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Elaborado por: Prof.Dr.Antônio Francisco Durighetto Júnior Acadêmica Flávia Nogueira Arantes (PET- 8° período) Colaboradores: demais integrantes do PET Odontologia UFU CEDDRO LÍNGUA NORMAL Os aspectos de normalidade devem ser conhecidos para que se consiga identificar todas as alterações e desta forma classificá-las como patológicas do simples variação que não merecem tratamento. A língua apresenta na face dorsal a presença de papilas filiformes que oferecem o aspecto branco e áspero e ocupam praticamente toda sua extensão. As papilas fungiformes se perdem entres as filiformes e podem ser identificadas com pontos tipo cabeça de alfinete de superfície lisa, brilhante e vermelha, Nas bordas laterais do terço médio da língua são observadas as papilas foliadas. Colocar foto aqui! PAPILAS VALADAS Na parte posterior da língua a presença de pápulas arredondadas, superfície lisa e brilhante mostra histologicamente o aspecto valas ao seu redor e assim receberam o nome. As papilas se alinham e assumem a forma de V que é chamado de Vê lingual. Logo atrás são observados outras pápulas que representam gânglios linfáticos chamados de amídalas ou tonsilas linguais. As pápulas avermelhadas ou arroxeadas são alterações da normalidade. AMIGDALA LINGUAL Alteração nodular superficial única ou aglomerado de pápulas, recobertas por mucosa lisa brilhante de coloração normal ou pouco avermelhada na região posterior e lateral da língua. Representam gânglios linfáticos reacionais na presença de uma inflamação. Na maioria das vezes outras estruturas linfáticas também se apresentam aumentadas. Tratamento: Não necessita, pois na maioria das vezes desaparece junto com a resolução da inflamação. Se o aumento se tornar crônico e estiver sendo submetido a trauma constante deverá ser retirado. Colocar foto aqui! SABURRA LINGUAL O dorso da língua da abrigo a uma quantidade muito grande de restos alimentares que podem dar a sua superfície uma coloração diferente e igual ao tipo de alimento ingerido. A saburra lingual pode ser removida com uma simples raspagem e com a escovação diária. DOENÇA DE ADDISOM A coloração da língua não é dada por pigmentos exógenos pois, neste caso a paciente era portadora de alteração hormonal que aumenta a síntese de melanina. VARISES LINGUAIS São caracterizadas por dilatações das veias no ventre e nas bordas laterais da língua sem uma causa definida. Pode se apresentar na forma de cordão azulado e tortuoso e/ou como pápulas azul/arroxeadas. São assintomáticas e de caráter benigno. Tratamento: nenhum tratamento é indicado. Colocar foto aqui! LÍNGUA FISSURADA Clinicamente, apresenta-se como pequenos sulcos ou pregas na superfície da língua que freqüentemente se irradiam de um sulco central longitudinal mais profundo variando de 2 a 6 mm de profundidade. O número, a profundidade e as dimensões dos sulcos variam muito, porém, são em geral simétricos. Tratamento: não há, recomenda-se boa higienização com para evitar que alimentos aí depositados possam fermentar e provocar sintomatologia dolorosa. LINFANGIOMA Clinicamente os linfangiomas apresentam-se como lesão elevada composta por várias pápula que representam a proliferação de vasos linfáticos superficialmente. A cor costuma ser mais clara do que o tecido ao redor. Pode provocar uma macroglossia Tratamento: orientação quanto a higienização dos sulcos entre as pápulas para evitar infecção secundária e eliminar a halitose LÍNGUA GEOGRÁFICA Caracteriza-se inicialmente pela presença de pequenas áreas de desceratinização e descamação das papilas filiformes e por várias placas eritematosas em geral indolores, com borda esbranquiçada e ligeiramente elevada. O aspecto migratório da afecção predomina, evidenciando