Buscar

MANUAL TÉCNICO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 
Departamento de Promoção de Sistemas Descentralizados 
Coordenação Geral de Apoio a Agricultura Urbana 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO VII 
 
 
 
MANUAL TÉCNICO PARA ELABORAÇÃO 
DE PROJETOS DE AGRICULTURA 
URBANA E PERIURBANA 
 
 
 
 
 
Brasília 
2008 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana e Periurbana 
 
 
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
Presidente: Luiz Inácio Lula da Silva 
Vice-Presidente: José Alencar Gomes da Silva 
 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 
Ministro: Patrus Ananias de Souza 
 
SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 
Secretário: Onaur Ruano 
 
DEPARTAMENTO DE PROMOÇÃO DE SISTEMAS DESCENTRALIZADOS 
Diretor: Crispim Moreira 
 
COORDENAÇÃO GERAL DE APOIO A AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA 
Coordenador Geral: João Augusto de Freitas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenação Geral de Apoio a Agricultura Urbana 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Esplanada dos Ministérios 
Bloco “C”, 4 º andar – sala 429 
Brasília – DF 
Cep.: 70.046-900 
Tel.: (61) 3433-1196 / 1197/ 1198 
Fax: (61) 3433 -1118 
Página eletrônica: www.mds.gov.br 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 3 
Prezado Proponente, 
Para combater a fome é preciso, em primeiro lugar, reconhecer seu caráter multidimensional 
e intersetorial, que requer intensa articulação entre as políticas econômicas e sociais. Os 
dados apresentados no Programa Fome Zero1 indicam que entre 1995 e 1999 houve uma 
elevação dos níveis de vulnerabilidade da população à fome, em especial nas regiões 
metropolitanas do país. Estudos recentes sobre a distribuição de renda no Brasil mostram 
que as grandes cidades, em especial as regiões metropolitanas, concentram uma parcela 
considerável do contingente populacional em situação de pobreza e vulnerabilidade social. 
Embora apresentem uma proporção de pobres menor que outras áreas do país, é nas 
cidades que a pobreza vem aumentando mais rapidamente. No período de 1995 a 1999, 
enquanto a quantidade de famílias pobres nas áreas Comunitárias não metropolitanas e nas 
áreas rurais cresceu, respectivamente, 1,7% e 0,3%, nas regiões metropolitanas este 
número atingiu 5,4%. 
 
As necessárias e desejáveis alterações no quadro social vigente rumo à construção de uma 
sociedade mais justa demandam articulações e direcionamentos das diversas políticas 
públicas para esse fim. Tanto as políticas sociais de caráter universal quanto as voltadas 
prioritariamente para populações em situação de insegurança alimentar e nutricional 
abrangem diferentes campos de intervenção estatal e precisam ser pensadas em conjunto 
com outras ações governamentais. 
 
A Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, cria o Sistema Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação 
adequada e consolidar o princípio da soberania alimentar que reconhece o direito de nosso 
povo em determinar livremente o que vai produzir e consumir de alimentos. 
 
A Política de Segurança Alimentar e Nutricional insere-se nessa perspectiva e apóia-se não 
só na distribuição de renda e riqueza, mas também em fazer valer os direitos à terra, à 
água, aos serviços sociais e ao trabalho com remuneração justa. 
 
Para promover e consolidar a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o 
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) conta com o apoio do 
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), órgão de 
assessoramento imediato ao Presidente da República. Esta política será executada por 
 
1 Projeto Fome Zero, Instituto de Cidadania, 2001. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 4 
intermédio da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN), que tem como 
principais objetivos: 
 
• contribuir para a formulação e implantação do Sistema Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional para garantir o direito humano à alimentação; 
• garantir o acesso a alimentos de qualidade, em quantidade adequada, a grupos 
populacionais em situação de insegurança alimentar e nutricional, visando a sua 
inclusão social; 
• promover estratégias de desenvolvimento local e/ou micro-regional e de apoio à 
agricultura familiar, com foco na segurança alimentar e nutricional; 
• promover a educação alimentar e nutricional, visando a melhoria dos hábitos 
alimentares e o combate ao desperdício. 
 
Como estratégia de atuação, a SESAN - por meio da Diretoria de Promoção de Sistemas 
Descentralizados - optou pela implantação de Sistemas Integrados de Segurança Alimentar 
e Nutricional. Cada sistema é composto por um conjunto de ações que interferem nas 
diversas etapas do fluxo de produção, distribuição, preparo e consumo de alimentos. Essas 
ações visam garantir o acesso à alimentação com dignidade, em quantidade, qualidade e 
regularidade adequada a todos, estimulando a participação democrática, considerando a 
autonomia do ser humano e respeitando as especificidades regionais, culturais e 
ambientais. Para a execução destas ações o MDS oferece transferência voluntária de 
recursos não reembolsáveis a órgãos ou entidades da administração direta ou indireta dos 
governos estaduais, municipais ou do Distrito Federal, bem como de outros entes da 
sociedade civil, interessados em implantar projetos de segurança alimentar e nutricional. 
O Programa de Agricultura Urbana e Periurbana constitui ação da Secretaria Nacional de 
Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a 
Fome, e está respaldado na Lei nº. 11346 de 2006 (LOSAN). Tem com objetivo intervir no 
abastecimento social, de forma a integrar as atividades de produção, beneficiamento e 
comercialização de produtos agroalimentares, e contribuindo, assim, para a construção de 
Sistemas Locais de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). 
 
O roteiro apresentado neste Manual Técnico tem como finalidade facilitar a elaboração e 
apresentação de projetos a serem submetidos à apreciação do Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, relativos ao Programa de Agricultura 
Urbana e Periurbana, fornecendo diretrizes e orientações para que os mesmos sejam 
elaborados de forma adequada a uma possível formalização de convênio. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 5 
 
O Manual Técnico compõe-se de 4 partes: 
Parte I: Orientações para Celebração de Convênios; 
Parte II: Roteiro para Elaboração de Projeto Técnico; 
Parte III: Modelo de Plano de Trabalho; 
Parte IV: Anexos. 
 
Para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários, favor entrar em contato 
com a Coordenação Geral de Apoio a Agricultura Urbana: 
 
Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 
Departamento de Promoção de Sistemas Descentralizados 
Coordenação Geral de Apoio a Agricultura Urbana 
Tel.: (61) 3433- 1196/ 1197/ 1198 
Fax: (61) 3433 -1118 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 6 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO: APRESENTAÇÃO DOS VOLUMES DESTE MANUAL ………….. 7 
 
PARTE I: ORIENTAÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS.....……………. 09 
 
I. ETAPAS PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS.......................................... 10 
 
PARTE I: ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO TÈCNICO ……………. 13 
 
I. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO PROGRAMA DE AGRICULTURA 
URBANA E PERIURBANA........................................................ …………….. 
 
14 
II. ITENS DO PROJETO TÉCNICO …………………………………………….. 15 
 
 
PARTE II: MODELO DE PLANO DE TRABALHO ………………………………...... 38 
 
FORMULÁRIO I: DADOS CADASTRAIS …………………………………….… 39 
FORMULÁRIO II: ENTIDADE EXECUTORA OU INTERVENIENTE ……….. 40 
FORMULÁRIO III: DESCRIÇÃO DO PROJETO ………………………………. 41 
FORMULÁRIO IV: CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ………………………... 41 
FORMULÁRIO V: CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ………………….. 43 
FORMULÁRIO VI: PLANO DE APLICAÇÃO ………………………………….. 45 
FORMULARIO VII: CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO……………………. 46 
FORMULARIO VIII: DECLARAÇÃO …………………………………………… 47 
 
 
PARTE III: ANEXOS................................................................................................ 48 
 
ANEXO I: CONDIÇÕES PARA FORMALIZAÇÃO DE CONVÊNIOS ……….. 49 
ANEXO II: ITENS NÃO FINANCIÁVEIS PELO MDS ……………………….… 50 
ANEXO III: MODELO DE OFÍCIO PARA PROPOSIÇÃO DE CONVÊNIO... 51 
ANEXO IV: MODELO DE DECLARAÇÃO DE CONTRAPARTIDA ………….. 52 
ANEXO V: MODELO DE DECLARAÇÃO DE LEI DE RESPONSABILIDADE 
FISCAL ……………………………………………………………………………... 
 
53 
ANEXO VI: MODELO DE DECLARAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE 
PREÇOS ………………………………………………………………………….... 
 
54 
ANEXO VII: DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA PRESTAÇAO DE 
CONTAS........................................................................................................... 
 
