Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TIAGO CAMPOS MAURER A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA 5S EM UM SETOR ADMINISTRATIVO DE UMA EMPRESA METALMECÂNICA DO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL Monografia apresentada como Relatório de Estágio Supervisionado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Produção, Universidade Luterana do Brasil, Pró-Reitoria de Graduação na Área de Tecnologia e Computação do Curso de Engenharia de Produção. PROFESSOR ORIENTADOR: ME. MARIO FERNANDO MELLO CARAZINHO/RS 2015/2 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por iluminar meus caminhos, com saúde e coragem nos momentos difíceis, que resultaram na conquista dos meus objetivos. Agradeço a minha namorada Jaqueline Canova, minha mãe Aida Olívia Escobar de Campos, meu pai Cézar Luiz Maurer e a todos meus irmãos, pelo apoio, motivação, compreensão e paciência em todos os momentos de minha vida acadêmica. Gostaria de expressar minha enorme satisfação em realizar meu estágio na Indutar Tecno Metal, empresa que vê nas pessoas o recurso de maior valor dentro de uma organização. Agradeço a todos que contribuíram para a realização desde trabalho, pela oportunidade e confiança que me foram conferidas. Também incluo em meu breve agradecimento o orientador do estágio professor Me. Mário Mello por toda sua dedicação e esforço em compartilhar seus conhecimentos, e por todo incentivo nessa caminhada. Aos professores que contribuíram para meu desenvolvimento pessoal e profissional, responsáveis por desenvolver profissionais que irão fazer a diferença no mundo. LISTA DE FIGURAS Figura 1. A empresa .................................................................................................... 7 Figura 2. Registro do treinamento ............................................................................. 13 Figura 3. Descarte ..................................................................................................... 14 Figura 4. Layout sala Qualidade ................................................................................ 15 Figura 5. Vedação porta ............................................................................................ 16 Figura 6. Mesa (Antes do 5s) .................................................................................... 18 Figura 7. Mesa (após 5S) .......................................................................................... 18 Figura 8. Equipamentos de Medição (Antes do 5S) .................................................. 19 Figura 9. Equipamentos de Medição (Após 5S) ........................................................ 19 Figura 10. Arquivo (Antes do 5S) .............................................................................. 20 Figura 11. Arquivo (Após 5S) .................................................................................... 20 Figura 12. Armazenagem das escalas (Antes do 5S) ............................................... 21 Figura 13. Armazenagem das escalas (Após 5S) ..................................................... 21 Figura 14. Casacos (Antes do 5S) ............................................................................ 22 Figura 15. Casacos (Após 5S) .................................................................................. 22 Figura 16. Prateleira de peças (Antes do 5S)............................................................ 23 Figura 17. Prateleira de peças (Após 5S) ................................................................. 23 Figura 18. Mesa de medição (Antes do 5S) .............................................................. 24 Figura 19. Mesa de medição (Após 5S) .................................................................... 24 Figura 20. Quadro de indicadores (Antes do 5S) ...................................................... 25 Figura 21. Quadro de indicadores (Após 5S) ............................................................ 25 Figura 22. Gavetas (Antes do 5S) ............................................................................. 26 Figura 23. Gavetas (Após 5S) ................................................................................... 26 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Tradução do 5S ......................................................................................... 