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Ecologia de populações e comunidades.pdf

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 CONCEITO 
 
 
 Diferentes formas de conceituar o termo população... 
Ecologia de Populações e comunidades 
 CONCEITO 
 Diferentes formas de conceituar o termo população... 
 
 “aquela em que apresenta indivíduos de uma mesma espécie dentro de 
uma dada área” 
ou 
“aquela que está sob investigação” 
Ecologia de Populações e comunidades 
 As fronteiras de uma população podem ser: 
 
 Naturais, em função dos limites geográficos de um habitat; 
 
ou 
 
Definida arbitrariamente pelo pesquisador. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DEFININDO UM INDIVÍDUO: ORGANISMOS UNITÁRIOS E 
MODULARES 
 
 Contar o número de organismos de uma população nem sempre é 
uma tarefa fácil. 
 
 Comumente, consideramos um ser vivo como um indivíduo ou 
espécime. Ambos os termos podem ser empregados. 
 
 Os espécimes de uma população podem ser classificados de duas 
formas: 
 
 Podem ser unitários ou modulares. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DEFININDO UM INDIVÍDUO: ORGANISMOS UNITÁRIOS E 
MODULARES 
 
 Os organismos conhecidos como unitários são caracterizados por um 
indivíduo bem definido. 
 
 Mas o que vem a ser de fato um organismo bem definido? 
 
 O que caracteriza um indivíduo unitário? 
 
 Um organismo unitário é aquele que é possível de ser contado sem 
nenhuma dúvida. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DEFININDO UM INDIVÍDUO: ORGANISMOS UNITÁRIOS E 
MODULARES 
 
 Em geral, as partes do seu corpo são numericamente definidas, não 
havendo variação. 
 Que danado significa isso??????????????????????????? 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DEFININDO UM INDIVÍDUO: ORGANISMOS UNITÁRIOS E 
MODULARES 
 
 Por exemplo, o peixes mortos por causa da barragem Marina . Você foi 
designado para investigar o tamanho da população de uma 
determinada família. 
 
 Ao sair para contar esses animais, você teria condições de definir 
quantos indivíduos tinham na área???? 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DEFININDO UM INDIVÍDUO: ORGANISMOS UNITÁRIOS E 
MODULARES 
 
 Por exemplo, o peixes mortos por causa da barragem Marina . Você foi 
designado para investigar o tamanho da população de uma 
determinada família. 
 
 Ao sair para contar esses animais, você teria condições de definir 
quantos indivíduos tinham na área???? 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DEFININDO UM INDIVÍDUO: ORGANISMOS UNITÁRIOS E 
MODULARES 
 
 
 Contagem do número de espinhos e raios nas nadadeiras, 
morfologia... 
 
 Se fossem mamíferos em uma floresta queimada? 
 
 crânios. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DEFININDO UM INDIVÍDUO: ORGANISMOS UNITÁRIOS E 
MODULARES 
 
 E os organismos conhecidos como modulares???? 
 
 São mais difíceis de serem estabelecidos. 
 
 Vá a essa mesma floresta, e a partir do número de ramos ou troncos de 
uma dada espécie de planta, defina quantas eram! 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DEFININDO UM INDIVÍDUO: ORGANISMOS UNITÁRIOS E 
MODULARES 
 
 
 Isto não é possível, pois um indivíduo de uma planta poderia 
ter o número variável de troncos e ramos. Várias plantas emitem 
troncos que saem do solo, que na verdade são ramos. Assim, elas 
poderão existir como “genets” (indivíduo original) e “módulos” 
(derivados do original). 
Ecologia de Populações e comunidades 
 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO 
 
 A população está sob a constante influência de vários fatores. Dentre 
eles, podemos citar: 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO 
 
 A população está sob a constante influência de vários fatores. Dentre 
eles, podemos citar: 
 
 os nascimentos e mortes, além dos movimentos realizados pelos 
organismos (migração). O número de indivíduos de uma população 
irá variar em função da disponibilidade de alimento, 
predadores, locais para a reprodução, além de vários fatores 
ecológicos dentro do habitat. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO 
 
 Os processos ligados ao número de nascimentos, mortes e movimentos 
dos animais variam em relação às interações dos indivíduos 
com os seus ambientes. 
 
