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ADMINISTRAÇÃO DE 
MICRO E PEQUENAS 
EMPRESAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Descrever o processo legal para a formalização de empresas.
 > Identificar procedimentos que protegem os segredos comerciais de uma 
organização.
 > Diferenciar os principais tipos de direitos de propriedade intelectual.
Introdução
A formalização de uma empresa no Brasil é um passo essencial e estratégico 
para garantir a segurança jurídica e o desenvolvimento sustentável do negócio. 
Além de conferir legitimidade às atividades comerciais, ao formalizar a empresa, 
o empresário obtém acesso a linhas de crédito, financiamentos e programas de 
incentivo governamentais. O registro da organização contribui para a geração de 
empregos formais, garante a transparência nas transações comerciais e combate a 
sonegação fiscal. Portanto, a formalização de empresas apoia o desenvolvimento 
econômico e social do país.
A legalização da empresa, bem como a proteção de seus segredos comerciais, 
garante sua competitividade e sustentabilidade no mercado atual. A proteção não 
apenas resguarda o patrimônio intelectual da empresa, mas também fortalece sua 
posição competitiva e contribui para seu crescimento e sucesso no longo prazo. 
Ainda, os direitos de proteção intelectual desempenham um papel fundamental 
Aspectos legais 
da constituição 
de empresas
Ediane Elis S. Dal Sasso 
na proteção e valorização de criações intelectuais, oferecendo proteção específica 
para diferentes tipos de ativos intangíveis.
Neste capítulo, você vai conhecer o processo de formalização de empresas 
no Brasil, identificar os procedimentos que protegem segredos comerciais e ver 
os principais tipos de direitos de propriedade intelectual.
Formalização de empresas
Em primeiro lugar, é importante destacar que o processo de formalização de 
empresas no Brasil é regido por uma série de leis, regulamentos e normas, 
que variam de acordo com o tipo de empresa e o seu ramo de atuação. No 
entanto, existem algumas etapas comuns a todos os empreendimentos, 
independentemente do porte ou da natureza jurídica.
Com o intuito de padronizar os procedimentos, aumentar a transparência 
e reduzir os custos e prazos de abertura de empresas, foi criada a Rede 
Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e 
Negócios (Redesim) (Brasil, 2007). Por meio dela, é possível acessar os portais 
estaduais e realizar o processo de registro. Vale lembrar que as regras de 
registro empresarial passam por modificações recorrentes, e o empreendedor 
precisa estar atento a essas mudanças. Em geral, essas alterações buscam a 
simplificação e a modernização dos procedimentos adotados. Como exemplo, 
é possível citar a Instrução Normativa DREI nº 1, de 24 de janeiro de 2024 
(Brasil, 2024), que possibilitou a introdução do uso de inteligência artificial 
nas juntas comerciais.
A seguir, você vai conhecer cada uma das etapas que envolvem o processo 
de registro de empresas.
Consulta Prévia de Viabilidade
A Consulta Prévia de Viabilidade é um “ato pelo qual o interessado submete 
consultas, por meio eletrônico e on-line, com a finalidade de obter a viabilidade 
de localização, pesquisa de nome da pessoa jurídica e classificação de risco 
das atividades” (Brasil, [2021], art. 2, inc. VI).
Para dar início ao processo, é preciso definir em qual entidade será feito 
o registro. A oferta desses serviços pode variar de acordo com o estado e o 
município escolhido, mas, em geral, o processo pode ser realizado por meio 
de cartório ou junta comercial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou até 
mesmo na Receita Federal do Brasil (RFB). Também é necessário apresentar 
diversas informações, como as seguintes.
Aspectos legais da constituição de empresas2
 � Natureza jurídica e município da matriz.
 � Dados do quadro societário e administradores (QSA) e denominação/
razão social pretendida.
 � Informações do imóvel (endereço e áreas do imóvel e estabelecimento).
