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Atlas Curso de Diagnóstico PET Odonto

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Elaborado por: 
Prof.Dr.Antônio Francisco Durighetto Júnior
Acadêmica Flávia Nogueira Arantes (PET- 8° período)
Colaboradores: demais integrantes do PET Odontologia UFU
CEDDRO
LÍNGUA NORMAL
Os aspectos de normalidade devem ser conhecidos para que se consiga identificar todas as 
alterações e desta forma classificá-las como patológicas do simples variação que não merecem 
tratamento. A língua apresenta na face dorsal a presença de papilas filiformes que oferecem o 
aspecto branco e áspero e ocupam praticamente toda sua extensão. As papilas fungiformes se 
perdem entres as filiformes e podem ser identificadas com pontos tipo cabeça de alfinete de 
superfície lisa, brilhante e vermelha, Nas bordas laterais do terço médio da língua são observadas 
as papilas foliadas. 
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PAPILAS VALADAS
Na parte posterior da língua a presença de pápulas arredondadas, superfície lisa e brilhante 
mostra histologicamente o aspecto valas ao seu redor e assim receberam o nome. As papilas se 
alinham e assumem a forma de V que é chamado de Vê lingual. Logo atrás são observados outras 
pápulas que representam gânglios linfáticos chamados de amídalas ou tonsilas linguais. As pápulas 
avermelhadas ou arroxeadas são alterações da normalidade.
AMIGDALA LINGUAL
Alteração nodular superficial única ou aglomerado de pápulas, recobertas por mucosa lisa brilhante 
de coloração normal ou pouco avermelhada na região posterior e lateral da língua. Representam 
gânglios linfáticos reacionais na presença de uma inflamação. Na maioria das vezes outras 
estruturas linfáticas também se apresentam aumentadas.
Tratamento: Não necessita, pois na maioria das vezes desaparece junto com a resolução da 
inflamação. Se o aumento se tornar crônico e estiver sendo submetido a trauma constante deverá
ser retirado.
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SABURRA LINGUAL
O dorso da língua da abrigo a uma quantidade muito grande de restos alimentares 
que podem dar a sua superfície uma coloração diferente e igual ao tipo de alimento 
ingerido. A saburra lingual pode ser removida com uma simples raspagem e com a 
escovação diária.
DOENÇA DE ADDISOM
A coloração da língua não é dada por pigmentos exógenos pois, neste caso a 
paciente era portadora de alteração hormonal que aumenta a síntese de melanina.
VARISES LINGUAIS
São caracterizadas por dilatações das veias no ventre e nas bordas laterais da língua 
sem uma causa definida. Pode se apresentar na forma de cordão azulado e tortuoso 
e/ou como pápulas azul/arroxeadas. São assintomáticas e de caráter benigno.
Tratamento: nenhum tratamento é indicado.
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LÍNGUA FISSURADA
Clinicamente, apresenta-se como pequenos sulcos ou pregas na superfície da língua que 
freqüentemente se irradiam de um sulco central longitudinal mais profundo variando de 2 a 6 mm de 
profundidade. O número, a profundidade e as dimensões dos sulcos variam muito, porém, são em geral 
simétricos. 
Tratamento: não há, recomenda-se boa higienização com para evitar que alimentos aí depositados 
possam fermentar e provocar sintomatologia dolorosa.
LINFANGIOMA
Clinicamente os linfangiomas apresentam-se como lesão elevada composta por várias pápula que 
representam a proliferação de vasos linfáticos superficialmente. A cor costuma ser mais clara do 
que o tecido ao redor. Pode provocar uma macroglossia
Tratamento: orientação quanto a higienização dos sulcos entre as pápulas para evitar infecção 
secundária e eliminar a halitose
LÍNGUA GEOGRÁFICA
Caracteriza-se inicialmente pela presença de pequenas áreas de desceratinização e descamação 
das papilas filiformes e por várias placas eritematosas em geral indolores, com borda 
esbranquiçada e ligeiramente elevada. O aspecto migratório da afecção predomina, evidenciando 
placas eritematosas que desaparecem de um local da língua e reaparecem em outro. 
Tratamento: não é necessário tratamento, porém, quando existem sintomas, os esteróides tópicos 
podem ser úteis.
