineares e Cotas Angulares
As cotas lineares indicam medidas de com-
primento, largura e altura, e as cotas angulares in-
dicam medidas de abertura de ângulos. Confira a 
Figura 30 e a Figura 31, a seguir.
Figura 30 – Cotas lineares e angulares.
 Fonte: SENAI (1991, p. 67).
Edson Fernando Escames
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24
Em peças planas ou cilíndricas, quando o 
chanfro está a 45º, é possível simplificar a cota-
gem.
Figura 31 – Peças planas ou cilíndricas – chanfro a 45º.
 Fonte: SENAI (1991, p. 68).
Cotagem de Furos Espaçados Igualmente
Existem peças com furos que têm a mesma 
distância entre seus centros, isto é, espaçados 
igualmente. A cotagem da distância entre os cen-
tros de furos pode ser feita por cotas lineares (Fi-
gura 32) ou por cotas angulares (Figura 33).
Figura 32 – Cotas lineares espaçadas igualmente.
 Fonte: SENAI (1991, p. 71).
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25
Figura 33 – Cotas angulares espaçadas igualmente.
 Fonte: SENAI (1991, p. 72).
Figura 34 – Formas correta e incorretas de representação da seta.
 Fonte: SENAI (1991, p. 58).
Saiba maisSaiba mais
Ao cotar um desenho, é necessário observar o seguin-
te detalhe, conforme Figura 34:
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26
Indicações Especiais
Cotagem de cordas, arcos e ângulos
As cotas de cordas, arcos e ângulos devem 
ser indicadas como nos exemplos a seguir (Figura 
35).
1.12 Resumo do Capítulo
Figura 35 – Cotagem de cordas, arcos e ângulos.
 Fonte: SENAI (1991, p. 73).
Caro(a) aluno(a),
Em desenho técnico, projeção é a representação gráfica do modelo feita em um plano.
Desenho técnico é a linguagem universal que fornece todas as informações necessárias. A leitura 
do desenho é o processo de interpretação de linhas e traços para formar uma imagem mental de como 
a peça é espacialmente.
Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados:
a) por meio de cotas lineares;
b) por meio de cotas lineares e angulares.
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1. Descreva os detalhes das cotas da figura a seguir:
Figura 36 – Detalhes das cotas.
 Fonte: Adaptado de SENAI (1991, p. 59).
2. Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados. Quais são?
3. Com base na perspectiva isométrica a seguir, desenhe nas páginas seguintes:
a) a mesma perspectiva, no reticulado isométrico;
b) as projeções ortográficas, no reticulado ortogonal.
Figura 37 – Perspectiva isométrica.
 Fonte: Adaptado de SENAI (1991, p. 52).
1.13 Atividades Propostas
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31
Corte significa divisão, separação. Em dese-
nho técnico, o corte de uma peça é sempre ima-
DESENHO EM CORTE2 
2.1 Corte
2.2 Hachuras
Figura 38 – Exemplo de corte.
 Fonte: SENAI (1991, p. 83).
ginário. Ele permite ver as partes internas da peça, 
como a Figura 38 exemplifica.
Na projeção em corte, a superfície imaginá-
ria cortada é preenchida com hachuras.
Figura 39 – Superfície imaginária preenchida com hachuras.
 Fonte: SENAI (1991, p. 83).
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Hachuras são o preenchimento de porções 
das vistas com linhas estreitas que, além de repre-
sentarem a superfície imaginária cortada, mos-
tram os tipos de materiais. Observe a Figura 40, 
a seguir.
Figura 40 – Hachuras.
 Fonte: SENAI (1991, p. 84).
Hachurado é o traçado com inclinação de 
45º. Veja a Figura 41, a seguir.
Figura 41 – Hachurado.
 Fonte: SENAI (1991, p.84).
Para desenhar uma projeção em corte, é 
necessário indicar, antes, onde a peça será imagi-
nada cortada. Essa indicação é feita por meio de 
setas e letras, que mostram a posição do observa-
dor. Confira as figuras a seguir.
Figura 42 – Projeção em corte.
 Fonte: SENAI (1991, p. 84).
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33
Figura 43 – Corte na vista frontal.
 Fonte: SENAI (1991, p. 85).
Figura 44 – Corte na vista superior.
 Fonte: SENAI (1991, p. 85).
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Figura 45 – Corte na vista lateral esquerda.
 Fonte: SENAI (1991, p. 85).
2.3 Mais de um Corte no Desenho Técnico
AtençãoAtenção
•	 A expressão “corte AA” é colocada embaixo da vista representada em corte;
•	 As partes das vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas as linhas;
•	 Na vista hachurada, as linhas tracejadas podem ser omitidas, desde que isso não dificulte a leitura do desenho.
Até aqui, foi vista a representação de um só 
corte na mesma peça, mas, às vezes, um só cor-
te não mostra todos os elementos internos da 
peça. Nesses casos, é necessário representar mais 
de um corte na mesma peça. As figuras a seguir 
mostram isso.
Figura 46 – Perspectiva isométrica e corte.
 Fonte: SENAI (1991, p. 86).
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Figura 47 – Corte.
 Fonte: SENAI (1991, p. 86).
Figura 48 – Corte.
 Fonte: SENAI (1991, p. 87).
Figura 49 – Corte.
 Fonte: SENAI (1991, p. 87).
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Figura 50 – Desenho em corte cotado.
 Fonte: SENAI (1991, p. 88).
Figura 51 – Desenho em corte cotado.
 Fonte: SENAI (1991, p. 88).
2.4 Aplicação de Vistas Auxiliares
As vistas auxiliares podem ser totais ou par-
ciais, em que somente a superfície oblíqua e ou-
tros detalhes necessários são incluídos. Numa vis-
ta auxiliar, a superfície oblíqua é tombada a 90º, 
paralelamente a ela. Superfícies e furos circulares 
situados em planos oblíquos, que aparecem em 
forma de elipse, nas vistas regulares, aparecem na 
forma e tamanho exatos numa vista auxiliar.
Em desenho de peças complexas em que 
aparecem ângulos combinados, as vistas auxilia-
res podem ser desdobradas. A Figura 52, a seguir, 
exemplifica.
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Figura 52 – Vistas auxiliares desdobradas.
 Fonte: Cassiavillan (2007, p. 51).
2.5 Resumo do Capítulo
2.6 Atividade Proposta
Caro(a) aluno(a),
Corte significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário.
