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04/08/2014 Atividade financeira do Estado O direito tributário não está preso ao fisco, porém ainda assim este é vinculado ao direito tributário. Maquiavel, foi o primeiro a falar sobre uma teoria do estado. A origem do estado condiz com o contrato social entre pessoas de determinada localização .1 Aristoteles demonstra que as pessoas tem um instinto associativo, mesmo que elas não tivessem uma finalidade concreta. E as sociedades trazem as potencialidades das pessoas (comunicação, artes etc). Pessoas -> grupo -> sociedade -> poder social -> soc. política Estado é uma sociedade política. Quando por meio de processo de eleição, se elege como se formará a sociedade política, e até como se formará o poder social. Onde a justiça, não será divizao de justiça para cada indivíduo, mas sim para população em geral - vontade geral. Nao será atendido a vontade do indivíduo, mesmo que este esteja dentro da sociedade, mas sim a vontade do "grupo". A vontade geral não será a união das vontades individuais. A eleição da vontade geral será jurisdicizadas por finalidades, e assim, jurisdicizadas nas constituições. A atividade financeira do estado, tem que servir para garantir que as finalidades, que contam na constituição, sejam garantidas. Afinal, para manter a vontade geral, é necessário investimento2 Logo, o tributo é um instrumento, para garantir as finalidades estatais. Devendo o direito regular para que este ordenamento funcione. Triade para a atividade financeira -> Receita - Gestão - Gasto Teoria geral do estado - Georg Jellinek1 11/08/2014 Aula passada: Sistema Tributário Nacional. Art. 110 - o direito tributário não é um ramo separado do direito.o direito é uno, ou seja, existe uma interdisciplinariedade (Kelsen). E o direito tributário apesar de ter correlação com demais sistemas (econômicos, sociais, ideológicos), não pode deixar de aplicar a norma em razão destes sistemas (não aplicar a norma pois o estado quebraria). E por ter um sistema fechado, o direito regularia os conflitos e lacunas são resolvidos pelo próprio direito, o próprio direito irá decidir como será aplicado. E as normas que se tratam de determinadas áreas do direito, são reunidas de maneira a "separar" didaticamente as normas. O que não anula o fato de que o direito é uno. Sistema tributário nacional Sistema - conjunto de critérios, que mantêm a organização de um conjunto. Não necessariamente um critério, mas sim vários, que regulam. Para o tributário, os critérios são vetores interpretaríamos (princípios), logo, não comportam exceção. De maneira, que a interpretação tem que fazer de acordo com os critérios (tem liberdade a livre iniciativa, mas não poderá produzir cocaína, pois vai contra a saúde. Observa-se que são dois princípios, que por se confrontarem proíbem determinada conduta). Por conseguinte, uma norma tributária não pode ir contra as normas dos demais "Ramos" do direito. Não pode confrontar normas ambientais, por exemplo. O sistema tributário, é um sistema, pois primeiramente, ele obedecerá aos princípios jurídicos, e junto com os princípios as regras em geral (direito como um todo). Ainda, tem uma unidade sistêmica, em razão da competência tributária (tanto dos estados , quanto da união e 1 2 municípios ). 3 Apesar de cada pessoa jurídica ter competência para legislar a respeito dos tributos que irá cobrar, ainda é necessário obedecer a um padrão mínimo que deve ser obedecido. Pela circunstância específica de nosso sistema federal atribuir competência tributária as pessoas jurídicas, diante desta circunstância, existe a necessidade de criar instrumento de uniformização (padrão mínimo que torna um sistema) de unidade deste sistema de tributação, que se da através das leis complementares . Lei complementar é de competência 4 nacional, ou seja, obriga a todas entidades políticas. E tem como função estabelecer normas gerais para o legislador ordinário. Art. 155 da CF.1 Art. 153 da CF.2 art. 156 da CF.3 Lei complementar normas gerais de tributação. Art. 146, III. É a função da lei complementar, dar ordem ao sistema.4 14/08/2014 Sistema tributário Sistema conjunto de vários elementos, organizados em uma determinada estrutura. Que deverá formar um todo unitário, de maneira coerente .1 No direito, o sistema positivo e ciência do direito. De maneira, que quando transformados em linguagem, um passará a ser formado por enunciados descritos (com determinada estrutura, códigos), enquanto o outro passará a ser descritivo (lógica clássica, onde se busca a verdade, não havendo contradição ao sistema científico), sendo este ultimo necessariamente coerente. E tendo em vista, nota-se que no positivo é possível a contradição, afinal, não é coerente. O sistema tributário nacional é direito positivo. O nosso sistema tributário tem uma peculiaridade em frente aos demais, pois o nosso é eminentemente constitucional .2 Teve de ser eminentemente constitucional pois o direito tributário encontra-se em uma zona de fronteira com os princípios da liberdade e igualdade(?). Paulo de Barros CTN - vemos que tem uma hipótese, onde tem a descrição abstrata de um caso, e para o fato de possível ocorrência, e ocorrendo o fato, tem-se a descrição de uma consequência jurídica (se tiver renda, logo tem que pagar tributos). Para identificar o fato, aqueles que interessam, mas condutas de pessoas, que estão delimitadas pelos critérios material, temporal e espaciais. Estes critérios que dizem qual o contorno do fato, e por conseguinte, qual a consequência do fato. No consequente normativo, tem a relação jurídica, que vincula o sujeito ativo e sujeito passivo, ligados por prestação (com ou não conteúdo patrimonial). O tributo nada mais é do que o objeto da relação jurídica acima mencionada, com obrigação de dar (dar dinheiro). Ler: noção de sistema no direito - Roberto viera.1 Ler art. 145 ao 156, CF.2 Com a lei, que nos da a base de cálculo e alíquota, e com a relação já Estabelecida, se fará junção destes fatores, e determinará o quantum dos tributos. 18/08/2014 Sistema Tributário Nacional A CF estabelece os princípios gerais das leis, inclusive tributário. Porém além de dar este fundo jurídico comum, que o direito irá obedecer, dará as competências tributárias (união estados, municípios, e DF). O elemento chave do STN é a lei complementar, que irá padronizar a legislação. E por meio de lei ordinária, o legislador irá definir o tributo. Art. 146 e 146-A CF, estabelece a competência da lei complementar. Regula as limitações ao poder de tributar. Estabelecer normas gerais em matéria de tributação, especialmente sobre: definição de tributos e suas espécies. Conceito de tributo: CTN, art 3º - a importância de saber o que é um tributo, é para aplicação do STN, somente aplica STN aos tributos. "É toda prestação pecuniária compulsória , em moeda ou cujo valor 1 2 nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito , 3 instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente 4 vinculada ".5 Art. 4 - " a natureza jurídica específica do tributo é 6 determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo determinante para qualifica-la:" I - a denominação II- a destinacao Somente dinheiro, não pode pagar tributo em labore, natura. Somente em pecúnia.1 Obrigatória. 