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LÍNGUA GEOGRÁFICA AGUDA
As áreas avermelhadas da língua geográfica perderam completamente as papilas e as 
anteriormente papiladas ainda mostra alguma forma de resquício delas. A alimentação 
condimentada e sucos ácidos ou cítricos podem determinar este comportamento.
Tratamento: identificar possivel causa e sugerir o paciente ficar longe dela. O uso de 
complexo vitamínico B talvez possa ter um efeito adicional
CANDIDOSE EM LÍNGUA 
Despapilação no dorso da língua na linha média e logo a frente do Vê lingual. Pode ter 
evolução crônica e não apresentar sintomatologia dolorosa. Pode eventualmente 
reclamar de hipoageusia. Avaliar possivel alteração sistêmica já que a Cândida 
Albicans é um fungo saprófito da boca. Uso crônico de antibiótico ou corticóide e 
ainda se é portador do Vírus da Imunodeficiência Humana 
Tratamento: corrigir a situação que determinou o aparecimento do candidose e em 
último caso uso de antifúngico como os derivados imidazólicos . Preferência via oral. 
CANDIDOSE E LINFANGIOMA
Área de despapilação central e a frente do Vê lingual. Presença de pequenas pápulas 
de superfície lisa e brilhante que por vezes formam pequenos sulcos ou pequena 
cratera.
Tratamento: a candidose como anteriormente descrita. As pápulas não devem 
desaparecer embora sejam considerados verdadeiros hamartomas
PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Úlcera extensa de forma irregular, sem bordos definidos e apresentando em seu leito 
a presença de inúmeras pápulas vermelhas e amarelas imitando a superfície de um 
morango – típica úlcera moriforme que por sua vez e forte indicativo da micose 
provocada pelo paracoccidioides braziliensis. Pode acometer várias mucosas ao mesmo 
tempo e mostram intensa sintomatologia dolorosa .
Tratamento: antifúngico do grupo imidazólicos 
LÍNGUA DESPAPILADA
Ausência completa de papilas pode indicar alguma carência nutricional, anemia, radioterapia ou até
mesmo uma candidose aguda.
Tratamento: corrigir a situação que determinou o desaparecimento das papilas. Uso de complexo
vitamínico B pode ter efeito adicional 
HIPERPLASIA FIBROSA TRAUMÁTICA
Nódulo superficial, de aproximadamente 12 mm. de diâmetro, com base de implantação séssil, 
recoberto por mucosa de aspecto normal, consistência elástica e assintomática. Revela crescimento 
lento e possivelmente associada a trauma freqüente.
Tratamento : biópsia excisional – remoção cirúrgica. 
GRÂNULOS DE FORDYCE
Clinicamente, se apresenta como pequenos pápulas branco acinzentadas na mucosa da bochecha e na 
parte interna dos lábios. Representa glândulas sebáceas ectópicas que podem aumentar de tamanho 
com o envelhecimento.
Tratamento: não há necessidade de tratamento
GRANULOS DE FORDYCE
Não é raro a formação de placas a medida que as glândulas aumentam de tamanho.
LINHA ALBA
É uma elevação linear de cor branca na mucosa geniana na altura correspondente a linha de oclusão 
dos dentes. Representa um aumento da quantidade de queratina.
Tratamento: Avaliar e eliminar mordida cruzada, possivel o bruxismo e o vício de mordiscar a 
bochecha
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LEUCOEDEMA
Mácula branco-acinzentada em forma de névoa localizada na mucosa jugal bilateralmente mais 
visível em pessoas negras. Tem tamanho variável, bordo irregular e difuso, assintomática, lisa e 
desaparece quando a mucosa é distendida.Torna-se mais evidente com o passar da idade.
Tratamento: não é necessário.
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LÍQUEM PLANO RETICULAR
Lesão branca caracterizada pela formação de linhas que se espalham pela mucosa da 
bochecha de ambos os lados, fazendo o desenho de rendas. Pode acometer todas as 
mucosas da boca de forma simultânea. Mais comum nas mulheres após 40 anos. Doença 
auto-imune sem causa definida.
tratamento: a forma reticular é assintomático e sendo assimnão há necessidade de 
tratamento. As formas de líquen sintomáticos devem ser tratados com corticóides 
inicialmente tópico e se não apresentar resultado o usar corticóide sistêmico.