Hachuras são linhas estreitas que, além de representarem a superfície imaginária cortada, mostram 
os tipos de materiais.
1. Complete as sentenças:
a) A expressão “corte AA” é colocada ________________________.
b) As vistas não atingidas pelo corte permanecem ___________________________.
c) Na vista hachurada, as linhas tracejadas podem ser omitidas, desde que _______________
_________________________.
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Prezado(a) aluno(a),
Neste capítulo, estudaremos sobre escala, 
definições, tipos e utilizações.
Em desenho técnico, a escala indica a rela-
ção do tamanho do desenho da peça com o seu 
tamanho real. A escala permite representar, no 
papel, peças de qualquer tamanho real. Nos de-
senhos em escala, as medidas lineares do objeto 
real ou são mantidas ou são aumentadas ou redu-
zidas proporcionalmente.
ESCALA3 
3.1 Escala Natural
Escala natural é aquela em que o tamanho 
do desenho técnico é igual ao tamanho real da 
peça. A Figura 53 exemplifica.
AtençãoAtenção
A escala é uma forma de representação que man-
tém as proporções das medidas lineares do obje-
to representado. 
As dimensões angulares do objeto perma-
necem inalteradas. Nas representações em esca-
la, as formas dos objetos reais são mantidas.
Figura 53 – Desenho em escala natural.
 Fonte: SENAI (1991, p. 95).
A indicação da escala do desenho é feita 
pela abreviatura da palavra escala: ESC, seguida 
de dois numerais separados por dois-pontos. O 
numeral à esquerda dos dois-pontos represen-
ta as medidas do desenho técnico e o numeral 
à direita, as medidas reais da peça. Na indicação 
da escala natural, os dois numerais são sempre 
iguais; isso porque o tamanho do desenho téc-
nico é igual ao tamanho real da peça. A relação 
entre o tamanho do desenho e o tamanho do ob-
jeto é de 1:1 (lê-se: um por um). A escala natural é 
sempre indicada deste modo: ESC 1:1.
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Escala de redução é aquela em que o tama-
nho do desenho técnico é menor que o tamanho 
real da peça. Veja o exemplo a seguir (Figura 54).
3.2 Escala de Redução
3.3 Escala de Ampliação
Escala de ampliação é aquela em que o ta-
manho do desenho técnico é maior que o tama-
nho real da peça. A Figura 55, a seguir, exemplifica.
Figura 54 – Exemplo em escala de redução (ESC 1:20).
 Fonte: SENAI (1991, p. 96).
As medidas desse desenho são vinte ve-
zes menores que as medidas correspondentes 
da roda de vagão real. A indicação da escala de 
redução também vem junto ao desenho técnico. 
Na indicação da escala de redução, o numeral à 
esquerda dos dois-pontos é sempre 1 e o numeral 
à direita é sempre maior que 1. Na figura anterior, 
o objeto foi representado na escala de 1:20 (que 
se lê: um por vinte).
Figura 55 – Desenho em escala de ampliação (ESC 2:1).
 Fonte: SENAI (1991, p. 96).
As dimensões desse desenho são duas ve-
zes maiores que as dimensões correspondentes 
da agulha de injeção real. Esse desenho foi feito 
na escala 2:1 (lê-se: dois por um). A indicação da 
escala é feita, no desenho técnico, como nos ca-
sos anteriores: a palavra escala aparece abreviada 
(ESC), seguida de dois numerais separados por 
dois-pontos. Nesse caso, o numeral à esquerda, 
que representa as medidas do desenho técnico, 
é maior que 1 e o numeral à direita é sempre 1 e 
representa as medidas reais da peça.
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Tabela 1 – Registro de escala.
 Fonte: Cassiavillan (2007, p. 54).
3.4 Resumo do Capítulo
Caro(a) aluno(a),
A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto 
representado. 
Escala natural é aquela em que o tamanho do desenho técnico é igual ao tamanho real da peça.
Escala de redução é aquela em que o tamanho do desenho técnico é menor que o tamanho real da peça.
Escala de ampliação é aquela em que o tamanho do desenho técnico é maior que o tamanho real da peça.
Saiba maisSaiba mais
Para realizar, ler e interpretar as escalas de desenhos 
técnicos, podem ser utilizados as réguas graduadas ou 
os escalímetros triangulares. Os escalímetros apresen-
tam as diversas escalas em suas faces, o que facilita a 
medição dos desenhos. No entanto, a régua faz com 
que o engenheiro tenha o saudável hábito de passar 
as medidas ou cotas deuma escala para outra.
Figura 56 – Régua graduada e escalímetro.
 Fonte: Montenegro (1978, p. 4).
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1. O que é escala natural?
2. O que é escala de redução?
3. O que é escala de ampliação?
3.5 Atividades Propostas
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Caro(a) aluno(a),
Nas últimas décadas, com os avanços advin-
dos da tecnologia da informação, os profissionais 
das áreas de engenharia vêm utilizando progra-
mas Computer Aided Design (CAD – Projeto Assis-
tido por Computador) como forma de melhoria 
de produtividade em um cenário cada vez mais 
competitivo. Esses programas, além de ficarem 
cada vez mais sofisticados, têm apresentado in-
terfaces mais amigáveis com seus usuários.
4.1 Introdução ao CAD
CAD 14 
Além da evolução tecnológica, percebe-se 
que surgem cada vez mais projetistas e engenhei-
ros utilizando essas ferramentas para melhorar a 
eficiência da comunicação com outros profissio-
nais ou clientes. Nesse sentido, a internet tem 
contribuído bastante para a disseminação do 
uso dessa ferramenta. Desse modo, não é difícil 
encontrarmos um escritório de projetos manten-
do contato com um cliente que, por vezes, está 
situado em lugares longínquos, em outro estado 
ou país.
Figura 57 – Interface do CAD.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 11).
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ƒƒ A: os comandos poderão ser digitados 
na linha de comando, denominada 
prompt;
ƒƒ B: visualize o desenho nesta janela (área 
gráfica);
ƒƒ C: é possível personalizar o menu supe-
rior;
ƒƒ D: também é possível personalizar a 
barra de ferramentas, mudando ou adi-
cionando itens;
ƒƒ E: ícone de coordenadas (User Coordina-
te System – UCS), que mostra a orienta-
ção do espaço tridimensional;
ƒƒ F: barra de status, que mostra informa-
ções da configuração atual;
ƒƒ G: você pode mover as barras de ferra-
mentas, fixando-as nas laterais ou na 
parte superior e inferior da tela.