2 Tributo não é multa, e não pode ser usado como sanção. Pode ter efeito indultorio, mas não pode ser sanção (tributo 3 em cima do cigarro, não constitui sanção, afinal, a empresa cresce a cada ano, o que comprova que o tributo não está inviabilizando,ainda que o tributo esteja auto). Princípio da legalidade. Não existe tributo sem atribuição legal, e sem atribuição de competência.4 Será cobrada mediante um lançamento tributário. Todo tributo será lançado. O que não passa pelo procedimento 5 adminstrativo de lançamento, não será tributo. A espécie do tributo.6 25/08/2014 Prova : 4/9 e 15/9 Espécies tributárias A partir do critério da Vinculação, podemos chamar os tributos vinculados e não-vinculados. Vinculados do fato gerador, da base de cálculo, com a atividade estatal específica. A doutrina que classifica a doutrina desta forma, chama os vinculados de taxas, e os não vinculados de impostos. Para eleger este critério se partiu uma observação do nosso sistema tributário. O que caracteriza as taxas, a sua Vinculação direta com uma atividade estatal específica, e caracteriza os impostos a ausência desta Vinculação. Ou seja, tem que ver se depende de alguma atividade estatal. Se os impostos são não vinculados a um atividade estatal, a Cf. Veda (art. 167, IV) a arrecadação de tributos não pode ser destinado a um determinado órgão, fim ou despesa estatal. Pois seria injusto, se os impostos são espécie tributária não vinculada, o imposto deve pagar apenas as despesas gerais do estado, qualquer uma (folha de pagamento, salário de funcionário públicos). Despesas gerais são aquelas que não pode-se saber quem irá se beneficiar com aquele gasto, não se sabe como se fará a divisão. Por isso que o dinheiro do imposto não pode ser preso a uma despesa específica, o que não significa que não se possa destinar. O dinheiro que é preso, é aquele que não poderá ser destinado a outra coisa. A taxas: Tributos vinculados, seu fato gerador tem relação a uma atividade estatal específica (ex: serviço de vigilância sanitária - público, custa dinheiro . Serve para garantir padrão mínimo de condições sanitárias. 1 Quem provoca a despesa no estado são os donos de empreendimentos como restaurante, mercados.. A taxa é paga por estes donos. Tem como saber quem paga, logo tem como saber como dividir a conta por estes que pagam). Outro exemplo é o serviço aeroportuário, onde da para saber quem se Tem que ter técnico, tem que ter pessoas para avaliações periódicas.1 beneficia deste serviço, quem provoca está despesa do estado. Ainda, renovação de carteira nacional de habilitação. Logo, taxas são despesas específicas e divisíveis. Presídios são custeados por toda população, é um direito fundamental, logo são pagos por impostos. Afina, o sistema carcerário está abrangido pela segurança. Art. 145, II da CF - taxas federais, estaduais e municipais : em 2 razão do exercício do poder de polícia (1º tipo de taxa), ou seja, fiscalicao aduaneira, vigilância sanitária e outros. Taxa pela utilização efetiva ou potencial , de serviço público específico e divisível, 3 prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição, logo, o serviço pode ser prestado a você (exemplo: coleta de lixo - vem no IPTU) ou posto a sua disposição .4 Contribuição de melhoria (art.145, III): é cobrada quando estado, união ou município, fazem uma obra pública, e em razão desta obra, os imóveis em torno da obra tem uma valorização. Obra pública, todos pagam, e como não tem como saber quem usa todos são beneficiados. Contudo, como os imóveis valorizados são específicos, é possível cobrar um tributo destes beneficiados. Art. 81 da CTN - o limite total da arrecadação limita-se ao valor do custo. O quanto for valorizado do imóvel, será a base para cobrança individual. É um tributo quase nunca utilizado, pois é necessário a publicação prévia em lei, orçamento do custo da obra, ou seja, os requisitos do art. 82. Tornam pouco atrativo este tributo. Sá elementos anticorrupcao, pois tornam difícil o superfaturamento da obra. Muitos consideram uma taxa pois beneficia a todos. Outros que é imposto, pois valorizou especificamente à alguns. Professor diz que depende de cada um.. Vai depender de qual corrente adotar. Pois na jurisprudência até a classificação é divergente. Competência concorrente das pessoas políticas. Ou seja, todos podem instituir. Cada um tem o seu, mas todos 2 podem. Vigilância sanitária é dos municípios, controle aduaneiro é da união. Não é necessário que a prestação seja efetiva, somente potencial.3 STF decidiu que serviço de iluminação pública é imposto, pois não tem como saber quem irá se utilizar daquele 4 sistema. Não é específico. Os municípios fizeram pressão para legislativo para emendar o art. 149-A - contribuição COSIP 28/08/2014 Espécies Tributárias O estado é uma empresa que nos presta serviços (segurança, saúde, educação entre outros). Em seu surgimento temos que o estado era criado apenas para segurança externa. Atualmente pagamos tributos para manter estes serviços fornecidos pelo estado. Logo é justo que quem demande serviço pague tributo e quem não demanda não pague? Existem despesas do estado que também na prestação de serviços, ela precisa manter (necessário manter a polícia, o hospital, ainda que não utilizados). Há uma classificação, a bipartida, que diz que há fatos do estado (imposto - que são aqueles tributos que não é possível a divisão - não vinculado), e fatos do contribuinte (taxa - tributo divisível - vinculado) . As taxas e os impostos. Discriminação competências • Comum - tanto união, quanto estados ou municípios podem cobrar (os três primeiros da classificação são comuns. com relação aos impostos a constituição define qual imposto cada ente poderá cobrar - federal, art. 153. Estadual, art. 155. Municipal, art. 156). • Privativa - cada um cobra individualmente • Residual - somente a união pode cobrar, por exemplo. Limitações ao poder de tributar Princípios constitucionais e imunidades tributárias Classificação 1. Imposto - art. 16, CTN 2. Taxa - art. 145, CF 3. Contribuição e melhoria - é híbrido, pois beneficia a coletividade (exemplo: criação do parque barigüi) e ainda, aqueles que tinham imóvel perto. Motivo pelo qual o estado cobra o valor da obra quando houve valorização. Logo o fato gerador principal deste fato é a valorização imobiliária. - art. 5º, CTN. É uma dias classificações mais adotadas, tripartite. 4. Empréstimo compulsório - Art. 148, CF1 2 5. Contribuições sociais - 149/195, CF - é um tributo vinculado a 3 uma determinada atividade econômica que o estado ache importante (pode ou não ser vinculado a um serviço). Privativo do estado. * ADIN 447 * para o supremo são somente 4 tributos: taxas, impostos, empréstimo compulsório, e contribuições sociais/de melhorias. Hoje a mais usual é a acima descrita. Isto torna maleável o sistema, pois aqueles que tem imunidade, como está é de impostos e taxas, torna possível a contribuição social. O que é errado pois se é imune, não se deveria ter cobrança de tributo algum. Art. 154 - ainda, a união pode de forma residual cobrar um imposto residual. É o único que pode criar o imposto. A função do tributo se tornou além da contraprestação em serviço, uma redistribuição de renda. Você paga para o estado pelo serviço, e ainda, paga o serviço para os outros (bolsa família e outros). A doutrina não aceita este, pois não consta no art. 145 da CF ou 5º CTN. Tentam enquadra-lo nos outros, mas não da 1 em contribuição ou melhoria, pois é algo totalmente diferente. Porém, como se trata de empréstimo, o estado tem que devolver, o que tira ele do que mais parece similar que é o importo. Competência exclusiva da união. Contribuição previdenciária.2 A contribuição paga para a OAB. Ta bem chamado de parafiscais, são pagos à união, mas de forma delegada o órgão 3 faz o recolhimento. 