LIQUEN PLANO HIPERCERATÓTICO
Presença de placa branca envolta por placas menores, algumas pápulas e mais na periferia 
observa-se a presença de linhas brancas. Esse mesmo tipo de formação também estava presente 
na outra bochecha. Diagnóstico diferencial de hiperceratose 
Tratamento: biópsia incisional para confirmação. Acompanhar e medicar com corticóide se houver 
manifestação sintomatológica. 
LÍQUEN PLANO ATRÓFICO
Presença de lesão branca na forma de placa retrocomissural envolta por área eritematosa e/ou 
atrofia e nas bordas é possivel perceber a presença de linhas brancas. Paciente havia 
apresentado a forma típica do líquen. 
Tratamento: uso tópico de propionato de clobetasol.
QUEIMADURA COM CHÁ DE FEIJÃO GANDU
Mucosa da bochecha mostrando um intenso eritema recoberto em algumas regiões por 
pseudo membrana branco acinzentado que quando removidas mostram superfície 
avermelhada. Lesões semelhantes foram encontradas na outra bochecha, no palato 
duro e forma mais grave na língua. Paciente confessou ter usado chá quente de feijão 
indicado pela vizinha.
Tratamento: paciência. Cicatrização completa em 30 dias
ÚLCERA QUÍMICA
Úlcera extensa na lateral direita do palato duro, de forma irregular com bordas definidas e 
delimitadas por pequena linha eritematosa e recoberta por pseudomembrana branco acinzentada. 
Paciente relata ter feito uso de bochecho com própolis
Tratamento: paciência
ÚLCERA QUÍMICA
Úlcera extensa no palato duro (foto com espelho) de forma irregular e delimitada por halo 
eritematoso com leito recoberto por pseudo membrana branco acinzentada e com pequenos pontos 
avermelhados. Relata ter colocar arnica na prótese.
Tratamento: nunca mais usar a arnica e paciência até a cicatrização completa
ERITEMA MULTIFORME
Extensas áreas eritematosas no palato duro/mole e possivelmente no dorso da língua, com algumas 
regiões recobertas com pseudo-membranas branco acinzentadas sugerindo bolhas que se romperam. 
Paciente trabalhava com produtos químicos utilizados na fabricação de adubos e agrotóxicos.
Tratamento : evitar contato novamente e paciência.
ÚLCERA TRAUMÁTICA PROVOCADA POR PRÓTESE
Úlcera localizada na região retromolar superior, com forma irregular e delimitada por bordos 
filiformes elevados, leito sem exsudação e de coloração branco acinzentado. A prótese total do 
paciente apresentava movimento de báscula que tocava a região em contexto
Tratamento: substituição da prótese
FORAME DE STIEDA
Se apresenta como dois pontos arredondado na transição entre o palato duro e mole e próximos a 
linha média. Nestes locais a mucosa invagina-se para o conjuntivo formando dois forames cegos.
Tratamento: não é necessário 
PALATITE PAPILOMATOSA
Área eritematosa na região central do palato duro e presença de inúmeras pápulas recobertas por 
mucosa lisa e brilhante. Essa alterações são provocadas pelo uso de prótese antigas que apresenta 
perda da estabilidade e provocam trauma crônico. A mucosa responde com a área eritematosa e as 
pápulas que representam forma de hiperplasia fibrosa.
Tratamento; remoção cirúrgica das pápulas e confecção de nova prótese
HIPERPLASIA FIBROEPITELIAL
Processo proliferativo de forma arredondada e plano localizado próximo a rafe palatina do lado 
esquerdo, recoberto por mucosa avermelha, lisa e bordos chanfrados. (ver a próxima foto)
HIPERPLASIA FIBROEPITELIAL
A alteração anteriormente descrita pode ser levantada parcialmente do seu leito mostrando a 
presença de um pequeno pedículo a unia ao mucosa do palato. Desta feita os bordos chanfrados e a 
forma plana sugerem semelhança com as folhas da videira.