placas eritematosas que desaparecem de um local da língua e reaparecem em outro. Tratamento: não é necessário tratamento, porém, quando existem sintomas, os esteróides tópicos podem ser úteis. Colocar foto aqui! LÍNGUA GEOGRÁFICA AGUDA As áreas avermelhadas da língua geográfica perderam completamente as papilas e as anteriormente papiladas ainda mostra alguma forma de resquício delas. A alimentação condimentada e sucos ácidos ou cítricos podem determinar este comportamento. Tratamento: identificar possivel causa e sugerir o paciente ficar longe dela. O uso de complexo vitamínico B talvez possa ter um efeito adicional CANDIDOSE EM LÍNGUA Despapilação no dorso da língua na linha média e logo a frente do Vê lingual. Pode ter evolução crônica e não apresentar sintomatologia dolorosa. Pode eventualmente reclamar de hipoageusia. Avaliar possivel alteração sistêmica já que a Cândida Albicans é um fungo saprófito da boca. Uso crônico de antibiótico ou corticóide e ainda se é portador do Vírus da Imunodeficiência Humana Tratamento: corrigir a situação que determinou o aparecimento do candidose e em último caso uso de antifúngico como os derivados imidazólicos . Preferência via oral. CANDIDOSE E LINFANGIOMA Área de despapilação central e a frente do Vê lingual. Presença de pequenas pápulas de superfície lisa e brilhante que por vezes formam pequenos sulcos ou pequena cratera. Tratamento: a candidose como anteriormente descrita. As pápulas não devem desaparecer embora sejam considerados verdadeiros hamartomas PARACOCCIDIOIDOMICOSE Úlcera extensa de forma irregular, sem bordos definidos e apresentando em seu leito a presença de inúmeras pápulas vermelhas e amarelas imitando a superfície de um morango – típica úlcera moriforme que por sua vez e forte indicativo da micose provocada pelo paracoccidioides braziliensis. Pode acometer várias mucosas ao mesmo tempo e mostram intensa sintomatologia dolorosa . Tratamento: antifúngico do grupo imidazólicos LÍNGUA DESPAPILADA Ausência completa de papilas pode indicar alguma carência nutricional, anemia, radioterapia ou até mesmo uma candidose aguda. Tratamento: corrigir a situação que determinou o desaparecimento das papilas. Uso de complexo vitamínico B pode ter efeito adicional HIPERPLASIA FIBROSA TRAUMÁTICA Nódulo superficial, de aproximadamente 12 mm. de diâmetro, com base de implantação séssil, recoberto por mucosa de aspecto normal, consistência elástica e assintomática. Revela crescimento lento e possivelmente associada a trauma freqüente. Tratamento : biópsia excisional – remoção cirúrgica. GRÂNULOS DE FORDYCE Clinicamente, se apresenta como pequenos pápulas branco acinzentadas na mucosa da bochecha e na parte interna dos lábios. Representa glândulas sebáceas ectópicas que podem aumentar de tamanho com o envelhecimento. Tratamento: não há necessidade de tratamento GRANULOS DE FORDYCE Não é raro a formação de placas a medida que as glândulas aumentam de tamanho. LINHA ALBA É uma elevação linear de cor branca na mucosa geniana na altura correspondente a linha de oclusão dos dentes. Representa um aumento da quantidade de queratina. Tratamento: Avaliar e eliminar mordida cruzada, possivel o bruxismo e o vício de mordiscar a bochecha Colocar foto aqui! LEUCOEDEMA Mácula branco-acinzentada em forma de névoa localizada na mucosa jugal bilateralmente mais visível em pessoas negras. Tem tamanho variável, bordo irregular e difuso, assintomática, lisa e desaparece quando a mucosa é distendida.Torna-se mais evidente com o passar da idade. Tratamento: não é necessário. Colocar foto aqui! LÍQUEM PLANO RETICULAR Lesão branca caracterizada pela formação de linhas que se espalham pela mucosa da bochecha de ambos os lados, fazendo o desenho de rendas. Pode acometer todas as mucosas da