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Conceitos Anatômicos » A palavra anatomia deriva das palavras gregas ana e tomē e significa “cortar em pedaços” ou “dissecar”. O corpo humano, é descrito em um texto anatômico como se fosse dissecado camada p/camada. Estudo da anatomia é uma ciência na qual as descrições apresentam uma relação espacial, e compreendendo o vocabulário p/aprender o conteúdo de forma eficiente e de se comunicar com profissionais da área; Termos-chave ● Anterior e Posterior → a “frente” e “dorso”, estruturas da “frente” do corpo descritas como anteriores, e estruturas no lado “de trás” de posteriores; e usa-se preferencialmente ventral e dorsal à descrição em quadrúpedes; ● Cranial/Superior e Caudal/Inferior → Cranial ou superior significa “em direção ao crânio”, e caudal ou inferior significa “em direção à cauda”; e os neuro anatomistas preferem o termo rostral p/cranial/superior; ● Medial e Lateral → posições relativas à linha mediana do corpo. P. ex, uma estrutura localizada mais próximo da linha mediana, em relação a outra estrutura, é descrita como medial em relação a esta estrutura, e quando mais afastada, é lateral, ou seja, uma estrutura A está localizada mais próximo da linha mediana do q uma estrutura B; a estrutura A é, portanto, medial em relação à estrutura B; ● Mesial e Distal → a posição dos dentes em relação à linha mediana do corpo, ou seja, dentes caninos são mesiais em relação aos dentes pré-molares e os dentes molares são distais em relação aos dentes pré-molares; Os dentes são descritos a partir do plano mediano da face, como mesiais ou distais nas relações entre si nos arcos dentais; ● Posição Anatômica → aquela posição do corpo (olhando p/a frente e c/as palmas voltadas p/a frente) utilizada p/a descrição de todas as estruturas; ● Plano frontal/coronal → cruza perpendicularmente o plano sagital mediano, novamente na direção vertical, e divide o corpo em anterior e posterior; ● Plano Mediano/Sagital Mediano → atravessa o corpo verticalmente de anterior p/posterior na linha mediana; divide o corpo em 2 metades simétricas (exceção de algumas vísceras); qualquer plano paralelo a este é chamado de plano sagital; ● Plano Horizontal/Transversal → é um plano através do corpo e perpendicular ao plano sagital; fornecendo uma seção transversal c/porções superior e inferior; OBS: Associar os planos às fatias de pães de forma, várias fatias empilhadas, e cada fatia corresponde a um corte no plano transversal; ou qualquer outro plano, depende da fatia; ● Proximal e Distal → posições relativas ao corpo, na descrição de posições mais próximas ou mais afastadas do corpo, respectivamente, o cotovelo é proximal em relação ao punho e os dedos são distais em relação ao punho; ● Superficial e Profundo → posições em relação à superfície do corpo (autoexplicativos). P. ex., a pele é superficial em relação ao músculo e o coração é profundo em relação aos pulmões). Termos alternativos p/superficial e profundo são externos e internos; Divisões da Anatomia ● A ciência da anatomia humana é dividida em 4 categorias; ANATOMIA DO DESENVOLVIMENTO » chamada também de embriologia humana, trata do estudo da formação do corpo humano maduro, iniciando com o óvulo fecundado; NEUROANATOMIA » é o estudo particular do sistema nervoso, incluindo o encéfalo e a medula espinal; ANATOMIA MICROSCÓPICA » à parte da anatomia q estuda os detalhes do corpo humano utilizando o microscópio, sendo mais conhecida como histologia, o estudo dos tecidos.; ANATOMIA MACROSCÓPIA » à parte da anatomia q estuda o corpo humano a olho nu e pode ser estudada de maneira sistêmica ou regional; ↳ Anatomia Sistêmica → uma forma de abordagem q descreve e analisa separadamente cada sistema integralmente (p. ex., todos os músculos do corpo q compõem o sistema muscular, antes de discutir os componentes de qualquer outro sistema); ↳ Anatomia Regional → restrita a uma região particular do corpo, sem estender o estudo além dos limites dessa região; descreve detalhadamente uma região do corpo, como, p. ex, a cabeça e o pescoço, estudando todos os sistemas dessa região como uma unidade completa e integrada; Termos Anatômicos Descritivos ● São espacialmente relacionados c/a posição anatômica, definida como ereta, c/as palmas voltadas p/a frente; ● Temos planos imaginários q atravessam o corpo e o dividem de várias formas; ● Apesar de os termos descritos se aplicarem ao corpo como um todo, eles também são apropriados p/a descrição de estruturas na anatomia da cabeça e do pescoço; Variações Anatômicas ● É mais frequentemente, regra do que a exceção. Certos casos, as estruturas observadas no cadáver não se apresentam exatamente como as descrições encontradas nos livros-textos de anatomia; ● P/ex, um estudante não espera uma variação significativa no número de ossos encontrados em um cadáver e a variação é, de fato, pequena. Porém, as partes individuais dos ossos e as suas relações não são constantes entre os indivíduos. De modo semelhante, os músculos podem ter ligeiras diferenças em suas origens, inserções e tendões. Nervos podem não se originar exatamente do segmento como está descrito. Variações no suprimento sanguíneo são comuns; portanto, uma determinada região pode ser suprida por um vaso totalmente diferente daquele que está referido no livro; ● É crucial aprender a identificar as variações anatômicas da forma como elas se apresentam, independente da forma como foram descritas. Além disso, interpretar de forma lógica o significado dessas variações e talvez inferir seus efeitos sobre o paciente vivo. O domínio dessa técnica de diagnóstico auxilia o profissional a tomar decisões racionais c/às variações anatômicas observadas na prática clínica; Neurocrânio e Viscerocrânio » O crânio é subdividido em duas porções: os ossos q participam da formação da face, suas cavidades acomodam os órgãos de sentidos, como audição, olfato, visão (viscerocrânio) e os ossos q formam/acomodam o crânio/encéfalo (neurocrânio); Termos-chave ● Crânio “Neurocrânio” → porção da cabeça q aloja/protege o encéfalo; 8 ossos, ossos pares (temporal e parietal) e ossos ímpares (etmoide, frontal, esfenoide e occipital); ● Face “Viscerocrânio” → 14 ossos; os pares dos ossos nasais, as maxilas (direita e esquerda), os palatinos, os lacrimais, os zigomáticos e as conchas nasais inferiores, e os ossos não pareados, o vômer e a mandíbula; ● Arco Zigomático → maior parte da proeminência óssea da bochecha, formado pelo processo zigomático do temporal e pelo processo temporal do zigomático. O espaço superior profundo, em relação ao arco (Fossa temporal) e o espaço inferior profundo (Fossa infratemporal), é preenchido por três dos quatro músculos da mastigação; ● Arcos Dentais → presentes em número de dois. Um arco é formado nas maxilas e o outro na mandíbula, e no adulto, cada arco possui, normalmente, 16 dentes q se articulam c/o dente correspondente no arco oposto, como resultado da ação dos músculos da mandíbula; ● Atlas → primeira vértebra cervical; é muito modificada; seu corpo é substituído por um arco anterior, em cuja superfície ventral existe um tubérculo anterior, enquanto a superfície dorsal tem uma fóvea p/o dente do áxis, possibilitando o movimento de rotação. Faces articulares superiores articulam- se c/as respectivas faces presentes no occipital, e as faces articulares inferiores articulam-se c/as faces presentes no áxis; ● Áxis → segunda vértebra cervical; é modificada; participa da formação da articulação atlantoaxial; seu corpo apresenta uma projeção superior (dente do áxis), q possui uma face articular q encaixa na face articular (fóvea) presente na superfície posteriortambém) ● Na dentição permanente, partir do quadrante superior direito numera-se os quadrantes em sequência no sentido horário, então quadrante superior direito (1), quadrante superior esquerdo (2), quadrante inferior esquerdo (3), quadrante inferior direito (4). O número da unidade representa o quadrante e o número da dezena representa o dente; 23 → Canino superior esquerdo permanente; 34 → Primeiro pré-molar inferior esquerdo permanente; 36 → Primeiro molar inferior esquerdo permanente; 17 → Segundo molar superior direito permanente; 45 → Segundo pré-molar inferior direito permanente; ● Na dentição decídua, numera-se o quadrante em sequência no sentido horário, começa a partir do número 5, então quadrante superior direito (5), quadrante superior esquerdo (6), quadrante inferior esquerdo (7), quadrante inferior direito (8). E dentição decídua termina na dezena 5; 51 → Incisivo central superior direito decíduo; 55 → Segundo molar superior direito decíduo; 62 → Incisivo lateral superior esquerdo decíduo; 73 → Canino superior esquerdo decíduo; 85 → Segundo molar inferior direito decíduo; 89 → Dente supranumerário hemiarco inferior direito decíduo; (Dente “a mais” na arcada dentária) Anatomia de cabeça e pescoço Anatomia Dental » Divisão (livro do madeira) dental cerâmica dental no Instagram - estudar ● Nesses quadrados é crucial entender como se refere a uma face dental, na imagem abaixo, o dente número 11, incisivo central superior direito, quando refere a uma face, dividi em terços, e no aspecto transversal da coroa, isto é, dividi em traços do aspecto longitudinal (sempre refere ao maior eixo da estrutura dental) e do aspecto transversal (perpendicular ao eixo longitudinal) da coroa; Em Longitudinal → Terço Distal da face vestibular, Terço Médio da face vestibular, Terço Mesial da face vestibular; Em Transversal → Terço Cervical da face vestibular, Terço Médio da face vestibular, Terço Incisal da face vestibular; Esmalte, sendo um tecido q recobre a parte mais externa da porção coronária. O cemento Dentina forma a maior parte da estrutura dentária, ocupa parte de coroa. Basicamente, no aspecto radicular a dentina está recoberta pelo cemento e, no centro tem a cavidade pulpar q acomoda/aloja o tecido pulpar (tec conj frouxo e inervado) Ápice; Coroa; Raiz; Borda Incisal; Linha Cervical ou Linha Amelocementária é o limite entre raiz e coroa, separa a porção coronária e porção radicular, essa linha delimita a coroa anatômica (pois são demarcações bem definidas); Na imagem ao lado, nota-se os dentes anatômicos de uma criança, os dentes estão por irromperem, tem canino querendo avançar, o volume ósseo desenvolvendo; Aspecto Saudável (imagem abaixo) Gengiva saudável, textura de casca de laranja, periodontal espesso (saudável, existe o fino, médio e espesso), gengiva mantém um contorno q coincide c/a linha cervical trata-se da coroa anatômica do dente. Coroa clínica tudo q está visível clinicamente, toda parte da coroa do dente. A coroa anatômica coincide c/a coroa clínica; Problema gengival, gengiva c/periodontia, caso inflamatório, nota-se a linha cervical, o limite da coroa anatômica retraído devido a recessão gengival (tendo exposto a dentina, uma parte da raiz), coroa clínica (oq vê clinicamente, o exposto) é maior q a coroa anatômica (delimitada pela linha cervical); Nota-se a composição da arca dentária decídua – O grupo dos dentes anteriores é formado pelos dentes incisivos (centrais e laterais) e pelos caninos. O grupo dos dentes posteriores é formado pelos dentes molares. O arco decíduo (20 dentes) só tem molares (1° e 2°molares) e pré-molares (ocupa a posição dos molares decíduos) só existem na dentição permanente (32 dentes); A divisão das áreas em terços, são terços apicas e terços cervicais em relação a coroa e, em relação a coroa terços cervicais e terços incisais; Contatos Proximais – Hemiarcos Superior e Inferior Nota-se esses pontos, são áreas em q os dentes mantêm contato entre si, p/ex passar fio dental exige uma força devido a esse ponto de contato dental (normalmente é apertado o ponto de contato saudável), exige força p/romper esse contato e poder passar; Logo a baixo do ponto de contato tem-se a papila interdental, tecido delicado q precisa de proteção, pois se ficar aberto esse contato (s/proteção), o dente perde a estabilidade de posição (migra/movimenta) e ocorre a impacção de alimentos, pois o dente embaixo empurra esse alimento p/o espaço (inflamação gengival), gerando dor, impacta a resina, alimento e inflama o tecido; A - Terço incisal da face vestibular do 11; B Terço médio da face vestibular do 11; C Terço cervical vestibular da face do 11 A - Terço vestibular C - Terço distal da face vestibular do 11; B - Terço lingual ou palatino C Na imagem abaixo trata-se da face proximal; A Terço Vestibular; B Terço médio; C - Terço Lingual ou palatino; Na imagem do outro lado, Borda geralmente é um ângulo q se forma na transição de uma face c/a outra, isto é, é o ângulo q forma na junção das duas faces, ex/vestibular c/mesial trata da Borda Mesial ou Vestíbulo-Mesial, igualmente ocorre c/as outras bordas. Pelo dente ser