10 Tabela 2. Plano de Implementação ........................................................................... 12 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 2. EMPRESA ............................................................................................................... 7 3. REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 8 3.1 O que é o 5S? ................................................................................................... 8 3.3 Os 5 Sensos...................................................................................................... 9 3.3.1 SEIRI – Senso de Utilização ...................................................................... 9 3.3.2 SEITON – Senso de Ordenação ................................................................ 9 3.3.3 SEISO – Senso de Limpeza ....................................................................... 9 3.3.4 SEIKETSU – Senso de Higiene ............................................................... 10 3.3.5 SHITSUKE – Senso de Disciplina ........................................................... 10 4 METODOLOGIA .................................................................................................... 11 5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ........................................................................... 12 5.1 Plano de implementação ............................................................................... 12 5.2 Treinamento.................................................................................................... 13 5.3 Senso de Utilização ....................................................................................... 14 5.5 Senso de Ordenação ..................................................................................... 15 5.6 Senso de Limpeza .......................................................................................... 16 5.7 Senso de Higiene ........................................................................................... 16 5.8 Senso de Disciplina ....................................................................................... 17 5.9 Análise dos Resultados ................................................................................. 17 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 27 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 28 6 1. INTRODUÇÃO A constante busca por um ambiente de qualidade e processos mais produtivos é a grande preocupação das organizações para atingir seus objetivos. Perante o cenário atual de competitividade, percebe-se que empresas, estão em busca de um caminho onde possam evoluir cada vez mais e com maior rapidez. Quando este trajeto é livre de ações de outros competidores, se constrói uma vantagem competitiva sustentável. Neste contexto, a procura pela qualidade, redução de custos, melhorias de processos e ambiente de trabalho propício para a realização das atividades de produção, motiva a implantação de programas de melhoria contínua nas organizações. Uma das ferramentas utilizadas pelas empresas para alcançar a competitividade desejada é o Programa 5S, que demonstra ser eficiente, de baixo custo e ajuda a despertar a responsabilidade coletivada organização. A implementação do 5S resulta em aumento de qualidade, organização e otimização em qualquer empresa, independentemente de porte ou setor de atuação. O desenvolvimento deste programa tem por finalidade melhorar o ambiente de trabalho e a qualidade de vida dos funcionários. Neste sentido, foi realizado o estágio no setor de qualidade de uma empresa do ramo metal mecânico, que busca na atual situação do mercado a minimização dos custos e maximização dos lucros, eliminando desperdícios e melhorando a qualidade de vida de seus colaboradores. 