 � Objetivo da empresa, atividades econômicas e tipo de unidade.
 � Dados complementares referentes à Lei da Liberdade Econômica que 
interferem nos licenciamentos, alvarás e permissões dos demais órgãos. 
Podem variar de acordo com o município.
O endereço onde a empresa será instalada precisa ser aprovado 
para que o munícipio autorize o início das atividades por meio do 
alvará de funcionamento. Assim, é prudente obter a aprovação do endereço na 
Consulta Prévia de Viabilidade antes de comprar ou alugar o espaço destinado 
à empresa (Jucepar, 2023).
Coleta de dados
Durante a etapa de coleta de dados, será necessário preencher a Ficha de 
Cadastro Nacional (FCN). Entre as informações solicitadas, é possível destacar:
 � nome fantasia;
 � capital social;
 � informações de contato da empresa;
 � dados complementares do QSA informados na consulta prévia;
 � representante legal da empresa.
Para algumas atividades econômicas, há obrigatoriedade de coleta de 
dados do contador e/ou advogado.
Após fornecer as informações, é necessário gerar as taxas para paga-
mento e o contrato social. O contrato social pode ser gerado pelo sistema, 
que apresenta um modelo padrão pré-aprovado. Entretanto, é importante 
salientar que o contrato social “é composto dos termos de constituição e 
do estatuto social que estabelecem as regras de governança da empresa” 
(Ross et al., 2022, local. 2052). Ou seja, esse documento estabelece as regras 
e os direitos dos sócios, bem como a forma de funcionamento e gestão da 
empresa.
Aspectos legais da constituição de empresas 3
Caso a empresa tenha especificidades não atendidas pelo contrato pa-
drão, é possível apresentar um contrato próprio, que vai ter de passar por 
análise prévia antes da coleta de assinaturas. Após a coleta das assinaturas, 
o contrato é aprovado e autenticado, o que possibilita dar continuidade ao 
processo junto aos demais órgãos interessados.
Licenças
Após o registro nos órgãos competentes e a obtenção das inscrições tribu-
tárias, a etapa final para legalizar a pessoa jurídica é o licenciamento. Nesse 
procedimento, o órgão regulador avalia o cumprimento dos requisitos de 
segurança sanitária, controle ambiental, prevenção contra incêndios e outras 
exigências legais para autorizar o funcionamento da empresa (Brasil, [c2023]).
O empreendedor deve consultar as regras de licenciamento antes de 
abrir sua pessoa jurídica, a fim de compreender as exigências dos 
órgãos licenciadores para as atividades planejadas (Jucepar, 2023).
Diversos órgãos estão envolvidos nos procedimentos de licenciamento, 
como a Vigilância Sanitária, o Corpo de Bombeiros e os órgãos de proteção ao 
meio ambiente. As licenças são concedidas após o cumprimento de exigências 
diretamente relacionadas à atividade econômica realizada pela organização.
A Vigilância Sanitária busca eliminar, reduzir ou prevenir riscos à saúde 
coletiva. Isso envolve a intervenção em problemas sanitários originados 
do ambiente, da produção, da circulação de bens e dos serviços de saúde e 
relacionados à saúde pública. Suas ações incluem o controle sanitário sobre 
produtos e serviços que, de forma direta ou indireta, possam impactar a 
saúde da população em todas as fases, desde a produção até o consumo 
final (Brasil, 1999).
Os serviços do Corpo de Bombeiros compreendem todas as atividades 
que buscam auxiliar no processo de prevenção a incêndios e desastres em 
edificações, enquadradas como passíveis de licenciamento e fiscalização de 
acordo com a legislação vigente em cada estado.