tridimensional, se olhar esse dente abaixo pelo palatino, também terá bordas relacionadas a face palatina c/mesial ou distal, isto é, relações de bordas ou de ângulos é de acordo c/as faces q estão envolvidas na região q refere; Ângulo Distal da face vestibular e Ângulo Mesial da face vestibular são diferentes, o ângulo mésio-incisal é mais definido fechado, e o ângulo disto-incisal tem uma curvatura suave e o disto é mais aberto/arredondado, tem curvatura acentuada; No aspecto, da imagem acima, mésio vestibular, crucial p/o ângulo mésio-incisal, e essa sombra, praticamente, é a transição da face vestibular p/mesial, o Bordô (mésio vestibular) e tem visão do ângulo mésio incisal; Na imagem acima, nota-se o aspecto diferente do dente anterior, no aspecto disto vestibular, q mostra a parte da sombra novamente, da face vestibular p/a face distal, sendo o Bordo disto-vestibular e tem também o ângulo disto-incisal; Na imagem acima, nota-se o aspecto mésio-lingual, o Primeiro molar inferior direito (46), destaca o ângulo mésio-ocluso- vestibular por ser formado por 3 faces e tem o ângulo mésio- ocluso-lingual, apresenta. As faces mesiais e distais possuem contato c/os dentes vizinhos, chamada de Faces Proximais ou Faces de contato (relação de contato proximal c/vizinhos); e entre o 11 e o 21 são duas mesiais no contato, assim como o 31 e o 41, 51 c/61 e 71 c/81, sendo uma particularidade devido a linha média; Faces livres n tem contato c/outros dentes, a face vestibular e a face lingual ou palatino, sendo denominadas de faces linvres 5 cúspides, nessa área mais saliente chama discúspides, a região profunda de sulco, o restante dos molares tem 4 cúspides. Crista marginal é a área verde, geralmente forma um triângulo estão associadas a face proximais; Analisa-se a metade da boca, o hemiarco ou chamado de quadrante; * Sentido do quadrante ODONTOGRAMA DENTIÇÃO DECÍDUA Incisal – de modo geral corresponde a mesma área do dente (cortar nos dentes anteriores) Oclusal – nos dentes posteriores); Anatomia de cabeça e pescoço Neuroanatomia » Neuroanatomia é crucial p/entender toda a fisiologia do sistema estomatognático q é coordenada pela ação central do cérebro e precisa de conhecer a neuroanatomia p/fins básicos da disciplina de anestesiologia, nunca pode tocar o nervo c/a ponta de uma agulha , pois pode causar um trauma no tecido nervoso q é pobre em potencial de reparo, assim o anestésico local é sempre depositado nas proximidades dos nervos, sendo capaz de difundir-se pelos tecidos promovendo o efeito anestésico; » Nessas regiões tem-sea distribuição dos nervos craniasnos, são 12 pares de nervos q emergem da base craniana, tendo funções específicas. A numeração vai de anterior p/posterior; Nervos Cranianos ● Nervo Olfatório ou Olfactivo (1) localizado na face do crânio na vista interna o osso etmoide onde tem a lâmina toda perfurada/biforme, é nessa lâmina q tem o posicionamento desse nervo, a qual quando respiramos, o ar é capaz de levar as partículas bioquímicas/químicas de um determinado odor ou cheiro, sendo percebida pelo nervo olfatório. É um nervo aferente/sensório (sensitivo), percebe o cheiro; ● Nervo Óptico (II) – responsável pela visão, é uma fibra aferente, sendo sensitiva, responsável pelo sentido da visão; ● Nervo Oculomotor (III), Nervo Troclear (IV) e o Nervo Abducente (VI) - são fibras motoras, sendo responsável por toda coordenação dos músculos ao redor do globo ocular q comonda de modo sincronizado o foco do olho quando quer enxergar algum objeto. Então o Oculomotor, tanto a movimentação p/os lábios tanto o ajuste do foco da visão (se quer ver algo de longe ou perto), assim são esses nervos q comodam a ação da musculatura relacionada ao globulo ocular, ajudando o nervo optico a traduzir uma visão mais apurada; ● Nervo Trigeminal (V) ● Nervo Facial (VII) ● Nervo Vestibulococlear (VIII) ● Nervo Glossofaríngeo (IX) ● Nervo Vago (X) ● Nervo Acessório (XI) ● Nervo Hipoglosso (XII) Nervo Trigeminal (V) ● Possui 3 fibras azuis, sendo fibras sensitivas, no gânglo trigeminal sai 3 fibras/3raízes e cada raíz tem uma particularidade (raíz ofatálmica, maxilar e mandibular) Raiz oftalmica é sensitiva, raiz maxilar é sensitiva, e raiz mandibular possui uma raiz sensitiva e uma raiz motora (relacionada aos músculos de mastigação), sendo chamada de raiz mista. As fibras motoras inervam os músculos da mastigação (temporal, masseter, pterigóideo medial e lateral). As raízes são oftalmicas (maxilares e mandibulares); OBS: O Nervo Trigêmeo (V) possui esse nome por possuir três raíszes/ramificações As fibras nervosas dividem-se em Fibras Aferentes (fibras sensitivas q traduzam sensações, como tato, visão e entre outras); nas Fibras Eferentes (fibras motoras q promovem uma ação, p/ex a contração de um músculo) e Fibras de Nervos Espinhais; OBS: A paralisia facial pode ter até mais de um nervo afetado, mas quando se fala de paralisia se trata de n conseguir mover, assim paralisia significa q acometeu uma raiz ou nervo motora; Assim, Paralisia afeta um nervo eferente ou motor (n movimenta), e Parestesia n tem ou nem percebe a sensação, sendo uma fibra aferente ou sensitiva; Raiz Mandibular pode ser hamada mista Essa ilustração resumida acima e embaixo, mostra o Gânglio Trigeminal a qual parte da base do crânio e as suas raízes/divisões, Divisão 1 do nervo trigêmeo, a Oftalmica (couro cabeludo e terçu superior da face), Divisão 2 do nervo trigêmeo, o Maxilar (terço médio da face) e Divisão 3 do nervo trigêmeo, o Mandibular (terço inferior da face e os músculos da mastigação). Na imagem B, mostra a área específica inervada por cada uma das raízes; OBS: Quem tem bruxismo (DTM, apertamento dental) pode ter problema canal auricular, perda progressiva da audição, esses pacientes apresentam hiperestesia (excesso de percepção/sensibilidade devido a parafunção trazer alterações inflamatórias nos tecidos, inclusive nos tecidos nervosos). Atualmente o bruxismo n é propriamente uma Disfunção Temporomandibular (situações q podem ser desdobramento do apertamento, c/maiores alterações); Na imagem abaixo, mostra a área inervada pela divisão na região frontal; em primeiro a parte oftálmica indo em toda região de divisão entre nariz e asa do nariz (n é linear); em seguida a raiz maxilar desde da parte infraorbital até a parte de orbicular dos lábios e, por fim a divisão mandibular desde da parte lateral posterior e todo esse terço inferior da face; Nessa ilustração abaixo, mostra novamente o Gânglio Trigeminal, as diferentes raízes, a oftálmica e maxilar (a mandibular foi seccionada). Terminações da raiz oftálmica emergem da superfície através de forame supraorbital; e da raiz maxilar relaciona c/forame infraorbital, sendo relacionado c/os procedimentos anestésicos odontológicos. Inclusive existe uma técnica anestésica chamada de Bloqueio do Infra Orbital, sendo terminações q entram/saem pelo forame Infraorbital. E, na raiz maxilar, na região de Fossa pterigopalatina, tem ramificações da raiz maxilar q estende- se p/o interior da maxila e adentram, tendo ramificações q vão inervar os dentes posteriores; RAÍZ MAXILAR DO NERVO TRIGÊMEO Na imagem abaixo destaca a raiz maxilar, mostrando as suas diversas ramificações, mostra (fossa pterigopalatina) o forame palatino maior, o alveolar posterior, o alveolar superior, adentra a maxila e inerva as raízes 2°e 3°molares superiores. Tem o alveolar superior médio (vêm da raiz maxilar) emitindo ramificações, inervando as raízes, o 1°molar e 2°pré-molar. Tem o nervo alveolar superior anterior inervando o pré-molar, canino, incisivo lateral e incisivo central, esses são os trajetos de alveolares (posterior, médio e anterior). No infraorbital tem a inervação dos tecidos moles, principalmente o lábio pela raíz maxilar do nervo trigêmeo; OBS: Técnica de bloqueio Pterigopalatina, uma anestesia na fossa pterigopalatina, através do último molar, onde consegue anestesiar a raíz maxilar, assim tendo o efeito anestésico em toda essa região inervada pela raíz/divisão maxilar do nervo trigêmeo; RAÍZ MANDIBULAR DO NERVO TRIGÊMEO Na imagem abaixo, destaca a raiz/divisão mandibular, q ganha o trajeto intraósseo na mandíbula através do forame mandibular, e assim percorre através do canal mandibular e emerge ou se exterioriza no forame mentual, naturalmente essas ramificações finais são chamadas de nervo mentual. Isso tudo é raiz sensitiva da divisão mandibular do nervo trigêmeo, então a partir disso (do alveolar inferior) tem pequenas ramificações q inervam o tecido pulpar de cada um dos dentes inferiores. É uma situação bem diferente, pois quando faz um bloqueio do alveolar inferior tem como resultado a anestesia de todo o m-arco do paciente. Usualmente, como o nervo alveolar inferior está próximo do nervo lingual e do nervo bucal, é comum ficar c/o lábio formigando (metade do lábio e a metade da língua) devido ao efeito do anestésico,do bloqueio, q por serem 3 nervos q inervam grandes áreas e passam próximos, o efeito anestésico de um pode ajudar a presumir o efeito do outro; Músculos Assoalho de boca Limites Anatômicos Superiores da Cavidade Oral Palato revestido por tec mole q recobrem o osso maxilar, o limite do palato duro é no rumo do 3° molar sendo formado por ossos, abaixo do seu limite: processo palatino da maxila e a lâmina horizontal do osso palatino; O palato mole é formado por associações de fibras musculares região atrás do 3° molar; E o limite posterior do palato mole é o Úvula (companhia) e outra área “Orofaringe”; Rugosidades palatinas → mucosa q recobre o palato q tem suas rugosidades, superfície meio ondulada e rígidas (igual impressão digital pois cada um tem uma); Fossa Incisiva → onde emerge um feixe vasculho nervoso; Papila Incisiva → recobre a fossa incisiva; Rafe palatina é a fusão dos processos palatinos (na parte mais dura) Limites Anatômicos Inferiores da Cavidade Oral Linha oblíqua interna ou Linha milo-hióidea (sobre a superfície da mandíbula, tem inserção do músculo milo-hióideo), espinhas geneos ou mentuais, tem inserção de músculo sobre essas espinhas (Músculo geniohyoid); Hioide é um osso único, cheio de inserções musculares, mas é um osso q n relaciona c/outro osso, relaciona só c/músculos, como se servisse de ancoragem, pontos de inserções de outros músculos (abaixador da mandíbula), Geniohyoid (se inserenessas espinhas geneos/mentuais até o osso hioide); Essas musculaturas são alguns dos mús. (Mús. geniohyoid, Mús. milo-hióideo) q formam o Assoalho da boca, então representa um dos limites inferiores da cavidade oral; OBS: Face lateral do ramo ascendente da mandíbula, Corpo da mandíbula, essa imagem sai da face medial da mandíbula e estende-se no formato de um triângulo q se encontra na linha média e se junta ao osso Hioide; Fossa Sublingual (par) → está acima do Músc. Milo-hióideo, é uma depressão na área óssea da mandíbula q acomoda glândula salivar sublingual; Fossa Submandibular (par) → está embaixo do Músc. Milo- hióideo, acomoda/aloja a glândula salivar submandibular; Saliva é um elemento importante na saúde bucal, sendo uma forma de prevenir a cárie dentária; a radiciação (radioterapia em pacientes c/câncer) destrói os elementos estruturais das glândulas salivares e elas cessam de produzir saliva, chamada de Ácino salivares (onde é produzida a saliva) Glândulas salivares maiores → parótidas (caxumba), sublinguais e submandibulares; e Glândulas Salivares menores; (Xerostomia → boca seca, desidratação); Músculos da Expressão da Face OBS: Músc. Orbiculares dos lábios → circular q circunscreve a abertura de uma cavidade e fica nas extremidades de comissuras (canto da boca), responsável pela abertura e o selamento da cavidade oral, no limite anterior; Músc. Buccinador → lateral, comum em pessoas q toca o instrumento de sopro (trompete) quando estufa, essa parte lateral da cavidade oral é formada principalmente por ele; ele forma a parede lateral do vestíbulo bucal; (quando fecha a boca e incha percebe a parede do cavidade bucal e a cavidade oral propriamente dita se trata dos dentes) Músc. Zigomático maior (esse nome porque passa por toda área do zigomático, a maçã do rosto) e Músc. Zigomático menor → participam intimamente do movimentar os lábios; Músc. Depressor do lábio inferior → abaixa/deprime o lábio; Músc. Depressor do ângulo da boca → abaixa o âng. da boca; Músc. Risório → participa da expressão do sorriso, retrai condição bucal, expõe os dentes; Músc. Levantador do lábio superior → formato triangular; Modiolus → círculo em vermelho no canto da boca, região q passa várias fibras musculares, tem a ação, o sinergismo dos movimentos de expressões faciais; participa de toda a dinâmica do epitélio oral (mastigando, mordendo os lábios) OBS: Vista lateral, mostra o Músc. Buccinador, sua extensão é praticamente o limite lateral da