boca de forma simultânea. Mais comum nas mulheres após 40 anos. Doença auto-imune sem causa definida. tratamento: a forma reticular é assintomático e sendo assimnão há necessidade de tratamento. As formas de líquen sintomáticos devem ser tratados com corticóides inicialmente tópico e se não apresentar resultado o usar corticóide sistêmico. LIQUEN PLANO HIPERCERATÓTICO Presença de placa branca envolta por placas menores, algumas pápulas e mais na periferia observa-se a presença de linhas brancas. Esse mesmo tipo de formação também estava presente na outra bochecha. Diagnóstico diferencial de hiperceratose Tratamento: biópsia incisional para confirmação. Acompanhar e medicar com corticóide se houver manifestação sintomatológica. LÍQUEN PLANO ATRÓFICO Presença de lesão branca na forma de placa retrocomissural envolta por área eritematosa e/ou atrofia e nas bordas é possivel perceber a presença de linhas brancas. Paciente havia apresentado a forma típica do líquen. Tratamento: uso tópico de propionato de clobetasol. QUEIMADURA COM CHÁ DE FEIJÃO GANDU Mucosa da bochecha mostrando um intenso eritema recoberto em algumas regiões por pseudo membrana branco acinzentado que quando removidas mostram superfície avermelhada. Lesões semelhantes foram encontradas na outra bochecha, no palato duro e forma mais grave na língua. Paciente confessou ter usado chá quente de feijão indicado pela vizinha. Tratamento: paciência. Cicatrização completa em 30 dias ÚLCERA QUÍMICA Úlcera extensa na lateral direita do palato duro, de forma irregular com bordas definidas e delimitadas por pequena linha eritematosa e recoberta por pseudomembrana branco acinzentada. Paciente relata ter feito uso de bochecho com própolis Tratamento: paciência ÚLCERA QUÍMICA Úlcera extensa no palato duro (foto com espelho) de forma irregular e delimitada por halo eritematoso com leito recoberto por pseudo membrana branco acinzentada e com pequenos pontos avermelhados. Relata ter colocar arnica na prótese. Tratamento: nunca mais usar a arnica e paciência até a cicatrização completa ERITEMA MULTIFORME Extensas áreas eritematosas no palato duro/mole e possivelmente no dorso da língua, com algumas regiões recobertas com pseudo-membranas branco acinzentadas sugerindo bolhas que se romperam. Paciente trabalhava com produtos químicos utilizados na fabricação de adubos e agrotóxicos. Tratamento : evitar contato novamente e paciência. ÚLCERA TRAUMÁTICA PROVOCADA POR PRÓTESE Úlcera localizada na região retromolar superior, com forma irregular e delimitada por bordos filiformes elevados, leito sem exsudação e de coloração branco acinzentado. A prótese total do paciente apresentava movimento de báscula que tocava a região em contexto Tratamento: substituição da prótese FORAME DE STIEDA Se apresenta como dois pontos arredondado na transição entre o palato duro e mole e próximos a linha média. Nestes locais a mucosa invagina-se para o conjuntivo formando dois forames cegos. Tratamento: não é necessário PALATITE PAPILOMATOSA Área eritematosa na região central do palato duro e presença de inúmeras pápulas recobertas por mucosa lisa e brilhante. Essa alterações são provocadas pelo uso de prótese antigas que apresenta perda da estabilidade e provocam trauma crônico. A mucosa responde com a área eritematosa e as pápulas que representam forma de hiperplasia fibrosa. Tratamento; remoção cirúrgica das pápulas e confecção de nova prótese HIPERPLASIA FIBROEPITELIAL Processo proliferativo de forma arredondada e plano localizado próximo a rafe palatina do lado esquerdo, recoberto por mucosa avermelha, lisa e bordos chanfrados. (ver a próxima foto) HIPERPLASIA FIBROEPITELIAL A alteração anteriormente descrita pode ser levantada parcialmente do seu leito mostrando a presença de