7 2. EMPRESA Em outubro de 1998 a INDUTAR TECNO METAL iniciou suas atividades, tendo como objetivo o comércio de parafusos, ferragens, sucatas e a prestação de serviços de zincagem e estamparia, em uma área de 450 m². Em maio de 2004 a empresa passou a ocupar prédio próprio, com mais de 6.000 m² de área construída. Atualmente, a Indutar tem em seu parque industrial recursos tecnológicos de última geração, em 15.000 m² de área construída. Em abril de 2008 a Indutar conquistou a certificação ISO 9001:2000 por atender todos os princípios da qualidade, foco no cliente e melhoria contínua. A proposta da Indutar é fabricar peças e componentes metálicos, atendendo a mais variada gama de clientes, na linha agrícola, automotiva, de guindastes e pavimentação rodoviária. Conta com logística de distribuição própria para maior agilidade, segurança na entrega e satisfação de seus clientes. A empresa tem nos seus colaboradores valioso acervo. No ambiente de trabalho, as condições de infraestrutura, higiene, organização e motivação pessoal são garantia de saúde e harmonia entre todos. A tanto, investe em capacitação, treinamento constante e em equipamentos para aumentar segurança e produtividade. Tudo para manter o compromisso de atuar positivamente no âmbito tecnológico, social e ambiental, com qualidade e sustentabilidade, priorizando a satisfação de seus clientes e colaboradores, vencendo desafios e se preparando para novas conquistas. Em síntese, a Indutar é uma empresa ágil, inovadora, focada no cliente e sempre pronta para novos desafios. Figura 1. A empresa Fonte: Indutar (2015). 8 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 O que é o 5S? O 5S é um conjunto de cinco conceitos simples que ao se serem praticados, são capazes de modificar a maneira de conduzir as atividades de rotina, o ambiente de trabalho e atitudes. O programa visa a educação, treinamento e busca a qualidade através de constante aperfeiçoamento dos detalhes que compõem a rotina diária de trabalho. Vem sendo utilizado cada vez mais a nível mundial, em diversas empresas, independente do porte e ramo de atuação, mas que priorizam a melhoria contínua nas organizações. O programa 5S objetiva mudar a maneira de pensar das pessoas na direção de uma melhor conduta, não somente como mais um evento de limpeza, mas um novo modo de conduzir a empresa com ganhos efetivos de produtividade, e também um melhor comportamento para a vida. É um programa para todas as pessoas da empresa, do diretor aos operadores, deve ser liderado pela alta administração da organização e é baseado em educação, treinamento e prática em grupo (CAMPOS, 2004). O 5S, conforme Seleme e Stadler (2008), é uma das mais poderosas ferramentas para a qualidade, que além de implementar a ordem organizacional, promove a capacidade de discernimento dos envolvidos. Sua implementação mudou radicalmente a percepção do estereótipo de que as indústrias poderiam ser sujas, bagunçadas e desorganizadas. 3.2 Origem Segundo Daychouw (2007), em 1950, no Japão, o Programa 5S foi criado por Kaoru Ishikawa, provavelmente inspirado na necessidade de colocar em ordem o caos a que ficou reduzido o país após sua derrota na 2ª Guerra Mundial. O programa demostrou ser tão eficaz na reorganização das empresas e também da economia japonesa, que até hoje é considerado principal ferramenta de gestão da qualidade e produtividade naquele país. O programa foi desenvolvido com o objetivo de transformar o ambiente das organizações e a atitude das pessoas, e apesar do 5S ser reconhecido mundialmente 9 como originário do Japão, sua essência está presente em qualquer local do mundo onde se pratica bons hábitos e sensatez, melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores, diminuindo desperdícios, reduzindo custos e aumentando a produtividade das instituições. 3.3 Os 5 Sensos A denominação está tão difundida de tal forma que já não se percebe tratarem de cinco palavras japonesas, devido a alternativa que muitas organizações usam para evitar as mesmas, a melhor forma encontrada para expressar a abrangência e profundidade do significado dessas palavras foi acrescentar o termo “senso” antes de cada palavra em português que mais se aproxima do significado original (RIBEIRO, 2004). 3.3.1 SEIRI – Senso de Utilização Este senso determina que seja fornecido aos funcionários os conhecimentos necessários para que tenham o discernimento entre o que é útil ao seu trabalho e o que é desnecessário, define a separação dos materiais, dando um destino para aquelas que deixaram de ser úteis para aquele ambiente, identificando-os e permitindo a disponibilidade para outras áreas ou o seu descarte. 