cavidade oral, e suas fibras se entrelaçam c/as fibras do orbicular dos lábios; O ciclo mastigatório, a língua tem o papel de jogar o bolo alimentar p/superfície dental (oclusal) e o boccinador q é a bochecha ele empurra de um lado e a língua de outro p/alinhar esse bolo alimentar entre os dentes p/trituração; Ducto da Parótida → é uma glândula salivar, então a saliva é produzida na parótida e através do ducto no rumo do 2°molar superior (um caminho ou vaso, faz secreção da saliva) passa pelas vibras do boccinador e alcança a face interna da cavidade oral; Os ductos (total 4) das glândulas sublingual e submandibular se encontram embaixo da língua; Músc. Orbicular dos olhos, tem 2 partes, Orbital (mais inserida no osso subjacente pelos limites ósseos da orbita) e a Pálpebra (movimentando os olhos, abrir e fechar); Corrugador do Supercílios, parte de expressão facial; Sistema Muscular » A região a ser descrita é considerada profunda da face, q envolve estruturas profundamente à mandíbula, incluindo três dos quatro músculos da mastigação (o quarto músculo, o masseter fica superficialmente à mandíbula); Termos-Chave ● Abaixador (Depressor) da Mandíbula → músculo pterigóideo lateral q funciona no início da abertura da boca; ● Artéria Maxilar → e seus ramos suprem as estruturas q fica no interior das fossas temporal e infratemporal, incluindo todos os músculos da mastigação; supre o meato acústico externo, a membrana timpânica e a ATM; outros ramos da artéria maxilar se originam na região profunda da face; ● Divisão Mandibular do Nervo Trigêmeo → porção do nervo trigêmeo (nervo craniano V) q supre a inervação motora dos músculos da mastigação e a inervação sensitiva da ATM e da região lateral da cabeça; ramos adicionais da divisão mandibular se originam na fossa infratemporal; ● Elevadores (Levantadores) da Mandíbula → músculos da mastigação, incluindo os músculos masseter, temporal e pterigóideo medial, q atuam no fechamento da boca; ● Fossa Infratemporal → região inferior e profunda em relação ao arco zigomático e à mandíbula.; contém as origens e inserções dos músculos da mastigação (exceto o masseter); seu conteúdo inclui os ramos da divisão mandibular do nervo trigêmeo (nervo craniano V), a artéria maxilar e seus ramos e o plexo venoso pterigóideo; ● Fossa Temporal → porção da face fica acima da concha da orelha e do arco zigomático, região conhecida como “têmpora”; é delimitada e recoberta pelo músculo temporal; ● Músculos da Mastigação → conjunto de músculos bilaterais q agem nos movimentos da mandíbula, na articulação temporomandibular, em funções como a fonação, a mastigação e a deglutição. Todos esses músculos (exceto o masseter), se originam na fossa temporal ou na fossa infratemporal, e todos os 4 músculos se inserem na mandíbula, nas proximidades da ATM; ● Plexo Venoso Pterigóideo → fica sobre ou próximo aos músculos pterigóideos e projeta-se nos espaços profundos da face; drena o sangue da região profunda da face e de outras regiões (a região superficial da face, cavidade nasal, órbita, seios paranasais etc); tem uma comunicação direta c/o seio cavernoso, outro reservatório venoso no interior do crânio; devido a sua extensa área de drenagem e a suas comunicações, pode se constituir em uma via de propagação de infecções p/o interior do crânio; ● Região Profunda da Face → região lateral da cabeça, fica profundamente em relação à mandíbula e ao arco zigomático; contém as origens e inserções de três dos quatro músculos da mastigação; Inervação Regional e Suprimento Vascular ● Localizados na profundidade da face encontra ramos das divisões maxilar e mandibular do nervo trigêmeo, transmite informações sensitivas dos dentes e das estruturas associadas da maxila e da mandíbula, respectivamente; ● Divisão mandibular provê inervação p/a ATM (componente do sistema estomatognático). Raiz motora do nervo trigêmeo une-se à divisão mandibular após a saída do crânio p/distribuição aos músculos da mastigação e alguns outros no interior do mesoderma do primeiro arco faríngeo; ● Suprimento vascular → supre parte da cavidade oral e os dentes; vasculariza a ATM, algumas partes da orelha e os músculos da mastigação; Descrições e Limites FOSSA TEMPORAL “TÊMPORA” » Lateralmente na face, acima do meato acústico externo e recoberta pelo músculo temporal.; » Pele, fáscia e porções dos músculos extrínsecos da concha da orelha, recobre o músculo temporal (forma de leque), mais profundo, se fixa aos ossos da região temporal; » Superior → limitada pela linha temporal superior; » Inferior → arbitrariamente limitado pelo arco zigomático; » Assoalho → ossos laterais da cabeça (frontal, esfenoide, temporal e parietal); » Linhas temporais inferior e superior (devido o prolongamento mais superior da origem do músculo temporal e de sua fáscia q deixa marcas) → originam no processo zigomático do frontal e seguem posteriormente, como um arco, sobre o parietal; FOSSA INFRATEMPORAL » Inferiormente ao arco zigomático e profundamente à mandíbula; » Espaço irregular, posteriormente à maxila, q forma a sua parede anterior, é limitado lateralmente pelo ramo e pelo processo coronoide da mandíbula; » Prolongamentomedial → lâmina lateral do processo pterigoide do esfenoide; » Crista óssea/infratemporal → estende através desses dois ossos, delimita a extensão mais superior do teto da fossa; » Inferiormente → n tem um limite bem definido, mas se estende no interior da região cervical lateral até a faringe; » Superiormente → limitada pela superfície infratemporal da asa maior do esfenoide e por uma porção mais anterior e inferior da escama do temporal; COMUNICAÇÕES » Se comunica c/a fossa temporal à medida q o músculo temporal desce desde a sua origem na fossa temporal até a inserção no processo coronoide da mandíbula; » Nervos e vasos q suprem o músculo temporal passam da fossa infratemporal p/a fossa temporal perfurando a face profunda desse músculo; » Dois forames se abrem no teto da face medial da região infratemporal da asa maior do esfenoide; ↳ Forame oval (maior), dá passagem à divisão mandibular do nervo trigêmeo, em sua saída do crânio, e à artéria meníngea acessória, em seu trajeto p/o interior do crânio; ↳ Forame espinhoso (menor), fica entre o forame oval e a espinha do esfenoide. Por ele passam a artéria meníngea média e o nervo meníngeo recorrente da fossa para o interior do crânio; » A fossa se comunica c/a órbita em sua porção mais superior e anterior, via fissura orbital inferior, entre a maxila e a asa maior do esfenoide; » Através dessa fissura passa a divisão maxilar do nervo trigêmeo, em seu trajeto p/o assoalho da órbita, bem como o ramo zigomático q se origina desse nervo. A fenda entre a maxila e a lâmina lateral do processo pterigoide é a fissura pterigomaxilar, comunicando-se c/a fossa pterigopalatina medialmente. É através dessa fissura q a artéria maxilar emite seus ramos p/a fossa, alcançando, eventualmente, a cavidade nasal, através do forame esfenopalatino. O nervo alveolar superior posterior, q se origina do nervo maxilar como o último ramo q atravessa a fossa pterigopalatina, utiliza a fissura pterigomaxilar no seu trajeto em direção ao túber da maxila; Músculos da Mastigação ● Composto → Temporal, pterigóideo medial, pterigóideo lateral e masseter, recobertos por epimísio, q se torna a fáscia q envolve o compartimento mastigador (tem os 4 músculos da mastigação e o ramo da mandíbula); ● Derivados → do mesoderma do primeiro arco faríngeo, fica no interior da região profunda da face (exceção masseter), posicionado lateral em relação à mandíbula; ● Se originam (exceto masseter) → da parte óssea profunda nas fossas temporal e infratemporal e se inserem na face medial da mandíbula; ● Masseter se origina no arco zigomático e se insere na face lateral da mandíbula; Fáscias ● Recobrem os músculos da mastigação e a glândula parótida (divisões da fáscia profunda); Envolve os músculos da mastigação e o ramo da mandíbula; Se divide p/recobrir pterigóideos, se reúne, em seguida, é fixada ao ligamento estilomandibular, auxilia a formação do lig esfenomandibular; ● Fáscia temporal → distribui sobre a linha temporal superior, cobrindo o músculo temporal p/se fixar no arco zigomático (medial e lateral); ● Fáscia parotideomassetérica → fixada cranialmente ao arco zigomático, se divide envolvendo a glândula parótida, à medida q passa sobre a superfície lateral do músculo masseter, p/se tornar contínua c/a fáscia cervical profunda; ● Fáscia massetérica → cobre o músculo masseter e envolve o ramo da mandíbula, continua c/a Fás. pterigóidea.; ● Fáscia pterigóidea → envolve os músculos pterigóideos lateral e medial (medial → se torna contínua c/as Fás. massetérica e cervical, assim como c/o liga estilomandibular); ↳ Se divide p/envolver o músculo pterigóideo lateral e fica fixada na origem óssea daquele músculo e na espinha do esfenoide, mais espessa, formando o Lig. esfenomandibular, q se estende da espinha do esfenoide à língula da mandíbula. ↳ Lig. pterigoespinhoso → porção espessada da fáscia pterigóidea, se distribui entre a espinha do esfenoide e a lâmina lateral do processo pterigoide, encontra-se ossificado. ↳ Plexo venoso pterigóideo → entre o músculo temporal e a maior parte da superfície dos músculos pterigóideos, conecta muitas das veias tributárias internas e externas do crânio, além da face, da região profunda da face, da órbita e da cavidade nasal; Músculos e Fáscias ●Os músculos da mastigação e suas fáscias estão localizados nas fossas temporal e infratemporal; MIH – Máxima Intercuspidação Habitual também chama de Oclusão Cêntrica MÚSCULO TEMPORAL “ELEVA A MANDÍBULA” » Se origina na fossa temporal e se insere no processo coronoide da mandíbula, é um músculo em forma de leque; » Origem → se estende inferiormente, a partir da linha temporal inferior pela fossa temporal (incluindo partes parietal, escama do temporal e asa maior do esfenoide, a sua crista infratemporal e a face temporal do frontal); ↳ Algumas fibras se originam da face temporal posterior do processo frontal do zigomático; » Inserção → Feixes musculares convergem p/se inserir, por meio de um tendão, no processo coronoide da mandíbula e acompanham, a sua face anterior e a margem anterior do ramo até o nível do terceiro molar; » Levantador da mandíbula; as partes posterior e média, devido à direção e ao alinhamento das suas fibras musculares, associadas à função de retração da mandíbula; » Inervado → pelos nervos temporais profundos anterior e posterior da divisão mandibular do nervo trigêmeo; OBS: Ocupa parte do temporal, parietal, frontal e por trás do arco zigomático, insere no processo coronoide da mandíbula, contração é elevar a mandíbula; enxaqueca (ás vezes não é dor de cabeça e sim na cabeça), até dor p/pentear cabelo devido a inflamação do músculo temporal q tem sensação de dor (Miosite), tecido inflamado tem o edema e citosinas (responsáveis pela sensação de dor); » Vascularização → fornecida pelos ramos das artérias temporais superficial e maxilar; MÚCULO MASSETER “ELEVA A MANDÍBULA” » Único fora da região profunda da face, se origina do arco zigomático e se insere no ângulo e no ramo da mandíbula; » Forma quadrangular, cobre ângulo e ramo da mandíbula; » Origem → a parte superficial e a mais profunda (menor); ↳ Parte Superficial se origina, por intermédio de uma aponeurose, do processo zigomático da maxila e dos dois terços anteriores da margem inferior do arco zigomático; limitada posteriormente pela sutura zigomaticotemporal; ↳ Parte profunda, se origina da margem inferior do terço posterior do arco zigomático e de toda a extensão da sua superfície medial; limitada posteriormente pela inclinação anterior do tubérculo articular do arco zigomático; » Inserção → fibras das partes superficial e profunda se unem p/inserir na mandíbula, cobre o ângulo e acompanha uma parte do ramo e do corpo, estendendo-se anteriormente até a região abaixo do último dente molar; ↳ Algumas fibras profunda se inserem bem superior até a base do processo coronoide, nessa região q as fibras do músculo temporal se originam da superfície interna do arco zigomático, podendo unir às fibras da parte profunda do músculo masseter, “Músculo zigomaticomandibular”; » Levantador da mandíbula → as superficiais p/direcionar a força sobre dentes molares, e as fibras profundas +verticais, produz uma força de retração, em especial na oclusão; » Inervado → pelo nervo massetérico da divisão mandibular do nervo trigêmeo, esse nervo motor entra no músculo em sua face profunda adjacente à incisura da mandíbula, através da qual penetra em sua origem, na face profunda; » Vascularização → provém do ramo massetérico da artéria maxilar; OBS: Estende por toda face lateral da mandíbula etermina no ângulo da mandíbula, volume grande de fibras; forte; como