Tratamento: remoção cirúrgica
TORUS PALATINO
Aumento volumétrico no centro do palato duro, na forma de nódulo superficial com implantação 
séssil, com aproximadamente 3,5 cm no seu longo eixo, superfície discretamente lobulada, 
recoberto por mucosa normal, consistência dura e assintomático a palpação. Descoberto na primeira 
consulta ao dentista. 
Tratamento: somente se houver trauma freqüente e incomodar o paciente
FOSSETA DA COMISSURA LABIAL
Pequena invaginação da mucosa, na forma de um forame cego, que ocorre no canto da boca e pode 
ser uni ou bilateral. Pode apresentar profundidade de 1 a 4m. São assintomáticas e inócuas.
Tratamento: Não é necessário nenhum tratamento
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AFTA VULGAR OU MENOR
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Úlcera arredonda, de bordo regular, delimitada por halo eritematoso, leito recoberto por exsudato 
branco/acinzentado e com alguns pequenos pontos avermelhados no sue interior. Na maioria das 
vezes a úlcera é única, com diâmetro variando entre 4 a 9 mm, respeitam as mucosas mais 
ceratinizadas como a gengiva inserida, palato duro e dorso da língua. Tempo de evolução entre 7 a 
10 dias.
AFTA VULGAR OU MENOR
Duas aftas menores. Por serem úlceras superficiais não deixam cicatriz após sua cura
Tratamento – somente sintomatológico com triancinolona de nome comercial Oncilon A. Usar três 
vezes ao dia em períodos de jejum – uma hora depois do café da manhã, uma hora após o almoço e 
principalmente antes de dormir. Recomendação para evitar as situações que favorecem seu 
aparecimento.
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AFTA MAIOR
Úlcera de forma irregular, de bordos elevados e bem definidos, circunscrita por halo eritematoso 
com leito recoberto por exsudato seropurulento e pontos vermelhos no seu interior, muito 
dolorosa e com diâmetro maior ou igual a 1 cm. O tempo de duração é longo e, após a remissão, 
deixam cicatrizes.É comum o enfartamento ganglionar associado .
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AFTA MAIOR
Úlcera irregular, maior que 1 cm, bordos elevados com leito recoberto por pseudo membrana 
branco acinzentada, muito dolorosa localizada na mucosa retro comissural dos lábios.
Tratamento – somente sintomatológico com triancinolona de nome comercial Oncilon A. Usar três 
vezes ao dia em períodos de jejum – uma hora depois do café da manhã, uma hora após o almoço e 
principalmente antes de dormir. Recomendação para evitar as situações que favorecem seu 
aparecimento.
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AFTA HERPETIFORME
Múltiplas úlceras rasas, menores ou igual a 3 mm, distribuídas por toda a boca, com período de 
manifestação entre 7 a 10 dias. Cerca de 100 úlceras podem estar presentes ao mesmo tempo e 
algumas vezes podem se fusionar dando origem a lesões amplas e irregulares. Apesar do nome 
herpetiforme, não resultam de infecção viral.
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AFTAS HERPETIFORME
Várias úlceras pequenas, menores ou iguais a 3 mm ,localizadas na lateral e ventre da língua, 
circunscrita por halo eritematoso e leito recoberto por exsudato seropurulento.
Tratamento – somente sintomatológico com triancinolona de nome comercial Oncilon A. Usar três 
vezes ao dia em períodos de jejum – uma hora depois do café da manhã, uma hora após o almoço e 
principalmente antes de dormir. Recomendação para evitar as situações que favorecem seu 
aparecimento.
GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA PRIMÁRIA
Infecção sistêmica causada pelo vírus herpes simples do tipo I. Gengiva aumentada e avermelhada 
(gengivite) sem presença evidente de placa bacteriana. A mucosa interna do lábio inferior mostra 
duas vesículas e no dorso da língua são identificadas úlceras menores ou igual a 3 mm resultado do 
rompimento de vesículas (estomatite). O quadro clínico é auto- limitante e dura em torno de 7, 14 
até 21 dias. 
Tratamento: sistêmico antitérmico se houver febre e hidratação adequada. Uso de qualquer tipo de 
medicação para a boca é contra indicada.
