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Direito Tributário I - Nelson Jr

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04/08/2014
Atividade financeira do Estado
O direito tributário não está preso ao fisco, porém ainda assim 
este é vinculado ao direito tributário.
Maquiavel, foi o primeiro a falar sobre uma teoria do estado.
A origem do estado condiz com o contrato social entre pessoas de 
determinada localização .1
Aristoteles demonstra que as pessoas tem um instinto 
associativo, mesmo que elas não tivessem uma finalidade concreta. E as 
sociedades trazem as potencialidades das pessoas (comunicação, artes 
etc). 
Pessoas -> grupo -> sociedade -> poder social -> soc. política
Estado é uma sociedade política. Quando por meio de processo de 
eleição, se elege como se formará a sociedade política, e até como se 
formará o poder social. 
Onde a justiça, não será divizao de justiça para cada indivíduo, 
mas sim para população em geral - vontade geral. Nao será atendido a 
vontade do indivíduo, mesmo que este esteja dentro da sociedade, mas sim 
a vontade do "grupo". A vontade geral não será a união das vontades 
individuais.
A eleição da vontade geral será jurisdicizadas por finalidades, 
e assim, jurisdicizadas nas constituições.
A atividade financeira do estado, tem que servir para garantir 
que as finalidades, que contam na constituição, sejam garantidas. Afinal, 
para manter a vontade geral, é necessário investimento2
Logo, o tributo é um instrumento, para garantir as finalidades 
estatais. Devendo o direito regular para que este ordenamento funcione.
 Triade para a atividade financeira -> Receita - Gestão - Gasto
 Teoria geral do estado - Georg Jellinek1
11/08/2014
Aula passada: Sistema Tributário Nacional. Art. 110 - o direito 
tributário não é um ramo separado do direito.o direito é uno, ou seja, 
existe uma interdisciplinariedade (Kelsen).
E o direito tributário apesar de ter correlação com demais 
sistemas (econômicos, sociais, ideológicos), não pode deixar de aplicar a 
norma em razão destes sistemas (não aplicar a norma pois o estado 
quebraria). 
E por ter um sistema fechado, o direito regularia os conflitos e 
lacunas são resolvidos pelo próprio direito, o próprio direito irá 
decidir como será aplicado.
E as normas que se tratam de determinadas áreas do direito, são 
reunidas de maneira a "separar" didaticamente as normas. O que não anula 
o fato de que o direito é uno. 
Sistema tributário nacional
Sistema - conjunto de critérios, que mantêm a organização de um 
conjunto. Não necessariamente um critério, mas sim vários, que regulam. 
Para o tributário, os critérios são vetores interpretaríamos 
(princípios), logo, não comportam exceção. De maneira, que a 
interpretação tem que fazer de acordo com os critérios (tem liberdade a 
livre iniciativa, mas não poderá produzir cocaína, pois vai contra a 
saúde. Observa-se que são dois princípios, que por se confrontarem 
proíbem determinada conduta). 
Por conseguinte, uma norma tributária não pode ir contra as normas 
dos demais "Ramos" do direito. Não pode confrontar normas ambientais, por 
exemplo.
O sistema tributário, é um sistema, pois primeiramente, ele 
obedecerá aos princípios jurídicos, e junto com os princípios as regras 
em geral (direito como um todo). Ainda, tem uma unidade sistêmica, em 
razão da competência tributária (tanto dos estados , quanto da união e 1 2
municípios ). 3
Apesar de cada pessoa jurídica ter competência para legislar a 
respeito dos tributos que irá cobrar, ainda é necessário obedecer a um 
padrão mínimo que deve ser obedecido.
Pela circunstância específica de nosso sistema federal atribuir 
competência tributária as pessoas jurídicas, diante desta circunstância, 
existe a necessidade de criar instrumento de uniformização (padrão mínimo 
que torna um sistema) de unidade deste sistema de tributação, que se da 
através das leis complementares . Lei complementar é de competência 4
nacional, ou seja, obriga a todas entidades políticas. E tem como função 
estabelecer normas gerais para o legislador ordinário.
 Art. 155 da CF.1
 Art. 153 da CF.2
 art. 156 da CF.3
 Lei complementar normas gerais de tributação. Art. 146, III. É a função da lei complementar, dar ordem ao sistema.4
14/08/2014
Sistema tributário
Sistema conjunto de vários elementos, organizados em uma determinada 
estrutura. Que deverá formar um todo unitário, de maneira coerente .1
No direito, o sistema positivo e ciência do direito. De maneira, que 
quando transformados em linguagem, um passará a ser formado por 
enunciados descritos (com determinada estrutura, códigos), enquanto o 
outro passará a ser descritivo (lógica clássica, onde se busca a verdade, 
não havendo contradição ao sistema científico), sendo este ultimo 
necessariamente coerente. E tendo em vista, nota-se que no positivo é 
possível a contradição, afinal, não é coerente.
O sistema tributário nacional é direito positivo. O nosso sistema 
tributário tem uma peculiaridade em frente aos demais, pois o nosso é 
eminentemente constitucional .2
Teve de ser eminentemente constitucional pois o direito tributário 
encontra-se em uma zona de fronteira com os princípios da liberdade e 
igualdade(?). 
Paulo de Barros
CTN - vemos que tem uma hipótese, onde tem a descrição abstrata de 
um caso, e para o fato de possível ocorrência, e ocorrendo o fato, tem-se 
a descrição de uma consequência jurídica (se tiver renda, logo tem que 
pagar tributos).
Para identificar o fato, aqueles que interessam, mas condutas de 
pessoas, que estão delimitadas pelos critérios material, temporal e 
espaciais. Estes critérios que dizem qual o contorno do fato, e por 
conseguinte, qual a consequência do fato.
No consequente normativo, tem a relação jurídica, que vincula o 
sujeito ativo e sujeito passivo, ligados por prestação (com ou não 
conteúdo patrimonial).
O tributo nada mais é do que o objeto da relação jurídica acima 
mencionada, com obrigação de dar (dar dinheiro).
 Ler: noção de sistema no direito - Roberto viera.1
 Ler art. 145 ao 156, CF.2
Com a lei, que nos da a base de cálculo e alíquota, e com a relação 
já Estabelecida, se fará junção destes fatores, e determinará o quantum 
dos tributos.
18/08/2014
Sistema Tributário Nacional
A CF estabelece os princípios gerais das leis, inclusive 
tributário. Porém além de dar este fundo jurídico comum, que o direito 
irá obedecer, dará as competências tributárias (união estados, 
municípios, e DF).
O elemento chave do STN é a lei complementar, que irá padronizar a 
legislação. 
E por meio de lei ordinária, o legislador irá definir o tributo.
Art. 146 e 146-A CF, estabelece a competência da lei 
complementar. Regula as limitações ao poder de tributar. Estabelecer 
normas gerais em matéria de tributação, especialmente sobre: definição de 
tributos e suas espécies.
Conceito de tributo: CTN, art 3º - a importância de saber o que é 
um tributo, é para aplicação do STN, somente aplica STN aos tributos.
"É toda prestação pecuniária compulsória , em moeda ou cujo valor 1 2
nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito , 3
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente 4
vinculada ".5
Art. 4 - " a natureza jurídica específica do tributo é 6
determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo determinante 
para qualifica-la:"
I - a denominação 
II- a destinacao
 Somente dinheiro, não pode pagar tributo em labore, natura. Somente em pecúnia.1
 Obrigatória. 2
 Tributo não é multa, e não pode ser usado como sanção. Pode ter efeito indultorio, mas não pode ser sanção (tributo 3
em cima do cigarro, não constitui sanção, afinal, a empresa cresce a cada ano, o que comprova que o tributo não está 
inviabilizando,ainda que o tributo esteja auto).
 Princípio da legalidade. Não existe tributo sem atribuição legal, e sem atribuição de competência.4
 Será cobrada mediante um lançamento tributário. Todo tributo será lançado. O que não passa pelo procedimento 5
adminstrativo de lançamento, não será tributo.
