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ferramentas de modelagem

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Universidade Cruzeiro do Sul
Tecnologia em Processamento de dados
2º ano “B”
FERRAMENTAS 
DE MODELAGEM 
 
Trabalho realizado como exigência de avaliação, na disciplina de Análise de Projetos de Sistemas Computacionais, ministrada pelo Professor Gerson.
PAULO GUIMARÃES MARTINS RGM 31216-9
JUNHO/1999
Introdução
	A análise de sistemas é sem dúvida a parte mais difícil do desenvolvimento de soluções para através de processamento de dados, em qualquer que seja a aplicação ao qual será destinada.
	Em todos os momentos haverão conflitos de interesse, sob a óptica de qual departamento, setor ou pessoa influirá na condução dos processos que resultarão no sistema criado.
	O Analista de Sistemas, com sua bagagem de conhecimentos sobre programação e uso de ferramentas indicadas irá, através de subsídios outros, oriundos dos especialistas no negócio a ser informatizado, conduzir levantamentos, questionamentos e entrevistas, de forma a compreender o negócio do seu futuro usuário, de forma que o sistema concebido venha trazer ganhos de produtividade (é sabido que ganhos financeiros nem sempre podem ser medidos) através da automatização de diversos processos existentes e se possível, melhorá-los.
	Este trabalho visa comentar algumas ferramentas tradicionalmente usadas neste trabalho, a saber: Diagramas de Fluxo de Dados, Dicionário de Dados, Especificação de Processos, Diagramas de Entidade e Relacionamento e Diagrama de Transição de Estados.
Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
	O Diagrama de Fluxo de Dados é um modelo lógico do sistema. O modelo não depende do hardware, do software, da estrutura dos dados ou da organização do arquivo. Não há nenhuma implicação física do DFD. Como o DFD é um quadro gráfico do sistema lógico, ele tende a ser de entendimento fácil, mesmo para usuários não técnicos, e assim, serve como uma excelente ferramenta de comunicação. Finalmente, o DFD é um bom ponto de partida para o projeto de sistema.
	O DFD utiliza quatro símbolos básicos para formar um quadro de um sistema lógico:
O Quadrado, define a origem ou destino do dado.
O Retângulo com cantos arredondados, ou o círculo, representa um processo de transformação de dados.
O Retângulo aberto em um dos lados menores, significa um depósito de dados.
A Seta, representa o fluxo dos dados.
Como citado anteriormente, o processo a que estes símbolos representam, não é necessariamente um programa de computador, e ainda, um símbolo único de processo pode representar um ou mais programas, ou ainda qualquer procedimento, até manual, mas que trate ou transforme informação.
Símbolos usados no DFD
	
			 Ou					Origem ou destino dos dados
																																																			 Ou					Processo que transforma dados
																				Depósito de dados																																																																						Fluxo dos dados.
Exemplo de DFD no cotidiano
Uma forma interessante de exemplificar o uso do DFD é através da “diagramação” de uma atividade corriqueira, como abaixo:
Utilização do DFD em uma cozinha, fazendo e servindo um bolo:
ncomen
			
		
 																																																										 	
Dicionário de dados
	O dicionário de dados é uma coleção de dados a respeito de dados. A idéia básica é fornecer informações sobre a definição, s estrutura e a utlização de cada elemento de dados que a organização usa. O elemento de dado é a unidade de dado que não pode ser decomposta.
	O uso de dicionário de dados é basicamente voltado à documentação, pois uma coleção de dados a respeito de dados seria uma referência valiosa em qualquer organização, visto que diferentes grupos ou pessoas poderão definir um elemento de dado específico, de modo bastante diferente.
	Abaixo, um exemplo de armazenamento em dicionário de dados:
	Geral
	Informação de Controle	
	 Nome
	 Origem
	 Pseudônimos ou sinônimos 
	 Data de origem
	 Descrição
	 Usuários
	
	 Programas em que é usado
	Formato	
	 Autorizações de mudanças
	 Tipo de dado
	 Autorizações de acesso
	 Comprimento
	
	 Quadro
	Informação de grupo	
	 Unidades (kg/m2 , etc)
	 Estrutura paterna
	
	 Estruturas Subsidiarias
	Características de Utilização
	 Estruturas repetitivas
	 Faixa de valores
	 Localização física
	 Freqüência de uso
	 Registro
	 Entrada/saída/local
	 Arquivo
	 Valores condicionais
	 Base de dados
	
O quadro mostra como informações podem ser registradas num dicionário de dados.
Como podemos observar, o dicionário de dados gira sempre em torno de elementos e estruturas de dados, que numa linguagem mais simples, podemos chamar de títulos, subtítulos e por fim o dado propriamente dito, o qual não pode mais ser subdividido.
Concluindo, podemos criar um dicionário de dados para pesquisas de diversos assuntos, que certamente teremos estruturas semelhantes, divididas sempre em itens e sub-itens.
Especificação de Processos
	A especificação de processos, seja em sistema computacional ou não, se aplica a tornar lógicas as ações sobre determinado trabalho a ser feito, de forma a agilizá-lo. Num exemplo extremamente simples, poderíamos descrever um processo, e os processos internos a ele, como abaixo:
Trocar pneu:
	Podemos partir do pressuposto que o pneu está furado, no entanto devemos deter algumas informações e tomar algumas atitudes para efetuar esta tarefa.
	Resumidamente teremos: 
	Precisamos saber se o veículo está parado ou em movimento, neste caso dois processo totalmente diferentes poderão ser disparados, um deles seria procurar formas adequadas de parar o veículo e outra seria tomar ações para iniciar a troca, como verificar se existe estepe, por exemplo.
	Enfim, especificar processos depende de uma avaliação minuciosa do trabalho a ser executado, seja ele manual, ou para desenvolvimento de uma aplicação informatizada, e neste caso, utilizar-se de ferramentas específicas para este fim, como as tabelas de decisão, por exemplo, que irão tornar claros os aspectos lógicos do programa, os quais serão escritos pelo programador (gerador de código).
Diagrama de Entidades
 Assim como vimos nas definições sobre o DFD, podemos representar as entidades através de gráficos (desenhos), com algumas características próprias. Um exemplo disso é a representação de entidade externa ao processo, que é comumente identificada por um quadrado sólido, cujos lados de cima e da esquerda são representados por traços duplos, para destacar o símbolo do resto do diagrama. Como referência a entidade, esta pode ser identificada por uma letra minúscula no canto superior à esquerda.
 Outra característica desta representação é que para evitarmos o cruzamento das linhas de fluxo de dados, podemos duplicar a representação de uma ou mais entidades, traçando uma linha inclinada no canto inferior direito do desenho, estas linhas serão tantas quantas forem as duplicações necessárias. 
Bibliografia
	GANE,Chris, Análise Estruturada de Sistemas, Rio de Janeiro, 1983, Livros
 Técnicos e Científicos Editora.
 DAVIS,Willian S., Análise e Projeto de Sistemas, Rio de Janeiro, 1987, Livros
 Técnicos e Científicos Editora.
 
	
	
	
Encomenda do
Bolo 
Mistura de
Ingredientes
Dispensa
Forno
Mesa 
Comensais do bolo
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