01/09/2014 Os impostos sãotributos não vinculados a um atividade estatal, 1 logo seus fatos geradores e bases de cálculos não são vinculados a nada (IR); não pode ter destinação específica. As contribuições (não as contribuições e melhorias) gerais, 2 sociais e de intervenção do domínio econômico, porém, as contribuições são de interesse de categorias profissionais, ou para financiamento da seguridade social, ou seja, nestes casos a CF atribui finalidade as contribuições. São domínios econômicos que possuem alguma distorção mercadologica, em que o estado precisa de uma renda para intervir neste domínio econômico. Ou seja, o que diferencia impostos e contribuição são a destinação. Os impostos tem que ser para despesas gerais do estado. Já as contribuições, muitos autores consideram, como impostos com destinação a alguma finalidade específica. Competência tributária A CF outorga competências, tanto legislativas quanto administrativas. Mas partimos de um pressuposto que todos estão em um mesmo grau de hierarquia, há uma autonomia específica - pacto federativo. A competência tributária é legislativa (tributo deve ser instituído por lei). É necessário para ser autônomo ter competência para legislar e ter sua renda, competência tributária, não necessitar de repasses para pode administrar, ter autonomia financeira. A CF é fonte exclusiva da competência tributária, sendo que não existe lei prevendo competências. Quando a CF atribui uma competência para determinada pessoa política, ela atribui de forma que não poderá ser outorgada a mais ninguém (compete a união atribuir imposto sobre a renda - logo somente a união poderá legislar acerca disto, e somente poderá legislar sobre aquele tema). Existe uma CIDE - combustível (art. 177), a contribuição incidente sobre a venda do combustível, e somente poderá ser usado para desenvolvimento/despesas deste setor. Quem institui o tributo na prática é a lei ordinária (só pela CF o estado não pode cobrar nada). Tem que ter a lei para poder cobrar. Vinculação diz respeito ao fato gerador e a base de cálculo.1 Assim como os impostos, são tributos não vinculados. Mas a contribuição é de competência exclusiva da união.2 A competência tributária é legislativa, logo não pode ser delegada a qualquer instituição política, ou de direito privado, pois somente as pessoas políticas tem casas legislativas editoras de leis. O que poderá ser delegado é a capacidade tributária ativa, ou seja, quem fiscaliza, administra e cobra (por exemplo a OAB que cobra, mas quem tem a competência tributária é a pessoa política). ITR, é de competência da união, porém é possível que a união passe a capacidade de fiscalizar e arrecadar para os municípios (ficando os 3 municípios com 100% da arrecadação). 6 características para competência tributária: 1. Privatividade - ou seja, exclusiva. No pode haver invasão de competência por outra pessoa política. Não pode haver invasão de competência (tanto pelo lado material, quanto pelo aspecto territorial - exemplo: restaurante? Presta serviço ou vende mercadoria? Competência material. Vende mercadoria, logo competência dos estados. Se fosse prestação de serviços seria união. Sendo somente para o estado em que presta o serviço, onde deu saída. 2. Indelegabilidade - Não pode ser repassada pela pessoa competente para outra pessoa jurídica ou entidade privada. Pois competência tributária é legislativa e somente pessoa política poderá ser competente. 3. Incaducabilidade - é a não ocorrência da decadência da competência outorgada pela CF. Ela não se consuma, não tem prezo decadêncial para exercício da competência tributária. 4. Inalterabilidade - indispensável para que a tributação seja sistema. A competência tributária não pode ser alterada nos campos materiais e territoriais, dada por CF, pela pessoa que recebe a competência, nem mesmo por lei (exemplo: Compete a união cobrar imposto pela renda, logo não poderá a união criar lei para que seja possível cobrar sobre receita). Na lei 9718/98 - instituía o COFINS e PIS, duas arrecadações para seguridade social, incidindo sobre o faturamento. Esta lei trouxe que deveria incidir sobre a receita bruta, logo como faturamento é receita bruta são coisas diversas, a lei é inconstitucional. Somente poderá alterar a competência por meio de EC, onde a própria CF trará uma nova competência. Exigir o cumprimento da legislação.3 5. Irrenunciabilidade - a pessoa política que recebe a competência tributária não pode renunciar a competência tributária. Também é irrenunciável em favor de alguém (união renunciando um tributo para que outro ente político passe a legislar sobre). Apesar das pessoas política não poderem renunciar a competência tributária, ela não é obrigatória, não precisa efetivamente exercer está competência (exemplo é o imposto sobre grandes fortunas de competência da união). 6. Facultatividade do exercício - em matéria de ICMS, por exemplo, o estado que não cobra, torna uma concorrência desleal, pois aí todas empresas irão para a empresa que não cobra. A CF diz que em matéria de ICMS para deixar de exercer a competência tributária, tem que ter autorização do CONFAZ, que é formada pelos secretários de fazenda dos 27 estados. Apesar de ter competência legislativa (e está ser plena - para instituir, fiscalizar, e afins), no caso do ICMS, para não exercer ou conceder isenção, terá que ter autorização do CONFAZ. Com relação aos demais impostos não terá problema. Pedreira de deixar de exercer quando quiser. Se há o exercício, ou seja, a pessoa política instituiu o tributo, não há que se falar em facultatividade. Se a pessoa política não faz o tributo, aí será facultativo. Classificação da competência tributária: Privativa: no caso das contribuições sociais, somente a união pode instituir. Somente a união pode instituir empréstimo compulsório. A COSIP somente de competência de município e DF. Comum: as taxas, contribuições e melhorias, e os impostos. É comum de todas pessoas políticas. Não que os impostos serão iguais, mas o imposto como gênero é de todos. Residual (art. 154. I) - todos os tributos possíveis estão previstos na CF. Mas, é permitido à união, instituir outros tributos que não os previstos na CF, mas para tanto exige-se lei complementar, e ainda, que os fatos geradores não se assemelhem aos existentes, e não sejam cumulativos - a CF trás condições para a possibilidade de nosso tributos. Até hoje a união não exerceu está competência. Extraordinária (art. 154, II) - será possível a união instituir impostos extraordinários, em caso de guerra ou sua iminência, que façam parte de sua competência tributária ou não. Aí está autorizando a união (sem exigência de lei complementar), por medida provisória, criar tributos, que não necessariamente estejam em sua competência. Para a competência residual, a união tem que criar um tributo novo, com fato gerador diferente aos existentes. Para a extraordinária, ela pode instituir qualquer tributo para arrecadamento da união. 