 Os processos populacionais têm grande participação em 
diferentes aspectos da evolução das espécies. 
 
 Esses processos estão em íntima relação com mecanismos de 
seleção natural, atuando também na regulação da estrutura 
das comunidades e no funcionamento dos ecossistemas. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO 
 
 Do ponto de vista das duas principais escalas de estudo na 
ecologia espaço e tempo, a população pode ser definida como: 
 
 um contínuo no tempo (p.ex, através da sua descendência) 
 
 No espaço (p.ex, ancestrais comuns em diferentes partes da 
sua distribuição geográfica). 
 
 Caranguejo Uça 
Ecologia de Populações e comunidades 
 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO 
 
 Uma população pode variar em termos de: 
 
 • Gênero (sexo): o número de indivíduos pertencentes a cada um 
dos sexos. Lembrando que este aspecto da população dependerá de 
características da história de vida evolutiva de cada organismo (p. ex, se ele 
é monóico ou dióico). 
 
 Aqui, estamos discutindo organismos classicamente dióicos (sexos 
separados) e com reprodução sexuada (troca de material 
genético entre os indivíduos de sexos diferentes). O número de 
indivíduos de um determinado sexo em relação ao do outro sexo define o 
que chamamos de razão sexual. 
 
 Mais adiante falaremos da importância da razão sexual para as espécies. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO 
 
 Uma população pode variar em termos de: 
 
 • Idade: outro importante atributo de uma população. Em geral, 
a população poderá ser definida em termos do número de 
indivíduos presentes em cada uma das suas classes etárias. 
Assim, ela poderá conter ovos, larvas, jovens, adultos e indivíduos 
senis. 
 
 Experiência: nem todos os indivíduos de uma população possuem a 
mesma experiência de vida. Este atributo está relacionado aos 
processos ontogenéticos, ou seja, àqueles que dizem respeito à 
aprendizagem de cada indivíduo desde o seu nascimento até a sua 
morte. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO 
 
 Uma população pode variar em termos de: 
 
 Posição social ou função ecológica: os indivíduos de uma 
população podem se distinguir a partir de uma estrutura de 
dominação hierárquica. 
 
 Desta forma, podemos encontrar casos em que existem indivíduos 
dominantes e outros que são subordinados. Existem também 
aqueles que apresentam funções bem definidas, tais como os 
soldados e operários de um ninho de formigas. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 ATRIBUTOS DA POPULAÇÃO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES 
 
 CONTINUAÇÃO 
 
 Para uma população ser viável, não basta que ela seja numerosa. 
Fatores relacionados ao seu grau de isolamento, razão sexual e 
estrutura etária são determinantes para sua viabilidade em 
longo prazo. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 ATRIBUTOS DA POPULAÇÃO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES 
 
 Estrutura etária 
 Três populações atravessando três momentos diferentes. 
 
 A primeira delas é considerada uma população em expansão, já que apresenta em sua 
base um grande número de indivíduos jovens. Esse é um indício futuro 
importante de que a população tende a aumentar de forma considerável. 
 
 A população será considerada estável se a mesma demonstrar uma pequena 
variação entre as suas classes etárias. 
 
 E por último, a população estará emdeclínio se houver uma grande proporção de 
indivíduos velhos, com uma pequena proporção de jovens em sua base. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 ATRIBUTOS DA POPULAÇÃO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES 
 
 Razão sexual 
 
 Número de machos e fêmeas de uma população. 
 
 Não fará muita diferença que a população seja numerosa se a sua razão sexual não 
proporcionar condições adequadas para os processos reprodutivos. 
 
 Quando existe um desequilíbrio na razão sexual de uma população, ou seja, 
na proporção de machos em relação às fêmeas, algum 
comprometimento futuro ocorrerá. 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 ATRIBUTOS DA POPULAÇÃO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES 
 
 Razão sexual 
 
 Número de machos e fêmeas de uma população. 
 
