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Prévia do material em texto

3º BIMESTRE | 2025 
PROFESSOR
Língua Portuguesa 
e Matemática
Revisa Goiás
Secretaria de Estado
da Educação
SEDUC
APRESENTAÇÃO
Você também pode baixar o material pelo link:
https://drive.google.com/drive/folders/146Uv6vgeD54CF2CA-
fpwYsZnDlA78fyMX?usp=sharing
O REVISA GOIÁS é um material didático estruturado e articulado para apoiar as ações de recomposi-
ção das aprendizagens. A elaboração desse material tem como base os Documentos Curriculares, a Matriz 
de Referência SAEB, bem como os resultados das avaliações externas, uma vez que é importante identifi-
car pontos de atenção nesses resultados, objetivando desenvolver uma aprendizagem efetiva. Na elabo-
ração das atividades propostas, são consideradas as habilidades de cada ano/série e, ainda, por se tratar 
de um material que visa a recomposição da aprendizagem, consideram-se, também, as habilidades básicas 
dos anos/séries anteriores. 
O material é elaborado bimestralmente e apresenta, de modo intencional, uma gradação como um ca-
minho para que, com a mediação do(a) professor(a), o(a) estudante tenha a oportunidade de desenvolver 
as atividades propostas e, dessa forma, aprender cada vez mais e avançar em proficiência. Além disso, o 
uso do material otimiza o tempo do(a) professor(a) durante o planejamento de suas aulas. Nessa pers-
pectiva, é de grande relevância o trabalho do(a) professor(a) para que a aplicabilidade deste material seja 
concretizada com êxito.
O REVISA GOIÁS será enviado em quatro volumes. Assim, uma versão digitalizada de todo o material 
será disponibilizada para que o(a) professor(a) o utilize em seu planejamento. O material de Língua Por-
tuguesa e Matemática, do(a) estudante, será impresso para o 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e para 
todas as séries do Ensino Médio. O REVISA de Língua Portuguesa e Matemática, dos 6º e 7º anos - Ensino 
Fundamental, o de Ciências da Natureza e Ciências Humanas do 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª 
série do Ensino Médio será apenas em formato digital.
Nessa perspectiva, seguimos com esta importante ação na rede Estadual de Educação de Goiás, cien-
tes da necessidade de um ensino que desenvolva as habilidades curriculares para continuar avançando em 
proficiência, com foco no(a) estudante como sujeito desse processo. 
 
 
Desejamos a todos um excelente trabalho! 
Núcleo de Recursos Didáticos (NUREDI)
Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC-GO)
Revisa Goiás
Secretaria de Estado
da Educação
SEDUC
Revisa 8º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - 3º Bimestre/2025
3
Língua Portuguesa
Matemática
SUMÁRIO
GRUPO DE ATIVIDADES 1 ..........................................................................................................................................................................................................................................5
CONTEXTUALIZANDO O GÊNERO TEXTUAL, O TEMA E O CAMPO DE ATUAÇÃO .......................................................................................................5
GRUPO DE ATIVIDADES 2 ..........................................................................................................................................................................................................................................7
AMPLIANDO OS CONHECIMENTOS .................................................................................................................................................................................................................7
GRUPO DE ATIVIDADES 3 ..........................................................................................................................................................................................................................................9
SISTEMATIZANDO OS CONHECIMENTOS ...................................................................................................................................................................................................9
GRUPO DE ATIVIDADES 1 ..........................................................................................................................................................................................................................................11
CONTEXTUALIZANDO O GÊNERO TEXTUAL, O TEMA E O CAMPO DE ATUAÇÃO .......................................................................................................11
GRUPO DE ATIVIDADES 2 ..........................................................................................................................................................................................................................................15
AMPLIANDO OS CONHECIMENTOS .................................................................................................................................................................................................................15
GRUPO DE ATIVIDADES 3 ..........................................................................................................................................................................................................................................17
SISTEMATIZANDO OS CONHECIMENTOS ...................................................................................................................................................................................................17
GRUPO DE ATIVIDADES 1 ..........................................................................................................................................................................................................................................20
CONTEXTUALIZANDO O GÊNERO TEXTUAL, O TEMA E O CAMPO DE ATUAÇÃO .......................................................................................................20
GRUPO DE ATIVIDADES 2 ..........................................................................................................................................................................................................................................23
AMPLIANDO OS CONHECIMENTOS .................................................................................................................................................................................................................23
GRUPO DE ATIVIDADES 3 ..........................................................................................................................................................................................................................................25
SISTEMATIZANDO OS CONHECIMENTOS ...................................................................................................................................................................................................25
PRODUÇÃO TEXTUAL .................................................................................................................................................................................................................................................27
REVISITANDO A MATRIZ ............................................................................................................................................................................................................................................29
GRUPO DE ATIVIDADES 1 ..........................................................................................................................................................................................................................................34
VAMOS AVANÇAR? .........................................................................................................................................................................................................................................................38
VAMOS SISTEMATIZAR? .............................................................................................................................................................................................................................................41e atividades educacionais.
Contras do uso de smartphones na sala de aula:
• Os smartphones podem ser uma grande fonte de dis-
tração para os alunos, desviando sua atenção das ativida-
des de aprendizado.
• Nem todos os alunos têm acesso igualitário a smar-
tphones ou dispositivos semelhantes, o que pode criar 
desigualdades na sala de aula.
• O uso de smartphones também pode aumentar os ris-
cos de cyberbullying e problemas relacionados à segu-
rança online dos alunos.
• O uso excessivo de smartphones pode levar ao isola-
mento social e à diminuição da interação face a face en-
tre os alunos.
• O uso constante de smartphones pode prejudicar a 
concentração dos alunos e afetar negativamente sua 
produtividade acadêmica.
Em última análise, a questão do uso de smartphones na 
sala de aula é complexa e pode variar dependendo do 
contexto educacional e das políticas da escola. Encontrar 
um equilíbrio entre aproveitar os benefícios dos smar-
tphones como ferramentas educacionais e lidar com suas 
possíveis desvantagens é fundamental para promover um 
ambiente de aprendizagem eficaz e inclusivo.
Políticas educacionais cuidadosamente elaboradas, orien-
tação dos professores e conscientização dos alunos sobre 
o uso responsável da tecnologia podem ser importantes 
para lidar com os prós e contras do uso de smartphones 
na sala de aula.
Disponível em: https://querobolsa.com.br/revista/uso-do-celular-em-sala-de-aula. Acesso em: 15 jun. 2025. 
10. Leia o texto que trata sobre o “Celular em sala de 
aula: usar ou usar.” O texto apresentar os prós e os con-
tras desse uso. 
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da Educação
SEDUC
Revisa 8º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - 3º Bimestre/2025
17
a) Retire dois argumentos prós associando-os com os 
contras. 
Sugestão de resposta: Prós (argumento a favor): O uso de 
dispositivos móveis pode aumentar o interesse e o enga-
jamento dos alunos nas atividades escolares, tornando o 
processo de aprendizado mais atraente. Contras (contra 
argumento): O uso de smartphones também pode au-
mentar os riscos de cyberbullying e problemas relaciona-
dos à segurança online dos alunos. 
b) E você, é a favor ou contra o uso do celular em sala de 
aula, por quê? 
Resposta pessoal.
GRUPO DE ATIVIDADES 3 3
SISTEMATIZANDO os 
conhecimentos
Prática de Leitura/Análise Linguística e Semiótica 
Professor(a), o artigo de opinião e o debate são gêneros tex-
tuais que se relacionam através da troca de ideias e perspec-
tivas sobre um tema. O artigo de opinião apresenta o ponto 
de vista de um autor, enquanto o debate é um espaço onde 
diferentes opiniões são confrontadas e discutidas, buscan-
do um consenso ou uma compreensão mais profunda do 
assunto. Assim, comente com os(as) estudantes que o de-
bate é um gênero oral que faz parte do campo midiático e, 
frequentemente, é apropriado pela esfera escolar. Ele se de-
senvolve em torno de temas polêmicos que dividem opinião. 
É caracterizado pela presença de debatedores com opiniões 
contrárias sobre o tema e um moderador enquanto o artigo 
de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo 
onde o autor apresenta seu ponto de vista sobre determina-
do tema e, por isso, recebe esse nome.
Professor(a), explique aos(às) estudantes que a relação 
entre o artigo de opinião e o debate estabelece: Estímulo 
à discussão - O artigo de opinião, ao apresentar um pon-
to de vista sobre um tema, pode gerar debates. Outras 
pessoas podem concordar, discordar ou apresentar novas 
perspectivas, enriquecendo a discussão. Interação e tro-
ca de ideias: O debate, seja ele oral ou escrito (como em 
artigos de resposta ou tréplicas), permite que diferentes 
opiniões e argumentos sejam apresentados, criando um 
espaço de interação e troca de ideias. Desenvolvimento 
do pensamento crítico:
Ao confrontar diferentes pontos de vista em um debate, 
o indivíduo é levado a desenvolver seu próprio pensa-
mento crítico, avaliando os argumentos apresentados e 
formando sua própria opinião. Formação de opinião: A 
participação em debates, seja através da leitura de ar-
tigos de opinião ou da participação ativa, contribui para 
a formação da opinião do indivíduo sobre determinado 
tema, ao expô-lo a diferentes perspectivas e argumen-
tos. Dê exemplos dessa relação. Utilize os apresentados 
ou escolha outros que achar pertinente. Exemplos: “Um 
autor publica um artigo de opinião defendendo uma nova 
lei ambiental. Isso pode gerar um debate com leitores que 
discordam da posição do autor, ou que apresentam argu-
mentos adicionais para fortalecer a ideia defendida no ar-
tigo.” / “Em um debate televisivo, diferentes especialistas 
podem apresentar suas opiniões sobre um mesmo tema, 
confrontando seus argumentos e visões. O público pode 
então formar sua própria opinião sobre o assunto, com 
base nas informações e argumentos apresentados.” 
Professor(a), explore com os(as) estudantes sobre o es-
quema de um artigo de opinião e os modalizadores dis-
cursivos que compõem a fala nos debates, bem como 
a escrita do gênero “artigo de opinião”. Comente com 
eles(as) que em um artigo de opinião, os modalizadores 
são elementos linguísticos que revelam a atitude do autor 
em relação ao conteúdo do texto, indicando, reforçando 
seu ponto de vista e grau de certeza, por exemplo, sobre 
as informações apresentadas. Eles ajudam a construir o 
discurso argumentativo, mostrando a posição do autor e 
influenciando a interpretação do leitor. Explique que os 
modalizadores são palavras ou expressões que indicam a 
atitude do autor em relação ao conteúdo do que está sen-
do dito, como certeza, dúvida, possibilidade, obrigação, 
entre outros. Eles podem ser: Advérbios: como "certa-
mente", "talvez", "provavelmente". Verbos: como "acre-
ditar", "achar", "parecer". Adjetivos: como "importante", 
"fundamental", "possível". Substantivos: como "crença", 
"opinião", "certeza". Expressões: como "na minha opi-
nião", "ao meu ver", "é evidente que" etc. O emprego 
desses modalizadores depende do contexto em que fo-
rem empregados. Destaque ainda que existem diferentes 
tipos de modalização, como: Modalização Epistêmica/ 
Lógica: relacionada à certeza, dúvida ou possibilidade, 
indicando o grau de convicção do autor sobre o que está 
sendo afirmado. Modalização Deôntica: relacionada a de-
ver, obrigação, permissão, proibição, indicando normas e 
valores. Modalização Afetiva/Apreciativa: relacionada a 
sentimentos, emoções, opiniões e avaliações do autor. 
Esquema - Artigo de Opinião
Questão 
controversa
Questão 
controversa
Posição 
defendida
Questão 
controversa
Argumento I 
utilizado para de-
fender sua posição
Questão 
controversa
Leia o texto. 
Proibir ou não o celular na sala de aula?
Uso consciente da tecnologia e preservação do ambiente 
de aprendizagem
Revisa Goiás
Secretaria de Estado
da Educação
SEDUC
Revisa 8º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - 3º Bimestre/2025
18
No Brasil e ao redor do mundo, algumas escolas res-
tringem o uso do celular em sala de aula e no ambiente es-
colar. Alguns governos já limitam a utilização do aparelho 
em instituições de ensino públicas e privadas, por meio de 
legislações específicas. 
O Relatório de Monitoramento Global da Educação de 
2023 da Unesco, intitulado “A tecnologia na educação: uma 
ferramenta a serviço de quem? ”, expõe benefícios e faz uma 
abordagem crítica do uso não regulado e não moderado da 
tecnologia por educadores. O documento recomenda que o 
uso deve atender aos interesses dos estudantes e comple-
mentar uma educação baseada na interação humana. 
O equilíbrio entre o uso consciente da tecnologia e a 
preservação do ambiente de aprendizagem é um desafio 
para os gestores escolares. É preciso considerar os diver-
sos benefícios do uso do celular, mas também como causa 
de distração e interferência no foco dos estudantes. 
Professores que buscam engajar os estudantes devem 
planejar estratégias que promovam a participação ativa, 
estimulem o pensamento crítico e incorporem a tecnolo-gia de maneira significativa no processo educativo. 
Os alunos podem acessar conteúdos complementa-
res, realizar pesquisas, participar de atividades interativas 
com feedback automático ou assistir a vídeos educati-
vos no seu tempo e ritmo. No Bernoulli, com o aplicativo 
BPlay, estudantes acessam diferentes recursos digitais, 
como animações interativas, games, realidade aumenta-
da para interagir com objetos e exercícios. 
As competências digitais se tornaram parte das ha-
bilidades básicas tanto para professores como para es-
tudantes. O uso responsável do celular contribui para a 
familiarização com as ferramentas digitais, preparando os 
estudantes para os desafios do mundo contemporâneo. 
Isso nos convida a refletir sobre a importância de criar 
uma intencionalidade pedagógica. Deve-se focar a educa-
ção, e não somente a tecnologia. Essa discussão também 
tem de incluir questões de segurança, privacidade, ciber-
bullying e uso inadequado da internet. 
A tecnologia deve potencializar o ensino e a aprendi-
zagem. A cultura digital é uma competência recomendada 
na Base Nacional Comum Curricular, documento de cará-
ter obrigatório nas escolas. Se proibimos o uso do celular 
na escola, onde esses jovens aprenderão a usar esses dis-
positivos de forma consciente, ética e responsável, com-
preendendo seus riscos e oportunidades?
Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/artigos/proibir-ou-nao-o-celular-na-sala-de-aula-1.3461339. Acesso em: 16 jun. 
2025. 
11. Os gêneros textuais que você leu/estudou nessa se-
quência tratam de assuntos polêmicos? Em qual texto o 
autor apresenta uma questão polêmica, se utilizando de 
argumentos e pode ser considerado um artigo de opinião? 
O texto em o autor apresenta uma questão polêmica, se 
utilizando de argumentos e pode ser considerado um ar-
tigo de opinião é “Proibir ou não o celular na sala de aula? “
D8- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos 
oferecidos para sustentá-la.
12. Encontrado o texto no qual o autor defende uma opi-
nião, um ponto de vista sobre um tema polêmico, responda: 
a) Qual é o tema tratado pelo autor nesse texto? 
O tema tratado no texto é a proibição ou não do uso do 
celular em sala de aula.
D6 – Identificar o tema de um texto.
b) Qual a posição, ou seja, o ponto de vista defendido pelo 
autor, nesse mesmo texto? 
O ponto de vista defendido pelo autor, nesse mesmo texto 
é que não se deve proibir o uso do celular em sala de aula. 
D7 – Identificar a tese de um texto.
c) Cite pelo menos dois argumentos utilizados pelo autor 
para defender seu posicionamento, isto é, a tese (ponto 
de vista).
“O uso responsável do celular contribui para a familiari-
zação com as ferramentas digitais, preparando os estu-
dantes para os desafios do mundo contemporâneo.” / . 
“Deve-se focar a educação, e não somente a tecnologia.”
D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos 
oferecidos para sustentá-la.
13. Toda argumentação envolve uma questão contro-
versa. É controversa, ou polêmica, toda questão extraída 
de um tema de interesse de uma coletividade. Algumas 
questões mobilizam e afetam muitos pessoas, outras são 
mais particulares e, por sua vez, interessam a um reduzido 
número de pessoas. E cada uma dessas pessoas tem uma 
opinião, um posicionamento, uma resposta a ser dada. E 
para tanto, utilizam-se de argumentos, o que não é ape-
nas dar opinião, é preciso sustentar essa argumentação 
evidências, provas, dados e outros elementos que darão 
suporte à ideia defendida.
a) Qual questão controversa (polêmica)está sendo discu-
tida no artigo?
A questão controversa (polêmica) que está sendo discu-
tida no artigo é se proibi ou não o uso do celular em sala 
de aula.
b) Que dados concretos o autor do texto utiliza para sus-
tentar seus argumentos? Cite exemplos.
O Relatório de Monitoramento Global da Educação de 
2023 da Unesco; o documento BNCC (Base Nacional Co-
mum Curricular).
Modalizadores 
Modalizadores discursivos: São elementos são res-
ponsáveis por evidenciar nossa opinião tanto na fala 
quanto na escrita.
Modalizadores de Certeza/Incerteza: Expressam o 
grau de confiança do falante na informação transmitida. 
Exemplos: "certamente", "sem dúvida", "talvez", "prova-
velmente". 
Modalizadores de Apreciação/Julgamento: Mani-
festam a opinião, avaliação ou sentimento do falante so-
bre algo. Exemplos: "felizmente", "infelizmente", "belo", 
"terrível". 
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da Educação
SEDUC
Revisa 8º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - 3º Bimestre/2025
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Modalizadores de Dever/Obrigação: Indicam a ne-
cessidade ou obrigação em relação ao conteúdo da men-
sagem. Exemplos: "é preciso", "deve-se", "é necessário". 
Modalizadores de Possibilidade/Permissão: Ex-
pressam a permissão ou a probabilidade de algo aconte-
cer. Exemplos: "pode ser", "é possível", "é provável".
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-sao-modalizadores-discursivos.htm#:~:text=s%C3%A3o%20
modalizadores%20discursivos?-,O%20que%20s%C3%A3o%20modalizadores%20discursivos?,obrigatoriedade%2C%20sentimen-
tos%2C%20entre%20outros. Acesso em: 17 jun. 2025.
Leia os trechos do debate entre dois candidatos à eleição 
presidencial. 
Candidato 1: Àquela altura, nós atendíamos às famí-
lias com obrigatoriedade de que cada família colocasse 
suas crianças nas escolas. Tinham que estar com a car-
teira de vacinação em dia e com a carteira escolar em dia 
para poder aprender. 
Candidato 2: A minha proposta em relação aos progra-
mas sociais é de que eles devem ser estendidos para alcan-
çar a maior parte da população que ainda não foi alcançada. 
Disponível em: file:///C:/Users/26342260125/Documents/Ela%20j%C3%A1%20est%C3%A1%20resolvida,%20acabei%20de%20
fazer,%20n%C3%A3o%20sei%20se%20est%C3%A1%20certa,%20mais%20espero%20ajudar%20voc%C3%AAs!%20&lt%3B3%20
Atividade%20-%20brainly.com.br.html.Acesso em: 17 jun. 2025. 
14. Releia os trechos do debate entre dois candidatos e 
responda. 
a) Na fala do candidato 1, a palavra destacada mostra que 
o debatedor considera a adesão às condições do progra-
ma como um dever ou possibilidade? Que palavra reforça, 
ou seja, modaliza esse sentido? Justifique. 
A palavra destacada na fala do candidato 1 mostra que o 
debatedor considera a adesão às condições do programa 
como um dever. A palavra que reforça o sentido de dever 
é “obrigatoriedade”, pois indica algo que precisa ser feito, 
como uma exigência ou necessidade.
(EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em tex-
tos, de estratégias de modalização e argumentatividade 
(sinais de pontuação, adjetivos, substantivo expressões 
de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.
b) Na fala do candidato 2, qual é a expressão que reforça, 
ou seja, modaliza o discurso argumentativo?
Na fala do candidato 2 a expressão que reforça o discurso 
argumentativo é “devem ser estendidos”.
(EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em tex-
tos, de estratégias de modalização e argumentatividade 
(sinais de pontuação, adjetivos, substantivo expressões 
de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.
CAMPO ARTÍSTICO LITERÁRIO 
Prática de Oralidade / Leitura
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO/ 
CONTEÚDO
Gênero textual: Canções 
Valores sociais, culturais e humanos em textos literários. / Estratégias de leitura: Seleção, antecipação, 
inferência e verificação. / Oralizaçao de textos literários.
HABILIDADES 
DC-GO AMPLIADO
(EF69LP44-A) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, 
em textos literários. 
(EF89LP33-A) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de 
leitura (seleção, antecipação, inferência e verificação) adequados a diferentes objetivos e levando em con-
ta características dos gêneros e suportes – minicontos, fábulas contemporâneas, romances juvenis, bio-
grafias romanceadas, crônicas visuais, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai), 
poemas concretos, entre outros. 
(EF69LP53-A)Ler em voz alta textos literários diversos – como de humor, de suspense; crônicas humo-
rísticas bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com o professor) de livros de maior 
extensão (narrativas de aventura da literatura juvenil).
HABILIDADES DE 
RECOMPOSIÇÃO
(EF67LP28-C) Apreciar poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordel), vídeo-poemas, poemas vi-
suais, entre outros, levando em conta suportes e características.
Prática de Análise Linguística e Semiótica
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO/ 
CONTEÚDO
Gênero textual: Canções 
Efeitos de sentido de figuras de linguagem. / Efeitos de sentido de palavras/expressões denotativas e 
conotativas. / Variedades da língua falada. / Conceito de norma-padrão. / Preconceito linguístico.
HABILIDADES 
DC-GO AMPLIADO
(EF69LP54-B) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais como 
comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os 
efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (adjetivos, 
locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo 
sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo. 
(EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma padrão e o de preconceito 
linguístico.
HABILIDADES DE 
RECOMPOSIÇÃO
(EF67LP38-A) Identificar e utilizar figuras de linguagem em textos do Campo Artístico-Literário. (EF67L-
P38-B) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, como comparação, metáfora, me-
tonímia, personificação, hipérbole, entre outras em textos do campo Artístico-Literário. (EF07LP13) 
Estabelecer relações entre partes do texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por 
sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos e demonstrativos), que 
contribuem para a continuidade do texto.
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MATRIZ SAEB
D1 – Localizar informação explícita em um texto. / D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. 
/ D4 – Inferir informação implícita em um texto. / D6 – Identificar o tema de um texto. / D12 - Identifi-
car a finalidade de textos de diferentes gêneros. / D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, 
identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. / D11 - Es-
tabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. / D15 - Estabelecer relações 
lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. / D18 – Reconhecer o 
efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. / D13 - Identificar 
as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
GRUPO DE ATIVIDADES 1 1
Prática de Oralidade / Leitura / Análise Linguística e Se-
miótica 
Professor(a), esta aula aborda as características estrutu-
rais e semânticas do gênero textual canção e a importân-
cia de trabalhar com ele em sala de aula. 
Caro(a) professor(a), comente com o(a) estudante que 
o gênero textual Canção há algum tempo é parte inte-
grante dos conteúdos de língua portuguesa/literatura, 
pois combina de forma equilibrada a linguagem verbal, 
através de uma elaboração similar ao trabalho com o po-
ema, e à linguagem musical, além de ser uma importante 
ferramenta atrativa, que contribui de forma direta para 
despertar o interesse dos(as) estudantes pela leitura e 
formar ouvintes críticos. Procure introduzir o conceito do 
gênero textual canção, enfatizando que também é mo-
dalidade literária, organizado da seguinte maneira: é um 
texto curto, cantado, construído em verso, organizado 
em estrofes, que não existe desassociado da parte musi-
cal. Canções são textos construídos pela relação entre a 
letra e a música, assim sendo, é importante que o(a) estu-
dante perceba nas informações implícitas que ouvir, can-
tar e compor canções são atividades ligadas intimamen-
te ao processo de leitura, é estabelecer um nível mínimo 
de sistematização dos modos descritivo e narrativo, que 
se oferece a percepção e análise em canções populares. 
Com isso, acreditamos trilhar um caminho mais prazeroso 
para o(a) estudante.
Professor(a), diga aos(às) estudantes que a canção corres-
ponde a uma nova classificação de gênero, muito embo-
ra não seja nova a sua ocorrência, muito pelo contrário, 
sendo a poesia acompanhada de melodia algo sempre 
registrado pela humanidade. Que a canção, tal como o 
poema, tem como principais características a subjetivi-
dade, a musicalidade e o sentimento, além da melodia 
que compõe em conjunto com a letra uma coisa só. São 
aspectos que conseguem, a partir da fruição, apreciação e 
interpretação da letra, tocar o ouvinte e mover sentimen-
tos e multidões. A canção é, portanto, um gênero híbrido, 
porque explora a letra e a melodia, além das relações so-
ciais de produção e o seu sentido em seu contexto de di-
vulgação. Que tal como a poesia, a música apresenta um 
eu lírico que é diferente do compositor e do intérprete 
da canção. Ao trabalhar com a canção em sala de aula, 
também é importante perceber que, muitas vezes, não 
são a mesma pessoa e pode haver muitas versões da mes-
ma música, inclusive em gêneros e momentos históricos 
diferentes. 
Professor(a), convidamos você a investigar mais de per-
to o gênero textual canção. Você perceberá como a letra 
de uma canção pode se organizar a partir de diferentes 
modos de apresentação do conteúdo, como a descrição 
e a narração, solicitando do ouvinte/leitor a utilização 
de mecanismos de análise dessas estruturas. Então você 
perceberá que intuitivamente você já procede a essa aná-
lise na sua rotina de ouvinte, e o que faremos de fato será 
a sistematização desse conteúdo. Assim, mais uma etapa 
pode ser conquistada na direção da autonomia do(a) es-
tudante - leitor. 
Professor(a), sugerimos que, se possível, leve as canções 
desta atividade ou outras que você considerar pertinen-
tes e cante junto com os(as) estudantes. 
Professor(a), a canção escolhida para a nossa primeira 
aula dessa sequência é “Trem bala” de Ana Vilela. Comen-
te com os(as) estudantes que "Trem-Bala" de Ana Vilela 
revela um convite à reflexão sobre a fugacidade da vida 
e a importância de aproveitar cada momento com as 
pessoas amadas. A letra usa a imagem do trem-bala como 
metáfora para a velocidade da vida, incentivando a não se 
deixar levar pelo ritmo frenético e a valorizar as relações 
e os momentos simples.
 Professor(a), o estudo das figuras de linguagem em mú-
sicas auxilia na compreensão mais profunda do texto, 
tornando a experiência auditiva mais rica e significativa. 
Além disso, a análise dessas figuras permite ao(à) estu-
dante desenvolver um olhar mais crítico sobre a lingua-
gem e suas possibilidades de uso. Explore com os(as) estu-
dantes sobre as figuras de linguagem. Comente que elas 
são recursos estilísticos que conferem expressividade e 
beleza às letras de músicas, indo além do uso literal da 
linguagem. Elas podem ser encontradas em diversos gê-
neros musicais e são importantes para a interpretação e 
apreciação da mensagem transmitida.
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1. Antes de ler os textos, vamos conversar? Observe as 
imagens. 
Disponível em: file:///C:/Users/26342260125/Documents/43475_775baa6c538070e62707a943a6b3804b.pdf. Acesso em: 16 maio 2025.
- Como você se sente ao ouvir música? Você já ouviu algu-
ma canção que fala sobre um tema que você curte? Qual? 
- Você costuma cantar? Que tipo de canção? 
Estudante, o gênero canção é uma forma de arte que 
une palavras e melodias, servindo como um veículo po-
deroso de comunicação.Ela tem o poder de contar his-
tórias, expressar emoções e conectar pessoas. As letras 
das canções muitas vezes refletem experiências humanas 
universais, como amor, amizade, saudade e celebração. 
► Conhecendo o gênero textual
Canção 
A canção, como gênero textual, é uma composição 
que combina elementos verbais (a letra) e musicais (me-
lodia, ritmo, harmonia). É um texto pensado para ser can-
tado, explorando a relação entre a linguagem escrita e a 
música, com o objetivo de expressar emoções e ideias. 
Características da Canção:
Hibridez: A canção é um gênero híbrido, pois combi-
na texto e música. 
Linguagem: Utiliza a linguagem verbal, com versos, es-
trofes e rimas, mas também explora a linguagem musical. 
Expressão: Busca expressar sentimentos, ideias e 
narrativas através da combinação de texto e música. 
Função Poética: A função poética da linguagem é 
evidente, com ênfase na mensagem e na forma como ela 
é transmitida. 
Estrutura: Geralmente possui introdução, versos, 
refrão e, em alguns casos, uma ponte. 
Elementos Musicais: Melodia, ritmo, harmonia, tim-
bre e outros elementos musicais complementam a letra, 
criando a experiência completa da canção. 
Disponível em: https://www.profnelsonjr.com/post/genero-textual-cancao#:~:text=O%20que%20é%20uma%20Canção,as%20emo-
ções%20transmitidas%20pelas%20palavras.Acesso em: 19 jun. 2025. 
Leia o texto.
Ana Vilela, cujo nome comple-
to é Ana Carolina Vilela da Costa, 
é uma cantora e compositora bra-
sileira nascida em Londrina, Para-
ná, em 6 de fevereiro de 1998. Ela 
alcançou grande notoriedade com 
a música “Trem Bala”, lançada em 
2016, que se tornou um sucesso viral na internet. “Trem 
Bala” foi escrita em um momento de reflexão e autoco-
nhecimento, quando ela tinha 18 anos. A música virali-
zou no YouTube e no WhatsApp, acumulando milhões 
de visualizações rapidamente. A popularidade da canção 
aumentou ainda mais quando a modelo Gisele Bündchen 
publicou um vídeo cantando e tocando “Trem Bala” em 
seu Instagram. 
Disponível em: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/blog/fabio-luporini/post/ana-vilela-da-musica-trem-bala-faz-primeiro-show-em-
-londrina.html. Acesso em: 16 maio 2025.
Estudante, o significado da música Trem-Bala, hit de 
Ana Vilela, é um conjunto de emoções. É uma das mú-
sicas brasileiras mais cheias de significado e singeleza. 
Através dela, todos nós podemos tirar boas lições, bem 
como refletir sobre o que realmente é importante. A le-
tra fala sobre a fragilidade da vida, e a necessidade de 
valorizarmos a família e os amigos, pois a vida é curta. 
Que tal, então, refletirmos um pouquinho sobre essa 
música tão fantástica? Continue nesse bonde, e saiba o 
significado da música Trem-Bala e algumas curiosidades 
sobre este hit viral. 
Texto I 
Trem-bala
Ana Vilela
Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si 
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti 
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz 
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós 
 