18/9/2014 Limitações constitucionais ao poder de tributar Normas constitucionais que limitam a competência da comPotência tributária. Toda competência já nasce limitada (união tem competência limitada para instituir imposto sobre a renda). Isso significa, pela privatividade da competência tributária, que somente aquele instituto irá instituir sobre aquele imposto. Além desta, existem outras limitações que irão limitar o exercício desta competência. E podendo vir por mel de regras jurídicas ou de princípios (quem tem uma doutrina mais objetivo, e contemporânea, sobre a temáticade regras e princípios é o livro de John Rawls). Os princípios são vetores interpretativos. Eles são normas jurídicas (ler Konrad Hesse). Não existe diferenças entre eles com relação a força normativa, mas o princípio tem carga valorativa maior. O princípio transmite valor. São os valores principiais que dão o caráter de ordenamento ao princípio. E não comportam exceção (claro que hoje temos o problema de chamar tudo de princípio, até regras que são interpretadas como princípio). Os princípios são interpretados todos sobrepesando os demais princípios. Já as regras comportam exceção. Regra se aplica em tudo, ou em nada. E uma regra de um direito, não se aplicará aos demais (o que também diferencia o que é princípio). As regras se dividem em regras de estruturas ou comportamento .1 2 As limitações podem ser tanto princípios quanto regras. No sistema constitucional brasileiro, temos ainda uma argonizacao, que pode ser horizontal e vertical. Existem regras hierarquicamente superiores (regras constitucionais são maiores que regras infraconstitucionais). Podem haver conflito entre regras? Sim, e a hierarquicamente superior será a que valerá. Porém, se temos de mesma hierarquia, partiremos para análise horizontal, ou seja, qual irá prevalecer a luz dos princípios, ou regras estruturais (a específica prevalece sobre a geral). São regras do próprio sistema jurídico. 1 É áquela que vai efetivamente orientar uma conduta.2 No direito tributário temos grande parte das limitações expressas na CF. Temos limitações infraconstitucionais, porém, a maioria foi elevada a nível constitucional. Isto faz com que se tenha uma horizontalidade e rigidez. O que faz com que se tenha que analisar o sistema tributario como um todo, para ver qual aplicar, e ainda, da uma liberdade mínima ao legislador ordinário. E ainda, que grande parte das discussões tributárias sejam levadas ao supremo. Todos os princípios jurídicos são limitações ao poder de tributar, seja ele qualm for. Se é um princípio jurídico, ele se aplica ao direito como um todo, logo, limita o poder de tributar. Exemplos: Princípio da justiça, certeza do direito , princípio da 3 segurança jurídica, universalidade da jurisdição, devido processo legal, supremacia dos interesse público, entre outros. Estudaremos os princípios que estão previstos a partir do art. 150 da CF (limitações ao poder de tributar - a CF traduz princípios jurídicos específicos para a ordem tributária). Outras limitações constitucionais a competência tributária são as imunidades. Estas são limitações constitucionais ao poder de tributar, e estão definidas em toda a CF. E ainda, as limitações infraconstitucionais ao poder de tributar. Como exemplo a lei complementar. Ou as limitações instituídas em própria lei ordinária. Direito certo e justo.3 22/09/2014 Princípios constitucionais tributário Limitações ao poder de tributar, é um freio ao exercício de poder de tributar. Se dando por meio das imunidades e dos princípios tributários.1 Princípios: no nosso sistema, os princípios são as normas que dão base ao nosso ordenamento. Equiparados a um edifício, onde os pilares de sustentação são os princípios, e as regras são as janelas e portas. Onde é possível quebrar regras, e não cairá o sistema, já a quebra de um princípio fará com que não sobre "pedra sobre pedra". Segundo alexy, os princípios são os mandamento de otimização. Sá as normas jurídicas que são aplicadas sobre a maior possibilidade em um caso concreto. Sempre que possível irei apliçar os princípios, sobre a maior dimensão possível. Ainda, os princípios tem elevada carga axiologic, ou seja, elavada carga de valor. São nos princípios constitucionais que encontramos os valores originais dados pelo constituite originário. Legalidade Art. 5º, II. Ninguém é obrigado a pagar tributo, se não houver uma lei que expressamente assim determine a fazer. Ainda, no art. 150, I - princípio da estrita legalidade. Nenhum tributo poderá ser instiuido, ou majorado, sem lei que o estabeleça - art. 60, par. 4º da CF, tem força de cláusula pétrea. Somente lei pode intituir, majorar ou isentar .2 No existe hierarquia entre lei complementar e ordinária, a diferença é que a complementar exige maioria absoluta dos membros. Em matéria tributária, o tributo pode ser instituído por ambas. Quando a CF nada disser, será lei ordinária, quando a CF for expressa, será lei complementar. Tributos instituídos por lei complementar: Empréstimos compulsórios, imposto sobre grandes fortunas, tributos residuais. Hoje, além de lei, a medida provisória também é um instrumento válido para criação ou majoração de impostos - art. 62, par. Único da CF. Templos não pagam impostos, pois há limitações ao poder de tributar que impõem restrições sobre o tributo sobre 1 determinada atividade. Dispensa legal do pagamento de tributo. Art. 150, par. 6º da CF.2 02/10/14 Princípio da legalidade Art. 153, parag. 1º - trás previsão que aparentemente se excepciona o princípio da legalidade. Aparentemente pois não se trata de exceção, afinal, princípio não comporta exceção. Para que o executivo por meio de decreto possa alterar as alíquotas dos impostos (II, IE, IPI, IOF). Estes tributos incidem em mercados e circunstâncias particulares, que exigem flexibilidade das alíquotas para que possam cumprir suas funções extrafiscais. IPI é o imposto sobre o produto importado (falasse que os tributos incidem sobre o direito - direito da moradia). Quando se trás produto importado, ele irá sofrer o IPI. Aparente exceção pois o 153 exige observância direta as condições e limites estabelecidos em lei. O tributo já tem previsão legal, e caberá ao executivo, nas condições macroeconômicas, e nos limites de lei, alterar as alíquotas. O executivo somente está executando nas condições e limites, logo, é um atendimento ao princípio da legalidade. Princípio da irretroatividade Alguns autores alegam que este princípio é relativo. De regra as leis são feitas para disciplinar o futuro, não obstante, a lei poderá disciplinar o passado (lei da anistia). Art. 5º, XXXVI - a lei não prejudicará direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada = irretroatividade.1 A lei poderá tratar mas não poderá prejudicar. Art. 6º, LICC - direito adquirido é o direito que pode ser exercido. Art. 6º, parag. 3º - coisa julgada o que já não cabe recurso. Art. 6º, parag. 1º - ato jurídico perfeito é o ato que se consumou conforme a lei vigente que o regula (exemplo: a venda só se perfeccionista quando completar os requisitos previstos em lei). Em matéria tributária este princípio consta no 150, I e III, "a". A lei não poderá atingir fatos anteriores (somente lei que institui ou majora tributos). Com relação a lei que beneficie, somente será aplicada se estiver expressa na lei, caso contrário não será aplicada. Lei que aumenta ou institui se retroagir será inconstitucional. Com relação ao IR, o supremo julgou para que o governo corrija o IR, pois quando não se corrige pode considerar como uma majoração do imposto, sem a lei que previna (não corrigindo, o natural aumento do salário fará com que a situação natural da pessoa permaneça igual, porém o tributo será maior pois aumentou a renda). Se medida provisória pode instituir tributo, evidentemente poderá majorar o tributo. Ainda, no CTN, art. 105 - aplica a lei aos fatos geradores futuros, e aos pendentes (renda X receita - receita é ingresso patrimonial, ou seja, aquele ingresso salarial de cada mês. Renda será o saldo, ou seja, receita menos despesa. E está ultima irá pressupor um período de tempo). Art. 106 do CTN - quando a lei poderá retroagir. IncisoI - quando lei interpretativa2 Estes institutos são definidos pela lei de introdução ao código civil. 