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HERPES LABIAL RECORRENTE
Início com área eritematosa muito sensívelna região perilabial e poucas horas depois aparecem 
vesículas que se agrupam sem união física entre elas (lembram cacho de uva). As vesículas se 
rompem formando úlceras recobertas por crosta amarela cor de mel. A cicatrização ocorre após 7 a 
14 dias sem deixarem cicatriz. Pode ocorrer também no palato duro e no vermelhão do lábio.
Tratamento – o uso de acyclovir somente esta recomendado em casos que a doença de arraste mais 
que o período normal de cicatrização. Uso de pomada pode complicar o processo de cicatrização
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HERPANGINA
Várias úlceras localizadas na orofaringe apresentando forma arredondada e circunscrita por halo 
eritematoso. Doença provocada pelo Vírus Coxsackie A
Tratamento: assintomático.
RETENÇÃO EM GLÂNDULA SALIVAR MENOR
Pequena elevação na forma de cúpula com sua superfície lisa, brilhante e translúcida. Paciente pode 
relatar vício de mordiscar a região
Tratamento: remoção cirúrgica. Pode apresentar recidivas possivelmente em função de outra 
obstrução do ducto de glândula salivar menor ao redor da cirurgia.
RETENÇÕES EM GDLs. SALIVARES MENORES
Duas elevação na forma de cúpula localizadas no mucosa interna do lábio inferior e no ventre da 
língua, com aproximadamente 5 mm de diâmetro, com sua superfície lisa, brilhante e translúcida
Tratamento: remoção cirúrgica. Pode apresentar recidivas possivelmente em função de outra 
obstrução do ducto de glândula salivar menor ao redor da cirurgia.
RETENÇÃO EM GLÂNDULA SALIVAR MENOR
Aumento volumétrico na forma de cúpula localizada na face interna direita do lábio inferior com 
aproximadamente 12 mm de diâmetro, superfície lisa, brilhante, translúcida. As retenções maiores 
podem apresentar coloração azulada.
Tratamento: remoção cirúrgica. Pode apresentar recidivas possivelmente em função de outra 
obstrução do ducto de glândula salivar menor ao redor da cirurgia.
RETENÇÃO EM GLÂNDULA SUB LINGUAL
Aumento volumétrico modular localizado no assoalho da boca, com aproximadamente 3,5 cm, 
superfície lisa brilhante e azulado. A palpação mostra consistência elástica ou resiliente. E exame 
extra bucal pode perceber o aumento volumétrico na região sub mandibular.
Tratamento: remoção cirúrgica da glândula sublingual.
HEMATOMA
Pequena elevação na forma de cúpula localizada na mucosa jugal direita com 2 mm de diâmetro, 
superfície lisa, brilhante e cor arroxeada. Paciente portador de próteses totais Ele pode te contar 
que mordeu a região. 
Tratamento: não há necessidade.
QUEILITE ACTÍNICA AGUDA
Lábio inferior mostrando área eritematosa na região exposta ao sol. A porção central esta 
recoberta por pseudomembrana branco acinzentada e na região junto a linha muco cutânea observa-
se extensa úlcera de forma irregular, sem delimitação definida e recoberta por crostas amareladas 
ou negras que se deslocam facilmente provocando uma pequena hemorragia. A movimentação do lábio 
provoca intensa dor.
Tratamento: inicialmente o paciente de evitar o sol e a aplicação de qualquer medicamento pois pode 
atrapalhar o processo de reparo. Deve evitar molhar e movimentar o lábio
QUEILITE ACTÍNICA CRÔNICA
O vermelhão do lábio inferior se apresenta eritematoso, ressecado e recoberto por 
crosta em alguma regiões que possivelmente escondem pequenas úlceras. A 
manipulação do lábio pode provocar a retirada das crostas e iniciar uma pequena 
hemorragia no local. 
Tratamento: fazer uso de protetor solar e usar boné ou chapéu.
CARCINOMA ESPINOCELULAR
Úlcera arredondada delimita por bordos elevados e acinzentados, base endurecida a palpação, 
assintomática e sem exsudação. Paciente relata sua presença há mais de 30 dias e não conta 
trauma no local.