 A espécie do tributo.6
25/08/2014
Prova : 4/9 e 15/9
Espécies tributárias
A partir do critério da Vinculação, podemos chamar os tributos 
vinculados e não-vinculados.
Vinculados do fato gerador, da base de cálculo, com a atividade 
estatal específica. A doutrina que classifica a doutrina desta forma, 
chama os vinculados de taxas, e os não vinculados de impostos.
Para eleger este critério se partiu uma observação do nosso 
sistema tributário.
O que caracteriza as taxas, a sua Vinculação direta com uma 
atividade estatal específica, e caracteriza os impostos a ausência desta 
Vinculação. Ou seja, tem que ver se depende de alguma atividade estatal.
Se os impostos são não vinculados a um atividade estatal, a Cf. 
Veda (art. 167, IV) a arrecadação de tributos não pode ser destinado a um 
determinado órgão, fim ou despesa estatal. Pois seria injusto, se os 
impostos são espécie tributária não vinculada, o imposto deve pagar 
apenas as despesas gerais do estado, qualquer uma (folha de pagamento, 
salário de funcionário públicos). Despesas gerais são aquelas que não 
pode-se saber quem irá se beneficiar com aquele gasto, não se sabe como 
se fará a divisão. Por isso que o dinheiro do imposto não pode ser preso 
a uma despesa específica, o que não significa que não se possa destinar. 
O dinheiro que é preso, é aquele que não poderá ser destinado a outra 
coisa.
A taxas:
Tributos vinculados, seu fato gerador tem relação a uma atividade 
estatal específica (ex: serviço de vigilância sanitária - público, custa 
dinheiro . Serve para garantir padrão mínimo de condições sanitárias. 1
Quem provoca a despesa no estado são os donos de empreendimentos como 
restaurante, mercados.. A taxa é paga por estes donos. Tem como saber 
quem paga, logo tem como saber como dividir a conta por estes que pagam). 
Outro exemplo é o serviço aeroportuário, onde da para saber quem se 
 Tem que ter técnico, tem que ter pessoas para avaliações periódicas.1
beneficia deste serviço, quem provoca está despesa do estado. Ainda, 
renovação de carteira nacional de habilitação. Logo, taxas são despesas 
específicas e divisíveis.
Presídios são custeados por toda população, é um direito 
fundamental, logo são pagos por impostos. Afina, o sistema carcerário 
está abrangido pela segurança.
Art. 145, II da CF - taxas federais, estaduais e municipais : em 2
razão do exercício do poder de polícia (1º tipo de taxa), ou seja, 
fiscalicao aduaneira, vigilância sanitária e outros. Taxa pela utilização 
efetiva ou potencial , de serviço público específico e divisível, 3
prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição, logo, o serviço pode 
ser prestado a você (exemplo: coleta de lixo - vem no IPTU) ou posto a 
sua disposição .4
Contribuição de melhoria (art.145, III): é cobrada quando estado, 
união ou município, fazem uma obra pública, e em razão desta obra, os 
imóveis em torno da obra tem uma valorização.
Obra pública, todos pagam, e como não tem como saber quem usa 
todos são beneficiados. Contudo, como os imóveis valorizados são 
específicos, é possível cobrar um tributo destes beneficiados.
Art. 81 da CTN - o limite total da arrecadação limita-se ao valor 
do custo. O quanto for valorizado do imóvel, será a base para cobrança 
individual.
É um tributo quase nunca utilizado, pois é necessário a publicação 
prévia em lei, orçamento do custo da obra, ou seja, os requisitos do art. 
82. Tornam pouco atrativo este tributo. Sá elementos anticorrupcao, pois 
tornam difícil o superfaturamento da obra.
Muitos consideram uma taxa pois beneficia a todos. Outros que é 
imposto, pois valorizou especificamente à alguns.
Professor diz que depende de cada um.. Vai depender de qual 
corrente adotar. Pois na jurisprudência até a classificação é divergente.
 
 Competência concorrente das pessoas políticas. Ou seja, todos podem instituir. Cada um tem o seu, mas todos 2
podem. Vigilância sanitária é dos municípios, controle aduaneiro é da união.
 Não é necessário que a prestação seja efetiva, somente potencial.3
 STF decidiu que serviço de iluminação pública é imposto, pois não tem como saber quem irá se utilizar daquele 4
sistema. Não é específico.
Os municípios fizeram pressão para legislativo para emendar o art. 149-A - contribuição COSIP
28/08/2014
Espécies Tributárias 
O estado é uma empresa que nos presta serviços (segurança, saúde, 
educação entre outros). Em seu surgimento temos que o estado era criado 
apenas para segurança externa. Atualmente pagamos tributos para manter 
estes serviços fornecidos pelo estado.
Logo é justo que quem demande serviço pague tributo e quem não 
demanda não pague?
Existem despesas do estado que também na prestação de serviços, 
ela precisa manter (necessário manter a polícia, o hospital, ainda que 
não utilizados). 
Há uma classificação, a bipartida, que diz que há fatos do estado 
(imposto - que são aqueles tributos que não é possível a divisão - não 
vinculado), e fatos do contribuinte (taxa - tributo divisível - 
vinculado) . As taxas e os impostos.
Discriminação competências
• Comum - tanto união, quanto estados ou municípios podem cobrar 
(os três primeiros da classificação são comuns. com relação aos 
impostos a constituição define qual imposto cada ente poderá cobrar - 
federal, art. 153. Estadual, art. 155. Municipal, art. 156).
• Privativa - cada um cobra individualmente
• Residual - somente a união pode cobrar, por exemplo.
Limitações ao poder de tributar
Princípios constitucionais e imunidades tributárias 
Classificação
1. Imposto - art. 16, CTN
2. Taxa - art. 145, CF
3. Contribuição e melhoria - é híbrido, pois beneficia a 
coletividade (exemplo: criação do parque barigüi) e ainda, aqueles que 
tinham imóvel perto. Motivo pelo qual o estado cobra o valor da obra 
quando houve valorização. Logo o fato gerador principal deste fato é a 
valorização imobiliária. - art. 5º, CTN. É uma dias classificações 
mais adotadas, tripartite.
4. Empréstimo compulsório - Art. 148, CF1 2
5. Contribuições sociais - 149/195, CF - é um tributo vinculado a 3
uma determinada atividade econômica que o estado ache importante (pode 
ou não ser vinculado a um serviço). Privativo do estado.
* ADIN 447 *
para o supremo são somente 4 tributos: taxas, impostos, empréstimo 
compulsório, e contribuições sociais/de melhorias.
Hoje a mais usual é a acima descrita. Isto torna maleável o 
sistema, pois aqueles que tem imunidade, como está é de impostos e taxas, 
torna possível a contribuição social. O que é errado pois se é imune, não 
se deveria ter cobrança de tributo algum.
Art. 154 - ainda, a união pode de forma residual cobrar um imposto 
residual. É o único que pode criar o imposto.
A função do tributo se tornou além da contraprestação em serviço, 
uma redistribuição de renda. Você paga para o estado pelo serviço, e 
ainda, paga o serviço para os outros (bolsa família e outros).
 A doutrina não aceita este, pois não consta no art. 145 da CF ou 5º CTN. Tentam enquadra-lo nos outros, mas não da 1
em contribuição ou melhoria, pois é algo totalmente diferente. Porém, como se trata de empréstimo, o estado tem que 
devolver, o que tira ele do que mais parece similar que é o importo.
 Competência exclusiva da união. Contribuição previdenciária.2
 A contribuição paga para a OAB. Ta bem chamado de parafiscais, são pagos à união, mas de forma delegada o órgão 3
faz o recolhimento.
01/09/2014
Os impostos sãotributos não vinculados a um atividade estatal, 1
logo seus fatos geradores e bases de cálculos não são vinculados a nada 
(IR); não pode ter destinação específica.