1 STF entendeu pela não existência de lei interpretativos - está é uma lei que está interpretando uma lei já existente.2 A lei 118/05 que se dizia interpretativa, alterou o prazo decadêncial de 10 para 5. O caso foi levado ao supremo, e este decidiu pela não existência, pois ou a lei repete o que já alegado na lei interpretada ( não tem mudança no mundo jurídico - uma lei inócua), ou alterará o regime da lei anterior, e inovará o mundo jurídico. Porém como não foi revogado, teoricamente pode se dizer pela sua existência. Inciso II - quando não houve trânsito em julgado, a lei deixar de definir o ato como infração. Deixar de tratar como infração determinada conduta, desde que não tenha sido fraudulento e não implique em falta de pagamento. Quando cominar penalidade menos severa que a prevista em lei vigente ao tempo da infração. conflito entre as alíneas a é B - se resolve com a interpretação do art. 112 - na dúvida ao favor do réu. Aplica o a, pois não terá requisito. 6/9/2014 Manual - Luciano Amaro (estudar). Irretroatividade Art. 106, CTN - previsão legal para a retroatividade. A lei irá retroagira quando for expressamente interpretativos (supremo disse que não existe lei interpretativa). A lei que aumenta ou institui, será obrigatoriamente irretroatividade. E se for pra beneficiar será retroativa quando expresso. Necessário ver se a lei irá prejudicar ato jurídico perfeito, coisa julgada ou direito adquirido. Poderá retroagir (fora o caso acima) quando não havendo trânsito em julgado, vem a lei nova que reduz a infração - art. 5º, XL. Lei vigente é quando a lei produz efeito (vacio legis - é lei vigente que não produz efeito). Anterioridade É um princípio/regra constitucional, que complementa a irretroatividade. A ultima diz que lei que aumenta ou institui um tributo só valerá para o futuro, já a anterioridade mostrará que não para qualquer futuro (proibição da surpresa, necessário previsibilidade do direito). A lei que instituiu ou aumentou o tributo, com base no princípio da anterioridade, somente valerá para o próximo exercício financeiro. A lei estará em vigor no próprio exercício financeiro, mas somente terá efeitos no próximo exercício financeiro - art. 150, III, "B". Sendo que o exercício financeiro no Brasil coincide com o do calendário. Ainda, na alínea "c", III, art. 150, complementou a anterioridade, e previu a anterioridade nonagésimal. Onde além de não poder cobrar no mesmo exercício financeiro, não será possível cobrar antes de 90 dias da lei que instituiu. Ler parágrafo 1 do art. 150. Prova: questão que misture irretroatividade e anterioridade 9/10/14 Prova 23/10 - imunidades (pode trazer CF - vade mecum). Irretroatividade - lei que aumenta ou instituiu tributo, somente valerá para o futuro. E ainda, somente valerá (produzirá efeitos) no próximo exercício financeiro - anterioridade (e no prazo mínimo 90 dias - EC 42/03 - anterioridade nonagésimal). CF - a anterioridade, assim como a irretroatividade, somente valerá para leis que aumentam ou intituem tributos. As que diminuem tributo terá eficácia imediata. LC 87/96, art. 120 - a não comutatividade dar ao contribuinte o direito de abater o ICMS - por exemplo - da etapa anterior. Neste artigo acima mencionado. Pouco antes de 97, a lei foi alterada e está compensação somente valeria no ano 2000. Os contribuintes entraram em 97, com alegações de que isto era um aumento de carga tributária - tem-se a expectativa de que iria ter um valor X para pagar o ICMS, e está mudança caracterizaria um aumento do tributo. Lei que revoga isenção será aumento de tributo? Sim, não há divergência. No CTN, em seu art. 178, está expresso o respeito a irretroatividade. A exceção, é de que não é possível revogação que tenha prazo certo e função determinada. Parágrafo 1º, art. 150 - prevê as exceções a anterioridade. LER TODAS. IR é exceção a anterioridade nonagésimal, pois como é de ano em ano, não tem como aplicar a cada 90 dias, mas somente a cada período. IPI não conta no artigo, logo, terá que respeitar a anterioridade nonagésimal, tendo que respeitar somente a anterioridade geral. IOF, imposto de importação ou exportação, imposto de guerra ou calamidade pública, podem ser instituídos de um dia ao outro. A CF prevê a obediência a anterioridade nonagésimal para as contribuições sociais - art. 195, parágrafo 6º. Art. 177, parágrafo 4º, II, "B" - trata das contribuições de ingresse do domínio econômico (CIDE) nos combustíveis, aplicando também a aplicação da anterioridade nonagésimal, mas não a geral - após a redução, é necessário que a alíquota seja restabelecida, sendo que neste caso não se aplicará a anterioridade geral, mas tão somente a anterioridade nonagésimal (no caso de se ter um aumento da alíquota, por não se enquadrar, aplicará ambas, anterioridade geral e nonagésimal). Exércicio: Um decreto publicado em 10.9.14 majorou as alíquotas de II, IPI, IOF, ITR e CSLL (contribuição social sobre lucro líquido) e CIDE combustível, e previu que tal majoração passaria a valor imediatamente. Análise a constitucionalidade do decreto à luz: a) da legalidade; B) da anterioridade. Ler: parágrafo 1º do art. 153 e 150, e artigos 177, parag. 4º, I, "b" e art. 195, parag 6º. 16/10/14 Exércicio: Um decreto publicado em 10.9.14 majorou as alíquotas de II, IPI, IOF, ITR e CSLL (contribuição social sobre lucro líquido) e CIDE 1 combustível, e previu que tal majoração passaria a valor imediatamente. Análise a constitucionalidade do decreto à luz: a) da legalidade; B) da anterioridade. A) o decreto seria constitucional em relação ao II, IPI, IOF, pois o art, 153, parag. 3º da CF, que permite o executivo alterar a alíquota. Já aos demais seria inconstitucional pois não é permitido pela lei (somente pode alterar por mel de lei, e não por decreto). Com relação a CIDE-combustível, pois decreto, segundo art. 157, parag. 4º, I, de estabelece que está alteração só se prevê para a redução ou restabelecimento. B) Com relação ao II e o IOF, o art. 159, parágrafo 1º da CF (são tributos que não obedecem nenhuma das anterioridades, passando a produzir efeitos no dia seguinte a publicação do decreto). Com relação ao IPI, o art. 150, par. 1º da CF, livra o tributo da anterioridade normal, mas não da nonagésimal, portanto, somente produz efeitos a partir de 90 dias (o decreto quando institucional noa anula o tributo, mas apenas a parte inconstituticonal). Com relação ao ITR, por não estar no parágrafo 1, do art. 150 da CF, que prevê as exceções, aplicasse a ele tanto a anterioridade geral quanto a nonagésimal. Com relação a CSLL, o art. 155, parágrafo 6º, perece que todas as contribuições sociais somente obedecem a anterioridade nonagésimal, e nunca à geral. Por fim, com relação a CIDE-combustível, este tributo somente respeitará a anterioridade geral e nonagésimal, segundo art. 177, parágrafo 4º, I, B, da CF, quando majorar. Cairá na prova Na prática este incide na renda igual aí IR. Porém, trata de contribuição pois tem finalidade, financiar a seguridade 1 social (saúde, previdência social e assistência social). Princípio da igualdade Qualquer que seja alteração do STN, pode ferir ou favorecer (tem reflexo) a igualdade (para uns pode ser que a alteração beneficie, e com relação a outro não faça menção, logo fere). Segundo o art. 5º da CF, todos são iguais perante a lei, proibida