O licenciamento ambiental, estabelecido pela Lei Federal nº 6.938/81 e 
regulamentado pela Resolução Conama 237/97, é um procedimento que au-
toriza a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos 
e atividades que utilizam recursos ambientais e têm potencial de poluição ou 
degradação ambiental (Medeiros; Giordano; Reis, 2012). A licença ambiental visa 
Aspectos legais da constituição de empresas4
a garantir o direito coletivo a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
Sua renovaçãoé periódica, podendo ser revogada se a empresa deixar de 
cumprir as normas legais estabelecidas.
O portal da Redesim integra os processos de licenciamento (estaduais e 
municipais) de todos os órgãos e entidades responsáveis. Cada órgão define 
o nível de risco da atividade, determinando os requisitos para obtenção do 
licenciamento. Atividades de baixo risco são dispensadas de atos públicos, 
enquanto as de médio risco permitem licenças provisórias. As de alto risco, 
por sua vez, necessitam de vistoria prévia.
Em posse das licenças, a empresa pode iniciar suas operações legalmente, 
garantindo competitividade e credibilidade no mercado. Vale ressaltar que 
aspectos legais devem pautar as atividades da empresa de forma recorrente, 
não apenas para garantir a legalidade das atividades, mas também para 
protegê-la.
A seguir, você vai ver estratégias para a proteção dos segredos comerciais, 
que visam a impedir o acesso não autorizado a informações confidenciais 
que podem influenciar negativamente a organização.
Segredos comerciais
O segredo comercial é uma estratégia de proteção que visa a evitar a divul-
gação ou a revelação, por parte de terceiros, de informações que possam 
causar prejuízos à empresa (Hisrich; Peters; Shepherd, 2014). Manter em sigilo 
o lançamento de uma nova linha de produtos, os métodos de fabricação ou 
até mesmo a identidade de clientes e fornecedores pode ser decisivo para a 
viabilidade e o crescimento de diversas organizações.
A segurança de segredos comerciais depende de medidas de proteção 
adequadas, como cláusulas de confidencialidade em contratos, códigos de 
ética, políticas internas e acordos com clientes, fornecedores e demais par-
ceiros. Tais medidas buscam prevenir o uso não autorizado de informações 
confidenciais.
De acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), 
um segredo comercial não costuma ser conhecido ou facilmente acessível 
às pessoas. Ele tem valor comercial devido ao seu caráter confidencial, e 
as pessoas legalmente responsáveis pela informação se empenham para 
preservar sua confidencialidade (Agreement [...], c2024).
Para proteger um segredo comercial, é possível realizar um registro na 
Ompi, que, por meio de criptografia digital, certifica a data de armazena-
mento de suas informações confidenciais. Esse registro é chamado de prova 
Aspectos legais da constituição de empresas 5
de anterioridade e é válido no mundo todo. Entretanto, é importante que o 
registro seja elaborado em conjunto com uma assessoria jurídica experiente 
no assunto.
A Ompi é uma instituição internacional de direito internacional pú-
blico com sede em Genebra, na Suíça. É parte integrante do Sistema 
das Nações Unidas e é composta por 193 Estados-membros. Fundada em 1967, 
a Ompi é uma das 16 agências especializadas da ONU e tem como objetivo 
promover a proteção da propriedade intelectual em todo o mundo por meio 
da cooperação entre os Estados (Inside [...], c2024).
Outro procedimento bastante utilizado na proteção de segredos comerciais 
é o contrato de confidencialidade, conhecido pela sigla NDA, do inglês non-
-disclosure agreement. Ele pode ser definido como um instrumento jurídico 
que serve para proteger segredos industriais, comerciais e informações 
confidenciais não abrangidas por leis de propriedade intelectual. “Em síntese, 
é um contrato que visa à proteção de informações estratégicas, em que as 
partes concordam (agree) em não divulgarem o conteúdo pactuado” (Pereira 
et al., 2022, p. 15). Esse modelo de contrato garante a segurança de negocia-
ções estratégicas, parcerias comerciais e transações cotidianas, protegendo 
informações cruciais para a empresa.