As contribuições (não as contribuições e melhorias) gerais, 2
sociais e de intervenção do domínio econômico, porém, as contribuições 
são de interesse de categorias profissionais, ou para financiamento da 
seguridade social, ou seja, nestes casos a CF atribui finalidade as 
contribuições. São domínios econômicos que possuem alguma distorção 
mercadologica, em que o estado precisa de uma renda para intervir neste 
domínio econômico. Ou seja, o que diferencia impostos e contribuição são 
a destinação. Os impostos tem que ser para despesas gerais do estado. Já 
as contribuições, muitos autores consideram, como impostos com destinação 
a alguma finalidade específica.
Competência tributária
A CF outorga competências, tanto legislativas quanto 
administrativas. Mas partimos de um pressuposto que todos estão em um 
mesmo grau de hierarquia, há uma autonomia específica - pacto federativo.
A competência tributária é legislativa (tributo deve ser 
instituído por lei). É necessário para ser autônomo ter competência para 
legislar e ter sua renda, competência tributária, não necessitar de 
repasses para pode administrar, ter autonomia financeira.
A CF é fonte exclusiva da competência tributária, sendo que não 
existe lei prevendo competências. Quando a CF atribui uma competência 
para determinada pessoa política, ela atribui de forma que não poderá ser 
outorgada a mais ninguém (compete a união atribuir imposto sobre a renda 
- logo somente a união poderá legislar acerca disto, e somente poderá 
legislar sobre aquele tema). 
Existe uma CIDE - combustível (art. 177), a contribuição 
incidente sobre a venda do combustível, e somente poderá ser usado para 
desenvolvimento/despesas deste setor.
Quem institui o tributo na prática é a lei ordinária (só pela CF o 
estado não pode cobrar nada). Tem que ter a lei para poder cobrar.
 Vinculação diz respeito ao fato gerador e a base de cálculo.1
 Assim como os impostos, são tributos não vinculados. Mas a contribuição é de competência exclusiva da união.2
A competência tributária é legislativa, logo não pode ser delegada 
a qualquer instituição política, ou de direito privado, pois somente as 
pessoas políticas tem casas legislativas editoras de leis.
O que poderá ser delegado é a capacidade tributária ativa, ou 
seja, quem fiscaliza, administra e cobra (por exemplo a OAB que cobra, 
mas quem tem a competência tributária é a pessoa política).
ITR, é de competência da união, porém é possível que a união passe 
a capacidade de fiscalizar e arrecadar para os municípios (ficando os 3
municípios com 100% da arrecadação).
6 características para competência tributária:
 1. Privatividade - ou seja, exclusiva. No pode haver invasão de 
competência por outra pessoa política. Não pode haver invasão de 
competência (tanto pelo lado material, quanto pelo aspecto territorial - 
exemplo: restaurante? Presta serviço ou vende mercadoria? Competência 
material. Vende mercadoria, logo competência dos estados. Se fosse 
prestação de serviços seria união. Sendo somente para o estado em que 
presta o serviço, onde deu saída. 
2. Indelegabilidade - Não pode ser repassada pela pessoa 
competente para outra pessoa jurídica ou entidade privada. Pois 
competência tributária é legislativa e somente pessoa política poderá ser 
competente.
3. Incaducabilidade - é a não ocorrência da decadência da 
competência outorgada pela CF. Ela não se consuma, não tem prezo 
decadêncial para exercício da competência tributária.
4. Inalterabilidade - indispensável para que a tributação seja 
sistema. A competência tributária não pode ser alterada nos campos 
materiais e territoriais, dada por CF, pela pessoa que recebe a 
competência, nem mesmo por lei (exemplo: Compete a união cobrar imposto 
pela renda, logo não poderá a união criar lei para que seja possível 
cobrar sobre receita). Na lei 9718/98 - instituía o COFINS e PIS, duas 
arrecadações para seguridade social, incidindo sobre o faturamento. Esta 
lei trouxe que deveria incidir sobre a receita bruta, logo como 
faturamento é receita bruta são coisas diversas, a lei é 
inconstitucional. Somente poderá alterar a competência por meio de EC, 
onde a própria CF trará uma nova competência.
 Exigir o cumprimento da legislação.3
5. Irrenunciabilidade - a pessoa política que recebe a competência 
tributária não pode renunciar a competência tributária. Também é 
irrenunciável em favor de alguém (união renunciando um tributo para que 
outro ente político passe a legislar sobre). Apesar das pessoas política 
não poderem renunciar a competência tributária, ela não é obrigatória, 
não precisa efetivamente exercer está competência (exemplo é o imposto 
sobre grandes fortunas de competência da união). 
6. Facultatividade do exercício - em matéria de ICMS, por exemplo, 
o estado que não cobra, torna uma concorrência desleal, pois aí todas 
empresas irão para a empresa que não cobra. A CF diz que em matéria de 
ICMS para deixar de exercer a competência tributária, tem que ter 
autorização do CONFAZ, que é formada pelos secretários de fazenda dos 27 
estados. Apesar de ter competência legislativa (e está ser plena - para 
instituir, fiscalizar, e afins), no caso do ICMS, para não exercer ou 
conceder isenção, terá que ter autorização do CONFAZ.
Com relação aos demais impostos não terá problema. Pedreira de 
deixar de exercer quando quiser.
Se há o exercício, ou seja, a pessoa política instituiu o tributo, 
não há que se falar em facultatividade. Se a pessoa política não faz o 
tributo, aí será facultativo.
Classificação da competência tributária:
Privativa: no caso das contribuições sociais, somente a união pode 
instituir. Somente a união pode instituir empréstimo compulsório. A COSIP 
somente de competência de município e DF.
Comum: as taxas, contribuições e melhorias, e os impostos. É comum 
de todas pessoas políticas. Não que os impostos serão iguais, mas o 
imposto como gênero é de todos.
Residual (art. 154. I) - todos os tributos possíveis estão 
previstos na CF. Mas, é permitido à união, instituir outros tributos que 
não os previstos na CF, mas para tanto exige-se lei complementar, e 
ainda, que os fatos geradores não se assemelhem aos existentes, e não 
sejam cumulativos - a CF trás condições para a possibilidade de nosso 
tributos. Até hoje a união não exerceu está competência.
Extraordinária (art. 154, II) - será possível a união instituir 
impostos extraordinários, em caso de guerra ou sua iminência, que façam 
parte de sua competência tributária ou não. Aí está autorizando a união 
(sem exigência de lei complementar), por medida provisória, criar 
tributos, que não necessariamente estejam em sua competência. Para a 
competência residual, a união tem que criar um tributo novo, com fato 
gerador diferente aos existentes. Para a extraordinária, ela pode 
instituir qualquer tributo para arrecadamento da união.
18/9/2014
Limitações constitucionais ao poder de tributar
Normas constitucionais que limitam a competência da comPotência 
tributária. Toda competência já nasce limitada (união tem competência 
limitada para instituir imposto sobre a renda). 
Isso significa, pela privatividade da competência tributária, que 
somente aquele instituto irá instituir sobre aquele imposto.
Além desta, existem outras limitações que irão limitar o exercício 
desta competência. E podendo vir por mel de regras jurídicas ou de 
princípios (quem tem uma doutrina mais objetivo, e contemporânea, sobre a 
temáticade regras e princípios é o livro de John Rawls).
Os princípios são vetores interpretativos. Eles são normas jurídicas 
(ler Konrad Hesse). Não existe diferenças entre eles com relação a força 
normativa, mas o princípio tem carga valorativa maior. O princípio 
transmite valor. São os valores principiais que dão o caráter de 
ordenamento ao princípio. E não comportam exceção (claro que hoje temos o 
problema de chamar tudo de princípio, até regras que são interpretadas 
como princípio). Os princípios são interpretados todos sobrepesando os 
demais princípios.
Já as regras comportam exceção. Regra se aplica em tudo, ou em nada. 
E uma regra de um direito, não se aplicará aos demais (o que também 
diferencia o que é princípio). 