qualquer distinção. A garantia da igualdade é garantia de equivalência,dependendo da situação (igualdade pressupõem critério, ou fator discriminatório, ou ainda, dicrimen jurídico). Com relação a este princípio pode haver discriminação (em razão do sexo por exemplo, há homens e mulheres), mas não poderá quando não for justificável tal tratamento de distinção, tem que ter correlação de pertinência lógica o critério como objetivo fim. Sendo que o critério tem que ser lógico, tem que servir para realmente descriminar (homo sapiens usam um banheiro, o resto o outro.. Não tem lógica. Mas distinguir entre homens e mulheres sim). Também mal pode criar critérios não existentes (pessoas com três pernas usam um, o resto usa o outro), ou ainda, que descrimine demasiadamente (pessoa com nome tal, vestido de tal forma, ganha isso, o resto não). Sendo que a discriminação tem que amparar a lei constitucional, se for violar será inconstitucional. Função do direito não é trazer igualdade distributiva, mas sim dar um padrão de generalidade (pagamento d bolsa família para a mulher, pois normalmente ela cuida da família e marido vai pra ousadia). Outro exemplo é a justificativa de não exigir IPI na compra de carro para pessoas com deficiência, ao dar este privilégio, estará tentando reduzir um pouco o desequilíbrio que pessoa tem na vida em geral (dificuldades de arranjar empregos, gastos a mais com o trantamento). Se trata de privilégio não odioso, pois se minimamente trouxer a pessoa a uma situação um pouco melhor, ainda que traga desigualdade. Com relação as cotas, temos as ações afirmativas, que rompem a barreira da igualdade, se trazendo um privilégio, mas isto é permitido pela constituição. Cotas serve para que no futuro, as futuras gerações, possam enxergar a igualdade (por isso, ações afirmativas são temporárias). 20/10/14 Isenção X anistia Ambas sao causas de exclusão do crédito tributário. Existe ainda muita confusão entre remissão e anistia, onde a primeira é o perdão do principal, já a anistia seria um perdão da penalidade. Já a isenção não 1 é perdão de nada, mas sim uma dispensa legal de pagar um tributo. Com relação a imunidadade religiosa, se deu a imunidade em razão da liberdade de culto. Ou seja, quando se garantiu a liberdade e que não haveria dificuldades advindas do estado, viu se que com o não tributar, estaria fomentando. As imunidades tratadas no inciso IV do art. 150 tratam apenas de impostos (há outras imunidades como o do art. 149, parágrafo 2º - imunidade das contribuições sociais em receitas decorrentes de exportação. Quando o legislador constituite está afastando a incidência de impostos sobre determinada atividade ele cria imunidade, o que é confundido com isenção. Templos de qualquer culto - muitas vezes a entidade religiosa 2 3 participa na economia com venda velas e afins, para própria subsistência (não pode gerar concorrência econômica), para a prática do culto. Tendo estes fins, a atividade geradora do lucro será imune dos impostos. Com relação a casa paroquial onde mora o sacerdote, é necessário avaliar se é fundamental a finalidade culto. O entendimento é que sim, pois é necessário haver local onde o sacerdote ire morar. COm relação aos demais bens da igreja, é necessário ver se o dinheiro que a igreja arrecada será investido na igreja. Exemplo: igreja aluga imóvel para particular, e utiliza do dinheiro do aluguel para subsistência da culto. Ainda, com relação aos bens alugados para entidades religiosas, estes bens também estarão imunes de tributos quando utilizados para finalidade do culto. Anistia sempre estará ligada a penalidade.1 Imunidade mista, pois não está ligada apenas ao imóvel (objetiva), mas também a entidade religiosa (subjetiva). A 2 entidade religiosa também tem direito a imunidade. Necessário haver transcendentalidade para configuração do culto. Não podendo haver uma definição detalhada sob 3 pena de restrição a liberdade religiosa. Com relação a maçonaria somente o TJDF tem considerado como se fosse culto Ou seja, tudo depende da finalidade , da destinação do dinheiro, 4 sendo que o templo sempre terá imunidade, e os demais bens deverão ser avaliados para saber se tem destinação com a atividade da entidade religiosa/templo. Parágrafo 4 do art. 150, vem demonstrar quais os bens que estarão imunes. Ruy Barbos Nogueira: quando se tributa algo, se tributa fatos com conteúdo econômico (auferir renda, prestar serviço). A CF define a competência tributária para tributar os fatos com conteúdo econômico - campo da incidência tributária). Obviamente nem todos os fatos serão abarcados pela CF, que serão os fatos que estão no campo da não incidência tributária. E ainda, poderá haver uma mudança na CF, em que permitirá a tributação dos fatos que estão fora dos delimitados pela CF (competência residual da União). Porém, há uma barreira onde apesar de existir fatos com conteúdo econômico (imposto sobre circulação de periódicos, jornais e revistas; imposto sobre templo de qualquer culto), não poderá haver legislação de tributo - imunidade (é uma incompetência tributária, é um vácuo legislativo). É a inserção, será um corte dentro do campo da incidência. Somente há isenção de tributo, onde há incidência existente (cobrasse tributo, mas legalmente está se isentando. O tributo é devido, mas existe dispensa legal). A doutrina contemporânea é adepta da teoria de que a isenção é uma extração de um fato do campo da incidência para o da não incidência. Entidade dos empregadores são tributadas, já as dos trabalhadores não. Filantropia é quando com os recursos são destinados a outros eu não tem relação com a entidade. Sem fins lucrativos é quando destina os lucros a atividade (reinveste). Medicina, área de saúde, não é de assistência social, logo não é imune. Isenção autônoma - quando a pessoa pública concede isenção na sua competência Quando a entidade religiosa não da destino a um imóvel, por exemplo, poderá incidir impostos, pois não está 4 cumprindo a finalidade. E ainda, não é pelo patrimônio estar parado (não construiu casa no terreno), que não estará cumprindo a finalidade, é necessário ver o que está passando, como por exemplo, se a entidade está arrecadando para construir templo novo naquele terreno. Isenção heteronomia - vedada apartar da CF/88, onde uma pessoa pública concede isenção na competência de outrem (estado concede de tributo da união). Quando pessoa religiosa pede empréstimo , o tributo utilizado é o IOF, ou seja, o tributo recai na própria atividade (operação financeira), logo, não se terá razões para imunidades. Imunidades recíprocas - é a imunidade entre as pessoas políticas, em relação a seus patrimônios, rendas e serviços. Mas somente com impostos. As imunidades tem que ser interpretadas de forma ampliaria pois defendem a regulação de serviços necessários a sociedade. Já a isenção é necessário a interpretação restritiva. Exemplo de imunidade objetiva: livro, jornais (ICMS, IPI e tributos que atingem o objeto). 27/10/14 Art. 150, Parágrafo 7º - apesar de escrito isenção, é imunidade. Contribuinte de fato não recebe a imunidade, ainda que seja imune. Somente quando for de direito. Princípio da igualdade ação afirmativa - equivalência, e em segundo lugar, vedação a privilégios odiosos . 