um pequeno pedículo a unia ao mucosa do palato. Desta feita os bordos chanfrados e a forma plana sugerem semelhança com as folhas da videira. Tratamento: remoção cirúrgica TORUS PALATINO Aumento volumétrico no centro do palato duro, na forma de nódulo superficial com implantação séssil, com aproximadamente 3,5 cm no seu longo eixo, superfície discretamente lobulada, recoberto por mucosa normal, consistência dura e assintomático a palpação. Descoberto na primeira consulta ao dentista. Tratamento: somente se houver trauma freqüente e incomodar o paciente FOSSETA DA COMISSURA LABIAL Pequena invaginação da mucosa, na forma de um forame cego, que ocorre no canto da boca e pode ser uni ou bilateral. Pode apresentar profundidade de 1 a 4m. São assintomáticas e inócuas. Tratamento: Não é necessário nenhum tratamento Colocar foto aqui! AFTA VULGAR OU MENOR Colocar foto aqui! Úlcera arredonda, de bordo regular, delimitada por halo eritematoso, leito recoberto por exsudato branco/acinzentado e com alguns pequenos pontos avermelhados no sue interior. Na maioria das vezes a úlcera é única, com diâmetro variando entre 4 a 9 mm, respeitam as mucosas mais ceratinizadas como a gengiva inserida, palato duro e dorso da língua. Tempo de evolução entre 7 a 10 dias. AFTA VULGAR OU MENOR Duas aftas menores. Por serem úlceras superficiais não deixam cicatriz após sua cura Tratamento – somente sintomatológico com triancinolona de nome comercial Oncilon A. Usar três vezes ao dia em períodos de jejum – uma hora depois do café da manhã, uma hora após o almoço e principalmente antes de dormir. Recomendação para evitar as situações que favorecem seu aparecimento. Colocar foto aqui! AFTA MAIOR Úlcera de forma irregular, de bordos elevados e bem definidos, circunscrita por halo eritematoso com leito recoberto por exsudato seropurulento e pontos vermelhos no seu interior, muito dolorosa e com diâmetro maior ou igual a 1 cm. O tempo de duração é longo e, após a remissão, deixam cicatrizes.É comum o enfartamento ganglionar associado . Colocar foto aqui! AFTA MAIOR Úlcera irregular, maior que 1 cm, bordos elevados com leito recoberto por pseudo membrana branco acinzentada, muito dolorosa localizada na mucosa retro comissural dos lábios. Tratamento – somente sintomatológico com triancinolona de nome comercial Oncilon A. Usar três vezes ao dia em períodos de jejum – uma hora depois do café da manhã, uma hora após o almoço e principalmente antes de dormir. Recomendação para evitar as situações que favorecem seu aparecimento. Colocar foto aqui! AFTA HERPETIFORME Múltiplas úlceras rasas, menores ou igual a 3 mm, distribuídas por toda a boca, com período de manifestação entre 7 a 10 dias. Cerca de 100 úlceras podem estar presentes ao mesmo tempo e algumas vezes podem se fusionar dando origem a lesões amplas e irregulares. Apesar do nome herpetiforme, não resultam de infecção viral. Colocar foto aqui! AFTAS HERPETIFORME Várias úlceras pequenas, menores ou iguais a 3 mm ,localizadas na lateral e ventre da língua, circunscrita por halo eritematoso e leito recoberto por exsudato seropurulento. Tratamento – somente sintomatológico com triancinolona de nome comercial Oncilon A. Usar três vezes ao dia em períodos de jejum – uma hora depois do café da manhã, uma hora após o almoço e principalmente antes de dormir. Recomendação para evitar as situações que favorecem seu aparecimento. GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA PRIMÁRIA Infecção sistêmica causada pelo vírus herpes simples do tipo I. Gengiva aumentada e avermelhada (gengivite) sem presença evidente de placa bacteriana. A mucosa interna do lábio inferior mostra duas vesículas e no dorso da língua são identificadas úlceras menores ou igual a 3 mm resultado do rompimento de