Barra de Menus (Pull-Down Menus)
Contém os menus suspensos, também cha-
mados verticais, em que cada opção de menu 
agrupa uma série de submenus e comandos.
Figura 58 – Barra de menus.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 12).
ƒƒ File: manipulação de arquivos;
ƒƒ Edit: interface Windows;
ƒƒ View: recurso de visualização do dese-
nho;
ƒƒ Insert: inserção (criação) de novos obje-
tos/entidades;
ƒƒ Format: formatar;
ƒƒ Tools: recursos (ferramentas) adiciona-
dos;
ƒƒ Draw: desenhar;
ƒƒ Dimension: dimensão;
ƒƒ Modify: alteração de desenho;
ƒƒ Help: consulta a documentação dos co-
mandos.
Barras de Ferramentas Standard
Contém os ícones de comando mais utiliza-
dos.
Figura 59 – Barra de ferramentas standard.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 12).
Barras de Ferramentas Flutuantes
Existem vários tipos de barras de ferramen-
tas, sendo que cada uma contém ícones de co-
mando relativos à determinada tarefa (desenho, 
edição, visualização). As barras de ferramentas 
flutuantes são acionadas pelo comando “Toolbar” 
(Menu – View > Toolbars).
Para exibição de toolbar, habilite o que de-
sejar; pode ser acionado em qualquer lugar da 
tela, bastando clicar sobre ele e arrastá-lo. Para fe-
char, clique no ícone “x”, no canto superior direito 
do toolbox.
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Figura 60 – Barras de ferramentas flutuantes.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 11).
Área de Comando
Permite interação, de forma alfanumérica, 
com o usuário, seja aguardando entrada de dados 
via teclado ou enviando informações dos passos a 
serem seguidos. Para acionar essa área, o usuário 
pode usar o menu vertical (Menu – View > Display 
> Text Window) ou acionar a tecla F2.
Barras de Rolagem (Scroll Bars)
Menu – View > Display > Scroll bars. Como 
em todo aplicativo do Windows, essas barras per-
mitem a movimentação da tela gráfica através 
das setas ou botões de rolagem.
Figura 61 – Barra de rolagem.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 13).
Barras de Status
Ficam na parte inferior da tela gráfica, acima 
da linha de comando. Apresentam as coordena-
das X e Y do cursor e botões do tipo liga e desliga 
relativos aos modos de desenho GRID, SNAP, OR-
THO, MODEL, DYN, POLAR e OTRACK e outras fun-
ções. Observe na imagem abaixo a barra de status 
e os comandos equivalentes nas teclas F1 a F11 
do teclado:
F1 Help (Ajuda)
F2 Carrega a tela de texto (Script)
F3
(Osnap/Esnap)
Aciona o quadro Drafting Settings Osnap (comandos de precisão e ancoragem) e On/Off Os-
nap
F4 Quando for o caso, aciona a mesa digitalizadora (comando Tablet)
F5 Controla os planos isométricos (comando Isoplane – Right/Left/Top).
F6
(Dyn)
Ativa ou desativa o Dynamic Input – interface de entrada de dados e comandos visualizada 
por meio do cursor.
F7
(Grid)
Ativa ou desativa o Grid – cria uma malha de pontos imaginários e não imprimíveis na tela 
gráfica.
F8 
(Ortho)
Ativa ou desativa o Ortho – limita o cursor nos eixos ortogonais, permitindo realizar linhas 
retas ou execução de comandos de edição seguindo o alinhamento.
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Cursor Gráfico
É usado para selecionar comandos, objetos 
ou pontos. É importante destacar que o cursor 
gráfico pode assumir tamanho diferente, depen-
dendo da sua configuração (Menu – Tools > Op-
tions > Display – Crosshair Size).
Menu de Cursor
O CAD acessa o menu através do cursor do 
mouse. Uma das opções é selecionar a entidade, 
antes de selecionar o comando, e apertar a tecla 
direita do mouse; então, aparecerá o menu a se-
guir:
Figura 62 – Menu de cursor.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 14).
> Botão direito do mouse na área gráfica.
F9 
(Snap)
Ativa ou desativa o Snap – permite um deslocamento ajustável do cursor, dependendo ou 
não da marcação do Grid ligado ou desligado
F10 
(Polar)
Ativa ou desativa o Polar Tracking – exibe as posições correntes das coordenadas polares por 
meio de uma linha pontilhada (linha Track).
F11
(Otrack)
Ativa ou desativa o Auto Tracking – exibe projeções a partir de pontos de referências dos Os-
naps ativos.
F12
(Ducs)
Ativa ou desativa: permite um deslocamento ajustável por meio dos grips para ajustes e di-
mensionamento em uma referência fixa das faces dos blocos 3D.
LWT Ativa ou desativa o Line Weight Trace – exibe a espessura corrente predeterminada.
Mode Controla o uso do modo Model Space e Paper Space.
Annotation Controla a utilização de escalas em determinados comandos, como Dimension, Text, Leaders, para uso nas Viewports e Layouts.
Coordenadas Controla a posição do mouse em coordenadas absolutas e relativas, podendo ser acionadas ou não pelo Status Bar Menu que está ao lado do cadeado Locked.
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Área Gráfica
É a área na qual podemos elaborar dese-
nhos e visualizá-los. É o plano de coordenadas (X, 
Y, Z), em relação a uma determinada origem, no 
qual são elaborados ao desenho 2D e 3D.
Combinação de Teclas
ƒƒ CTRL + SHIFT + botão esquerdo do 
mouse: orbit (3D realtime);
ƒƒ CRTL + SHIFT + botão direito do mouse: 
view 3D em torno do eixo;
ƒƒ CRTL + botão esquerdo do mouse: 
zoom dinâmico (zoom realtime);
ƒƒ CRTL + botão direito do mouse: pan di-
nâmico (realtime).
ƒƒ F1: help;
ƒƒ F2: ativa a janela de histórico de co-
mandos;
4.2 Entrada de Comandos
ƒƒ F3: esnap;
ƒƒ F5: isométricos, planos à direita, à es-
querda, de cima;
ƒƒ F6: coordenadas: on/off/relativas;
ƒƒ F7: grid: on/off;
ƒƒ F8: ortogonal (ortho): on/off;
ƒƒ F9: snap: on/off;ƒƒ F10: polar: on/off.