 População 2 apresenta um número bem menor de fêmeas do que de 
machos. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 ATRIBUTOS DA POPULAÇÃO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES 
 Continuação 
 Grau de isolamento 
 
 Outro problema encontrado para a viabilidade da população é aquele que se 
refere ao seu isolamento. 
 
 Quando o isolamento interfere no movimento dos indivíduos, impedindo 
migrações, a população poderá desaparecer. 
 
 Um dos efeitos mais dramáticos da fragmentação dos habitat’s está relacionado 
a esse exemplo. 
 
 Populações isoladas têm maiores chances de redução de sua variabilidade 
genética. 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 ATRIBUTOS DA POPULAÇÃO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES 
 
 Grau de isolamento 
 
 Os cruzamentos consanguíneos aumentam as chances de manifestação de alelos 
deletérios, reduzindo a capacidade de persistência da população. 
 
 A população fica mais vulnerável, por exemplo, a doenças. 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 ATRIBUTOS DA POPULAÇÃO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES 
 
 Grau de isolamento 
 
 Como vimos, três populações que tenham o mesmo número de indivíduos não 
necessariamente estarão vivenciando a mesma condição de viabilidade em longo 
prazo. 
 
 Em todos os três casos, o destino provável da população que apresenta uma 
ou mais condições supracitadas associadas é o da extinção. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DISTRIBUIÇÃO DOS ORGANISMOS 
 
 
 Os indivíduos de uma população distribuem-se pelo seu habitat de 
diferentes formas. 
 
 Três tipos básicos de distribuição dos organismos: 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DISTRIBUIÇÃO DOS ORGANISMOS 
 O padrão de distribuição homogênea (ou regular): 
 
 Ocorre quando um indivíduo possui uma tendência em evitar o 
indivíduo mais próximo. Assim, indivíduos que ocorram muito próximos a 
outros, mais do que se esperaria, normalmente morrem. Daí, o padrão observado 
é de uma distribuição homogênea, como resultado do espaçamento regular entre 
eles. 
Ecologia de Populações e comunidades 
Indicador de competição. 
 
“Animais” territorialistas. 
 
 Espécies com potencial 
alelopático 
 DISTRIBUIÇÃO DOS ORGANISMOS 
 
 Os agrupamentos irão se formar na natureza a partir da tendência exibida 
pelos organismos de se agregarem em função de locais particulares 
(alimentação, abrigo, reprodução...); 
 
 Os indivíduos juntos podem aumentar suas chances de sobrevivência. Por 
exemplo, animais sociais (que vivem em sociedade) se distribuem em 
agrupamentos (distribuição agrupada); 
 
 Como alguns exemplos, podemos citar sardinhas, piabas, formigas, 
abelhas e cupins. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DISTRIBUIÇÃO DOS ORGANISMOS 
 
 A distribuição aleatória, também conhecida como ao acaso, ocorre quando os 
organismos possuem a mesma probabilidade de ocupar qualquer 
ponto do habitat. Sendo assim, como a sua ocupação está ligada às chances 
que o mesmo tem de alcançar uma porção vazia, esses ficarão distribuídos ao 
acaso. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DISTRIBUIÇÃO DOS ORGANISMOS 
 
 O modelo de distribuição demonstrado por cada organismo tem 
diversas implicações para o seu estudo (como pesquisador), 
assim como em estratégias de conservação. O método de 
amostragem tem que levar em consideração o modelo de 
distribuição de cada um deles. Ignorar esse aspecto significaria uma 
provável incorreção na obtenção de estimativas populacionais. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 
 
 
Leitura do capítulo IV do livro: 
 “A Origem das espécies” - Charles Darwin 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 Lei de Allee 
 
 Segundo a lei de Allee, existe um relacionamento positivo entre a 
aptidão individual e os números ou densidade dos conespecíficos. 
 
 O que são conespecíficos???? 
 
 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 Lei de Allee 
 
 Segundo a lei de Allee, existe um relacionamento positivo entre a 
aptidão individual e os números ou densidade dos conespecíficos. 
 
 São outros indivíduos da mesma espécie. 
 
