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Rua dos Buritis, 128 Sala 301 Bloco B – Jabaquara – São Paulo – SP – CEP 04321-000 
Fone: 55 11 5017-0937 
www.csecontabil.com.br sac@csecontabil.com.br 
SIMPLES NACIONAL - CÁLCULO DO VALOR DEVIDO 
O cálculo do valor devido do Simples Nacional deverá ser efetuado por meio de aplicativo 
específico disponível na internet. 
O documento único de arrecadação para recolhimento do valor devido será gerado pelo 
aplicativo respectivo. 
Entretanto, para fins de análise e checagem, seguem os detalhamentos para cálculo do 
valor, passo a passo. 
PORTAL DO SIMPLES NACIONAL 
O Portal do Simples Nacional na internet contém as informações e os aplicativos 
relacionados ao respectivo regime, podendo ser acessado por meio da página da Secretaria 
da Receita Federal do Brasil na internet, endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.br. 
PASSOS PARA O CÁLCULO 
 
O Simples Nacional é calculado com base na receita bruta do mês. Aplica-se sobre a 
respectiva receita a alíquota prevista, obtendo-se então o valor devido. 
 
Caso a empresa obtiver receita de duas ou mais diferentes atividades (comércio, indústria, 
locação de bens e serviços), tiver vendas de exportações ou sujeitas à substituição tributária 
(PIS, COFINS ou ICMS) ou ainda sofrer retenção do ISS (para serviços), deverá separar 
tais valores. Isto porque a alíquota será determinada por tipo de receita, conforme as tabelas 
das seções dos anexos I a V da Resolução CGSN 5/2007. 
 
 
PASSO 1 – SEPARAÇÃO DAS RECEITAS POR TIPO 
 
O primeiro passo, para calcular o valor devido, é separar (se for o caso), as diferentes 
receitas da empresa, em grupos de receitas: Comércio, Indústria, Serviços, Exportação e 
Receitas sujeitas à Substituição Tributária. 
 
GRUPO: COMÉRCIO 
 
1. Receitas decorrentes da revenda de mercadorias não sujeitas a substituição 
tributária. 
2. Receitas decorrentes da revenda de mercadorias sujeitas a substituição tributária 
(ICMS, PIS e COFINS), por tributo. 
3. Receitas decorrentes da revenda de mercadorias para exportação. 
 
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As receitas relativas a operações sujeitas a substituição tributária deverão ser segregadas 
por tributo. 
 
Consideram-se receitas de exportação, para fins de destaque, as vendas realizadas por meio 
de comercial exportadora ou de consórcio de que trata a Lei Complementar 123/2006 
(artigo 56). 
 
As receitas de comércio sofrerão aplicação das alíquotas conforme o Anexo I da Resolução 
CGSN 5/2007. 
 
 
PASSO 2 – DETERMINAÇÃO DA TABELA A SER UTILIZADA 
 
Após a separação de cada tipo (grupo) de receitas, deve-se localizar a tabela a ser utilizada, 
de acordo com os Anexos da Resolução CGSN 5/2007. 
 
Exemplos: 
1. Receitas do grupo Comércio, não decorrentes de exportação, que não tenham 
substituição tributária do ICMS, PIS e COFINS, aplica-se a Tabela 1 da Seção I do 
Anexo I. 
2. Receitas do grupo Comércio, não decorrentes de exportação, com substituição 
tributária do ICMS, aplica-se a Tabela 1 da Seção II do Anexo I. 
3. Receitas do grupo Comércio, vendas para exportação, aplica-se a Tabela 1 da Seção 
III do Anexo I. 
4. Receitas do grupo Indústria, não decorrentes de exportação, que não tenham 
substituição tributária do ICMS, PIS e COFINS, aplica-se a Tabela 1 da Seção I do 
Anexo II. 
5. Receitas do grupo Indústria, decorrentes de exportação, aplica-se a Tabela 1 da 
Seção III do Anexo II. 
6. Receitas do grupo Locação de Bens Móveis, aplica-se a Tabela 1 da Seção I do 
Anexo III. 
7. Receitas do grupo Serviços – I a XII, em que não houve retenção ou substituição 
tributária, com ISS devido ao próprio Município, aplica-se a Tabela 1 da Seção III 
do Anexo III. 
8. Receitas do grupo Serviços – XIII a XVIII, sem retenção ou substituição tributária, 
com ISS devido a outro Município, aplica-se a Tabela 1 da Seção I do Anexo IV. 
9. Receitas do grupo Serviços – XIII a XVIII, com retenção ou com substituição 
tributária do ISS, aplica-se a Tabela 1 da Seção III do Anexo IV. 
10. Receitas do grupo Serviços - XIX a XXIV e XXVI e Outros, sem retenção ou 
substituição tributária, com fator "r" ≥ 0,40 e ISS devido a outro Município, aplica-
se a Tabela 1 da Seção I do Anexo V. 
 
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11. Receitas do grupo Serviços - XIX a XXIV e XXVI e Outros, com retenção ou com 
substituição tributária do ISS, com fator "r" ≥ 0,40, aplica-se a Tabela 3 da Seção I 
do Anexo V. 
Portanto, o que irá determinar o “enquadramento de tabela”, é a origem da receita 
(comércio, indústria, serviços – e se tem ou não substituição tributária ou se é decorrente de 
exportação), por isso a necessidade preliminar, explicada no passo 1, de se separar as 
receitas por grupo de origem. 
 