A confidencialidade pode ser assegurada por meio de contratos especí-
ficos ou cláusulas anexas em diferentes tipos de contratos, como contratos 
de trabalho, prestação de serviços, contratos com clientes e parceiros. Em 
certas circunstâncias, é possível assegurar não apenas a confidencialidade, 
mas também o sigilo absoluto da própria existência do contrato. Sob essa 
abordagem, nenhum detalhe relativo ao contrato, sua natureza ou partes 
envolvidas pode ser divulgado publicamente. Tal estratégia visa a proteger 
integralmente informações sensíveis, preservando a privacidade e os inte-
resses das partes contratantes.
O contrato de confidencialidade visa a garantir a segurança das infor-
mações envolvidas no objeto contratual e deve incluir cláusulas punitivas, 
como as moratórias e compensatórias. Embora o contrato de NDA não impeça 
totalmente o vazamento de informações sigilosas, o responsável pela quebra 
do contrato vai enfrentar penalidades severas. Tanto a cláusula punitiva 
quanto a compensatória são essenciais nesse tipo de contrato, sendo a última 
Aspectos legais da constituição de empresas6
importante para a liquidação antecipada do prejuízo estimado causado pela 
violação do sigilo (Pereira et al., 2022).
No entanto, é importante notar que calcular os danos resultantes do vaza-
mento das informações confidenciais pode ser difícil, levando a um prejuízo 
genérico. Portanto, o valor da indenização pode ser acordado previamente 
entre as partes, desde que respeite o limite do valor total do contrato, con-
forme o Código Civil (Brasil, [2022]).
Pequenas e médias empresas tendem a usar segredos comerciais para 
proteger suas inovações, devido à sua praticidade e eficácia. Os segredos 
comerciais não estão limitados por assunto, são menos burocráticos e custo-
sos, garantem uma proteção coesa e complementam contratos e medidas de 
segurança (Hull, 2019). Muitas vezes, os segredos comerciais mais valiosos não 
são passíveis de patente e incluem informações como propostas comerciais, 
listas de clientes, dados financeiros e planos estratégicos.
Outro aliado importante na preservação dos segredos comerciais é o 
código de ética, também conhecido como código de conduta, código de 
conduta ética ou código de conduta moral. Esse documento desempenha um 
papel fundamental ao estabelecer diretrizes para o comportamento tanto 
da empresa quanto daqueles que se relacionam com ela.
O código de ética corporativa é mais do que um documento simbólico; 
é uma expressão dos valores e da missão específica de uma empresa. É 
essencial que ele seja genuíno, e não uma imitação de outros códigos. Sua 
redação deve refletir a cultura corporativa e ser construída de forma cola-
borativa, envolvendo todos os membros da organização. O conteúdo deve 
abordar uma variedade de questões, desde critérios de seleção e promoção 
até direitos humanos, diversidade, assédio e integridade. É crucial que o código 
seja conhecido, constantemente revisado e aplicado de forma consistente 
(Bittar, 2023).
É vital buscar a implementação efetiva do código de ética, que deve ir 
além da mera enumeração de normas e procedimentos. Ele deve abordar 
situações de risco com clareza, indicando a postura esperada diante dessas 
condições. Além disso, é fundamental que ele disponibilize um canal seguro 
para denúncias e apresente os procedimentos para apuração e possível 
responsabilização. Veja, no Quadro 1, uma proposta para construção de um 
código de ética.
Aspectos legais da constituição de empresas 7
Quadro 1. Proposta de etapas para a construção do código de ética
Etapa Ação
Etapa 1 Identificar os recursos internos (humanos, materiais e 
tecnológicos) e os recursos externos, como mercado, clientes, 
fornecedores, concorrentes, entre outros. Essa avaliação deve 
ser realizada com as diversas áreas envolvidas.