se fosse 2 lâminas (um feixe profundo e outro feixe superficial); Hipertrofia é o apertamento dental, como na academia, rosto fica mais quadrado ou mais redondo. Processo de inflamação → Miosite; MÚSCULO PTERIGÓIDEO MEDIAL “ELEVA A MANDÍBULA » Situado mais profundo, insere-se na face interna do ramo e do ângulo da mandíbula, como uma imagem em espelho do músculo masseter; anatômica e funcionalmente um músculo análogo ao músculo masseter; » Origem → no processo piramidal do palatino na fossa pterigóidea e a face medial da lâmina pterigóidea lateral; área ampla e estende p/o músculo tensor do véu palatino; ↳ Um feixe muscular anterior adicional → origina da parte lateral do processo piramidal e da região adjacente do túber da maxila, fica situado superficialmente ao músculo pterigóideo lateral; milo-hióideo e o forame da mandíbula, é dirigido p/baixo, p/trás e lateralmente, p/inserir-se na superfície medial do ramo da mandíbula, local de inserção; O ligamento esfenomandibular marca o limite mais superior da inserção muscular. Ocasionalmente, uma estrutura tendínea marca o encontro das fibras dos músculos masseter e pterigóideo medial, na margem inferior do ângulo da mandíbula. Esse arranjo é referido como alça pterigomassetérica. » Função → levantador da mandíbula. Suas fibras são direcionadas em um arranjo oblíquo; contudo, a força predomina em uma direção vertical. » Inserção → dos músculos masseter e pterigóideo medial – suspendendo o ângulo da mandíbula entre eles – forma uma alça mandibular, c/esses dois músculos agindo sinergicamente, utilizando a ATM como guia; » Vascularizado → por um ramo da artéria maxilar; » Suprimento motor → recebe um nervo de mesmo nome, ramo da divisão mandibular do nervo trigêmeo, e q entra na sua face profunda; OBS: Tem em uma posição/angulação/trajetória parecida c/o músculo masseter (inserção na face lateral do ramo), só q ele está inserido na face medial do ramo mandibular e estende-se até o ângulo mandíbula; Trajetória mais inclinada p/medial e vai se inserir no esfenoide (morcego); MÚSCULO PTERIGÓIDEO LATERAL “ELEVA A MANDÍBU OBS: Disco articular conectado c/as fibras musculares, então tem 2 feixes musculares, feixe superior e inferior, sendo o Músculo Pterigóideo lateral bastante envolvido c/a ATM, tem a mais íntima relação c/a dinâmica da ATM. Inclusive, esse músculo é um termômetro p/o diagnóstico do apertamento dental, é comum encontrar no paciente c/apertamento dental, dentista consegue fazer uma palpação desse músculo a partir da cavidade oral; OBS: Á medida q esses músculos atuam em conjunto (em sincronismo) p/realizar cada movimento da mandíbula. Esses músculos tem uma coordenação sincronizada, o cérebro comanda, p/produzir os movimentos mandibulares; OBS: Na região do ramo (ascendente) da mandíbula e ângulo, vê na face lateral uma rugosidade q repre- senta a inserção das fibras musculares; Na visão medial, inserção do músculo pterigoideo medial (a rugosidade dessa inserção). Vê a lingula c/a saliência na abertura do forame mandibular. Fóvea Pterigoidea (depressão), onde se insere o feixe inferior do músculo pterigoideo lateral; onde o músculo pterigoideo medial, o feixe inferior dele se insere no pescoço do processo condilar; OBS: Nessa imagem, partes dos tecidos foram removidos (corte lateral do plano sagital); Função do músculo Pterigoideo lateral → feixe inferior traz o côndilo e o feixe superior traz o disco (e a cápsula articular), tem uma íntima relação c/a ATM (comanda todo esse sincronismo durante o deslocamento dessas estruturas anatômicas q acompanham a ATM); MÚSCULO ESFENOMANDIBULAR OBS: Fossa Pterigopalatina (na parte bem posterior) formada pela Lâmina perpendicular/vertical do osso palatino, tem parte do esfenoide e a parte posterior da maxila, e nesse forame é onde entra (partir da fossa pterigopalatina), o nervo alveolar inferior; Afinal, existe um bloqueio q faz na fossa pterigopalatina, q vem c/uma agulha longa nessa região e deposita anestésico, realizando o bloqueio da polpa (de todos os dentes do arco), técnica de bastante risco;do arco anterior do atlas. Esse encaixe permite a rotação do arco do atlas ao redor do dente do áxis; ● Hioide → pequeno osso em forma de “U” situado horizontalmente na linha mediana da região anterior do pescoço; n forma articulação c/qualquer outro osso, mas é suspenso por 3 ligamentos bilaterais e até 10 (às vezes 11) músculos. ● Mandíbula → único osso móvel do crânio, c/articulação dupla, envolvendo os tubérculos articulares presentes nos processos zigomáticos dos temporais; esta articulação é reforçada pela presença de vários ligamentos ao seu redor e pela contração dos músculos q atuam sobre a mandíbula; ● Vértebras Cervicais → 7 vértebras superiores da coluna vertebral; as duas vértebras cervicais superiores, o atlas e o áxis, apoiam a cabeça e permitem a sua rotação na articulação atlantoaxial. C/exceção da 7° vértebra cervical, os processos transversos de todas as vértebras cervicais são perfurados por um amplo forame transversário q aloja os vasos vertebrais e o plexo simpático associado; CRÂNIO E VERTEBRAS CERVICAIS Compõem o sistema esquelético da cabeça e do pescoço. Além disso, as vísceras do pescoço, principalmente a laringe, contêm um esqueleto cartilaginoso; Crânio ● 22 ossos (pareados e n pareados), c/exceção dos três pares de ossículos da orelha média; o crânio propriamente dito (neurocrânio) e a face (viscerocrânio), ● Ligados entre si por meio de suturas q os tornam imóveis c/exceção da mandíbula (sendo móvel, aloja os dentes e se articula c/o par de temporais por meio de uma articulação c/dobradiça e um gínglimo (ginglimoartrodial), a articulação temporomandibular); Quando recém-nascidos as suturas ainda n se fundiram (moleira), até os 5 anos o neurocrânio cresce mais rápido p/acomodar o encéfalo e as suturas expande; OBS: As suturas é uma forma dos ossos se relacionarem um c/outro, são formas de articulação (rígidas ou fixas); Exceção do osso mandibular (móvel, articulação sinovial); Occipital (póstero- inferior do crânio); Parietal (supero lateral do crânio); Temporal (lateral do crânio); Esfenoide (lateral ínfero-anterior); ● A articulação neste local permite os dentes da mandíbula se articular c/os dentes presentes no arco oposto, o par de maxilas, funcionando, nas ações de oclusão e mastigação,etc; ● O exame do crânio é feito externamente e, em seguida, internamente. O externo inclui a inspeção do anterior, lateral, posterior, superior e inferior; e o interno avalia a base do crânio e a calvária (teto do crânio); Aspectos externos do crânio – Anterior ● Revela os ossos da face e a porção anterior da calvária. O par de órbitas separadas medial e inferiormente pela abertura nasal anterior, a proeminência óssea frontal (fronte) é superior às órbitas, enquanto o arco zigomático é o mais visível lateral e inferiormente às órbitas. Outra característica marcante é a presença dos dentes localizados nas maxilas e na mandíbula; ÓRBITA » 7 ossos → maxila, frontal, etmoide, esfenoide, palatino, zigomático e lacrimal; Aloja os músculos do bulbo dos olhos e seus músculos associados, vasos, nervos e tecido conectivo; » Paredes mediais das órbitas → paralelas entre si (e à sutura sagital); e suas paredes laterais são posicionadas em um ângulo de 45°; assim, cada órbita é mais larga anterior e mais estreita posterior (forma comparada a uma pirâmide truncada); » Margem Orbital (mais anterior ou de sua base) → frontal, zigomático e maxila. Porção superior da margem (frontal) é interrompido pelo forame supra orbital (“incisura”, conduz vasos e nervos supra orbitais). Maior parte da margem medial e cerca de metade da inferior da órbita são formadas pela maxila e; a parte inferior restante formada pelo zigomático; » Teto (parede superior) → Lâmina orbital (lâmina do frontal) duas depressões: a medial é menor (“Fóvea troclear”) q aloja uma pequena cartilagem associada ao músculo oblíquo superior do bulbo do olho; a depressão maior, lateralmente (“Fossa lacrimal”) contém a glândula lacrimal; O teto sendo completado p/pequena porção da asa menor do esfenoide; » Parede Lateral → asa maior do esfenoide (posterior) e zigomático (anterior); Fissura Orbital, criada p/linha de fusão entre o teto e a parede lateral q é incompleta (posterior), sendo atravessada pelos nervos cranianos III, IV, VI e pela divisão oftálmica do V; Fissura Orbital Inferior (lacuna entre a parede lateral e o assoalho), formada pela asa maior do esfenoide, a maxila, o palatino e o zigomático, e conduz a divisão maxilar do nervo craniano V, o nervo zigomático, os vasos infraorbitais e a veia para o plexo pterigóideo; » Assoalho (parede inferior) → maxila, palatino e zigomático. Sulco Infraorbital é uma depressão no centro assoalho, se comunica c/o forame infraorbital através do canal infraorbital (onde saem vasos e nervo); » Parede medial da órbita → maxila, lacrimal, etmoide e esfenoide. Processo frontal da maxila e o lacrimal participam na formação de uma depressão, “Fossa do Saco Lacrimal”, esta fossa se continua inferiormente c/o canal lacrimo nasal. Dois pequenos forames, visíveis na parede medial da órbita, na sutura frontoetmoidal, são os forames etmoidais anterior (conduz o nervo e os vasos etmoidais anteriores) e posterior (passam pelo forame etmoidal posterior); » Ápice → uma única abertura arredondada, o canal óptico, pelo qual o nervo craniano II, a artéria oftálmica, um ramo da artéria carótida interna e o plexo carótico (uma bainha de neurônios autônomos envolvendo a artéria) entram na órbita, provenientes da caixa craniana; CAVIDADE NASAL » Situa-se ao longo da linha mediana inferior, entre as órbitas, recoberta pelo par de ossos nasais q se articulam entre si c/a lâmina perpendicular do etmoide internamente Parede medial é formada pelo etmoide, a parede lateral pelo zigomático e frontal a parede superior e a maxila forma o assoalho; » Ossos nasais e as cartilagens nasais formam o dorso ósseo e cartilaginoso do nariz; » Abertura nasal anterior/Abertura piriforme (anterior), limites superiores são formados p/2 ossos nasais e os limites inferiores e laterais, pela maxila.; » Espinha nasal anterior (Inferior) → formada pelas maxilas direita e esquerda q se fundiu, tem formato de mamilo; » Espinhas nasais posteriores (Posterior) → cavidade nasal se estendeu até a abertura nasal posterior (cóanos) onde, as lâminas horizontais dos palatinos se fundiram; » Subdividida → septo nasal, em metades direita e esquerda; ↳ Septo nasal → composto pela Lâmina Perpendicular do Etmoide, anterior e superior e pelo Vômer, inferior e posterior; mas o esfenoide, as maxilas e os palatinos também contribuem, em parte, para a formação do septo nasal ósseo; ↳ Assoalho de cada cavidade nasal → formado (posterior) pela lâmina horizontal do palatino e (anterior) pelo processo palatino da maxila; » Canais Incisivos → ficam na junção do vômer c/a porção mais anterior do processo palatino de cada maxila; conduzem as artérias septais descendentes e os nervos nasopalatinos. Os 2 canais incisivos se abrem na superfície oral da face palatina das maxilas, atrás da face interproximal dos dentes incisivos centrais, nos Forames incisivos localizados na fossa incisiva; » Parede lateral da cavidade nasal → tem os forames q se comunicam c/os seios, os meatos nasais (representam passagens de ar em direção anteroposterior), e ossos turbinados “Conchas nasais” sobrepostos a eles. Tais ossos participam da formação da parede lateral no sentido anteroposterior: maxila, lacrimal, etmoide e palatino;lâmina pterigóidea do esfenoide; e conchas nasais inferiores; Etmoide tem parte óssea turbinada, as conchas superior e média, q se projetam p/o interior da cavidade nasal; » Situados lateral, profunda e inferior, em relação a essas conchas, encontram os espaços p/a passagem de ar, os meatos nasais. Meato nasal superior estende até a concha nasal média e se comunica c/as céls etmoidais posteriores. O espaço inferior e profundo em relação à concha nasal média e superior em relação à concha nasal inferior é o meato nasal médio. Este meato se comunica indiretamente c/as céls etmoidais anteriores, direta ou indiretamente c/o seio frontal, e c/o seio maxilar através da abertura (óstio) do seio maxilar. O espaço lateral e inferior à concha nasal inferior é o meato nasal inferior q se estende inferiormente até o assoalho da cavidade nasal. O canal lacrimonasal desemboca na porção anterior do meato nasal inferior; FACE - VISCEROCRÂNIO » Entre a margem inferior da órbita e os dentes superiores é iniciada, pela maxila, e abaixo dessa margem situa-se o Forame Infraorbital; lateral encontra a sutura entre o processo zigomático da maxila e o processo maxilar do zigomático, os dois processos contribuem p/a proeminência óssea da bochecha; » Margens inferiores