É saber se sentir infinito 
Num universo tão vasto e bonito, é saber sonhar 
Então fazer valer a pena 
Cada verso daquele poema sobre acreditar 
 
Não é sobre chegar 
No topo do mundo e saber que venceu 
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu 
É sobre ser abrigo 
E também ter morada em outros corações 
E assim ter amigos contigo em todas as situações 
A gente não pode ter tudo 
Qual seria a graça do mundo se fosse assim? 
Por isso eu prefiro sorrisos 
E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim 
 
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Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar 
E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar 
Também não é sobre 
Correr contra o tempo pra ter sempre mais 
Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás 
Segura teu filho no colo 
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui 
Que a vida é trem-bala parceiro 
E a gente é só passageiro prestes a partir 
 
Laiá, laiá, laiá, laiá 
Laiá, laiá, laiá, laiá 
 
Segura teu filho no colo 
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui 
Que a vida é trem-bala parceiro 
E a gente é só passageiro prestes a partir
Disponível em: https://www.wattpad.com/650638688-letras-de-m%C3%BAsicas-trem-bala-de-ana-vilela. Acesso em: 16 maio 2025. 
2. Seja como veículo de emoções intensas, histórias envol-
ventes ou manifestações culturais, a canção é um gênero 
textual poderoso que transcende os limites da linguagem 
escrita. Uma canção é uma forma de expressão artística 
que combina palavras (letras) com melodia. A canção é 
concebida para ser cantada, incorporando elementos mu-
sicais que amplificam as emoções transmitidas pelas pala-
vras. Este casamento entre letra e melodia cria uma expe-
riência única, capaz de evocar sentimentos profundos. 
a) Comente sobre o título do texto.
O título se refere a parte da música pelo qual a cantora 
faz referência à vida, que se passa em um piscar de olhos,-
com a velocidade que as pessoas chegam e vão de nossas 
vidas, sentimentos repentinos, sonhos e desejos passa-
geiros que por muitas vezes perdemos tempo, como um 
trem bala que passa rapidamente, assim é a vida passando 
diante de nossos olhos
b) As canções podem abordar uma variedade infinita de 
temas, desde o amor e a saudade até questões sociais e 
políticas. A versatilidade temática permite que as canções 
se adaptem a diferentes contextos e públicos. Qual é o 
tema da letra “Trem-bala” de Ana Vilela? 
O tema da canção “Trem -bala” é a necessidade de o ser 
humano aproveitar ao máximo sua vida. Aproveitar a vida 
no sentido profundo do termo, valorizar cada instante, 
não de ganho material, mas de felicidade, aquela que ad-
vém dos fatos simples da vida e dos afetos. 
D6 - Identificar o tema de um texto. 
3. Quem compôs a canção “Trem-Bala”?
A compositora da música Trem-Bala é a paranaense Ana 
Carolina Vilela da Costa, conhecida como Ana Vilela. 
4. As canções desempenham um papel fundamental na 
preservação da cultura, no registro de acontecimentos 
históricos e na promoção de reflexões sociais. Retire da 
letra da canção os versos que 
a) nos leva a refletir sobre a verdadeira amizade, e sobre 
quem é importante ter em nossas vidas:
“Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si / É so-
bre saber que em algum lugar alguém zela por ti”
b) nos mostra que a caminhada é mais valiosa que a che-
gada, ou seja, as dificuldades durante o percurso contri-
buem para sermos melhores e mais fortes:
“Não é sobre chegar / No topo do mundo e saber que ven-
ceu / É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu”
c) não devemos passar a vida perseguindo bens materiais, 
esquecendo que um sorriso, um filho no colo, ou um abra-
ço nos pais, valem muito mais que dinheiro: 
“Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar 
/ E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar 
/ Também não é sobre / Sorria e abraça os teus pais en-
quanto estão aqui / Que a vida é trem-bala parceiro / E a 
gente é só passageiro prestes a partir”
Figuras de linguagem + utilizadas em canções 
Metáfora: Figura de linguagem em que se emprega 
um sentido incomum para uma palavra a partir de uma 
relação de semelhança entre dois termos. 
Paradoxo: "No paradoxo, temos a concomitância de 
significados excludentes", explica o professor. A músi-
ca "Monte Castelo", do grupo Legião Urbana, é um bom 
exemplo. "O poema de Luís de Camões incorporado à mú-
sica 'Monte Castelo' diz 'o amor é um contentamento des-
contente, é um cuidar que se ganha sem perder'. Ela traz 
elementos opostos, ao falar desse 'contentamento descon-
tente' e que dói ao mesmo tempo em que não se sente. 
Antítese: Figura de linguagem na qual ocorre a expo-
sição de ideias opostas, na antítese podemos perceber 
a aproximação de palavras ou expressões de sentidos 
contrários. O contraste que ocorre serve, principalmen-
te, para enfatizar os conceitos envolvidos, o que não seconseguiria se eles estivessem isolados.
"Um bom exemplo de antítese é a música 'Certas Coi-
sas', do Lulu Santos, que diz: 'Não haveria o som se não 
fosse o silêncio, e não haveria luz se não fosse a escuridão'.
Metonímia: "Na música 'Meteoro', cantada por Luan 
Santana, temos o seguinte trecho: 'Te dei o sol, te dei o 
mar, pra ganhar seu coração'. É claro que não tem como 
fazer isso, a não ser em sentido denotativo. A metonímia 
ocorre quando um termo substitui outro, havendo en-
tre eles uma relação de sentido. "Se a gente pensar no 
sentido denotativo, 'te dei o sol, te dei o mar, pra ganhar 
seu coração' pode ser entendido como que ele fez até o 
impossível para ganhar o órgão vital da pessoa, mas na 
verdade a ideia seria usar a conotação, na qual a palavra 
corresponde à conquistar o amor da pessoa, o que mos-
tra a presença da metonímia. 
Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/vestibular/ritmo-e-gramatica-aprenda-figuras-de-linguagem-ouvindo-mu-
sica,5d5a42ba7d2da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html?utm_source=clipboard. Acesso em: 18 jun. 2025.
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5. Qual é a figura de linguagem usada para ilustrar a rapi-
dez com que a vida passa, lembrando-nos de que somos 
apenas passageiros prestes a partir?
(A) Metáfora. (C) Eufemismo.
(B) Hipérbole. (D) Personificação.
Gabarito A
D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da es-
colha de uma determinada palavra ou expressão.
 6. Como o eu lírico se sente em relação ao universo? 
O eu lírico sente que o universo é vasto e bonito, e que há 
algo especial em saber sonhar nesse contexto.
7. Na canção Trem-Bala, de Ana Vilela, diversas marcas de 
oralidade aparecem em versos que refletem a linguagem 
falada, como o uso de expressões informais e construções 
simples e diretas. Retire do texto alguns exemplos da lin-
guagem falada. 
São exemplos da linguagem informal: “pra”, “a gente”, “par-
ceiro (gíria)”.
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o 
locutor e o interlocutor de um texto.
8. Por que a música recebeu o título Trem-Bala? 
(A) Porque na música é sobre a velocidade de um trem-
-bala na nossa vida. 
(B) Porque num trem-bala somos apenas passageiros e 
vamos para onde o trem for. 
(C) Porque na música a autora quer dizer que a vida 
passa rápido como um trem-bala.
(D) Porque a velocidade de um trem-bala representa a 
velocidade que devemos viajar.
Gabarito C
GRUPO DE ATIVIDADES 2 2
ampliando os 
conhecimentos
Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica 
Professor(a), comente com os(as) estudantes que diferen-
temente da poesia, a canção também apresenta, do ponto 
de vista musical, um gênero próprio, tendo seus aspectos 
melódicos, sonoros, semânticos e sociais, como a produ-
ção, o produtor, a distribuição e o ouvinte associados a 
ele. São gêneros como o hip hop, o rock, a mpb, o samba, 
o sertanejo, o funk e o forró, entre outros. Esses aspectos 
conferem às canções um universo muito mais amplo do 
que apenas a letra e as inserem, algumas vezes, em movi-
mentos políticos, de resistência, de ocupação territorial, 
de massas, de nicho etc. Nesse sentido, ao trabalhar com 
canção em sala de aula, recomenda-se que a música seja 
tocada em conjunto com a letra, e não apenas lida. Se hou-
ver vídeos ofi ciais produzidos pelos artistas, também vale 
a pena você professor(a) avaliar a viabilidade da exibição, 
para completar a proposta. 
Professor(a), apresente as características estruturais da 
canção quanto aos: aspectos gramaticais. aspectos lite-
rários; aspectos sociais.
Professor(a), a canção da vez é “Olha pro céu” de Luiz Gon-
zaga. Diga aos(às) estudantes que a música 'Olha Pro Céu', 
interpretada pelo icônico Luiz Gonzaga, é uma ode às tra-
dições juninas e ao romance que fl oresce sob o céu estrela-
do dessas festividades. A letra convida o ouvinte a admirar 
a beleza do céu durante a noite de São João, destacando o 
balão multicor que sobe e desaparece na imensidão azul. 
Estudante, explorar o gênero textual canção é embar-
car em uma jornada pela riqueza da expressão artística. 
Desde os clássicos atemporais até as criações contem-
porâneas, as canções são testemunhas da diversidade 
cultural e da habilidade humana de contar histórias de 
maneiras únicas e envolventes. Ao ouvir atentamente as 
melodias e absorver as letras, nos conectamos não ape-
nas com a música, mas com as narrativas e emoções que 
dão vida a esse fascinante gênero textual. 
Características estruturais da canção
Aspectos gramaticais: Linguagem majoritariamen-
te conotativa. Função poética. Presença de figuras de 
linguagem. Uso da língua coloquial. Aspectos literários:
Organização em versos e estrofes. Quase sempre com 
rimas e refrões. Presença de um título (salvo raras ex-
ceções). Acompanhamento musical. Aspectos sociais: 
Nome dos autores e/ou produtores. Gênero musical a 
qual pertence. Movimento musical a qual pertence, se 
pertencer. Contexto histórico, geográfico e social de au-
tores e ouvintes. 
Disponível em: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/genero-textual-cancao-popular/. Acesso em: 16 jun. 2025.
Estudante, a música "Olha pro Céu", de Luiz Gon-
zaga, é uma celebração das festas juninas e do amor, 
ambientada em um cenário de São João, com balões co-
loridos e muita alegria. A canção evoca a memória de um 
amor que nasceu ou foi intensificado durante essa épo-
ca festiva, com o céu adornado por balões e a atmosfera 
contagiante da festa. 
Luiz Gonzaga do Nascimento, co-
nhecido como “Rei do Baião”, foi um 
cantor, compositor e músico brasi-
leiro, amplamente reconhecido por 
popularizar os ritmos nordestinos, 
como baião, xote e xaxado, em todo o 
Brasil. Nascido em Exu, Pernambuco, 
em 1912, Gonzaga também retratou em suas músicas a 
realidade do sertão nordestino, incluindo a pobreza e as 
injustiças enfrentadas pela população local.
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Olha pro céu, meu amor 
Vê como ele está lindo 
Olha pra aquele balão multicor 
Como no céu vai sumindo 
Olha pro céu, meu amor 
Vê como ele está lindo 
Olha pra aquele balão multicor 
Como no céu vai sumindo 
Foi numa noite igual a esta 
Que tu me deste o coração 
O céu estava assim, em festa 
Porque era noite de São João 
 
Havia balões no ar 
Xote e baião no salão 
E, no terreiro, o teu olhar 
Que incendiou meu coração 
 
Olha pro céu, meu amor 
Vê como ele está lindo 
Olha pra aquele balão multicor 
Como no céu vai sumindo 
Olha pro céu, meu amor 
Vê como ele está lindo 
Olha pra aquele balão multicor 
Como no céu vai sumindo 
 
Havia balões no ar 
Xote e baião no salão 
E, no terreiro, o teu olhar 
Que incendiou meu coração 
 
Olha pro céu, meu amor 
Vê como ele está lindo 
Olha pra aquele balão multicor 
Como no céu vai sumindo 
Olha pro céu, meu amor 
Vê como ele está lindo 
Olha pra aquele balão multicor 
Como no céu vai sumindo 
Leia o texto. 
Texto II 
Olha pro Céu
Disponível em: https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/47093/ .Acesso em: 19 maio 2025. 
9. "Olha pro Céu" é um clássico do repertório de Luiz Gon-
zaga e um dos hinos das festas juninas no Brasil, repre-
sentando a cultura e as tradições nordestinas. O gênero 
textual é identificado com base no objetivo, na estrutura 
e no contexto de um texto. Assim sendo, observando es-
sas características, o texto lido é definido como: 
(A) cordel. (C) parlenda. 
(B) canção. (D) biografia.
Gabarito B.
H02 – Reconhecer o gênero de um texto. 
10.A finalidade principal desse texto é 
(A) contar uma história de amor durante uma festa de 
São João. 
(B) transmitir uma mensagem de saudade de uma festa 
tradicional. 
(C) descrever as atividades e o ambiente de uma 
festa junina. 
(D) evocar a beleza e a magia das festas juninas e cele-
brar o amor e a alegria. 
Gabarito D.D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
11. 'Olha Pro Céu' não é apenas uma música sobre o amor 
e a beleza das festas juninas, mas também um registro cul-
tural de uma época e de uma região do Brasil, celebrando 
a simplicidade e a alegria encontradas nas pequenas coi-
sas da vida, como um olhar trocado sob o céu de São João. 
Qual é o contexto dessa música? 
A música se passa em uma noite de São João, com a des-
crição de balões coloridos no céu, fogueiras, danças e a 
atmosfera festiva que caracteriza essa época do ano. 
H13 – Reconhecer a presença de valores sociais e éticos.
12. A música evoca a memória de um amor que nasceu 
ou foi celebrado em uma noite semelhante, marcada pela 
alegria e pela união das pessoas ao redor das fogueiras e 
das danças típicas. Qual o assunto principal apresentado 
no texto “Olha pro Céu”? 
O tema central é o amor, celebrado em meio às festividades ju-
ninas, com forte ênfase no cenário e nas tradições nordestinas.
D6 - Identificar o tema de um texto.
13. A música "Olha pro Céu, Meu Amor" possui 9 estrofes 
e 36 versos. Cada estrofe é composta por 4 versos, tota-
lizando 9 estrofes de 4 versos cada. A música é composta 
por versos que descrevem o cenário e os sentimentos do 
eu lírico, com um convite para olhar para o céu e reviver as 
lembranças da noite em que o amor floresceu. Em quais 
estofes o eu lírico revive as lembranças da noite em que o 
amor floresceu? Retire-as da canção. 
O eu lírico revive as lembranças da noite em que o amor 
floresceu na terceira e quarta estrofes. “Foi numa noite 
igual a esta / Que tu me deste o coração / O céu estava 
assim, em festa / Porque era noite de São João”. / “Havia 
balões no ar / Xote e baião no salão / E, no terreiro, o teu 
olhar / Que incendiou meu coração”.
14. Associe corretamente os elementos da canção. 
1. Balões. 2. Fogueiras. 3. Xote e Baião. 4. Amor.
(4) É o tema central da música, expresso através da lem-
brança de um momento especial e da beleza do céu 
durante a festa.
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GRUPO DE ATIVIDADES 3 3
SISTEMATIZANDO os 
conhecimentos
(2) Outro elemento tradicional das festas juninas, são 
mencionadas na música, evocando o calor e a união 
das pessoas.
(3) ritmos musicais nordestinos, são mencionados na 
música, reforçando a identidade cultural da canção 
e da festa.
(1) No céu são um símbolo marcante da festa de São 
João e da música, representando a alegria e a leve-
za do momento. 
15. O que expressa os versos “E, no terreiro, o teu olhar / 
Que incendiou meu coração” nessa canção? 
Os versos nessa canção destaca o olhar do amado, que 
'incendiou' o coração do eu lírico, que expressa a intensi-
dade do sentimento vivido. A repetição dessa imagem ao 
longo da canção reforça a importância desse olhar e do 
momento compartilhado. 'Olha Pro Céu' é, portanto, uma 
ode ao amor e às tradições culturais, capturando a essên-
cia das festas juninas e a beleza dos momentos simples e 
significativos que elas proporcionam. 
Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica
Professor(a), retome com os(as) estudantes que o gênero 
textual canção trata-se de uma composição musical para 
ser cantado, o que envolve, necessariamente, uma preo-
cupação com o ritmo, a seleção de palavras, a rima, enfim, 
com a musicalidade das palavras. Que os gêneros textuais 
(poema e canção) trabalham com recursos expressivos, 
com a linguagem poética, apoiam-se em métrica fixa ou 
não, em rimas regulares ou não, mas tem no ritmo a sua 
marca essencial, tem modos de organização do discur-
so parecidos e visam a causar prazer estético. O ritmo 
é muito ligado à música, aos instrumentos, aos arranjos 
etc. Destaque também, que os gêneros textuais poema 
e canção são bastante semelhantes. Ambos têm como 
objetivo fazer da língua o instrumento artístico capaz de 
tocar a sensibilidade do destinatário. São similares tam-
bém quanto ao formato, pois são constituídos de versos, 
agrupados em estrofes e se caracterizam pelo ritmo.
Professor(a) explore com os(as) estudantes que a canção 
além das características gerais apresentadas, as canções 
brasileiras também apresentam algumas características 
específicas, como: O uso de ritmos e melodias folclóri-
cas; A presença de elementos da cultura brasileira; O 
uso de uma linguagem coloquial. 
Professor(a), apresente aos(às) estudantes a música a mú-
sica 'Canção da América', interpretada por Milton Nas-
cimento, é uma verdadeira homenagem à amizade e aos 
laços afetivos que resistem ao tempo e à distância. Co-
mente que com uma melodia suave e acolhedora, a canção 
se tornou um hino de celebração aos amigos e à memória 
afetiva que compartilhamos com eles. A letra fala sobre a 
importância de guardar os amigos 'debaixo de sete cha-
ves, dentro do coração', uma metáfora para o cuidado e 
o carinho que devemos ter com as relações verdadeiras 
que construímos ao longo da vida. Importante também, 
destacar que a música a música se tornou atemporal e é 
frequentemente utilizada em momentos de despedida ou 
celebração de amizades. 
Características específicas das canções brasileiras
As canções brasileiras apresentam algumas caracte-
rísticas específicas, como:
O uso de ritmos e melodias folclóricas: costumam 
utilizar ritmos e melodias folclóricas, como o samba, o 
forró, o maracatu e o baião.
A presença de elementos da cultura brasileira: faz 
referência a elementos da cultura brasileira, como a na-
tureza, a história e a sociedade.
O uso de uma linguagem coloquial: utilizam uma lingua-
gem coloquial, que é mais próxima da linguagem falada. 
Disponível em: https://www.profnelsonjr.com/post/genero-textual-cancao. Acesso em: 16 jun. 2025.
Estudante, a música “Canção da América” de Milton 
Nascimento é a celebração da amizade e a importância de 
manter os laços afetivos, mesmo diante da distância e do 
tempo. A letra da música fala sobre a saudade de um ami-
go que se mudou para Los Angeles, mas também enfatiza 
a ideia de que a amizade continua viva mesmo quando os 
amigos estão longe. A canção sugere que a conexão entre 
os amigos é um laço indestrutível, que resiste às separa-
ções e permanece viva no coração e na mente. 
A música Canção da América 
surgiu quando Milton Nascimento 
estava gravando em Holywood e 
conheceu o músico Ricky Fataar, um 
multi-instrumentista sul-africano. O 
tempo passou, Milton retornou ao 
Brasil e quando voltou para Los Angeles infelizmente não 
encontrou mais o amigo. Então sentou no quarto, durante 
a noite, e fez uma letra toda em inglês. Fernando Brant que 
o acompanhava passou a letra para o português. Embora 
a música tenha sido composta para o amigo sul-africano, a 
principal lembrança que os brasileiros têm de “Canção da 
América” é por sua utilização durante o velório de Ayrton 
Senna, que adorava essa música, bem como fora muito ami-
go do Bituca.
“Guardar a sete chaves” é uma expressão popular da 
língua portuguesa, utilizada no sentido de “algo que está 
muito bem protegido”.
Disponível em: https://musicasesuashistorias.com.br/blog/can%C3%A7%C3%A3o-da-am%C3%A9rica-1979. Acesso em: 17 jun. 2025. 
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Leia o texto. 
Texto III 
Canção da América
Amigo é coisa para se guardar 
Debaixo de sete chaves 
Dentro do coração 
Assim falava a canção que na América ouvi 
Mas quem cantava chorou 
Ao ver o seu amigo partir 
 
Mas quem ficou, no pensamento voou 
Com seu canto que o outro lembrou 
E quem voou, no pensamento ficou 
Com a lembrança que o outro cantou 
 
Amigo é coisa para se guardar 
No lado esquerdo do peito 
Mesmo que o tempo e a distância digam “não” 
Mesmo esquecendo a canção 
O que importa é ouvir 
A voz que vem do coração 
 