Etapa 2 Analisar a missão atual e os valores e refletir se eles são 
condizentes com os recursos identificados. No caso de não 
serem ou de não existir uma missão formal atual, deve-se 
construir tal missão. Essa missão e esses valores, da mesma 
forma que são utilizados para a construção de planejamento 
estratégico, devem ser utilizados para a construção do código 
de ética. Recomenda-se realizar esta etapa junto à etapa 1.
Etapa 3 Elaborar os tópicos considerados relevantespara serem 
abordados no código de ética. Esses tópicos devem ser 
validados pelos envolvidos, buscando atender a aspectos 
internos e externos, todas as áreas da instituição e diferentes 
níveis hierárquicos.
Etapa 4 Com a participação das áreas, elaborar o código de ética com 
o conteúdo de cada tópico.
Etapa 5 Validar o código de ética. A validação pode ser feita pela 
alta gestão, mas deve passar pela área jurídica da empresa. 
Também é possível consultar profissionais capacitados da 
área de implantação de políticas éticas.
Etapa 6 Disseminar o código para os stakeholders.
Etapa 7 Fazer revisão periódica e, quando for perceptível que o código 
não atende mais às necessidades do ambiente organizacional, 
adaptá-lo.
Fonte: Adaptado de Santos (2023).
Como visto, a proteção dos segredos comerciais pode ser realizada de 
várias maneiras. Independentemente do método, o sigilo é sempre funda-
mental. No entanto, criações intelectuais no campo da ciência, tecnologia, 
arte e literatura também podem ser resguardadas pelas leis de propriedade 
intelectual quando a confidencialidade não for viável ou necessária. A seguir, 
você vai conhecer a abrangência dos direitos de propriedade intelectual, que 
asseguram a exclusividade, o valor comercial e a vantagem competitiva de 
inovações, marcas e produtos.
Aspectos legais da constituição de empresas8
Direitos de propriedade intelectual
A propriedade intelectual protege investimentos em inovação, diferenciando 
produtos e marcas, garantindo a exclusividade e impedindo cópias. Além disso, 
a propriedade intelectual pode ser uma fonte de valor comercial significativa, 
contribuindo para a reputação da empresa, o reconhecimento da marca e o 
potencial de lucro a longo prazo. Assim, entender e garantir a proteção dos 
direitos de propriedade intelectual pode preservar vantagens competitivas 
e contribuir para o sucesso da empresa.
Existem diversos tipos de direitos de propriedade intelectual. A seguir, 
veja alguns exemplos.
 � Patentes: concedem direitos exclusivos a invenções, permitindo ao 
titular controlar seu uso enquanto publicam informações técnicas 
sobre elas.
 � Direitos autorais: protegem obras literárias e artísticas, incluindo 
músicas, livros e filmes, garantindo aos criadores o controle sobre 
sua utilização.
 � Marcas registradas: distinguem produtos ou serviços de uma empresa 
dos de outras, remontando à ideia de artistas que assinam suas obras.
 � Desenhos industriais: referem-se ao aspecto estético de um artigo, 
como forma ou padrões, protegendo seu design.
 � Indicações geográficas: identificam produtos com origens específicas, 
reconhecendo qualidades atribuíveis a esses locais.
As empresas precisam conhecer os diversos tipos de direitos de proprie-
dade intelectual para aplicar aqueles que melhor atendem aos interesses da 
organização. É comum que uma mesma empresa utilize tipos distintos para 
atender a necessidades específicas.
A Mauricio de Sousa Produções (MSP) é uma das principais empresas 
de entretenimento do Brasil, reconhecida por criar a Turma da Mônica. 
Com um forte foco em inovação, a MSP produz conteúdo de alta qualidade em 
todas as plataformas, integrando educação, cultura e entretenimento. No campo 
do licenciamento, colabora com 150 empresas, resultando em mais de 4 mil 
produtos com seus adorados personagens. A marca tem uma forte presença no 
YouTube, com mais de 12 bilhões de visualizações. Além disso, na área editorial, 
a MSP opera um dos maiores estúdios do mundo, contando com um catálogo de 
mais de 300 títulos e vendas que ultrapassam 1 bilhão de revistas (MSP, c2024).