vesículas (estomatite). O quadro clínico é auto- limitante e dura em torno de 7, 14 até 21 dias. Tratamento: sistêmico antitérmico se houver febre e hidratação adequada. Uso de qualquer tipo de medicação para a boca é contra indicada. Colocar foto aqui! HERPES LABIAL RECORRENTE Início com área eritematosa muito sensívelna região perilabial e poucas horas depois aparecem vesículas que se agrupam sem união física entre elas (lembram cacho de uva). As vesículas se rompem formando úlceras recobertas por crosta amarela cor de mel. A cicatrização ocorre após 7 a 14 dias sem deixarem cicatriz. Pode ocorrer também no palato duro e no vermelhão do lábio. Tratamento – o uso de acyclovir somente esta recomendado em casos que a doença de arraste mais que o período normal de cicatrização. Uso de pomada pode complicar o processo de cicatrização Colocar foto aqui! HERPANGINA Várias úlceras localizadas na orofaringe apresentando forma arredondada e circunscrita por halo eritematoso. Doença provocada pelo Vírus Coxsackie A Tratamento: assintomático. RETENÇÃO EM GLÂNDULA SALIVAR MENOR Pequena elevação na forma de cúpula com sua superfície lisa, brilhante e translúcida. Paciente pode relatar vício de mordiscar a região Tratamento: remoção cirúrgica. Pode apresentar recidivas possivelmente em função de outra obstrução do ducto de glândula salivar menor ao redor da cirurgia. RETENÇÕES EM GDLs. SALIVARES MENORES Duas elevação na forma de cúpula localizadas no mucosa interna do lábio inferior e no ventre da língua, com aproximadamente 5 mm de diâmetro, com sua superfície lisa, brilhante e translúcida Tratamento: remoção cirúrgica. Pode apresentar recidivas possivelmente em função de outra obstrução do ducto de glândula salivar menor ao redor da cirurgia. RETENÇÃO EM GLÂNDULA SALIVAR MENOR Aumento volumétrico na forma de cúpula localizada na face interna direita do lábio inferior com aproximadamente 12 mm de diâmetro, superfície lisa, brilhante, translúcida. As retenções maiores podem apresentar coloração azulada. Tratamento: remoção cirúrgica. Pode apresentar recidivas possivelmente em função de outra obstrução do ducto de glândula salivar menor ao redor da cirurgia. RETENÇÃO EM GLÂNDULA SUB LINGUAL Aumento volumétrico modular localizado no assoalho da boca, com aproximadamente 3,5 cm, superfície lisa brilhante e azulado. A palpação mostra consistência elástica ou resiliente. E exame extra bucal pode perceber o aumento volumétrico na região sub mandibular. Tratamento: remoção cirúrgica da glândula sublingual. HEMATOMA Pequena elevação na forma de cúpula localizada na mucosa jugal direita com 2 mm de diâmetro, superfície lisa, brilhante e cor arroxeada. Paciente portador de próteses totais Ele pode te contar que mordeu a região. Tratamento: não há necessidade. QUEILITE ACTÍNICA AGUDA Lábio inferior mostrando área eritematosa na região exposta ao sol. A porção central esta recoberta por pseudomembrana branco acinzentada e na região junto a linha muco cutânea observa- se extensa úlcera de forma irregular, sem delimitação definida e recoberta por crostas amareladas ou negras que se deslocam facilmente provocando uma pequena hemorragia. A movimentação do lábio provoca intensa dor. Tratamento: inicialmente o paciente de evitar o sol e a aplicação de qualquer medicamento pois pode atrapalhar o processo de reparo. Deve evitar molhar e movimentar o lábio QUEILITE ACTÍNICA CRÔNICA O vermelhão do lábio inferior se apresenta eritematoso, ressecado e recoberto por crosta em alguma regiões que possivelmente escondem pequenas úlceras. A manipulação do lábio pode provocar a retirada das crostas e iniciar uma pequena hemorragia no local. Tratamento: fazer uso de protetor solar e usar boné ou chapéu. CARCINOMA ESPINOCELULAR Úlcera arredondada