 
 Em outras palavras, à medida que o número de indivíduos de uma 
população aumenta, ou à medida que a densidade populacional 
aumenta, a sobrevivência e a produção também crescem (Berryman, 
1999). 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 Lei de Allee 
 
 Vocês podem me dar um bom exemplo de animais AQUÁTICOS que se 
agregam para proteção e, desta forma, diluem a ameaça que cada 
indivíduo sofre de ser atacado por um predador? 
 
 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 Lei de Allee 
 
 Por exemplo, uma “sardinha” em um cardume de 4 indivíduos que seja 
atacada por um robalo bem sucedido tem quantos % de chance de 
sobrevivência? 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 Lei de Allee 
 
 Por exemplo, uma “sardinha” em um cardume de 4 indivíduos que seja 
atacada por um robalo bem sucedido tem quantos % de chance de 
sobrevivência? 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
No caso dessa foto 
50% de sobrevivência 
75% 
 Lei de Allee 
 
 E um indivíduo em um cardume com 100 “sardinhas” tem uma 
chance de sobrevivência de quantos %? 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 Lei de Allee 
 
 E um indivíduo em um cardume com 100 “sardinhas” tem uma 
chance de sobrevivência de quantos %? 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
99% 
 Lei de Allee 
 
 O maior número de conespecíficos beneficia a população porque: 
 
 Aumenta a diluição ou saturação do predador; 
 
 Aumenta vigilância ou agressão anti-predadores; 
 
 Aumenta a defesa cooperativa dos recursos e a defesa cooperativa 
contra predadores; 
 
 Aumenta a modificação coletiva ou o aperfeiçoamento do 
ambiente; 
 
 Aumenta disponibilidade de parceiros, o sucesso da polinização 
ou fertilização, a reprodução; 
 
 Redução de cruzamentos de animais consanguíneos (Stephens et 
al., 1999)". 
 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DE POPULAÇÕES 
 
 A área responsável pelo estudo das mudanças que ocorrem no tamanho 
relativo das populações, bem como dos fatores que explicam essas 
mudanças; 
 
 Vários fatores associados, tais como a competição, predação, 
parasitismo, mutualismo e o movimento dos animais operam de 
maneira simultânea. 
 
 Assim, a dinâmica de populações está sob a influência de todos eles, 
embora a importância de cada um possa variar. 
 
 Além de alterações abióticas (homem e natureza) 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A 
DINÂMICA DE POPULAÇÕES 
 
 Quando estudamos um determinado ecossistema percebemos que 
algumas espécies são raras e outras abundantes; 
 
 Ou mesmo, constatamos que uma espécie é abundanteem uma 
localidade e, em outra, não. 
 
 Será que as respostas a esses desígnios são comuns para os diferentes 
organismos? 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A 
DINÂMICA DE POPULAÇÕES 
 
 Para esclarecer algumas dessas perguntas é preciso: 
 
 
 conhecer os aspectos da biologia do organismo (informações sobre o 
sexo, idade e tamanho de cada indivíduo); 
 
 informações do seu ambiente; 
 
 sua relação com outras espécies. 
 
 Tudo isso ao longo do ESPAÇO e do TEMPO 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A 
DINÂMICA DE POPULAÇÕES 
 
 A teoria geral de regulação da população está relacionada ao: 
 
 Potencial biótico do organismo; O que significa isso? 
 
 Formas de crescimento 
 
 Variação existente da capacidade suporte. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A 
DINÂMICA DE POPULAÇÕES 
 
 A teoria geral de regulação da população está relacionada ao: 
 
 Potencial biótico do organismo 
 - capacidade de reprodução do organismo – determinado pela duração 
do ciclo de vida – tamanho da prole 
 
 Formas de crescimento; O que significa isso? 
 
 
 Capacidade suporte. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A 
DINÂMICA DE POPULAÇÕES 
 
 A teoria geral de regulação da população está relacionada ao: 
 
 potencial biótico do organismo 
 - capacidade de reprodução do organismo – determinado pela duração 
do ciclo de vida – tamanho da prole 
 
 formas de crescimento 
 exponencial (ou em J) elogístico (ou em S) 
 
 variação existente da capacidade suporte? 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A DINÂMICA DE 
POPULAÇÕES 
 
 Formas de crescimento 
 exponencial (ou em J) e logístico (ou em S) 
 
 A curva S é a de crescimento populacional padrão, a esperada para a 
maioria das populações existentes na natureza. 
 