1 Contudo, nem todo privilégio é odioso, você viola a igualdade, para que futuramente catálise em igualdade. Logo, não é para ajudar a pessoa em si, mas que para as gerações futuras possam enxergar um ambiente de igualdade. A desigualdade odiosa é aquela que não tem-se como justificar. Ler: the mirror of justice. Um exemplo de desigualdadejustificável é o tratamento especial a respeito da previdência, dado ao militar que trabalha em guerra por 3 anos, podendo se aposentar independentemente de outro requisito (idade, contribuição). Igualdade - perante a lei : mais extrínseca, identifica quem está em pé de igualdade perante a lei (lei se aplica a todas as pessoas). - Princípio da generalidade: a lei se aplica a todas as pessoas. - Princípio da universalidade: se aplica a todas as circunstâncias faticas (todas as coisas com conteúdo econômico tem que sofrer tributação). Claro que pode se privilegiar determinada atividade, mas no geral, afeta a todos fatos. - Na lei: mais intrínseca, quando a lei for formulada, dentro dela tem que haver igualdade. Não pode haver fatores que gerem ilicitudes. Celso Antônio de Mello. O critério para a desigualdade na lei tem que ser justificável para tal distinção em matéria tributária (justificável: não cobrança do IPI na aquisição por automóvel para deficientes). O que pode justificar uma tributação diferente em matéria tributária? A capacidade contributiva (não a capacidade econômica, pois Exemplo: militares e magistrados, na CF/46, não precisavam pagar IR.1 está considera apenas matematicamente - é um deficiente é uma pessoa sem deficiência podem ganhar igual). Porém, considerando a deficiência, o acesso a atividade econômica para quem possui deficiência é diversa das que não tem deficiência. Sendo ainda que há circunstâncias que dificultam tanto a capacidade laboraria quanto ao acesso ao trabalho do deficiente, o que acaba por justificar dar um benefício. Sendo que quem tem deficiência tem que gastar mais com outras coisas como tratamento é afins. 30/10/14 Isonomia e Capacidade contributiva Quando estuda a igualdade dependemos de um critério, em matéria tributária dependermos do critério da capacidade contributiva (existem outros que convivem com ele, mas também temos os critérios que são vedados - expressamente). Capacidade contributiva é considerado princípio, mas na realidade é regra. Ainda, difere da capacidade econômica (contributiva é a incorporação da capacidade econômica mais os calores jurídicos). Ação afirmativa é privilégio não odioso. Fere a igualdade porém para atingir a igualdade futuramente. Critérios vedados pela CF para servir de parâmetros: 1. Ocupação profissional, cargo, cargo - art, 159, II. 2. Art. 151, I , primeira parte. Tributo não uniforme entre estados e municípios. Tributos federais tem que ser uniforme em todo reitoria federal. 3. Art. 152 - procedência e destino. Um estado não pode dizer que se for vendido a determinado estado terá mais benefícios do que para outrem. Critério permitido: Art. 145, parag 1º - Capacidade contributiva. Aplicado a todos os tributos e não somente a impostos como expresso. "Sempre que possível" - pois as vezes não é possível um imposto o imposto ter caráter pessoal e ser graduado pela capacidade contributiva (aplicado a todos tributos, até aos impostos indiretos). Este princípio nos tributos diretos: IR. Ler capacidade contributiva objetiva (quando pessoa pelo padrão de riqueza da pessoa demonstra que ela poderá pagar) e subjetiva (quando a pessoa consegue pagar). Art. 151, I, segunda parte - foi o que permitiu os benefícios da zona franca de Manaus. 03/11/14 Critérios vedados pela CF O grande critério tributário: capacidade contributiva, que se localiza dentro da isonomia. Critérios vedados para tratamento diferenciado: função, cargo ou atividade econômica. Art. 151, I - não pode haver preferência entre estados na instituição de tributos federais (Não pode preferência pelo destino do bem, por exemplo). Podem Ser diferentes as alíquotas, mas não pode variar para o estado destino, tem que ser iguais. Sexo, raça, cor, credo também são incompatíveis com diferenciação da capacidadade contributiva (podem para outros âmbitos, cotas). Critérios admitidos: capacidade contributiva. Art. 146,III, c - lei complementar, de adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas (adequado no sentido de ser 1 favorativo). 146, III, d - definição de tratamento diferenciado para micro empresa ou de pequeno porte (simples nacional) . Art. 149, 2 parágrafo 2º, I - contribuições sociais ou de intervenção no domínio econômico não incidem na receita de exportação (aqui há imunidade). A seletividade - tem relação com a essencialidade do produto (quanto mais essencial, menos tributo). Localização e uso dos imóveis. Ler programa de aula, lá tem os critérios. Não tem pis/COFINS nestes casos.1 Este tratamento se deve ao incentivo as pequenas empresas. O proprietário não concorre com paridade ou grau 2 contra empresas maiores. Progressividade IR pessoa jurídica não tem progressividade. É um conceito que necessita ser entendido a luz dos seguintes tributos: IRPF (imposto e de renda de pessoa física), IPTU. Há divergência acerca de se a progressividade é princípio ou regre. Considerar como regra pois não é aplicado nos outros ramos do direito. O cálculo não é feito de forma matemática como exemplificado abaixo: Ganho alíquota sobre o valor Na realidade o que se deve fazer é decompor o ganho do cidadão, nas diversas faixas. E tributando cada um dos intervalos. Exemplo: pessoa que ganha 120mil. Logo, pagará de tributação 25.905,00 Proporcionalidade IRPF Quanto maior a capacidade contributiva, maior a carga tributária incidente - existe proporcionalidade. Ter alíquota fixa significa ter tributação proporcional. Pois aí quanto maior o rendimento do cidadão, maior o tributo. 0 - 500 0% + imposto negativo 500 a 1mil 1% 1mil a 10 mil 10% 10 mil a 100mil 20% 100mil a ... 35% 0-500 0% + imposto negativo Nos primeiros 500 pagará 0 500-1mil 1% Pagará 5,00 1mil a 10 mil 10% Pagará 900,00 10mil a 100mil 20% Pagará 18000,00 100mil a ... 35% Pagara 7000,00 Logo, tem um aumento da incidência do tributo, quando aumentar a capacidade tributária. Com uma alíquota de 20%, a pessoa que ganha 0 contribui 0, a que ganha 500 pagaria 100, a que ganha 10000 pagaria 2000. Isto é uma equivalência matemática, perfeita pelos números, porém, para o direito não, pois não existe justiça neste critério. Pois o cara que ganha 500, ao contribuir com 100, terá um sacrifício enorme, terá que penar para sobreviver, já o cara que ganha 10000 terá um sacrifício muito menor que o outro. Logo, está equivalência proporcional, não será justa. Matematicamente há igualdade, porém juridicamente, não. Não pode haver alíquota única para todas as bases de cálculo. Será necessário escalonar as alíquotas, e progressivas, somente assim que terá justiça jurídica. Assim, o cara que ganha 0, terá uma alíquota negativa (receberá. não há como pagar, e além disso, não há como pagar os tributos indiretos, o que justifica receber auxílio. Alíquota 0% + imposto negativo), o que ganha 500, não pagará, pois além de ganhar pouco paga os tributos indiretos (tributo nos produtos que consomem). O cara que ganha 1000, pagará alíquota de 10%, o que ganha 10000 pagará 20%, o que ganha 100000 contribuirá com 30%. 