delimita por bordos elevados e acinzentados, base endurecida a palpação, assintomática e sem exsudação. Paciente relata sua presença há mais de 30 dias e não conta trauma no local. Tratamento: biópsia incisional para confirmar diagnóstico. Remoção cirúrgica com margem de segurança CARCINOMA ESPINOCELULAR Paciente desapareceu durante 45 dias. Parece que a úlcera aumento de tamanho. Quanto maior a úlcera maior será a mutilação e a possibilidade de cura diminui. ERITEMA MULTIFORME EM LÁBIOS Presença de bolhas nos lábios superior e inferior que se apresentam eritematosos. No lábio superior a bolha se rompeu fazendo uma úlcera recoberta pelo teto da bolha que pode ser denominada de pseudomembrana. Outras bolhas podem ser encontradas na mucosa jugal, em bordos laterais e dorso de língua, assoalho da boca e palato duro. As bolhas neste tipo de doença não é freqüente na gengiva inserida. Há que se fazer diagnóstico diferencial com outras doenças bolhosas com o Pênfigo Vulgar e o Penfigóide Benigno de Mucosas. Tratamento: o diagnóstico em princípio é clínico. Necessário identificar o alergeno causador da reação que devera ser afastada. O uso de corticóide não apresenta o efeito necessário para curar o paciente. GENGIVITE DA DOENÇA PERIODONTAL CRÔNICA Aumento volumétrico da gengiva marginal e das papilas interditarias com forma de cordão e coloração avermelhada Tratamento: retirar a placa bacteriana HIPERPLASIA GENGIVAL MEDICAMENTOSA A hiperplasia gengival na face vestibular e palatina . Paciente usa a Dilantina Tratamento: remoção dos irritantes locais. Quando acabar a reação inflamatória realizar cirurgia periodontal. HIPERPLASIA GENGIVAL MEDICAMENTOSA A hiperplasia gengival na face vestibular e palatina . Paciente usa a Nefedipina Tratamento: remoção dos irritantes locais. Quando acabar a reação inflamatória realizar cirurgia periodontal. HIPERPLASIA GENGIVAL MEDICAMENTOSA A hiperplasia gengival na face vestibular e palatina . Paciente usa ciclosporina Tratamento: remoção dos irritantes locais. Quando acabar a reação inflamatória realizar cirurgia periodontal. HIPERPLASIA GENGIVAL NEOPLÁSICA Aumento volumétrico difuso da gengiva marginal de inserida com aspecto liso brilhante e discretamente eritematoso. Paciente com Leucemia Aguda. Em uma das fases do tratamento do leucemia a hiperplasia gengival desapareceu. O retorno da doença provocou nova hiperplasia. HIPERPLASIA GENGIVA ANATÔMICA Aumento volumétrico simultâneo e simétrico nos dois lados. A mucosa tem aspecto de normalidade e a consistência elástica. Tratamento: remoção cirúrgica se houve incomodo para o paciente. GRANULOMA PIOGÊNICO Processo proliferativo que dependendo do local pode ter forma de nódulo superficial pediculado que se projeta a partir da gengiva. Sua superfície é bastante avermelhado e em algumas regiões recobertas por pseudomembras branco acinzentadas. Pode ser facilmente afastado das superfícies dentárias (foto seguinte) GRANULOMA PIOGÊNICO O afastamento da superfície dentária sugere forma foliada. Isso ocorre por pressão do lábio contra os dentes. Tratamento: remoção cirúrgica HIPERPLASIA FIBROSA EM FÓRNIX VESTIBULAR Proliferação tecidual no fórnix vestibular da região inferior anterior de forma fasciculada, ou seja, a massas teciduais são separadas por sulcos. A mucosa que reveste a hiperplasia pode ter aspecto de normalidade ou apresentar sinais inflamatório. Tratamento: remoção cirúrgica. HIPERPLASIA FIBROSA POR PRÓTESE Proliferação tecidual no fórnix vestibular da região superior anterior de forma fasciculada A mucosa que reveste a hiperplasia pode ter aspecto de normalidade ou apresentar sinais inflamatório. Alguns sulcos quando examinados de forma cuidadosa pode mostrar ulceração. Tratamento: remoção cirúrgica. LEUCOPLASIA