Tratamento: biópsia incisional para confirmar diagnóstico. Remoção cirúrgica com margem de 
segurança
CARCINOMA ESPINOCELULAR
Paciente desapareceu durante 45 dias. Parece que a úlcera aumento de tamanho. Quanto maior a 
úlcera maior será a mutilação e a possibilidade de cura diminui.
ERITEMA MULTIFORME EM LÁBIOS
Presença de bolhas nos lábios superior e inferior que se apresentam eritematosos. No lábio superior 
a bolha se rompeu fazendo uma úlcera recoberta pelo teto da bolha que pode ser denominada de 
pseudomembrana. Outras bolhas podem ser encontradas na mucosa jugal, em bordos laterais e dorso 
de língua, assoalho da boca e palato duro. As bolhas neste tipo de doença não é freqüente na gengiva 
inserida. Há que se fazer diagnóstico diferencial com outras doenças bolhosas com o Pênfigo Vulgar 
e o Penfigóide Benigno de Mucosas.
Tratamento: o diagnóstico em princípio é clínico. Necessário identificar o alergeno causador da 
reação que devera ser afastada. O uso de corticóide não apresenta o efeito necessário para curar o 
paciente.
GENGIVITE DA DOENÇA PERIODONTAL CRÔNICA 
Aumento volumétrico da gengiva marginal e das papilas interditarias com forma de cordão e 
coloração avermelhada
Tratamento: retirar a placa bacteriana
HIPERPLASIA GENGIVAL MEDICAMENTOSA
A hiperplasia gengival na face vestibular e palatina . Paciente usa a Dilantina
Tratamento: remoção dos irritantes locais. Quando acabar a reação inflamatória realizar cirurgia 
periodontal.
HIPERPLASIA GENGIVAL MEDICAMENTOSA
A hiperplasia gengival na face vestibular e palatina . Paciente usa a Nefedipina
Tratamento: remoção dos irritantes locais. Quando acabar a reação inflamatória realizar cirurgia 
periodontal.
HIPERPLASIA GENGIVAL MEDICAMENTOSA
A hiperplasia gengival na face vestibular e palatina . Paciente usa ciclosporina
Tratamento: remoção dos irritantes locais. Quando acabar a reação inflamatória realizar cirurgia 
periodontal.
HIPERPLASIA GENGIVAL NEOPLÁSICA
Aumento volumétrico difuso da gengiva marginal de inserida com aspecto liso brilhante e 
discretamente eritematoso. Paciente com Leucemia Aguda. Em uma das fases do tratamento do 
leucemia a hiperplasia gengival desapareceu. O retorno da doença provocou nova hiperplasia.
HIPERPLASIA GENGIVA ANATÔMICA
Aumento volumétrico simultâneo e simétrico nos dois lados. A mucosa tem aspecto de 
normalidade e a consistência elástica. 
Tratamento: remoção cirúrgica se houve incomodo para o paciente.
GRANULOMA PIOGÊNICO
Processo proliferativo que dependendo do local pode ter forma de nódulo superficial pediculado 
que se projeta a partir da gengiva. Sua superfície é bastante avermelhado e em algumas regiões 
recobertas por pseudomembras branco acinzentadas. Pode ser facilmente afastado das 
superfícies dentárias (foto seguinte)
GRANULOMA PIOGÊNICO
O afastamento da superfície dentária sugere forma foliada. Isso ocorre por 
pressão do lábio contra os dentes.
Tratamento: remoção cirúrgica
HIPERPLASIA FIBROSA EM FÓRNIX VESTIBULAR
Proliferação tecidual no fórnix vestibular da região inferior anterior de forma fasciculada, ou 
seja, a massas teciduais são separadas por sulcos. A mucosa que reveste a hiperplasia pode ter 
aspecto de normalidade ou apresentar sinais inflamatório.
Tratamento: remoção cirúrgica.
HIPERPLASIA FIBROSA POR PRÓTESE
Proliferação tecidual no fórnix vestibular da região superior anterior de forma fasciculada A 
mucosa que reveste a hiperplasia pode ter aspecto de normalidade ou apresentar sinais 
inflamatório. Alguns sulcos quando examinados de forma cuidadosa pode mostrar ulceração.