das maxilas alojam 16 dentes e formam o arco dental maxilar (arco dental superior). Cada maxila contém dois dentes incisivos (central e lateral), um dente canino, cuja raiz única forma uma tuberosidade protuberante na maxila “Eminência canina”; medialmente à ela situa a fossa superior dos dois dentes incisivos, a Fossa incisiva, e uma localizada lateral em relação à eminência canina, a Fossa canina; o arco dental maxilar também tem 2 dentes pré-molares e 3 dentes molares; este arco se articula c/os dentes mandibulares, (mandíbula o único osso do crânio q possui movimento); OBS: Estruturas ósseas (formado pelo Processo palatino da maxila e pela Lâmina horizontal do osso palatino) forma o Palato duro devido a base óssea, termina no rumo do 3°moral; Palato mole depois desse dente, pois é formado p/tecidos moles; » Cada uma das metades direita e esquerda da mandíbula tem os dentes igual na maxila, e Fossa incisiva medial em relação a Eminência. No nível do segundo pré-molar mandibular situa o forame mentual, q saem nervo e vasos mentuais provenientes do canal da mandíbula. Alguns casos, pode ter, ao longo da linha mediana, uma rugosidade, a sínfise da mandíbula; esta linha se estende inferior até o septo interdental, entre os dois incisivos centrais, e atravessa a protuberância mentual ou se projeta em direção ao mento (queixo). Esta linha representa a fusão das metades direita e esquerda da mandíbula durante a embriogênese. A linha oblíqua, o ângulo e a margem anterior da mandíbula também são evidenciados; OBS: Osso/Processo alveolar (vermelho) só existe enquanto a presença do dente da raiz inserida nele, e em uma exodontia (extração) esse osso alveolar entra num processo de reabsorção, vai definhando; Osso Basal (azul); Aspectos externos do crânio – Vista Lateral ● Mostra a calvária craniana c/algumas das suturas presentes entre os vários ossos q compõem o crânio, alguns ossos da face e os ossos q formam o arco zigomático; FOSSA TEMPORAL “LEQUE” » Visível lateral, como uma depressão entre o arco zigomático e as linhas temporais superiores no temporal; seu espaço é preenchido pelo músculo temporal (músculos, vasos e nervos); » Limite inferior → formado p/Crista Supramastóidea, raiz posterior do Arco Zigomático, uma linha q conecta as raízes anterior e posterior do Arco Zigomático, Crista Infratemporal da asa maior do esfenoide e um prolongamento posterior no temporal até a raiz anterior do arco zigomático; Arco zigomático marca o limite lateral desta fossa, enquanto as estruturas ósseas do crânio formam a sua parede medial. Face Anteromedial da fossa temporal apresenta a fissura orbital; » Comunica inferior e forma contínua c/a fossa infratemporal; OBS: Arco Zigomático: processo (prolongamento) temporal do osso zigomático e processo zigomático do osso temporal; OBS: Nervo alveolar inferior adentra ao ramo da mandíbula pela face medial e tem um percurso q sai no Forame mentual. Nervo alveolar superior entra pela fossa da pterigopalatina e tem um percurso intra ósseo q emerge na infra orbital; FOSSA INFRATEMPORAL » No espaço profundo, inferior ao arco zigomático, vista lateral; » Limitado medial → porção da maxila, lâmina lateral do processo pterigoide do esfenoide e fissura pterigomaxilar; » Conteúdo → músculos da mastigação, seus suprimentos vascular e nervoso, como outras estruturas profundas da face; » Aloja → músculos pterigóideos medial e lateral e a inserção do músculo temporal; » Limite anterior (face infratemporal da maxila e face profunda do zigomático); Limite medial (face lateral da lâmina lateral do processo pterigoide do esfenoide, margem alveolar da maxila, e uma lacuna, a fissura pterigomaxilar); Limite superior (crista infratemporal do esfenoide - limite entre as fossas temporal e infratemporal -, superfície inferior da escama do temporal e face infratemporal da asa maior do esfenoide - alojando o forame oval e o forame espinhoso). Posterior, a fossa infratemporal n é claramente definida pelos limites anteriores da fossa mandibular, e inferior é aberta; FOSSA PTERIGOPALATINA “PIRAMIDAL” » Vistas lateral e lateroinferior, situa no interior da fissura pterigomaxilar q fica na parede medial da Fossa Infratemporal; e a fossa conduz os vasos maxilares; contém um gânglio autônomo e suas associações c/vasos sanguíneos; » Formada entre o processo pterigoide do esfenoide e a face posterior e convexa da maxila; OBS: A fossa pterigopalatina fica mais na região posterior da maxila, atrás do 3°molar; » Comunica c/o interior do crânio através do Forame redondo q conduz o ramo maxilar do nervo trigêmeo; c/a órbita através da fissura orbital inferior; e c/a cavidade nasal pelo Forame Esfenopalatino. O canal pterigóideo se estende posterior nessa fossa e conduz o nervo do canal pterigóideo.; » Constrição inferior e termina no Canal Pterigopalatino (canal palatino maior), conduz vasos e nervos palatinos maiores; » Delimitada → pela maxila, palatino e processo pterigoide do esfenoide; ARCO ZIGOMÁTICO » Formado por uma sutura entre uma parte do zigomático e uma parte do temporal; observado nas vistas lateral, inferolateral, frontal, inferior e lateral oblíqua. » Participa do formato da face e contribui p/a formação da ATM (proeminência óssea da bochecha e permite a fixação da fáscia temporal e do músculo masseter); » Formado pelo processo temporal do zigomático e processo zigomático do temporal, unidos entre si por uma sutura a 45° em relação à linha vertical. Medial a essa sutura, músculo temporal atravessa a fossa temporal p/inserir na mandíbula; » Processo zigomático do temporal origina de 2 ou 3 três raízes; raiz anterior termina em frente à fossa mandibular (glenoidal), representada por uma proeminência arredondada, o tubérculo articular, onde a cabeça da mandíbula se articula c/o temporal. A raiz posterior continua mais posterior, estende acima do meato acústico externo e lateral à fossa mandibular; » Tubérculo Pósglenoidal → estrutura óssea posterior à fossa mandibular, q bloqueia o deslocamento posterior da cabeça da mandíbula p/fora da fossa, considerado como a 3° raiz do processo zigomático do temporal. O arco zigomático continua- se medial c/o zigomático, um osso de formaquadrangular q constitui parte das margens inferior e lateral da órbita. A margem superior é formada pelo processo frontal do zigomático e a margem inferior pelo processo maxilar do zigomático. O forame zigomaticofacial (frequentemente dois forames) perfura o corpo do zigomático e conduz o nervo e os vasos zigomaticofaciais. Em sua face orbital, o zigomático apresenta os dois forames zigomático-orbitais q conduzem nervos e vasos p/os forames zigomaticofacial e zigomaticotemporal. Este último forame se abre na face medial (temporal) do zigomático e permite a entrada do nervo e dos vasos zigomaticotemporais na fossa temporal. O zigomático articula-se c/o processo zigomático da mandíbula q descreve uma linha arqueada, a crista zigomaticoalveolar, q se curva inferiormente p/entrar em contato c/a porção alveolar da maxila; PROCESSO MASTOIDE » Região atrás (posterior) e inferior ao meato acústico externo, e serve como ponto de fixação p/vários músculos; » Meato acústico externo e porção lateral da parte timpânica do temporal, posicionados entre o processo mastoide e a raiz posterior do processo zigomático do temporal, atrás da fossa mandibular. Essa abertura oval conduz à parte cartilaginosa do meato acústico externo q leva à membrana timpânica; » Em sua superfície posterior encontra, frequentemente, o forame mastoideo (conduz as veias emissárias); PROCESSO ESTILOIDE “FURADOR DE GELO” » Anterior ao processo mastoide, osso alongado e pontiagudo, na direção anteroinferior em relação ao espaço do pescoço; » Entre os processos mastoide e estiloide situa-se um forame constante, o Forame stilomastóideo, q conduz o nervo facial; » Serve como local de fixação p/vários músculos e ligamentos q auxiliam no controle dos movimentos da mandíbula, do hioide, da língua e da faringe; Vista Posterior ● Observa o occipital e as suturas sagital (separa o par de parietais) e lambdóidea (separa o occipital e os parietais). O forame magno n é visível, (visível na vista lateroinferior quando vê a base do crânio). Vários músculos posteriores do pescoço se fixam ao occipital, como indicado pelas linhas nucais; ● Linhas divergentes da sutura lambdóidea envolvem porção achatada do occipital, forma de concha “Escama occipital"; ● Linha nucal superior → é uma crista espessa q estende pela escama occipital dividindo em superior e inferior. No centro, as linhas nucais superior direita e esquerda se encontram em um relevo ósseo, a protuberância occipital externa; ● Uma crista óssea delgada da escama occipital, conhecida como crista occipital externa ou linha nucal média avança diretamente p/baixo, terminando na crista posteromedial do forame magno; Vista Superior ● Observa os parietais e partes do frontal e do occipital; Formato oval, mais largo na extremidade posterior, em especial na eminência parietal ● Mostra as partes dos ossos q formam a calvária do crânio, constituída pela escama frontal, os dois parietais e uma pequena porção da escama occipital; ● Eminências frontais e as suturas metópicas, quando presentes, são evidenciadas nesta visão; ● A sutura coronal → limite entre o frontal e os dois parietais; ● A extensão anterior da sutura sagital encontra a sutura coronal e forma, nesse ponto de encontro, o “Bregma”; ● A sutura sagital separa os parietais esquerdo e direito e termina posterior no lambda, o ápice da sutura lambdóidea; ● Anterior ao lambda e ao lado da sutura sagital encontra os 2 forames parietais, pelos quais passam as veias emissárias. Os ossos da calvária são bem peculiares pois apresentam 2 camadas de substância compacta, as lâminas interna e externa, q formam um “sanduíche” ao redor de uma camada de substância esponjosa, o “Diploe”; Vista Inferior “Base do crânio” ● Oferece uma vista das maxilas contendo anteriormente os dentes do arco maxilar, lateralmente os arcos zigomáticos e posteriormente a linha nucal superior do occipital; ● Mais anterior, inclui os dentes incisivos centrais maxilares, enquanto a margem posterior é definida pela linha nucal superior. Sua extensão lateral inclui 2 arcos zigomáticos e 2 processos mastoides; ● Vista em 3 porções: a porção anterior (se estende até o palato duro); a porção central (termina em uma linha tangencial projetada ao longo do ponto mais anterior do forame magno) e a porção posterior (inclui o restante da base do crânio); PORÇÃO ANTERIOR » representada pelos 16 dentes maxilares contidos no arco maxilar, que se funde posteriormente aos terceiros dentes molares e forma o tubérculo alveolar. Superiormente ao tubérculo alveolar se encontra o túber da maxila. O palato duro forma o teto entre as metades direita e esquerda do arco maxilar; PORÇÃO MÉDIA » consiste em partes do esfenoide, do palatino, do temporal, do vômer e do occipital, além de seus forames, que representam as vias de passagem de vasos e nervos para dentro e para fora do crânio; PORÇÃO POSTERIOR » O occipital, o forame magno, os côndilos occipitais que se articulam com o atlas, além dos processos mastoide e estiloide, formam a maior parte da porção posterior. De forma similar, muitos forames localizam-se na porção posterior; Visão Interna do crânio Pode ser subdividida em 2 regiões principais: visão superior (a superfície interna da calvária) e face interna da base do crânio; SUPERFÍCIE INTERNA DA CALVÁRIA » A calvária representa o teto do crânio e protege o encéfalo. O frontal, os dois parietais e uma pequena porção do occipital compõem a calvária. FACE INTERNA DA BASE DO CRÂNIO » apresenta três depressões chamadas de fossas anterior, medial e posterior do crânio. Nessas depressões se alojam diferentes lobos do cérebro. FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO » As depressões localizadas na fossa anterior do crânio formam-se nos ossos frontal, etmoide e esfenoide e alojam os lobos frontais do cérebro; FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO » formada pelas asas menores do esfenoide, que se estendem para as asas maiores, e por partes do temporal e do parietal. Os lobos temporais do cérebro repousam sobre o assoalho da fossa média do crânio. A porção central da fossa é ocupada pela sela turca, que contém a hipófise; FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO » são mais largas e profunda do que as outras duas fossas. Ela aloja o tronco encefálico, o cerebelo e o lobo occipital do cérebro (telencéfalo). O forame magno ocupa sua porção mais profunda. Os forames jugulares também se localizam nesta fossa; Mandíbula ● Único osso móvel do crânio e aloja os 16 dentes mandibulares (inferiores); c/articulação dupla em relação aos temporais, formando a ATM e