55 
 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 7 
INTRODUÇÃO: APRESENTAÇÃO DOS VOLUMES DESTE MANUAL 
 
PARTE I: ORIENTAÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS 
 
Os projetos e ações do Programa de Agricultura Urbana serão executados, 
preferencialmente, por meio de parcerias com a Administração Pública Direta ou Indireta, ou 
outros orgãos da sociedade civil, e sob a forma de transferência voluntária de recursos não 
reembolsáveis, repassados pelo MDS aos proponentes por meio de convênio. 
A seleção dos convenentes se dará, preferencialmente, por meio de Edital de 
Seleção de Propostas, pelo qual, ao torná-lo público, serão estabelecidas as condições e 
requisitos para a seleção de proponente e propostas, estas as quais serão avaliadas 
visando à sua classificação segundo os parâmetros nele fixados. 
A publicação do Edital, no entanto, não afasta o dever da área técnica em assegurar 
todos os procedimento necessários para celebração de convênios, conforme legislação 
pertinente. Dessa forma, a seleção de propostas não obriga o MDS a firmar instrumento de 
transferência de recursos com quaisquer dos Proponentes. A formalização destes 
instrumentos ficará submetida ao atendimento, por parte dos proponentes, das solicitações 
que serão feitas pelo Ministério, no sentido de eventuais ajustes dos projetos às diretrizes do 
Programa de Agricultura Urbana e às exigências legais, e da realização de reuniões de 
trabalho para formação dos gestores dos projetos, além do encaminhamento de toda a 
documentação necessária à formalização de instrumento de transferência de recursos, nos 
prazos estipulados. 
Na parte I deste Manual apresentamos as principais etapas que envolvem a 
celebração de Convênios para execução de ações e projetos relativos ao Programa de 
Agricultura Urbana. 
 
PARTE II: ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO TÉCNICO 
 
Um projeto é uma proposta expressa por meio de um conjunto de ações que, 
se executadas, são capazes de passar de uma situação identificada para outra 
desejada. São componentes de um projeto: a identificação dos problemas e suas 
causas, a definição das ações a executar, os cálculos dos recursos e prazos 
necessários para sua execução, entre outros. Estes passos são executados para se 
alcançar resultados especificados por indicadores e metas, dirigidos a um objetivo, 
que correspondam à solução total ou parcial dos problemas identificados. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 8 
O Roteiro para Elaboração de Projeto Técnico tem o objetivo de orientar, de 
maneira didática, a forma como um projeto deve ser elaborado e apresentado. Nesta 
parte do Manual Técnico também são apresentados conceitos e diretrizes para a 
elaboração do projeto em consonância com a abordagem do MDS em relação à 
Agricultura Urbana e Periurbana. 
 
PARTE III: MODELO DE PLANO DE TRABALHO 
 
O Plano de Trabalho é uma parte fundamental para qualquer proposta a ser 
apresentada, tendo em vista ser um instrumento exigido legalmente para a 
formalização de convênios (conforme disposição do art. 116 da Lei n.º 8.666/93), e 
contém todo o detalhamento das responsabilidades assumidas por cada um dos 
participantes. 
 O Modelo para Elaboração de Plano de Trabalho apresentado no segundo 
volume deste Manual Técnico é composto por uma série de planilhas, que devem 
ser preenchidas em sua totalidade com o máximo de detalhamento possível, para se 
depreender dali o objeto a ser executado, suas metas, as entidades envolvidas, o 
cronograma de execução, os custos, entre outros. 
 
PARTE IV: ANEXOS 
 
O terceiro volume do Manual Técnico é composto por uma série de anexos 
importantes para a conclusão do seu projeto. Tais anexos trazem informações sobre 
a documentação necessária e a legislação referente à celebração de convênios, 
modelos de documentos a serem apresentados, entre outros. 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE I: 
ORIENTAÇÕES PARA 
CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 10 
Os projetos e ações do Programa de Agricultura Urbana serão executados, 
preferencialmente, por meio de parcerias com Estados, Distrito Federal, Municípios, e 
organizações sociais, e sob a forma de transferência voluntária de recursos não 
reembolsáveis, repassados pelo MDS aos proponentes por meio de convênio. 
As parcerias com entes públicos e privados serão firmadas, com os proponentes 
habilitados, preferencialmente observando o rito seletivo e classificatório de propostas e 
processadas no âmbito da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. 
O processo observará as normas contidas na Instrução Normativa n. 01/97 da 
Secretaria do Tesouro Nacional – Ministério da Fazenda e atenderá, no que couber, ao 
disposto na Lei 8.666/93. 
O convênio envolve quatro fases: proposição, celebração/formalização, execução e 
prestação de contas. 
 
ETAPAS PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO: 
 
1) Proposição 
 A seleção de propostas será feita, preferencialmente, por meio de Edital para 
Seleção de Propostas. O Edital terá prazo mínimo de 15 dias e deverá conter 
expressamente os critérios de elegibilidade e seleção dos proponentes. 
2) Habilitação 
Para apresentar propostas, os Municípios deverão encaminhar ao MDS, os 
documentos solicitados no Edital de Seleção, no prazo definido, descritos como critérios 
essenciais exigidos para habilitação. 
 
2) Seleção 
Somente os proponentes que cumprirem as exigências de habilitação serão 
submetidos aos critérios técnicos classificatórios contidos no Edital. 
Cabe alertar que Municípios já contemplados com recursos do MDS para implantarquaisquer dos Programas previstos no Edital, em exercícios anteriores, cujo Convênio esteja 
ainda em vigência, ficam impedidos de participar do processo seletivo para solicitação do 
mesmo objeto. 
 
3) Celebração / Formalização 
Após encaminhada, a proposição será analisada sob o ponto de vista técnico pela 
SESAN. A formalização do convênio só se efetivará após o envio da documentação 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 11 
solicitada, a aprovação do Plano de Trabalho por parte do Concedente, o empenho dos 
recursos solicitados, a assinatura do Termo de Convênio pelas partes (Concedente e 
Proponente) e a publicação do Extrato do Termo de Convênio no Diário Oficial da União. 
Estes procedimentos permitirão a posterior transferência de recursos financeiros para a 
execução do projeto. 
O convênio será formalizado desde que o Convenente esteja adimplente e que haja 
disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros. É de responsabilidade do 
Convenente demonstrar a situação da sua regularidade fiscal e jurídica até a efetiva 
transferência de recursos, devendo, para isto, manter atualizadas todas as Certidões 
Negativas de Débitos apresentadas na fase de Proposição. 
 
4) Execução 
O prazo de execução do convênio deve ser definido com a maior precisão possível. 
Neste prazo devem estar previstas e computadas todas as variáveis que poderão vir a 
interferir na operacionalização do objeto, causando atrasos ou comprometimentos no 
alcance dos objetivos, tais como questões climáticas, procedimentos licitatórios, etc. A 
execução do convênio deve ocorrer em estrita observância ao constante no Projeto Técnico, 
Plano de Trabalho, Planilhas de Custos e/ou Projeto de Engenharia aprovados. 
O Convenente deve adotar, na contratação de serviços ou aquisição de bens 
vinculados à execução do objeto deste Convênio, os procedimentos licitatórios de que trata 
a Lei n.º 8.666/93, inclusive os procedimentos ali definidos para os casos de dispensa e/ou 
inexigibilidade de licitação e as disposições relativas a contratos, empregando a modalidade 
pregão, prevista na Lei nº 10.520, de 17/07/2002, conforme os parâmetros e limites 
impostos pelo Decreto nº 5.504, de 05/08/2005. 
Na execução do Convênio firmado, o proponente deve seguir todas as 
determinações da legislação em vigor. O Convênio deverá ser executado fielmente pelas 
partes, de acordo com as cláusulas pactuadas e a legislação pertinente, respondendo cada 
uma pelas conseqüências de sua inexecução total ou parcial. 
 
5) Acompanhamento 
O acompanhamento da execução dos convênios firmados será realizado por meio de: 
a) Relatório trimestral de execução e avaliação do Projeto a ser elaborado pelo 
proponente, contendo dados de acompanhamento: 
• da execução físico/financeira do Projeto. Custo operacional detalhado pelos seus 
principais componentes: manutenção preventiva e corretiva, energia, água; etc. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 12 
• das dificuldades operacionais encontradas e soluções adotadas. É recomendável 
a realização de pesquisas periódicas referentes ao desempenho, tais como: 
levantamentos sobre o perfil sócio-econômico do usuário, pesquisa de opinião 
sobre a qualidade dos alimentos comercializados e do ambiente. 
• dos resultados gerados pelo convênio, tendo por base o conjunto de indicadores 
definidos pelo MDS. 
b) Realização de visitas técnicas para verificação da correta implementação do 
Convênio, sempre que necessárias; 
 
Vigência do Instrumento 
A vigência do Termo de Convênio compreende o período indicado no Plano de 
Trabalho para a execução do projeto, acrescido de 60 (sessenta dias) para a apresentação 
da Prestação de Contas Final. 
 