Entrada de Comandos
Podemos acionar comandos via teclado, 
pelo ícone ou pelo menu, com auxílio de um dis-
positivo apontado (mouse ou mesa digitalizado-
ra). Dependendo do comando, o CAD executa 
uma determinada operação ou solicita informa-
ções complementares. Depois de concluída a 
execução do comando, é mostrada novamente, 
na linha de comando, a mensagem COMMAND, 
aguardando novas instruções.
Open (Menu – File > Open)
É utilizado para abrir um arquivo de dese-
nho em CAD, que abre arquivos nas extensões 
DWG. É possível abrir vários arquivos de desenho 
com apenas um executável aberto; isso permite 
ao usuário visualizar dois ou mais desenhos ao 
mesmo tempo. Para isso, deve-se utilizar o menu 
superior (Window > Tile Horizontally ou Tile Verti-
cally).
Save (Menu – File > Save)
Este comando é utilizado para fazer atuali-
zações em disco, sempre com o mesmo nome de 
arquivo.
Save as (Menu – File > Save as)
Este comando é usado para fazer as atua-
lizações em disco do arquivo aberto com outro 
nome e/ou outra versão de formato DWG ou DXF, 
tal como DWG R14, DWG R13, DWG R12, DXF R13 
etc.
Este recurso também serve para comando 
“Save”.
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Figura 63 – Entrada de comandos.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 16).
Close (Menu – File > Close)
Possibilita o fechamento de arquivos aber-
tos. Se o arquivo foi alterado e não atualizado, o 
CAD pergunta se deseja fazer a atualização antes 
de realizar o fechamento do arquivo.
Salvamento automático: o CAD tem recur-
so para fazer o salvamento automático a cada 15 
minutos, por exemplo. Esse tempo é configurável 
(Menu – Tools > Options > Open and Save – File Sa-
fety Precaution).
Zoom
Este comando controla a visualização do 
desenho na tela, ou seja, a região a ser exibida.
O comando “Zoom” tem as seguintes op-
ções:
ƒƒ In: aproximação visual do desenho, em 
relação ao ponto central da área gráfica;
ƒƒ Out: afastamento visual do desenho, 
em relação ao ponto central da área 
gráfica;
AtençãoAtenção
Uma das opções para prática do usuário é digitar 
“z > ENTER” e o comando “Zoom” será acionado.
ƒƒ All: todas as entidades são visualizadas, 
considerando o limite do desenho;
ƒƒ Extents: apresenta melhor aproxima-
ção visual, mostrando todas as entida-
des;
ƒƒ Left: utiliza um ponto à esquerda como 
referência;
ƒƒ Previous: volta para a visualização an-
terior;
ƒƒ Right: utiliza um ponto à direita como 
referência.
Zoom dinâmico: uma das práticas do usuá-
rio é acionar simultaneamente a tecla CTRL + bo-
tão esquerdo do mouse.
Pan (Menu – View > Zoom > Realtime)
Desloca visualmente o desenho em relação 
à tela, sem modificar as coordenadas anterior-
mente definidas, como se uma mão invisível pu-
xasse a folha de papel em que se desenha.
Pan dinâmico: uma das práticas do usuário 
é acionar simultaneamente a tecla CTRL + botão 
direito do mouse ou clicar e segurar a rodinha do 
mouse.
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4.3 Recurso de Visualização
Redraw (Menu – View > Redraw)
Redesenha rapidamente a tela, utilizando 
representações simplificadas dos objetos (por 
exemplo: círculos são representados por polígo-
nos). Basicamente, apenas elimina marcas auxilia-
res (blips).
Regen (Menu – View > Regen)
Redesenha a tela, refinando a represen-
tação dos objetos. É parecido com Redraw, mas 
mais rápido. Recomendamos usar o Regen quan-
do a apresentação dos objetos na tela estiver 
muito grosseira.
Regen All: regenera todo o desenho, em to-
das as vistas.
Distance (Menu – Tools > Inquiry > Distance)
Calcula a distância e o ângulo entre o pri-
meiro e o segundo ponto.
Figura 64 – Distance.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 19).
Usando o comando para calcular a distância 
A entre os pontos B e C, são apresentados os valo-
res do ângulo D e das projeções E e F.
Área (Menu – Tools > Inquiry > Area)
Possibilita o cálculo da área de um polígo-
no fechado. O resultado informa a área e o perí-
metro do polígono em questão. O usuário pode 
informar os vértices do polígono ou selecionar 
uma entidade (polilinha ou polígono). As opções 
desse comando são:
ƒƒ Entity: selecionar uma entidade;
ƒƒ Add: selecionar os valores de área;
ƒƒ Subtract: subtrair da área selecionada 
para cálculo;
ƒƒ First point: selecionar o primeiro de 
uma série de pontos para o cálculo da 
área entre os vértices.
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Figura 65 – Área.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 20).
Selecione os pontos A, B e C, que definem 
um polígono, e o CAD apresentará os valores de 
área e perímetro.
Id (Menu – Tools > Inquiry > Id Point)
Possibilita a identificação das coordenadas 
absolutas de um ponto qualquer, tornando esse 
ponto referência para as próximas coordenadas 
relativas a serem utilizadas.
List (Menu – Tools > Inquiry > List)
Possibilita a obtenção de informações rela-
tivas às entidades. As informações são listadas na 
tela do texto e dependem do tipo da entidade.
As informações são apresentadas no forma-
to configurado no comando “Units” (sistema de 
unidade e ângulo).
Time (Menu – Tools > Inquiry > Time)
Mostra informações relativas ao tempo gas-
to no desenho em questão.
ƒƒ Current time: mostra o dia e a hora;
ƒƒ Created: mostra o dia e a hora de cria-
ção do desenho;
ƒƒ Last updated: registra a data e a hora 
da atualização do desenho. Esses dados 
são atualizados todas as vezes que é 
usado o comando “Exit”;
ƒƒ Total editing time: informa o tempo 
gasto no desenho, desde sua criação. É 
continuamente atualizado, após o co-
mando “Exit”;
ƒƒ Elapsed timer: informa o tempo gasto 
desde que o editor gráfico foi ativado, 
podendo ser zerado pelo usuário.
 • On: liga o Elapsed timer;
 • Off: desliga o Elapsed timer;
 • Display: repete o comando com 
atualização;
 • Reset: zera o Elapsed timer.