 Ela é caracterizada por uma fase inicial de crescimento lento, em que 
ocorre o ajuste dos organismos ao meio de vida. 
 
 A seguir, ocorre um rápido crescimento, do tipo exponencial, que 
culmina com uma fase de estabilização, na qual a população não mais 
apresenta crescimento. Pequenas oscilações em torno de um valor 
numérico máximo acontecem, e a população, então permanece em estado 
de equilíbrio. 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A DINÂMICA DE 
POPULAÇÕES 
 
 Formas de crescimento 
 exponencial (ou em J) e logístico (ou em S) 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
Fase A: crescimento lento, fase de adaptação da 
população ao ambiente; 
 
Fase B: crescimento acelerado. 
 
 Fase C: a população está sujeita aos limites impostos 
pelo ambiente, a resistência ambiental é maior sobre a 
população. 
 
Fase D: estabilização do tamanho populacional, onde 
ocorre oscilações do tamanho populacional em torno de 
uma média. 
 
 Fase E: é a curva teórica de crescimento populacional 
sem a interferência dos fatores de resistência 
ambiental. 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A DINÂMICA DE 
POPULAÇÕES 
 
 Formas de crescimento 
 exponencial (ou em J) e logístico (ou em S) 
 
 A curva J é típica de populações de algas, por exemplo, na qual há um 
crescimento explosivo em função do aumento das 
disponibilidades de nutrientes do meio. 
 
 Esse crescimento explosivo é seguido de queda brusca do número de 
indivíduos, pois, em decorrência do esgotamento dos recursos do 
meio, a taxa de mortalidade é alta; 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A DINÂMICA DE 
POPULAÇÕES 
 
 Formas de crescimento 
 exponencial (ou em J) e logístico (ou em S) 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
O intenso crescimento tende a ser ilimitada em 
função do potencial biótico da espécie, ou seja, da 
capacidade que possuem os indivíduos de se reproduzir 
e gerar descendentes em quantidade ilimitada. 
 
 
Há porém, barreiras naturais a esse crescimento sem 
fim. A disponibilidade de espaço e alimentos, o 
clima e a existência de predatismo e 
parasitismo e competição são fatores de resistência 
ambiental que regulam o crescimento populacional. 
 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A 
DINÂMICA DE POPULAÇÕES 
 
 A teoria geral de regulação da população está relacionada ao: 
 
 Potencial biótico do organismo 
 - capacidade de reprodução do organismo – determinado pela duração 
do ciclo de vida – tamanho da prole 
 
 Formas de crescimento; 
 exponencial (ou em J) elogístico (ou em S) 
 
 Capacidade suporte; O que significa isso? 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A 
DINÂMICA DE POPULAÇÕES 
 
 A teoria geral de regulação da população está relacionada ao: 
 
 Potencial biótico do organismo 
 - capacidade de reprodução do organismo – determinado pela duração 
do ciclo de vida – tamanho da prole 
 
 Formas de crescimento? 
 exponencial (ou em J) elogístico (ou em S) 
 
 Capacidade suporte? 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 
 
Determinado por vários fatores: alimento disponível; espaço; grau de 
competição; doenças; predação 
 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A 
DINÂMICA DE POPULAÇÕES 
 CONTINUAÇÃO 
 Existem dois tipos de mecanismos reguladores da densidade de uma 
população; 
 
 Independente da densidade. 
 
 São aqueles que não sofrem a influência do número de indivíduos de 
uma população 
 Ex.: 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A 
DINÂMICA DE POPULAÇÕES 
 
 
 
 EX.: Variáveis climáticas (furações, alagamentos...). Estes fatores 
tendem a causar variações, às vezes, drásticas na densidade da 
população; 
 
 Outros exemplos desses fatores são temperatura, pH do solo, água, 
salinidade, ventos, ondas, poluição e o aquecimento global. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 FATORES MÚLTIPLOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A DINÂMICA DE 
POPULAÇÕES 
 
 
 Dependente da densidade : 
 
 São aqueles que impedem o crescimento populacional excessivo, devido 
ao grande número de indivíduos existentes em uma dada população: 
 
 A competição, o parasitismo, predatismo, patógenos, disputas por 
espaço, alimento, parceiro sexual... 
 