Pois seja o que vier, venha o que vier 
Qualquer dia, amigo, eu volto 
A te encontrar 
Qualquer dia, amigo, a gentevai se encontrar 
Disponível em: https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/27700/significado.html. Acesso em: 18 jun. 2025. 
16. O gênero textual canção é uma forma de expressão 
artística que combina palavras (letras) com melodia. Ao 
contrário de outros gêneros textuais, a canção é conce-
bida para ser cantada, incorporando elementos musicais 
que amplificam as emoções transmitidas pelas palavras. 
Este casamento entre letra e melodia cria uma experiên-
cia única, capaz de evocar sentimentos profundos. “Can-
ção da América” de Milton Nascimento e Fernando Brant 
com uma melodia tocante e letra poética, trata de quê? 
"Canção da América", de Milton Nascimento, trata da ami-
zade e dos laços afetivos que resistem ao tempo e à dis-
tância. A música fala sobre a importância de preservar as 
amizades, mesmo quando a vida leva as pessoas para ca-
minhos diferentes. A letra explora a dor da separação, mas 
também a força da memória e da esperança de reencontro.
D6 – Identificar o tema de um texto.
17. Os versos “Mas quem ficou, no pensamento voou / 
Com seu canto que o outro lembrou / E quem voou, no 
pensamento ficou / Com a lembrança que o outro cantou” 
permite inferir que o eu lírico quer 
(A) distanciar os amigos. 
(B) trazer a amizade à memória. 
(C) contestar o valor da amizade. 
(D) comemorar os laços de amizade. 
Gabarito B.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
 O número sete é considerado místico, meio mági-
co, carregando de simbologia. Por exemplo, os sete pecados 
capitais, as sete maravilhas do mundo, a semana tem 7 dias, 
são 7 os chacras, existem 7 notas musicais, são 7 as artes e 
Deus criou o mundo em 6 dias e no sétimo descansou.
18. Qual é o significado da expressão “debaixo de sete 
chaves”? 
A expressão “debaixo de sete chaves” é uma expressão 
popular da língua portuguesa, utilizada no sentido de 
“algo que está muito bem protegido” ou “um segredo mui-
to bem guardado”.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. 
19. Os versos “Amigo é coisa pra se guardar / Debaixo de 
sete chaves” enfatizam a ideia de que a amizade é 
(A) inconstante e precisa ser mantida. 
(B) um bem muito precioso, de valor inestimável. 
(C) um sentimento que acaba facilmente, se mantido 
em liberdade.
(D) frágil, inconstante, e pouco resistente aos proble-
mas da vida moderna.
Gabarito B.
D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da es-
colha de uma determinada palavra ou expressão.
20. Canção da América fala sobre a importância de guar-
dar os amigos, é uma metáfora para o cuidado e o carinho 
que devemos ter com as relações verdadeiras que cons-
truímos ao longo da vida. Mesmo que o tempo e a distân-
cia separem os amigos, onde o eu lírico/ sujeito lírico diz 
que devemos guardá-los? 
Mesmo que o tempo e a distância separem os amigos, o 
eu lírico/ sujeito lírico diz que devemos guardá-los no lado 
esquerdo do peito.
D1 – Localizar informação explícita em um texto.
21. Na última estrofe da Canção da América, o sentimen-
to expresso em relação ao amigo é de 
(A) tristeza pela partida dele. 
(B) esperança de reencontrá-lo. 
(C) desespero por estar longe dele.
(D) desejo de se comunicar com ele. 
Gabarito B.
D4 – Inferir informação implícita em um texto.
Professor(a), para a próxima atividade, converse com 
os(as) estudantes sobre como a escolha de palavras, re-
gras de escrita (recursos ortográficos) ou estruturas 
gramaticais (recursos morfossintáticos) pode alterar o 
significado de um texto. Por exemplo, a utilização de um 
diminutivo ou aumentativo pode mudar a percepção de 
uma palavra, conferindo-lhe um tom afetivo. A mudança 
na estrutura sintática pode alterar o ritmo da leitura, o 
tom da mensagem ou a ênfase em certos elementos. 
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22. Em um texto, algumas palavras são escolhidas pelo 
autor para enfatizar, reforçar, sugerir e ressaltar alguns 
significados diferentes (efeito de sentido). Por exemplo, 
os verbos mudam de forma quanto ao tempo, conforme a 
ação/estado acontece: se no passado, no presente ou no 
futuro. Nos versos “Pois seja o que vier, venha o que vier/ 
Qualquer dia, amigo, eu volto / A te encontrar / Qualquer 
dia, amigo, a gente vai se encontrar” As palavras destaca-
das foram utilizadas no texto para
( ) grifar acontecimentos concluídos.
( X ) indicar ações que ainda irão acontecer.
( ) ressaltar fatos que estão em andamento.
D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da ex-
ploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
CAMPO JORNALÍSTICO-MIDIÁTICO 
Prática de Produção de Texto
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO/ 
CONTEÚDO
Gênero textual: Artigo de Opinião
Produção, revisão, edição e publicação de textos jornalístico-midiáticos. / Contexto de produção e circu-
lação - enunciadores, gêneros, suportes.
HABILIDADES 
DC-GO AMPLIADO
(EF69LP07-A) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao contexto de pro-
dução e circulação – os enunciadores envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo 
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), a variedade linguística e/ou semiótica apropriada 
a esse contexto, a construção da textualidade relacionada as propriedades textuais e do gênero).
HABILIDADES DE 
RECOMPOSIÇÃO
(EF08LP03) Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de produção dado, a defesa de um 
ponto de vista, utilizando argumentos e contra-argumentos e articuladores de coesão que marquem 
relações de oposição, contrastes, exemplificação e ênfase.
MATRIZ SAEB
D6 - Identificar o tema de um texto. / D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 
/ D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. / D21 – Reconhecer posições 
distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. / D2 - Estabe-
lecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contri-
buem para a continuidade de um texto. / D7 – Identificar a tese de um texto. / D8 - Estabelecer 
relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. / D15 - Estabelecer relações 
lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. / D17 - Reco-
nhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. / D13 - Identi-
ficar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Produção textual
Prática de produção textual
Professor(a) a proposta é que o(a) estudante faça uma 
produção de texto, Artigo de opinião, a partir dos conhe-
cimentos estudados, para ser compartilhado na escola. A 
etapa de produção textual tem por finalidade fazer com 
que o(a) estudante mobilize os saberes estudados ao longo 
da sequência de atividades apresentadas nesse material.
Para implementar esta etapa de produção, sugerimos 
que, inicialmente, você, professor(a), analise o contexto de 
produção juntamente com os(as) estudantes, salientando 
seus principais elementos. Ao longo do processo de pro-
dução, é fundamental que você relembre a necessidade 
de os(as) estudantes recorrerem aos conhecimentos es-
tudados ao longo da sequência de atividades – (contexto 
de produção e circulação, forma composicional do gênero 
e elementos linguísticos). 
Estudante, a partir da leitura dos textos motivadores 
e com base nos conhecimentos construídos ao longo de 
sua formação, redija um artigo de opinião em modalida-
de escrita formal da língua portuguesa. Selecione, orga-
nize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos 
e fatos para defesa de seu ponto de vista. É necessário 
que você apresente também os argumentos contrários 
à sua defesa respeitando esses argumentos, mas a sua 
“defesa”, a “persuasão” e a sua “argumentação” devem 
sobrepor, justificar e fundamentar o que você está de-
fendendo (essa precisa ser o seu posicionamento claro e 
persuasivo durante a escrita do texto). 
Estudante, oArtigo de Opinião, como o próprio 
nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu ponto 
de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero 
textual que se apropria do tipo dissertativo. O articulis-
ta deve sustentar sua opinião por meio de evidências; 
deve, também, assinar o artigo. A linguagem é simples e 
objetiva, vez que se pretende atingir todo tipo de leitor.
Disponível em: https://arquivosredigir.blob.core.windows.net Acesso em: 29 abr. 2025. Adaptado.
1. A PRODUÇÃO DE UM ARTIGO DE OPINIÃO 
 Estrutura do artigo de opinião 
Por ser um texto argumentativo, o artigo de opinião 
apresenta algumas partes fundamentais:
– Título: apresenta uma síntese do texto em poucas 
palavras, ou suscita aspectos da questão controversa. 
Esse título pode ter pontuação ou não. 
– Tese: apresentada geralmente, logo no primeiro pará-
grafo ou nos primeiros parágrafos, a tese é explicitamente 
o ponto de vista do autor sobre determinado assunto. Nela, 
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são apresentados aspectos do tema, no qual o autor fun-
damenta o debate, e a sua opinião sobre determinado as-
sunto, quando deixa claro qual abordagem terá ao escrever.
 – Argumentação: Geralmente, a partir do segundo 
parágrafo, o autor aprofunda sua opinião, buscando o 
convencimento do leitor. Para isso, utiliza estratégias de 
argumentação, como dados, exemplos entre outros.
– Contra-argumentação: Em alguns casos, para forta-
lecer a opinião do autor do texto, pode-se adotar a estra-
tégia de usar uma opinião contrária. Nesse caso, o autor 
apresenta a opinião contrária e rebate os argumentos de 
forma a fortalecer sua opinião.
– Conclusão: O último ou os últimos parágrafos apre-
sentam a conclusão do artigo, momento em que o autor 
amarra todos os argumentos usados e retoma a primeira 
parte do texto, fazendo uma síntese.
Disponível em: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/genero-textual-artigo-de-opiniao/ Acesso em: 
29 de nov. 2023. Adaptado.
2. Textos Motivadores
Texto I 
O impacto da inteligência artificial
A inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez 
mais presente em nossas vidas, e seu impacto é inegável. 
Com avanços tecnológicos cada vez mais rápidos, a IA 
está transformando a maneira como vivemos, trabalha-
mos e nos relacionamos. Neste artigo, vamos explorar 
o impacto da inteligência artificial em diferentes áreas e 
como ela está mudando o mundo ao nosso redor.
A inteligência artificial é uma área da ciência da compu-
tação que busca desenvolver máquinas capazes de realizar 
tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana. 
Essas máquinas são programadas para aprender, racioci-
nar e tomar decisões com base em dados e algoritmos.
Um dos impactos mais visíveis da inteligência artificial 
é a automação de tarefas. Muitos empregos que antes 
eram realizados por humanos estão sendo substituídos 
por máquinas inteligentes. Por exemplo, em fábricas, 
robôs estão assumindo funções repetitivas e perigosas, 
aumentando a eficiência e reduzindo os riscos para os tra-
balhadores. No setor de transportes, carros autônomos 
estão se tornando uma realidade, o que pode revolucio-
nar a forma como nos deslocamos.
Além disso, a inteligência artificial está impactando 
positivamente a área da saúde. Com a capacidade de ana-
lisar grandes quantidades de dados médicos, a IA pode 
ajudar no diagnóstico precoce de doenças, sugerir tra-
tamentos personalizados e melhorar a eficiência dos sis-
temas de saúde. Isso pode salvar vidas e reduzir custos, 
tornando a assistência médica mais acessível e eficaz.
Outro setor que está sendo transformado pela inte-
ligência artificial é o da educação. Com a IA, é possível 
personalizar o ensino, adaptando-o às necessidades indi-
viduais dos alunos. Além disso, a IA pode ajudar na criação 
de conteúdo educacional mais interativo e envolvente, 
tornando o aprendizado mais eficaz e estimulante.
No entanto, é importante destacar que a inteligência 
artificial também apresenta desafios e preocupações. A 
substituição de empregos por máquinas pode levar ao de-
semprego em massa e acentuar as desigualdades sociais. 
Além disso, a IA levanta questões éticas, como a privaci-
dade dos dados e o uso de algoritmos que podem perpe-
tuar preconceitos e discriminações.
Em conclusão, o impacto da inteligência artificial é 
profundo e abrangente. Ela está transformando a manei-
ra como vivemos e trabalhamos, trazendo benefícios em 
diversas áreas, como saúde, transporte e educação. No 
entanto, é fundamental que essas transformações sejam 
acompanhadas de discussões e regulamentações para ga-
rantir que a IA seja usada de forma ética e responsável, 
minimizando seus potenciais efeitos negativos. A inteli-
gência artificial é uma ferramenta poderosa, e cabe a nós 
utilizá-la da melhor maneira possível para construir um 
futuro melhor.
Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/o-impacto-da-inteligencia-artificial.htm Acesso em: 14 abr. 
Texto II
Disponível em: https://www.plataformaredigir.com.br/tema-redacao/inteligencia-artificial_redacao-enem Acesso em: 14 abr. 2025.
HORA DE PRODUZIR!
A partir dos textos motivadores e com base nos co-
nhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija 
um “artigo de opinião” (texto dissertativo-argumentati-
vo) sobre o tema: “Em foco: IA e sobrevivência humana”. 
Construa uma questão polêmica e uma tese (ponto de 
vista) que será sustentada por argumentos consistentes.
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PRODUZIR O ARTIGO 
DE OPINIÃO:
1) Ao redigir o seu texto, obedeça às características do 
gênero textual “artigo de opinião”.
2) Faça um projeto de texto antes de iniciar a escrita, leia 
os textos motivadores, marque palavras/expressões/tre-
chos-chave. 3) Organizar é o primeiro passo para elaborar 
o seu texto.
4) Anote os principais aspectos da sua produção retoman-
do as características do gênero.
5) Reflita sobre os textos motivadores que você leu. 
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6) Elabore o primeiro parágrafo pensando nos leitores, 
contextualize o tema.
7) Sua escrita precisa ser fluida, objetiva e clara. Afinal, os 
leitores devem compreender o seu texto.
8) É preciso argumentar quanto ao tema abordado sele-
cionado informações. Para isso, defina estratégias argu-
mentativas para refletir sobre o tema.
9) Construa uma sequência expositivo-argumentativa ao 
escrever o seu texto.
10) Pense nos elementos articuladores que serão utiliza-
dos no seu texto e nos elementos modalizadores.
11) Agora, depois dessa reflexão analítica e do seu “proje-
to de texto”, escreva o seu texto.
12) Assim que finalizar a sua escrita, releia voltando nes-
ses aspectos aqui apresentados e veja se você atentou 
para os aspectos aqui apresentados.
13) A linguagem do seu texto, na norma padrão da língua 
portuguesa, deve ser clara e objetiva.
14) Dê um título para o seu texto. 
15) Releia o texto e faça a reescrita. 
Critérios de análise e avaliação – Gênero textual 
Artigo de Opinião
Critério
Pontu-
ação
Descritor
Tema - • O texto se reporta de forma pertinente a 
alguma questão polêmica da realidade?
Adequação 
ao gênero
-
Adequação discursiva
• O texto apresenta os estágios composi-
cionais típicos: título; contextualização ou 
apresentação da questão discutida; toma-
da de posição quanto à questão; argumen-
tação que sustenta a posição assumida; 
conclusão com reforço do posicionamento 
defendido? 
• Há uma questão polêmica apresentada 
no texto? 
• O autor se posiciona claramente em rela-
ção à questão apresentada? 
• A questão polêmica está relacionada a as-
pectos que afetam a sociedade? 
• A questão polêmica tratada é relevante 
para a sociedade e pode interessar múlti-
plos leitores? 
• O autor argumenta como alguém que en-
tende do assunto e se sente autorizado a 
opinarperante seus leitores? 
• O autor utiliza dados e informações perti-
nentes e diversificadas para dar sua opinião 
contribuindo para o debate?
Adequação linguística
• As marcas linguísticas presentes no texto 
permitem distinguir a voz do articulista de 
outra(s) voz(es)? 
• O texto deixa transparecer claramente o 
ponto de partida (os dados) e a conclusão 
(ou tese) a que o autor pretende chegar? 
• O ponto de partida que gerou a opinião, a 
tese defendida estão construídos de manei-
ra clara e coerente para o leitor projetado? 
• Os argumentos apresentados sustentam 
a opinião do autor perante o leitor a que se 
destina o texto? 
• Estratégias argumentativas como a refu-
tação e posições de diferentes protagonis-
tas do debate estão articuladas entre si e 
integradas ao propósito do texto? 
• O texto é coeso? 
• Os elementos de articulação são adequa-
damente utilizados?
Marcas de 
autoria -
• Levando em conta o leitor do texto (al-
guém que pode conhecer ou não a questão, 
concordar ou discordar da opinião defendi-
da) e o propósito do texto (formar opinião, 
mobilizar, desacomodar, fazer mudar de 
ideia etc.), a tese construída é defendida 
por argumentos convincentes? 
• Ao tentar convencer seus leitores, o autor 
utiliza diversidade de tipos de argumentos? 
• Estes argumentos estão articulados? A 
estratégia utilizada é eficaz? 
• O autor supõe um leitor que quer ou deve 
saber sua opinião sobre a questão? 
• Ao escrever o texto, o autor considerou 
diferentes leitores? 
• O título antecipa a polêmica e motiva a 
leitura do texto?
Convenções 
da escrita -
• O texto está de acordo com as conven-
ções da escrita (ortografia, acentuação, 
pontuação, morfossintaxe) considerando 
o leitor?
• O texto apresenta alguma marca da ora-
lidade ou variação linguística a serviço da 
produção de sentido no texto?
MATRIZ SAEB
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou 
expressão. / D4 – Inferir informação implí-
cita em um texto. / D6 - Identificar o tema 
de um texto. / D5 - Interpretar texto com 
auxílio de material gráfico diverso (propa-
gandas, quadrinhos, foto etc.). / D12 - Iden-
tificar a finalidade de textos de diferentes 
gêneros. / D15 - Estabelecer relação lógico/
discursiva presente no texto, marcada por 
conjunções, advérbios etc. / D13 - Identifi-
car as marcas linguísticas que evidenciam o 
locutor e o interlocutor de um texto.
REVISITANDO A MATRIZ
Professor(a), para fi nalizar as atividades propostas neste 
material, vamos revisitar a Matriz do Saeb trabalhando 
com alguns descritores. 
Leia o texto. 
Disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGhbMJuXR5w61Ryzsz7jit7brZngIGHDszDdXrdff-
3d62p649pyU1_bsZ6ixyKjNhOanBVQ_V7088u1MacEbycTh8rXzKAiRbvMi18ZVoKfPzmhx2p2vZlxCO93vyGoW1n8Iq9yXtn_kkc/
s1600/charge_desmatamento_na_fl oresta_2.jpg Acesso em: 21 maio 2025.
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1. Qual é assunto/tema central desse cartum? 
(A) A extinção dos animais. 
(B) A destruição da onça pintada. 
(C) O equilíbrio do meio ambiente. 
(D) O desmatamento das florestas.
Gabarito D.
D6 – Identificar o tema de um texto.
2. O que a expressão facial dos animais transmite? 
(A) Alegria. (C) Saudosismo.
(B) Entusiasmo. (D) Contentamento.
Gabarito C.
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico di-
verso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). 
Leia o texto. 
Viva a vida
 Procuro me sentir feliz
Sabe por quê?
Porque eu não espero nada de ninguém
Expectativas sempre machucam
E a vida é curta
Então, ame sua vida e seja feliz
E mantenha sempre um sorriso no rosto
Aquele seu sorriso
Viva a vida pra você
E antes de falar, escute
Antes de escrever, pense
Antes de gastar, ganhe
Antes de orar, perdoe
Antes de magoar, sinta
Antes de odiar, ame
Antes de desistir, tente, tente
Antes de morrer
Viva, viva a vida
Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2023/08/atividade-de-interpretacao-musica-viva-a-vida-anos-finais/. Acesso em: 21 
maio 2025.
3. Qual a finalidade principal dessa música?
(A) Narrar um acontecimento de felicidade do eu lírico. 
(B) Denunciar o comportamento humano de desistir 
antes de tentar. 
(C) Realizar uma exposição crítica e poética sobre a 
brevidade da vida. 
(D)Transmitir uma mensagem de auto aceitação e de 
viver o momento presente. 
Gabarito D.
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gê-
neros.
4. Qual é o tema dessa música?
(A) A vida é curta e devemos viver com expectativas 
para evitar decepções.
(B) Ser feliz depende das expectativas que estabelece-
mos para nós e para os outros. 
(C) A felicidade está em amar a nós mesmos, importan-
do-nos com o que os outros pensam. 
(D) A vida é curta e devemos buscar a felicidade, inde-
pendentemente das circunstâncias. 
Gabarito D.
D6 - Identificar o tema de um texto.
5. Na música "Viva a Vida", a repetição da expressão "an-
tes de" cria um efeito de sentido de 
(A) enfatizar a urgência e a necessidade de aproveitar 
o presente. 
(B) reforçar a importância de adiar as coisas que real-
mente importam. 
(C) sugerir que as escolhas que fazemos agora não te-
rão impacto no futuro. 
(D) sugerir que o momento presente deve ser esqueci-
do antes que ele se torne passado.
Gabarito A 
D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da es-
colha de uma determinada palavra ou expressão.
Leia o texto. 
Disponível em: https://www.americoe.hospedasite.com/arquivos/36_atividade_suplementar_iv_-_8%C2%BA_a.pdf. Acesso em: 21 maio 2025.
6. A charge revela uma crítica 
(A) aos pedintes em situação de rua. 
(B) aos hábitos consumistas dos filhos. 
(C) às relações de poder entre pais e filhos. 
(D) às desigualdades econômicas e sociais. 
Gabarito D.
D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos 
variados.
7. Em “Fio, ocê vai I pede”, pode-se observar uma lingua-
gem
(A) formal. (C) técnica.
(B) literária. (D) coloquial.
Gabarito D.
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o 
locutor e o interlocutor de um texto.
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8. O humor da charge é causado pelo/a
(A) fato de o pai dar um i-pode para o filho. 
(B) expressão facial do pai ao dar o i-pode ao filho. 
(C) forma como a criança recebe o presente do pai. 
(D) trocadilho da expressão “Filho i-pode, pra você” por 
“Fio, ocê vai i pedi”. 
Gabarito D.
D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos 
variados.
Leia o texto. 
EX MAI LOVE
Gaby Amarantos
Meu amor era verdadeiro
O teu era pirata
O meu amor era ouro
E o teu não passava de um pedaço de lata
Meu amor era rio
E o teu não formava uma fina cascata
O meu amor era de raça
E o teu simplesmente um vira-lata
Ex-my love, ex-my love
Se botar teu amor na vitrine
Ele nem vai valer R$ 1,99
Ex-my love, ex-my love
Se botar teu amor na vitrine
Ele nem vai valer R$ 1,99
[…]
Disponível em: https://www.letras.mus.br/gaby-amarantos/ex-my-love. Acesso em: 20 jun. 2025.
9. A metáfora empregada para descrever o amor do eu 
lírico é um/a
(A) pedaço de lata. (C) vira-lata
(B) fina cascata. (D) rio.
Gabarito D.
D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da es-
colha de uma determinada palavra ou expressão.
 Professora Amanda da Silva Martins
Colégio Estadual José Honorato / Goiânia – GO.
Leia o texto. 
Disponível em: https://asemanacuritibanos.com.br/opiniao/armadilhas-da-lingua/diante-da-inteligencia-artificial-o-que-resta-ao-ser-
-humano-em-termos-de-autoria/. Acesso em: 20 maio 2025.
10. Qual o principal objetivo da charge lida?
(A) Ironizar a ignorância da população que não sabe 
utilizar a internet.
(B) Informar sobre um assunto que ocorreu no passa-
do recente, mas que afeta a sociedade atual.
(C) Mostrar a desigualdade social entre as pessoas que 
têm acesso à tecnologia e aquelas que não têm.
(D) Fazer uma crítica social sobre a InteligênciaAr-
tificial e o que isso pode influenciar no futuro da 
humanidade.
Gabarito D. 
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes 
gêneros.
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MATEMÁTICA
COMPREENDENDO O MATERIAL PEDAGÓGICO – Ensino Fundamental
Caro(a) professor(a), o REVISA GOIÁS 2025 continua objetivando a recomposição e desenvolvimento das apren-
dizagens essenciais previstas nas habilidades do Documento Curricular para Goiás – Ampliado (DCGO-Ampliado). No 
que diz respeito ao componente Matemática no Ensino Fundamental Anos Finais, o material apresenta atividades or-
ganizadas obedecendo a progressão do conhecimento no sentido vertical (de um ano para outro) nas habilidades de 
recomposição e horizontal (dentro do mesmo ano que o estudante está cursando) nas habilidades previstas no DC-
GO-Ampliado ao mesmo tempo que conversam com os descritores das avaliações externas como o Sistema de 
Avaliação da Educação Básica (Saeb) garantindo o desenvolvimento integral dos processos cognitivos para o avanço 
nas próximas etapas.
O REVISA GOIÁS 2025 foi estruturado em três grupos de habilidades (atividades), dispostos em três cores, para 
indicar o nível de gradação entre as habilidades desenvolvidas em cada grupo. Nesse sentido, são considerados os co-
nhecimentos essenciais do(a) estudante (habilidades basilares de anos anteriores), bem como as diversas estratégias e 
ferramentas necessárias para o avanço do processo de aprendizagem de cada um. Desse modo:
• utilizou-se a cor amarela, para indicar os descritores e habilidades que opor-
tunizam o desenvolvimento das habilidades de nível “Abaixo do básico / Básico”.
• utilizou-se a cor azul para indicar as atividades que possibilitam que o(a) es-
tudante desenvolvam e aprimorem habilidades de nível “Básico / Proficiente”.
• utilizou-se a cor rosa para indicar as atividades que proporcionem o desen-
volvimento e potencialização de habilidades de nível “Proficiente / Avançado”.
GRUPO DE ATIVIDADES 1 1
GRUPO DE ATIVIDADES 2 2
GRUPO DE ATIVIDADES 3 3
Obs: Entendemos que, quando o(a) estudante desenvolve habilidades de nível avançado, ele(a) já está apto para desenvolver as habili-
dades presentes no corte temporal do ano que se encontra e que foram priorizadas na elaboração deste material.
Busca recapitular conhecimentos basilares referente as habilidades que 
estão em níveis abaixo do básico.
Busca avançar nos conhecimentos basilares que estão em nível abaixo do 
básico fazendo a transição para o nível básico.
Busca ampliar os conhecimentos que estão no nível básico fazendo a 
transição para o nível proficiente.
Busca estruturar, sistematicamente, as habilidades que foram ampliadas, 
de maneira a contemplar o nível de gradação dentro de cada grupo.
Vamos avançar?
Vamos Sistematizar?
o que precisamos 
saber?
Vamos ampliar?
Vale ressaltar que, o REVISA GOIÁS 2025, continua priorizando, em cada corte temporal, pelo menos uma unidade 
temática e, a partir dela, estruturando atividades que contribuirão para o desenvolvimento de habilidades essenciais, 
objetivando que os(as) estudantes alcancem o nível Proficiente / Avançado. 
Nesse sentido, dentro de cada tópico supracitado, temos o momento:
Com itens estruturados, de acordo com as habilidades, de cada corte 
temporal, prescritas no DCGO-Ampliado que se desmembram nos des-
critores da matriz SAEB a serem avaliados nesta etapa de ensino. 
Obs: Caso considere necessário, fique à vontade para inserir atividades que contribuam com a recomposição da aprendizagem do(a) 
estudante e que possibilitarão, também, seu avanço nesse processo. 
Nessa perspectiva, seguimos com esta importante ação na rede Estadual de Educação de Goiás, cientes da ne-
cessidade de um ensino Matemático que oportunize o desenvolvimento das habilidades curriculares para continuar 
avançando em proficiência, com foco no(a) estudante como sujeito desse processo. 
Desejamos a todos um excelente trabalho! 
Equipe de Matemática do Núcleo de Recursos Didáticos / NUREDI / Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC-GO)
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Secretaria de Estado
da Educação
SEDUC
Revisa 8º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - 3º Bimestre/2025
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Objetos de conhecimento
Habilidades de recomposição
1° grupo
DCGO - 
Ampliado
• (EF05MA06-A) Compreender o conceito de porcentagem como fração centesimal.
• (EF06MA08-A) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas fracionárias e 
decimais. 
• (EF06MA08-B) Estabelecer relações entre os números racionais positivos expressos nas formas fracionária e 
decimal, passando de uma representação para outra.
• (EF06MA09) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração de uma quantida-
de e cujo resultado seja um número natural, com e sem uso de calculadora.
• (EF07MA05-A) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas: fracionária, 
percentual, decimal exata e dízima periódica. 
• (EF07MA05-B) Resolver um mesmo problema com números racionais utilizando diferentes algoritmos, por meio 
das múltiplas representações e significados, tais como frações, porcentagens e decimais, situações diversas.
• (EF06MA13-A) Identificar as frações que podem ou não ser escritas na forma de fração centesimal (porcenta-
gem) utilizando a equivalência entre frações e/ou estratégias pessoais.
• (EF06MA13-B) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia de 
proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em 
contextos de educação financeira, entre outros.
• (EF07MA02-A) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam 
com acréscimos e decréscimos simples, utilizando a proporcionalidade em contextos diversos.
• (EF07MA02-B) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam 
com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de 
educação financeira, entre outros. 
2° grupo
DCGO - 
Ampliado
• (EF07MA02-A) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam 
com acréscimos e decréscimos simples, utilizando a proporcionalidade em contextos diversos.
• (EF07MA02-B) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam 
com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de 
educação financeira, entre outros. 
3° grupo
DCGO - 
Ampliado
• (EF06MA27-B) Classificar ângulos (agudo, reto, obtuso).
• (EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre os lados correspondentes de 
figuras poligonais em situações de ampliação e de redução em malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.
• (EF06MA21) Construir figuras planas semelhantes em situações de ampliação e de redução, com o uso de malhas 
quadriculadas, plano cartesiano ou tecnologias digitais. 
• (EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando 
instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de 
obras de arte, elementos arquitetônicos, entre outros.
Habilidades DCGO – Ampliado
Números
• (EF08MA04-A) Ler, interpretar, resolver e elaborar problemas que abranjam juros simples e uso de porcentagens 
no contexto da educação financeira.
• (EF08MA04-B) Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnolo-
gias digitais, no contexto da educação financeira.
Geome-
tria
• (EF08MA18) Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas (transla-
ção, reflexão e rotação), com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares de geometria dinâmica.
Matriz SAEB
5° ano
D1 – Identificar a localização/movimentaçãoGRUPO DE ATIVIDADES 2 ..........................................................................................................................................................................................................................................44
REVISITANDO A MATRIZ ............................................................................................................................................................................................................................................44
VAMOS AVANÇAR? .........................................................................................................................................................................................................................................................48
VAMOS SISTEMATIZAR? .............................................................................................................................................................................................................................................49
REVISITANDO A MATRIZ ............................................................................................................................................................................................................................................50
GRUPO DE ATIVIDADES 3 ..........................................................................................................................................................................................................................................52
VAMOS AVANÇAR? .........................................................................................................................................................................................................................................................55
REVISITANDO A MATRIZ ............................................................................................................................................................................................................................................56
VAMOS AMPLIAR? ...........................................................................................................................................................................................................................................................56
REVISITANDO A MATRIZ ............................................................................................................................................................................................................................................59
VAMOS SISTEMATIZAR? .............................................................................................................................................................................................................................................59
REVISITANDO A MATRIZ ............................................................................................................................................................................................................................................61
Revisa 8º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - 3º Bimestre/2025
4
Revisa Goiás
LÍNGUA PORTUGUESA
DIALOGANDO COM O(A) PROFESSOR(A)
Prezado(a) professor(a), o material de Língua Portuguesa - REVISA GOIÁS - segue desenvolvendo a Recomposição 
da Aprendizagem dos(as) estudantes do Estado de Goiás, priorizando o currículo na elaboração das atividades propos-
tas. É fundamental reforçar que todo o trabalho tem como centralidade o texto/gênero, objeto de estudo da língua, 
considerando as práticas de linguagem que estão organizadas nos quatro grandes eixos: Oralidade; Leitura/Escuta; 
Produção (escrita e multissemiótica) e Análise Linguística/Semiótica, articulados nos Campos de Atuação, espaços em 
que tais práticas se realizam: Jornalístico Midiático; Vida Pública; Artístico-Literário e Práticas de Estudo e Pesquisa. 
As atividades, neste material, apresentam níveis de gradação, buscando, de início, ativar os conhecimentos prévios 
dos(as) estudantes sobre o gênero textual em estudo. Elas também passam por uma ampliação para, então, sistema-
tizar os conhecimentos. São contemplados também aspectos linguísticos relacionados aos Objetos de Conhecimen-
to/Conteúdos. A elaboração dessas atividades prioriza o desenvolvimento das Habilidades do Documento Curricular 
para Goiás - Etapa Ensino Fundamental (DC-GO Ampliado). Há uma retomada proposital em algumas habilidades dos 
anos anteriores (progressão vertical) a fim de garantir o desenvolvimento das habilidades dos anos/séries em que o(a) 
estudante está cursando (progressão horizontal), principalmente, com a finalidade de contribuir com o desenvolvimen-
to da “Recomposição da Aprendizagem.” 
O material também apresenta atividades que são elaboradas atendendo a Matriz Saeb/Descritores, sem perder de 
vista as “Habilidades” do documento curricular. Além disso, o material do 9º ano traz algumas questões das provas de 
avaliação externa e na 3ª série do Ensino Médio são consideradas algumas questões do Enem com comentários dire-
cionados ao(à) estudante objetivando auxiliar na leitura/interpretação/compreensão.
Na estruturação deste material, há um “quadro orientador” com as “Habilidades/Descritores” e com a apresenta-
ção dos eixos que norteiam o ensino de Língua Portuguesa: Leitura/Oralidade; Análise Linguística e Semiótica e Produ-
ção Textual. As primeiras atividades partem do “Contextualizando o gênero textual, o tema e o campo de atuação”, com 
base na Prática de Oralidade/Leitura/Análise Linguística e Semiótica. Na sequência, as atividades seguem partindo do 
“Ampliando os conhecimentos” com a Prática de Leitura/Análise Linguística e Semiótica. As atividades mais complexas 
têm início com o “Sistematizando os conhecimentos”, retomando a Prática de Leitura/Análise Linguística e Semiótica. 
No material, foram utilizadas três cores para indicar o nível de gradação das atividades elaboradas. Assim, utilizou-
-se no GRUPO DE ATIVIDADES 1 a marcação amarela para indicar o “Nível Básico” de complexidade, no GRUPO DE 
ATIVIDADES 2 a marcação azul para indicar o “Nível Operacional” e no GRUPO DE ATIVIDADES 3 a marcação rosa 
para indicar o “Nível Global”. Considerando a complexidade desses níveis, por meio das atividades, são desenvolvidas 
as habilidades do currículo, bem como as habilidades de recomposição de aprendizagem propostas no “quadro orien-
tador”. O material ainda conta com uma parte intitulada “Revisitando a Matriz Saeb” com itens/questões que priorizam 
os “Descritores” dessa matriz. Na elaboração da “proposta de produção de texto”, é considerado um gênero textual 
trabalhado no decorrer das atividades. Além da coletânea, a proposta de produção apresenta “orientações de escrita 
do gênero” para auxiliar o(a) estudante durante a produção do texto. Essa proposta de escrita também apresenta um 
quadro de “critérios de avaliação” (rubrica) para facilitar o trabalho do(a) professor(a) durante a avaliação do texto. 
Nessa perspectiva, seguimos, e ressaltamos a importância desse trabalho em nossa rede. É necessário reforçar que 
todas as atividades sequenciadas partem de um gênero/texto, afinal, é esse o objeto de estudo da língua. 
Um excelente trabalho a todos(as)!
Equipe de Língua Portuguesa do Núcleo de Recursos Didáticos / NUREDI
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CAMPO JORNALÍSTICO MIDIÁTICO
Prática de Oralidade / Leitura
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO/ 
CONTEÚDO
Gênero Textual: Charge/ Cartum
Construção composicional e estilo. / Efeitos de sentido em tirinhas, memes e charges. 
HABILIDADES 
DCGO AMPLIADO
(EF69LP02-C) Perceber a construção composicional e o estilo dos gêneros em questão, como forma de 
ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos. 
(EF69LP03-A) Compreender a relação de sentido entre imagem e texto verbal (multimodalidade)de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.
D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou 
redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
9° ano
D28 – Resolver problema que envolva porcentagem.
D7 – Reconhecer que as imagens de uma figura construída por uma transformação homotética são semelhantes, 
identificando propriedades e/ou medidas que se modificam ou não se alteram. 
• Números racionais; 
• Porcentagens;
• Acréscimos e descontos;
• Juros simples; 
• Plano cartesiano;
• Movimentação de pontos no plano cartesiano;
• Ampliação e redução Coordenadas cartesianas;
• Transformações geométricas.
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GRUPO DE ATIVIDADES 1 1
9° ano D28 – Resolver problema que envolva porcen-
tagem.
o que precisamos 
saber?
Partindo do pressuposto que alguns estudantes ainda 
não desenvolveram habilidades elementares, ou seja, 
aquelas do grupo “Abaixo do básico” presentes nos anos 
anteriores (progressão vertical), o objetivo nesse grupo 
de habilidades é que eles(as) desenvolvam essas habilida-
des, de modo que avancem para o grupo “Básico” e sigam 
ampliando cada vez mais os seus conhecimentos.
Desta maneira, estima-se que, para este primeiro grupo 
de atividades, os(as) estudantes sejam capazes de desen-
volver as seguintes habilidades:
• (EF05MA06-A) Compreender o conceito de porcenta-
gem como fração centesimal.
• (EF06MA08-A) Reconhecer que os números racionais 
positivos podem ser expressos nas formas fracionárias e 
decimais. 
• (EF06MA08-B) Estabelecer relações entre os números 
racionais positivos expressos nas formas fracionária e de-
cimal, passando de uma representação para outra.
• (EF06MA09) Ler, interpretar, resolver e elaborar pro-
blemas que envolvam o cálculo da fração de uma quanti-
dade e cujo resultado seja um número natural, com e sem 
uso de calculadora.
• (EF07MA05-A) Reconhecer que os números racionais 
positivos podem ser expressos nas formas: fracionária, 
percentual, decimal exata e dízima periódica. 
• (EF07MA05-B) Resolver um mesmo problema com nú-
meros racionais utilizando diferentes algoritmos, por meio 
das múltiplas representações e signifi cados, tais como fra-
ções, porcentagens e decimais, situações diversas.
• (EF06MA13-A) Identifi car as frações que podem ou 
não ser escritas na forma de fração centesimal (porcen-
tagem) utilizando a equivalência entre frações e/ou estra-
tégias pessoais.
• (EF06MA13-B) Ler, interpretar, resolver e elaborar
problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia 
de proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de três”, 
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calcula-
dora, em contextos de educação fi nanceira, entre outros.
• (EF07MA02-A) Ler, interpretar, resolver e elaborar 
problemas que envolvam porcentagens, como os que li-
dam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando a 
proporcionalidade em contextos diversos.
• (EF07MA02-B) Ler, interpretar, resolver e elaborar
problemas que envolvam porcentagens, como os que li-
dam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando 
estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no 
contexto de educação fi nanceira, entre outros. 
Buscando o desenvolvimento pleno das habilidades no 3° 
corte temporal do 8º Ano:
• (EF08MA04-A) Ler, interpretar, resolver e elaborar
problemas que abranjam juros simples e uso de porcenta-
gens no contexto da educação fi nanceira.
• (EF08MA04-B) Resolver e elaborar problemas, envol-
vendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecno-
logias digitais, no contexto da educação fi nanceira.
E dos descritores da Matriz Saeb: 
PORCENTAGEM
Desvendando os mistérios das porcentagens: um guia 
prático para o dia a dia.
A porcentagem se esconde em cada canto, nos con-
vidando a uma jornada de cálculos e decisões. Cartazes 
coloridos anunciam promoções e liquidações irresistí-
veis, com descontos que desafiam a matemática. Juros 
e descontos se entrelaçam nas etiquetas, exigindo nos-
sa atenção nas tomadas de decisões.
Sua origem remonta ao latim "per centum", que signifi-
ca "por cento", ou seja, ela é uma razão, com denominador 
fixo em 100, também conhecida como taxa percentual. 
Imagine uma fração onde o denominador sempre será 
100, dividindo o numerador em partes iguais. Para repre-
sentarmos essa fração especial, utilizamos o numerador 
seguido do símbolo %. 
Por exemplo, a fração se torna 20%. 
Mas, a porcentagem não se limita a essa forma. Ela 
também pode se apresentar como uma fração ou até 
mesmo como um número decimal.
Por exemplo, sabendo que 20% dos estudantes, de 
uma escola, não apreciam filmes de terror, estamos des-
cobrindo que a cada 100 estudantes, 20 deles preferem 
evitar sustos.
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Mas atenção: as porcentagens podem ser traiçoeiras! 
É fundamental ter um olhar atento para interpretá-las 
corretamente.
Então, prepare-se para desvendar os segredos das 
porcentagens e se tornar um mestre em decifrar seus 
enigmas. Com um pouco de prática, você estará pronto 
para lidar com elas em qualquer situação do dia a dia, seja 
durante as compras no supermercado, nas análises de 
pesquisas ou até mesmo em negociações financeiras.
• Porcentagem representada na forma fracionária 
A palavra fração vem do latim “fractione” e significa 
dividir. De uma forma mais simples, pode-se dizer que a 
fração é uma representação de “partes” de um “todo” que 
foi dividido.
Numerador
indica quantas dessas 
partes foram considera-
das (partes hachuradas).
Denominador
indica o número de par-
tes iguais em que o inteiro 
(todo) foi dividido.
A porcentagem é um caso particular de fração, pois 
representa uma quantidade de partes de um todo com-
posto por 100 partes. Assim,
O símbolo % corresponde ao denominador 
100 e vice-versa. 
Exemplo: 
 Essa proporção é obtida por meio da regra de três:
3 está para 4, assim como x está para 100.
• Fração representada na forma percentual 
Para representarmos uma fração, com denominador 
igual a 100, na forma de porcentagem, substituímos o de-
nominador 100 pelo símbolo %. 
Porém, para representarmos uma fração, com deno-
minador diferente de 100, na forma de porcentagem, po-
demos proceder de três formas.
Exemplo: 
Escrever na forma percentual.
Resolução: 
1ª Forma: escrever uma fração centesimal equivalen-
te a e representá-la na forma percentual.
2ª Forma: representar na forma decimal, dividindo o 
numerador pelo denominador.
E, depois, multiplicar, o resultado obtido, pela fração 
 para então representar a forma percentual. 
Observe, a posição da vírgula ao multiplicar-
mos um número por 100, nos exemplos:
3ª Forma: construir a proporção, igualando à fração 
e, depois, aplicar a Propriedade Fundamental da Proporção. 
Ou seja, 75%.
Exemplo: 
Represente a fração em sua forma decimal e per-
centual.
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Resolução:
Efetuando a divisão do numerador pelo denominador, temos
 