Interface com o Windows (Menu – Edit)
ƒƒ Undo: desfaz comandos;
ƒƒ Redo: refaz o último comando desfeito. 
Os comandos “Undo” e “Redo”, no CAD, 
são ilimitados;
ƒƒ Cut: recorta entidades do desenho e 
envia para a área de transferência do 
Windows;
ƒƒ Copy: copia entidades para a área de 
transferência;
ƒƒ Paste: insere o conteúdo da área de 
transferência;
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ƒƒ Paste special: insere o conteúdo da 
área de transferência no seu documen-
to como uma figura. Esse conteúdo será 
atualizado sempre que o objeto exter-
no for atualizado;
ƒƒ Delete: apaga figuras inseridas na área 
gráfica.
Repetição de Comandos
Quando o CAD estiver solicitando um co-
mando (:) na área de comandos, o usuário poderá 
repetir o último comando já executado pressio-
nando a barra de espaço, o botão direito do mou-
se ou ENTER, independentemente do método 
utilizado para acioná-lo.
Encerrar um Comando
Para interromper um comando em anda-
mento, deve-se pressionar a tecla ESC.
Comandos Transparentes
São aqueles comandos que podem ser uti-
lizados durante a execução de outro comando, 
sem que este seja cancelado.
Quando a instrução transparente terminar, 
o CAD continuará com o comando eventualmen-
te interrompido, no ponto em que o deixou. A 
utilização do comando transparente deve ser fei-
ta com o caractere ‘apóstrofo’ antes do nome do 
comando. Geralmente, os comandos mais utili-
zados são feitos da seguinte forma: ‘Zoom, ‘Pan, 
‘Redraw.
4.4 Controle de Unidades
Grid
Apresenta uma retícula (grade) de pontos, 
cujo espaçamento é configurável pelo comando 
“Grid”.Esses pontos apresentados pelo Grid são 
apenas para auxílio visual; é como se estivésse-
mos desenhando em papel vegetal, com um pa-
pel quadriculado embaixo. Os pontos do Grid não 
são plotados.
Figura 66 – Barra de status com a indicação da opção Grid.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 23).
Clique com o botão direito do mouse em 
Grid ou Snap e, depois, em Settings.
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Figura 67 – Janela de opções do Grid ou Snap.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 23).
Snap
É um recurso disponível, como atração para 
o dispositivo apontador, para os pontos definidos. 
Podemos entendê-lo como o valor do “passo”.
Controle de Unidades e Ângulos
Ddunits (Linha de comando – Ddunits > Dra-
wing Units)
Figura 68 – Janela de unidades do desenho.
Fonte: ZWCAD (2009, p. 24).
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A configuração pode ser executada através 
de uma caixa de diálogo, pelo comando “Ddunits”, 
que quer dizer Dynamic Display Units. As configu-
rações podem ser feitas a qualquer instante do 
trabalho ou pode-se usar o comando como trans-
parente (Linha de comando – ‘DDUnits).
No quadro “Units”, define-se o sistema como 
Decimal e, no campo “Angles”, como Decimal De-
grees.
4.5 Sistema de Coordenadas e Entrada de Dados
Para ativar ou desativar o Sistema de Coor-
denadas do Usuário (UCS): atalho F6 ou Ctrl+D.
Sempre que o CAD, através do prompt, so-
licitar que o usuário especifique um ponto no 
plano ou no espaço, esse ponto poderá ser dado 
com o dispositivo apontador (mouse) na tela grá-
fica ou digitando valores x,y ou x,y,z na linha de 
comando.
Coordenadas Cartesianas
A área gráfica do CAD é um sistema carte-
siano (x,y,z). Dessa forma, o usuário pode definir 
um ponto no plano ou no espaço digitando suas 
coordenadas x, y e z (sempre nessa ordem). Caso 
a coordenada z seja omitida, o CAD assumirá o va-
lor de z do ponto anterior (ver também o coman-
do “Elevation” ou “Elev”).
AtençãoAtenção
No CAD, 4,5 é diferente de 4.5. Uma coordenada 
de um ponto x,y utiliza sempre a vírgula para se-
parar os valores de x e y, porém um número deci-
mal utiliza sempre o ponto, e não a vírgula, para 
separar a parte inteira da parte decimal.
•	 Ponto: 4,5, sendo x = 4 e y = 5;
•	 Número: 4.5;
•	 Exemplo: 10.45,12.82, sendo x=10.45 e 
y=12.82.
Coordenadas Absolutas
Essa forma de coordenada é denominado 
absoluta porque se baseia no sistema de coorde-
nadas do tipo (x,y), em 2D (sistema cartesiano).
As coordenadas partem sempre do ponto 
(0,0), origem da tela.
Coordenadas Relativas
Relacionam-se ao último ponto desenhado. 
Você caracteriza as coordenadas relativas digitan-
do o símbolo @ na frente dos pontos da coorde-
nada.
Exemplo @2,5 (esses valores implicam o 
lançamento de um ponto, em relação ao ponto 
anterior, com acréscimo de 2 unidades em x e 5 
unidades em y).
Coordenadas Polares
Podem ser tanto absolutas quando relati-
vas. São do tipo @comprimento < ângulo (exem-
plo: @10<45° graus). Como padrão no CAD, os 
ângulos aumentam no sentido anti-horário e di-
minuem no sentido horário (configuração padrão 
que pode ser alterada – ver comando “Units” ou 
“Ddunits”).
Edson Fernando Escames
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Line
Permite a criação de segmentos de reta (li-
nha), sendo solicitados os pontos de início e fim. 
Neste comando, é possível a utilização do recurso 
de coordenadas absolutas, relativas, polares e re-
tangulares.
As opções deste comando são: Angle/
Length/Follow/Close/Undo/<End Point>. O 
usuário deve selecionar uma das letras maiúscu-
las (A, L, F, C ou U) ou, com o mouse, o próximo 
ponto.
ƒƒ Angle: define o valor do ângulo para o 
próximo ponto;
ƒƒ Lenght: define o valor do comprimento;
ƒƒ Follow: continua do último segmento, 
mantendo o valor do ângulo;
ƒƒ Close: cria uma linha fechando o ponto;
ƒƒ Undo: desfaz o comando;
ƒƒ End point: deve-se digitar uma coorde-
nada absoluta ou relativa, ou apontar, 
com o mouse, um ponto gráfico.
Figura 69 – Linha.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 27).