 Tudo isso acaba levando à diminuição da taxa reprodutiva e ao aumento da taxa 
de mortalidade; 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Em um ecossistema, há muitos tipos de interações entre os componentes das 
diversas espécies; 
 
 
 Podemos classificar as relações entre seres vivos inicialmente em dois grupos: 
 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Em um ecossistema, há muitos tipos de interações entre os componentes das 
diversas espécies; 
 
 
 Podemos classificar as relações entre seres vivos inicialmente em dois grupos: 
 
 
 Alguém poderia me dizer quais seriam esses dois grupos????? 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Em um ecossistema, há muitos tipos de interações entre os componentes das 
diversas espécies; 
 
 
 Podemos classificar as relações entre seres vivos inicialmente em dois grupos: 
 
 
 Alguém poderia me dizer quais seriam esses dois grupos????? 
 
Renato? 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Em um ecossistema, hámuitos tipos de interações entre os componentes das 
diversas espécies; 
 
 
 Podemos classificar as relações entre seres vivos inicialmente em dois grupos: 
 
 
 Alguém poderia me dizer quais seriam esses dois grupos????? 
 
Marquinhos? 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Em um ecossistema, há muitos tipos de interações entre os componentes das 
diversas espécies; 
 
 
 Podemos classificar as relações entre seres vivos inicialmente em dois grupos: 
 
 
 Alguém poderia me dizer quais seriam esses dois grupos????? 
 
Jucimário? 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Em um ecossistema, há muitos tipos de interações entre os componentes das 
diversas espécies; 
 
 
 Podemos classificar as relações entre seres vivos inicialmente em dois grupos: 
 
 
 Alguém poderia me dizer quais seriam esses dois grupos????? 
 
Índio? 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Em um ecossistema, há muitos tipos de interações entre os componentes das diversas 
espécies; 
 
 
 Podemos classificar as relações entre seres vivos inicialmente em dois grupos: 
 
 
 Alguém poderia me dizer quais seriam esses dois grupos????? 
 
Carlos Eduardo? 
Iandra? 
Árgira? 
 Cássio? 
 Erika? Thay(n)ara? Erika? OBS.: favor não ficar com raiva do professor!!! 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Em um ecossistema, há muitos tipos de interações entre os componentes das 
diversas espécies; 
 
 
 Podemos classificar as relações entre seres vivos inicialmente em dois grupos: 
 
 
 
Intraespecífica & Interespecífica 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tan tan tan tan tan tannnn tannn tannnnnnnnn 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antes de tratarmos de cada tipo de relação entre os seres vivos, iremos esclarecer o 
significado de dois termos: habitat e nicho ecológico. 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 É clássica a analogia que compara o habitat ao endereço de uma espécie, e o 
nicho ecológico à sua profissão. 
 
 
 Se você quer encontrar indivíduos de uma certa espécie no ambiente natural, 
deve procurá-los em seu habitat. 
 
 Já o nicho, inclui não apenas o espaço físico ocupado por um organismo, mas 
também seu papel funcional na comunidade (sua posição trófica; posição 
nos gradientes ambientes de temperatura, pH, salinidade...) 
 
 
 
 
 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 AGORA PODEMOS CONTINUAR A FALAR DAS INTERAÇÕES... 
 
 
 Relações Intraespecífica – Harmônicas e desarmônicas 
 
 Relações Intraespecífica – Harmônicas ocorrem em indivíduos da mesma 
espécie, não existindo desvantagem nem benefício para nenhuma dos 
indivíduos; 
 
 Colônias e sociedades. 
 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Colônias 
 Agrupamento de indivíduos da mesma espécie que revelam profundo grau de 
interdependência e se mostram ligados uns aos outros, sendo-lhes impossível a 
vida quando isolados do conjunto, podendo ou não ocorrer divisão do trabalho. 
 