6) Prestação de Contas 
Encerrado o prazo para execução o Convenente deverá apresentar, em 60 
(sessenta) dias, a Prestação de Contas a este Ministério, conforme documentação 
constante no Anexo VIII. 
Cabe lembrar que as bases legais em que estão fixadas as normas para a Prestação 
de Contas estão contidas na IN 01/97. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 13 
 
 
 
 
 
PARTE II: 
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO 
DE PROJETO TÉCNICO 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 14 
I. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO PROGRAMA DE AGRICULTURA 
URBANA E PERIURBANA 
 
O Programa de Agricultura Urbana e Periurbana constitui ação da Secretaria 
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate a Fome, e está respaldado na Lei nº. 11346 de 2006 (LOSAN). Tem com objetivo 
intervir no abastecimento social, de forma a integrar as atividades de produção, 
beneficiamento e comercialização de produtos agroalimentares. Contribui, assim, para a 
construção de Sistemas Locais de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), na 
perspectiva de que Segurança Alimentar e Nutricional representa o direito de todos a uma 
alimentação saudável, acessível, de qualidade e quantidade suficientes e de modo 
permanente, como preconizado na Lei nº. 11.346, de 15 de setembro/ 2006. 
 O Programa compreende a Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) como um 
conceito multidimensional que inclui a produção, a transformação, a comercialização e a 
prestação de serviços, de forma segura, para gerar produtos agrícolas (hortaliças, frutas, 
plantas medicinais, ornamentais, cultivados ou advindos do agroextrativismo, etc.) e 
pecuários (animais de pequeno porte) voltados ao autoconsumo ou comercialização, (re) 
aproveitando-se, de forma eficiente e sustentável, os recursos e insumos locais (solo, água, 
resíduos, mão-de-obra, saberes etc.). Essas atividades devem pautar-se pelo respeito aos 
saberes e conhecimentos locais, pela promoção da equidade de gênero através do uso de 
tecnologias apropriadas e processos participativos promovendo a gestão urbana social e 
ambiental das cidades, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população 
urbana e para a sustentabilidade das cidades. 
Reconhecida como uma tendência fundamental para a concretização do direito 
humano à alimentação saudável de populações em risco, entende-se que a Agricultura 
Urbana e Periurbana no Brasil deve estar orientada à: Promoção da Agroecologia, do 
Consumo de Hábitos Saudáveis, da Construção de Conhecimentos Respeitando o Diálogo 
de Saberes, ao Respeito à Diversidade Étnica, Racial e Cultural, Promoção da Equidade de 
Gênero, Justiça Sócio-ambiental e a Solidariedade, Promoção da Soberania Alimentar e 
Segurança Alimentar Nutricional, Promoção da Economia Justa, Solidária e Familiar e o 
Consumo Responsável, e a Promover a Participação, Empoderamento e Autonomia do/as 
Agricultores Urbanos e Periurbanos. 
Ressalte-se ainda que, nessa perspectiva, a AUP articula-se com o movimento de 
Economia Solidária, que se caracteriza por práticas fundadas em relações de colaboração 
solidária, inspiradas por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 15 
finalidade da atividade econômica, em vez da acumulação privada de riqueza em geral e de 
capital em particular. Esta nova prática de produção e consumo privilegia a autogestão, a 
justiça social, o cuidado com o meio ambiente e a responsabilidade com as geraçõesfuturas. 
 
 
II – ITENS DO PROJETO TÉCNICO 
 
Os itens abaixo deverão estar presentes no Projeto Técnico a ser elaborado. 
É importante ressaltar que o detalhamento de cada item é fundamental para a 
adequada apresentação da proposta, e que este documento é essencial para a 
formalização dos convênios entre o MDS e os proponenentes selecionados. 
 
1. APRESENTAÇÃO: 
Contextualização para apresentação do projeto. Neste campo deverão ser 
relatadas as razões pelas quais o projeto em questão está sendo proposto, bem 
como a informação sobre qual ou quais modificações e benefícios espera-se que o 
projeto traga para a comunidade/região. 
 
 
2. TÍTULO DO PROJETO 
Expressão que deve traduzir o projeto de forma sintética, deve mostrar a 
finalidade e o conteúdo do projeto. Sugere-se que o título tenha, no máximo, 70 
caracteres. 
 
 
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE 
De acordo com a IN 01/97-STN, define-se como Convenente ou 
Proponente o “órgão da administração publica direta, autárquica ou fundacional, 
empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, 
ou organização particular com o qual a administração federal pactua a execução de 
programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio”. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 16 
Assim, para a entidade proponente deverão ser descritos no Projeto Técnico 
os seguintes aspectos: 
 
3.1 Características da instituição 
Apresentar breve descrição das principais características da instituição proponente 
de forma a demonstrar sua capacidade física e operacional para execução do 
projeto. Por exemplo: tempo de atuação, data de fundação, áreas profissionais de 
atuação, forma de organização, quadro de pessoal técnico e administrativo, 
instalações físicas, capacidade para assunção de contrapartida. 
 
3.2 Experiências da instituição 
Breve descrição das principais atividades desenvolvidas e de projetos já elaborados 
e executados, que demonstrem condições suficientes para execução do projeto. 
 
3.3 Participação 
Indicar as atividades ou compromissos que estarão sob a responsabilidade da 
instituição proponente no projeto que está sendo proposto. 
 
 
4. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO INTERVENIENTE – SE HOUVER 
(Em caso de mais de uma entidade, repetir as mesmas informações) 
De acordo com a IN 01/97-STN, define-se como Interveniente o “órgão da 
administração publica direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou 
sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização 
particular que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir 
obrigações em nome próprio”. 
Para a entidade interveniente, deverão ser descritos no Projeto Técnico os 
seguintes aspectos: 
 
4.1 Características da instituição 
Apresentar breve descrição das principais características da instituição proponente 
de forma a demonstrar sua capacidade física e operacional para execução do 
projeto. Por exemplo: tempo de atuação, data de fundação, áreas profissionais de 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 17 
atuação, forma de organização, quadro de pessoal técnico e administrativo, 
instalações físicas, capacidade para assunção de contrapartida. 
 
4.2 Experiências da instituição 
Breve descrição das principais atividades desenvolvidas e de projetos já elaborados 
e executados, que demonstrem condições suficientes para execução do projeto. 
 
4.3 Participação 
Indicar as atividades ou compromissos que estarão sob a responsabilidade da(s) 
instituição(ões) interveniente(s). 
 
 
5. HISTÓRICO DA ENTIDADE EXECUTORA - SE HOUVER 
De acordo com a IN 01/97-STN, define-se como Executora o “órgão da 
administração publica direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou 
sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização 
particular, responsável direta pela execução do objeto do convênio”. 
Para a entidade executora, deverão ser descritos no Projeto Técnico os 
seguintes aspectos: 
 
5.1 Características da instituição 
Apresentar breve descrição das principais características da instituição executora de 
forma a demonstrar sua capacidade física e operacional para execução do projeto. 
Por exemplo: tempo de atuação, data de fundação, áreas profissionais de atuação, 
forma de organização, quadro de pessoal técnico e administrativo, instalações 
físicas, capacidade para assunção de contrapartida. 
 
5.2 Experiências da instituição 
Breve descrição das principais atividades desenvolvidas e de projetos já elaborados 
e executados, que demonstrem condições suficientes para execução do projeto. 
 
5.3 Participação 
Indicar as atividades ou compromissos que estarão sob a responsabilidade da 
instituição executora. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 18 
 
6. JUSTIFICATIVA 
A justificativa da proposta deve ser apresentada em forma de um texto 
conciso e bem fundamentado, incluindo referências e dados cientificamente 
comprovados, levando em consideração a descrição das seguintes informações: 
 
• Fundamentar a pertinência e a oportunidade do projeto como resposta a um 
problema ou demanda específica verificada na região, identificando 
claramente o problema a ser superado ou reduzido com a proposta 
(características sociais, culturais, econômicas e políticas do público-alvo com 
o qual o projeto irá trabalhar); 
• Inserir dados estatísticos da região que confirmem a situação de 
vulnerabilidade do território em questão; 
• Quantificar a incidência do problema identificado na população; 
• Caso haja previsão de produção de alimentos/produtos, explicitar se a mesma 
é destinada ao auto-consumo, à comercialização ou ambos. No caso de 
comercialização, mencionar os locais possíveis de comercialização (feiras 
livres, entrega domiciliar, escolas, creches e outros); inserir dados estatísticos 
da região a ser beneficiada relativos à questão social; 
• Relacionar os municípios/localidades a serem beneficiados com o projeto; 
• Enfatizar que o projeto foi aprovado pelo Conselho de Segurança Alimentar 
Estadual ou Municipal, ou Conselho Municipal de Assistência Social 
dependendo da modalidade de Edital escolhida; 
• Descrever “o porquê” da escolha do projeto pelo Conselho Estadual, 
Municipal ou Conselho Municipal de Assistência Social, informando os 
critérios utilizados ou qualquer outra informação pertinente a esta escolha. 
 
 
7. ÁREA DE ABRANGÊNCIA 
Descrever a área de abrangência do projeto, no caso de ser microrregional ou 
macrorregional deve-se listar objetivamente os municípios/localidades a serem 
beneficiados com a proposta. 
 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 19 
8. PERÍODO DE EXECUÇÃO 
Indicar as datas de início e término da execução do projeto. 
 