PASSO 3 – DETERMINAÇÃO DA ALÍQUOTA E CÁLCULO DO VALOR 
DEVIDO 
 
Cada tabela possui uma grade crescente de valores acumulados da Receita Bruta Total em 
12 meses. 
 
Deve-se, portanto, somar a Receita Bruta Total dos 12 meses anteriores ao mês em questão, 
para enquadrar na faixa específica da tabela. 
 
A seguir, aplica-se a alíquota sobre a receita da atividade (em R$), separadamente, para 
obter o valor do Simples devido (em R$) sobre aquela receita. 
 
Considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes das tabelas dos 
Anexos da Resolução CGSN 5/2007. 
 
E, finalmente, somam-se os valores devidos de cada atividade (em R$), obtendo assim o 
valor devido, no mês, do Simples Nacional. 
 
Exemplo: 
 
Empresa optante pelo Simples Nacional obteve as seguintes Receitas: 
 
Mês/ano Comércio Indústria Total 
jul/06 10.000,00 25.000,00 35.000,00 
ago/06 15.000,00 30.000,00 45.000,00 
set/06 18.000,00 28.000,00 46.000,00 
out/06 25.000,00 25.000,00 50.000,00 
nov/06 15.000,00 20.000,00 35.000,00 
dez/06 12.000,00 15.000,00 27.000,00 
jan/07 20.000,00 35.000,00 55.000,00 
fev/07 18.000,00 20.000,00 38.000,00 
mar/07 20.000,00 35.000,00 55.000,00 
abr/07 29.000,00 40.000,00 69.000,00 
 
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mai/07 15.000,00 28.000,00 43.000,00 
jun/07 18.000,00 29.000,00 47.000,00 
SOMAS 215.000,00 330.000,00 545.000,00 
 
Portanto, para fins de enquadramento em cada uma das tabelas, para determinação da 
alíquota do Simples Nacional devido em JULHO/2007, deverá utilizar o TOTAL das 
Receitas auferidas (comércio+indústria), ou seja, R$ 545.000,00. 
 
Se as receitas do comércio de julho/2007 foram de R$ 20.000,00, não decorrentes de 
exportação e que não tenham substituição tributária do ICMS, PIS e COFINS, utilizar-se-á, 
para determinação da alíquota, a Tabela 1 da Seção I do Anexo I, faixa de Receita de 
480.000,01 a 600.000,00. 
 
Desta forma, a alíquota a ser aplicada sobre as receitas de comércio, no mês de julho/2007, 
desta empresa, será de 7,60%: 
 
R$ 20.000,00 x 7,6% = R$ 1.520,00, relativo às receitas de comércio. 
 
Supondo-se, ainda, que obteve R$ 40.000,00 de vendas de mercadorias por ela 
industrializadas, não sujeitas a substituição tributária e nem decorrentesde exportação, 
teríamos: 
 
Enquadramento de alíquota de indústria: Tabela 1, Seção I do Anexo II, faixa de receita de 
480.000,01 a 600.000,00 Î alíquota de 8,10%. 
 
R$ 40.000,00 x 8,10% = R$ 3.240,00, relativo às receitas de indústria. 
 
Somando-se o valor devido ao Simples Nacional das 2 atividades, teremos um total devido 
de: 
 
R$ 1.520,00 (comércio) + R$ 3.240,00 (indústria) = R$ 4.760,00. 
 
FILIAIS – SOMATÓRIO DAS RECEITAS 
 
Na hipótese de a ME ou a EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das 
receitas brutas de todos os estabelecimentos. 
 
ENQUADRAMENTO NAS TABELAS – ANEXO V 
Na hipótese de existência de receitas sujeitas à aplicação de alíquotas do Anexo V, deverá 
ser apurada a relação entre a folha de salários, incluídos encargos, nos 12 meses anteriores 
 
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ao período de apuração e a receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao 
período de apuração – fator “r”, para fins de enquadramento na tabela. 
A fórmula para cálculo do enquadramento será: 
r = Folha de salários, incluídos encargos, nos 12 meses anteriores ao período de apuração / 
Receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração 
Conceito de Folha de Salários 
 
Considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante pago nos 12 (doze) meses 
anteriores ao do período de apuração, a título de salários, retiradas de pró-labore, acrescidos 
do montante efetivamente recolhido a título de contribuição para a Seguridade Social e para 
o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço/FGTS. 
 
Consideram-se salários os valores de salário-de-contribuição, conforme disposto no art. 28 
da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991. 
 
Exemplo: 
 
Escritório contábil, optante pelo Simples, que apurou os seguintes dados relativos aos 12 
meses anteriores ao período de apuração: 
Salários R$ 50.000,00 
Pró-Labore R$ 20.000,00 
INSS R$ 25.000,00 
FGTS R$ 4.000,00 
Total Pago R$ 99.000,00 
Receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração: R$ 
250.000,00. 
 
Então: 
r = 99.000,00 / 250.000,00 
r = 39,6% 
Neste exemplo, o enquadramento, para fins de alíquota, será na Tabela 4 (escritório de 
serviços contábeis) da Seção II do Anexo V. 
 
ATIVIDADES ENQUADRADAS NAS TABELAS DOS ANEXOS IV E V – 
RECOLHIMENTO DO INSS PATRONAL 
 
No Simples Nacional, relativo a estas tabelas, não estão inclusos a contribuição Patronal do 
INSS devido pela Pessoa Jurídica, a qual deve ser recolhida segundo art. 22 da Lei nº 
8.212, de 24 de julho de 1991, ou seja, em GPS específica.

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