As regras se dividem em regras de estruturas ou comportamento .1 2
As limitações podem ser tanto princípios quanto regras. 
No sistema constitucional brasileiro, temos ainda uma argonizacao, 
que pode ser horizontal e vertical.
Existem regras hierarquicamente superiores (regras constitucionais 
são maiores que regras infraconstitucionais). Podem haver conflito entre 
regras? Sim, e a hierarquicamente superior será a que valerá. Porém, se 
temos de mesma hierarquia, partiremos para análise horizontal, ou seja, 
qual irá prevalecer a luz dos princípios, ou regras estruturais (a 
específica prevalece sobre a geral).
 São regras do próprio sistema jurídico. 1
 É áquela que vai efetivamente orientar uma conduta.2
No direito tributário temos grande parte das limitações expressas na 
CF. Temos limitações infraconstitucionais, porém, a maioria foi elevada a 
nível constitucional. Isto faz com que se tenha uma horizontalidade e 
rigidez. O que faz com que se tenha que analisar o sistema tributario 
como um todo, para ver qual aplicar, e ainda, da uma liberdade mínima ao 
legislador ordinário. E ainda, que grande parte das discussões 
tributárias sejam levadas ao supremo.
Todos os princípios jurídicos são limitações ao poder de tributar, 
seja ele qualm for. Se é um princípio jurídico, ele se aplica ao direito 
como um todo, logo, limita o poder de tributar.
Exemplos: Princípio da justiça, certeza do direito , princípio da 3
segurança jurídica, universalidade da jurisdição, devido processo legal, 
supremacia dos interesse público, entre outros.
Estudaremos os princípios que estão previstos a partir do art. 150 
da CF (limitações ao poder de tributar - a CF traduz princípios jurídicos 
específicos para a ordem tributária). 
Outras limitações constitucionais a competência tributária são as 
imunidades. Estas são limitações constitucionais ao poder de tributar, e 
estão definidas em toda a CF.
E ainda, as limitações infraconstitucionais ao poder de tributar. 
Como exemplo a lei complementar. Ou as limitações instituídas em própria 
lei ordinária. 
 Direito certo e justo.3
22/09/2014
Princípios constitucionais tributário
Limitações ao poder de tributar, é um freio ao exercício de poder de 
tributar. Se dando por meio das imunidades e dos princípios tributários.1
Princípios: no nosso sistema, os princípios são as normas que dão 
base ao nosso ordenamento. Equiparados a um edifício, onde os pilares de 
sustentação são os princípios, e as regras são as janelas e portas. Onde 
é possível quebrar regras, e não cairá o sistema, já a quebra de um 
princípio fará com que não sobre "pedra sobre pedra". 
Segundo alexy, os princípios são os mandamento de otimização. Sá as 
normas jurídicas que são aplicadas sobre a maior possibilidade em um caso 
concreto. Sempre que possível irei apliçar os princípios, sobre a maior 
dimensão possível. Ainda, os princípios tem elevada carga axiologic, ou 
seja, elavada carga de valor. 
São nos princípios constitucionais que encontramos os valores 
originais dados pelo constituite originário.
Legalidade
Art. 5º, II. Ninguém é obrigado a pagar tributo, se não houver uma 
lei que expressamente assim determine a fazer. Ainda, no art. 150, I - 
princípio da estrita legalidade. Nenhum tributo poderá ser instiuido, ou 
majorado, sem lei que o estabeleça - art. 60, par. 4º da CF, tem força de 
cláusula pétrea. Somente lei pode intituir, majorar ou isentar .2
No existe hierarquia entre lei complementar e ordinária, a diferença 
é que a complementar exige maioria absoluta dos membros. Em matéria 
tributária, o tributo pode ser instituído por ambas. Quando a CF nada 
disser, será lei ordinária, quando a CF for expressa, será lei 
complementar.
Tributos instituídos por lei complementar: Empréstimos compulsórios, 
imposto sobre grandes fortunas, tributos residuais.
Hoje, além de lei, a medida provisória também é um instrumento 
válido para criação ou majoração de impostos - art. 62, par. Único da CF.
 Templos não pagam impostos, pois há limitações ao poder de tributar que impõem restrições sobre o tributo sobre 1
determinada atividade.
 Dispensa legal do pagamento de tributo. Art. 150, par. 6º da CF.2
02/10/14
Princípio da legalidade
Art. 153, parag. 1º - trás previsão que aparentemente se excepciona 
o princípio da legalidade. Aparentemente pois não se trata de exceção, 
afinal, princípio não comporta exceção.
Para que o executivo por meio de decreto possa alterar as alíquotas 
dos impostos (II, IE, IPI, IOF). Estes tributos incidem em mercados e 
circunstâncias particulares, que exigem flexibilidade das alíquotas para 
que possam cumprir suas funções extrafiscais.
IPI é o imposto sobre o produto importado (falasse que os tributos 
incidem sobre o direito - direito da moradia). Quando se trás produto 
importado, ele irá sofrer o IPI.
Aparente exceção pois o 153 exige observância direta as condições e 
limites estabelecidos em lei. 
O tributo já tem previsão legal, e caberá ao executivo, nas 
condições macroeconômicas, e nos limites de lei, alterar as alíquotas. O 
executivo somente está executando nas condições e limites, logo, é um 
atendimento ao princípio da legalidade.
Princípio da irretroatividade
 Alguns autores alegam que este princípio é relativo. De regra as 
leis são feitas para disciplinar o futuro, não obstante, a lei poderá 
disciplinar o passado (lei da anistia).
Art. 5º, XXXVI - a lei não prejudicará direito adquirido, o ato 
jurídico perfeito e a coisa julgada = irretroatividade.1
A lei poderá tratar mas não poderá prejudicar.
Art. 6º, LICC - direito adquirido é o direito que pode ser exercido.
Art. 6º, parag. 3º - coisa julgada o que já não cabe recurso.
Art. 6º, parag. 1º - ato jurídico perfeito é o ato que se consumou 
conforme a lei vigente que o regula (exemplo: a venda só se 
perfeccionista quando completar os requisitos previstos em lei).
Em matéria tributária este princípio consta no 150, I e III, "a". 
A lei não poderá atingir fatos anteriores (somente lei que institui 
ou majora tributos). Com relação a lei que beneficie, somente será 
aplicada se estiver expressa na lei, caso contrário não será aplicada.
Lei que aumenta ou institui se retroagir será inconstitucional.
Com relação ao IR, o supremo julgou para que o governo corrija o IR, 
pois quando não se corrige pode considerar como uma majoração do imposto, 
sem a lei que previna (não corrigindo, o natural aumento do salário fará 
com que a situação natural da pessoa permaneça igual, porém o tributo 
será maior pois aumentou a renda).
Se medida provisória pode instituir tributo, evidentemente poderá 
majorar o tributo.
Ainda, no CTN, art. 105 - aplica a lei aos fatos geradores futuros, 
e aos pendentes (renda X receita - receita é ingresso patrimonial, ou 
seja, aquele ingresso salarial de cada mês. Renda será o saldo, ou seja, 
receita menos despesa. E está ultima irá pressupor um período de tempo).
Art. 106 do CTN - quando a lei poderá retroagir. 
IncisoI - quando lei interpretativa2
 Estes institutos são definidos pela lei de introdução ao código civil. 1
 STF entendeu pela não existência de lei interpretativos - está é uma lei que está interpretando uma lei já existente.2
 A lei 118/05 que se dizia interpretativa, alterou o prazo decadêncial de 10 para 5. O caso foi levado ao supremo, e este 
decidiu pela não existência, pois ou a lei repete o que já alegado na lei interpretada ( não tem mudança no mundo 
jurídico - uma lei inócua), ou alterará o regime da lei anterior, e inovará o mundo jurídico. Porém como não foi revogado, 
teoricamente pode se dizer pela sua existência.