 
9. GESTOR 
Informar de quem será a responsabilidade sobre a gestão das ações e 
execução do projeto, qualificando os responsáveis. 
Aqui devem ser inseridos os nomes e contatos da Equipe Técnica do Projeto 
previamente estabelecida para ser a referência direta com este Ministério, 
contemplando Coordenadores/Gestores e demais membros da equipe. 
Ressalte-se que não poderão ser financiados com recursos do convênio 
quaisquer empregados públicos ou servidores da Administração Pública direta ou 
indireta porserviços prestados em convênios, de maneira que os profissionais a 
serem contratados o sejam por meio da Lei n.º 8.666/93 (Lei de Licitações), ou seja, 
não façam parte do quadro da Administração Pública. 
 
 
10. BENEFICIÁRIOS 
 
10.1 Perfil Geográfico 
Identificar o perfil das pessoas a serem beneficiadas pelo projeto (Estado, região, 
cidade, bairro e comunidade). 
 
10.2 Número de Pessoas que serão atendidas 
Informar o total de beneficiários (número de pessoas e de famílias) diretos do 
projeto. 
 
10.3 Perfil da população atendida 
Preencha apenas as informações dos públicos com os quais o projeto irá trabalhar. 
 
População 
Nº de 
atendidos 
diretamente 
Nº de 
atendidos 
indiretamente 
Beneficiários do Programa Bolsa Família 
Famílias chefiadas por mulheres 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 20 
Agricultores Familiares 
Populações de assentamentos 
Populações de Quilombos 
Populações Indígenas 
Outros: 
 
10.4 Critérios para seleção das pessoas atendidas 
Deverão ser explicitados os critérios e como será o processo de seleção dos 
atendidos, tais como média da renda familiar, presença de crianças e/ou idosos nas 
famílias, presença de mulheres gestantes, etc. Deverá ser dada preferência, na 
concepção e elaboração dos projetos, aos beneficiários do Programa Bolsa Família 
e outros programas sociais. 
 
 
11. OBJETIVOS 
 
11.1 GERAL 
Descrever com clareza e de forma sucinta o que se pretende alcançar com o projeto. 
Identificação de uma situação de fácil visualização que se deseja alcançar com a 
intervenção. A concepção do objetivo deve ser clara e bem definida. 
 
11.2 ESPECÍFICOS 
Descrever, na forma de tópicos, cada um dos objetivos específicos que ajudarão a 
alcançar o objetivo geral. O texto deve evitar verbos com sentido vago como: apoiar, 
colaborar, fortalecer, contribuir, preferindo a utilização de verbos concretos como: 
definir, sistematizar, institucionalizar, implantar, elaborar, construir e outros. 
 
 
12. METAS 
As metas são atividades necessárias para alcançar o objetivo esperado e devem 
ser quantificáveis e descritas na forma de tópicos. Cada tópico deve ser claramente 
explicado. 
No Cronograma de execução as metas devem ser especificadas por etapas, 
itens e duração. Ou seja, as metas descritas aqui são as mesmas da tabela do 
cronograma físico-financeiro. Deve-se especificar o número da meta, 
seqüencialmente (1,2,3...). Cada uma das metas subdivide-se em etapas/fases, 
que devem ser detalhadamente especificadas. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 21 
A seguir, fornecemos um exemplo de quadro de metas: 
Objetivos Metas Etapas 
Período de 
execução 
1. Realizar 2 reuniões de 
mobilização e 
sensibilização de 200 
pessoas 
1.1 Realizar 2 reuniões 
no município X para 
identificação e cadastro 
dos beneficiários 
jan a fev/2008 
2.1 Contratação de 02 
instrutores em nutrição 
jan/08 
2.2 Aquisição de material 
didático para o curso 
(apostilas, caneta, lápis, 
borracha e papel) 
jan a fev/2008 
2. Realizar 2 cursos de 
capacitação em 
Educação Alimentar e 
Nutricional, para 180 
beneficiários com 24 
H/aula; 
2.3 Reprodução do 
material (xérox) 
 
 
Fev/2008 
3.1 Contratação de 20 
supervisores 
jan a abril/2008 
Promover a 
segurança 
alimentar e 
nutricional e o 
incremento na 
saúde e na 
situação 
nutricional em 
famílias de XX 
por meio da 
implantação de 
unidades de 
capacitação de 
jovens e de 
uma unidade 
de alimentação 
e nutrição no 
local 
3. Implantar 05 unidades 
de capacitação de 
jovens 
3.2 Aquisição de material 
de consumo 
jan a abril/2008 
 
As metas definidas nesta etapa do Projeto Técnico serão, 
necessariamente, as mesmas que serão inseridas posteriormente na Memória 
de Cálculo do Projeto Técnico e no Cronograma de execução e no Cronograma 
Físico-Financeiro do Plano de Trabalho. 
 
 
13. METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS 
Para cada uma das metas deverá haver uma metodologia correspondente e 
logo em seguida o seu detalhamento financeiro, chamado de Memória de Cálculo. 
 
13.1 Metodologia 
Descrever a maneira como as atividades serão implementadas, incluindo os 
principais procedimentos, as técnicas e os instrumentos a serem empregados. 
Destacar outros aspectos metodológicos importantes, como a forma de atração e 
integração dos públicos atendidos; os modelos teóricos utilizados e a carga horária 
das capacitações e/ou treinamentos; as estratégias de seleção do público a ser 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 22 
beneficiado e dos profissionais a serem contratados (sejam pessoas físicas ou 
jurídicas); as abordagens educativas/pedagógicas a serem utilizadas; os conteúdos 
técnicos a serem trabalhados; os locais de abordagem desses grupos ou de 
execução das atividades; a natureza e as principais funções dos agentes 
multiplicadores; os mecanismos de participação comunitária no projeto e outros. É 
preciso que se descreva com precisão de que maneira o projeto será desenvolvido, 
ou seja, o como fazer, em detalhes. Uma boa estratégia de ação é aquela que: 
• demonstra a capacidade do proponente em viabilizar o projeto; 
• detalha objetivos e mostra claramente a ordem da realização; 
• prevê o tempo de duração de cada etapa; 
• lista os profissionais envolvidos; 
• relaciona e descreve as parcerias com órgãos públicos, fundações, 
veículos de comunicação, empresas e outros; 
• demonstra coerência com o orçamento; 
• informa ações que não serão subsidiadas, mas que são importantes na 
compreensão geral do projeto. Nesse caso será necessário indicar 
como essas ações serão custeadas. 
 
Deve-se descrever como serão executadas cada uma das metas/etapas, 
quais os instrumentos necessários para a operacionalização de cada uma delas, a 
forma e instâncias de gerenciamento, a estrutura de coordenação e mecanismos 
(sistemas) utilizados nas mesmas. 
É preciso descrever a metodologia utilizada nas atividades de capacitação. 
Apresentar informações como caracterização do público alvo das atividades de 
capacitação, forma de remuneração (se por hora técnica ou por períodos) e 
qualificação profissional do reponsável (contratação de serviços de terceiros ou 
contrapartida do proponente), conteúdo técnico das atividades; estratégias 
pedagógicas utilizadas, duração e frequência das atividades, etc. 
Para cada profissional ou consultor a ser contratado, deverão estar descritos 
no Projeto Técnico a qualificação do profissional, as funções que serão exercidas, a 
duração da contratação, o custo (por hora técnica, preferencialmente) e modalidade 
de contratação (pessoa física ou jurídica). 
Descrever como serão executadas as metas, quais os instrumentos de 
operacionalização, o fluxo operacional, e a forma e instâncias de gerenciamento do 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 23 
projeto; a estrutura de coordenação do projeto, mecanismos (sistemas) utilizados no 
monitoramento das ações. Caso esteja prevista a aquisição de material didático, eles 
poderão compor um kit, o qual deverá estar detalhado (em termos quantitativos e em 
relação às especificidades dos produtos adquiridos). 
Caso esteja prevista a elaboração de material educativo para o projeto, 
deverá haver descrição dequais materiais serão produzidos (livros, livretos, folhetos, 
vídeos, jogos, atividades, etc), quais os seus conteúdos, suas características, sua 
finalidade dentro do planejamento educativo e a adequação do mesmo ao público do 
projeto, entre outros aspectos. Ainda, para a elaboração, produção e/ou distribuição 
de material educativo, deverá haver atenção para que os mesmos contenham 
caráter exclusivamente educativo, informativo ou de orientação social relativos ao 
projeto, e não contenham nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção 
pessoal de autoridades ou pessoas, servidores ou não, das instituições 
participantes. 
 
13.2 Memória de Cálculo 
Além das informações mais gerais sobre a operacionalização da meta, os recursos 
financeiros previstos devem ser inseridos nesta etapa do Projeto Técnico. A 
Memória de Cálculo é um instrumento que permite a visualização da estimativa 
detalhada das quantidades e custos de cada um dos bens e/ou serviços 
necessários à execução de cada meta. Para tanto devem então ser calculadas as 
quantidades de bens necessários (permanentes e de consumo) e, a partir dos custos 
unitários de cada um deles, calcular os custos da programação física proposta. 
 