Para representarmos, na forma percentual, multiplicamos 
por e, depois, substituímos o denominador 100 pelo sím-
bolo %, assim
Dessa forma, o número equivale a 0,5 ou 50%. 
Frações Equivalentes
As frações são equivalentes, logo 
todas representam 50%.
É possível encontrar frações equivalentes, a partir de 
uma fração, multiplicando ou dividindo o numerador e o 
denominador por um mesmo número, diferente de zero. 
• Amplificação
Multiplica-se o numerador e o denominador por um 
mesmo número, maior que 1.
• Simplificação
Divide-se o numerador e o denominador por um di-
visor comum, maior que 1.
OBS.: Ao simplificarmos uma fração, esta pode se 
tornar irredutível, isto ocorre quando seu numerador e 
denominador são primosentre si.
Quer mais sobre equivalência de 
frações? 
Acesse o QR Code e assista ao 
vídeo do Youtube: Matemática | 
Goiás TEC | SEDUC 
• Porcentagem representada na forma decimal 
Para representarmos um número percentual, na forma 
decimal, dividimos esse número por 100 ou o representa-
mos em sua forma fracionária, simplificamos, se possível, e, 
por fim, dividimos o numerador pelo denominador.
Por exemplo, para representarmos 20% em sua forma 
decimal, devemos
Observe a posição da vírgula ao dividirmos um nú-
mero por 100, nos exemplos:
• Decimal representado na forma percentual 
Multiplicamos e dividimos o número decimal por 100, 
onde o divisor 100 é substituído pelo símbolo %.
Exemplo:
Representar o número 2,23 na forma percentual.
Quando multiplicamos e dividimos por um mesmo nú-
mero, não alteramos o valor do número inicial. Por exem-
plo, considere: número inicial = 2; fator = 3; divisor = 3.
Exemplo: 
Roberta trabalha vendendo chocolates que ela mes-
ma produz. Observe a fôrma que ela despejou o chocolate 
derretido para resfriá-lo.
Responda:
a) Qual fração representa a quantidade de chocolate, em mar-
rom, contida na fôrma? 
Resolução:
Observe que foram preenchidos 40 quadradinhos do total 
de 100, logo . 
b) Qual porcentagem representa a fração obtida no item a)?
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Resolução:
Neste caso, como o denominador da fação é igual a 
100, basta substituirmos esse denominador pelo símbolo %. 
Logo, 40%.
ATIVIDADES
Professor(a), na atividade 1, o objetivo é que o(a) estu-
dante desenvolva a habilidade de calcular a porcentagem 
correspondente à fração fornecida. 
1. Observe a fração ∙
a) Essa fração corresponde a qual número decimal?
b) Qual é a porcentagem que corresponde a essa fração?
Sugestão de solução:
a) Calculamos o número decimal correspondente a essa 
fração.
32 ÷ 128 = 0,25
b) Para escrever na forma percentual, multiplicamos e di-
vidimos o número decimal por 100, logo
Professor(a), na atividade 2, o objetivo é que o(a) estu-
dante desenvolva a habilidade de determinar o percentu-
al correspondente de uma fração. Relembre-o(a) o que é 
uma dízima periódica e a diferença entre divisão exata e 
não exata.
2. Obtenha frações equivalentes e irredutíveis para cada 
uma das frações, a seguir, e, por fim, as expresse na forma 
percentual.
Sugestão de solução:
Dividindo 3 por 5, temos
3 ÷ 5 = 0,6
Para escrevermos na forma percentual, multiplicamos e 
dividimos o número decimal por 100, assim
b) 
Dividindo 4 por 9, temos
4 ÷ 9 = 0,4
Para escrevermos na forma percentual, multiplicamos e 
dividimos o número decimal por 100, assim
Professor(a), na atividade 3 o objetivo é que o(a) estudan-
te desenvolva a habilidade de identificar a fração como 
uma representação percentual. Perceba que há uma reto-
mada do tema trabalhado nas primeira e segunda ativida-
des, cuja discussão merece a nossa atenção. Em seguida, é 
proposto que o(a) estudante pratique a transformação de 
porcentagens em frações e vice-versa, tendo em vista as 
habilidades que serão trabalhadas do 3º corte temporal: 
juros simples, acréscimos e descontos.
3. Estudos realizados pelo Instituto de Análises Compor-
tamentais Ligadas à Tecnologia (IACLT) buscam compre-
ender o quanto o celular está presente em nossas vidas. 
Durante esses estudos, foi constatado que 80% das pes-
soas têm o hábito de checar se há mensagens no celular 
imediatamente após acordar.
Disponível em: http://www.arionaurocartuns.com.br . Acesso em: 25 maio 2025.
a) Qual fração irredutível representa a porcentagem de pes-
soas que checam o celular imediatamente após acordar?
b) Represente cada fração, a seguir, na forma percentual:
Sugestão de solução:
Professor(a), a atividade 4 é uma gradação das atividades 
anteriores. Neste momento, o objetivo é que o(a) estu-
dante desenvolva a habilidade de escrever os diferentes 
tipos de representação de um mesmo número racional.
4. Complete adequadamente o quadro, a seguir, com as 
diferentes representações de um número racional.
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Sugestão de solução:
Vamos avançar?
CÁLCULO PERCENTUAL DE UM VALOR
Ao calcularmos a porcentagem referente a um deter-
minado valor, multiplicamos esse valor pela porcentagem 
desejada em sua forma fracionária ou decimal. Matema-
ticamente, 
Exemplo: Calcule 12% de 450.
Resolução:
Podemos calcular considerando a porcentagem em 
sua forma fracionária ou decimal. 
Em ambos os casos obteremos o mesmo resultado.
Observe o que acontece ao calcularmos 1% ou 
10% de um valor. Exemplos:
Podemos calcular o valor percentual de um número, 
também, por meio da somatória de outros valores per-
centuais. 
Considere a situação a seguir.
Na fazenda Barreiro, durante o período de produção, 
15% das vacas que estavam prenhas produziram bezer-
ros. Sabendo que a fazenda possui 460 vacas. Qual foi a 
quantidade de bezerros que nasceram?
Resolução:
15% equivale a soma de 10% mais 5%. Logo,
Calculando o valor correspondente a 10% de 460, temos
10% ∙ 460 = 46
5% de 460 corresponde à metade de 46.
Portanto,
15% de 460 = 46 + 23 = 69
Nasceram 69 bezerros na fazenda Barreiro.
• Cálculo percentual de um valor por meio de regra 
de três simples
O que é uma regra de três simples?
É uma ferramenta matemática utilizada quando há 4 
valores, em que um destes é desconhecido (incógnita). 
Ela envolve apenas 2 grandezas. No caso do cálculo per-
centual, envolve grandezas diretamente proporcionais, a 
porcentagem e o valor correspondente a esta.
Como construir? 
De modo prático, construímos uma tabela com duas 
colunas, cada coluna é destinada a uma das grandezas. 
Ou, apenas escrevemos a relação de proporção entre es-
sas grandezas. 
Como resolver?
Aplicamos a propriedade fundamental da proporção: 
“O produto dos meios é igual ao produto dos extremos”.
Lê-se: a está para b, assim como c está para d.
Onde: a e d são os extremos e, b e c são os meios.
Logo, 
Exemplo: 
Calcule o valor correspondente a 20% de 500. 
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Logo, 20% de 500 corresponde a 100.
Além do cálculo da porcentagem de um valor, ou seja, 
a parte de um todo, existem mais duas situações envol-
vendo porcentagem que merecem destaque:
1ª Situação: Calcular o valor do “todo” conhecendo 
uma parte dele e o percentual relativo a essa parte.
5 corresponde a 25% de qual valor?
14 corresponde a qual percentual de 70?
Para determinarmos esse valor podemos equacionar 
o problema considerando que o valor do todo seja x.
25% de x é igual a 5, logo
2ª Situação: Calcular a taxa percentual, conhecendo o 
“todo” e a “parte”.
Considerando que o percentual seja x, temos
 x% de 70 = 14
Podemos calcular de duas maneiras, observe:
ATIVIDADES
Professor(a), nas atividades 5 a 7, o objetivo é que o(a) es-
tudante recomponha as habilidades (EF05MA08-B) Ler, 
interpretar, resolver e analisar problemas de multiplica-
ção e divisão com números racionais, cuja representação 
decimal é finita, com multiplicador natural e divisor natu-
ral diferente de zero, utilizando estratégias diversas, como 
cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos. E, com 
isso, desenvolva a habilidade de calcular porcentagens.
5. Gabriela tem 160 livros em sua estante e já leu 60% de-
les. Quantos livros Gabriela já leu?
Sugestão de solução
Sabemos que:
Total de livros = 160
Percentual lido = 60%
Para determinar quantos livros ela já leu, temos 
Portanto, Gabriela já leu 96 livros.
6. Durante uma comemoração, Carlos Eduardo ganhou 
uma caixa com 37 trufas artesanais. Ele comeu 9 e ofere-
ceu 5 a seus amigos. 
Considerando o total de trufas da caixa, qual a porcen-
tagem que representa, aproximadamente, a quantidade 
consumida por Carlos Eduardo e seusamigos?
(A) 25% (C) 38%
(B) 37% (D) 40%
Gabarito: C
Sugestão de solução:
Sabemos que:
Total de trufas = 37
Consumidas: 9 (Carlos Eduardo) + 5 (amigos) = 14
Encontramos a porcentagem consumida, em relação ao 
total de trufas, temos
Arredondando para o número mais próximo entre as al-
ternativas, temos 38%.
Professor(a), na atividade 7 o objetivo é que o(a) estudante 
recomponha as habilidades (EF07MA02-B) Ler, interpre-
tar, resolver e elaborar problemas que envolvam porcen-
tagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos 
simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e 
calculadora, no contexto de educação financeira, entre 
outros. Nesta atividade, é importante que ele(a) tenha 
desenvolvido a habilidade de calcular porcentagens.
7. O salário de um corretor de imóveis é composto por 
uma parte fixa de R$ 1.518,00, acrescida de uma comis-
são de 7% sobre o valor total de suas vendas no mês. No 
mês de agosto, esse corretor realizou apenas uma venda, 
um apartamento no valor de R$ 892.707,00. Qual será o 
valor do salário do corretor no mês de agosto? 
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Sugestão de solução:
Valor do salário:
1518 + 7% ∙ 892 707
Calculando a parte variável de seu salário nesse mês 
(agosto), obtemos
Para encontrar o salário desse mês
1518 + 62 489,49 = 64 007,49
O salário desse corretor, no mês de agosto, será de 
R$ 64 007,49.
Professor(a), na atividade 8, o objetivo é que o(a) estu-
dante recomponha as habilidades:
(EF06MA13-A) Identificar as frações que podem ou não ser 
escritas na forma de fração centesimal (porcentagem) utili-
zando a equivalência entre frações e/ou estratégias pessoais. 
Como também, calcular o percentual referente a um valor.
(EF07MA02-A) Ler, interpretar e resolver problemas que 
envolvam porcentagens, como os que lidam com acrésci-
mos e decréscimos simples, utilizando a proporcionalida-
de em contextos diversos.
8. O daltonismo, ou discromatopsia, é uma condição vi-
sual que dificulta a percepção das cores, especialmente 
a distinção entre vermelho e verde. É mais comum em 
homens, devido a um gene recessivo no cromossomo X. 
Embora não cause cegueira, o daltonismo pode afetar a 
qualidade de vida e causar dificuldades em algumas ati-
vidades. Estima-se que da população mundial tenha 
esse distúrbio visual. 
Responda:
a) Escreva a fração correspondente à população mundial 
que possui essa condição visual, na forma percentual.
b) A cidade de Mineiros, no sudoeste goiano, que possui 
cerca de 70 000 habitantes, segundo o senso de 2022. 
Qual é a quantidade estimada de daltônicos nessa cidade? 
c) Sabe-se que 10% da população de uma cidade equivale 
a 4690 pessoas. Como podemos obter a quantidade esti-
mada de daltônicos, desta cidade, utilizando a informação 
fornecida por meio de cálculo mental?
Sugestão de solução
a) 
b) Vamos calcular 5% de 70 000 habitantes.
A quantidade estimada de daltônicos em Mineiros é de 
3500 pessoas.
c) Como essa quantidade corresponde a 5%, metade de 
10%, calculamos metade de 4690. Logo, a quantidade es-
perada de daltônicos desta cidade é 2345.
Professor(a), na atividade 9, o objetivo é que o(a) estu-
dante desenvolva a habilidade de calcular o percentual de 
uma quantia, utilizando a estratégia que considerar mais 
adequada.
9. Thinnon treina todo os dias, com uma meta diária de 
correr 15 km. Em um determinado dia, após o início do 
treino, Thinnon percebeu que já havia completado 60% 
da meta. 
Quantos quilômetros ainda faltam para que ele conclua o 
treino?
(A) 5 (C) 8
(B) 6 (D) 9
Gabarito: B
Sugestão de solução
Vamos calcular 60% de 15 km.
Como Thinnon percorreu 9 km, para completar o treino 
de 15 km, faltam 6 km.
Professor(a), nas atividades 10 e 11, o objetivo é que o(a) 
estudante desenvolva a habilidade de calcular o valor de 
um número conhecendo parte dele e o percentual relati-
vo a uma parte. Explique para ele(a) como equacionar o 
problema de modo a facilitar a sua compreensão.
10. Amanda realiza um treino diário de corrida no Parque 
Vaca Brava, completando várias voltas ao redor do local. 
Em um dos treinos, após finalizar 8 voltas, seu treinador 
informou que ela havia completado 40% do total previsto 
para aquele dia.
Qual é o número total de voltas que compõem o treina-
mento completo de Amanda nesse dia?
Sugestão de solução
40% do treinamento correspondem a 8 voltas, chamando 
o total de voltas do treinamento de x, temos
Portanto, o treinamento total de Amanda corresponde a 
20 voltas.
11. Durante uma liquidação em uma loja de eletrônicos, 
um cliente observou que um fone de ouvido estava com 
um desconto de R$ 12,00, equivalente a 5% do valor ori-
ginal do produto. Qual era o preço original do fone de ou-
vido antes do desconto?
Sugestão de solução
Denotando o valor do “todo” por x, temos que 5% de x é 
igual a 12.
Logo, 
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Vamos Sistematizar?
Portanto, o fone de ouvido custava R$ 240,00.
AUMENTO E DESCONTO PERCENTUAL
Seja para realizar transações na bolsa de valores ou 
calcular o preço de um alimento em um mercado, a apli-
cação de aumentos e descontos é um conhecimento 
fundamental para a matemática financeira, utilizada na 
economia pessoal e na economia de um país. 
Observe alguns anúncios de descontos informando 
que os produtos sofreram um determinado decréscimo 
percentual. 
Disponível em: https://bityli.com/grzXqYo. Acesso em 07 de setembro de 2022.
Frequentemente, os acréscimos ou decréscimos (des-
contos) aplicados em algumas situações, são baseados em 
porcentagem. Veja de forma prática, como se calcular os 
valores obtidos em cada situação:
► Fator multiplicativo
Valor inicial × Fator multiplicativo = Valor final
Acréscimo: Valor multiplicado pela soma de 1 mais a 
porcentagem (na forma decimal).
Desconto: Valor multiplicado pela subtração de 1 me-
nos a porcentagem (na forma decimal).
Observe o cálculo de alguns fatores multiplicativos 
para o aumento percentual.
Exemplo: Silvio pretende pagar o aluguel do imóvel 
onde reside. O valor do aluguel é de R$ 1100,00 se quita-
do até a data de vencimento. Contudo, em caso de atraso 
de um dia, é aplicada uma multa de 7% sobre o valor origi-
nal. Nessas condições, qual será o valor que Silvio deverá 
pagar se atrasar o pagamento em um dia? 
Resolução:
Substituindo os valores fornecidos na equação:
valor inicial × fator multiplicativo = valor final
Temos,
1100 ∙ (1 + 0,07) = 1100 ∙ 1,07 = 1177
Assim, pagando com um dia de atraso, Silvio pagará 
R$ 1177,00.
Agora, observe os cálculos de alguns fatores multiplicati-
vos para desconto percentual.
Exemplo: Se Silvio optar por pagar o aluguel da casa 
antecipadamente, ele receberá um desconto de 5% sobre 
o valor total de R$ 1100,00.
Nessas condições, qual será o valor que Silvio pagará 
com o desconto?
Solução:
Substituindo os valores fornecidos na equação:
valor inicial × fator multiplicativo = valor final
Temos,
Desta forma, pagando antecipadamente, ele pagará 
R$ 1045,00.
Quer mais sobre adição e subtração 
envolvendo número decimal?
Acesse o QRCode e assista ao vídeo.
AUMENTOS E DESCONTOS SUCESSIVOS
Para calcular aumentos e descontos sucessivos, a or-
dem dessas variações não importa. 
Por exemplo, considere o valor total de R$ 100,00. 
Um aumento de 10% seguido de um desconto de 5%, tem 
o mesmo resultado de um desconto de 5% seguido de um 
aumento de 10%. Observe:
Calculando o acréscimo de 10%, temos
Se calcularmos no sentido inverso, o desconto segui-
do do acréscimo, temos
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100 ∙ 0,95 = 95
95 ∙ 1,1 = 104,50
Observe que obtivemos o mesmo valor.
Ao invés de calcularmos separadamente os acréscimos 
e/ou decréscimos sucessivos, podemos calculá-lossimul-
taneamente, efetuando a multiplicação de seus fatores 
multiplicativos pelo valor total.
Exemplo: Um produto que custava R$ 480,00 teve 
um aumento de 25%. Na semana seguinte, o preço foi re-
ATIVIDADES
Sugestão de atividade – Jogo
Professor(a), se possível, inicie este bloco de atividades com o jogo “Acerte e Ganhe”. Neste jogo, o(a) estudante desen-
volverá as habilidades descritas do bloco.
duzido em 20%. Após essas duas variações, qual passou a 
ser o valor final do produto?
Resolução: Calculando o acréscimo, 25% de 480, temos
480 ∙ 1,25 = 600
Calculando o decréscimo, 20% de 600, temos
600 ∙ 0,8 = 480
Logo, o produto continuou custando R$ 480,00.
Ao invés de calcularmos separadamente, podemos 
calcular simultaneamente, o acréscimo de 25% (1,25) e o 
decréscimo de 20% (0,8), sobre os R$ 480,00, temos
480 ∙ 1,25 ∙ 0,8 = 480
OBJETIVO: Trabalhar aspectos básicos da educação finan-
ceira, percorrendo o tabuleiro repleto de desafios financeiros. 
REGRAS: 
1. Ao iniciar o jogo cada dupla começará com R$ 500,00, 
eles deveram colocar o nome de cada participante (ou du-
pla) em uma única folha e o valor de seu montante e ao 
decorre do jogo ir apontando as suas perdas e ganhos, e 
fazendo as devidas operações. 
2. Iniciará jogando a dupla que tirar o maior valor no arre-
messo dos dados. 
3. Em algumas casas do tabuleiro existirá um desafio fi-
nanceiro, ou instruções de movimentos. Para cada erro 
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em um desafio, o jogador deverá pagar do seu montante 
ao banco um valor de R$ 50,00. Em caso de acerto o ban-
co pagará o valor de R$ 30,00. 
4. Cada jogador ficará responsável por conferir os resul-
tados dos desafios dos seus concorrentes, não haverá 
uma figura de juiz. 
5. Será considerado falido aquele jogador/dupla, que ficar 
sem dinheiro antes do término do jogo. Este por sua vez, 
poderá solicitar empréstimos ao banco com um limite R$ 
200,00, com juros de 5% para o pagamento em até cinco 
jogadas. Após cinco jogadas a taxa de juro será 10%. 
6. Cada dupla é obrigada a percorrer todo o tabuleiro, 
somente após a última dupla completar o tabuleiro será 
definido o vencedor. 
7. A dupla vencedora será a que chegar ao final com o 
maior montante, descontados os empréstimos obtidos 
com suas respectivas taxas de juros.
Professor(a), nas atividades 12 e 13, o objetivo é que o(a) 
estudante recomponha as habilidades (EF07MA02-B) 
Ler, interpretar e resolver problemas que envolvam por-
centagens, como os que lidam com acréscimos e decrés-
cimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo 
mental e calculadora, no contexto de educação financei-
ra, entre outros.
12. Luciana trabalha em uma empresa no setor adminis-
trativo e, após uma avaliação de desempenho, foi pro-
movida a um cargo de maior responsabilidade. Como 
parte da promoção, ela recebeu um reajuste salarial de 
25% sobre o salário que recebia anteriormente, que era 
de R$ 3036,00.
Responda:
a) Qual foi o valor do aumento salarial recebido por Lucia-
na, em reais? 
b) Qual passou a ser o novo salário de Luciana após o re-
ajuste?
Sugestão de solução
a) Calculando 25% de 3036, temos
O aumento foi de R$ 759,00.
b) 3036 + 759 = 3795
O novo salário será R$ 3795,00.
13. Antônio costuma pesquisar preços antes de realizar 
compras e, em uma promoção online, encontrou uma cal-
ça que desejava por R$ 169,00. Durante o processo de 
pagamento, ele aplicou um cupom de desconto de 20%, 
oferecido pelo site como parte de uma campanha para 
novos clientes.
Responda:
a) Qual foi o valor do desconto aplicado, em reais? 
b) Qual foi o valor efetivamente pago por Antônio pela 
calça, após o uso do cupom?
Professor(a), na atividade 14, o objetivo é que o(a) estu-
dante desenvolva as habilidades de calcular e resolver 
problema envolvendo o cálculo de aumentos e/ou redu-
ções percentuais de determinados valores tabelados.
Sugestão de solução
a) 20% de 169
O desconto foi de R$ 33,80.
b) 169 – 33,8 = 135,2
Ele pagou R$ 135,20 pela calça.
14. Carol organiza cuidadosamente seus gastos mensais 
para manter um bom controle financeiro. Ela registrou, 
em um quadro, os valores gastos em julho e, com base nos 
percentuais de reajuste já conhecidos para cada categoria 
de despesa, elaborou uma previsão para o mês de agosto.
Com base nos dados do quadro, determine a previsão to-
tal de gastos de Carol para agosto, considerando os rea-
justes indicados para cada despesa, indique se houve au-
mento ou redução das suas despesas e qual é esse valor.
Sugestão de solução: 
A previsão total de gastos de Carol para agosto será de R$ 
2133,00. Dessa forma, houve uma redução nos gastos de 
Carol, no valor de R$ 17,00.
Professor(a), na atividade 15, o objetivo é que o(a) estu-
dante desenvolva a habilidade de encontrar valores finan-
ceiros (rendimento médio e preço) utilizando acréscimos e 
descontos percentuais sucessivos. Professor(a), incentive 
que ele(a) desenvolva seu próprio raciocínio de modo a 
obter uma melhor compreensão do enredo das atividades.
15. (ENEM 2019 – Adaptado) Segundo o Instituto Brasi-
leiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento mé-
dio mensal dos trabalhadores brasileiros, no ano 2000, 
era de R$ 1 250,00. Já o Censo 2010 mostrou que, em 
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2010, esse valor teve um aumento de 7,2% em relação a 
2000. Esse mesmo instituto projeta que, em 2020, o ren-
dimento médio mensal dos trabalhadores brasileiros po-
derá ser 10% maior do que foi em 2010.
IBGE. Censo 2010. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 07 jun. 2024 (adaptado). 
Supondo que as projeções do IBGE se realizem, o rendi-
mento médio mensal dos brasileiros em 2020 será de 
(A) R$ 1 340,00. (C) R$ 1 375,00.
(B) R$ 1 349,00. (D) R$ 1 474,00.
Gabarito: D
Sugestão de Solução
No ano de 2000 a média salarial era de R$ 1250,00.
No ano de 2010, aumentando 7,2%, obtemos
1250 ∙ 1,072 = 1340
No ano de 2020, aumentando 10%, em relação ao ano de 
2010, temos
1340 ∙ 1,1 = 1474
Professor(a), na atividade 16, o objetivo é que o(a) es-
tudante recomponha a habilidade (EF06MA13-B) Ler, 
interpretar e resolver problemas que envolvam porcen-
tagens, com base na ideia de proporcionalidade, sem fa-
zer uso da “regra de três”, utilizando estratégias pessoais, 
cálculo mental e calculadora, em contextos de educação 
fi nanceira, entre outros.
16. Adriane foi a uma papelaria para comprar materiais 
escolares para seus filhos. No caixa, ela observou um avi-
so com a seguinte informação promocional:
"Pagamentos à vista têm 10% de desconto sobre 
o valor total da compra. Para pagamentos a prazo, há 
um acréscimo de 12% sobre esse mesmo valor."
O valor total dos materiais escolares adquiridos por 
Adriane, antes de qualquer desconto ou acréscimo, foi de 
R$ 940,00.
Com base nessas informações, responda:
a) Se Adriane decidir pagar à vista, qual será o valor 
final pago?
b) Se Adriane optar por pagar a prazo, qual será o va-
lor total a ser pago?
c) Qual será a diferença entre os dois valores (à vista e 
a prazo)?
Sugestão de solução
a) O desconto que Adriane receberá é igual a 10% de 940, 
o que corresponde a um décimo de 940. Ou seja,
940 ÷ 10 = 94
Calculando o valor a ser pago, com desconto, temos
940 – 94 = 846
Pagando à vista, ela pagará, pelos materiais, o valor de R$ 
846,00.
b) O acréscimo na compra a prazo é de 12% de 940, assim
112% ∙ 940 = 1,12 ∙ 940 = 1052,8
Pagando a prazo, ela pagará o valor de R$ 1052,80.
c) Calculando a diferença, 
1052,8 – 846 = 206,8
A diferença entre os preços, a vista e a prazo, é de R$ 206,80.
REVISITANDO A MATRIZ
Professor(a), os itens, a seguir, avaliam se os(as) estu-
dantes desenvolveram as habilidades previstas no(s) 
descritor(es) D28 da matriz SAEB do 9º ano – Resolver
problema que envolva porcentagem.
Caro(a) estudante, neste momento vamos exercitara habilidade de resolver problema que envolva porcen-
tagem. Fique atento à sua resolução, marque apenas 
uma alternativa e verifique a solução.
Item 1. Durante uma liquidação em uma loja de roupas, 
Andréa comprou um vestido com 10% de desconto sobre 
o preço originalmente anunciado. Ela pagou R$ 270,00 
pelo vestido já com o desconto aplicado.
Qual era o valor original anunciado do vestido antes do 
desconto?
(A) R$ 27,00 (C) R$ 297,00
(B) R$ 243,00 (D) R$ 300,00
Gabarito: D
Sugestão de solução
Considerando o valor anunciado como x e equacionando 
o problema, temos
GRUPO DE ATIVIDADES 2 2
o que precisamos 
saber?
Professor(a), para o segundo grupo de habilidades, é es-
perado que os(as) estudantes tenham desenvolvido as 
habilidades essenciais dos grupos “Abaixo do Básico” e 
“Básico”, pois o objetivo é que eles(as) progridam para o 
desenvolvimento das habilidades do grupo “Profi ciente” e 
sigam ampliando cada vez mais seus conhecimentos.
Desta maneira, estima-se que, para este segundo grupo 
de atividades, os(as) estudantes sejam capazes de desen-
volver as seguintes habilidades:
• (EF07MA02-A) Ler, interpretar, resolver e elaborar
problemas que envolvam porcentagens, como os que li-
dam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando a 
proporcionalidade em contextos diversos.
• (EF07MA02-B) Ler, interpretar, resolver e elaborar
problemas que envolvam porcentagens, como os que li-
dam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando 
estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no 
contexto de educação fi nanceira, entre outros. 
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Buscando o desenvolvimento pleno das habilidades no 3° 
corte temporal do 8º Ano:
• (EF08MA04-A) Ler, interpretar, resolver e elaborar 
problemas que abranjam juros simples e uso de porcenta-
gens no contexto da educação financeira.
• (EF08MA04-B) Resolver e elaborar problemas, envol-
vendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecno-
logias digitais, no contexto da educação financeira.
E dos descritores da Matriz Saeb: 
9° ano
D28 – Resolver problema que envolva porcen-
tagem.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
A Matemática constitui uma linguagem universal, 
fundamental para a compreensão e a resolução de diver-
sas situações do cotidiano. Seu domínio é essencial, por 
exemplo, no cálculo de taxas de juros, inflação, aplicações 
financeiras como análise de rentabilidade e liquidez e, no 
entendimento de tributos. Nesse contexto, torna-se cada 
vez mais importante o conhecimento de conceitos asso-
ciados à Educação Financeira, pois eles promovem a to-
mada de decisões conscientes e responsáveis no âmbito 
econômico e pessoal.
ELEMENTOS BÁSICOS DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA
• Operação financeira
É qualquer transação que envolve a movimentação de 
recursos financeiros, seja a compra e venda de ativos, em-
préstimos, investimentos ou outras atividades.
• Capital Inicial (C)
É o valor investido no início de uma operação financeira.
• Juros (J)
Pode-se definir juros como o rendimento, em dinheiro, 
de uma aplicação financeira, ou seja, um acréscimo sobre 
o valor de uma compra adquirida; um valor que se recebe 
quando fazemos uma aplicação monetária; um valor refe-
rente ao atraso no pagamento de uma prestação; a quantia 
paga pelo empréstimo de determinado capital; etc.
• Prazo (t)
É o tempo da operação financeira, ou seja, o período 
em que os juros são calculados. 
• Taxa de juros (i) 
É o percentual aplicado no cálculo dos juros em deter-
minado intervalo de tempo. 
• Preço de venda
É o valor arrecadado pela venda de um produto ou 
pela prestação de um serviço.
• Preço de custo
É o valor gasto pela compra ou produção do produto 
a ser vendido.
• Valor presente
É o valor de uma operação financeira na data inicial.
• Valor futuro
É o valor de uma operação financeira compreendido 
entre a data inicial e final da operação.
• Lucro (L) e Prejuízo (P)
A diferença do preço de venda e do preço de custo, 
de determinado produto, pode ser positiva ou negativa. 
Caso seja positiva haverá lucro, porém, se for negativa 
haverá prejuízo. Então, para obtermos lucro, o preço de 
venda precisa ser maior que o preço de custo do produto.
Exemplo: Um produto foi comprado por R$ 900,00 e 
vendido por R$ 1200,00. Responda às seguintes perguntas: 
a) Qual foi o lucro? 
b) Qual o percentual, aproximado, de lucro sobre o preço 
de custo? 
Resolução:
a) A diferença entre o preço de venda e o preço de custo é
1200 – 900 = 300
Assim, o lucro foi de R$ 300,00. 
b) Construindo a Regra de três, temos
 