Inciso II - quando não houve trânsito em julgado, a lei deixar 
de definir o ato como infração. Deixar de tratar como infração 
determinada conduta, desde que não tenha sido fraudulento e não implique 
em falta de pagamento. Quando cominar penalidade menos severa que a 
prevista em lei vigente ao tempo da infração.
conflito entre as alíneas a é B - se resolve com a 
interpretação do art. 112 - na dúvida ao favor do réu. 
Aplica o a, pois não terá requisito.
6/9/2014
Manual - Luciano Amaro (estudar).
Irretroatividade
Art. 106, CTN - previsão legal para a retroatividade. A lei irá 
retroagira quando for expressamente interpretativos (supremo disse que 
não existe lei interpretativa). 
A lei que aumenta ou institui, será obrigatoriamente 
irretroatividade. E se for pra beneficiar será retroativa quando 
expresso.
Necessário ver se a lei irá prejudicar ato jurídico perfeito, coisa 
julgada ou direito adquirido.
Poderá retroagir (fora o caso acima) quando não havendo trânsito em 
julgado, vem a lei nova que reduz a infração - art. 5º, XL.
Lei vigente é quando a lei produz efeito (vacio legis - é lei 
vigente que não produz efeito). 
Anterioridade
É um princípio/regra constitucional, que complementa a 
irretroatividade. A ultima diz que lei que aumenta ou institui um tributo 
só valerá para o futuro, já a anterioridade mostrará que não para 
qualquer futuro (proibição da surpresa, necessário previsibilidade do 
direito). 
A lei que instituiu ou aumentou o tributo, com base no princípio da 
anterioridade, somente valerá para o próximo exercício financeiro.
A lei estará em vigor no próprio exercício financeiro, mas somente 
terá efeitos no próximo exercício financeiro - art. 150, III, "B". Sendo 
que o exercício financeiro no Brasil coincide com o do calendário.
Ainda, na alínea "c", III, art. 150, complementou a anterioridade, e 
previu a anterioridade nonagésimal. Onde além de não poder cobrar no 
mesmo exercício financeiro, não será possível cobrar antes de 90 dias da 
lei que instituiu.
Ler parágrafo 1 do art. 150.
Prova: questão que misture irretroatividade e anterioridade
9/10/14
Prova 23/10 - imunidades (pode trazer CF - vade mecum).
Irretroatividade - lei que aumenta ou instituiu tributo, somente 
valerá para o futuro. E ainda, somente valerá (produzirá efeitos) no 
próximo exercício financeiro - anterioridade (e no prazo mínimo 90 dias - 
EC 42/03 - anterioridade nonagésimal).
CF - a anterioridade, assim como a irretroatividade, somente valerá 
para leis que aumentam ou intituem tributos. As que diminuem tributo terá 
eficácia imediata.
LC 87/96, art. 120 - a não comutatividade dar ao contribuinte o 
direito de abater o ICMS - por exemplo - da etapa anterior. Neste artigo 
acima mencionado. Pouco antes de 97, a lei foi alterada e está 
compensação somente valeria no ano 2000. Os contribuintes entraram em 97, 
com alegações de que isto era um aumento de carga tributária - tem-se a 
expectativa de que iria ter um valor X para pagar o ICMS, e está mudança 
caracterizaria um aumento do tributo. 
Lei que revoga isenção será aumento de tributo? Sim, não há 
divergência. No CTN, em seu art. 178, está expresso o respeito a 
irretroatividade. A exceção, é de que não é possível revogação que tenha 
prazo certo e função determinada.
Parágrafo 1º, art. 150 - prevê as exceções a anterioridade. LER 
TODAS. IR é exceção a anterioridade nonagésimal, pois como é de ano em 
ano, não tem como aplicar a cada 90 dias, mas somente a cada período.
IPI não conta no artigo, logo, terá que respeitar a anterioridade 
nonagésimal, tendo que respeitar somente a anterioridade geral.
IOF, imposto de importação ou exportação, imposto de guerra ou 
calamidade pública, podem ser instituídos de um dia ao outro.
A CF prevê a obediência a anterioridade nonagésimal para as 
contribuições sociais - art. 195, parágrafo 6º. Art. 177, parágrafo 4º, 
II, "B" - trata das contribuições de ingresse do domínio econômico (CIDE) 
nos combustíveis, aplicando também a aplicação da anterioridade 
nonagésimal, mas não a geral - após a redução, é necessário que a 
alíquota seja restabelecida, sendo que neste caso não se aplicará a 
anterioridade geral, mas tão somente a anterioridade nonagésimal (no caso 
de se ter um aumento da alíquota, por não se enquadrar, aplicará ambas, 
anterioridade geral e nonagésimal).
Exércicio:
Um decreto publicado em 10.9.14 majorou as alíquotas de II, IPI, 
IOF, ITR e CSLL (contribuição social sobre lucro líquido) e CIDE 
combustível, e previu que tal majoração passaria a valor imediatamente. 
Análise a constitucionalidade do decreto à luz: a) da legalidade; B) da 
anterioridade.
Ler: parágrafo 1º do art. 153 e 150, e artigos 177, parag. 4º, I, 
"b" e art. 195, parag 6º.
16/10/14
Exércicio:
Um decreto publicado em 10.9.14 majorou as alíquotas de II, IPI, 
IOF, ITR e CSLL (contribuição social sobre lucro líquido) e CIDE 1
combustível, e previu que tal majoração passaria a valor imediatamente. 
Análise a constitucionalidade do decreto à luz: a) da legalidade; B) da 
anterioridade.
A) o decreto seria constitucional em relação ao II, IPI, IOF, pois o 
art, 153, parag. 3º da CF, que permite o executivo alterar a alíquota. 
Já aos demais seria inconstitucional pois não é permitido pela lei 
(somente pode alterar por mel de lei, e não por decreto). Com relação 
a CIDE-combustível, pois decreto, segundo art. 157, parag. 4º, I, de 
estabelece que está alteração só se prevê para a redução ou 
restabelecimento.
B) Com relação ao II e o IOF, o art. 159, parágrafo 1º da CF (são 
tributos que não obedecem nenhuma das anterioridades, passando a 
produzir efeitos no dia seguinte a publicação do decreto). Com relação 
ao IPI, o art. 150, par. 1º da CF, livra o tributo da anterioridade 
normal, mas não da nonagésimal, portanto, somente produz efeitos a 
partir de 90 dias (o decreto quando institucional noa anula o tributo, 
mas apenas a parte inconstituticonal). Com relação ao ITR, por não 
estar no parágrafo 1, do art. 150 da CF, que prevê as exceções, 
aplicasse a ele tanto a anterioridade geral quanto a nonagésimal. Com 
relação a CSLL, o art. 155, parágrafo 6º, perece que todas as 
contribuições sociais somente obedecem a anterioridade nonagésimal, e 
nunca à geral. Por fim, com relação a CIDE-combustível, este tributo 
somente respeitará a anterioridade geral e nonagésimal, segundo art. 
177, parágrafo 4º, I, B, da CF, quando majorar.
Cairá na prova 

 Na prática este incide na renda igual aí IR. Porém, trata de contribuição pois tem finalidade, financiar a seguridade 1
social (saúde, previdência social e assistência social). 
Princípio da igualdade
Qualquer que seja alteração do STN, pode ferir ou favorecer (tem 
reflexo) a igualdade (para uns pode ser que a alteração beneficie, e com 
relação a outro não faça menção, logo fere). 
Segundo o art. 5º da CF, todos são iguais perante a lei, proibida 
qualquer distinção. A garantia da igualdade é garantia de equivalência,dependendo da situação (igualdade pressupõem critério, ou fator 
discriminatório, ou ainda, dicrimen jurídico).
Com relação a este princípio pode haver discriminação (em razão do 
sexo por exemplo, há homens e mulheres), mas não poderá quando não for 
justificável tal tratamento de distinção, tem que ter correlação de 
pertinência lógica o critério como objetivo fim. Sendo que o critério tem 
que ser lógico, tem que servir para realmente descriminar (homo sapiens 
usam um banheiro, o resto o outro.. Não tem lógica. Mas distinguir entre 
homens e mulheres sim). Também mal pode criar critérios não existentes 
(pessoas com três pernas usam um, o resto usa o outro), ou ainda, que 
descrimine demasiadamente (pessoa com nome tal, vestido de tal forma, 
ganha isso, o resto não).