Rectangle
Desenha um retângulo, como polígono fe-
chado de quatro letras. Para desenhar um retân-
gulo, é necessário especificar seus cantos opostos.
Figura 70 – Rectangle.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 27).
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Opções:
ƒƒ Chamfer: definir medidas de chanfro 
para criação de retângulo;
ƒƒ Elevation: definir elevação (cotas z) 
para criação de retângulo;
ƒƒ Fillet: definir medidas de chanfro arre-
dondado para criação de retângulo;
ƒƒ Tickness: definir altura para criação de 
retângulo;
ƒƒ Width: definir largura para criação de 
retângulo.
Circle
Desenha um círculo, de diferentes ma-
neiras. Após a seleção do comando, são so-
licitados: 2point/3point/Rad tan tan/Arc/
Multiple/<Center of circle>.
ƒƒ 2 point: constrói o círculo a partir de 
dois pontos (diametralmente opostos);
ƒƒ 3 point: constrói o círculo a partir de 3 
pontos;
ƒƒ Rad tan tan: constrói um círculo tan-
gente a duas entidades, com raio defi-
nido pelo usuário;
ƒƒ Arc: transforma um arco existente em 
círculo;
ƒƒ Multiple: cria múltiplos círculos:
ƒƒ Center point: constrói um círculo com 
informação de centro e raio ou centro 
e diâmetro.
Figura 71 – Circle (ponto central A e raio B).
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 28).
Arc
É possível a criação de segmentos de arcos 
(arcos de circunferência), de diferentes maneiras, 
em função da necessidade do usuário. Geometri-
camente, é possível definir um arco combinando 
3 informações das possíveis: ponto final, centro, 
comprimento da corda, ponto do centro, ângulo 
de inclusão etc.
Edson Fernando Escames
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Figura 72 – Arc.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 28).
Figura 73 – Saiba mais – 4.1.
 Fonte: Adaptado de Rezende (2007, p. 11).
Saiba maisSaiba mais
Desenhe, de acordo com as etapas estabelecidas, a 
peça a seguir. Não é necessário desenhar as cotas nem 
os eixos.
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Etapa por etapa: 
1. abra um novo documento;
2. salve o novo documento com o nome 
“exercício CAD1.dwg”, no diretório es-
pecificado pelo professor;
3. entre no comando “Line”; 
4. entre com o primeiro ponto da linha, di-
gitando 5,5, e pressione ENTER;
5. entre com o segundo ponto da linha, 
digitando @11,0, e pressione ENTER;
6. dê um Zoom Window no pequeno obje-
to desenhado, de maneira a aumentar 
seu tamanho aparente. Escolha a opção 
de entrada pela barra de menus suspen-
sos ou barra de menu standard; 
7. entre com o ponto do próximo segmen-
to, digitando @0,9, e pressione ENTER. 
Utilize a barra de rolagem lateral ou in-
ferior para uma melhor visualização;
8. entre com o ponto do próximo segmen-
to, digitando @-5,0, e pressione ENTER;
9. entre com o ponto do próximo segmen-
to, digitando @0,-4, e pressione ENTER;
10. entre com o ponto do próximo segmen-
to, digitando @-6,0, e pressione ENTER;
11. entre com o ponto do próximo segmen-
to, digitando @0,-5, e pressione ENTER;
12. pressione ESC e saia do comando “Line”; 
13. entre no comando “Rectangle”;
14. entre com as coordenadas do primeiro 
canto do retângulo, digitando @1,1, e 
pressione ENTER;
15. entre com as coordenadas do canto 
oposto, digitando @9,3, e pressione EN-
TER;
16. entre no comando “Circle”;
17. entre com as coordenadasdo centro do 
círculo, digitando 13.5,14, e pressione 
ENTER;
18. entre com o raio do círculo, digitando 
2.5, e pressione ENTER;
19. use o comando “Erase” para apagar o 
segmento da linha que divide o círculo 
em dois;
20. entre no comando “Circle”;
21. entre com as coordenadas do centro do 
círculo, digitando 13.5,14, e pressione 
ENTER;
22. entre com o raio do círculo, digitando 
1.5, e pressione ENTER. 
4.6 Resumo do Capítulo
Caro(a) aluno(a),
No capítulo 4, foi apresentada a primeira parte do ensino do CAD, ferramenta indispensável para o 
trabalho do engenheiro hoje em dia. Em seguida, foram demonstrados a entrada de comandos, os recur-
sos de visualização, o controle de unidades, o sistema de coordenadas e a entrada de dados. Apesar de 
a interface do CAD atualmente ser bastante amigável, é um software bastante específico, o que faz com 
que seja necessário que você pratique no dia a dia, para que possa realizar, de fato, o seu crescimento no 
aprendizado.
Edson Fernando Escames
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1. O que é um CAD e quais suas vantagens?
2. Quais são as principais entradas de comandos?
3. Quais são os recursos de visualização?
4. Qual é a função da opção “Grid”?
5. Quais são os sistemas de coordenadas possíveis de se utilizar no CAD?
6. Por meio da “barra de menus”, é possível acessar a opção “Draw” (desenhar). Quais os principais 
recursos da opção “Draw”?
4.7 Atividades Propostas
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59
Erase ou Delete
CAD 25
5.1 Recursos de Modificação de Desenho e Métodos de Seleção de Objetos
Apaga as entidades selecionadas pelos 
usuários. Como em todos os comandos de altera-
ção no CAD, o usuário dispõe de todos os recur-
sos de seleção (Window, Crossing, Remove etc.).
Para supressões de entidades do desenho, 
selecione-as e pressione ENTER; as entidades su-
primidas serão removidas da base de dados.
Move
Desloca a entidade selecionada pelo usuá-
rio. São solicitados:
ƒƒ Select objects: use um método de sele-
ção de entidades;
ƒƒ Base point or displacement: especifique 
um ponto de referência.
ƒƒ Second point of displacement: especifi-
que um ponto ou digite o deslocamen-
to relativo (exemplo: @3,4). Observe a 
figura a seguir, que ilustra o desloca-
mento do círculo A do ponto B ao pon-
to C.
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Figura 74 – Move.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 29).
Para mover uma entidade A, dê um ponto 
da base B e um deslocamento para o ponto C.
Copy
Copia a entidade selecionada de um ponto 
de referência a outro. A sintaxe de uso do coman-
do “Copy” é similar à do comando “Move” (descrito 
anteriormente).