Aplicando a propriedade fundamental da proporção
• Poder de Compra
É a capacidade de adquirir bens e serviços com uma 
determinada quantia. 
Hoje, você consegue comprar o mesmo que com-
prava há alguns anos, com a mesma quantia?
É importante entendermos que uma determinada 
quantia, de dinheiro, hoje, não tem o mesmo valor com o 
passar do tempo, em função de acontecimentos como a in-
flação, em consequência disso, as moedas se desvalorizam 
levando junto o poder de compra de uma pessoa. É possí-
vel saber se o poder de compra de uma população aumen-
tou ou diminuiu quando uma mesma quantia, em dinheiro, 
compra uma maior ou menor quantidade de um produto.
“Hoje, considerando a inflação, uma cédula de 
R$ 100 equivale a algo em torno de R$ 13,91 
em relação à quando foi criada.”
• Inflação
É o aumento generalizado dos preços de produtos e 
serviços que implica na diminuição do poder de compra 
da moeda. É calculada por meio de vários índices de preço.
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• Aumento Percentual
O aumento percentual é uma medida que expressa 
quanto um valor cresceu em relação ao seu valor original, 
usando a porcentagem como unidade. Ele é utilizado para 
comparar a variação de preços, salários, lucros, despesas, 
entre outros, de forma proporcional.
Quando um valor sofre um acréscimo, não basta sa-
ber apenas quanto aumentou em números absolutos (em 
reais, por exemplo) é importante saber o quanto ele au-
mentou em relação ao que era antes. É isso que o aumen-
to percentual nos mostra.
Valor Final: o valor após o aumento.
Valor Inicial: o valor antes do aumento.
O resultado é um número em % (porcentagem), que 
indica o crescimento relativo.
Exemplo: Um produto custava R$ 80,00 e passou a 
custar R$ 100,00.
Qual foi o aumento percentual?
Resolução:
O produto teve um aumento percentual de 25%.
O aumento percentual permite comparar proporcio-
nalmente situações diferentes, mesmo quando os valo-
res iniciais são distintos. Ele é essencial em:
• Economia e inflação;
• Acompanhamento de preços;
• Crescimento populacional;
• Rendimentos de investimentos;
• Análise de desempenho em empresas.
Quer mais sobre matemática finan-
ceira? 
Acesse o QRCode e assista ao vídeo do 
Youtube: Matemática | 8ºano | Goiás Tec 
ATIVIDADES
Professor(a), como sugestão de atividades práticas pro-
ponha uma roda de conversa com os(as) estudantes sobre 
questões relacionadas a matemática financeira e peça que 
justifiquem essas questões. Outra proposta é simular uma 
região comercial, contendo de duas a três lojas distintas (su-
permercado, lojas de roupas e acessórios etc.) utilize dinhei-
ro sem valor monetário, para as compras e vendas dos pro-
dutos. As lojas deverão oferecer acréscimos e descontos. 
Professor(a), nas atividades 1 a 3, o objetivo é que os(as) 
estudantes recomponham a habilidade (EF08MA04-A) 
Ler, interpretar e resolver problema que abranjam juros 
simples e uso de porcentagens no contexto da educação 
financeira. Como também, calcular aumento percentual. 
Caso necessário, relembre com os(as) estudantes a divi-
são envolvendo números decimais.
1. Os preços de alguns produtos apresentaram aumentos 
significativos ao longo do ano de 2023. Observe os dados 
abaixo:
• Litro do leite: de R$ 2,91 para R$ 6,44
• Quilode pão: de R$ 9,84 para R$ 18,22
Esses aumentos impactam diretamente o orçamento 
das famílias, especialmente aquelas em situação de maior 
vulnerabilidade econômica.
Responda:
a) Cite uma possível causa econômica que pode ter con-
tribuído para o aumento expressivo desses produtos. 
b) Calcule o percentual de aumento no preço do litro do 
leite e no quilo do pão, utilizando a fórmula do aumento 
percentual: 
Sugestão de solução: 
a) Resposta pessoal. Por exemplo: o aumento da inflação. 
b) Litro do Leite
O preço do leite aumentou aproximadamente 121,30%.
Pão de forma: 
O preço do pão aumentou aproximadamente 85,12%.
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2. O cheque especial é uma linha de crédito pré-aprovada 
oferecida pelos bancos, vinculada à conta corrente, que 
permite ao cliente realizar transações mesmo quando o 
saldo da conta está negativo. Durante a primeira semana 
de junho de 2025, dois bancos apresentaram as seguintes 
taxas mensais de juros no cheque especial:
• Banco A: 8,20% ao mês;
• Banco B: 9,50% ao mês.
Suponha que uma pessoa tenha utilizado o cheque es-
pecial de R$ 3224,00 durante um mês.
Responda:
a) Qual dos dois bancos apresenta a maior taxa de juros?
b) Qual é a taxa diária de juros para cada um dos bancos? 
(Considere mês comercial de 30 dias.)
c) Expresse essas taxas mensais nas formas decimal e fra-
cionária.
d) Qual será o valor total a pagar a cada banco após um 
mês, considerando o uso integral do cheque especial?
Sugestão de solução:
a) O Banco B, com 9,50% a.m.
b) Vamos dividir a taxa mensal por 30 dias:
Dessa forma,
Banco A, aproximadamente, 0,2733% ao dia.
Banco B, aproximadamente, 0,3167% ao dia.
c) Banco A: 8,20%
Forma decimal: 8,20% = 0,082 
Forma fracionária: 
Banco B: 9,50%
Forma decimal: 9,50%=0,095
Forma fracionária: 
d) Valor final=Valor inicial (1 + i)
Banco A:
VFA = 3224 ∙ (1 + 0,082) = 3224 ∙ 1,082 ≅ 3488,37
Banco B:
VFB = 3224 ∙ (1 + 0,095) = 3224 ∙ 1,095 = 3530,28
Desta forma, utilizando integralmente o cheque especial, 
no banco A o valor pago é R$ 3.488,37. Já no Banco B o 
valor pago é de R$ 3.530,28.
3. Willian estava pesquisando fones de ouvido em lojas 
online quando se deparou com o seguinte anúncio:
Qual seria o aumento percentual, caso ele adquirisse esse 
produto pagando a prazo?
Sugestão de solução:
Calculando a entrada, ou seja, 30% de 250, temos
250 ∙ 30% = 250 ∙ 0,3 = 75
Assim, o valor pago, na compra a prazo, é dado por
75 + 190 = 265
Encontrando o aumento percentual, temos
Assim, o aumento percentual, na compra a prazo, seria de 6%.
Professor(a), na atividade 4, o objetivo é que o(a) estu-
dante saiba diferenciar o conceito de lucro e prejuízo e 
calcular o percentual em ambos os casos.
4. Júlia é proprietária de uma loja de eletrônicos e está 
decidindo o preço de venda de um notebook de alto de-
sempenho adquirido por R$ 6800,00. Dependendo da 
situação de mercado e da concorrência, ela pode precisar 
vender o produto com lucro ou até mesmo com prejuízo.
Responda:
a) Caso Júlia deseje obter um lucro de 10% sobre o valor 
de custo, qual deverá ser o preço de venda?
b) Em uma situação de baixa demanda, ela decide vender 
com prejuízo de 15% sobre o valor de custo. Qual será o 
novo preço de venda nesse caso?
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 O enunciado pode conter o valor do juro e solicitar o 
cálculo do valor de uma das outras variáveis da fórmula. 
Neste caso, substitua os valores fornecidos na fórmula 
e isole a variável solicitada. 
Sugestão de solução:
a) Calculando o preço de venda, para obter um lucro de 
10%, temos
6800 ∙ (100% + 10%)
= 6800 ∙ (1 + 0,1)
= 6800 ∙ 1,1
= 7480
O preço de venda será de R$ 7480,00.
b) Calculando o preço de venda, com um prejuízo de 15%, 
temos
6800 ∙ (100% – 15%)
= 6800 ∙ (1 – 0,15)
= 6800 ∙ 0,85
= 5780
O preço de venda será de R$ 5780,00.
Vamos avançar?
JUROS SIMPLES
No regime de juros simples, os juros incidem sempre 
sobre o capital inicial, ou seja, o valor dos juros de cada 
período é constante, portanto, não muda com o tempo. O 
juro simples é obtido por meio da multiplicação do capital 
inicial, taxa de juros e tempo. Assim,
Onde: J é o juro; C é o capital inicial (valor investido no 
início da operação financeira); i é a taxa de juros (percentual 
utilizado para o cálculo dos juros em determinado intervalo 
de tempo) e t é o tempo (período da operação financeira).
Exemplo: Quanto rende a quantia de R$ 1200,00, 
aplicado a juros simples, com a taxa de 2% ao mês, ao final 
de 1 ano e 3 meses?
Resolução: Devemos identificar os valores fornecidos no 
enunciado e a incógnita a ser calculada.
passando para a forma decimal,temos 
É necessário que a unidade de tempo esteja na mesma 
unidade de tempo da taxa de juros, logo, devemos transfor-
mar a unidade do tempo, assim,
A incógnita a ser calculada é o juro (J), substituindo os da-
dos fornecidos na fórmula dos juros simples, temos
Assim, o rendimento no final do período será de R$ 360,00.
ATIVIDADES
Professor(a), na atividade 5, o objetivo é que o(a) estudante 
compreenda o conceito de juro rotativo do cartão de crédi-
to e recomponham a habilidade (EF07MA02-B) Ler, inter-
pretar e resolver problemas que envolvam porcentagens, 
como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples, 
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculado-
ra, no contexto de educação financeira, entre outros. 
Professor(a), explique aos estudantes a respeito das nota-
ções a.m. (ao mês), a.a. (ao ano) etc.
5. Observe o exemplo, a seguir, de juro rotativo do cartão 
de crédito oferecido por um banco.
Nesse mês, o cliente não conseguiu fazer o pagamento do 
valor total, por isso, pagou o valor de R$ 500,00, que está 
acima do mínimo, mas abaixo do valor total da fatura da-
quele mês. Dessa forma, seu pagamento ficou assim:
Assim, o saldo devedor somado aos juros do crédito 
rotativo será adicionado ao valor do pagamento mínimo 
da fatura de agosto. Dessa forma,
Disponível em: https://www.cashme.com.br/blog/credito-rotativo/ . Acesso em: 28 de maio de 2024 (adaptado). 
Considere que Marcos possui um cartão de crédito e que:
- Em janeiro, ele gastou R$ 2500,00 na fatura do car-
tão de crédito;
- Pagamento mínimo, indicado na própria fatura, é de 
R$ 300,00;
- Ele pagou R$ 800,00 da fatura;
- A taxa de juros do cartão dele é de 13,7% a.m.;
- Em fevereiro, ele planeja utilizar R$ 1000,00 no 
cartão de crédito.
Responda:
a) Qual o saldo devedor do cartão de crédito de Marcos, 
que vai para o crédito rotativo?
b) Qual o valor total deverá ser pago no mês de fevereiro?
Sugestão de solução:
a) 2500 – 800 = 1700
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O saldo devedor que vai para o crédito rotativo é de 
R$ 1700,00.
b) Saldo devedor com correção de juros será de
1700 ∙ 1,137 = 1932,90
Assim, o valor total é dada por
1932,90 + 1000 = 2932,90
Portanto, o valor total a ser pago, no mês de fevereiro, de-
verá ser de R$ 2932,90.
Professor(a), nas atividades 6 a 9, o objetivo é que o(a) 
estudante desenvolva a habilidade (EF08MA04-A) de 
elaborar problemas que abranjam juros simples e uso de 
porcentagens no contexto da educação financeira.
6. Elabore um problema contextualizado de matemática 
financeira que envolva o cálculo de juros simples e que 
possa ser resolvido por meio da expressão:
J = 400 ∙ 0,16 ∙ 4
Em que,
• J representa o valor dos juros.
• 400 representa o capital inicial aplicado (em reais).
• 0,16 representa a taxa de juros (16% ao mês).
• 4 representa o tempo de aplicação (em mês).
Orientações:
I. Crie um enunciado claro e coerente, com contexto re-
alista (como um investimento, empréstimo ou finan-
ciamento);
II. Certifique-se de que os dados apresentados no pro-
blema correspondam exatamente aos valoresda ex-
pressão;
III. Após elaborar o problema, compartilhe com a turma 
para validação e discussão, com acompanhamento e 
orientação do professor.
Sugestão de solução:
Possibilidade de resposta: 
João quer pagar sua fatura telefônica no valor de R$ 
400,00. Porém, nesse momento, está em uma situação fi-
nanceira difícil e decidiu parcelar sua fatura em 4 vezes. A 
operadora telefônica aceitou o parcelamento, cobrando 
uma taxa de juros simples de 16% ao mês. Quanto João 
pagará de juros ao final dos quatro meses?
Vamos calcular:
J = 400 ∙ 0,16 ∙ 4
J = 256 
Portanto, João pagará R$ 256,00 de juros.
7. Miguel está planejando aplicar uma quantia em um in-
vestimento que oferece juros simples de 4% ao mês, com 
prazo de 8 meses. Seu objetivo é obter, ao final do perío-
do, um lucro de R$ 640,00, proveniente apenas dos juros.
Qual deverá ser o valor do capital inicialmente investido 
por Miguel?
Sugestão de solução:
Calculando
Portanto, a quantia investida por Miguel deverá ser R$ 
2000,00.
8. Neto precisou recorrer a um empréstimo bancário no 
valor de R$ 5000,00 para cobrir despesas emergenciais. 
O contrato firmado estabelece uma taxa de juros simples 
de 8,95% ao mês, com prazo de 4 meses para quitação. 
Qual será o valor total da dívida de Neto ao final dos 4 meses?
Sugestão de solução:
Calculando
O valor da dívida de José é 
5000 + 1790 = 6790
Portanto, a sua dívida será de R$ 6790,00 ao final desse 
período.
9. Letícia decidiu aplicar R$ 750,00 em uma aplicação de 
renda fixa que utiliza o regime de juros simples, com uma 
taxa de 0,5% ao mês. Ela pretende manter o valor investi-
do por 24 meses.
Qual será o valor total dos juros acumulados ao final des-
te período?
Sugestão de solução:
Capital (C): 750,00
Taxa (i): 0,5% ao mês
Tempo (t): 24 meses
Substituindo os dados na fórmula do juro simples, temos
J = C ∙ i ∙ t
J = 750 ∙ 0,5% ∙ 24
J = 750 ∙ 0,005 ∙ 24
J = 90
O juro após 24 meses será de R$ 90,00.
Vamos Sistematizar?
MONTANTE
O montante é o valor final da operação financeira dado 
pela adição do capital inicial com os juros acumulados.
Em que: M é o montante; C o capital inicial e J o juro.
Exemplo: Um capital de R$ 400,00 aplicado, a juros 
simples, a uma taxa de 4% ao mês, resultou no montante 
de R$ 480,00 após um certo tempo. Qual foi o tempo da 
aplicação?
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REVISITANDO A MATRIZ
Resolução:
Portanto, o tempo de aplicação foi de 5 meses.
ATIVIDADES
Professor(a), na atividade 10, o objetivo é que o(a) estu-
dante desenvolva as habilidades de reconhecer e identifi -
car juros, taxa de juros, montante e as relações entre elas.
10. Osmar construiu um quadro a fim de organizar seus 
investimentos e prever os rendimentos mês a mês. 
Sabendo que os investimentos serão à juros simples, res-
ponda:
a) Preencha as lacunas, no quadro, corretamente.
b) Como ele pode prever o montante de um ano, sem pre-
cisar calcular os rendimentos e os montantes dos meses 
anteriores? Mostre os cálculos.
Sugestão de solução:
a)
b) Utilizando as fórmulas do juro simples e do montante, 
temos
C=500
i=0,02=2%
Como será aplicado uma taxa de juros simples ao capital 
inicial durante um ano, ou 12 meses, basta utilizar na fór-
mula t = 12. 
J = C ∙ i ∙ t
J = 500 ∙ 0,02 ∙ 12
J = 120
Calculando o montante, temos
M = C + J
M = 500 + 120
M=620
Professor(a), nas atividades 11 e 12, o objetivo é que o(a) 
estudante desenvolva a habilidade (EF08MA04-A) Ler, in-
terpretar e resolver problemas que abranjam juros simples 
e uso de porcentagens no contexto da educação fi nanceira.
Nas atividades 12 e 16 a incógnita é o montante, na 13 
a incógnita é a taxa de juros e na 14 e 15 a incógnita é o 
tempo.
11. Chrislorrayne precisou de um empréstimo de 
R$ 12 500,00 para cobrir parte dos custos de instalação 
do seu novo ateliê de design. Ela contratou o crédito com 
uma instituição financeira que cobra juros simples de 3,5% 
ao mês, com prazo de 5 meses para quitação.
Qual será o valor total que Chrislorrayne terá que pagar 
ao final do período?
Sugestão de solução:
C = 12 500 reais
t = 5 meses
i = 3,5% ao mês = 0,035
Substituindo os dados na fórmula do juro simples, temos
J = C ∙ i ∙ t
J = 12 500 ∙0,035 ∙ 5
J = 2187,5
Substituindo o valor obtido e o capital inicial na fórmula 
do montante
M = C + J
M = 12 500 + 2187,5
M = 14 687,50
Portanto, o montante, ao final desse período, é R$ 14 687,50.
12. Um capital de R$ 530,00 foi aplicado à taxa de juros 
simples de 3% ao mês. Qual será o valor do montante 
após 5 meses?
Sugestão de solução:
Capital (C): 530,00
Taxa (i): 3% ao mês
Tempo (t): 5 meses
Substituindo os dados na fórmula dos juros simples, temos
J = C ∙ i ∙ t
J = 530 ∙ 3% ∙ 5
J = 530 ∙ 0,03 ∙ 5
J = 79,5
Substituindo o valor obtido e o capital inicial na fórmula 
do montante, temos
M = C + J
M = 530 + 79,5
M = 609,5
O montante após 5 meses será de R$ 609,50.
Professor(a), os itens, a seguir, avaliam se os(as) estu-
dantes desenvolveram as habilidades previstas no(s) 
descritor(es) D28 da matriz SAEB do 9º ano – Resolver
problema que envolva porcentagem.
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Caro(a) estudante, neste momento vamos exercitar 
a habilidade de resolver problema que envolva porcen-
tagem. Fique atento à sua resolução, marque apenas 
uma alternativa e verifique a solução.
Item 1. Xande trabalha como técnico em informática e 
decidiu guardar parte de suas economias para trocar seu 
notebook de trabalho no fim do ano. Após pesquisar op-
ções de investimento de curto prazo, ele escolheu aplicar 
R$ 750,00 em um fundo que utiliza juros simples como 
forma de rentabilidade, ideal para quem pretende retirar 
o dinheiro em poucos meses.
Passados 6 meses, ao consultar seu extrato, Xande 
percebeu que o valor total da aplicação havia alcança-
do R$ 1065,00. Surpreso com o rendimento, ele resol-
veu calcular a taxa de juros mensal que o fundo havia 
oferecido, para avaliar se vale a pena fazer novos apor-
tes nesse mesmo fundo nos próximos meses.
Qual é a taxa de juros mensal do fundo em que Xande 
aplicou?
(A) 6% ao mês. (C) 8% ao mês.
(B) 7% ao mês. (D) 9% ao mês.
Gabarito: B
Sugestão de solução:
Definindo as variáveis fornecidas no enunciado:
C = 750 reais
t = 6 meses
M = 1065 reais
Usando a fórmula do montante e fazendo as devidas subs-
tituições, temos
M = C + J
J = M – C
J = 1065 – 750
J = 315
Calculando a taxa de juros, temos
J = C ∙ i ∙ t
315 = C ∙ i ∙ t
315 = 750 ∙ i ∙ 6
315 = 4500 ∙ i 
4500 ∙ i = 315 
i=0,07 ou 7% 
Portanto, a taxa mensal dessa aplicação é de 7% ao mês.
Item 2. Camila pretende fazer uma reforma simples em sua 
casa e, para isso, decidiu aplicar parte do seu décimo tercei-
ro salário em uma aplicação de curto prazo. Ela optou por 
um investimento de juros simples, pois pretende resgatar o 
valor em alguns meses, antes do início do período de obras. 
Sabendo que o capital aplicado foi de R$ 1200,00, que a 
taxa de juros mensal foi de 1%, e que, ao final da aplicação, o 
montante recebido foi de R$ 1356,00.
Qual foi o tempo, em meses, que o dinheiro ficou aplicado?
(A) 11. (C) 13.
(B) 12. (D) 14.
Gabarito: C
Sugestão de solução:
M = 1356 reais
i = 1% ao mês → 0,01
C = 1200 reais
Utilizando a fórmula do montante, obtemos
M = C + J
J = M – C
J = 1356 – 1200
J = 156
Utilizando a fórmula dos juros simples, temos
Portanto, o tempo dessa aplicação será de 13 meses.
Item 3. Lucas trabalha como freelancer de design grá-
fico e decidiu guardar uma parte de sua renda para 
comprar uma nova mesa digitalizadora. Para isso, ele 
aplicou R$ 600,00 em um investimento com juros sim-
ples, visando deixar o valor rendendo por alguns meses. O 
fundo escolhido oferecia uma taxa de juros anual de 20%. 
Após algum tempo, o valor acumulado atingiu R$ 1080,00.
Quanto tempo o valor ficou investido?
(A) 4 meses (C) 24 meses
(B) 18meses (D) 48 meses
Gabarito: D
Sugestão de solução
C = 600
i = 20% ao ano → 0,2
M = 1080
Substituindo na fórmula do montante, obtemos
M = C + J
1080 = 600 + J
1080 – 600= J
J = 480
Utilizando a fórmula dos juros simples, temos
O tempo necessário será de 4 anos ou 48 meses.
Prof.ª Luciene Moreira.
Colégio Estadual de Educação do Campo Professora Aurelice 
Gomes da Fonseca – Distrito de Santa Rosa – Formosa – GO
Item 1. Os estudantes do Colégio Aurelice estavam 
arrecadando fundos para financiar uma viagem à Ca-
choeira Salto do Itiquira, localizada em Formosa-GO. 
Para isso resolveram montar uma barraca de brigadei-
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ros. A professora Lucieninha propôs aos estudantes que 
utilizassem uma planilha do Excel para simular os lucros 
arrecadados.
Para analisar alguns dados os estudantes inseriram 
as seguintes informações em uma planilha do Excel: 
I. Preço de venda de cada brigadeiro: R$ 2,00 
II. Quantidade vendida: 300 brigadeiros 
III. Porcentagem destinada ao pagamento dos cus-
tos com ingredientes: 25% 
Após os comandos certos a planilha do Excel auto-
maticamente calculou a arrecadação total e o valor gas-
to com os custos: 
Com base nas informações fornecidas e nos dados da 
planilha, qual é o valor que restará para o fundo da ex-
cursão após o pagamento dos custos? 
(A) R$ 150,00 (C) R$ 450,00
(B) R$ 300,00 (D) R$ 600,00
Gabarito: C
Sugestão de soluções:
Utilizando cálculos: 
Arrecadação total: 
300 ∙ 2=600,00
Custos 25% de R$ 600,00
25% de R$ 600,00
0,25∙600=150 
Valor restante: 
R$ 600,00 – R$ 150,00 = R$ 450,00 
Utilizando o uso real de uma planilha do Excel: 
É possível aplicar essa atividade com o uso real de uma 
planilha do Excel para que os estudantes pratiquem fór-
mulas simples, como = B3 ∙ B4 para calcular a “Arreca-
dação total”; = B5 ∙ B6 para calcular o “Valor dos custos”; 
e = B5 – B7 para calcular o “Lucro para a excursão”, pro-
movendo o letramento digital e o raciocínio matemático. 
Para calcular basta clicar na célula que irá apresentar o 
resultado e digitar a fórmula. Para isso, precisará utilizar 
como material de apoio, o laboratório e/ou computado-
res que tenha o Excel ou um programa semelhante. 
Item 2. Marcos Paulo é um estudante do 8º ano da 
Rede Estadual de Goiás e sabe a importância da Ma-
temática Financeira para uma gestão financeira cons-
ciente e eficiente, na vida pessoal. Por isso, ele está 
organizando uma planilha no Google Sheets para con-
trolar as suas economias mensais. Ele recebe uma me-
sada de R$ 300,00 e a seguir está a planilha de contro-
le de gastos mensais que ele criou.
Fonte: Google Sheets
Ao observar a planilha, Marcos Paulo percebeu que es-
queceu de calcular o valor economizado no mês de fe-
vereiro. 
Sabendo que a coluna “Gastos” indica a porcentagem da 
mesada que foi gasta em cada mês, qual foi o valor, em 
reais, economizado no mês de fevereiro?
(A) 60,00 (C) 120,00
(B) 90,00 (D) 180,00
Gabarito: C
Sugestão de soluções:
Sabendo que Marcos Paulo utilizou apenas 60% de sua 
mesada, logo
300 ∙ (1 – 0,6)
300 ∙ 0,4 = 120
Utilizando o uso real de uma planilha do Google Sheets: 
É possível aplicar essa atividade com o uso real de uma 
planilha do Google Sheets: para que os estudantes pra-
tiquem fórmulas, promovendo o letramento digital e o 
raciocínio matemático. Para isso, precisará utilizar como 
material de apoio, o laboratório e/ou computadores que 
tenha acesso a internet. 
Para esse cálculo específico basta clicar na célula D4 e 
utilizar a fórmula =B3 ∙ (1 – C3), onde B3 representa a 
“Mesada” e C3 representa o percentual gasto.
GRUPO DE ATIVIDADES 3 3
o que precisamos 
saber?
Professor(a), para o terceiro grupo de habilidades, é espe-
rado que os(as) estudantes tenham desenvolvido as habi-
lidades essenciais dos grupos “Abaixo do Básico”, “Básico” e 
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“Proficiente”, pois o objetivo é que eles(as) progridam para 
o desenvolvimento das habilidades do grupo “Avançado” e 
sigam ampliando cada vez mais seus conhecimentos.
Desta maneira, estima-se que, para este terceiro grupo 
de atividades, os(as) estudantes sejam capazes de desen-
volver as seguintes habilidades:
• (EF06MA27-B) Classificar ângulos (agudo, reto, obtuso).
• (EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e a 
proporcionalidade entre os lados correspondentes de fi-
guras poligonais em situações de ampliação e de redução 
em malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.
• (EF06MA21) Construir figuras planas semelhantes em 
situações de ampliação e de redução, com o uso de malhas 
quadriculadas, plano cartesiano ou tecnologias digitais. 
• (EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas 
por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando 
instrumentos de desenho ou softwares de geometria di-
nâmica e vincular esse estudo a representações planas de 
obras de arte, elementos arquitetônicos, entre outros.
Buscando o desenvolvimento pleno das habilidades no 3º 
corte temporal do 8º ano:
• (EF08MA18) Reconhecer e construir figuras obtidas 
por composições de transformações geométricas (trans-
lação, reflexão e rotação), com o uso de instrumentos de 
desenho ou de softwares de geometria dinâmica.
E dos descritores da Matriz Saeb:
5° ano
D1 – Identificar a localização/movimentação 
de objeto em mapas, croquis e outras repre-
sentações gráficas.
D5 – Reconhecer a conservação ou modifi-
cação de medidas dos lados, do perímetro, da 
área em ampliação e/ou redução de figuras po-
ligonais usando malhas quadriculadas.
9° ano
D6 – Reconhecer ângulos como mudança de 
direção ou giros, identificando ângulos retos e 
não retos.
D7 – Reconhecer que as imagens de uma figura 
construída por uma transformação homotética 
são semelhantes, identificando propriedades e/
ou medidas que se modificam ou não se alteram.
PLANO CARTESIANO
 O plano cartesiano é formado por um sistema de dois 
eixos perpendiculares entre si, um horizontal e um verti-
cal, denominados, respectivamente, eixo das abscissas 
(𝒙) e eixo das ordenadas 
(𝒚). Esses eixos se encon-
tram em um ponto chama-
do origem (O) e, a partir da 
origem, os eixos são nume-
rados, dividindo o plano em 
quatro partes que são cha-
madas de quadrantes.
COORDENADAS CARTESIANAS
Para localizar um ponto no plano cartesiano, são 
necessárias duas informações: uma referente ao eixo x 
e outra referente ao eixo y. Essa localização é realizada 
por meio de um par ordenado (x; y), em que o primeiro 
elemento representa a abscissa do ponto e indica sua 
posição em relação ao eixo x e, o segundo elemento re-
presenta a ordenada do ponto e indica sua posição em 
relação ao eixo y.
Observe, a seguir, as coordenadas de alguns pontos loca-
lizados no plano cartesiano.
Observação: Quando a abscissa de um ponto é igual 
a zero, ele se localiza sobre o eixo y e quando a ordenada 
de um ponto é igual a zero, ele se localiza sobre o eixo x.
ATIVIDADES
Professor(a), nas atividades 1 a 3, o objetivo é que o(a) es-
tudante desenvolva as habilidades de identificar os quatro 
quadrantes de um plano cartesiano e localizar pontos no 
plano, e através destas habilidades identificar coordena-
das cartesianas dos vértices de polígonos representados 
no plano. Relembre-os(as) de que, as coordenadas car-
tesianas são representas pelo par ordenado (x; y), e que 
cada ponto do plano pertence ou a origem, ou a um dos 
eixos ou a um dos quatro quadrantes do plano cartesiano.
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1. Observe o plano cartesiano a seguir.
Determine:
a) As coordenadas dos pontos destacados.
b) Os pares ordenados que pertençam ao eixo das abscissas.
c) Os pares ordenados que pertençam ao eixo das orde-