 As cracas, os corais e as esponjas vivem sempre em colônias. 
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 RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS HARMÔNICAS 
 
 
 Sociedade 
 
 São agrupamentos de indivíduos da mesma espécie que têm plena capacidade de 
vida isolada mas preferem viver na coletividade; 
 
 Os indivíduos de uma sociedade têm independência física uns dos outros. 
 
 Pode ocorre, entretanto, um certo grau de diferenciação de formas entre eles e 
de divisão de trabalho, como sucede com as formigas, as abelhas e os cupins. 
 
 
Ecologia de Populações e comunidades 
 RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS HARMÔNICAS 
 
 
 Sociedade 
 
 
 A sociedade das abelhas 
 Castas sociais: operária (fêmea estéril), zangão (macho haploide) e 
rainha (fêmea fértil); 
 
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 RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS HARMÔNICAS 
 
 
 Sociedade 
 
 
 A sociedade das formigas 
 Castas sociais: rainhas/içás (fêmeas férteis), reis/bitus (machos férteis) e 
operárias (estéreis) 
 
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 RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS HARMÔNICAS 
 
 
 Sociedade 
 
 Nos diversos insetos sociais a comunicação entre os diferentes indivíduos é feita 
através dos ferormônios - substâncias químicas que servem para a comunicação. 
 
 
 Os ferormônios são usados na demarcação de territórios, atração sexual, 
transmissão de alarme, localização de alimento e organização social. 
 
 
 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Intraespecífica – Desarmônicas 
 indivíduos de mesma espécie que competem pelo mesmos recursos 
(sobreposição de nicho); 
 
 principalmente espaço e alimento 
 
 Essa relação determina a densidade das populações envolvidas. 
 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Intraespecífica – Desarmônicas 
 
 Canibalismo 
 
 Canibal é o indivíduo que mata e come outro da mesma espécie. Ocorre com 
escorpiões, aranhas, peixes, roedores, etc. Na espécie humana, quando existe, 
recebe o nome de antropofagia (do grego anthropos, homem; phagein, comer). 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Interespecífica HARMÔNICAS 
 
 Ocorrem entre organismos de espécies diferentes. Compreendem a 
protocooperação, o mutualismo, o comensalismo e inquilinismo. 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Interespecífica HARMÔNICAS 
 
 Comensalismo : É uma associação em que uma das espécies — a comensal — é 
beneficiada, sem causar benefício ou prejuízo ao outro; 
 
 O termo comensal tem interpretação mais literal: "comensal é aquele que 
come à mesa de outro". 
 
 A rêmora é um peixe dotado de ventosa com a qual se prende ao ventre dos 
tubarões. Juntamente com o peixe-piloto, que nada em cardumes ao redor do 
tubarão, ela aproveita os restos alimentares que caem na boca do seu grande 
"anfitrião". 
 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Interespecífica HARMÔNICAS 
 
 Protocooperação: Relação benéfica entre duas espécies, porém elas podem 
viver independentes; 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Interespecífica HARMÔNICAS 
 
 Inquilinismo É a associação em que apenas uma espécie (inquilino) se 
beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), 
sem prejudicá-lo. 
 
 Trata-se de uma associação semelhante ao comensalismo, não envolvendo 
alimento. Exemplos: 
 
 
 Peixe-agulha e holotúria - O peixe-agulha apresenta um corpo fino e 
alongado e se protege contra a ação de predadores abrigando-se no 
interior das holotúrias (pepinos-do-mar), sem prejudicá-los. 
 
 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Interespecífica HARMÔNICAS 
 
 Mutualismo Associação na qual duas espécies envolvidas são beneficiadas, 
porém, cada espécie só consegue viver na presença da outra. Entre exemplos 
destacaremos. 
 
 
 Liquens - Os liquensconstituem associações entre algas unicelulares 
e ceros fungos. As algas sintetizam matéria orgânica e fornecem aos 
fungos parte do alimento produzido. Esses, por sua vez, retiram água 
e sais minerais do substrato, fornecendo-os às algas 
 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Interespecífica DESARMÔNICA 
 
 Espécies diferentes que apresentam nichos ecológicos iguais ou muito 
semelhantes; 
 
 Desencadeia um mecanismo de disputa pelo mesmo recurso presente no meio, 
quando este não é suficiente para as duas populações. 
 