06/11/14 Expliquem a progressividade sobre a luz da igualdade? É necessário passar pela teoria do sacrifício (se não passar cairá na proporcionalidade). Justificar a igualdade a luz jurídica em que se visa igualar o sacrifício. E para igualar sacrifício terá que estabelecer alíquotas diferenciadas tendo em vista os sacrifícios de cada um. IRPF Calcule o IRPF de quem ganha: A- 11000. = de 0 a 1500 será tributado a 0, de 1500 a 3000 (pagará 150); de 3000 a7000 pagará 800; de 7000 a 12000, ele pagara 1200 = 2150,00 de tributos. B- 5000 = de 0-1500 pagará 0; de 1500-3000 pagará 150; de 3000-7000 pagará apenas 2000, sendo que 20% de 2000 dará 400 = 1550 C- 25000 =7650 Art. 153, parag 2º, I - previsão constitucional para progressividade Progressividade serve para corrigir a injustiça de um problema proporcional. Serve mais do que tudo para catalisar a distribuição de renda (pois um não consegue pagar importo de renda, aí que o outro deverá pagar sua parte. Solidariedade). Todo mundo tem que contribuir de acordo com capacidade contributiva. 0-1500 0% 1500-3000 10% 3000-7000 20% 7000-12000 30% Acima de 12000 40% 10/11/14 Não cumulatividade Seletividade, não confisco e transparência não cairão em prova. Conceito preliminar: tributos indiretos (doutrina: existe o contribuinte de fato e de direito. O indireto são aqueles incidentes sobre o consumo que repercutem economicamente sobre o preço, e seguirá na cadeia econômica, repercutindo no consumidor final). Consumidor final será o contribuinte de fato, e os demais participantes da cadeia produtiva serão contribuintes de direito. Indústria comércio e serviço, tem-se o imposto IVA, que é a agregação de valor ao insumo (matéria-prima), ou seja, é um imposto que justificaria ao advogado cobrar por uma escrita (petição) numa folha. Aqui não há um tributo único para a agregação de valor, mas temos o ISS, ICMS, IPI, sendo que cada um de competência de um ente federativo. Estes três são indiretos, e ainda, PIS/COFINS. Imposto direto: IR, II, entre outros. Incidência monofásica/ tributos monofásico. Sa. Os tributos que incidem em uma única fase, eles não terão incidência plurifasico como o ICMS. Aqui terá a aplicação do IPI, que é um tributo que se aplica a todas as fases em que há industrialização na cadeia econômica (independentemente de já ter sido pago pelo ente anterior na cadeia). Não cumulativadade Não é vetor interpretativo, logo é apenas uma regra, e não um princípio. Se aplicando (obrigatório) ao ICMS e IPI, podendo ser aplicado ao PIS/COFINS, dependendo da lei (10627,10633). Não cumulatividade implica que a incidência tributária ao longo de toda cadeia produtiva, se dará tão somente a agregação de valor de cada uma das etapas da cadeia produtiva. Somente em tributos indiretos e plurifasicos. Incidência plurifasica cumulativa. Exemplo: imposto cumulativo: 10%; margem de valor agregado: 100; preço inicial: 50. Valores fixos. A metalúrgica vendo o produto por 50, tendo no imposto o valor de 5. A siderúrgica com a margem venderá a 150; a remontadora venderá a 250; a indústria venderá a 350; é a vendedora por 450. De imposto o primeiro terá 5; e por diante : 15; 25; 35; 45. Tendo a carga total de tributo 125, sendo que cada um destes valores estarão imbutidos no preço de venda. Ou seja, no final do preço de venda (450), terá 125 de tributos. A cadeia cumulativa é ruim pois se estará tributando o tributo já pago pelo ente anterior na cadeia, é uma cascata - tributo incidido sobre tributo. É ruim na economia, pois tem como efeito econômico uma maior carga tributária para uma maior cadeia produtiva.. Quanto maior a cadeia mais tributo cobrado. Supondo que a siderúrgica comprou a redistribuidora é a indústria, terá a metalúrgica (vendendo a 50 com imposto em 5), estas empresas que se uniram cobrando 350, com impostos de 35 é a vendedora vendendo por 450 com imposto de 45. D imposto terá 40 a menos.. Porém, que tem o controle não vende por preço igual de quem tem a cadeia grande, ele poderá fazer o preço pois concentra o poder econômico. Poderá cobrar menos e foder com as economias menores.. Não cumulatividade Tendo em vista o exemplo acima, com os mesmo preços e partes. A metalúrgica pagará 5 de imposto, a siderúrgica que deveria pagar 15, compensará o valor já pago na anterior, e assim pagará 10 de imposto. E assim respectivamente. A próxima etapa que seria de 25, descontara 5 da primeira, 10 da segunda, e pagará apenas 10. O tributo pago nas etapas anteriores, servirá de cérebro nas etapas posteriores. É a incidência plurifasica que se dará tão somente sobre o valor agravado em cada uma das operações. Quando houver a unificação das fases, igual na segunda hipótese do caso da cumulatividade. A metalúrgica cobrará 50 e 5 de imposto, as empresas cobrarão 350 e 30 de imposto, e a vendedora 450 com 10 de imposto. A soma dos impostos dará valor igual ao quando a cadeia for maior, pois não cumulou. Valor total de impostos igual a 45. Cairá na prova: falará um tributo, tem que saber se é cumulativo ou não, e aí necessita fazer as contas. No caso de uma etapa for isenta, por exemplo a 3º etapa. Com os mesmos valores e partes dos exemplos anteriores. Quando isento, necessariamente o calor de imposto recolhido será igual a 0. Não cumulativo: na primeira etapa terá 5 de imposto, na segunda 15-5=10; na terceira etapa será 0; na quarta etapa será 35; na quinta terá 10 de imposto. Carga tributária total: 60. A isenção aumentou a carga tributária, e o preço final. Art. 155, parag. 2º, II , A e B - isenção não implicará crédito para as operações seguintes; isenção acarretará na não aplicação, ou seja, será tudo e começa de novo. Inciso I - terá a não cumulatividade. Com relação ao IPI, o STF tem entendido (segundo lei 9779, art. 11) - se for embalagem ou matéria prima está isenção, se terá um crédito presumido para a próxima etapa. Não cobrará do isento, mas a próxima etapa ao invés de 0, considera que foi pago os 25 para diminuir dos 35 da próxima etapa, pagando os 10 de imposto. Tendo carga tributária final apenas 35. 13/11/14 Não cumulatividade Tributo plurifasico, indireto. Cuja incidência em cada uma das fases, levará em consideração os tributos pagos nas etapas anteriores. É aquele que vai incidir sobre o valor agregado de cada operação. Tributos não cumulativos: IPI, ICMS. Art. 155, parag. 2º, I - ICMS não é cumulativo II, a e b - contas - a isenção implica na não acumulação dos créditos anteriores. Especificar na prova!! Taxista: é constitucionalmente negado esta diferenciação em razão do cargo/função. Ainda, a capacidade contributiva subjetiva, em nada diferencia dos demais, não sendo a ação afirmativa capaz de tal diferenciação existente. Estudar crédito presumido na questão de IPI. É igual a cadeia não cumulativa, sem contar o tributo na isenção. Lei 9779/99. 11 - matéria prima e embalagem. IPI não cumulativo - art. 153, parag. 3º, II. Legalidade é anterioridade. Art. 150 e 153, parágrafos 1º. Art. 195, parag. 6º. Art. 177, parag 4º, I, B. Cairá uma pergunta sobre o texto. 20/11/14 Seletividade Pode ser entendida como princípio ou regra, há divergência, professor entende que, como somente será aplicável ao IPI e ICMS, será uma regra. Seletivo é o imposto que terá as alíquotas graduadas em função da essencialidade dos produtos e das mercadorias (quanto maior a essencialidade, quanto mais essencial o produto ou mercadoria, menor a alíquota). Existe diferença na redação da CF. Para o IPI, art. 153, parag. 3º, I - será seletivo em função da essencialidade dos produtos; e o ICMS no art. 155, parag.2º, II - poderá ser seletivo em função da essencialidade dos produtos. Critério admitido constitucionalmente para distinção de alíquotas em função da isonomia e para fomentar a capacidade contributiva. O IPI obrigatoriamente será seletivo (não pode haver alíquota única para o IPI - TIPI, tabela do IPI). Para o ICMS, se legislação estatal prever mais de uma alíquota, será necessariamente aplicado a essencialidade.
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