nadas.
d) Os pares ordenados que pertençamao: 
1° quadrante → 3º quadrante →
2° quadrante → 4° quadrante →
e) A medida algébrica do segmento AC.
Sugestão de solução: 
a) Os pontos são: A(0; 0), B(–4; 0), C (3.5; 0), D(0; 3), E(0; –3.5), 
F(2.5; 3.5), G(1.5; 2.5), H(0.5;1.5), I(0; 1), J(–2; –1), K(–1; 0),
L (–3; –2), M (2.5; 1), N (–3; 3.5), O (2; –2), P(–1.5; –2.5) e 
Q(–3.5;–1).
b) Os pares ordenados que pertencem ao eixo das abscis-
sas são os pontos A, B, C e K.
c) Os pares ordenados que pertencem ao eixo das orde-
nadas são os pontos A, D, E e I.
d) Os pares ordenados (pontos) que pertençam ao: 
1° quadrante → F, G, H e M
2° quadrante → N 
3º quadrante → J, L, P e Q
4° quadrante → O
e) A medida algébrica de um segmento é o número real 
que corresponde à diferença entre as abcissas da extre-
midade e da origem desse segmento. Desta forma a me-
dida algébrica de 
2. O triângulo das Bermudas é uma região do oceano 
Atlântico compreendida entre as cidades de Miami, San 
Juan e a Ilha das Bermudas. Essa região ficou famosa de-
vido ao grande número de aviões, navios e submarinos 
que nela desapareceram. A figura, a seguir, mostra um 
sistema de coordenadas com os vértices do triângulo de-
vidamente representados. 
Sobre esse triângulo, valide as afirmações, a seguir, em V 
para verdadeiras ou F para falsas. 
( ) O ponto B, que representa Bermudas, está localiza-
do na coordenada cartesiana (7; 9). 
( ) O ponto C, que representa San Juan, está localiza-
do na coordenada cartesiana (0; 9). 
( ) O ponto E, que representa Miami, está localizado 
na coordenada cartesiana (2; 0). 
( ) O ponto de coordenadas (7; 2) está localizada no in-
terior do triângulo das Bermudas.
( ) O ponto de coordenadas (9; 2) está localizada no in-
terior do triângulo das Bermudas. 
Sugestão de solução: 
(V) O ponto B, que representa Bermudas, está localizado 
na coordenada cartesiana (7; 9).
(F) Pois, o ponto C, que representa San Juan, está localiza-
do na coordenada cartesiana (9; 0).
(F) Pois, o ponto E, que representa Miami, está localizado 
na coordenada cartesiana (0; 2).
(V) O ponto de coordenadas (7; 2) está localizada no inte-
rior do triângulo das Bermudas.
(F) Pois, o ponto de coordenadas (9; 2) está localizada no 
exterior do triângulo das Bermudas. 
3. O professor de Matemática de João pediu que ele 
marcasse em um plano cartesiano os pontos 
 Considerando que 
João marcou corretamente todos os pontos, qual será o úni-
co quadrante em que não haverá nenhum ponto marcado? 
Sugestão de solução:
Assim, o único quadrante em que não há pontos marca-
dos é o 1º quadrante, pois os pontos pertencentes aos ei-
xos não pertencem a nenhum quadrante.
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Vamos avançar?
MOVIMENTAÇÃO DE PONTOS NO PLANO 
CARTESIANO
Para todo ponto P, de par ordenado (x ; y), o valor de x 
(abscissa) indica quantas unidades esse ponto se encontra 
em relação à origem O (0; 0) no sentido horizontal e, o va-
lor de y (ordenada) indica quantas unidades esse ponto se 
localiza em relação à origem no sentido vertical.
Exemplo: Considere o plano cartesiano onde estão 
representados os pontos M, N, O, P, Q e um peão de xa-
drez que se encontra sobre o ponto de coordenadas (4;5).
Professor(a), esses são questionamentos elencados para 
que, no decorrer das explicações teóricas sobre Movi-
mentação no Plano Cartesiano, os(as) estudantes respon-
dam, de forma conjunta, essas indagações. 
Considerando que esse peão sempre se deslocará a partir 
do ponto (4; 5), qual será sua localização quando ele for 
deslocado para um ponto:
a) cujas coordenadas x e y tenham duas unidades a menos?
Ponto P
b) cuja coordenada x seja mantida e a coordenada y tenha 
duas unidades a mais?
Ponto N
c) cuja coordenada x tenha três unidades a menos e a co-
ordenada y tenha duas unidades a mais?
Ponto M
d) cuja coordenada x tenha uma unidade a mais e a coor-
denada y tenha quatro unidades a menos?
Ponto Q
e) cuja coordenada x tenha duas unidades a mais e a coor-
denada y tenha uma unidade a menos?
Ponto O
ATIVIDADES
Professor(a), nas atividades 4 e 5, o objetivo é que os(as) 
estudantes desenvolvam a habilidade de resolver pro-
blema que envolva informações apresentadas por meio 
de coordenadas cartesianas. Nesse sentido foi elencado 
duas questões do ENEM que sistematizam as habilidades 
desenvolvidas desde a primeira atividade deste grupo.
4. Daniela se encontra inicialmente no mapa no ponto P, 
conforme apresentado no plano cartesiano a seguir. 
Ela começou a andar pelo mapa até chegar ao seu destino. 
O seu trajeto foi:
• 2 unidades a menos no eixo das abscissas.
• 4 unidades a menos no eixo das ordenadas.
• 1 unidade a mais no eixo das abscissas.
Após todas as movimentações feitas por Daniela, em qual 
local ela irá chegar?
(A) Açougue. (C) Escola.
(B) Casa. (D) Farmácia.
Gabarito: A
Sugestão de solução:
Saindo do ponto P, após o primeiro translado o ponto P(5; 
5) vai para coordenada P´(3; 5), depois ele translada para o 
ponto P’’(3; 1) e por fim, após o último translado, vai para 
o ponto P’’’(4; 1). Portanto, Daniela chegará ao açougue.
5. (ENEM 2016 – Adaptada) Uma família resolveu com-
prar um imóvel num bairro cujas ruas estão representa-
das na figura. As ruas com nomes de letras são parale-
las entre si e perpendiculares às ruas identificadas com 
números. Todos os quarteirões são quadrados, com as 
mesmas medidas, e todas as ruas têm a mesma largura, 
permitindo caminhar somente nas direções vertical e ho-
rizontal. Desconsidere a largura das ruas.
A família pretende que esse imóvel tenha a mesma distân-
cia de percurso até o local de trabalho da mãe, localizado 
na rua 6 com a rua E, o consultório do pai, na rua 2 com a 
rua E, e a escola das crianças, na rua 4 com a rua A. Com 
base nesses dados, o imóvel que atende as pretensões da 
família deverá ser localizado no encontro das ruas 
(A) 3 e C. (C) 4 e D.
(B) 4 e C. (D) 4 e E.
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Gabarito: C 
Sugestão de solução:
Como o local de trabalho da mãe e o consultório do pai se 
localizam na rua E, o imóvel deverá ser localizado na rua 4, 
que é a mediatriz dos pontos correspondentes e deixa os 
caminhos com a mesma distância por simetria.
A distância do consultório até a escola é de 6 quarteirões 
logo, o imóvel deverá ser localizado a 3 quarteirões de 
cada. Se partir da escola e andar 3 quarteirões na rua 4, 
chega-se na rua D. Por isso o imóvel deverá ser localizado 
no encontro das ruas 4 e D.
REVISITANDO A MATRIZ
Professor(a), assim como as atividades desse tópico 
visam o desenvolvimento, por parte do(a) estudante, 
do descritor D1 e D9 da matriz SAEB do 9º ano: (D1 – 
Identifi car a localização/movimentação de objeto em 
mapas, croquis e outras representações gráfi cas e D9 
Interpretar informações apresentadas por meio de co-
ordenadas cartesianas.), a seguir estão itens que ava-
liam se eles(as) desenvolveram a habilidade relacionada 
a este descritor. 
Caro(a) estudante, neste momento vamos exercitar 
a habilidade de identificar a localização/movimentação 
de objeto em mapas, croquis e outras representações 
gráficas, vamos basicamente utilizar o plano cartesiano. 
Fique atento a sua resolução e marque apenas uma al-
ternativa.
Item 1: Observe o quadrilátero EFHG representado no 
plano cartesiano a seguir.
Quais são as coordenadas de cada um dos seus vértices?
(A) (0 ; 4) ; (2 ; 0) ; (–4 ;–3) e (–5 ; 2).
(B) (4 ; 0) ; (0 ; 2) ; (–3 ; –4) e (2 ; –5).
(C) (2 ; 0) ; (4 ; 3) ; (5 ; 2) e (1 ; 4).
(D) (0 ; 4) ; (2 ; 0) ; (–4 ; –3) e (2 ; –5).
Gabarito: A
Sugestão de solução: 
E(0,4); F(2,0); H(–4,–3) e 
G(–5,2).
Item 2: Túlio desenhou um plano cartesiano simbolizan-
do o bairro onde mora e marcou os pontos K, L, M, N e R, 
como pode ser visto na figura.
Nesse plano cartesiano,a casa de Túlio está representada 
no ponto R e sua escola ficou localizada no ponto que tem 
a mesma coordenada x da casa e coordenada y igual a 1.
Qual ponto representa a localização da escola de Túlio?
(A) K (C) M
(B) L (D) N
Gabarito: C
Sugestão de solução: 
O único que representa a mesma coordenada x (abscissa) 
que a casa de Túlio, é o ponto M (4,1).
Vamos ampliar?
TRANSFORMAÇÕES GEOMÉTRICAS
Quando se realiza alguma transformação geométrica 
podem ocorrer duas situações: 
► A figura obtida mantém o formato da original, po-
rém é maior ou menor;
►A figura obtida é congruente à figura original.
Assim, temos dois tipos de transformações: homoté-
ticas e isométricas. 
• As transformações de homotetia são aquelas em 
que a forma é mantida, mas as medidas dos lados são am-
pliadas ou reduzidas. Assim, a figura transformada é se-
melhante à original.
• As transformações de isometria são aquelas nas 
quais a forma e as medidas não são alteradas. Assim, a fi-
gura transformada é congruente à original.
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As isometrias (ou simetrias) podem modificar a posi-
ção de uma figura no plano, mas produzem sempre figu-
ras que têm a mesma forma e as mesmas medidas, ou seja, 
produzem figuras congruentes à original. Essas simetrias 
são classificadas em: translação, reflexão e rotação.
TRANSLAÇÃO
A translação é a isometria pela qual a figura é deslo-
cada em determinada direção e/ou sentido, mantendo 
uma mesma distância entre cada um dos pontos da figura 
original e o correspondente da figura obtida. Na figura, a 
seguir, o triângulo DEF é congruente ao triângulo ABC. 
REFLEXÃO
Uma figura pode ser refletida, em um plano, de dois 
modos: em relação a uma reta ou em relação a um ponto. 
Na figura, a seguir, o triângulo DEF foi obtido do triângulo 
ABC a partir da reflexão em relação à reta r indicada.
Dizemos que esses dois triângulos são simétricos em 
relação à reta r, e que o triângulo DEF é a reflexão do tri-
ângulo ABC. E essa reta r é o eixo de reflexão ou eixo de 
simetria. A simetria em relação a uma reta é chamada de 
simetria axial.
Na figura, a seguir, o triângulo DEF foi obtido do tri-
ângulo ABC a partir da reflexão em relação ao ponto P 
indicado.
Dizemos que esses dois triângulos são simétricos em 
relação ao ponto P. A simetria em relação a um ponto é 
chamada de simetria central.
ROTAÇÃO
A rotação é a isometria pela qual uma nova figura é 
obtida a partir de um giro da figura original ao redor de 
um único ponto fixo. Esse ponto é chamado de centro de 
rotação. Em uma rotação, o giro pode ser feito no sentido 
horário ou no sentido anti-horário, segundo certo ângulo. 
Na figura a seguir, o triângulo A’B’C foi obtido do tri-
ângulo ABC, a partir da rotação em relação ao ponto C 
indicado. A rotação foi de 90° no sentido horário.
A rotação pode ser no sentido anti-horário e, em tor-
no de um ponto que não pertença à figura. 
Na figura, a seguir, o triângulo A’B’C’ foi obtido do tri-
ângulo ABC, a partir da rotação em relação ao ponto D 
indicado. A rotação foi de 90° no sentido anti-horário.
ATIVIDADES
Professor(a), na atividade 6 o objetivo é que o(a) estudan-
te desenvolva a habilidade de reconhecer uma transfor-
mação isométrica de translação. Reforce com eles(as) que 
nessa isometria, as formas, as medidas lineares e as medi-
das angulares das figuras não se modificam.
6. Na figura, a seguir, o triângulo DEF é imagem do triân-
gulo ABC. Qual foi a transformação geométrica utilizada 
no triângulo ABC para se obter o triângulo DEF?
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Sugestão de resolução:
A transformação geométrica utilizada no triângulo ABC 
para se obter o triângulo DEF, foi a translação.
Professor(a), na atividade 7, o objetivo é que o(a) estudan-
te desenvolva a habilidade de reconhecer as transforma-
ções geométricas. É importante que ele(a) perceba que a 
mesma figura (triângulo), foi modificada de três maneiras 
diferentes. Encoraje-o(a) a tentar, em uma folha de cader-
no, representar as três isometrias (translação, reflexão e 
rotação) em outra figura elaborada por ele(a).
7. Associe as figuras da primeira coluna às transforma-
ções geométricas correspondentes na segunda coluna.
Solução:
(B) Reflexão. (C) Rotação. (A) Translação.
Professor(a), na atividade 8, o objetivo é que o(a) estudan-
te desenvolva a habilidade de reconhecer outros tipos de 
transformações geométricas: as homotetias (ampliação 
e redução). Nesse tipo de transformação as formas e as 
medidas angulares não se modificam, porém, as medidas 
lineares aumentam ou diminuem na mesma razão.
8. O triângulo DEF, a seguir, foi obtido através da amplia-
ção do triângulo ABC. 
Sobre essa transformação homotética, responda:
a) Quais as medidas dos ângulos internos do triângulo ABC?
b) Quais as medidas dos ângulos internos do triângulo DEF?
c) O que se pode afirmar em relação às medidas dos ângu-
los internos dos triângulos ABC e DEF?
d) Quais as medidas dos lados do triângulo ABC?
e) Quais as medidas dos lados do triângulo DEF?
f) Lados homólogos (ou correspondentes) são pares de 
lados, cada um em um triângulo, que se opõem a ângulos 
congruentes. Identifique quais são os três pares de lados 
homólogos nos triângulos ABC e DEF. 
g) Calcule a razão entre a medida de cada lado do triângu-
lo DEF e a medida do seu lado homólogo (ou correspon-
dente) no triângulo ABC.
h) O que podemos afirmar sobre os lados dos triângulos 
ABC e DEF? Justifique sua resposta.
i) Calcule o perímetro do triângulo ABC.
j) Calcule o perímetro do triângulo DEF.
k) O que se pode afirmar sobre o perímetro do triângulo 
DEF em relação ao perímetro do triângulo ABC?
l) Calcule a área do triângulo ABC.
m) Calcule a área do triângulo DEF.
n) O que se pode afirmar sobre a área do triângulo DEF 
em relação a área do triângulo ABC?
Sugestão de resolução: 
a) 53,13°; 36,87° e 90°.
b) 53,13°; 36,87° e 90°.
c) São as mesmas medidas, ou seja, os dois triângulos pos-
suem pares de ângulos congruentes.
d) 3 cm, 4 cm e 5 cm.
e) 6 cm, 8 cm e 10 cm.
f) AB e DE, pois são opostos aos ângulos de 36,87°; 
BC e EF, pois são opostos aos ângulos de 53,13°;
AC e DF, pois são opostos aos ângulos de 90°. 
g) 
Logo, a razão é 2.
Professor(a), comente com os estudantes que se estive 
olhando do triângulo DEF para o triângulo ABC seria uma 
redução e a razão seria: 
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h) Resposta pessoal: espera-se que o(a) estudante perce-
ba que a razão entre os lados correspondentes dos triân-
gulos é a mesma. 
i) 2P = 3 + 4 + 5 → 2P = 12 cm
j) 2P = 6 + 8 + 10 → 2P = 24 cm
k) O perímetro do triângulo DEF é o dobro do perímetro 
do triângulo ABC. 
l) 
Assim, a área do triângulo ABC é 6 cm².
m) 
Assim, a área do triângulo ABC é 24 cm².
n) A área do triângulo DEF foi ampliada, em quatro vezes, 
em relação a área do triângulo ABC.
REVISITANDO A MATRIZ
Professor(a), os itens, a seguir, avaliam se os(as) estudan-
tes desenvolveram as habilidades previstas no(s) descri-
tor(es) D7 – da matriz SAEB do 9º ano: Reconhecer que 
as imagens de uma fi gura construída por uma transforma-
ção homotética são semelhantes, identifi cando proprie-
dades e/ou medidas que se modifi cam ou não se alteram.
Caro(a) estudante, neste momento vamos exercitar a 
habilidade de reconhecer uma figura construída por uma 
transformação geométrica. Fique atento à sua resolução, 
marque apenas uma alternativa e verifique a solução.
Item 1. Observe a figura, a seguir.
Pode-se afirmar que uma das figuras foi obtida a partir da 
outra através de uma
(A) ampliação. (C) rotação.
(B) reflexão. (D) translação.
Gabarito: D
Sugestão de solução:
A transformação geométrica é a translação, pois a figura 
é deslocada em diagonal,nos 
variados gêneros, por meio de recursos linguísticos e semióticos.
(EF89LP03-A) Analisar textos de opinião (artigos de opinião, comentários, posts de blogs e de redes 
sociais, charges, memes, gifs etc.) 
(EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs etc. –, o efeito 
de humor, ironia e/ou crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês, 
de recursos iconográficos, de pontuação etc. 
(EF89LP06) Analisar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos diversos (como a elabo-
ração do título, as escolhas lexicais, as construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes 
de informação) e seus efeitos de sentido. (GO-EF89LP40) Explorar efeitos multissemióticos (linguagens 
verbais, não verbal, visual e sonora) em variados gêneros.
HABILIDADES DE 
RECOMPOSIÇÃO
(EF67LP08) Identificar, em reportagens, fotorreportagens, fotodenúncias, memes, anúncios publicitários e 
propagandas publicadas em jornais, revistas, sites na internet etc., os efeitos de sentido devidos à escolha de 
imagens estáticas, sequenciação ou sobreposição de imagens, definição de figura/fundo, ângulo, profundida-
de e foco, cores/tonalidades, relação com o escrito (relações de reiteração, complementação ou oposição) etc.
Prática de Análise Linguística e Semiótica
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO/ 
CONTEÚDO
Gênero Textual: Charge/ Cartum
Variedades da língua falada. / Conceito de norma-padrão. / Preconceito linguístico. / Efeitos de sentido 
(humor, ironia e ambiguidade, clichês, pontuação e recursos iconográficos) em textos multissemióticos. 
/ Efeitos multissemióticos em gêneros variados. / Linguagem verbal, não verbal, visual e sonora. 
HABILIDADES 
DC-GO AMPLIADO
(EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma padrão e o de preconceito 
linguístico. (EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes, gifs 
etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambí-
guas, de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação etc.
HABILIDADES DE 
RECOMPOSIÇÃO
(EF69LP03-A) Compreender a relação de sentido entre imagem e texto verbal (multimodalidade) nos 
variados gêneros, por meio de recursos linguísticos e semióticos.
MATRIZ SAEB
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. / D6 – Identificar o tema de um texto. / D12 – Identificar 
a finalidade de textos de diferentes gêneros. / D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso 
(propagandas, quadrinhos, foto etc.). / D16 - Identificar efeito de humor ou crítica em textos. / D19 – Reco-
nhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. / H13 
– Reconhecer a presença de valores sociais e éticos.
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
GRUPO DE ATIVIDADES 1 1
Prática de Oralidade/Leitura/Análise Linguística e Se-
miótica
Professor(a), comente com o(a) estudante que há gêneros 
textuais que desenvolvem o pensamento crítico do(a) es-
tudante por meio do humor. Poucos gêneros textuais têm 
tanta capacidade de conquistar a atenção e a curiosidade 
do(a) estudante quanto charge e cartum. Além de incen-
tivar a leitura, eles podem provocar uma reflexão apro-
fundada e crítica sobre os mais diversos assuntos. Por ser 
leve, podemos pensar que o gênero humor é fácil, mas na 
verdade ele é bastante sofisticado. O humor demanda de 
nós saberes diversos, como o reconhecimento de ironia, 
sarcasmo, ambiguidade, metáfora e intertextualida-
de. Usualmente são gêneros mistos, utilizando elemen-
tos verbais e não verbais para obter o efeito de sentido 
desejado. Segundo a Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC), nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o tra-
balho a partir de diferentes gêneros textuais e práticas de 
linguagem, incluindo novos gêneros e textos multissemió-
ticos e multididáticos, é essencial enquanto estratégia de 
letramento e até de educação midiática.
Professor(a), para que o(a) estudante comece a interpre-
tar charge e cartum, apostar em boas perguntas pode ser 
um caminho para aguçar o pensamento crítico deles(as). 
“Qual mensagem você acha que esse texto passa? Qual o 
contexto em que ele surge? De onde veio a necessidade 
de comunicar isso?”. Já para ensiná-los(as) sobre as dife-
renças entre gêneros, você, professor(a), pode apontar os 
elementos gráficos, a linguagem, as temáticas aborda-
das e o efeito de humor. A charge, por exemplo, não ne-
cessariamente tem o humor como tônica, diferentemente 
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► Conhecendo os gêneros textuais
do cartum. Ao abordar as charges, pode ser necessário 
um apoio para explicar os acontecimentos da vida em 
sociedade sobre os quais o gênero trata, é uma oportu-
nidade muito grande de ouvir a opinião do(a) estudante, 
de dar espaço para ele(a) se expressar, debater e refletir 
sobre a nossa sociedade.
Olá, estudante! Você sabia que a Charge e o Cartum, 
além de um gênero textual, também são uma expressão 
artística? Charge e cartum são desenhos superlegais, 
como histórias em quadrinhos, mas com um toque espe-
cial! Eles usam o humor para contar histórias e fazer a 
gente pensar sobre o mundo ao nosso redor. 
Caro(a) estudante, vamos conhecer os gêneros tex-
tuais Charge e Cartum? 
1. Antes de ler os textos, vamos conversar? Observe as 
imagens. 
Disponível em: https://s3.static.brasilescola.uol.com.br/img/2015/01/rede-social.jpg. Acesso em: 5 maio 2025.
Disponível em: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTY1GSGPmHNn_KSRM6m2k0s8EY3AFKu9MA9XA&s. Acesso 
em: 5 de maio 2025 
Gênero textual: Charge
Charge – É um gênero jornalístico que centrado em 
questões atuais, reflete o posicionamento editorial do 
jornal ou veículo de comunicação. Se caracteriza pela 
combinação de elementos visuais e textuais para trans-
mitir uma mensagem de forma humorística e crítica. Ela 
utiliza recursos como caricaturas, desenhos, legendas e 
balões de fala para criar uma narrativa visual que sa-
tiriza algum aspecto da sociedade, seja político, social, 
cultural ou econômico. 
Características da Charge
Uso do humor como forma de crítica: Através de 
elementos visuais e textuais engraçados, ela busca 
chamar a atenção do leitor e provocar reflexões sobre 
determinado tema. É marcada pela sua concisão: É ne-
cessário transmitir a mensagem de forma rápida e direta. 
As charges costumam ser curtas e objetivas, utilizando 
poucas palavras para transmitir uma ideia complexa. 
Capacidade de contextualização: Ela está sempre rela-
cionada a algum acontecimento atual, seja um fato políti-
co, uma polêmica social ou um evento esportivo.
Disponível em: aulanotadez.com.br/glossário/o-que-e-genero-textual-charge. Acesso em: 30 abr. 2025 .
Estudante, a charge é um texto híbrido (verbal e não 
verbal) que tem como principal característica a crítica, 
de forma irônica ou satirizada, de uma determinada pes-
soa ou acontecimento de relevância social. Vamos co-
nhecer melhor este gênero textual???? 
Leia o texto. 
Texto I 
Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2025/01/atividade-com-charges-e-cartuns-para-interpretacao-8o-e-9o-ano/. Acesso 
em: 5 maio 2025.
2. A Charge é um gênero textual jornalístico marcado pela 
ironia. Ela é produzida em uma espécie de quadro ou tira, 
que contém desenho ou caricatura sobre um aconteci-
mento da atualidade. A qual assunto/tema a charge está 
associada? 
(A) À desvalorização do pix por dinheiro. 
(B) À modernização das transações financeiras. 
(C) À diminuição do dinheiro físico e das esmolas. 
(D) À substituição do dinheiro físico pela tecnologia. 
Gabarito B. 
D6 – Identificar o tema de um texto.
3. A Charge tem a finalidade de ilustrar, por meio da sáti-
ra, os acontecimentos atuais que despertam o interesse 
público. É muito usado em jornais e revistasda esquerda para a direita e para 
cima, mantendo a distância entre cada um dos pontos da 
figura original, em relação à figura transladada.
Item 2. Observe a figura a seguir.
A figura que é simétrica em relação ao eixo, que contém 
o ponto A, está representada em qual plano cartesiano?
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
Gabarito: D
Sugestão de solução:
Como o eixo y é o eixo de reflexão, a figura espelhada 
apontará na outra direção (direita) e irá ser refletida no 
quarto quadrante, conforme ilustrado na alternativa D.
Vamos Sistematizar?
AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO
Quando uma imagem é ampliada as medidas dos ân-
gulos são mantidas e as medidas de comprimento, de área 
e de volume são alteradas, ou seja, as medidas são multi-
plicadas por um número maior que 1 chamado de fator de 
ampliação.
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Semelhantemente, quando uma imagem é reduzida as 
medidas dos ângulos são mantidas e as demais medidas 
são alteradas, neste caso, as medidas de comprimento são 
multiplicadas por um número entre 0 e 1 chamado de fa-
tor de redução.
Exemplo:
Observe a imagem, na malha quadriculada.
Comparando a figura que representa a casa 1 com 
a figura que representa a casa 2, percebe-se que houve 
uma ampliação, na qual a medida do comprimento dos la-
dos foi multiplicada por 2 (dobro) e, as medidas dos ângu-
los não se alteraram.
Comparando a figura que representa a casa 1 com 
a figura que representa a casa 3, percebe-se que houve 
uma redução, na qual a medida do comprimento dos lados 
foi multiplicada por (metade) e, as medidas dos ângulos 
não se alteraram. 
► Ampliação e Redução no plano cartesiano
Pode-se realizar ampliação ou redução de um polígo-
no no plano cartesiano, multiplicando as coordenadas dos 
vértices por um número positivo diferente de 0 e 1. Ob-
serve a figura a seguir:
O losango representado pelos vértices 
 foi ampliado em rela-
ção ao losango A (1; 1), B (2; 3), C (4; 4), D (3; 2) pois, suas 
coordenadas cartesianas foram multiplicadas por 2.
Ou
O losango representado pelos vértices 
A (1; 1), B (2; 3), C (4; 4), D (3; 2) foi reduzido em re-
lação ao losango pois, 
suas coordenadas cartesianas foram multiplicadas por ∙
ATIVIDADES
Professor(a), nas atividades 10 e 11, o objetivo é que 
os(as) estudantes desenvolvam a habilidade de distinguir 
as coordenadas cartesianas dos vértices de um polígono 
reduzido ou ampliado. Nesse sentido, é necessário que 
eles(as) multipliquem as coordenadas cartesianas dos 
vértices por um número positivo diferente de 0 e 1. 
No quadrado, ao multiplicar as coordenadas dos vértices 
por , ocorre uma homotetia (redução). 
É importante ressaltar que, apesar de a multiplicação das 
coordenadas cartesianas serem as responsáveis por al-
gumas das transformações geométricas (isometria e ho-
motetia), o foco desta atividade é apenas a multiplicação 
de coordenadas cartesianas e a apresentação dos pares 
ordenados dos vértices de um polígono.
10. Observe o quadrado contido no plano cartesiano a 
seguir. 
Sugestão de solução:
Multiplicando as coordenadas dos vértices do quadrado 
por , temos
Representando o novo quadrado no plano cartesiano, temos