Toda lesão branca na forma de placa que quando raspada não sai e não pode ser diagnosticada com hiperceratose, líquen plano, queratose congênita ou qualquer outra doença que apresente lesões brancas no caso da sífilis, lúpus e outras. A leucoplasia também pode apresentar transformação maligna. Sinais que podem indicar a transformação a) perda da delimitação dos bordos, b) crescimento que se torna rápido, c) aparecimento de áreas avermelhadas e/ouulceradas e d) se adquirem aspecto verrucoso Tratamento: acompanhamento e em caso de suspeita de transformação está indicada a biópsia Colocar foto aqui! ÚLCERA CRÔNICA Clinicamente, apresenta-se como pequenos sulcos ou pregas na superfície da língua que frequentemente se irradiam de um sulco central longitudinal mais profundo variando de 2 a 6 mm de profundidade. O número, profundidade e dimensões dos sulcos variam muito, porém, são em geral simétricos. Tratamento: não há, recomenda-se boa higienização com para evitar que alimentos aí depositados possam fermentar e provocar sintomatologia dolorosa. CÂNCER – CARCINOMA BASOCELULAR Úlcera localizada em pele logo acima do lábio superior, de forma irregular, bem delimitada por bordos elevados e o leito recoberto por crosta que se descama facilmente expondo leito avermelhado e eventualmente acompanhada de pequena hemorragia. A base da úlcera é endurecida. No início pode se apresentar como uma pápula ou pequeno nódulo translúcido, de consistência dura, superfície lisa e bordos perolados. Tratamento: biopsia para confirmar o diagnostico e excisão cirúrgica. Colocar foto aqui! HIPERCERATOSE Lesão branca na forma de placa que aparece em locais onde o trauma ou atrição são evidentes, tais como mucosa interna dos lábios, margens laterais da língua, mucosa jugal e rebordo alveolar desdentado. Condição importante para diagnóstico é seu desaparecimento após a retirada da causa. Tratamento: eliminação do hábito ou agente causador do trauma. Colocar foto aqui! HIPERCERATOSE DO TABAGISTA Colocar foto aqui! Lesão branca na forma de placa que aparece em locais onde o alcatrão do cigarro se deposita, tais como vermelhão e mucosa interna do lábio inferior, mucosa retrocomissural de ambos os lados e eventualmente no palato duro. Especial atenção pois com a retirada da causa pode não desaparecer. Pode dar origem a um carcinoma. Tratamento: eliminação do hábito e acompanhar sua involução HIPERCERATOSE DO TABAGISTA Placas brancas elevadas e entremeadas por pequenas áreas avermelhadas e/ou ulceradas, pápulas dando aspecto rugoso e manchado. As áreas avermelhadas e ulceradas podem apresentar em exame histopatológico a presença de displasia epitelial que poderia sugerir uma transformação maligna. LEUCOPLASIA MANCHADA Tratamento: acompanhar o comportamento das áreas avermelhadas que não devem evoluir para úlcera e a úlcera deverá cicatrizar em menos que 30 dias. Se isso não ocorrer, realizar biópsia incisional na área suspeita. Em atendimento onde não há condições para realização da biópsia a citologia esfoliativa é a melhor alternativa e em caso de positiva para displasia o paciente deve ser encaminhado para o centro de referência onde será realizada a biópsia. Colocar foto aqui! ERITROLEUCOPLASIA Lesão branca na forma de placa localizada do lado direito do palato duro próximo aos molares, de forma irregular e mal delimitada. Na região anterior apresenta mucosa avermelhada e atrofia sugerindo uma possivel área de erosão. Paciente nega tabagismo. Neste tipo de alteração a área mais que pode representar transformação maligna é a parte avermelhada. Tratamento: realizar biópsia incisional na área vermelhada. Se positiva para transformação o paciente deve ser encaminhado para cirurgia oncológica. ERITROLEUCOPLASIA Lesão eritroplásica atrófica