3.3.2 SEITON – Senso de Ordenação Além de serem uteis materiais devem estar nos locais apropriados, deve-se agrupar os materiais necessários, de acordo com a facilidade de acessá-los, levando em conta a frequência de utilização, e determinando local específico. Quando se tenta organizar o ambiente, este fica mais arrumado, mais agradável para o trabalho, e consequentemente mais produtivo. 3.3.3 SEISO – Senso de Limpeza Limpar é eliminar a sujeira, mas outro aspecto importante é a inspeção e o ataque as fontes de sujeira. A limpeza deve ser encarada como uma oportunidade de reconhecimento e monitoramento do ambiente, para tanto, é de fundamental 10 importância que seja feita pelo próprio usuário do ambiente ou operador do equipamento. 3.3.4 SEIKETSU – Senso de Higiene Este senso implica na conservação dos estágios de utilização, ordenação e limpeza já alcançados, para que não retrocedam, através da padronização de hábitos, normas e procedimentos. Assim, mantendo as condições de trabalho, físicas e mentais, favoráveis a saúde. 3.3.5 SHITSUKE – Senso de Disciplina Este senso consolida os 4S anteriores, fazendo com que os funcionários transfiram para si próprios a postura do cotidiano de trabalho obtida com as ações realizadas. A disciplina é sinal de respeito ao próximo, deve-se cumprir rigorosamente as normas e tudo o que for estabelecido. Tabela 1. Tradução do 5S Fonte: Adaptado de Seleme e Stadler (2008). 11 4 METODOLOGIA Esta seção descreve a metodologia adotada para o desenvolvimento do presente relatório. A estratégia utilizada foi baseada no modelo de implementação proposto por RIBEIRO (2004), modelo que possui três etapas: preparação, execução e manutenção, e com o auxílio das ferramentas da qualidade como o plano de ação 5W2H e o ciclo PDCA. A empresa Indutar Tecno Metal, localizada na cidade de Ibirubá/RS, disponibilizou a oportunidade de desenvolvimento do estágio curricular no setor de Qualidade, o qual teve início no mês de agosto, com término previsto no mês de novembro do ano corrente. Para tanto, procurou-se obter o comprometimento e participação dos colaboradores do setor, com realização de um treinamento inicial para apresentação e explicação do programa 5S, no intuito de incumbi-los do envolvimento e responsabilidade quanto à implantação dos 5 sensos. Após esta etapa, seguiu-se com a execução do programa, que será detalhado e terá apresentadoos resultados no decorrer do relatório através de comparativos antes e após a implementação. 12 5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5.1 Plano de implementação Tabela 2. Plano de Implementação Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 13 A proposta de implementação do programa 5S desenvolvida no estágio será aplicada no setor da Qualidade, como uma área modelo, o que permite maior vantagem no controle da situação, e facilidade de fazer correções sem provocar traumas. A escolha desta área se deu por ser um setor importantíssimo para a empresa, e servirá de experimento para a estratégia de implementação, onde se identificará os possíveis pontos críticos do programa. A partir disso, foi elaborado um plano de ação para implementação do Programa 5S com o objetivo orientar o seu desenvolvimento por todo o setor, de forma coordenada, definindo os objetivos, cronograma, responsáveis, metas e etapas (Tabela 1). 5.2 Treinamento Foi realizado um treinamento sobre o programa 5S com todos os colaboradores do setor, mostrando os principais aspectos, origem, conceitos, utilização e benefícios, e também apresentando o plano de implementação, isso tudo com o intuito de sensibilizar, esclarecer, motivar e conseguir o envolvimento de todos inseridos no processo. Após o treinamento a equipe tornou-se capaz de fazer avaliações, identificar oportunidades de melhorias, e verificar os resultados a cada senso aplicado. Figura 2. Registro do treinamento Fonte: Empresa (2015). 14 5.3 Senso de Utilização Primeiramente foi definido uma área de descarte de material, esta foi devidamente sinalizada com o objetivo de direcionar a disposição do material de acordo com a classificação: material para outros setores; material para sucata; material para lixo (Figura 3). Então foi iniciado o Dia D, onde realizou-se uma separação entre materiais necessários e desnecessários. Após este primeiro momento, já é possível observar a quantidade de materiais a serem descartados e quais seriam os itens realmente úteis para o setor, pode-se verificar a mudança visual do setor em relação a utilização dos espaços, inclusive os corredores ficaram mais acessíveis. Para o senso de utilização estabeleceu-se que todos devem criar o hábito de antes de guardar qualquer material avaliar se ele é necessário, deve ser mantido no setor apenas os materiais que de fato são utilizados. Todo o excesso que não possui utilidade deve ser colocado à disposição para ter a correta destinação. Figura 3. Descarte Fonte: Autor (2015). 