possibilitando o encaixe dos arcos dentais mandibular e maxilar, durante a oclusão; ● Por meio de sua articulação c/os temporais, promove o contato íntimo entre a dentição mandibular (inferior) c/o arco dental maxilar (superior); ● Corpo, em forma de ferradura, posicionado horizontal, e em dois ramos, q projetam p/cima e p/trás. Os dois ramos são suspensos no crânio por uma série de ligamentos e de músculos bilaterais, estruturas q limitam o movimento do osso e, simultaneamente, promovem uma grande variedade de movimentos, incluindo abertura, fechamento, protrusão, retração, excursão lateral e um grau limitado de rotação; ● Superfície Externa → corpo em forma de ferradura, tem uma faixa de fusão ao longo da linha mediana anterior, entre os dois dentes incisivos centrais, chamada Sínfise da mandíbula (sínfise mentual), cujo prolongamento inferior tem uma Protuberância mentualou extremidade do mento (forma triangular, a base forma a porção mais anterior da margem inferior da mandíbula, levemente côncava na linha média, e lateral tem 2 pequenas projeções ósseas, os Tubérculos mentuais). Superior aos tubérculos, em ambos os lados da sínfise da mandíbula, o corpo da mandíbula apresenta 2 depressões, as Fossas incisivas; Forame mentual, evidente na lateral, localiza inferior à região interproximal entre o primeiro e o segundo dente pré-molar. O forame mentual abre-se em uma direção posterior e conduz nervo e vasos mentuais. Uma linha, a linha oblíqua, conecta o tubérculo mentual com a margem anterior do ramo da mandíbula. Essa linha é muito discreta até chegar ao primeiro dente molar, onde se torna mais proeminente, e, no nível do segundo molar, começa a se elevar e torna-se contínua com a aguda margem anterior do ramo. No lado medial da linha oblíqua, imediatamente ao lado e distal em relação ao terceiro dente molar, existe uma depressão rasa, a fossa retro molar. Medialmente à fossa retro molar existe outra depressão rasa em forma de triângulo, o trígono retro molar. A margem lateral do trígono retro molar torna-se contínua com a crista alveolar lateral (bucal), enquanto a margem medial se continua com a crista alveolar medial do terceiro dente molar. Estas cristas continuam, em seguida, para a frente e formam as lâminas alveolares bucal e lingual da mandíbula. Nas regiões Inter proximais, estas lâminas são unidas entre si por meio de conexões ósseas, os septos interalveolares. ● Superfície Interna → na linha mediana do corpo da mandíbula apresenta 2 (alguns casos quatro) tubérculos ósseos. Os dois superiores são constantes e são as espinhas mentuais (também chamadas de espinhas genianas superiores ou tubérculos genianos), representando os pontos de origem dos músculos genioglossos. Os tubérculos inferiores, as espinhas genianas inferiores, servem como origem para os músculos gênio-hioideos. A superfície medial do corpo da mandíbula apresenta uma crista óssea, a linha milo-hióidea, que se estende da sínfise da mandíbula até a região do terceiro dente molar. A linha milo-hióidea indica a origem do músculo Milo hioideo. Acima da linha milo-hióidea existe, anteriormente, uma fossa rasa, a fossa sublingual, enquanto a fossa submandibular se projeta para trás abaixo dessa linha. Cada uma das fossas recebe o nome da principal glândula salivar aí localizada. Posteriormente ao corpo da mandíbula existe o ramo da mandíbula. O ângulo da mandíbula é a região onde a margem posterior do ramo se continua como uma extensão posterior do corpo da mandíbula. A superfície bucal (externa) do ramo apresenta tuberosidades e depressões, indicando os locais de fixação do músculo masseter. Imediatamente à frente da fixação do músculo masseter existe um sulco raso, raramente evidente, no corpo da mandíbula, o sulco da artéria facial, marcando o trajeto da artéria quando esta se curva para cima e entra na face. A extensão superior do ramo da mandíbula termina nos processos coronoide e condilar. O processo coronoide, em forma de triângulo, é achatado e serve como ponto de inserção do músculo temporal. A inserção deste músculo também ocupa a margem anterior do ramo em sua superfície medial. O processo condilar termina em uma face articular, a cabeça da mandíbula, que se articula com o temporal.4 A região imediatamente abaixo da cabeça da mandíbula é o colo da mandíbula, em cuja face medial se insere o músculo pterigóideo lateral, em uma leve depressão, a fóvea pterigóidea. A região em forma de arco entre os processos coronoide e condilar é conhecida como incisura da mandíbula, por onde o nervo e os vasos massetéricos entram no músculo masseter. Próximo ao ponto médio da superfície medial do ramo localiza-se o forame da mandíbula que se abre no canal da mandíbula. Este canal dá passagem ao nervo e aos vasos alveolares inferiores. A abertura é protegida anteriormente por uma crista óssea aguda, a língula, cujo ápice livre é posicionado para trás em direção ao processo condilar. A língula serve como ponto de fixação do ligamento esfenomandibular. Inferiormente à língula situa-se o sulco milo- hióideo, que se estende do forame da mandíbula, em direção anteroinferior, e marca o trajeto do nervo milo-hióideo. O ângulo da mandíbula e a região posterior do sulco milo-hióideo possuem uma aparência áspera devido à inserção do músculo pterigóideo medial; OBS: Terço inferior da face, em vertical temos o ramo da mandíbula e em horizontal temos o corpo; A parte inferior do leque (Fossa temporal) se insere no Processo coronoide, então quando contrai o músculo temporal corresponde a um músculo elevador da mandíbula através do processo coronoide; Processo condilar onde tem relação da mandíbula c/o crânio formando a ATM; Forame Mandibular é uma abertura na face medial do ramo mandibular q passa um feixe vascular nervoso (Alveolar Inferior), oferece acesso ao Canal Mandibular (canal intraósseo), percurso descendente p/anterior intraósseo passa na altura do ápice das raízes (p/cada dente q passa libera uma ramificação nervosa e vascular) e quando chega na altura dos pré molares, emerge no forame mentual (face lateral do corpo mandibular); OBS: Fossa Submandibular e Fossa Sublingual, na parte ventral da língua (baixo) tem os ductos de glândulas salivares, salivares maiores (total de 6 ou 3 pares): parótidas, sublingual e submandibular; mantendo a região bucal saudável e úmida; OBS: Espinhas mentuais são projeções ósseas bem pontiagudas em alguns crânios, serve p/inserção de músculos; Fossa digastrica onde a inserção do múculo (Mús Digástrico); Face medial/Face lateral – Face medial do ramo, Face medial do corpo, Face lateral do ramo, Face lateral do corpo; OBS: Ângulo da mandíbula é a transição do corpo da mandíbula e o ramo da mandíbula; Esses referenciais anatômicos estão relacionados aos procedimentos anestésicos, ou seja p/a penetração da agulha na direção certa p/alcançar a região dessas estruturas e deposição do anestésico p/seu efeito; Hioide ● O pequeno hioide, em forma de “U”, localiza-se na parte superior do pescoço, acima do nível da cartilagem tireóidea. Ele forma uma ponte na linha mediana do pescoço. Vários tendões se ligam a esse osso e um total de 10 ou 11 músculos se fixam em cada metade do hioide. Vértebras ● As sete vértebras mais superiores são as vértebras cervicais. As duas primeiras, o atlas e o áxis, são amplamente modificadas para permitir a rotação da cabeça sobre o restante da coluna vertebral. VERTEBRAS CERVICAIS TÍPICAS » é muito parecida com uma vértebra torácica, exceto que os processos transversos de todas as vértebras cervicais (com exceção da sétima) são perfurados pelo grande forame transversário que dá passagem os vasos vertebrais e aos plexos simpáticos associados ATLAS » A primeira vértebra cervical é amplamente modificada, já que se articula superiormente com os côndilos occipitais, em vez de uma vértebra superior. Seu corpo é um arco anterior modificado que apresenta uma face para o dente do áxis em sua superfície posterior (dorsal). Este dente é fixado ao atlas por um ligamento. As faces inferiores se articulam com as faces superiores do áxis. ÁXIS » A segunda vértebra cervical é modificada para ajudar na formação da articulação atlantoaxial. O corpo é modificado e apresenta um dente que se articula com o arco anterior do atlas. O processo espinhoso é longo e bífido e serve para a fixação de vários músculos responsáveis pelos movimentos da cabeça; ATM- Articulação Temporomandibular » Recoberta/envolvida por tecidoconectivo fibroso denso avascular e reforçada por vários ligamentos.; duas ATM´s ligadas entre si pela mandíbula; articulam entre si os dois arcos dentais; disco divide a ATM em duas articulações; Termos-chaves ● ATM → articulação da mandíbula (entre a mandíbula e o neurocrânio envolvendo o tubérculo), composta pelas cabeças da mandíbula, c/os tubérculos articulares dos temporais; ↳ Metades direita e esquerda da mandíbula são imagens uma da outra e, devido a sua organização, as cabeças direita e esquerda se articulam com os temporais direito e esquerdo; ↳ Articulação bilateral → funciona p/abrir e fechar a boca, aproxima os dentes dos arcos opostos durante a mastigação; ↳ Disco articular interposto entre as faces articulares dos dois ossos e q contorna e se ajusta à cabeça da mandíbula e penetra na concavidade da fossa mandibular; ↳ Interposto entre os 2 ossos existe um disco articular fibroso, separando a cavidade em 2 compartimentos c/sinóvia; . ↳ Movimentada por 4 músculos mastigação, de cada lado da face, auxiliados por músculos acessórios e q movem a mandíbula na mastigação, na deglutição e na fonação; ● Disfunção Temporomandibular (DTM) → disfunções do sistema estomatognático; pode incluir um certo componente ou uma combinação de componentes funcionais do sistemas estomatognático, resulta na síndrome da disfunção da ATM; e assim, DTM é como doença do sistema musculoesquelético; ● Envoltórios da ATM → a cápsula articular, os ligamentos laterais e os ligamentos acessórios na face medial;. ↳ ATM → fechada por 1 cápsula fixada ao temporal q continua inferiormente até se fixar no colo da mandíbula;. ↳ Disco articular → fixado à cápsula em suas faces medial e lateral, promove uma divisão da cavidade articular em 2 compartimentos sinoviais, superior e inferior; ↳ Lig. obliquamente → reforçam a cápsula, os lig. laterais ou temporomandibulares delimitam aos movimentos mediolateral; ↳ Ligamento esfenomandibular → fica na face medial da ATM, limitando o movimento lateral da mandíbula; ↳ Lig. estilomandibular (especialização da fáscia cervical profunda) → auxiliar na limitação da protrusão da mandíbula; Anatomia da Articulação ● Relacionada ao tubérculo articular do temporal e às cabeças da mandíbula; MANDÍBULA » único osso do crânio c/movimentos livres; possui 2 processos condilares cujas cabeças se articulam c/um disco q é comprimido contra o tubérculo articular do temporal; possui 2 faces articulares, as cabeças situadas nas extremidades superiores de cada um dos processos condilares. Cada uma das cabeças se articula c/um disco q fica interposto entre ela o temporal, e a cabeça da mandíbula (20 mm no sentido mediolateral e 10 mm no anteroposterior), c/a forma característica de uma “bola de futebol americano” . Os maiores eixos das cabeças da mandíbula são orientados em uma direção oblíqua em relação ao plano frontal, e o cruzamento dos dois eixos ocorre nas proximidades do forame magno, e o eixo longo é perpendicular ao ramo da mandíbula. Anteriormente, a cabeça da mandíbula é convexa, e posteriormente a convexidade é menos acentuada, tendo declives lateral e medial. Esta forma lembra (em uma visão lateral) o perfil de um punho fechado e levemente flexionado. Entretanto, a existência de variações individuais na forma e nas dimensões da cabeça da mandíbula, q podem ser causadas por uma combinação de fatores, incluindo adaptações funcionais e hereditariedade. TEMPORAL » parte da face lateral do crânio acima da concha da orelha, uma porção do arco zigomático e o processo mastoide; o componente da ATM no temporal fica situado abaixo do nível do processo zigomático; localizado na inclinação posterior do tubérculo articular. Tubérculo articular “eminência articular”, definido como uma elevação óssea convexa, situada na raiz do processo zigomático, e se constitui no limite mais anterior da face articular do temporal, logo adiante da fossa mandibular (às vezes referida como fossa glenoide). O tubérculo articular apresenta uma projeção óssea na face lateral onde ocorre a fixação da cápsula da articulação temporomandibular. Ao examinar um crânio seco, à frente do meato acústico externo, a cabeça da mandíbula se articula c/a fossa mandibular, entre o tubérculo articular e o processo pós-glenoidal. Contudo, a fossa mandibular (glenoide) possui uma lâmina óssea delgada no teto