Multiplique as coordenadas dos vértices do quadrado por 
 e desenhe o novo quadrado, no plano cartesiano, indi-
cando as novas coordenadas.
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11. Observe o quadrado DEFG contido no plano cartesia-
no a seguir. 
Multiplique as coordenadas dos vértices do quadrado 
DEFG por e desenhe o novo quadrado D’E’F’G’, no 
plano cartesiano, indicando as novas coordenadas como 
na representação dada.
Sugestão de solução:
Multiplicando as coordenadas dos vértices do quadrado 
por , temos
Representando o quadrado D’E’F’G’ no plano cartesiano, 
temos
REVISITANDO A MATRIZ
Professor(a), os itens, a seguir, avaliam se os(as) estu-
dantes desenvolveram as habilidades previstas no(s) 
descritor(es) D5 da matriz SAEB do 5º ano: Reconhecer 
a conservação ou modifi cação de medidas dos lados, do 
perímetro, da área em ampliação e/ou redução de fi gu-
ras poligonais usando malhas quadriculadas.
Caro(a) estudante, neste momento vamos exercitar 
a habilidade de reconhecer a conservação ou modifi-
cação de medidas dos lados, do perímetro, da área em 
ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando 
malhas quadriculadas. Fique atento à sua resolução, 
marque apenas uma alternativa e verifique a solução.
Item 1. Os desenhos, a seguir, representam o formato de 
um jardim que será construído em uma praça da cidade. Ini-
cialmente pensou-se num jardim pequeno, mas, devido ao 
grande entusiasmo que causou na população, o prefeito so-
licitou que fizessem um novo projeto, com desenho maior. 
A área do novo projeto será 
(A) 2 vezes maior que o primeiro.
(B) 3 vezes maior que o primeiro. 
(C) 4 vezes maior que o primeiro. 
(D) 6 vezes maior que o primeiro.
Gabarito: C
Sugestão de solução:
Calculando a área de ambos os projetos, temos
Área do projeto inicial: 2 ∙ 3 = 6
Assim, a área do projeto inicial, seria de 6 u.m².
Área do novo projeto: 4 ∙ 6 = 24
Assim, a área do novo projeto, será de 24 u.m².
Como 24 é o quadruplo de 6, a área do novo projeto será 
4 vezes maior que o primeiro.
Item 2. Na figura, a seguir, o quadrilátero A’B’C’D’ foi ob-
tido através de uma transformação homotética (redução) 
a partir do quadrilátero ABCD.
A razão de homotetia nessa transformação é igual a 
Gabarito: B
Sugestão de resolução: 
Comparando as medidas dos lados homólogos (ou corres-
pondentes) teremos:
Assim, a razão de homotetia nessa transformação é igual 
a ∙
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Item 3. A figura representa o croqui de uma garagem a 
ser construída em um terreno.
A pedido do engenheiro, as medidas dos lados da figura 
deveriam ser dobradas para que a área da garagem caiba 
devidamente na implementação do projeto. 
Sabendo que a coordenada A não irá mudar de local, as 
novas coordenadas dos outros três pontos depois da al-
teração serão
(A) B (2; 12), C (14; 12) e D (14; 2).
(B) B (2; 10), C (12; 10) e D (12; 2).
(C) B (10; 2), C (10; 12) e D (2; 12).
(D) B (12; 2), C (12; 14) e D (2; 14).
Gabarito: B
Sugestão de resolução: 
Devemos calcular os tamanhos das medidas dos lados da 
garagem (largura e comprimento):
AB = |6-2| = 4 u.m.
AD = |7-2| = 5 u.m.
Como as medidas devem ser dobradas, temos que calcu-
lar as novas dimensões da garagem:
AB =4 × 2 = 8 u.m. 
AD =5 × 2 = 10 u.m.
Com as novas medidas das dimensões, acrescentam os 
valores em relação ao ponto A (fixo) e calculam as coor-
denadas finais:
B = A (2; 2)+8 unidades em y → B' = (2; 10)
D = A (2; 2)+10 unidades em x → D' = (12; 2)
C = (valor x do ponto D ; valor y do ponto B) →C' = (12; 10)
Representando no plano cartesiano, temos
Portanto, as coordenadas novas dos outros pontos após 
alteração são B(2; 10), C(12; 10) e D(12; 2).
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Expediente
Governador do Estado de Goiás
Ronaldo Ramos Caiado
Vice–Governador do Estado de Goiás
Daniel Vilela
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira
Secretária–Adjunta
Helena Da Costa Bezerra
Diretora Pedagógica
Alessandra Oliveira de Almeida
Superintendente de Educação Infantil e Ensino 
Fundamental
Fátima Garcia Santana Rossi
Superintendente de Ensino Médio
Osvany Da Costa Gundim Cardoso
Superintendente de Segurança Escolar e Colégio 
Militar
Cel Mauro Ferreira Vilela
Superintendente de Desporto Educacional, Arte 
e Educação
Elaine Machado Silveira 
Superintendente de Modalidades e Temáticas 
Especiais 
Rupert Nickerson Sobrinho
Diretor Administrativo e Financeiro
Andros Roberto Barbosa
Superintendente de Gestão Administrativa
Leonardo de Lima Santos
Superintendente de Gestão e Desenvolvimentode Pessoas
Hudson Amarau de Oliveira
Superintendente de Infraestrutura
Gustavo de Morais Veiga Jardim
Superintendente de Planejamento e Finanças
Taís Gomes Manvailer
Superintendente de Tecnologia
Bruno Marques Correia
Diretora de Política Educacional
Vanessa de Almeida Carvalho
Superintendente de Gestão Estratégica e 
Avaliação de Resultados
Márcia Maria de Carvalho Pereira
Superintendente do Programa Bolsa Educação
Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento 
Curricular
Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo
Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos
Evandro de Moura Rios
Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino 
Fundamental
Alexsander Costa Sampaio
Coordenadora de Recursos Didáticos para o 
Ensino Médio
Edinalva Soares de Carvalho Oliveira
Professores elaboradores de Língua Portuguesa
Bianca Felipe Ferreira
Edinalva Filha de Lima Ramos 
Katiuscia Neves Almeida
Maria Aparecida Oliveira Paula
Norma Célia Junqueira de Amorim
Professores elaboradores de Matemática
Basilirio Alves da Costa Neto
Tayssa Tieni Vieira de Souza
Thiago Felipe de Rezende Moura
Tyago Cavalcante Bilio
Professores elaboradores de Ciências da Natureza
Leonora Aparecida dos Santos
Sandra Márcia de Oliveira Silva
Sílvio Coelho da Silva
Professora elaboradora de Ciências Humanas e 
Sociais Aplicadas
Eila da Rocha dos Santos
Revisão
Cristiane Gonzaga Carneiro Silva
Diagramação
Adriani Grünpor causa do 
cunho político e social. Qual a finalidade dessa charge?
(A) Desaprovar o uso da tecnologia. 
(B) Criticar a situação dos moradores de rua.
(C) Informar sobre o comportamento dos pedintes. 
(D) Ironizar a modernização das transformações finan-
ceiras. 
Gabarito D.
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gê-
neros.
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4. A charge é um texto que apresenta elementos verbais 
e não verbais e que tem como intuito fazer uma crítica so-
bre determinado acontecimento do nosso cotidiano. Ao 
analisar os elementos verbais e não verbais do texto, é 
possível concluir que o/a 
(A) pedinte prefere dinheiro a pix. 
(B) pedinte não precisa mais de dinheiro. 
(C) pix fez o pedinte deixar de ganhar esmolas. 
(D) pix está diminuindo a circulação do dinheiro físico. 
Gabarito D.
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico di-
verso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
5. O contexto social de uma charge refere-se ao conjunto 
de elementos da sociedade que a influenciam e são retra-
tados nela. Isso inclui aspectos políticos, econômicos, cul-
turais e comportamentais da época em que a charge foi 
produzida e/ou publicada. 
a) Nesse contexto, nota-se que as personagens dessa 
charge possuem realidades financeiras
(A) iguais.
(B) opostas. 
(C) equiparadas.
(D) semelhantes. 
Gabarito B.
(EF69LP44-B) Reconhecer formas de estabelecer múlti-
plos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas, 
considerando a autoria e o contexto social e histórico de 
sua produção.
b) A situação apresentada na charge reflete uma crítica 
(A) religiosa e geográfica.
(B) econômica e social.
(C) política e jurídica.
(D) racial e cultural. 
Gabarito B.
H13 – Reconhecer a presença de valores sociais e éticos.
Professor(a), no trabalho com a charge e com o cartum, 
chame a atenção dos(as) estudantes sobre humor, ironia 
e sátira. Diga-lhes que humor e ironia são frequentemen-
te usados juntos, mas são conceitos distintos. O humor 
geralmente se refere a algo engraçado ou divertido, en-
quanto a ironia é uma fi gura de linguagem que expressa 
o oposto do que se pretende dizer, muitas vezes com o 
objetivo de críticar ou ridicularizar. Enfatize que a ironia 
pode ser usada como uma ferramenta para criar humor, 
especialmente em situações em que se busca ridicularizar 
ou criticar algo de forma indireta. No entanto, nem toda 
ironia é humorística, e nem todo humor envolve ironia.
Professor(a) comente com os(as) estudantes que em sua 
essência, a charge é uma manifestação artística que usa o 
humor como veículo para comentários sociais, políticos ou 
culturais. Entender essa arte é desvendar o olhar do artista 
sobre os acontecimentos atuais e as tendências da socieda-
de. Desse modo, primeiramente, é crucial compreender que 
toda charge possui uma intenção. Quando um cartunista de-
senha, ele não apenas captura uma imagem, mas expressa 
uma opinião, um sentimento ou uma crítica. Mesmo que à 
primeira vista pareça apenas engraçado ou irreverente, há 
quase sempre uma mensagem subjacente. A sátira nas char-
ges pode ser aberta ou sutil. Às vezes, ela critica políticos e 
suas decisões, outras vezes, destaca comportamentos so-
ciais que muitas vezes aceitamos sem questionar. 
Humor. Ironia. Sátira.
Humor é um recurso linguístico que ocorre pela que-
bra de expectativas construídas ao longo do texto. Tem 
o poder de nos alegrar, relaxar e até mesmo nos fazer re-
fletir sobre alguns assuntos de uma forma mais leve. Ele 
pode aparecer como ironia, como é o caso das charges. 
A ironia, como forma de crítica social, descontrói mui-
tos padrões novos ou antigos. Tendo como consequência, 
não a rizada, mas a reflexão. A ironia acontece quando 
dizemos o contrário do que realmente pensamos, geral-
mente com a intenção de criticar, mostrar um absurdo ou 
simplesmente dar um toque engraçado à situação. 
A sátira é o uso do humor para fazer um comentá-
rio negativo sobre a sociedade, uma pessoa ou até uma 
questão política. Muitas vezes, toma forma de um exa-
gero, uma hipérbole, paródia, ironia ou ridicularização.
Disponível em: https://www.chargeonline.com.br/o-que-a-charge-satiriza/. Acesso em: 17 jun. 2025. Adaptado. 
Leia o texto. 
Disponível em: https://destaqueregional.jor.br/noticia/3971/charge-de-luiz-fernando-cazo-traz-refl exao-comica-sobre-paternidade-e-re-
des-sociais. Acesso em: 17 jun. 2025.
6. A charge aborda de maneira humorística os desafios da 
paternidade na era digital. O que essa charge critica? 
A charge critica de forma divertida como as redes sociais 
têm moldado a experiência de ser pai na atualidade. 
D16 - Identificar efeito de humor ou crítica em textos.
GRUPO DE ATIVIDADES 2 2
ampliando os 
conhecimentos
Prática de Leitura/Análise Linguística e Semiótica 
Professor(a), explique aos(às) estudantes que agora ire-
mos estudar o gênero textual cartum. O cartum se ca-
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racteriza com uma anedota gráfica em que nele podemos 
visualizar a presença da linguagem verbal associada à não 
verbal. Suas abordagens dizem respeito a situações re-
lacionadas ao comportamento humano, mas não estão 
situadas no tempo, por isso são denominadas de atem-
porais e universais, ou seja, não fazem referência a uma 
personalidade em específico. 
Professor(a), comente com os(as) estudantes os cartuns 
são conhecidos por sua capacidade de transmitir uma 
ideia de forma resumida e impactante. Os primeiros in-
dícios do cartum moderno remontam ao século XIX, com 
a popularização da imprensa e a utilização de técnicas de 
impressão em massa. Desde então os cartunistas come-
çaram a criar desenhos humorísticos e satíricos que eram 
publicados em jornais e revistas. Esses primeiros cartuns 
geralmente tinham um estilo mais simples e eram com-
postos por uma única imagem com uma legenda.
No século XX, o cartum passou por um período de grande 
desenvolvimento e diversificação. Novos estilos, técnicas 
e abordagens surgiram. E com o avanço da tecnologia e 
a avanço da mídia digital, o cartum também se adaptou. 
Os cartuns passaram a ser amplamente compartilhados 
em plataformas online e em redes sociais, alcançando um 
público maior.
Importante também, professor(a), é explorar os aspectos 
composicionais do cartum tais como: Elementos visuais; 
Balões de diálogo; Legenda ou título; Composição espacial. 
Além desses aspectos, chame a atenção dos(as) estudantes 
sobre humor, ironia e sátira. Diga-lhes que humor e ironia 
são frequentemente usados juntos, mas são conceitos dis-
tintos. O humor geralmente se refere a algo engraçado ou 
divertido, enquanto a ironia é uma figura de linguagem que 
expressa o oposto do que se pretende dizer, muitas vezes 
com o objetivo de crítica ou ridículo. Enfatize que a ironia 
pode ser usada como uma ferramenta para criar humor, 
especialmente em situações em que se busca ridicularizar 
ou criticar algo de forma indireta. No entanto, nem toda 
ironia é humorística, e nem todo humor envolve ironia.
 O nome cartum proveio de um acontecimento ocor-
rido em Londres, em 1841. Tal acontecimento diz respeito ao 
fato de o príncipe Albert, no intuito de decorar o Palácio de 
Westminster, ter promovido um concurso de desenhos fei-
tos em grandes cartões (cartoons em inglês), os quais seriam 
colados às paredes. Dessa forma, no intento de satirizar, a re-
vista Punch, considerada na época a primeira revista humo-
rística do mundo, resolveu publicar seus próprios cartoons.
?? ?
?
?
Estudante, o cartum é um gênero jornalístico e hu-
morístico que utiliza imagens e, muitas vezes, texto para 
criticar ou satirizar situações, temas e acontecimentos 
do cotidiano. Ele é geralmente publicado em jornais, re-
vistas e outros veículos de comunicação, e visa provocar 
reflexão e entretenimento no público.
Cartum
Um cartoon/ cartum é um desenho humorístico ou 
caricatural, acompanhado ou não de legenda, de caráter 
extremamente crítico, retratando, de uma forma bas-
tante sintetizada, algo que envolve o dia a dia de uma so-
ciedade. Isto é, o cartum é um texto multissemiótico de 
temática geralmente universal, isto é, discute questões 
que não se restringem a cultura ou local específicos.
Aspectos composicionais do cartum
Elementos visuais: O cartum é composto principal-
mente por elementos visuais, como desenhos, ilustra-
ções, personagens e objetos. Esses elementos visuais são 
essenciais para transmitir a mensagem e gerar humor.
Balões de diálogo: Os balões de diálogo são usados para 
apresentar o texto falado ou pensado pelos personagens 
do cartum. Eles são colocados próximos aos personagens 
e contêm o texto correspondente, geralmente acompanha-
dos por setas ou linhas que indicam a origem da fala.
Legenda ou título: Muitas vezes, o cartum é acom-
panhado de uma legenda ou título que complementa a 
mensagem visual, fornecendo contexto ou uma explica-
ção adicional.
Composição espacial: A disposição dos elementos 
visuais no espaço é importante para o efeito do cartum. 
Os elementos são organizados de forma a guiar o olhar 
do leitor e destacar os elementos mais importantes para 
a mensagem humorística ou crítica.
Disponível em: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/lingua-portuguesa-cartum-expressao-criativa-e-critica-atraves-do-
-desenho/. Acesso em: 17 jun. 2025.
Leia o texto. 
Texto II 
Disponível em https://ensinarhoje.com/interpretacao-de-cartum-com-respostas/#google_vignette. Acesso em: 5 maio 2025.
7. O cartum é um texto multissemiótico de temática geral-
mente universal, isto é, discute questões que não se restrin-
gem a cultura ou local específicos. O tema do cartum é o
(A) tratamento adequado para a calvície. 
(B) medo das pessoas de ficarem careca. 
(C) excesso de produtos para cabelos lisos. 
(D) problema da queda excessiva de cabelo ou calvície. 
Gabarito D.
D6 – Identificar o tema de um texto.
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8. A função principal do gênero cartum é a crítica, sátira e 
exposição de situações através do humor e do grafismo. 
Esse texto tem como função:
(A) Relatar ao leitor como ocorre a queda de cabelo. 
(B) Divulgar um medicamento para tratar a queda de 
cabelo. 
(C) Informar o leitor sobre um tratamento para a queda 
de cabelo. 
(D) Divertir o leitor com uma situação inusitada sobre 
um paciente com queda de cabelo. 
Gabarito D.
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
9. Os balões em cartuns são usados para representar as fa-
las e pensamentos das personagens, transmitindo a men-
sagem e o tom da fala ou pensamento. Os diferentes forma-
tos e elementos dos balões (como pontas e linhas) podem 
indicar o tipo de fala (normal, grito, pensamento etc.) e a 
ordem de fala das personagens. No segundo quadrinho, há 
um balão com uma imagem. Qual das frases poderia subs-
tituir a imagem expressando a mesma mensagem?
(A) Estava me penteando e caíram muitos cabelos. 
(B) Quero pentear meus cabelos somente com pente. 
(C) O pente que comprei aqui veio com muitos cabelos. 
(D) Preciso comprar um pente que não arranque meus 
cabelos.
Gabarito A.
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico di-
verso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
10. No cartum, o paciente relatou seu problema ao médi-
co e foi examinado por ele. 
a) Quando o médico pegou o papel e caneta o que o pa-
ciente achou que ele estava fazendo?
O paciente achou que o médico estava escrevendo uma 
receita com algum medicamento. 
b) Qual desenho o médico fez para o paciente? 
O médico desenhou para o paciente um homem careca.
c) O que ele queria expressar ao paciente com esse desenho? 
Ele queria expressar ao paciente que ele ficaria careca 
igual ao desenho. 
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico di-
verso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
11. O que provoca o humor nesse cartum? 
(A) A concentração do médico ao examinar o paciente. 
(B) A habilidade artística do médico em desenhar ho-
mens carecas. 
(C) O homem procurar um médico por causa dos cabe-
los que estavam caindo. 
(D) O médico desenhar o paciente careca ao invés de 
receitar um remédio para queda de cabelo. 
Gabarito D.
D16 - Identificar efeito de humor ou crítica em textos.
GRUPO DE ATIVIDADES 3 3
SISTEMATIZANDO os 
conhecimentos
Prática de Leitura/Análise Linguística e Semiótica
Professor(a), explique aos(às) a diferença entre charge e 
cartum. Comente que a charge é um texto que trata de seu 
tempo, isto é, ao fazer uma crítica social ou política, ela está 
inserida em uma época e contexto definido. Assim, a sua 
compreensão depende de um esforço do leitor para enten-
der as condições de produção daquele período, seja acom-
panhando os noticiários e acontecimentos cotidianos ou 
por meio de uma pesquisa sobre o ocorrido. Por outro lado, 
o cartum não depende de uma inserção ou contextualiza-
ção histórica, tornando-se assim uma crítica atemporal. 
Diferença entre charge e cartum
A charge e o cartum são gêneros de desenho humorís-
tico, mas a principal diferença está no contexto e no tema 
abordado. A charge foca em temas atuais, geralmente 
políticos ou sociais, e utiliza a caricatura de figuras públi-
cas para fazer uma crítica pontual e contextualizada. Já o 
cartum explora temas mais gerais e atemporais, com uma 
crítica mais universal, sem necessariamente se prender a 
fatos ou personagens específicos do momento. 
Charge
Contexto: Foca em eventos e personagens da atua-
lidade. 
Crítica: Apresenta uma crítica direcionada a um acon-
tecimento específico, muitas vezes político ou social. 
Linguagem: Utiliza caricaturas e pode incluir ele-
mentos verbais como balões de fala e legendas. 
Exemplo: Uma charge criticando uma lei recém-aprova-
da, usando a imagem do político responsável pela lei com 
traços exagerados para satirizar o acontecimento. 
Cartum
Contexto: Explora temas universais e atemporais, 
que podem ser compreendidos em qualquer época. 
Crítica: Apresenta uma crítica mais abrangente so-
bre comportamentos humanos, situações cotidianas ou 
situações cômicas. 
Linguagem: Pode utilizar a linguagem verbal e não 
verbal, com foco na expressão facial e corporal dos per-
sonagens para transmitir a mensagem. 
Exemplo: Um cartum que critica a obsessão por redes 
sociais, mostrando um bebê com vários "amigos" no Fa-
cebook, mas sem interações na vida real. 
Em resumo, a charge é mais específica e contextuali-
zada, enquanto o cartum é mais amplo e atemporal. 
Disponível em: https://www.significados.com.br/charge-e-cartum/#:~:text=A%20charge%20possui%20como%20caracter%C3%ADs-
tica,%2C%20geralmente%2C%20presentes%20nas%20not%C3%ADcias. Acesso em: 17 jun. 2025. 
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Estudante, é hora de colocar em prática a diferença 
entre charge e cartum! Topas??? Vamos lá? Bons estudos! 
Leia os textos. 
Texto III
Disponível em: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQL7Lbd36UBqxDj5GTB-JM-nDfXOMFZkKvlvw&s. Acesso 
em: 5 mai. 2025.
Texto IV 
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/84361626/atividade-02-b-leitura-8-ano. Acesso em: 5 de maio 2025.
12. A principal diferença entre charge e cartum está no 
contexto e no propósito das ilustrações. O cartum abor-
da temas universais e atemporais, enquanto a charge 
está vinculada a um contexto específico e atual, retra-
tando acontecimentos e personalidades do momento. 
Agora responda. 
a) O texto III é 
( ) tirinha. ( ) cartaz. 
( ) história em quadrinhos. ( X ) charge.
b) O texto IV é 
( ) história em quadrinhos. ( ) charge. 
( X ) cartum. ( ) anúncio.
H02 – Reconhecer o gênero de um texto.
13. O cartum é uma ilustração humorísticaque aborda 
temas universais, como situações cotidianas e comporta-
mentos humanos. Seu objetivo é provocar o riso e a refle-
xão por meio do exagero e da caricatura. O cartum não 
possui um contexto específico e, por isso, é atemporal, 
podendo ser compreendido e apreciado por diferentes 
públicos e gerações. A charge é uma ilustração humorísti-
ca que tem como objetivo principal criticar e ironizar fatos 
políticos, sociais e culturais. Diferentemente do cartum, a 
charge está vinculada a um contexto específico e atual, 
retratando acontecimentos e personalidades do momen-
to. Por isso, é comum que charges percam parte de seu 
sentido e impacto com o passar do tempo.
a) Qual é o tema desse cartum? E dessa charge? 
O tema desse cartum é o preconceito das pessoas. O 
assunto tratado nessa charge é o “engarrafamento” nas 
grandes cidades. 
D6 – Identificar o tema de um texto.
b) O que provoca humor nesse cartum? E o que a charge 
crítica? 
O efeito de humor está no fato de o senhor ao avistar uma 
pessoa com necessidades especiais, lhe ofereceu uma cé-
dula de dinheiro, quando na verdade o cadeirante queria 
apenas uma informação. A charge critica a falta de mobi-
lidade urbana. 
D16 - Identificar efeito de humor ou crítica em textos.
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
Prática de Oralidade / Leitura
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO/ 
CONTEÚDO
Gênero textual: Debate regrado (Artigo de opinião)
Análise de textos de opinião. / Diferença de fato e opinião. / Teses/opiniões/posicionamentos explícitos 
e implícitos, argumentos e contra-argumentos em textos argumentativos. / Uso de recursos persuasivos 
em textos argumentativos. 
HABILIDADES 
DC-GO AMPLIADO
(EF89LP03-A) Analisar textos de opinião (artigos de opinião, comentários, posts de blogs e de redes 
sociais, charges, memes, gifs etc.) 
(EF89LP04) Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e implícitos, argumentos e 
contra-argumentos em textos argumentativos do campo (comentário, artigo de opinião etc.), posicio-
nando-se frente à questão controversa de forma sustentada. 
(EF89LP04-A) Identificar e diferenciar opinião de fato. 
(GO-EF89LP39) Compreender que o sentido se constitui na relação entre interlocutores no uso da língua, 
frente às condições sociais de produção do enunciado. (EF89LP06) Analisar o uso de recursos persuasivos 
em textos argumentativos diversos (como a elaboração do título, as escolhas lexicais, as construções me-
tafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de informação) e seus efeitos de sentido.
HABILIDADES DE 
RECOMPOSIÇÃO
(EF67LP04) Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da opinião enunciada em relação a 
esse mesmo fato. 
(EF67LP05) Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e argumentos em textos ar-
gumentativos, como editorial, manifestando concordância ou discordância.
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(EF67LP03) Comparar informações sobre um mesmo fato divulgadas em diferentes veículos e mídias, anali-
sando e avaliando a confiabilidade (apurar informações, desenvolvendo procedimentos de curadoria). 
(EF67LP06) Identificar os efeitos de sentido provocados pela seleção lexical, topicalização de elementos 
e seleção e hierarquização de informações, uso de 3ª pessoa etc.
Prática de Análise Linguística e Semiótica
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO/ 
CONTEÚDO
Gênero textual: Debate regrado (Artigo de opinião)
Análise e utilização das formas de composição dos gêneros jornalísticos da ordem do argumentar. / 
Análise dos recursos persuasivos e linguístico-discursivos em textos argumentativos. / Utilização na 
escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos linguísticos: relações de sentido entre parágrafos 
e enunciados do texto e operadores de conexão. / Movimentos argumentativos, tipos de argumento e 
forca argumentativa. / Análise da modalização em textos noticiosos e argumentativos. / Utilização de 
conhecimentos linguísticos/gramaticais na produção de textos. / Efeitos de sentido de modificadores do 
verbo e recursos de coesão sequencial. / Relações entre partes do texto. / Antecedente de um pronome 
relativo ou referente comum de uma cadeia de substituições lexicais.
HABILIDADES 
DC-GO AMPLIADO
(EF69LP16-B) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros jornalístico da ordem do argumen-
tar, tais como artigos de opinião (contextualização, defesa de tese/opinião e uso de argumentos) e das en-
trevistas: apresentação e contextualização do entrevistado e do tema, estrutura pergunta e resposta etc. 
(EF69LP17-C) Perceber e analisar o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos diversos 
(como a elaboração do título, escolhas lexicais, construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação 