Aspectos legais da constituição de empresas 9
De acordo com Almeida (2021), a propriedade intelectual é fundamental 
para o sucesso da MSP, que se tornou líder no mercado editorial do Brasil, 
com um amplo portfólio de produtos além dos quadrinhos, incluindo filmes 
animados, espetáculos de palco, parques temáticos e jogos de computador. 
Desde o início, Mauricio de Sousa licenciou suas obras para empresas de bens 
de consumo, garantindo a proteção de suas criações por meio do registro de 
marcas comerciais, como a Turma da Mônica, em diversos países.
A MSP enfrenta desafios com a pirataria, mas investe em proteção jurídica 
e colaborações estratégicas para combater a falsificação de seus produtos. 
Com uma visão internacional crescente e uma abordagem digital para expandir 
seu alcance, a MSP continua comprometida com a proteção dos direitos de 
propriedade intelectual para garantir o sucesso de seus negócios (Almeida, 
2021).
A seguir, você vai conhecer os diversos tipos de direitos de propriedade 
intelectual e suas possíveis aplicações.
Patentes
O sistema de patentes tem sido empregado para estimular o avanço tecno-
lógico desde o século XV. Ele pode ser entendido como uma troca entre o 
inventor e o Estado, fornecendo ao inventor exclusividade temporária sobre 
sua invenção em troca da divulgação pública. Isso impulsiona a inovação 
e beneficia a sociedade com novas tecnologias. As estratégias comerciais 
modernas muitas vezes incluem a solicitação de patentes em vários países 
para garantir a exclusividade em diferentes mercados (Ahlert; Camara 
Junior, 2019).
No Brasil, o sistema de patentes é garantido pela Constituição Federal e 
pela Lei da Propriedade Industrial, que estabelece requisitos de patentea-
bilidade. “É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, 
atividade inventiva e aplicação industrial” (Brasil, 1996, art. 8).
O requisito de novidade em uma patente implica que o objeto do pedido 
não tenha sido acessível ao público antes da data de depósito, exceto em 
situações específicas, como o período de graça. A novidade é essencial para 
a obtenção da patente, baseando-se na troca entre inventor e sociedade, em 
que o inventor revela sua criação em troca do reconhecimento do direito à 
exclusividade temporária.
Quanto ao requisito de novidade, é importante observar que apenas 
alguns países têm um período de graça, como é o caso da legislação 
brasileira. Portanto, embora uma divulgação prévia da invenção antes do de-
Aspectos legais da constituição de empresas10
pósito da patente possa não afetar o requisito de novidade no Brasil, ela pode 
comprometer significativamente a novidade em outros países, resultando na 
impossibilidade de obter uma patente válida nessas jurisdições (Brasil, 1996).
A definição de atividade inventiva, essencial para a concessão de uma 
patente, ocorre quando a proposta de invenção não é óbvia para um especia-
lista no campo. Enquanto a novidade é objetiva, a atividade inventiva envolve 
certa subjetividade, exigindo que a invenção resolva um problema técnico de 
forma não convencional. Essa característica pode ser avaliada considerando 
critérios como avanço tecnológico, redução de custos ou simplificação na 
fabricação (Ahlert; Camara Junior, 2019).
Por fim, a legislação define uma invenção ou modelo como passível de 
aplicação industrial quando ele pode ser utilizado ou produzido em qualquer 
tipo de indústria, abrangendo desde indústrias agrícolas e extrativas até 
produtos manufaturados ou naturais. O termo “indústria” engloba qualquer 
atividade prática e útil de natureza técnica, diferenciando-se dos campos 
artísticos e teóricos. A invenção deve ser uma realização prática e operacional 
no contexto industrial, não se limitando a princípios abstratos ou teorias 
simples (Brasil, 1996).