separando a fossa mandibular da fossa média do crânio, e associada ao aspecto bicôncavo do disco articular, não sustenta a conclusão de q o teto da fossa mandibular possa funcionar como uma face articular submetida a estresse mecânico, a zona de estresse da ATM se situa no tubérculo articular; DISCO ARTICULAR » feita por tec. conectivo fibroso e denso de formato ovalado q se ajusta ao contorno da cabeça da mandíbula e do tubérculo articular do temporal; a região inferior do disco tem um contorno côncavo p/se ajustar à curvatura convexa da cabeça da mandíbula e a região superior do disco é côncavo-convexa (parte convexa ajusta na concavidade da fossa mandibular, situada posteriormente, e, anteriormente, o disco tem uma superfície côncava p/se acoplar à superfície convexa do tubérculo articular). O disco é mais espesso na sua parte periférica (onde torna menos denso à medida q vai se fixando à cápsula articular ao redor) e mais delgado na área q suporta maior estresse mecânico. Posteriormente, o disco é fixado no tec. retrodiscal, muito vascularizado; o disco (especialmente nas pessoas mais velhas) torna-se perfurado na porção central, onde é mais delgado; REVESTIMENTOS ARTICULARES » as faces articulares do temporal e da cabeça da mandíbula (região inclinada do tubérculo articular) são recobertas por um tec. conectivo denso e rico em colágeno e por uma camada fina de céls. proliferativas de cartilagem hialina subjacente. Nos adultos, a cartilagem hialina é substituída por um revestimento de cartilagem fibrosa (fibrocartilagem) e recoberta por uma camada de céls. proliferativas. Assim, a cartilagem hialina da cabeça da mandíbula presente enquanto ainda está na fase de crescimento (até os 20 anos), em contrapartida, a cartilagem q recobre o tubérculo articular tem uma vida mais curta. Ao cessar o crescimento, essa cartilagem é substituída por osso compacto, e no adulto, o osso compacto da cabeça da mandíbula é recoberto por uma camada de cartilagem fibrosa, sendo mais revestido por uma fina camada de tec. proliferativo. Céls. da camada proliferativa podem ativar p/promover a remodelação da articulação, como resultado de alterações funcionais, desgaste e movimento dos dentes. Mais superficial à camada proliferativa tem uma camada espessa de tec. conectivo denso e irregular, c/fibroblastos nas porções mais profundas. Embora, estruturas articulares sejam avasculares, são banhadas por sinóvia q provê lubrificação e nutrição das céls, regiões periféricas do disco (muito vascularizadas); parte central (desprovida de vasos); CÁPSULA » tec. conectivo irregular e rico em colágeno envolve as faces articulares da ATM (o disco e a cabeça da mandíbula, fechando o espaço articular); é fixada ao temporal e ao colo da mandíbula. E a posição do disco no interior da cápsula (entre dois ossos articulados e suas fixações periféricas nas paredes das cápsulas) permite a formação de um compartimento superior (mais amplo, entre o disco e o temporal) q permite algum grau de movimento entre o discoe o tubérculo articular; e um compartimento inferior q se estende sobre o colo da mandíbula e é mais firmemente fixado ao disco (cada compartimento é recoberto lá dentro pela membrana sinovial, separados pela presença do disco). Anteriormente, a cápsula e o disco são unidos, permitindo a fixação de certas fibras do músculo pterigóideo lateral no interior do disco. Medial e lateralmente, a cápsula e o disco são fixados às margens da cabeça da mandíbula e, por isso, cabeça da mandíbula e disco devem se mover simultaneamente, esta fixação impede movimentos excessivos; VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO » a articulação e a cápsula articular são muito supridas por terminações sensitivas provenientes da divisão mandibular do nervo trigêmeo; a maior parte da articulação é inervada por ramos articulares do nervo auriculotemporal (V nervo craniano). Ramos articulares adicionais que inervam a articulação se originam do ramo massetérico da divisão mandibular do nervo trigêmeo. Suprimento vascular da articulação é provido por ramos das artérias temporal superficial e maxilar, à medida q elas se aproximam da articulação; LIGAMENTOS » Articulação Temporomandibular é reforçada por dois ligamentos colaterais (Ligamentos Discais) em suas faces lateral e medial “serve como ancoragem”; » Ligamento temporomandibular → Ligamento Lateral reforçado por feixes de fibras colágenas c/orientação oblíqua q reforça a articulação; tem 2 feixes de fibras cujas direções se cruzam obliquamente; ↳ A camada superficial (+ extensa) origina-se como uma ampla faixa a partir da face lateral do tubérculo articular, e se estreita à medida q passa obliquamente p/baixo, até se fixar na face posterolateral do colo da mandíbula, abaixo do polo lateral da cabeça da mandíbula; ↳ Feixe menor do ligamento lateral (no meio) origina-se da crista do tubérculo articular e passa horizontalmente p/inserir- se na margem lateral da cabeça da mandíbula; ↳ Ligamentos laterais tem um movimento livre (sentido anteroposterior), mas restringem movimentos laterais da articulação. A parte superficial do ligamento temporomandibular impede movimentos laterais, enquanto a porção mais profunda e horizontal impede o movimento posterior da cabeça da mandíbula. Um arranjo semelhante n é observado c/os ligamentos capsulares na face medial da cabeça da mandíbula. Essa diferença pode ser entendida ao lembrarmos que a ATM é uma articulação bilateral e os dois lados são conectados por meio da mandíbula e, portanto, as duas articulações funcionam com uma unidade e não de forma independente. Dois ligamentos adicionais são considerados acessórios da articulação temporomandibular (Figura 13.3). O ligamento esfenomandibular, um remanescente da cartilagem de Meckel, que é uma faixa achatada situada entre a espinha do esfenoide e a língula, no nível no forame da mandíbula. O ligamento estilomandibular, outro ligamento acessório, é uma especialização da fáscia cervical profunda. Esse ligamento se estende com uma faixa delgada do ápice do processo estiloide do temporal à margem posterior do ângulo e do ramo da mandíbula. Embora a função precisa desses dois ligamentos acessórios em relação à articulação temporomandibular ainda não esteja inteiramente esclarecida, tem sido sugerido que o ligamento esfenomandibular auxilie na restrição do movimento lateral, enquanto o ligamento estilomandibular aparentemente auxilia na restrição do deslocamento anterior durante a protrusão da mandíbula. Generalidades ● Características diferentes → Recobertas por tec fibroso avascular; Duas ATM`s ligadas entre si pela mandíbula; Articulam entre si os dois arcos dentais; Disco (disco articular) divide a ATM em duas articulações; Componentes da ATM ● Partes duras → superfícies articulares; ↳ Mandíbula → côndilo mandibular; OBS: Acidente de moto; ↳ Temporal → Tubérculo articular e Fossa Mandibular; OBS: Côndilo tem formato elíptico (parece um punho fechado), tem polos; ponta de um lado e outro, polo mais perto da linha mediana “Polo medial” (mais pontiagudo) e o outro “Polo lateral” (mais arredondado/saliente); SUPERFÍCIE ARTICULAR DO TEMPORAL » Tubérculo articular; (saliência, tipo redutor de velocidade quebra-mole), em verde; » Fossa ou Cavidade Mandibular, em vermelho; OBS: Vista inferior, Processo zigomático do temporal → é o limite inferior da fossa temporal e limite superior da fossa infratemporal; Esse é o osso temporal dissecado das suas suturas c/os ossos vizinhos. Cavidade ou Fossa Mandibular (vermelho) e Tubér- culo Articular (verde); chamado de Tubér- culo ou eminência radicular; O côndilo quando abrimos pouco a boca faz rotação e quando abre mais faz translação q é quando ele vem p/frente se articulando c/o tubérculo articular, são os 2 movimentos básicos da articulação; ● Partes moles ↳ Cartilagem articular; ↳ Disco articular; ↳ Membrana Sinovial; ↳ Cápsula articular; ↳ Ligamentos; Disco articular da ATM ● Superfícies ântero-superior → côncavo-convexa (temporal); ● Superfícies póstero-inferior → côncava (mandíbula); OBS: Nessa imagem, foi removida a parede lateral da cápsula articular e outros elementos, o disco divide a articulação em 2 metades (câmeras), em inferior e superior (q relaciona c/a superfície mandibular); ● Região ântero-medial → M. Pterigóideo Lateral (relacionado c/a mastigação; ● Regiões medial e lateral → fixações à cápsula; fixações aos polos do côndilo; OBS: Quando a boca está em abertura máxima, o côndilo sai da fossa e avança no movimento de translação e, na imagem está sobre o tubérculo articular; ATM é toda articulação, a cápsula articular vai de anterior à medial, medial à posterior, posterior à lateral, lateral fecha no anterior; Ligamentos da ATM ● Função → mantém as estruturas alinhadas e limitam a amplitude/extensão dos movimentos q articulação vai realizar; OBS: Articulações dependem dos tec moles (ligamentos) q as estabilizam (mantém nas suas posições); ou seja, os ligamentos mantém os elementos anatômicos (côndilo, fossa mandibular, disco articular) alinhados (garante estabilidade); ● Principais (são as paredes da cápsula articular) ↳ Lateral; ↳ Medial; Mandíbulo-discal (feixe profundo de cápsula); ● Acessórios ↳ Esfeno-mandibular; ↳ Estilo-mandibular; ↳ Rafe pterigo-mandibular *; Na imagem 3, Corte coronal da ATM, correto alinhamento côndilo-disco-fossa; Na imagem 4, tem o côndilo (cabeça e pescoço, parte fina onde quebra c/ acidente), lembra um punho fechado (elipse), “Polo medial” (mais pontiagudo) e o “Polo lateral” (mais arredondado); tem a inserção da cápsula articular (parede medial e lateral), tem o compartimento inferior e superior (em preto); OBS: O q estrala a maxila e a mandíbula quando abre muito a boca é quando esse conjunto n está em um perfeito alinhamento (côndilo vai mais q o disco ou ao contrário); Quando mandíbula se movimenta, estala a ATM, devido um deslocamento do disco (Luxação da ATM); Ligamento retro-discal (importante localizar) traz um feixe vasculo nervoso; Esquema mostrando a posição superior ideal do disco na fossa mandibular c/a banda posterior do disco na posição 12 horas sobre o côndilo (flecha); Função da cápsula articular → cumprir o papel de ligamentos no sentido de limitar a amplitude dos movimentos e manter o conjunto do disco alinhado, e formar compartimentos porque dentro da articulação tem o líquido sinovial c/a função de lubrificação e nutrição das estruturas avasculares; Cavidade Oral » Divisão da cavidade oral, em vestíbulo bucal - o q está entre seus dentes e seus lábios c/boca fechada (toda a área distendida entre os arcos dentais p/fora dos arcos dentais e p/dentro doslábios e das bochechas, como se fosse uma antesala, onde faz maioria da anestesias infiltrativas ou na área de fundo de saco de vestíbulo - a mucosa bucal faz a volta junto a bochecha sobe e faz a volta em cima) e cavidade oral propriamente dito., quando cerra os dentes fecha os dentes, os lábios e infla a boca.; Face vestibular dos dentes – quando faz um sorriso, mostra os dentes, aspecto mais externo dos dentes (voltada p/o vestíbulo bucal); Faces palatinas nos dentes superiores (voltada p/o palato) e Faces linguais nos dentes inferiores (voltada p/língua), voltado p/dentro ou voltada p/cavidade oral propriamente dito; Anatomia dos lábios adjacentes 1- Filtro (uma depressão embaixo da cavidade nasal entre as duas orbiculares dos lábios, importante na área da estética: correção de sorriso gengival, prótese total devolver o suporte dos lábios, etc); 2- Depressão/Fóvea da comissura dos lábios (canto da boca “covinha”; 3- Zona avermelhada (mais externa) – tem uma Linha úmida do lábio marcando a divisão do lábio de dentro e do lado de fora (boca muxa de quem perdeu os dentes pois os dentes q garante suporte p/os lábios, e essa linha úmida é a referência p/fazer dentadura p/ver o alinhamento dos dentes se está devolvendo o suporte correto p/os lábios, p/o paciente n ficar c/prótese nova e os lábios afundados); 4- Margem avermelhada (limite da zona avermelhada, limite da mucosa); 5- Comissura dos lábios; 6- Tubérculo labial (saliência, uma pontinha, quando devolve o suporte do tecido mole esse tubérculo ganha expressão, volta a ser saliente – Arco do cúpido); OBS: Se fechar dente c/dente, o q está p/fora é vestíbulo bucal e o q está p/dentro é cavidade oral propriamente dito; 1- Palato mole; 2- Língua (ocupa a parte inferior da cavidade oral propriamente dito); 3- Dente molar; 4- Vestíbulo da boca; 5- Granulações de Fordyce (são glândulas sebáceas c/origem ectópica, ou seja, estão fora do lugar q deviam); VESTÍBULO LABIAL SUPERIOR 1- Frênulo ou Freio do lábio superior (medial); 2- Junção mucogengival, ve uma linha q marca uma parte mais rosada – gengiva (tem um aspecto inserido, pois é um tec inserido no osso logo embaixo dela) e