ƒƒ Select objects: use um método de sele-
ção de entidades;
ƒƒ Base point or displacement: especifi-
que um ponto de referência:
ƒƒ Second point of displacement: espe-
cifique um ponto ou digite o desloca-
mento relativo (exemplo: @2,4). Você 
pode extrair cópias múltiplas de uma 
única seleção, especificando o ponto 
de base e do deslocamento. As entida-
des que você copiar manterão todas as 
características, como cor e camada, da 
entidade original.
Figura 75 – Copy.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 30)
Para copiar a entidade A, dê um ponto base 
B e um deslocamento para o ponto C.
Métodos de Seleção de Objetos
O CAD dispõe de vários métodos para a 
seleção de entidades. Uma opção comumente 
usada pelo usuário é a ponta do objeto a ser sele-
cionado. Geralmente, nos comandos disponíveis 
para alteração, haverá a necessidade de utilizar 
esse recurso; por exemplo, para selecionar um 
objeto para ser apagado (eliminado) do desenho. 
Em alguns casos, o usuário necessita selecionar 
vários objetos; então, o CAD dispõe de várias al-
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ternativas (através de uma janela, por exemplo) 
para a seleção de objetos.
Single
Esta é a opção que podemos chamar sim-
ples, ou seja, o usuário aponta o objeto individual 
a ser selecionado.
Auto
Esta é a configuração default e inteligente 
do CAD, pois o usuário seleciona (aponta) uma 
entidade e ela é identificada e destacada (high-
light: pontilhada); é como se fosse uma seleção 
“Single”, que é a opção anterior, porém, se usuário 
aponta um local em que não existe objeto para 
ser selecionado, automaticamente é disponibili-
zada a opção “Window”, que pode ser aberta para 
qualquer lado (acima, abaixo, esquerda e direita), 
permitindo ao usuário selecionar objetos com 
Window crossing (ver opção a seguir).
Window
Seleção de objetos através da definição de 
uma janela (retangular), por meio de dois pon-
tos, sendo o primeiro à esquerda (canto acima ou 
abaixo) e o segundo à direita. Serão selecionados 
todos os objetos que estiverem totalmente inse-
ridos nessa janela.
Figura 76 – Seleção “Window”.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 31).
Mostra a seleção de entidades inseridas na 
janela entre os pontos A e B (entidades traceja-
das).
Crossing
Seleção de objetos através da definição de 
uma janela (retangular), por meio de dois pontos, 
sendo o primeiro à direita (canto acima ou abaixo) 
da área a ser selecionada e o segundo à esquerda. 
Dessa forma, diferentemente da opção “Window”, 
serão selecionados todos os objetos que estive-
rem total ou parcialmente inseridos nessa janela 
definida pelo usuário.
Figura 77 – Seleção “Crossing”.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 32).
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Outside Window
Seleção de objetos que estejam totalmente 
fora (outside) do retângulo definido como janela 
(window).
Window Polygon (WP)
Seleção do objeto através de um polígono 
fechado, desenhado pelo usuário, indicando, as-
sim, uma área. Serão selecionados os objetos que 
se localizarem totalmente dentro dessa área defi-
nida pelo polígono.
Figura 78 – Seleção WP.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 32).
Crossing Polygon (CP)
Seleção de objetos através de um polígono 
fechado, desenhado pelo usuário, indicando, as-
sim, uma área. Serão selecionados os objetos que 
se localizarem total ou parcialmente dentro dessa 
área definida pelo polígono.
Outside Polygon
Seleção de objetos através de um polígo-
no fechado, desenhado pelo usuário, indicando, 
assim, uma área. Serão selecionados os objetos 
que se localizarem totalmente fora (outside) dessa 
área definida pelo polígono.
Window Circle
Esta opção permite a seleção de objetos 
que se localizem internamente (totalmente) a um 
círculo.
Crossing Circle
Permite a seleção de objetos que estejam 
total ou parcialmente inseridos em um círculo de-
finido pelo usuário.
Outside Circle
Permite a seleção de objetos que estejam 
fora do círculo definido pelo usuário.
Fence (definição de uma “cerca”)
O usuário desenha um polígono, não neces-
sariamente fechado, para a seleção de todas as 
entidades que tenham interseção com esse polí-
gono. Seleção de entidades utilizando uma linha.
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Figura 79 – Seleção “Fence”.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 34).
Remove
Após selecionados alguns objetos, o usuá-
rio pode remover alguns deles, utilizando, inclu-
sive, as opções anteriores para fazer a remoção 
(Window).
Add
O usuário também tem o recurso de voltar 
a selecionar objetos. Esta opção somente será im-
portante quando a opção “Remove” for ativada.
5.2 Modificação de Entidades (Parte II)
Grips (Linha de comando – Grips)
Quando o CAD solicita um comando e o 
usuário aponta uma entidade, esta passar a apre-
sentar algunspontos de destaque, como é ilustra-
do a seguir:
Figura 80 – Exemplos de localização de grip.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 35).
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Esses pontos destacados podem chamar 
Grips. São pontos estratégicos na entidade. A loca-
lização desses pontos depende de cada entidade, 
como podemos perceber na figura anterior. Após 
selecionada a entidade, o usuário pode selecionar 
um desses pontos e deslocá-lo para o local de seu 
interesse. Essa operação é similar ao uso do co-
mando “Stretch”, que será visto posteriormente.
Esse recurso do Grip pode ser utilizado pelo 
usuário para alterar as propriedades da entidade 
selecionada, ou seja, quando o usuário apontar 
uma entidade e aparecer o Grip, ele pode acio-
nar a tecla direita do mouse e aparecerá um menu 
auxiliar com as principais opções de alteração 
(move, copy, delete...); a última opção que aparece 
é Properties, que, acionada, possibilita a alteração 
de cor, tipo de linha e de camada etc.
Blips
O comando “Blipmode” pode ser On ou Off. 
Quando blipmode=on, na identificação dos pon-
tos, aparece uma marca (Blip). Caso o usuário exe-
cute o comando “Redraw” (View > Redraw), essas 
anotações desaparecem.
Atenção: BLIP é diferente de GRIP.
ƒƒ Blips On;
ƒƒ Blips Off.
Recursos de Modificação do Desenho (Parte 2)
Parallel ou Offset
Este comando permite executar cópias pa-
ralelas de um objeto escolhido, definindo-se a 
distância e o lado da cópia.