Direito autoral
O direito autoral, também conhecido como copyright, protege as criações 
intelectuais de autores e criadores. Ele concede aos detentores de obras o 
direito exclusivo de autorizar ou proibir a reprodução, distribuição, execução 
pública, adaptação e comunicação ao público de suas criações. Isso signi-
fica que o autor tem o controle sobre como sua obra é utilizada e pode ser 
remunerado pelo seu uso.
Para as empresas, o direito autoral garante a proteção de ativos intelec-
tuais e a diferenciação competitiva, protege contra violações e pode seruma 
importante fonte de receita.
A Lei de Direitos Autoriais apresenta diversos exemplos de obras inte-
lectuais protegidas, abrangendo uma ampla gama de criações do espírito, 
desde textos literários e obras artísticas até programas de computador e 
coletâneas. Além disso, delimita o que não é objeto de proteção, como ideias 
abstratas e informações de uso comum, e estabelece que o título das obras 
também está protegido, desde que seja original e inconfundível com outros 
títulos já existentes (Brasil, [2015]).
Aspectos legais da constituição de empresas 11
Marcas registradas
As marcas registradas são sinais que diferenciam os produtos ou serviços de uma 
empresa dos de outras empresas, protegidos por direitos de propriedade intelec-
tual. A proteção é obtida por meio do registro junto aos institutos competentes, 
conferindo ao proprietário o direito exclusivo de uso. Em geral, a proteção dura 
10 anos e pode ser renovada indefinidamente. As marcas podem ser palavras, 
combinações de letras e números, desenhos, símbolos, formas tridimensionais, 
sons, fragrâncias ou tonalidades de cores (Trademarks [...], c2024).
O Protocolo de Madri representa uma solução prática e acessível 
para o registro e a administração de marcas em escala global. Com 
essa plataforma, é possível submeter um único pedido de marca internacional e 
efetuar o pagamento de uma taxa única para garantir proteção em até 130 países. 
Além disso, oferece a flexibilidade para ajustar, renovar ou ampliar o portfólio 
de marcas registradas de forma centralizada, simplificando todo o processo. 
Qualquer indivíduo ou empresa com cidadania, domicílio ou estabelecimento 
em um dos 130 países abrangidos pode usar essa ferramenta. Essa inclusão 
permite que uma ampla gama de partes interessadas aproveite os benefícios 
desse sistema eficiente e unificado de registro de marcas (Members [...], c2024).
Desenhos industriais
Os desenhos industriais referem-se ao aspecto visual decorativo ou estético 
de um produto. Podem englobar características tridimensionais, como a forma 
ou textura de um item, ou características bidimensionais, como padrões, linhas 
ou cores. De acordo com a Lei de Propriedade Industrial (Brasil, 1996, art. 95):
Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou 
o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, 
proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e 
que possa servir de tipo de fabricação industrial.
Nem sempre as fronteiras entre direito autoral e desenho industrial são 
bem definidas. Se pensarmos em um vaso para plantas com um formato 
diferente e único, ele pode ser visto como uma escultura. Se o objetivo do 
vaso for puramente estético e decorativo, a obra pode ser protegida por 
direito autoral. Entretanto, se for concebido como suporte para plantas e 
tiver um caráter utilitário, como um modelo para a fabricação industrial, ele 
poderá ser protegido no âmbito do desenho industrial.
Aspectos legais da constituição de empresas12
Indicações geográficas
De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI, 2015a), a 
ideia de associar um produto ou serviço à sua origem é antiga, embora o termo 
“indicação geográfica” seja relativamente recente. A primeira intervenção 
estatal oficial na proteção de uma indicação geográfica ocorreu no século 
XVIII, quando o governo português registrou o nome “Porto” para vinhos, 
protegendo os produtores locais da concorrência desleal.