15 5.5 Senso de Ordenação Uma vez que os materiais desnecessários foram separados e descartados, ordenou-se os necessários, de modo que exista facilidade de acessá-los, fazendo com que só seja possível coloca-los no lugar definido e na forma definida, identificando-os para que qualquer pessoa possa localiza-los facilmente. Ainda quanto a ordenação, a sistemática utilizada foi de forma que na falta de um dos colaboradores, qualquer outro poderia substituí-lo, estando os materiais organizados de maneira a facilitar o seu encontro, agilizando assim a execução das atividades. Os itens mais utilizados ficam próximos e ao alcance do operador, e o restante fica armazenado de acordo com a frequência de utilização, seja ela diária, semanal ou mensal. Em tempo, esta é também uma etapa de estudo do layout mais adequado para o ambiente, atividade que requer um trabalho de equipe para discussão de sugestões e troca de experiências, visando desenvolver a melhor solução possível, facilitando acessos e movimentação de materiais e pessoas. Então foi feito um estudo para definir a disposição das mesas, armários e outros móveis dentro da sala da Qualidade (Figura 4). Figura 4. Layout sala Qualidade Fonte: Autor (2015) 16 5.6 Senso de Limpeza O setor da Qualidade recebia limpeza 3 vezes por semana, o que poderia fazer com que os colaboradores da área se despreocupassem, ou os fizesse esquecer do Senso de Limpeza. Mas fazendo jus ao treinamento recebido, onde foi refletido sobre o conceito de sujeira, e visto que todos os agentes que agridem o ambiente podem ser englobados como tal, e ainda se considera fonte de sujeira tudo que interfere no andamento das atividades, desta forma, os ruídos, o pó e a poeira são encarados como uma sujidade. Então, a equipe atacou uma grande fonte de entrada de ruídos e poeira, a abertura que havia entre as portas da sala e o piso, aplicando uma vedação de borracha que minimizou a ocorrência do problema (Figura 5). . Se estabeleceu ainda que cada um é responsável pela manutenção do seu local de trabalho, não permitindo excesso de material sobre armários e mesas, o que dificulta a limpeza e acumula poeira. Figura 5. Vedação porta Fonte: Autor (2015). 5.7 Senso de Higiene A implantação dos três primeiros sensos fez com que as pessoas envolvidas atentassem para questões pessoais, e além de nesta etapa zelarem pela manutenção dos sensos anteriores, buscaram manter um ambiente de trabalho sempre favorável à saúde e higiene, onde tudo deve estar adequado a execução das atividades. A disposição do mobiliário deve ser funcional e segura, garantindo que a movimentação das pessoas e materiais esteja desobstruída, sem perdas de tempo ou risco de acidentes. 17 Este senso foi aplicado com resultados visíveis entre a equipe, pois estes melhoraram suas relações interpessoais, tornando-as mais saudáveis, adquiriram práticas de limpeza e higiene pessoal, fazendo uso também dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). 5.8 Senso de Disciplina O quinto e último senso, finaliza o ciclo de implementação do 5S, e com a boa orientação no treinamento e com empenho a partir deste, os colaboradores puderam desenvolver a autodisciplina, criando bons hábitos e boas práticas, observando e seguindo normas, regras e procedimentos, sendo que são os responsáveis pelo sucesso da implementação do programa. Nesta fase houve o comprometimento de todos do setor, buscou-se cumprir o que se estabeleceu anteriormente, objetivando um ambiente mais produtivo e organizado, sempre tomando iniciativas para o desenvolvimento do programa. 