 
EXEMPLOS 
 
 
META 1 - Mobilização e Sensibilização de 200 pessoas 
 
Metodologia 
Realizar 02 reuniões de mobilização e sensibilização para selecionar 180 
pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional que serão beneficiados 
com o projeto. Nas reuniões serão abordados os seguintes temas: 
• Mobilização Social 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 24 
• Economia Solidária 
• Segurança Alimentar e Nutricional 
• Agricultura Urbana e Periurbana 
 
 As reuniões têm como objetivo mobilizar e sensibilizar os beneficiários do 
projeto de modo que se apropriem da concepção do mesmo. Também serão eleitos 
os representantes das comunidades. 
OBS: ACRESCENTAR qualquer outra informação que julgar importante. 
 
Memória de Cálculo 
 
Etapa 1.1 – Aquisição de material didático para as 2 reuniões de sensibilização 
e mobilização dos beneficiários. 
Para cada um dos participantes, será entregue um kit didático, contendo uma pasta, 
uma caneta, um caderno e uma borracha. A memória de cálculo dos kits segue na 
tabela abaixo: 
Especificação Unidade Qtd Valor 
Unitário 
(R$) 
Valor Total 
 
(R$) 
MDS Proponente 
Aquisição de Material de Consumo 
Pasta para compor kit Unidade 200 XX XX XX XX 
Caneta para compor 
kit 
Unidade 200 XX XX XX XX 
Caderno para compor 
kit 
Unidade 200 XX XX XX XX 
Borracha para compor 
kit 
Unidade 200 XX XX XX XX 
Caixa de pincel 
atômico azul 
Unidade 1 XX XX XX XX 
Resma de papel A4 unidade 3 XX XX XX XX 
Total 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 25 
Etapa 1.2 - Reprografia (xérox) do material pedagógico – 200 apostilas. 
 
Especificação 
Unidade Qtd Valor 
Unitário 
(R$) 
Valor Total 
 
(R$) 
MDS Proponente 
Contratação de Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 
Reprografia (xérox) 
do material 
pedagógico – apostila 
folha 200 XX XX XX XX 
Total 
 
META 2 - Realizar 2 cursos de capacitação em Agricultura Urbana e Gestão 
Participativa, para 180 pessoas. 
 
Metodologia: 
O objetivo da capacitação é...... 
A metodologia será participativa, aliada a uma pedagogia construtivista e 
humanista e terá como ponto de partida a realidade e o conhecimento local, de 
forma a estabelecer uma relação entre teoria e prática, propiciando a construção 
coletiva do conhecimento, centrada na valorização da cidadania no campo e na 
cidade, na geração de renda e na organização e inclusão social. Pretende-se 
organizar 6 turmas com 20 horas aula cada, resultando em 180 pessoas capacitadas 
nos cursos X e Y, totalizando 120 horas/aula. 
Quando tratar-se de meta de capacitação deve-se apresentar informações, 
tais como: 
− Objetivo da capacitação; 
− Conteúdo Programático; 
− Carga-Horária; 
− Tamanho da turma; 
− Caracterização do público alvo das atividades de capacitação; 
− Perfil profissional e acadêmico do instrutor; 
− Forma de remuneração do instrutor. 
 
 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 26 
Memória de Cálculo 
 
Etapa 2.1 - Contratação de 02 instrutores graduados em Agronomia, com 
experiência no tema 
 
Valor Total 
Especificação Unidade Qtd 
Valor Unit. 
(R$) (R$) 
MDS Prop. 
Contratação de Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 
02 Instrutores 
graduados em 
Agronomia, com 
experiência no tema 
hora/aula 120 R$ 30,00 R$ 3.600,00 R$ 3.600,00 - 
Total contratação de 1 instrutor R$ 3.600,00 R$ 3.600,00 - 
Total contratação de 2 instrutores R$ 7.200,00 R$ 7.200,00 - 
 
Deverá ser informada a composição do corpo técnico que será utilizado nas 
ações em que os mesmos sejam necessários, bem como a qualificação dos 
profissionais e a remuneração e gastos envolvidos. 
 
Etapa 2.2 - Aquisição de material didático para o curso (apostilas, caneta, lápis, 
borracha e papel) 
Para cada um dos participantes, será entregue um kit didático, contendo uma pasta, 
uma caneta, um caderno e uma borracha. A memória de cálculo dos kits segue na 
tabela abaixo: 
Especificação Unidade Qtd Valor 
Unitário 
(R$) 
Valor Total 
 
(R$) 
MDS Proponente 
Aquisição de material de consumo 
Pasta para compor kit unidade 180 XX XX XX XX 
Caneta para compor 
kit 
unidade 180 XX XX XX XX 
Caderno para compor 
kit 
unidade 180 XX XX XX XX 
Borracha para compor 
kit 
unidade 180 XX XX XX XX 
Resma de papel A4 unidade 3 XX XX XX XX 
Total para 1 capacitação 
Total para 2 capacitações 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 27 
 
Etapa 2.3- Reprografia de material pedagógico – 200 Apostilas 
Especificação Unidade Qtd Valor 
Unitário 
(R$) 
Valor Total 
 
(R$) 
MDS Proponente 
Contratação de Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 
 
Reprografia (xérox) 
do material 
pedagógico - apostila 
 
folha 
 
200 
X X X X 
Total 
 
 
OBSERVAÇÕES: No caso de aquisição de MATERIAL DE CONSUMO 
(DESPESAS CORRENTES) E MATERIAL PERMANENTE (BENS DE CAPITAL) 
deve-se confeccionar duas planilhas separando em uma o material de consumo e 
em outra o material permanente. Observar que a relação de bens a serem 
adquiridos deve compor o Plano de Trabalho – Formulário VI (6. RELAÇÃO DE 
MATERIAIS E SERVIÇOS POR META) conforme modelo apresentado. 
 
 
14. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (METAS): 
Indicador Físico Duração 
Meta 
Etapa 
Fase 
Especificação 
Unidade Quantidade Início Término 
1 
Realizar 2 reuniões 
mobilização 
sensibilização com 
200 pessoas 
 
Inserir 
mês/ano 
Inserir 
mês/ano 
 1.1 
Aquisição de Material 
de Consumo 
Inserir 
mês/ano 
 Inserir descrição do item Un 
 Inserir descrição do item Un 
 1.2 
Aquisição de Material 
de Consumo 
(reprodução do 
material) 
 
Inserir 
mês/ano 
 Inserir descrição do item Un 
 Inserir descrição do item Un 
2 
Realizar 2 cursos de 
capacitação em 
Agricultura Urbana, 
para 180 pessoas, 
divididas em 6 turmas, 
com 24 h/aula cada 
curso, totalizando 120 
horas aula 
 
Inserir 
mês/ano 
 2.1 
Contratar 02 
Agrônomos 
Inserir 
mês/ano 
 
Ministério doDesenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 28 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora/pessoa 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
 
Outros itens – se 
houver 
Und 
 2.2 
Aquisição de material 
de consumo 
 
Inserir 
mês/ano 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora / 
pessoa 
 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
 
Outros itens – se 
houver 
Und 
 2.3 
Reprodução do 
material (xérox) 
Inserir 
mês/ano 
 Inserir descrição do item Un 
 Inserir descrição do item Un 
 
Outros itens – se 
houver Und 
3 
Implantar 05 unidades 
de capacitação de 
jovens 
 
Inserir 
mês/ano 
 3.1 
Contratar 20 
supervisores 
Inserir 
mês/ano 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora / 
pessoa 
 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
 3.2 
Aquisição de material 
de consumo 
Inserir 
mês/ano 
 Inserir descrição do item Um 
 
Outros itens – se 
houver 
Und 
4 
Implantar 01 Centro de 
Apoio a Agricultura 
Urbana 
 
Inserir 
mês/ano 
 4.1 
Aquisição de 
Equipamentos e 
Material Permanente 
 
Inserir 
mês/ano 
 Inserir descrição do item Un. 
 Inserir descrição do item Un. 
 4.2 Aquisição de Material Inserir 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 29 
de Consumo mês/ano 
 Inserir descrição do item Un. 
 Inserir descrição do item Un. 
5 
Avaliação e 
Monitoramento 
 
Inserir 
mês/ano 
 5.1 
Contratação de 
pessoal especializado 
por 12 meses para 
acompanhamento e 
avaliação: 
2 Cientistas Sociais e 
3 Agronômos 
Hora/pessoa 
Inserir 
mês/ano 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora / 
pessoa 
 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
 5.2 
Realizar 24 visitas de 
monitoramento e 
acompanhamento 
 
Inserir 
mês/ano 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora / 
pessoa 
 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
 Inserir descrição do item Un. 
 5.3 
Realizar 02 reuniões 
de avaliação 
Inserir 
mês/ano 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora / 
pessoa 
 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
 Inserir descrição do item Un. 
TOTAL 
Inserir 
mês/ano 
 
Indicador Físico – Unidade/Quantidade: na coluna unidade, especificar as 
atividades e eventos de capacitação previstos para cada meta. Exemplos: curso, 
oficina, seminário, encontro, estágio, intercâmbio, cartilhas, vídeo, manual, entre 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 30 
outros. Na coluna quantidade, definir o número total de unidades de medida 
especificadas na coluna anterior. Colocar cada tipo de atividade/evento e a 
respectiva quantidade em uma linha. Havendo cursos ou outras atividades/eventos 
com duração diferenciada, recomenda-se registrá-los separadamente, isto é, em 
linhas distintas. Por exemplo: curso de ......... para 10 pessoas com 60h; ou ainda 
curso de ........para 10 pessoas por 2 dias com carga horária de 8 horas/dia;.... 
seminário de 40h; .....seminário de 12h. 
 