No Brasil, a Lei de Propriedade Industrial regulamentou a matéria, reco-
nhecendo as indicações de procedência e denominações de origem. O registro 
no INPI é crucial para proteger o nome geográfico e garantir diferenciação 
no mercado, evitando o uso indevido da indicação geográfica (INPI, 2015a ). 
O Quadro 2 apresenta alguns exemplos.
Quadro 2. Exemplos de indicações geográficas
Indicação 
geográfica Requerente
Produto/
serviço
Data do 
registro Delimitação
Denominação 
de origem 
Costa Negra
Associação dos 
Carcinicultores da 
Costa Negra
Camarões 
marinhos 
cultivados 
da espécie 
Litopenaeus 
vannamei
16/08/2011 Área aproximada 
de 428,74 km² 
na região do 
Baixo Acaraú, 
englobando o 
território dos 
municípios de 
Acaraú, Cruz e 
Itarema, no Ceará
Denominação 
de origem 
Mamirauá
Federação dos 
Manejadores e 
Manejadoras 
de Pirarucu de 
Mamirauá
Pirarucu 
manejado 
13/07/2021 Envolve trechos de 
nove municípios 
do Amazonas: 
Alvarães, Fonte 
Boa, Japurá, Juruá, 
Jutaí, Maraã, Tefé, 
Tonantins e Uarini
Denominação 
de origem 
Cachaça 
Paraty
Associação dos 
Produtores e 
Amigos da Cachaça 
Artesanal de Paraty
Cachaça 10/07/2007 Município de 
Paraty, área de 
aproximadamente 
700 km²
Indicação de 
procedência 
Vale do 
Submédio 
São Francisco
Conselho da União 
das Ass. e Coop. dos 
Produtores de Uvas 
de Mesa e Mangas 
do Vale do Submédio 
São Francisco
Uvas de 
mesa e 
mangas
07/07/2009 Região sertaneja 
no oeste de 
Pernambuco
Fonte: Adaptado de INPI (2015b).
Aspectos legais da constituição de empresas 13
Newton Silveira (2018) ressalta que, além da proteção oferecida pelo 
direito autoral e pelo registro de desenho industrial, os empresários podem 
recorrer às normas de repressão à concorrência desleal quando não têm 
outro título de exclusividade sobre a forma de seus produtos. Essas normas, 
tanto penais quanto civis, visam a combater atos que podem gerar confusão 
entre os consumidores, como a imitação servil.
A diferenciação entre produtos concorrentes é crucial. O empresário 
pode introduzir pequenas modificações em modelos de domínio público 
para evitar a confusão, desde que não prejudique a utilidade do produto. A 
proteção contra a concorrência desleal é independente da tutela dos modelos 
registrados e abrange uma variedade de elementos, como cores, formas, sons 
e slogans, desde que tenham capacidade distintiva e atendam ao interesse 
do empresário de se diferenciar no mercado (Silveira, 2018).
No contexto globalizado e altamente competitivo em que as empresas 
brasileiras operam, a formalização e a proteção de ativos intangíveis, como 
segredos comerciais e direitos de propriedade intelectual, são imperativos 
para o sucesso e a sustentabilidade dos negócios. Diante disso, é essencial 
que os empresários busquem constante aprimoramento e adaptação às 
demandas do mercado, atendendo às especificidades de seus negócios.
Referências
AGREEMENT on trade-related aspects of intellectual property rights (unamended). 
World Trade Organization (WTO), c2024. Disponível em: https://www.wto.org/english/
docs_e/legal_e/27-trips_01_e.htm. Acesso em: 13 mar. 2024.
AHLERT, I. B.; CAMARA JUNIOR, E. G. Patentes: proteção na lei de propriedade industrial. 
São Paulo: Atlas, 2019. E-book. 
ALMEIDA, C. Mauricio de Sousa Produções: sucesso em quadrinhos sustentado pela 
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Leitura recomendada
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