 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Interespecífica DESARMÔNICA 
 
 Amensalismo ou Antibiose 
 
 Relação no qual uma espécie bloqueia o crescimento ou a reprodução de outra 
espécie, denominada amensal, através da liberação de substâncias 
tóxicas. Exemplos: 
 
 
 Os fungos Penicillium notatum eliminam a penicilina, antibiótico que 
impede que as bactérias se reproduzam. 
 
 
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 Relações Interespecífica DESARMÔNICA 
 
 Amensalismo ou Antibiose 
 
 Relação no qual uma espécie bloqueia o crescimento ou a reprodução de outra 
espécie, denominada amensal, através da liberação de substâncias 
tóxicas. Exemplos: 
 
 As substâncias secretadas por dinoflagelados Gonyaulax, responsáveis pelo 
fenômeno "maré vermelha", podem determinar a morte da fauna 
marinha. 
 
 A secreção e eliminação de substâncias tóxicas pelas raízes de certas plantas 
impede o crescimento de outras espécies no local. 
 
 
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 Relações Interespecífica DESARMÔNICA 
 
 Parasitismo 
 É uma forma de relação desarmônica mais comum do que a antibiose. 
 
 Ele caracteriza a espécie que se instala no corpo de outra, dela retirando matéria 
para a sua nutrição e causando-lhe, em consequência, danos cuja gravidade pode 
ser muito variável, desde pequenos distúrbios até a própria morte do indivíduo 
parasitado. 
 
 Dá-se o nome de hospedeiro ao organismo que abriga o parasita. De um modo 
geral, a morte do hospedeiro não é conveniente ao parasita. Mas, a despeito 
disso, muitas vezes ela ocorre. 
 
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 Relações Interespecífica DESARMÔNICA 
 
 Parasitismo 
 
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 Relações Interespecífica DESARMÔNICA 
 
 Predatismo 
 Predador é o indivíduo que caça e devora outro, chamado presa, pertencente a 
espécie diferente. 
 
 Os predadores são geralmente maiores e menos numerosos que suas presas, 
sendo exemplificadas pelos animais carnívoros. 
 
 As duas populações - de predadores e presas - geralmente não se extinguem e 
nem entram em superpopulação, permanecendo em equilíbrio no ecossistema. 
 
 Formas especiais de adaptações ao Predatismo: 
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 Relações Interespecífica DESARMÔNICA 
 
 
 Mimetismo - é uma forma de adaptação revelada por muitas espécies que se 
assemelham bastante a outras, disso obtendo algumas vantagens. 
 
 A cobra falsa-coral é confundida com a coral-verdadeira, muito temida, e, graças 
a isso, não é importunada pela maioria das outras espécies. 
 
 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Interespecífica DESARMÔNICA 
 
 
 
 Camuflagem - é uma forma de adaptação morfológica pela qual uma espécie 
procura confundir suas vítimas ou seus agressores revelando cor(es) e/ou forma(s) 
semelhante(s) a coisas do ambiente. 
 
 O padrão de cor dos gatos silvestres, como o gato maracajá e a onça, é harmônico 
com seu ambiente, com manchas camuflando o sombreado do fundo da floresta. 
 
 O mesmo se passa com lagartos (por exemplo, camaleão), que varia da cor verde das 
folhas à cor marrom do substrato onde ficam. Os animais polares costumam ser 
brancos, confundindo-se com o gelo. O louva-a-deus, que é um poderoso predador, se 
assemelha a folhas ou galhos. 
 
 
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 DINÂMICA DAS COMUNIDADES 
 
 Relações Interespecífica DESARMÔNICA 
 
 
 Aposematismo - é o mesmo que coloração de advertência. 
 
 Trata-se de uma forma de adaptação pela qual uma espécie revela cores vivas e 
marcantes para advertir seus possíveis predadores, que já a reconhecem pelo 
gosto desagradável ou pelos venenos que possui. 
 
 Uma espécie de coloração de advertência bem conspícua é Dendrobates 
Ieucomelas, da Amazônia, um pequeno sapo colorido com listras pretas e 
amarelas e venenoso. 
 
 
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