Duração: previsão do mês de início e término para o alcance da meta. 
Após preenchida, a tabela acima poderá ser utilizada no Plano de Trabalho: 
Tópico 4 (Cronograma de Execução). Para utilizar a tabela acima neste tópico, 
basta copiar e colar. 
 
 
15. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO 
Detalhar as etapas do projeto, distribuindo cronologicamente os produtos 
parciais e finais, bem como a respectiva distribuição dos custos. Observação 
importante: insira apenas 1 item por linha. 
 
Custo: definir o valor unitário (da unidade especificada na coluna do indicador físico) 
e o valor total da meta (que será preenchido automaticamente), considerando os 
recursos financeiros totais (repasse da União + contrapartida da entidade 
proponente). O valor total ou a soma dos valores das metas correspondem ao 
orçamento global para o alcance do objeto proposto. 
Indicador Físico Custos 
Meta 
Etapa 
Fase 
Especificação 
Unidade Quantidade 
Valor 
unitário 
(R$) 
Valor 
total 
(R$) 
1 
Realizar 2 reuniões 
mobilização 
sensibilização com 
200 pessoas 
 
Inserir 
mês/ano 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 1.1 
Aquisição de Material 
de Consumo 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 Inserir descrição do item Un 
Detalhar 
o valor 
 Inserir descrição do item Un Detalhar 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 31 
o valor 
 1.2 
Aquisição de Material 
de Consumo 
(reprodução do 
material) 
 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 Inserir descrição do item Un 
Detalhar 
o valor 
 Inserir descrição do item Un 
Detalhar 
o valor 
2 
Realizar 2 cursos de 
capacitação em 
Agricultura Urbana, 
para 180 pessoas, 
divididas em 6 turmas, 
com 24 h/aula cada 
curso, totalizando 120 
horas aula 
 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 2.1 
Contratar 02 
agronômos com 
experiência na área 
 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora/pessoa 
Detalhar 
o valor 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
Detalhar 
o valor 
 Outros itens – se houver Und 
Detalhar 
o valor 
 2.2 
Aquisição de material 
de consumo 
 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora / 
pessoa 
 
Detalhar 
o valor 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
Detalhar 
o valor 
 Outros itens – se houver Und 
Detalhar 
o valor 
 2.3 
Reprodução do 
material (xérox) 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 Inserir descrição do item Un 
Detalhar 
o valor 
 Inserir descrição do item Un 
Detalhar 
o valor 
 Outros itens – se houver Und 
Detalhar 
o valor 
3 
Implantar 05 unidades 
de capacitação de 
jovens 
 
Inserir 
o total 
desta 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 32 
meta 
 3.1 
Contratar 20 
supervisores 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora / 
pessoa 
 
Detalhar 
o valor 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
Detalhar 
o valor 
 3.2 
Aquisição de material 
de consumo 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 Inserir descrição do item Um 
Detalhar 
o valor 
 Outros itens – se houver Und 
Detalhar 
o valor 
4 
Implantar 01 Centro de 
Apoio a Agricultura 
Urbana 
 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 4.1 
Aquisição de 
Equipamentos e 
Material Permanente 
 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 Inserir descrição do item Un. 
Detalhar 
o valor 
 Inserir descrição do item Un. 
Detalhar 
o valor 
 4.2 
Aquisição de Material 
de Consumo 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 Inserir descrição do itemUn. 
Detalhar 
o valor 
 Inserir descrição do item Un. 
Detalhar 
o valor 
5 
Avaliação e 
Monitoramento 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 5.1 
Contratação de 
pessoal especializado 
por 12 meses para 
acompanhamento e 
avaliação: 
2 cientistas sociais e 3 
agrônomos 
Hora/pessoa 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
Hora / 
pessoa 
 
Detalhar 
o valor 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 33 
houver 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
Detalhar 
o valor 
 5.2 
Realizar 24 visitas de 
monitoramento e 
acompanhamento 
 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora / 
pessoa 
 
Detalhar 
o valor 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
Detalhar 
o valor 
 Inserir descrição do item Un. 
Detalhar 
o valor 
 Inserir descrição do item Un. 
Detalhar 
o valor 
 5.3 
Realizar 02 reuniões de 
avaliação 
Inserir 
o total 
desta 
meta 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PF) – se 
houver 
Hora / 
pessoa 
 
Detalhar 
o valor 
 
Contratação de Serviços 
de Terceiros (PJ) – se 
houver 
Hora/pessoa 
Detalhar 
o valor 
 Inserir descrição do item Un. 
Detalhar 
o valor 
 Inserir descrição do item Un. 
Detalhar 
o valor 
TOTAL 
Inserir 
o total 
do 
projeto 
 
Após preenchida, a tabela acima poderá ser utilizada no Plano de Trabalho: Tópico 
5 (Estimativa de Custos). Para utilizar a tabela acima neste tópico, basta copiar e 
colar. Não é necessário fazer qualquer alteração. 
 
 
16. ESTRATÉGIAS PARA A SUSTENTABILIDADE DO PROJETO 
 
16.1 Sustentabilidade Financeira 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 34 
Descrever os elementos que favoreçam a continuidade do projeto e de seus 
resultados no longo prazo. Informar se existe a presença de outras fontes de 
financiamento ou empreendimento de autofinanciamento; 
 
16.2 Participação da Comunidade 
Descrever a capacidade do projeto em mobilizar a comunidade local, gerar 
protagonismo e solidariedade. Expor como o projeto se relaciona com os valores da 
comunidade local (elementos que favorecem a identidade, a aderência e o apoio da 
comunidade ao projeto). Expor se a comunidade participou da definição do 
problema, da elaboração dos meios de enfrentamento, da execução e como 
participará da avaliação do projeto. 
 
16.3 Estratégias de Articulação e Promoção de Parcerias 
Descrever se o projeto prevê futuras parcerias com o primeiro setor (poder 
público), segundo setor (empresariado) e terceiro setor (sociedade civil organizada, 
movimentos populares, movimento sindical) e como se relacionará com essas 
parcerias. 
 
OBS.: Não confundir com o INTERVENIENTE ou com o EXECUTOR do projeto, 
que já foram descritos anteriormente. 
 
 
17. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
Descrever claramente os indicadores de resultados propostos, os meios e o 
período de verificação e avaliação do projeto. 
O Monitoramento tem como foco o desempenho das ações e atividades a 
partir dos objetivos propostos (metas identificadas anteriormente), tendo em vista 
possibilitar uma avaliação do alcance dos resultados esperados e da utilização 
adequada dos recursos financeiros alocados. 
 
OBSERVAÇÕES: Após firmado o Convênio, deve-se programar o envio ao MDS, em 
periodicidade trimestral, de um Relatório Físico – Financeiro do Projeto, em 
conformidade com as solicitações que serão realizadas pela área técnica a partir da 
celebração do Convênio. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 35 
 
 
18. CONTRAPARTIDA 
A contrapartida é entendida como a materialização do esforço das partes 
(concedente e tomadores do recurso) para executar o projeto. Preferencialmente, o 
esforço material deve ser realizado com recursos monetários (dinheiro), 
recebendo, assim, a denominação de contrapartida financeira. 
Quando os proponentes não tiverem tal disponibilidade, poderão ser aceitos 
bens ou serviços, desde que seja possível atribuir a eles valores de mercado, 
recebendo, assim, a denominação de contrapartida em bens e serviços 
economicamente mensuráveis, como a disponibilização parcial ou integral de 
servidores do quadro da instituição para atuação no Projeto. 
A contrapartida deve ser compatível com a capacidade instalada ou de 
mobilização da instituição proponente, guardando consonância com o tamanho do 
projeto e com a natureza jurídica da mesma, conforme o quadro a seguir. Atenção: a 
contrapartida representa uma parcela do projeto como um todo e não um percentual 
do que está sendo solicitado. 
Nesta etapa do projeto, espera-se que a contrapartida (já informada 
anteriormente nas Memórias de Cálculo) seja consolidada e detalhada. Deve-se 
assim indicar e descrever detalhadamente os recursos financeiros, físicos e/ou 
humanos, entre outros, disponibilizados como contrapartida para o desenvolvimento 
do projeto, de acordo com o modelo abaixo: 
 