Sendo que a discriminação tem que amparar a lei constitucional, se 
for violar será inconstitucional.
 Função do direito não é trazer igualdade distributiva, mas sim dar 
um padrão de generalidade (pagamento d bolsa família para a mulher, pois 
normalmente ela cuida da família e marido vai pra ousadia). Outro exemplo 
é a justificativa de não exigir IPI na compra de carro para pessoas com 
deficiência, ao dar este privilégio, estará tentando reduzir um pouco o 
desequilíbrio que pessoa tem na vida em geral (dificuldades de arranjar 
empregos, gastos a mais com o trantamento). Se trata de privilégio não 
odioso, pois se minimamente trouxer a pessoa a uma situação um pouco 
melhor, ainda que traga desigualdade.
Com relação as cotas, temos as ações afirmativas, que rompem a 
barreira da igualdade, se trazendo um privilégio, mas isto é permitido 
pela constituição. Cotas serve para que no futuro, as futuras gerações, 
possam enxergar a igualdade (por isso, ações afirmativas são 
temporárias). 
20/10/14
Isenção X anistia
Ambas sao causas de exclusão do crédito tributário. Existe ainda 
muita confusão entre remissão e anistia, onde a primeira é o perdão do 
principal, já a anistia seria um perdão da penalidade. Já a isenção não 1
é perdão de nada, mas sim uma dispensa legal de pagar um tributo.
Com relação a imunidadade religiosa, se deu a imunidade em razão da 
liberdade de culto. Ou seja, quando se garantiu a liberdade e que não 
haveria dificuldades advindas do estado, viu se que com o não tributar, 
estaria fomentando.
As imunidades tratadas no inciso IV do art. 150 tratam apenas de 
impostos (há outras imunidades como o do art. 149, parágrafo 2º - 
imunidade das contribuições sociais em receitas decorrentes de 
exportação.
Quando o legislador constituite está afastando a incidência de 
impostos sobre determinada atividade ele cria imunidade, o que é 
confundido com isenção.
Templos de qualquer culto - muitas vezes a entidade religiosa 2 3
participa na economia com venda velas e afins, para própria subsistência 
(não pode gerar concorrência econômica), para a prática do culto. Tendo 
estes fins, a atividade geradora do lucro será imune dos impostos. 
Com relação a casa paroquial onde mora o sacerdote, é necessário 
avaliar se é fundamental a finalidade culto. O entendimento é que sim, 
pois é necessário haver local onde o sacerdote ire morar.
COm relação aos demais bens da igreja, é necessário ver se o 
dinheiro que a igreja arrecada será investido na igreja. Exemplo: igreja 
aluga imóvel para particular, e utiliza do dinheiro do aluguel para 
subsistência da culto.
Ainda, com relação aos bens alugados para entidades religiosas, 
estes bens também estarão imunes de tributos quando utilizados para 
finalidade do culto.
 Anistia sempre estará ligada a penalidade.1
 Imunidade mista, pois não está ligada apenas ao imóvel (objetiva), mas também a entidade religiosa (subjetiva). A 2
entidade religiosa também tem direito a imunidade. 
 Necessário haver transcendentalidade para configuração do culto. Não podendo haver uma definição detalhada sob 3
pena de restrição a liberdade religiosa. Com relação a maçonaria somente o TJDF tem considerado como se fosse culto
Ou seja, tudo depende da finalidade , da destinação do dinheiro, 4
sendo que o templo sempre terá imunidade, e os demais bens deverão ser 
avaliados para saber se tem destinação com a atividade da entidade 
religiosa/templo. Parágrafo 4 do art. 150, vem demonstrar quais os bens 
que estarão imunes. 
Ruy Barbos Nogueira: quando se tributa algo, se tributa fatos com 
conteúdo econômico (auferir renda, prestar serviço). A CF define a 
competência tributária para tributar os fatos com conteúdo econômico - 
campo da incidência tributária). Obviamente nem todos os fatos serão 
abarcados pela CF, que serão os fatos que estão no campo da não 
incidência tributária. E ainda, poderá haver uma mudança na CF, em que 
permitirá a tributação dos fatos que estão fora dos delimitados pela CF 
(competência residual da União). Porém, há uma barreira onde apesar de 
existir fatos com conteúdo econômico (imposto sobre circulação de 
periódicos, jornais e revistas; imposto sobre templo de qualquer culto), 
não poderá haver legislação de tributo - imunidade (é uma incompetência 
tributária, é um vácuo legislativo). 
É a inserção, será um corte dentro do campo da incidência. Somente 
há isenção de tributo, onde há incidência existente (cobrasse tributo, 
mas legalmente está se isentando. O tributo é devido, mas existe dispensa 
legal).
A doutrina contemporânea é adepta da teoria de que a isenção é uma 
extração de um fato do campo da incidência para o da não incidência.
Entidade dos empregadores são tributadas, já as dos trabalhadores 
não.
Filantropia é quando com os recursos são destinados a outros eu não 
tem relação com a entidade. Sem fins lucrativos é quando destina os 
lucros a atividade (reinveste). Medicina, área de saúde, não é de 
assistência social, logo não é imune. 
Isenção autônoma - quando a pessoa pública concede isenção na sua 
competência
 Quando a entidade religiosa não da destino a um imóvel, por exemplo, poderá incidir impostos, pois não está 4
cumprindo a finalidade. E ainda, não é pelo patrimônio estar parado (não construiu casa no terreno), que não estará 
cumprindo a finalidade, é necessário ver o que está passando, como por exemplo, se a entidade está arrecadando para 
construir templo novo naquele terreno.
Isenção heteronomia - vedada apartar da CF/88, onde uma pessoa 
pública concede isenção na competência de outrem (estado concede de 
tributo da união).
Quando pessoa religiosa pede empréstimo , o tributo utilizado é o 
IOF, ou seja, o tributo recai na própria atividade (operação financeira), 
logo, não se terá razões para imunidades.
Imunidades recíprocas - é a imunidade entre as pessoas políticas, em 
relação a seus patrimônios, rendas e serviços. Mas somente com impostos.
As imunidades tem que ser interpretadas de forma ampliaria pois 
defendem a regulação de serviços necessários a sociedade. Já a isenção é 
necessário a interpretação restritiva.
Exemplo de imunidade objetiva: livro, jornais (ICMS, IPI e tributos 
que atingem o objeto).
27/10/14
Art. 150, Parágrafo 7º - apesar de escrito isenção, é imunidade.
Contribuinte de fato não recebe a imunidade, ainda que seja imune. 
Somente quando for de direito.
 
Princípio da igualdade
 ação afirmativa - equivalência, e em segundo lugar, vedação a 
privilégios odiosos . 1
Contudo, nem todo privilégio é odioso, você viola a igualdade, para 
que futuramente catálise em igualdade. Logo, não é para ajudar a pessoa 
em si, mas que para as gerações futuras possam enxergar um ambiente de 
igualdade. A desigualdade odiosa é aquela que não tem-se como justificar.
Ler: the mirror of justice.
Um exemplo de desigualdadejustificável é o tratamento especial a 
respeito da previdência, dado ao militar que trabalha em guerra por 3 
anos, podendo se aposentar independentemente de outro requisito (idade, 
contribuição).
Igualdade
- perante a lei : mais extrínseca, identifica quem está em pé de 
igualdade perante a lei (lei se aplica a todas as pessoas).
- Princípio da generalidade: a lei se aplica a todas as pessoas.
- Princípio da universalidade: se aplica a todas as 
circunstâncias faticas (todas as coisas com conteúdo econômico tem 
que sofrer tributação). Claro que pode se privilegiar determinada 
atividade, mas no geral, afeta a todos fatos.