Tratamento: remoção cirúrgica.
LEUCOPLASIA
Toda lesão branca na forma de placa que quando raspada não sai e não pode ser diagnosticada com 
hiperceratose, líquen plano, queratose congênita ou qualquer outra doença que apresente lesões 
brancas no caso da sífilis, lúpus e outras. A leucoplasia também pode apresentar transformação 
maligna. Sinais que podem indicar a transformação a) perda da delimitação dos bordos, b) 
crescimento que se torna rápido, c) aparecimento de áreas avermelhadas e/ouulceradas e d) se 
adquirem aspecto verrucoso
Tratamento: acompanhamento e em caso de suspeita de transformação está indicada a biópsia
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ÚLCERA CRÔNICA
Clinicamente, apresenta-se como pequenos sulcos ou pregas na superfície da língua 
que frequentemente se irradiam de um sulco central longitudinal mais profundo 
variando de 2 a 6 mm de profundidade. O número, profundidade e dimensões dos 
sulcos variam muito, porém, são em geral simétricos. 
Tratamento: não há, recomenda-se boa higienização com para evitar que alimentos aí
depositados possam fermentar e provocar sintomatologia dolorosa.
CÂNCER – CARCINOMA BASOCELULAR
Úlcera localizada em pele logo acima do lábio superior, de forma irregular, bem delimitada por 
bordos elevados e o leito recoberto por crosta que se descama facilmente expondo leito 
avermelhado e eventualmente acompanhada de pequena hemorragia. A base da úlcera é
endurecida. No início pode se apresentar como uma pápula ou pequeno nódulo translúcido, de 
consistência dura, superfície lisa e bordos perolados.
Tratamento: biopsia para confirmar o diagnostico e excisão cirúrgica.
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HIPERCERATOSE
Lesão branca na forma de placa que aparece em locais onde o trauma ou atrição são evidentes, tais 
como mucosa interna dos lábios, margens laterais da língua, mucosa jugal e rebordo alveolar 
desdentado. Condição importante para diagnóstico é seu desaparecimento após a retirada da causa.
Tratamento: eliminação do hábito ou agente causador do trauma.
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HIPERCERATOSE DO TABAGISTA
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Lesão branca na forma de placa que aparece em locais onde o alcatrão do cigarro se deposita, tais 
como vermelhão e mucosa interna do lábio inferior, mucosa retrocomissural de ambos os lados e 
eventualmente no palato duro. Especial atenção pois com a retirada da causa pode não 
desaparecer. Pode dar origem a um carcinoma.
Tratamento: eliminação do hábito e acompanhar sua involução
HIPERCERATOSE DO TABAGISTA
Placas brancas elevadas e entremeadas por pequenas áreas avermelhadas e/ou ulceradas, pápulas 
dando aspecto rugoso e manchado. As áreas avermelhadas e ulceradas podem apresentar em 
exame histopatológico a presença de displasia epitelial que poderia sugerir uma transformação 
maligna. LEUCOPLASIA MANCHADA
Tratamento: acompanhar o comportamento das áreas avermelhadas que não devem evoluir para 
úlcera e a úlcera deverá cicatrizar em menos que 30 dias. Se isso não ocorrer, realizar biópsia 
incisional na área suspeita. Em atendimento onde não há condições para realização da biópsia a 
citologia esfoliativa é a melhor alternativa e em caso de positiva para displasia o paciente deve ser 
encaminhado para o centro de referência onde será realizada a biópsia.
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ERITROLEUCOPLASIA
Lesão branca na forma de placa localizada do lado direito do palato duro próximo aos molares, de 
forma irregular e mal delimitada. Na região anterior apresenta mucosa avermelhada e atrofia 
sugerindo uma possivel área de erosão. Paciente nega tabagismo. Neste tipo de alteração a área 
mais que pode representar transformação maligna é a parte avermelhada.
Tratamento: realizar biópsia incisional na área vermelhada. Se positiva para transformação o 
paciente deve ser encaminhado para cirurgia oncológica.