EXEMPLO 1: Meta 1: Material de consumo para a reunião de mobilização e 
sensibilização 
Especificação Unid. 
Quantidad
e 
Remuneração 
Custo 
mensal 
Meses 
Total do 
Item 
 
 
 
Total (R$) --- 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 36 
EXEMPLO 2: Apoio do Quadro Docente da Instituição Proponente 
Nome do 
Servidor 
Função 
no 
projeto 
Horas (por mês) 
disponibilizada
s para o projeto 
Parcela do 
Salário referente 
à Dedicação ao 
Projeto 
Total de 
Meses 
Valor Total 
 
 
 
Total (R$) --- 
 
 
 
18.1 Limites da Contrapartida: 
A legislação vigente estabelece a obrigatoriedade de contrapartida das 
entidades governamentais convenentes, a qual poderá ser atendida por meio de 
recursos financeiros, de bens ou de serviços, desde que economicamente 
mensuráveis, e estabelecida de modo compatível com a capacidade financeira da 
entidade convenente, tendo por limites os percentuais estabelecidos na Lei de 
Diretrizes Orçamentárias (LDO) – n.º 11.514 de 13 de agosto de 2007. 
O MDS exigirá a comprovação de que os recursos referentes à contrapartida 
legal para complementar a execução do objeto do convênio estejam devidamente 
assegurados. 
Para órgão ou entidade pública dos governos dos estados, Distrito Federal e 
municípios, o montante da contrapartida será estabelecido de modo compatível com 
a capacidade financeira do proponente, tendo como limites mínimo e máximo os 
percentuais definidos pelo artº 45 da Lei n.º 11.514 de 13 de agosto de 2007, descrito 
a seguir: 
18.1.1 No caso de Municípios: 
 
MUNICÍPIOS 
SITUAÇÃO MÍNIMO MÁXIMO 
Municípios com até 50.000 
habitantes 3% 5% 
Municípios acima de 50.000 
habitantes, localizados nas áreas 
da PNDR, da SUDENE, da SUDAM 
e da região Centro-Oeste. 
 
5% 
 
10% 
Demais Municípios 10% 40% 
 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 37 
18.1.2 No caso de Estados e do Distrito Federal: 
 
ESTADOS e DF 
 
SITUAÇÃO 
MÍNIMO MÁXIMO 
Estados localizados nas áreas da 
PNDR, da SUDENE, da SUDAM e 
da região Centro-Oeste. 
10% 20% 
Demais Estados 20%40% 
 
No caso de entidade privadas sem fins lucrativos: observar o disposto 
nos arts. 32, 33, 34 e 35 da LDO 2007 sobre a definição destas entidades. 
 
A contrapartida deverá ocorrer de acordo com os percentuais previstos acima, 
considerando-se para esse fim aqueles relativos aos municípios onde as ações 
forem executadas. 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES! 
 
Quando a contrapartida for recursos humanos, é importante destacar o 
estabelecido no inciso II, do art. 8º, da IN/STN Nº 01/97, com redação alterada 
pela IN/STN Nº 02/2002, que veda “o pagamento, a qualquer título, a servidor ou 
empregado público, integrante do quadro de pessoal de órgão ou entidade pública 
da Administração Direta ou Indireta, por serviços de consultoria ou assistência 
técnica”. 
Ampliação dos Limites de Contrapartida (Art. 45, § 3ª da LDO 2007): os 
limites máximos de contrapartida, fixados no § 1º, incisos I e II deste artigo, poderão 
ser ampliados quando inviabilizarem a execução das ações a serem desenvolvidas, 
ou atenderem condições estabelecidas em contratos de financiamento ou acordos 
internacionais. 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE III: 
MODELO DE PLANO DE 
TRABALHO 
 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 39 
PLANO DE TRABALHO 
 
 
FORMULÁRIO I 
DADOS CADASTRAIS 
1. ENTIDADE PROPONENTE 
 
Órgão/Entidade CNPJ E.A 
GOVERNO DO ESTADO DA LUZ 01.002.003/0001-04 ESTADUAL 
Endereço 
PALÁCIO DA LUZ 
Município UF CEP 
BRASIL BR 71.000-000 
E-mail DDD/Telefone DDD/Fax 
GOVLUZ@GOV.BR 61 - XXX-XXXX 61 - XXX-XXXX 
Conta Corrente 
254.258-8 Banco Agência Praça do Pagamento 
 BB 124 BRASIL 
Nome do Responsável Cargo CPF 
JOÃO DA LUZ GOVERNADOR 214256218-25 
CI/Órgão Expedidor Função Matrícula 
245387 - SSP/LUZ GOVERNADOR 1234657-SIAPE 
Endereço Residencial 
AVENIDA S/N CASA 13 
Município UF CEP 
 Lãmpada LZ 50.0000-000 
E-mail DDD/Telefone DDD/Celular 
 joaodaluz@lampada.gov.br (99) 555-55 55 (99) 9955-55 55 
 
Participação: 
 
 
 
 
 
EA: esfera administrativa (municipal, estadual, federal). 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 40 
 
FORMULÁRIO II 
2. ENTIDADE EXECUTORA OU INTERVENIENTE (SE HOUVER) 
Órgão/Entidade CNPJ E.A 
 
Endereço 
 
Município UF CEP 
 
E-mail DDD/Telefone DDD/Fax 
 
Conta Corrente Banco Agência Praça do Pagamento 
 
Nome do Responsável Cargo CPF 
 
CI/Órgão Expedidor Função Matrícula 
 
Endereço Residencial 
 
Município UF CEP 
 
E-mail DDD/Telefone DDD/Celular 
 
Participação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 41 
 
FORMULÁRIO III 
3 – DESCRIÇÃO DO PROJETO 
Título do Projeto: Período de Execução 
Início Término Apoio a Agricultura Urbana no 
Municipio de Luz 
 Janeiro/08 Dezembro/08 
Identificação do Objeto: 
Objeto: O objeto do Convênio deve ser claro e objetivo, expressando exatamente o que será 
conveniado. Lembramos que essa parte não pode ser alterada posteriormente e, para fins de 
prestação de contas, é o principal item a ser levado em conta para verificar o cumprimento do 
convênio. 
Justificativa da Proposição: 
Pertinência é a oportunidade do projeto como resposta a um problema ou demanda
especificados e identificados nesse item. Também de acordo com item omônimo no Projeto 
Técnico, ainda que aqui possa estar resumido. 
 
 
 
 
 
FORMULÁRIO IV 
4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE) 
* As informações e as datas inseridas na tabela abaixo são apenas ilustrativas, ou seja, 
exemplos de informações que podem compor um Plano de Trabalho 
Indicador Físico Duração Meta Etapa Especificação 
Unidade Qtde. Início Término 
 
1 
Realizar 2 reuniões de mobilização e sensibilização com 200 pessoas. 
 1.1 
Aquisição de material 
didático para reunião 
(detalhar cada item) 
Und 180 Jan/2008 Fev/2008 
 
1.2 Reprografia (xérox) do 
material pedagógico – 200 
apostilas 
apostilas 200 Jan/2008 Fev/2008 
2 
 REALIZAR 2 CURSOS DE CAPACITAÇÃO EM AGRICULTURA URBANA, PARA 180 
PESSOAS, DIVIDIDAS EM 6 TURMAS, COM 24 H/AULA CADA CURSO, 
TOTALIZANDO 120 HORAS AULA. 
 2.1 
02 Instrutores graduados em 
agronomia com experiência 
no tema. 
Hora/aula 120 Jan/2008 Fev/2008 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 42 
 2.2 
Aquisição de material 
didático para o curso 
(detalhar cada item) 
und 180 Jan/2008 Fev/2008 
 2.3 
Reprografia (xérox) do 
material pedagógico – 200 
apostilas 
apostilas 200 Jan/2008 Fev/2008 
3 IMPLANTAÇÃO DE 5 UNIDADES DE CAPACITAÇÃO DE JOVENS 
 3.1 
Contratação de 20 
supervisores 
Pessoa/Hora 20 Jan/2008 Abril/2008 
 3.2 
Aquisição de material de 
consumo (detalhar cada 
item) 
Und 5 Jan/2008 Abril/2008 
4 IMPLANTAÇÃO DE 1 CENTRO DE AGRICULTURA URBANA NA REGIÃO XXX 
4.1 
- Aquisição de material 
permanente (detalhar cada 
item) 
Und 1 Jan/2008 Abril/2008 
 
4.2 
- Aquisição de material de 
consumo(detalhar cada 
item) 
Und 1 Jan/2008 Abril/2008 
5 Monitoramento e avaliação 
2 nutricionistas 12 meses 
5.1 
Contratação de pessoal 
especializado por 12 
meses para 
acompanhamento e 
avaliação 
3 técnicos 12 meses 
Jan/2008 Dez/2008 
5.2 
Realizar 24 visitas de 
monitoramento 
visitas 24 Jan/2008 Dez/2008 
 
5.3 
Realizar 2 reuniões de 
avaliação 
reunião 2 Abril/2008 Dez/2008 
 
 
 - Quando houver “KITS” no Plano de Trabalho, a composição destes deverá 
OBRIGATORIAMENTE ser detalhada no item 6 - RELAÇÃO DE MATERIAIS E 
SERVIÇOS POR META. 
 