de fontes de informação) e as estratégias de persuasão e apelo ao consumo com os recursos linguístico-
-discursivos utilizados (tempo verbal, jogos de palavras, metáforas, imagens). 
(EF69LP18) Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos linguísticos que marquem 
as relações de sentido entre parágrafos e enunciados do texto e operadores de conexão adequados aos 
tipos de argumento e à forma de composição de textos argumentativos, de maneira a garantir a coesão, 
a coerência e a progressão temática nesses textos (“primeiramente, mas, no entanto, em primeiro/se-
gundo/terceiro lugar, finalmente em conclusão” etc.)
(EF89LP14) Analisar, em textos argumentativos e propositivos, os movimentos argumentativos de susten-
tação, refutação e negociação e os tipos de argumentos, avaliando a força/tipo dos argumentos utilizados. 
(EF89LP16) Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e argumentativos, por meio das mo-
dalidades apreciativas, viabilizadas por classes e estruturas gramaticais como adjetivos, locuções ad-
jetivas, advérbios, locuções adverbiais, orações adjetivas e adverbiais, orações relativas restritivas e 
explicativas etc., de maneira a perceber a apreciação ideológica sobre os fatos noticiados ou as posições 
implícitas ou assumidas.
(EF08LP04) Utilizar, ao produzir textos do Campo Jornalístico-Midiático, conhecimentos linguísticos e gra-
maticais: ortografia, regências e concordâncias nominais e verbal, modos e tempos verbais, pontuação etc. 
(EF08LP13) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial: conjunções e 
articuladores textuais. 
(EF08LP15) Estabelecer relações entre partes do texto, identificando o antecedente de um pronome relati-
vo ou o referente comum de uma cadeia de substituições lexicais. 
(EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos, de estratégias de modalização e argumentativida-
de (sinais de pontuação, adjetivos, substantivo expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.
HABILIDADES DE 
RECOMPOSIÇÃO
(EF07LP13) Estabelecer relações entre partes do texto, identificando substituições lexicais (de substan-
tivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrati-
vos), que contribuem para a continuidade do texto do Campo Jornalístico-Midiático.
MATRIZ SAEB
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. / D7 – Identificar a tese de um texto. / 
D8 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. / D15 - Estabelecer 
relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
GRUPO DE ATIVIDADES 1 1
Prática de Oralidade/Leitura/Análise Linguística e Se-
miótica 
Professor(a), escolhemos trabalhar com o gênero textual 
“Debate” e a partir dele orientamos que na parte de “Pro-
dução Textual” deste material, os(as) estudantes produ-
zam o gênero “Artigo de Opinião” (que foi trabalhado no 
2º corte/currículo). Explique aos(às) estudantes que eles 
produzirão, ao final das atividades, um “artigo de opinião”. 
Agora, esse gênero “artigo de opinião” será retomado 
juntamentecom o gênero textual Debate. Converse com 
os(as) estudantes sobre a importância do “Debate”, que é 
um gênero oral e essencialmente argumentativo. Dialo-
gue também com os(as) estudantes mostrando o motivo 
de produzirem um artigo de opinião ligado ao Debate. O 
trabalho com o artigo de opinião permite a exploração 
da argumentação, a expressão de opiniões e a análise de 
temas geralmente polêmicos. Ao produzir esse gênero 
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textual, eles(as) podem desenvolver habilidades de comu-
nicação, pesquisa e raciocínio crítico, além de aprender a 
defender suas ideias de forma clara, coerente e consisten-
te, bem fundamentadas para produzirem textos disserta-
tivos-argumentativos, assim como o gênero “Artigo de 
Opinião” que estabelece uma polêmica, ou seja, uma con-
trovérsia (argumentos contra x a favor). Assim, o trabalho 
com o “Debate” contribui com a construção da argumen-
tação, dentre outros aspectos. 
Professor(a), conduza a atividade de oralidade de maneira 
que os(as) estudantes se sintam preparados(as)/aqueci-
dos(as) para as próximas etapas das atividades, inclusive 
a construção de um debate sobre uma temática propos-
ta. Sugerimos também que você revise oralmente com 
eles(as) os aspectos do gênero “Artigo de Opinião”, texto 
que será produzido por eles(as), ao final das atividades 
deste material. 
1. Antes de ler os textos, vamos observar as imagens? 
Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/um-genero-textual-essencialmente-argumentativodebate.htm. Acesso em: 9 maio 2025.
Disponível em https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/o-debate-conduzindo-escrita-texto-argumentativo.htm. Acesso em: 8 maio 2025.
Disponível em https://www.istockphoto.com/br/fotos/debate-students. Acesso em: 9 maio 2025. 
• O que essas imagens nos lembram? São pessoas con-
versando? Ou lembram também um “Debate”? 
• Você já parou para pensar que somos seres com au-
tonomia para mostrar a nossa posição crítica frente 
à realidade? 
• Você já percebeu que em família, numa roda de ami-
gos ou em outros contextos, em alguns momentos, 
tentamos convencer o “outro”? E tentamos mostrar/
provar que temos razão? 
• O embate, um debate respeitoso, ainda que com algu-
mas divergências, reflete nossa visão de mundo. Você 
sabia que isso é muito importante? 
• Você sabe o que é o gênero “Debate”? E argumentação? 
• Você sabia que o gênero “Debate” contribui para a 
construção de argumentos no texto dissertativo/ar-
gumentativo, em especial, para produzir o “artigo de 
opinião”? Você lembra as características do gênero 
Artigo de Opinião?
► Conhecendo o gênero textual
Gênero textual – Debate Regrado
Debate Regrado: É um gênero oral em que duas 
ou mais pessoas se reúnem para conversar sobre duas 
ideias diferentes, levantando argumentos que defen-
dam a sua linha de pensamento. Ele é bastante comum 
durante campanhas políticas, em escolas, faculdades e 
comunidades. O debate regrado, segue determinadas 
regras que foram dadas antes de o debate começar, 
como tempo de fala e direito a réplicas e tréplicas. A 
principal característica do debate regrado é que as 
pessoas têm o direito de expor suas opiniões e ideias, 
ouvir e respeitar os demais, mesmo que sejam opostas, 
de uma forma organizada e objetiva. Para que haja um 
debate regrado faz-se necessário: a presença de argu-
mentos que revelam posições positivas ou negativas 
em relação ao tema; concordância, apoio, desacordo e 
refutação; variados tipos de argumento, tais como, por 
exemplificação, de princípios, de causalidade etc. 
O debate regrado é composto por: Moderador ou 
mediador: lança o debate, expondo com clareza o as-
sunto a discutir; dá a palavra às pessoas que a pedem 
e impede que a outras intervenham sem a ter pedido; 
estimula os participantes e convida-os a reagir e a ex-
primirem-se; chama a atenção para o assunto que está a 
ser debatido quando as intervenções dos participantes 
“fogem” ao mesmo; controla o tempo e, no fim, convi-
da a que tirem conclusões. Debatedores: Expõem suas 
ideias e tentam convencer os interlocutores, fazendo 
uso de argumentos, razões, explicações. Audiência/ 
público: São as pessoas que assistem ao debate, po-
dem fazer perguntas aos debatedores, se o moderador 
permitir dentro das regras estabelecidas previamente. 
Pode, também, tomar partido sobre o tema discutido e 
decidir sobre a melhor exposição.
Disponível em: https://www.iturama.mg.gov.br/images/2021/pdf/educacao/2_bimestre/pet_2_-_8_ano.pdf. Acesso em: 12 maio 
2025. Adaptado.
Estudante, o debate nos permite expor livremente 
nossas ideias, como também exige estarmos aptos a 
respeitar as opiniões alheias. Independentemente do 
resultado, essa experiência é extremamente enrique-
cedora, pois debater significa modificar as pessoas e a 
nós mesmos. É, portanto, um exercício de cidadania. Se 
colocar como sujeito que é ouvido numa situação comu-
nicativa é muito importante! Pense nisso!
Refletindo sobre o Debate e o Artigo de Opinião
O gênero “Debate” é oral, geralmente, ocorre em um 
contexto interativo, com participantes discutindo uma 
tópico/tema/assunto específico. Envolve a apresenta-
ção de argumentos a favor e contra um determinado 
“ponto de vista.” Pode incluir questionamentos, respos-
tas, réplicas e tréplicas entre os participantes. A finali-
dade é convencer/persuadir quem está participando do 
debate e a (audiência). Já o gênero “Artigo de Opinião” é 
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escrito (em prosa) por uma pessoa (articulista) que de-
fende uma “ponto de vista” (tese) sobre um tema/assun-
to de interesse social, muitas vezes polêmico. É um tex-
to, geralmente, publicado em sites, jornais ou revistas. 
Apresenta uma argumentação bem fundamentada com 
estratégias argumentativas, como “fatos, exemplos, pes-
quisas, analogias, citação (direta ou indireta) de alguma 
autoridade no assunto. E tudo isso para levar à constru-
ção dos argumentos, como “argumento de autoridade, 
comprovação, exemplificação, argumento de analogia 
histórica”, entre outros. Em resumo, o debate envolve 
uma discussão interativa entre os participantes, en-
quanto o artigo de opinião é uma forma escrita de ex-
pressar um ponto de vista embasado sobre um tema. É 
muito interessante quando há o “debate” sobre o tema 
e depois a “escrita do artigo de opinião sobre o tema 
abordado durante o debate.”
Leia os textos. 
 Texto I
Disponível em: https://www.plataformaredigir.com.br/tema-redacao/inteligencia-artificial_redacao-enem Acesso em: 14 abr. 2025.
Texto II
O impacto da inteligência artificial
A inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez 
mais presente em nossas vidas, e seu impacto é inegável. 
Com avanços tecnológicos cada vez mais rápidos, a IA 
está transformando a maneira como vivemos, trabalha-
mos e nos relacionamos. Neste artigo, vamos explorar 
o impacto da inteligência artificial em diferentes áreas e 
como ela está mudando o mundo ao nosso redor. 
A inteligência artificial é uma área da ciência da com-
putação que busca desenvolver máquinas capazes de 
realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência 
humana. Essas máquinas são programadas para apren-
der, raciocinar e tomar decisões com base em dados e al-
goritmos.
Um dos impactos mais visíveis da inteligência artificial 
é a automação de tarefas. Muitos empregos que antes 
eram realizados por humanos estão sendo substituídos 
por máquinas inteligentes. Por exemplo, em fábricas, 
robôs estão assumindo funções repetitivas e perigosas, 
aumentando a eficiência e reduzindo os riscos para os tra-
balhadores. No setor de transportes, carros autônomos 
estão se tornando uma realidade, o que pode revolucio-
nar a forma como nos deslocamos.
Além disso, a inteligência artificial está impactando 
positivamente a área da saúde. Com a capacidadede ana-
lisar grandes quantidades de dados médicos, a IA pode 
ajudar no diagnóstico precoce de doenças, sugerir tra-
tamentos personalizados e melhorar a eficiência dos sis-
temas de saúde. Isso pode salvar vidas e reduzir custos, 
tornando a assistência médica mais acessível e eficaz.
Outro setor que está sendo transformado pela inte-
ligência artificial é o da educação. Com a IA, é possível 
personalizar o ensino, adaptando-o às necessidades indi-
viduais dos alunos. Além disso, a IA pode ajudar na criação 
de conteúdo educacional mais interativo e envolvente, 
tornando o aprendizado mais eficaz e estimulante.
No entanto, é importante destacar que a inteligência 
artificial também apresenta desafios e preocupações. A 
substituição de empregos por máquinas pode levar ao de-
semprego em massa e acentuar as desigualdades sociais. 
Além disso, a IA levanta questões éticas, como a privaci-
dade dos dados e o uso de algoritmos que podem perpe-
tuar preconceitos e discriminações.
Em conclusão, o impacto da inteligência artificial é pro-
fundo e abrangente. Ela está transformando a maneira 
como vivemos e trabalhamos, trazendo benefícios em diver-
sas áreas, como saúde, transporte e educação. No entanto, 
é fundamental que essas transformações sejam acompa-
nhadas de discussões e regulamentações para garantir que 
a IA seja usada de forma ética e responsável, minimizando 
seus potenciais efeitos negativos. A inteligência artificial é 
uma ferramenta poderosa, e cabe a nós utilizá-la da melhor 
maneira possível para construir um futuro melhor. 
Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/o-impacto-da-inteligencia-artificial.htm. Acesso em: 14 de maio 2025. 
Professor(a), o debate regrado é um texto argumentati-
vo oral, caracterizado pelo discurso persuasivo, cujo pro-
pósito é convencer os interlocutores sobre a validade da 
opinião defendida. Por conta disso, os debatedores pre-
cisam planejar seus discursos, acionando uma série de 
argumentos de acordo com o movimento argumentativo 
que deseja tomar. O desenvolvimento de um debate pro-
porciona aos participantes colocarem suas opiniões em 
cheque ao confrontá-las com a opinião dos outros inter-
locutores, daí a necessidade não somente de argumentar, 
mas também de contra-argumentar antecipando os argu-
mentos do outro. Dessa forma, os debatedores precisam 
dominar os mecanismos das trocas discursivas (turnos de 
fala), além de se apropriar das informações sobre o assun-
to para selecionar o tipo de argumento mais apropriado 
ao percurso argumentativo trilhado. No debate regrado, 
as regras são estruturadas de maneira mais rígida e for-
mal, com um formato definido de tempo para argumen-
tação, réplica e tréplica, além de um papel claro para o 
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moderador controlar o fluxo e garantir que todos tenham 
oportunidades equitativas para falar. É o tipo de debate 
utilizado em competições acadêmicas e políticas, buscan-
do persuadir ou defender um ponto de vista específico. 
Professor(a) após a leitura dos dois textos apresente a 
proposta da aula. Diga aos(às) estudantes que iremos tra-
balhar com o planejamento de um debate considerando 
principalmente os seguintes questionamentos: “Qual sua 
opinião sobre a IA?” Os benefícios e malefícios com a IA 
são, de fato, concretos e reais? A preparação do debate 
visa a participação de todos da turma, por isso, no primei-
ro momento, oriente-os. Converse com os(as) estudantes 
sobre a necessidade de definir tudo com antecedência, in-
clusive os combinados de cordialidade e respeito entre os 
participantes do debate. Negocie cada um dos itens para 
que todos entendam a importância do acordo prévio so-
bre esses encaminhamentos.
Depois, organize os alunos em três grupos. Esse número 
dá-se em virtude dos movimentos argumentativos que 
serão tomados durante o debate: sustentação, refutação 
e negociação. Se houver necessidade, separe os grupos 
por meio de sorteio. Cada grupo levantará as informações 
que tem para defesa da opinião, considerando o movi-
mento argumentativo que deverão tomar, elencando pelo 
menos três argumentos e dois contra-argumentos. Como 
forma de encaminhar o trabalho de forma direcionada, su-
gerimos um roteiro de planejamento que se encontra dis-
posto a seguir. Peça os(as) estudantes que transcrevam de 
modo ampliado e escolham um relator do grupo.
Professor(a), o debate proposto envolve uma questão 
controversa, portanto, cada grupo posicionará de modo 
diferente na abordagem da temática, desenvolvendo mo-
vimentos de sustentação, refutação e negociação. Ques-
tione-os(as): Quais argumentos vocês apresentarão para 
defender a opinião do grupo? Quais os contra-argumen-
tos? Após o debate solicite que cada relator exponha os 
argumentos e contra-argumentos elaborados. Peça que 
relatem como foi a experiência. Foi difícil ou fácil? Por 
quê? Solicite que analisem os argumentos dos demais gru-
pos. Pergunte se têm contra-argumentos para algum dos 
argumentos apontados. Para encerrar, explique que, em-
bora o debate seja um gênero da oralidade, é comum os 
debatedores elencarem com antecedência as informa-
ções que têm sobre o assunto para, assim, construírem 
a argumentação durante o debate, bem como preverem 
possíveis argumentos que vão de encontro ao posicio-
namento que defendem, necessitando, portanto, desen-
volver também contra-argumentos.
Estudante, a IA é uma tecnologia poderosa que pode 
trazer benefícios significativos, mas também apresenta 
riscos e desafios. É fundamental que se estabeleçam re-
gras e diretrizes para o uso responsável da IA garantin-
do que seus benefícios sejam compartilhados por todos 
e que seus riscos sejam mitigados. 
2. Responda oralmente as questões.
a) O que é Inteligência Artificial (I.A.)? b) Quais os benefí-
cios que a I.A. pode nos trazer? c) A inteligência artificial 
pode vir a acabar com os empregos? d) Quais os malefícios 
que a I.A. pode nos trazer? e) Quais os principais impactos 
da inteligência artificial?
3. O debate regrado é um gênero oral que faz parte do 
campo midiático e, frequentemente, é apropriado pela 
esfera escolar. Ele se desenvolve em torno de temas polê-
micos que dividem opinião. É caracterizado pela presença 
de debatedores com opiniões contrárias sobre o tema e 
um moderador. Vamos planejar um debate sobre “Qual 
sua opinião sobre a IA?”? 
Professor(a), para finalizar explique os(às) estudantes 
que, dependendo da finalidade da discussão, há três tipos 
de debates: o debate de opinião, o debate deliberativo e 
o debate para resolução de problemas. O primeiro versa 
sobre temas que geram opiniões controversas como, por 
exemplo, a redução da maioridade penal no Brasil; o se-
gundo trata de questões que precisam ser decididas (de 
modo argumentado) pelo coletivo como, por exemplo, o 
uso dos espaços coletivos da escola; o terceiro trata da 
apresentação de solução (pautada em argumentos) para 
problemas vividos pelo coletivo como, por exemplo, a pi-
chação do espaço escolar. 
Professor(a), após o debate, conduza os(as) estudantes a 
refletirem sobre a importância da argumentação e o pa-
pel que desempenham na sociedade como cidadãos. Per-
guntas sobre a experiência e o que aprenderam devem 
ser feitas, promovendo uma avaliação coletiva.
4. Responda oralmente. 
– Quais foram os argumentos que mais lhe impactaram? 
– Como você percebe a prática da escuta ativa durante 
o debate? – O que pode ser feito para tornar os debates 
mais efetivos e persuasivos no futuro? – Você acredita 
que o debate pode mudar opiniões? Como? 
Assista ao filme: O Grande Desafio - Mel-
vin Thompson (Denzel Washington) é um 
brilhante professor e amante das palavras. 
Disponível em: http://www.texto.pt/pt/dicas/detalhes.php?sec=7&id=41. Acesso em: 14 maio 2025.
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GRUPO DE ATIVIDADES 2 2
ampliando os 
conhecimentos
Prática de Leitura/Análise Linguística e Semiótica
Professor(a),o debate regrado é uma ferramenta poderosa 
no contexto educacional. Ao permitir que os(as) estudan-
tes se expressem e defendam suas opiniões, construímos 
um espaço no qual a diversidade de pensamentos é não 
apenas tolerada, mas encorajada. O ato de discutir temas 
relevantes e de maneira estruturada oferece oportunida-
des valiosas para que os jovens desenvolvam habilidades 
cruciais, como a capacidade de argumentar de forma lógi-
ca e a partir da escuta ativa. A prática do debate também 
fomenta uma cultura de respeito mútuo, na qual os(as) 
estudantes aprendem a lidar com a discordância de modo 
saudável e construtivo. Além de promover um ambiente 
de aprendizado dinâmico, o debate regrado ensina aos(às) 
estudantes que a verdade não é um conceito absoluto. Em 
nossa sociedade, existem inúmeras visões de mundo, cada 
uma com seus próprios fundamentos e argumentações. 
Nessa perspectiva, fomentar o debate crítico dentro da 
sala de aula é essencial para formar cidadãos conscientes 
e preparados para enfrentar os desafi os contemporâneos. 
Por fi m, o debate é uma oportunidade de aprendizado que 
vai além do simples exercício de argumentação. Trata-se 
de uma prática que ensina a pensar criticamente, avaliar 
evidências e compreender melhor o mundo que nos cerca. 
A capacidade de se posicionar e interagir de maneira res-
peitosa com ideias diferenciadas é, sem dúvida, uma habili-
dade do século XXI, que se torna cada vez mais necessária 
em um mundo globalizado e interconectado. 
Professor(a), diga aos(às) estudantes que o propósito des-
ta aula é aprofundar o estudo do gênero textual debate 
regrado que se insere nas práticas da oralidade, de modo 
que eles conheçam melhor esse gênero. Assim, solicite 
que a turma assista, em casa, aos vídeos disponíveis em: 
https://www.youtube.com/watch?v=-xoUM4-KFeM>; 
; 
. 
Esclareça que os vídeos são gravações de debates trans-
mitidos por uma canal de TV que também tem conta no 
Youtube e lá divulga seus textos. Explique que o Youtube 
é uma rede social na qual se pode ter uma conta para pu-
blicação de material digital no formato de vídeo.
 Depois solicite que leiam e comentem a compreensão 
que tiverem da tirinha. Encaminhe o diálogo com a turma 
através das perguntas a seguir que devem ser respondi-
das oralmente: Por que vocês acham que as pessoas fo-
ram mudando de lado? O discurso proferido pelos dois 
são iguais? Como vocês sabem disso? Quem vocês acham 
que argumentou melhor? Por quê? Pergunte de que modo 
a tirinha se relaciona com os vídeos assistidos. 
Espera-se que percebam que nos dois textos há um traba-
lho argumentativo em defesa das opiniões apresentadas 
e que, dependendo da argumentação realizada, os recep-
tores vão se alinhando com a ideia que parece mais válida 
e que a validade dessas opiniões se dá em função do dis-
curso argumentativo elaborado. Espera-se também que 
percebam que nos vídeos há a presença de um mediador 
e na tirinha não. Explique que a presença desse mediador 
é característica do debate regrado.
Estudante, o debate é uma atividade que decorre na-
turalmente da vida em sociedade e que nos permite a 
troca de ideias, o confronto de pontos de vista e a re-
flexão. Além disso, a informação aumenta, aprende-se 
a tomar a palavra, a demonstrar e a convencer. 
5. Assista, em casa, aos vídeos disponíveis em: 
1. ; 
2. ; 
3. .
1. 2. 3.
Leia o texto. 
Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/HTABcQAnUUazGt3M2aDGprmR8RfVdEfP7gcr5rrgKNJgxaypFfrb-
qrHdu5dq/discurso-persuasao.jpg. Acesso em: 15 jun. 2025. 
6. Releia o texto e comente a compreensão que você teve 
da tirinha. 
Sugestão de resposta. Espera-se que o(a) estudante perceba 
que há um grupo acompanhando um líder que se propõe a 
falar por seu grupo. No entanto, durante o “embate” discur-
sivo entre o líder e a pessoa interpelada, há uma movimenta-
ção do grupo que acompanha o líder para o outro lado. 
D1- Localizar informações explícitas em um texto.
7. Responda oralmente. 
a) Por que você acha que as pessoas foram mudando 
de lado? 
Revisa Goiás
Secretaria de Estado
da Educação
SEDUC
Revisa 8º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - 3º Bimestre/2025
16
Sugestão de resposta: (Provavelmente, porque foram 
persuadidas pela fala do outro). 
b) O discurso proferido pelos dois são iguais? Como você 
sabe disso? 
Sugestão de resposta: (Os discursos dos dois personagens 
são diferentes, é possível perceber isso por conta dos ba-
lões de fala que são preenchidos de forma diferente)
c) Quem você acha que argumentou melhor? Por quê? 
Sugestão de resposta: (Infere-se que quem argumentou me-
lhor foi o homem que, inicialmente, estava sozinho, percebe-
-se isso pelo fato de que o balão de fala dele cresce engolindo 
a fala do outro até que fique pequenina e desapareça). 
d) De que modo a tirinha se relaciona com os vídeos as-
sistidos?
Sugestão de resposta: Espera-se que percebam que nos 
dois textos há um trabalho argumentativo em defesa das 
opiniões apresentadas e que, dependendo da argumenta-
ção realizada, os receptores vão se alinhando com a ideia 
que parece mais válida e que a validade dessas opiniões 
dá-se em função do discurso argumentativo elaborado. 
Espera-se também que percebam que nos vídeos há a pre-
sença de um mediador e na tirinha não. Explique que a pre-
sença desse mediador é característica do debate regrado. 
(EF89LP14) Analisar, em textos argumentativos e propo-
sitivos, os movimentos argumentativos de sustentação, 
refutação e negociação e os tipos de argumentos, avalian-
do a força/tipo dos argumentos utilizados.
Leia o texto. 
Disponível em: . Acesso em 14 de maio de 2025. 
8. Debater não significa brigar. Um debate é uma discus-
são formal ou organizada em que os participantes apre-
sentam argumentos a favor ou contra um determinado 
assunto. Um debate é uma troca ativa, em que se recebe, 
ouvindo atentamente os outros, e em que se dá, expri-
mindo as nossas convicções sobre os temas em discussão. 
Para tal, é preciso saber ouvir e praticar a expressão oral. 
Sabendo disso, observe a imagem e responda. A postura 
dos debatedores está correta ou não? O que você enten-
de sobre saber ouvir? Justifique suas respostas. 
Resposta pessoal. 
Leia o texto. 
Celular em sala de aula: confira os prós e contras
O uso do celular em sala de aula é um tema que diverge opi-
niões. Veja quais são os prós e os contras segundo especialistas. 
[...] 
O relatório da Unesco ainda afirma que seu apelo por uma 
proibição de smartphones envia uma mensagem clara de 
que a tecnologia digital como um todo, incluindo a inteli-
gência artificial, deve sempre ser subordinada a uma “vi-
são centrada no ser humano” da educação e nunca substi-
tuir a interação presencial com os professores.”
(...) 
Prós e contras do uso do celular na sala de aula 
Prós do uso de smartphones na sala de aula:
• Os smartphones permitem que os alunos acessem ra-
pidamente informações e recursos educacionais online, 
tornando a aprendizagem mais dinâmica e atualizada.
• Com uma ampla variedade de aplicativos educacionais 
disponíveis, eles podem ser usados como ferramentas de 
ensino interativas e personalizadas.
• O uso de smartphones na sala de aula pode ajudar a pre-
parar os alunos para a era digital, onde a tecnologia é uma 
parte essencial da vida cotidiana e do ambiente de trabalho.
• O uso de dispositivos móveis pode aumentar o interes-
se e o engajamento dos alunos nas atividades escolares, 
tornando o processo de aprendizado mais atraente.
• Os smartphones permitem a comunicação fácil entre 
os alunos e com os professores, facilitando a colaboração 
em projetos

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