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Neoplasia Gástrica Benigna e Maligna 
Tipos de Tumores Gástricos 
● Benignos: Pólipos mucosos/submucosos, pâncreas ectópico. 
● Malignos: Adenocarcinoma, linfoma, metástases, GIST, carcinoides, sarcoma de 
Kaposi. 
Adenocarcinoma: 
Fatores de Risco 
● Ambientais: Falta de refrigeração, alimentos mal preparados, tabagismo, H. pylori. 
 🚨 
H.Pilory: relação com gastrite atrófica (preconiza cancer), alta incidencia em 
gatrectomizados. Lembrar que não é preconizada para redução do risco de cancer. 
 
● Nutricionais: Baixo consumo de proteínas, alta concentração de nitratos. 
● Genéticos: Grupo sanguíneo A, mutação do gene CDH1 (câncer gástrico difuso 
hereditário). 
○ CDH1 - herança autossomica dominante que leva ao cancer gastrico difuso 
hereditário (para teste ⇒ 2 ou mais parentes diagnosticados com 🚨 
Câncer gástrico Precoce: restrito a mucosa e submucosa (independente de tamanho e 
linfonodos) 
Câncer Gástrico Avançado: penetra a muscular ( vai alem da serosa esubserosa) 
 
Quadro Clínico 
● Sintomas mais comuns (American College of Surgeons, 18.365 pacientes): 
○ Emagrecimento (61,6%) 
○ Dor abdominal (51,6%) 
○ Náuseas (34,3%) 
○ Anorexia (32,0%) 
○ Disfagia (26,1%) 
○ Melena (20,2%) 
○ Saciedade precoce (17,5%) 
○ Dor semelhante à úlcera péptica (17,1%) 
○ Edema de membros inferiores (5,9%) 
● Câncer Gástrico Avançado – Sinais de Disseminação 
○ Hepatomegalia e icterícia 
○ Ascite 
○ Gânglio de Virchow - supraclavicular a esquerda 
○ Gânglio de Irish - clavicular a esquerda 
○ Prateleira de Blummer - nodulações laterais no fundo de saco no toque retal 
○ Tumor de Krukenberg - ovarios 
○ Sinal de Sister Mary Joseph - nódulo periumbilical doloroso 
○ Acantose nigricans 
Diagnóstico 
● Endoscopia Digestiva Alta: Padrão-ouro, diferencia úlcera benigna de maligna. 
○ Úlcera benigna: contornos regulares, pregas mucosas não infiltradas e 
uniformes, parede não infiltrada, cicatriza após 6-8s. 
○ Úlceras malignas: contornos irregulares, vegetação central, pregas 
irregulares, parede rigida, não cicatrizam. 
● TC e Ecoendoscopia: Avaliação da extensão do tumor e linfonodos. Obrigatorio eco 
para fazer tto endoscópico. 
● Laparoscopia: Identificação de carcinomatose e metástases peritoneais. 
Tratamento 
● Cirúrgico: Gastrectomia (total ou subtotal) + linfadenectomia D2 (definida de 
acordo com gastrectomia). 
○ Antro: gastrectomia subtotal + não retira linfonodo 2 e paracardico 4a 
○ Corpo e fundo (terço médio e distal): gastrectomia total + sai todos os 
linfonodos (1-2-3-4-5-6-7-8-9-11-12-13-14). 
○ Reconstrução: com Y de Roux. 
● Endoscópico (pós ecoendoscopia): Para tumores precoces (T1a), via ressecção 
endoscópica da mucosa (EMR) ou dissecção submucosa (ESD) - mais avançado. 
○ Indicação absoluta: adenocarcinoma do tipo diferenciado sem (ou com 
pequenos) achados ulcerativos (ULD) em profundidade da invasão é 
clinicamente diagnosticada como T1a e o diâmetro é ≤ 2 cm. - com ESD 
pode ser ≥ 2cm. 
● Paliativo: Gastrostomia, jejunostomia, quimioterapia em casos avançados. 
● Neoadjuvante/Adjuvante: Quimioterapia antes ou depois da cirurgia. 
● SEMPRE solicitar tomo de tórax e abdome total (com pelve) para estadiamento. 
Algoritmo de Tratamento 
● Câncer precoce (T1a, N0, M0): Endoscopia terapêutica ou gastrectomia D1. 
● Câncer avançado (T2+): Gastrectomia D2 + quimioterapia. 
● Câncer metastático (M1): Terapia paliativa. 
 
	Neoplasia Gástrica Benigna e Maligna 
	Tipos de Tumores Gástricos 
	Adenocarcinoma: 
	Fatores de Risco 
	Classificação do Câncer Gástrico (Histológica): 
	Quadro Clínico 
	Diagnóstico 
	Tratamento 
	Algoritmo de Tratamento

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