ƒƒ Enter for through point / <Distance>: dis-
tância entre as cópias;
ƒƒ Select entity: selecione a entidade para 
cópia;
ƒƒ Both sides/<Side for parallel copy>: am-
bos os lados/lado para cópia.
Figura 81 – Parallel ou offset.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 36).
Para fazer uma cópia paralela, digite o valor 
da distância ou selecione dois pontos (A e B), se-
lecione a entidade a ser copiada (C) e especifique 
o lado para fazer a cópia.
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Mirror (espelhar)
ƒƒ Select entities to mirror: use um méto-
do de seleção de objeto;
ƒƒ Start of mirror line: especifique o pon-
to de início da linha de espelhamento;
ƒƒ End of mirror line: especifique o ponto 
final da linha de espelhamento;
ƒƒ Delete the original entities <N>: deletar 
a entidade original (entidade seleciona-
da para espelhamento). Sim ou não (Y 
ou N).
Figura 82 – Mirror.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 37).
Break
Quebra (apaga) partes dos objetos ou divi-
de um objeto em dois.
ƒƒ Select entity to break: selecione a enti-
dade a ser quebrada;
ƒƒ First break point/<Second break 
point>: marque o segundo ponto para 
quebrar ou digite F (first), para depois 
identificar o primeiro ponto.
Para apagar uma das extremidades de um 
segmento de reta, arco ou polilinha, especifique 
o segundo ponto a partir da extremidade a ser 
removida. Para dividir um objeto em dois, sem 
apagar uma das partes, digite o mesmo ponto 
como primeiro e segundo. Isso pode ser feito di-
gitando @ para especificar o segundo ponto. Se 
você especificar o segundo ponto, o CAD apaga 
o segmento entre o primeiro e o segundo. Se o 
segundo ponto não estiver em um objeto, o CAD 
seleciona o ponto mais próximo do objeto.
Se você selecionar um objeto por outro mé-
todo de seleção ou digitar F no aviso “First break 
point/<Second break point>”, o CAD solicita:
ƒƒ First break point: especifique o primei-
ro ponto;
ƒƒ Second break point: especifique o se-
gundo ponto.
Seguimentos de retas, arcos, polilinhas, 2D 
e 3D, elipses e vários outros tipos de objetos po-
dem ser divididos em dois objetos ou ter uma das 
extremidades removida.
O CAD converte um círculo em um arco re-
movendo um segmento do primeiro ao segundo 
ponto, em sentido anti-horário.
Exemplo: selecione a entidade A e especifi-
que o seguimento do segundo ponto (B). 
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Figura 83 – Break.
 Fonte: ZWCAD (2009).
Scale
Altera o tamanho das entidades, informan-
do um ponto base (referência) e um fator de esca-
la. São solicitados:
ƒƒ Select entities to scale: use um método 
de seleção de objetos;
ƒƒ Base point: especifique o ponto base 
(referência);
ƒƒ Base scale/<Scale factor>: especifique 
um valor de escala ou digite B e, em 
seguida, especifique a proporção para 
alteração de escala. Para alterar o tama-
nho (escala), selecione a entidade (A), 
especifique um ponto base (B) e infor-
me o valor de escala.
Figura 84 – Scale.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 39).
Rotate
Altera o ângulo de rotação das entidades 
selecionadas. A sintaxe do comando é:
ƒƒ Select entities to rotate: use um méto-
do de seleção de objetos;
ƒƒ Rotation point: especifique o ponto 
base (referência);
ƒƒ Base scale/<Rotation angle>: especi-
fique o valor do ângulo de rotação ou 
digite B e, em seguida, especifique o 
ângulo base e o novo valor. Para rota-
cionar uma entidade, selecione-a (A) e 
especifique um ponto de referência (B) 
e um ângulo de rotação (C).
Figura 85 – Rotate.
 Fonte: ZWCAD (2009, p. 40).
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67
Fillet
Cria um raio de concordância. Une duas en-
tidades de desenho ou dois segmentos de uma 
polilinha, com um suave arco de raio específico.
Fillet (radius=0.500):
ƒƒ Settings/Polyline/<Select first entity>: 
selecione as duas entidades para a exe-
cução do raio de concordância, sendo 
o valor do raio, neste exemplo, igual a 
0.500. O usuário pode digitar R para in-
formar o novo raio de concordância, S 
para configuração ou P para fazer em 
todos os vértices da polilinha seleciona-
da como objeto.
Chamfer
Chanfra as arestas dos objetos ou as linhas 
de dois segmentos de reta que se interceptam, 
numa distância especificada a partir de sua inter-
seção.
Chamfer (dist1 = 0.75, dist2 = 0.65):
ƒƒ Settings/Polyline/<Select first entity>: 
selecione as duas entidades para a exe-
cução do chanfro, sendo os valores das 
distâncias, neste exemplo, 0.75 para a 
primeira entidade selecionada e 0.65 
para a segunda. O usuário também 
pode digitar D para informar os novos 
valores de distância (recuo), S para con-
figuração ou P para fazer em todos os 
vértices da polilinha selecionada como 
objeto.
Explode
Um objeto, no CAD, que é composto por 
vários objetos pode ser desmembrado. Um bloco, 
por exemplo, é um objeto composto. Você pode 
desmembrar também outros objetos, tais como: 
hachuras, dimensionamento, malhas 3D, sólidos 
3D, malhas polifacetadas, malhas poligonais e po-
lilinhas.
ƒƒ Select entities to explode: use um méto-
do de seleção de objetos para selecio-
nar as entidades a serem explodidas.
O resultado do desmembramento depende 
do tipo de objeto composto que você estiver des-
membrando.
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Edit Length (Menu – Modify > Length)
Altera o tamanho das entidades.
Selecione a entidade (A) e, então, o novo ponto final (B).
Figura 86 – Edit length.
 Fonte: ZWCAD (2009).
Join (Menu – Modify > Join)
Une duas entidades paralelas.
Selecione a primeira linha ou arco (A) e, então, a segunda linha ou arco (B).
Figura 87 – Join.
 Fonte: ZWCAD (2009).
5.3 Desenho com Precisão e Utilizando o Recurso de Camadas
Entity Snap (Esnap ou Osnap) (F3)
O CAD tem habilidade para a identificação 
de pontos de referência em entidades existentes. 
Um exemplo dessa aplicação é a seleção dos pon-
tos finais ou

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