- Na lei: mais intrínseca, quando a lei for formulada, dentro dela 
tem que haver igualdade. Não pode haver fatores que gerem ilicitudes. 
Celso Antônio de Mello. O critério para a desigualdade na lei tem que 
ser justificável para tal distinção em matéria tributária 
(justificável: não cobrança do IPI na aquisição por automóvel para 
deficientes).
O que pode justificar uma tributação diferente em matéria 
tributária? A capacidade contributiva (não a capacidade econômica, pois 
 Exemplo: militares e magistrados, na CF/46, não precisavam pagar IR.1
está considera apenas matematicamente - é um deficiente é uma pessoa sem 
deficiência podem ganhar igual). Porém, considerando a deficiência, o 
acesso a atividade econômica para quem possui deficiência é diversa das 
que não tem deficiência. Sendo ainda que há circunstâncias que dificultam 
tanto a capacidade laboraria quanto ao acesso ao trabalho do deficiente, 
o que acaba por justificar dar um benefício. Sendo que quem tem 
deficiência tem que gastar mais com outras coisas como tratamento é 
afins.
30/10/14
Isonomia e Capacidade contributiva
Quando estuda a igualdade dependemos de um critério, em matéria 
tributária dependermos do critério da capacidade contributiva (existem 
outros que convivem com ele, mas também temos os critérios que são 
vedados - expressamente).
Capacidade contributiva é considerado princípio, mas na realidade é 
regra. Ainda, difere da capacidade econômica (contributiva é a 
incorporação da capacidade econômica mais os calores jurídicos). 
Ação afirmativa é privilégio não odioso. Fere a igualdade porém para 
atingir a igualdade futuramente.
Critérios vedados pela CF para servir de parâmetros:
1. Ocupação profissional, cargo, cargo - art, 159, II.
2. Art. 151, I , primeira parte. Tributo não uniforme entre estados 
e municípios. Tributos federais tem que ser uniforme em todo reitoria 
federal. 
3. Art. 152 - procedência e destino. Um estado não pode dizer que se 
for vendido a determinado estado terá mais benefícios do que para 
outrem.
Critério permitido:
Art. 145, parag 1º - Capacidade contributiva. Aplicado a todos os 
tributos e não somente a impostos como expresso. "Sempre que possível" - 
pois as vezes não é possível um imposto o imposto ter caráter pessoal e 
ser graduado pela capacidade contributiva (aplicado a todos tributos, até 
aos impostos indiretos). Este princípio nos tributos diretos: IR. Ler 
capacidade contributiva objetiva (quando pessoa pelo padrão de riqueza da 
pessoa demonstra que ela poderá pagar) e subjetiva (quando a pessoa 
consegue pagar).
Art. 151, I, segunda parte - foi o que permitiu os benefícios da 
zona franca de Manaus.
03/11/14
Critérios vedados pela CF
O grande critério tributário: capacidade contributiva, que se 
localiza dentro da isonomia.
Critérios vedados para tratamento diferenciado: função, cargo ou 
atividade econômica. Art. 151, I - não pode haver preferência entre 
estados na instituição de tributos federais (Não pode preferência pelo 
destino do bem, por exemplo). Podem Ser diferentes as alíquotas, mas não 
pode variar para o estado destino, tem que ser iguais. Sexo, raça, cor, 
credo também são incompatíveis com diferenciação da capacidadade 
contributiva (podem para outros âmbitos, cotas).
Critérios admitidos: capacidade contributiva. Art. 146,III, c - lei 
complementar, de adequado tratamento tributário ao ato cooperativo 
praticado pelas sociedades cooperativas (adequado no sentido de ser 1
favorativo). 146, III, d - definição de tratamento diferenciado para 
micro empresa ou de pequeno porte (simples nacional) . Art. 149, 2
parágrafo 2º, I - contribuições sociais ou de intervenção no domínio 
econômico não incidem na receita de exportação (aqui há imunidade). A 
seletividade - tem relação com a essencialidade do produto (quanto mais 
essencial, menos tributo). Localização e uso dos imóveis.
Ler programa de aula, lá tem os critérios.
 Não tem pis/COFINS nestes casos.1
 Este tratamento se deve ao incentivo as pequenas empresas. O proprietário não concorre com paridade ou grau 2
contra empresas maiores.
Progressividade
IR pessoa jurídica não tem progressividade.
É um conceito que necessita ser entendido a luz dos seguintes 
tributos: IRPF (imposto e de renda de pessoa física), IPTU.
Há divergência acerca de se a progressividade é princípio ou regre. 
Considerar como regra pois não é aplicado nos outros ramos do direito.
O cálculo não é feito de forma matemática como exemplificado abaixo: 
Ganho alíquota sobre o valor
Na realidade o que se deve fazer é decompor o ganho do cidadão, nas 
diversas faixas. E tributando cada um dos intervalos.
Exemplo: pessoa que ganha 120mil.
Logo, pagará de tributação 25.905,00
Proporcionalidade IRPF
Quanto maior a capacidade contributiva, maior a carga tributária 
incidente - existe proporcionalidade.
Ter alíquota fixa significa ter tributação proporcional. Pois aí 
quanto maior o rendimento do cidadão, maior o tributo.
0 - 500 0% + imposto negativo
500 a 1mil 1%
1mil a 10 mil 10%
10 mil a 100mil 20%
100mil a ... 35%
0-500 0% + imposto negativo Nos primeiros 500 pagará 0
500-1mil 1% Pagará 5,00
1mil a 10 mil 10% Pagará 900,00
10mil a 100mil 20% Pagará 18000,00
100mil a ... 35% Pagara 7000,00
Logo, tem um aumento da incidência do tributo, quando aumentar a 
capacidade tributária.
Com uma alíquota de 20%, a pessoa que ganha 0 contribui 0, a que 
ganha 500 pagaria 100, a que ganha 10000 pagaria 2000. Isto é uma 
equivalência matemática, perfeita pelos números, porém, para o direito 
não, pois não existe justiça neste critério. Pois o cara que ganha 500, 
ao contribuir com 100, terá um sacrifício enorme, terá que penar para 
sobreviver, já o cara que ganha 10000 terá um sacrifício muito menor que 
o outro.
Logo, está equivalência proporcional, não será justa. 
Matematicamente há igualdade, porém juridicamente, não.
Não pode haver alíquota única para todas as bases de cálculo. Será 
necessário escalonar as alíquotas, e progressivas, somente assim que terá 
justiça jurídica.
Assim, o cara que ganha 0, terá uma alíquota negativa (receberá. não 
há como pagar, e além disso, não há como pagar os tributos indiretos, o 
que justifica receber auxílio. Alíquota 0% + imposto negativo), o que 
ganha 500, não pagará, pois além de ganhar pouco paga os tributos 
indiretos (tributo nos produtos que consomem). O cara que ganha 1000, 
pagará alíquota de 10%, o que ganha 10000 pagará 20%, o que ganha 100000 
contribuirá com 30%.
 06/11/14
Expliquem a progressividade sobre a luz da igualdade? É necessário 
passar pela teoria do sacrifício (se não passar cairá na 
proporcionalidade). Justificar a igualdade a luz jurídica em que se visa 
igualar o sacrifício. E para igualar sacrifício terá que estabelecer 
alíquotas diferenciadas tendo em vista os sacrifícios de cada um.
IRPF
Calcule o IRPF de quem ganha:
A- 11000. = de 0 a 1500 será tributado a 0, de 1500 a 3000 (pagará 
150); de 3000 a7000 pagará 800; de 7000 a 12000, ele pagara 1200 = 
2150,00 de tributos.
B- 5000 = de 0-1500 pagará 0; de 1500-3000 pagará 150; de 3000-7000 
pagará apenas 2000, sendo que 20% de 2000 dará 400 = 1550
C- 25000 =7650
Art. 153, parag 2º, I - previsão constitucional para progressividade
Progressividade serve para corrigir a injustiça de um problema 
proporcional. Serve mais do que tudo para catalisar a distribuição de 
renda (pois um não consegue pagar importo de renda, aí que o outro deverá 
pagar sua parte. Solidariedade).