- Quando houver despesas com realização de visitas de monitoramento e 
acompanhamento ou avaliação, deve-se observar as vedações contidas no inciso I 
do art. 8º da Instrução Normativa STN n. 01, de 1997. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 43 
 
FORMULÁRIO V 
5. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO / ESTIMATIVA DE CUSTOS/RECURSOS 
* As informações e os valores inseridos na tabela abaixo são apenas ilustrativos, ou seja, exemplos 
de informações que podem compor um Plano de Trabalho 
Indicador Físico Custos Recursos Meta Etapa Especificação 
Unidade Qtd. Unit. Total MDS Prop 
1 Realizar 2 reuniões de mobilização e sensibilização com 200 pessoas. 
 1.1 
Aquisição de material 
didático para reunião 
(detalhar cada item) 
Und 180 800,00 4.000,00 3.000,00 1.000,00 
 
1.2 Reprografia (xérox) do 
material pedagógico –
200 apostilas 
 
apostilas 200 X X X X 
2 
REALIZAR 2 CURSOS DE CAPACITAÇÃO EM AGRICULTURA URBANA, PARA 180 
PESSOAS, DIVIDIDAS EM 6 TURMAS, COM 24 H/AULA CADA CURSO, 
TOTALIZANDO 120 HORAS AULA 
 2.1 
02 Instrutores 
graduados em 
agronomia com 
experiência no tema. 
Hora/aula 120 X X X X 
 2.2 
Aquisição de material 
didático para o curso 
(detalhar cada item) 
Und 180 X X X X 
 2.3 
Reprografia (xerox) do 
material pedagógico – 
200 apostilas 
apostilas 200 X X X X 
3 IMPLANTAÇÃO DE 5 UNIDADES DE CAPACITAÇÃO DE JOVENS 
 3.1 
Contratar 20 
supervisores 
Und 5 X X X X 
 3.2 
Aquisição de materialde consumo (detalhar 
cada item) 
Und X X X X 
4 IMPLANTAÇÃO DE 1 CENTRO DE AGRICULTURA URBANA NA REGIÃO XXX 
4.1 
Aquisição de material 
permanente (detalhar 
cada item) 
Und 1 X X X X 
 
4.2 
Aquisição de material 
de consumo (detalhar 
cada item) 
Und 1 X X X X 
5 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 44 
2 
nutricioni
stas 
12 meses 
5.1 
Contratação de pessoal 
especializado por 12 
meses para 
acompanhamento e 
avaliação 
3 
técnicos 
12 meses 
X X X X 
5.2 
Realizar 24 visitas de 
monitoramento e 
acompanhamento 
visitas 24 X X X X 
 
5.3 
Realizar 2 reuniões de 
avaliação 
reunião 2 X X X X 
TOTAL 750.000,00 525.000,00 225.00,00 
 
 
Quando houver KITS no Plano de Trabalho, a composição destes deverá 
OBRIGATORIAMENTE ser detalhada no item 6 - RELAÇÃO DE MATERIAIS E 
SERVIÇOS POR META. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 45 
 
 
FORMULÁRIO VI 
7. PLANO DE APLICAÇÃO (R$ 1,00) 
Natureza da Despesa 
Código Especificação 
Total Concedente Proponente 
30 Material de Consumo R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 -- 
52 
Equipamentos /Material 
Permanente R$ 300.000,00 R$ 300.000,00 -- 
 
36 
Serviço de Terceiro de 
Pessoa Física R$ 50.000,00 R$ 25.000,00 R$ 25.000,00 
 
39 
Serviço de Terceiro de 
Pessoa Jurídica R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 -- 
 
11 Pessoal R$ 200.000,00 -- R$ 200.000,00 
Total Geral R$ 750.000,00 R$ 525.000,00 R$ 225.000,00 
Para o preenchimento da tabela acima deverão ser usados os valores da tabela Recursos e 
agrupados de acordo com a natureza das despesas. Para outras especificações basta inserir código 
e especificação. Exemplo: (33) passagens e despesas com locomoção ...etc. 
 
 
OBSERVAÇÕES AO PLANO DE APLICAÇÃO (R$) 
 
A contrapartida exigida pela legislação obedece ao estabelecido na LDO. 
Natureza da Despesa: distribuir o total do Quadro 4 (metas) da seguinte maneira: os códigos serão 
formados de acordo com o plano de contas municipal ou estadual -rubrica orçamentária. 
Participação: informar o montante de recursos a ser alocado pelo MDS e pela proponente a título de 
contrapartida. 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 46 
 
FORMULÁRIO VII 
8. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO 
 
CONCEDENTE 
Metas Janeiro/07 Fevereiro/07 Março/07 Abril/07 Maio/07 
1e 2 R$ 175.000,00 R$ 350.000,00 
Total Geral R$ 525.000,00 
 
PROPONENTE (CONTRAPARTIDA) 
Metas Janeiro/07 Fevereiro/07 Março/07 Abril/07 Maio/07 
1e 2 45.000,00 45.000,00 
Total Geral R$ 225.000,00 
 
 
 
 
Devem ser preenchidas conforme o desembolso proposto no projeto, com relação ao concedente 
ou proponente. (Ex: duas, três ou mais parcelas) 
 
 
OBSERVAÇÕES AO CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$) 
 
Indicar, em reais (R$), os valores das parcelas de responsabilidade da entidade proponente, bem 
como os valores das parcelas a serem desembolsadas pelo MDS, para cada uma das metas 
previstas. As parcelas discriminadas no cronograma não se referem aos meses do calendário civil, 
sendo a primeira coluna correspondente à primeira liberação (e não ao mês de janeiro), e assim 
sucessivamente. 
 
 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 47 
 
FORMULÁRIO VIII 
9. DECLARAÇÃO 
Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto ao Ministério 
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, para os efeitos e sob as penas da lei, que 
inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ou 
qualquer órgão ou entidade da administração Pública Federal, que impeça a transferência de 
recursos oriundos de dotações consignadas nos orçamentos da União, na forma deste plano de 
trabalho e sob as penas do art. 299 do Código Penal. 
Nestes Termos 
Pede Deferimento 
 
 Lâmpada, 15 de dezembro de 200x 
 Local e Data João da Luz 
 
Governador do Estado da Luz 
 
 
10. APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE 
APROVADO 
 
 Brasília, 
Local e Data 
XXXXX XXXXX XXXXX 
Secretário de Segurança Alimentar 
 
 
e Nutricional 
 
 
 
IMPORTANTE: 
As observações incluídas neste documento são exclusivamente 
orientativas e devem ser deletadas ao encaminhar o Projeto 
Técnico e o Plano de Trabalho oficialmente; 
 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE IV: 
ANEXOS 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 49 
ANEXO I 
 
CONDIÇÕES PARA FORMALIZAÇÃO DE CONVÊNIOS 
 
 
Verificação de Inadimplência 
 
O MDS verificará se a entidade proponente não está inscrita como 
inadimplente junto aos sistemas: 
 
• SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo 
Federal; 
• CADIN - Cadastro Informativo de Crédito não Quitado, do Banco 
Central do Brasil; 
• CAUC – Cadastro Único de Exigências para transferência Voluntárias 
para Estados e Municípios (LC 101 de 4/5/2000) 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 50 
ANEXO II 
 
ITENS NÃO FINANCIÁVEIS PELO MDS 
 
 
 Em acordo com o art. 8º da IN STN nº. 01/97, não serão concedidos aos 
proponentes recursos financeiros para realização dos seguintes itens de despesa: 
 
I - realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou 
similar; 
II - pagamento, a qualquer título, a Servidor ou Empregado Público, integrante de 
quadro de pessoal de Órgão ou Entidade Pública da administração direta ou indireta, por 
serviços de consultoria ou assistência técnica; 
III - aditamento com alteração do objeto; 
IV - utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo 
instrumento, ainda que em caráter de emergência; 
V - realização de despesas em data anterior ou posterior à sua vigência; 
VI - atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos; 
VII - realização de despesas com taxas bancárias, com multas, juros ou correção 
monetária, inclusive, referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos; 
VIII - transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou 
quaisquer entidades congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-
escolar; 
IX - realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, 
informativo ou de orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens 
que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 
 51 
ANEXO III 
 
OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DA PROPOSTA 
 
(Preencher em papel timbrado) 
INSTITUIÇÃO PROPONENTE (Dados Cadastrais) 
Ofício nº. /2008 e sigla Local e data 
 
A Sua Excelência o Senhor 
ONAUR RUANO 
Secretário de Segurança Alimentar e Nutricional 
Esplanada dos Ministérios, Bloco “A”, Sala “T-40” 
CEP 70.054-900 - Brasília/DF 
 
 
Assunto: Encaminhamento

Outros materiais