outra mais vermelha – mucosa (a mucosa tem um ponto onde ela se une “Mucosa Julgal”; o epitélio q vira gengiva); 3- Gengiva Marginal (arco, formação arqueada da gengiva, Gengivite, inflamação do tec gengival quando está c/aspecto avermelhado é um acúmulo de biofilme, e quando saudável tem aspecto de casca de laranja); 4- Gengiva inserida (faixa cor de rosa, é literalmente inserida no osso alveolar, e quando faz um procedimento cirúrgico realiza um descolamento do tec p/ter acesso ao osso); 5- Mucosa alveolar; 6- Bossa ou Eminência canina (área volumosa, representa uma saliência); 7- Papila incisiva; OBS: A bossa é menor q uma protuberância; 1- Papila do ducto parotídeo (no rumo do 2°molar superior); 2- Gengiva lingual (no aspecto palatino, aliás toda a mucosa q recobre o palato é uma mucosa inserida) ou Face lingual nos dentes superiores (Palatino p/o superior e lingual p/o inferior) ; 3- Glândulas bucais acessórias ou Glândulas salivares menores (saliva vai brotando ganhando superfície); Região do fundo do vestíbulo; 1- Papila Interdental ou Papila Gengival (estrutura bem delicada, existe procedimento cirúrgicos q reconstrói papilas, é comum quando o paciente tem inflamação gengival ou doença periodontal q perdeu um osso embaixo, assim a papila desce e fica um triângulo preto/escuro tendo um aspecto de falta de papila); 2- Frênulo ou Freio do lábio inferior (lateral, tem dois); 3- Junção/Linha mucogengival (separa mucosa de gengiva inserida); 4- Gengiva inserida; 5- Prega mucolabial; 6- Eminência ou Bossa canina; 7- Sulco gengival livre (é um espaço, temos impressão q a margem da gengiva está colada no dente e n é assim, pois tem um espaço); OBS: O tec gengival quando fica inflamado, fica avermelhado e edemaciado (inchado), c/textura de bexiga de aniversário; 1- Rafe pterigomandibular (no rumo dos molares ou dentes posteriores, parece um tendão revestido de mucosa); 2- Coxim Retromolar (parece depressão); 3- Vestíbulo da boca; OBS: Tem o aspecto interno do Músc. Buccinador; 1- Gengiva inserida; 2- Lábio inferior; 3- Linha Alba (alba faz referência a branco, parece uma linha reta q vai no nível do 3° molar até a comissura, a mucosa, é um epitélio, q produziu seratina, esse branco, ela coincide c/o contorno q separa os dentes do arco superior e inferior); 4- Vestíbulo da boca; 5- Papila do ducto parotídeo; Paciente mostra o dorso da língua (quando coloca a ponta da língua p/cima vemos o ventre da língua); 1- Faringe (atrás da úvula, e como ela tem uma relação c/a cavidade oral, chamada assim de Orofaringe); 2- Arco palatofaríngeo; 3- Fossa tonsilar (alojada as tonsilas palatinas, as amidulas); 4- Terço posterior da língua (tem a papila gustativa, n sentimos o mesmo sabor em toda área da língua); 5- Tonsila lingual (relacionada c/o sistema imunológico, participam dos processos de respostas imunológicas, por isso quando tem dor de garganta as amidulas ficam inchadas pois ficam produzindo anticorpos); 6- Úvula (participa das cordas vocais); Sulco mediano – dividi os dois terços anteriores da língua e termina na área em V chamada de Sulco terminal, e no final desse V tem um forame, Forame cego (tem fundo); Papilas circunvalada – no formato de B a disposição das papilas; Papila folhada - na parte mais lateral; Papila fungiforme; Tonsila palatina (sobe, formando um Arco palatoglosso); Epiglote; Tonsila lingual (na parte do terço posterior da língua); Arco palatofaríngeo; 1- Base da língua (a parte mais posterior do dorso da língua); 2- Papila circunvalada (formato maior); 3- Corpo da língua; 4- Papila Fungiforme; 5- Tonsila lingual; Essa é a distribuição das diferentes papilas gustativas, por isso temos a percepção do paladar, mais específico variando nas diferentes regiões da língua; 1- Papila folhada (lado esquerdo, lateral); 2- Papila filiforme; 3- Papila fungiforme; 4- Papila folhada (lado direito); Paciente c/a ponta da língua no céu da boca, ventre da língua. Logo abaixo tem o Músc. Milo-hioideo (forma o assoalho da boca) e na região medial encontra-se o Músc. Genyoide; 1- Carúncula lingual (representa a junção dos ductos das 4 glândulas q tem na região da mandíbula, 2 submandibulares e 2 sublinguais); 2- Sulco Sublingual; 3- Toro mandibular (é uma exostose óssea, é um crescimento p/fora de tec ósseo, sendo considerado uma variação anatômica, tomar cuidado); 4- Prega Sublingual; 5- Veia Sublingual; 6- Frênulo ou Freio lingual; 1- Língua (superfície ventral inferior); 2- Frênulo ou Freio da língua (tema de abordagem intervenção precoce em pacientes recém- nascidos, c/dificuldade de falar c/a língua presa, na verdade tem um freio lingual bem forte/resistente e curto, atrapalha a amamentação ingerindo muito ar, dando muito arroto e cólica na criança); 3- Prega sublingual; 4- Toro mandibular (lado esquerdo, cresce p/fora do contorno normal do osso da mandíbula); 5- Toro mandibular (lado direito); 6- Sulco sublingual; 7- Carúncula lingual (só a área centralizada); Papila incisiva (no rumo do forame ou fossa incisiva); 2- Pregas ou Rugosidades palatinas (lado esquerdo, igual impressão digital); 3- Rafe do palato mediana (onde tem a fusão/junção dos processos palatinos da maxila, a rafe é a mucosa e a junção dos ossos é a sutura); 4- Palato duro anterior (região adiposa); 5- Palato duro posterior (região glandular); 6- Gengiva palatina; 7- Pregas ou Rugosidades palatinas (lado direito); A linha pontilhada é o limite entre palato duro e palato mole (delimitamos essa linha p/fazer prótese total, dentadura); Nos pré-molares, temos uma ponta pontiaguda, chamada de Cúspide (só tem 2), então tem a Cúspide vestibular e Cúspidepalatina; E os molares tem 4 cúspides; Fóvea Palatinas (pontilhado); 1- Palato mole; 2- Úvula; 3- Arcos palatofaríngeo ou palatoglosso (se sobrepõe, é um junto c/o outro); 4- Corpo da língua; 5- Papila circunvalada; 6- Tonsila lingual; Anatomia de cabeça e pescoço Anatomia Dental Generalidade » O ser humano é classificado como um ser Difiodonte, isto é, possui duas dentições, uma dentição chamada de Dentição decídua “Dentição de leite” e Dentição permanente; Estrutura Dental Na imagem abaixo, trata-se de um dente posterior molar c/duas raízes, é um molar inferior; os molares superiores tem 3 raízes, molares inferiores tem 2 raízes; ESMALTE É a camada mais externa, recobre a porção coronária da estrutura dentária; DENTINA Forma praticamente todo o corpo/a estrutura do dente, sua elasticidade cumpre um papel na absorção de cargas e forças q incidem durante a mastigação; POLPA Sobrecarga funcional traz dor/sensibilidade no tecido pulpar, pois aperta o dente em cima por consequência comprime o feixe vasculho nervoso q está no ápice, onde chega ramificações do nervo trigêmeo, pode ser pelo alveolar inferior; arteríolas e vênulas trazem o suprimento/nutrição ao tecido pulpar, trazem também as sensações; TECIDO GENGIVAL Formando o periodonto de proteção ao tecido gengival, tem o osso alveolar logo embaixo, ele possui uma parte q parece uns vazios entre ele sendo chamado de Osso Medular e, na periferia tem uma película/lâmina mais compacta chamada de Osso Cortical; LIGAMENTO PERIODONTAL Entre o osso alveolar e a raiz dental, tecido q faz a união do dente ao osso alveolar, cumpre diversas funções de manutenção da integridade do volume osso alveolar, resposta a estímulos funcionais; OSSO ALVEOLAR É propriamente mantido enquanto o dente existe, quando o paciente perde o dente o osso alveolar sofre um processo fisiológico, isto é, próprio do organismo, de reabsorção óssea alveolar; Dentição Decídua ● Dentição decídua conhecida como dente de leite (primeira dentição do ser humano), tem uma cor branca leitosa por isso o nome de dente de leite (tem haver c/a embriologia de desenvolvimento da estrutura do dente decíduo, tem uma microestrutura q varia um pouco, a direção do prisma). ● Sendo composta por 20 dentes (arco maxilar e arco mandibular), no arco dental completo de uma criança, em torno dos seus 4 a 5 anos (a partir dessa idade começa já aparecer o 1°molar permanente atrás do 2°molar q começa romper atrás do 2°molar decíduo) → No arco superior (maxilar), incisivo central superior, incisivo lateral superior, canino, 1°molar e 2°molar, sendo 5 dentes em cada hemiarco (m de metade), lado direito e esquerdo. No arco inferior (mandibular) tem a mesma composição, sendo incisivo central inferior, incisivo lateral inferior, canino, 1°molar e 2°molar, sendo 5 dentes em cada hemiarco, do lado direito e esquerdo; ● Os dois molares é a grande diferença da dentição permanente. Igualmente no arco mandibular (os arcos são simétricos); Dentição Permanente ● Os grupos de dentição semelhante estão agrupados c/a mesma cor (incivos, canino); ● É a segunda dentição do indivíduo, composta por 32 dentes, sendo 12 dentes a mais do q a dentição decídua (sendo os molares permanentes) → No arco a-maxilar (superior), incisivo centrai superior, incisivo lateral superior, canino superior, 1°pré-molar superior, 2°pré-molar superior, 1°molar superior, 2°molar superior, 3°molar superior (siso, dente do juízo hahah), sendo 8 dentes em cada hemiarco, lado direito e esquerdo. No arco a- mandibular, inferior (8 em cada lado direito e esquerdo do mandibular) incisivos centrais, incisivos laterais, caninos, 1°pré- molar, 2°pré-molar, 1°molar, 2°molar, 3°molar; Os pré-molares irromperam no arco substituindo os molares decíduos, enquanto no arco decíduo tem os molares, na dentição permanente nota-se o 1° e 2°pré- molares, o 1°molar superior (é um dente novo ) permanente irrompe atrás do pré-molar, na verdade quando ele irrompe ainda tem o molar decíduo, os primeiros molares permanentes irrompem em torno de 5 anos e meio ou 6 do indivíduo (idade em q os pais costumam n higienizar o dente da criança). E, os primeiros molares inferiores (irrompem primeiro, e depois irrompem os superiores) por volta de 5 anos (sendo crucial fazer uma profilaxia e selante, o selante preenche a fossa da fissura e impermeabiliza o dente). O 1° molar inferior e superior permanente é o dente c/maior índice de perda precoce; Essa imagem abaixo, mostra a coroa do dente do molar inferior (dentes posteriores sendo os pré-molares e molares), lembra um cubo de 6 lados/faces, a coroa dental tem 5 faces, recebem o nome a partir da posição anatômica; V (Face Vestíbular), L (Face Lingual), M (Face Mesial), D (Face Distal); O (Oclusal), se é um dentes anterior essa fase é mais estreita chamada de Face Incisal correspondente aos incisivos e caninos; Quando trata do dente molar superior pode referir ao L como face lingual ou face palatina. Nos dentes anteriores (incisivos ou caninos), a face oclusal é chamada de face incisal. Na imagem abaixo, trata da relação anatômica entre dentes dos incisivos superiores e inferiores, mostra um incisivo sobrepondo o outro, tendo função de corte (como uma tesoura), usa também o masseter e o temporal na mastigação, isto é, corta c/os incisivos mobilizando a força dos músculos da mastigação, acionados pela raíz/divisão motora da mandibular do nervo trigêmeo, juntamente c/as raízes sensitivas promovendo a percepção do paladar; Canino tem função de dilacerar (rasgar), tem formato de uma lança e, tem papel crucial na oclusão, pois participa efetivamente dos movimentos escursivos; Na imagem abaixo, nota-se os pré-molares e molares, apresenta área de plataforma, e função de triturar/macerar os alimentos, por isso tem as formas das cúspides, os sulcos, as cristas marginais, essa relação de interespaço, o alimento é esmagado/tritura- do/fracionado, cum- pre esses papéis durante o processo de mastigação; Termos ● Do ponto de vista macroanatômico, tem alguns termos empregados quando refere a estrutura dental, termos das diferentes áreas das estruturas dentárias Borda/Bordo/Face Incisal; Coroa; Linha cervical; Raiz; Ápice Linha junção cemento esmalte – separa, parte de cima é cemento q recobre a raiz e p/baixo é esmalte q recobre a coroa, ou seja, separa o q é coroa do q é raiz; Ápice radicular tem uma estrutura chamada de Forame Apical por onde chega as ramificações dos nervos trigêmeos, e arteriolas e vênulas q vão inervar/irrigar/nutrir o tecido pulpar (nessa imagem acima vê a face vestibular); Relação de Proporção ● Trata-se de uma relação de proporção dos dentes (p/ex quanto do incisivo lateral em relação ao canino, outro ex qual do tamanho do incisivo central em relação ao canino). Assim, a largura média do incisivo central é 1,618, do incisivo lateral é 1, do canino é 0,618; Na dentição completa sempre analisamos a relação das coroas, mas existe uma relação das raízes dos dentes, na imagem abaixo nota-se uma relação entre as raízes e as coroas dos dentes de um arco de dentição permanente (incisivo central, incisivo lateral, canino, 1°pré-molar, 2°pré- molar, 1°molar, 2°molar; Nome dos Dentes (Sobrenome