Todo mundo tem que contribuir de acordo com capacidade contributiva.
0-1500 0%
1500-3000 10%
3000-7000 20%
7000-12000 30%
Acima de 12000 40%
10/11/14
Não cumulatividade
Seletividade, não confisco e transparência não cairão em prova.
Conceito preliminar: tributos indiretos (doutrina: existe o 
contribuinte de fato e de direito. O indireto são aqueles incidentes 
sobre o consumo que repercutem economicamente sobre o preço, e seguirá na 
cadeia econômica, repercutindo no consumidor final).
Consumidor final será o contribuinte de fato, e os demais 
participantes da cadeia produtiva serão contribuintes de direito.
Indústria comércio e serviço, tem-se o imposto IVA, que é a 
agregação de valor ao insumo (matéria-prima), ou seja, é um imposto que 
justificaria ao advogado cobrar por uma escrita (petição) numa folha. 
Aqui não há um tributo único para a agregação de valor, mas temos o ISS, 
ICMS, IPI, sendo que cada um de competência de um ente federativo.
Estes três são indiretos, e ainda, PIS/COFINS. Imposto direto: IR, 
II, entre outros.
Incidência monofásica/ tributos monofásico.
Sa. Os tributos que incidem em uma única fase, eles não terão 
incidência plurifasico como o ICMS. Aqui terá a aplicação do IPI, que é 
um tributo que se aplica a todas as fases em que há industrialização na 
cadeia econômica (independentemente de já ter sido pago pelo ente 
anterior na cadeia).
Não cumulativadade
Não é vetor interpretativo, logo é apenas uma regra, e não um 
princípio. Se aplicando (obrigatório) ao ICMS e IPI, podendo ser aplicado 
ao PIS/COFINS, dependendo da lei (10627,10633). 
Não cumulatividade implica que a incidência tributária ao longo de 
toda cadeia produtiva, se dará tão somente a agregação de valor de cada 
uma das etapas da cadeia produtiva.
Somente em tributos indiretos e plurifasicos.
Incidência plurifasica cumulativa.
Exemplo: imposto cumulativo: 10%; margem de valor agregado: 100; 
preço inicial: 50. Valores fixos.
A metalúrgica vendo o produto por 50, tendo no imposto o valor de 5. 
A siderúrgica com a margem venderá a 150; a remontadora venderá a 250; a 
indústria venderá a 350; é a vendedora por 450.
De imposto o primeiro terá 5; e por diante : 15; 25; 35; 45. Tendo a 
carga total de tributo 125, sendo que cada um destes valores estarão 
imbutidos no preço de venda. Ou seja, no final do preço de venda (450), 
terá 125 de tributos.
A cadeia cumulativa é ruim pois se estará tributando o tributo já 
pago pelo ente anterior na cadeia, é uma cascata - tributo incidido sobre 
tributo.
É ruim na economia, pois tem como efeito econômico uma maior carga 
tributária para uma maior cadeia produtiva.. Quanto maior a cadeia mais 
tributo cobrado. 
Supondo que a siderúrgica comprou a redistribuidora é a indústria, 
terá a metalúrgica (vendendo a 50 com imposto em 5), estas empresas que 
se uniram cobrando 350, com impostos de 35 é a vendedora vendendo por 450 
com imposto de 45. D imposto terá 40 a menos.. Porém, que tem o controle 
não vende por preço igual de quem tem a cadeia grande, ele poderá fazer o 
preço pois concentra o poder econômico. Poderá cobrar menos e foder com 
as economias menores..
Não cumulatividade
Tendo em vista o exemplo acima, com os mesmo preços e partes. A 
metalúrgica pagará 5 de imposto, a siderúrgica que deveria pagar 15, 
compensará o valor já pago na anterior, e assim pagará 10 de imposto. E 
assim respectivamente. A próxima etapa que seria de 25, descontara 5 da 
primeira, 10 da segunda, e pagará apenas 10.
O tributo pago nas etapas anteriores, servirá de cérebro nas etapas 
posteriores.
É a incidência plurifasica que se dará tão somente sobre o valor 
agravado em cada uma das operações. 
Quando houver a unificação das fases, igual na segunda hipótese do 
caso da cumulatividade. A metalúrgica cobrará 50 e 5 de imposto, as 
empresas cobrarão 350 e 30 de imposto, e a vendedora 450 com 10 de 
imposto. A soma dos impostos dará valor igual ao quando a cadeia for 
maior, pois não cumulou. Valor total de impostos igual a 45.
Cairá na prova: falará um tributo, tem que saber se é cumulativo ou 
não, e aí necessita fazer as contas.
No caso de uma etapa for isenta, por exemplo a 3º etapa. Com os 
mesmos valores e partes dos exemplos anteriores.
Quando isento, necessariamente o calor de imposto recolhido será 
igual a 0. 
Não cumulativo: na primeira etapa terá 5 de imposto, na segunda 
15-5=10; na terceira etapa será 0; na quarta etapa será 35; na quinta 
terá 10 de imposto. Carga tributária total: 60. A isenção aumentou a 
carga tributária, e o preço final.
Art. 155, parag. 2º, II , A e B - isenção não implicará crédito para 
as operações seguintes; isenção acarretará na não aplicação, ou seja, 
será tudo e começa de novo.
Inciso I - terá a não cumulatividade.
Com relação ao IPI, o STF tem entendido (segundo lei 9779, art. 11) 
- se for embalagem ou matéria prima está isenção, se terá um crédito 
presumido para a próxima etapa. Não cobrará do isento, mas a próxima 
etapa ao invés de 0, considera que foi pago os 25 para diminuir dos 35 da 
próxima etapa, pagando os 10 de imposto. Tendo carga tributária final 
apenas 35. 
13/11/14
Não cumulatividade
Tributo plurifasico, indireto. Cuja incidência em cada uma das 
fases, levará em consideração os tributos pagos nas etapas anteriores.
É aquele que vai incidir sobre o valor agregado de cada operação.
Tributos não cumulativos: IPI, ICMS.
Art. 155, parag. 2º, I - ICMS não é cumulativo
II, a e b - contas - a isenção implica na não 
acumulação dos créditos anteriores.
Especificar na prova!!
Taxista: é constitucionalmente negado esta diferenciação em razão do 
cargo/função. Ainda, a capacidade contributiva subjetiva, em nada 
diferencia dos demais, não sendo a ação afirmativa capaz de tal 
diferenciação existente.
Estudar crédito presumido na questão de IPI. É igual a cadeia não 
cumulativa, sem contar o tributo na isenção. Lei 9779/99. 11 - matéria 
prima e embalagem.
IPI não cumulativo - art. 153, parag. 3º, II.
Legalidade é anterioridade.
Art. 150 e 153, parágrafos 1º. Art. 195, parag. 6º. Art. 177, parag 
4º, I, B.
Cairá uma pergunta sobre o texto.
20/11/14
Seletividade
Pode ser entendida como princípio ou regra, há divergência, 
professor entende que, como somente será aplicável ao IPI e ICMS, será 
uma regra.
Seletivo é o imposto que terá as alíquotas graduadas em função da 
essencialidade dos produtos e das mercadorias (quanto maior a 
essencialidade, quanto mais essencial o produto ou mercadoria, menor a 
alíquota).
Existe diferença na redação da CF. Para o IPI, art. 153, parag. 3º, 
I - será seletivo em função da essencialidade dos produtos; e o ICMS no 
art. 155, parag.2º, II - poderá ser seletivo em função da essencialidade 
dos produtos.
Critério admitido constitucionalmente para distinção de alíquotas em 
função da isonomia e para fomentar a capacidade contributiva.
O IPI obrigatoriamente será seletivo (não pode haver alíquota única 
para o IPI - TIPI, tabela do IPI).
Para o ICMS, se legislação estatal prever mais de uma alíquota, será 
necessariamente aplicado a essencialidade.

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