5.9 Análise dos Resultados Após o planejamento da implementação, a aplicação dos 5 sensos, chega o momento da avaliação, o que permite a verificação do resultado de todas as ações tomadas, funcionando como o ciclo PDCA, o que permitirá a identificação de oportunidades de otimização, e futuramente levando a melhoria contínua. A partir destes resultados será revisado o plano de implementação, analisando pontos fortes, pontos fracos, mas com o grande intuito de verificar a possibilidade de criação de um plano de avaliação, com definição de metas, formulários de avaliação, critérios de pontuação e cronograma de auditorias. Esta será uma próxima etapa do projeto, deixando uma porta aberta para desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso. A análise dos resultados se fez através de comparativos de registros dos locais antes da aplicação do 5S, e como ficaram após as ações do programa. Nota-se visivelmente que os materiais estão ordenados, identificados, realocados, isso tudo através de ações criativas para solucionar problemas comuns da rotina de trabalho. Os comparativos estão demostrados nas imagens a seguir: 18 Figura 6. Mesa (Antes do 5s) Fonte: Autor (2015). Figura 7. Mesa (após 5S) Fonte: Autor (2015). 19 Figura 8. Equipamentos de Medição (Antes do 5S) Fonte: Autor (2015). Figura 9. Equipamentos de Medição (Após 5S) Fonte: Autor (2015). 20 Figura 10. Arquivo (Antes do 5S) Fonte: Autor (2015). Figura 11. Arquivo(Após 5S) Fonte: Autor (2015). 21 Figura 12. Armazenagem das escalas (Antes do 5S) Fonte: Autor (2015). Figura 13. Armazenagem das escalas (Após 5S) Fonte: Autor (2015). 22 Figura 14. Casacos (Antes do 5S) Fonte: Autor (2015). Figura 15. Casacos (Após 5S) Fonte: Autor (2015). 23 Figura 16. Prateleira de peças (Antes do 5S) Fonte: Autor (Após 5S) Figura 17. Prateleira de peças (Após 5S) Fonte: Autor (2015). 24 Figura 18. Mesa de medição (Antes do 5S) Fonte: Autor (2015). Figura 19. Mesa de medição (Após 5S) Fonte: Autor (2015). 25 Figura 20. Quadro de indicadores (Antes do 5S) Fonte: Autor (2015). Figura 21. Quadro de indicadores (Após 5S) Fonte: Autor (2015). 26 Figura 22. Gavetas (Antes do 5S) Fonte: Autor (2015). Figura 23. Gavetas (Após 5S) Fonte: Autor (2015). 27 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A oportunidade de estágio na empresa Indutar Tecno Metal foi uma experiência gratificante e de grande valor para o crescimento profissional e pessoal. Nesse contexto, tornou-se possível a aplicação de conceitos e ferramentas da Engenharia de Produção, auxiliando no desenvolvimento do trabalho até chegar ao objetivo desejado, mostrando que profissionais de engenharia são capazes de atender as necessidades das organizações com soluções inteligentes e eficazes. Permitiu-se então a implementação do Programa 5S, esta foi bem aceita e, consequentemente, bem-sucedida, pois foi compatível com o objetivo proposto. Os resultados obtidos são claramente observados, refletidos no comportamento e na satisfação da equipe. É necessário salientar, que após a implementação, o programa não termina no 5º senso, mas torna-se uma atividade cotidiana dos envolvidos no ambiente de trabalho, ou seja, compõe-se um ciclo definido claramente pelo método PDCA, com checagem e ações constantes de melhoria contínua, no qual os resultados vão sendo gradativamente incorporados e possibilitam a aproximação das práticas da Qualidade Total. A essência do programa são as mudanças de atitudes, pensamentos e comportamentos, já que o 5S é um processo educacional, e a visão da pessoa passa por mudanças, trazendo novos padrões e desafios. Por fim, os métodos e ferramentas que a Engenharia de Produção ensina, ajuda-nos a enxergar situações com uma visão do seu todo, uma visão sistêmica, assim podemos sempre dar continuidade a um projeto através da melhoria contínua, trazendo a cada dia uma melhor forma de trabalho para atingir as metas de uma organização. 28 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). Nova Lima – MG: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2004. SELEME, Robson; STADLER, Humberto. Controle da qualidade: as ferramentas essenciais. Curitiba – PR: Ibpex, 2008. DAYCHOUW, Merhi. 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. Rio de Janeiro – RJ: Brasport, 2007. Disponível em:https://books.google.com.br/books?id=jQ_JOBtvgBAC&printsec=frontcover&dq=daychouw&hl=pt-BR&sa=X&redir_esc=y#v=onepage&q=daychouw&f=false. Acesso em: 28 out. 2015. RIBEIRO, Haroldo. 5S: A Base para a Qualidade Total. Salvador – BA: Casa da Qualidade, 1994.
Compartilhar