localizada do lado esquerdo posterior do palato, de forma irregular, mal delimitada e algumas regiões com coloração branco acinzentada. Paciente confessa tabagismo e alcoolismo crônico. Este tipo de alteração tem um forte indicativo de transformação maligna. Tratamento: realizar biópsia incisional na área vermelhada. Se positiva para transformação o paciente deve ser encaminhado para cirurgia oncológica. ERITROPLASIA Área eritematosa atrófica sem delimitação precisa que sugere uma região com diminuição da espessura do epitélio ou até mesmo uma superfície de erosão. Na grande maioria das vezes já representa um carcinoma em início de desenvolvimento. Tratamento: realizar biópsia incisional para diagnóstico de Carcinoma CARCINOMA ESPINO CELULAR Úlcera arredondada no bordo lateral da língua com aproximadamente 1,5 cm de diâmetro, base endurecida a palpação e presença de pápulas e projeções filiformes brancas no centro da úlcera oferecendo aspecto exofítico para a úlcera. Paciente tabagista e etilista. Tratamento: biópsia incisional em bordo da úlcera. Se positivo cirurgia oncológica CARCINOMA ESPINO CELULAR E LEUCOPLASIA Úlcera arredondada no bordo lateral da língua com aproximadamente 2 cm de diâmetro, bordo elevados, endurecidos, infiltrados, ausência de exsudação e dor. Abaixo presença de placa branca de forma irregular. Paciente tabagista e etilista crônico. Tratamento: biópsia incisional em bordo da úlcera. Se positivo cirurgia oncológica CARCINOMA ESPINOCELULAR Úlcera arredondada no bordo lateral esquerdo da língua com aproximadamente 2,5 cm de diâmetro, bordo elevados, endurecidos, infiltrados, presença de exsudação e dor. Paciente etilista e tabagista. Em estágio avançada da doença pode se encontrar exsudato e dor possivelmente em função de infecção secundária. Tratamento: biópsia incisional em bordo da úlcera. Se positivo cirurgia oncológica CÂNCER – CARCINOMA ESPINOCELULAR Extensa úlcera com bordos elevados e sem delimitação precisa e mostrando base endurecida localizada na região posterior lateral da língua e assoalho de boca. O leito da úlcera geralmente não apresenta exsudação e pode mostrar pequenas pápulas ou formações exofíticas. Não apresenta sintomatologia dolorosa inicial e geralmente presente na tardia. Neste estágio o paciente deve apresenta comprometimento de gânglio linfáticos regionais que caracterizaria a presença de metástase. Tratamento: primeira escolha cirurgia/quimioterapia Colocar foto aqui! CARCINOMA ESPINO CELULAR Úlcera extensa no assoalho da boca de forma irregular, dura a palpação e com crescimento exofítico. Paciente tabagista e etilista. Tratamento: cirurgia oncológica CARCINOMA ESPINOCELULAR Lesão branca localizada na gengiva e mucosa bucal na altura do segundo pré e primeiro molar superior, de forma irregular e mal delimitada, apresentando formações tipo pápulas que oferecem um aspecto verrucoso. Paciente nega tabagismo e alcoolismo. Possivel carcinoma espinocelular bem diferenciado Tratamento; cirurgia oncológica. LEUCOPLASIA VERRUCOSA PROLIFERATIVA Lesões brancas em rebordo alveolar de forma irregular e mal delimitada com placas e pápulas brancas que vem aumentando de tamanho há algum tempo. Paciente nega tabagismo e etilismo. A maioria das leucoplasias dão origem a carcinoma verrucoso. Tratamento> cirurgia oncológico CARCINOMA VERRUCOSO Lesão branca na forma de placa verrucosa e muito elevada. Paciente acompanha por alguns anos com portadora da Leucoplasia Verrucosa Proliferativa. A placa branca da língua aumentou exofítico de 4x em menos de 5 meses. O diagnóstico precoce continua sendo o principal fator prognóstico determinante para o sucesso tratamento das lesões de da cavidade oral! Agradecimentos: CEDDRO
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