ERITROLEUCOPLASIA
Lesão eritroplásica atrófica localizada do lado esquerdo posterior do palato, de forma irregular, 
mal delimitada e algumas regiões com coloração branco acinzentada. Paciente confessa tabagismo 
e alcoolismo crônico. Este tipo de alteração tem um forte indicativo de transformação maligna.
Tratamento: realizar biópsia incisional na área vermelhada. Se positiva para transformação o 
paciente deve ser encaminhado para cirurgia oncológica.
ERITROPLASIA
Área eritematosa atrófica sem delimitação precisa que sugere uma região com diminuição da 
espessura do epitélio ou até mesmo uma superfície de erosão. Na grande maioria das vezes já
representa um carcinoma em início de desenvolvimento.
Tratamento: realizar biópsia incisional para diagnóstico de Carcinoma
CARCINOMA ESPINO CELULAR
Úlcera arredondada no bordo lateral da língua com aproximadamente 1,5 cm de diâmetro, base 
endurecida a palpação e presença de pápulas e projeções filiformes brancas no centro da úlcera 
oferecendo aspecto exofítico para a úlcera. Paciente tabagista e etilista.
Tratamento: biópsia incisional em bordo da úlcera. Se positivo cirurgia oncológica
CARCINOMA ESPINO CELULAR E LEUCOPLASIA
Úlcera arredondada no bordo lateral da língua com aproximadamente 2 cm de diâmetro, bordo 
elevados, endurecidos, infiltrados, ausência de exsudação e dor. Abaixo presença de placa branca 
de forma irregular. Paciente tabagista e etilista crônico.
Tratamento: biópsia incisional em bordo da úlcera. Se positivo cirurgia oncológica
CARCINOMA ESPINOCELULAR
Úlcera arredondada no bordo lateral esquerdo da língua com aproximadamente 2,5 cm de 
diâmetro, bordo elevados, endurecidos, infiltrados, presença de exsudação e dor. Paciente etilista 
e tabagista. Em estágio avançada da doença pode se encontrar exsudato e dor possivelmente em 
função de infecção secundária.
Tratamento: biópsia incisional em bordo da úlcera. Se positivo cirurgia oncológica
CÂNCER – CARCINOMA ESPINOCELULAR
Extensa úlcera com bordos elevados e sem delimitação precisa e mostrando base endurecida 
localizada na região posterior lateral da língua e assoalho de boca. O leito da úlcera geralmente não 
apresenta exsudação e pode mostrar pequenas pápulas ou formações exofíticas. Não apresenta 
sintomatologia dolorosa inicial e geralmente presente na tardia. Neste estágio o paciente deve 
apresenta comprometimento de gânglio linfáticos regionais que caracterizaria a presença de 
metástase.
Tratamento: primeira escolha cirurgia/quimioterapia 
Colocar foto aqui!
CARCINOMA ESPINO CELULAR
Úlcera extensa no assoalho da boca de forma irregular, dura a palpação e com crescimento 
exofítico. Paciente tabagista e etilista.
Tratamento: cirurgia oncológica
CARCINOMA ESPINOCELULAR
Lesão branca localizada na gengiva e mucosa bucal na altura do segundo pré e primeiro molar 
superior, de forma irregular e mal delimitada, apresentando formações tipo pápulas que 
oferecem um aspecto verrucoso. Paciente nega tabagismo e alcoolismo. Possivel carcinoma 
espinocelular bem diferenciado
Tratamento; cirurgia oncológica.
LEUCOPLASIA VERRUCOSA PROLIFERATIVA
Lesões brancas em rebordo alveolar de forma irregular e mal delimitada com placas e pápulas 
brancas que vem aumentando de tamanho há algum tempo. Paciente nega tabagismo e etilismo. A 
maioria das leucoplasias dão origem a carcinoma verrucoso.
Tratamento> cirurgia oncológico
CARCINOMA VERRUCOSO
Lesão branca na forma de placa verrucosa e muito elevada. Paciente acompanha por alguns anos 
com portadora da Leucoplasia Verrucosa Proliferativa. A placa branca da língua aumentou 
exofítico de 4x em menos de 5 meses.
O diagnóstico precoce continua sendo o 
principal fator prognóstico determinante 
para o sucesso tratamento das lesões de 
da cavidade oral!
Agradecimentos:
CEDDRO

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