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EnsinadorLU/ém ur D e u s e x i s t e ? Por q u e ACONTECEM COISAS RUINS COM PESSOAS B O A S ? POR QUE JESUS NORMAN LGEISLER e RONALD M. BROOKS Quando nos fizerem perguntas como estas, devemos responder com seriedade e conhecimento sobre cada assunto. Está obra escrita pelos especialistas em apologética Nonnan L. Geisler e Ronald M. Brooks é uma excelente ferramenta para os SERIA MAIOR DO QUE OUTROS LÍDERES RELIGIOSOS? 0800 021 7373 que buscam argumentar sobre questões intelectuais reais, referente a fé cristã. Os leitores descobrirão respostas para acusações clássicas ao cristianismo e aprenderão a identificar e responder ao mau uso da Escritura pelos não-crentes. CB® Da REDAÇÃO P o r G i l d a J ú l i o Para re fle tir Quando buscava inspiração para escrever o editorial desta edição, me lembrei «desta passagem bíblica: "Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" (2 Tm 1.6-7). Com certeza, os dons são prim ordiais no ofic io do professor da Escola Dominical. Para desempenhar bem a chamada de educador, é necessário muito mais que boa vontade: é preciso ser vocacionado. Observando tais qualidades, a revista Ensinador disponibilizou neste trim estre assuntos que farão você refletir e fazer uma autoavaliação positiva. Uma sugestão é a entrevista com Adriel Lemos, psicólogo, escritor e coordenador estadual de jovens e adolescentes da Convenção das Assembleias de Deus em Santa Catarina e da Assembleia de Deus em Criciúma. Ele aborda a necessidade da liderança rever as suas estraté gias para alcançar adolescentes e jovens. Quando falamos em crescimento da igreja, é preciso atentar para alguns detalhes que facilitam o acesso ao templo. Como, por exemplo, a questão dos alunos especiais. Para contar como as ADs estão fazendo nesse sentido, o repórter Eduardo Araújo fez uma reportagem sobre a inclusão social nas igrejas. Nesta edição, você acompanha também a última parte do artigo do pastor Antonio G ilberto sobre "O preparo e o desempenho do profes sor da Escola Dominical". E ainda confere tudo sobre as duas últimas Conferências de Escola Dominical organizadas pela CPAD em 2015. Um abraço! E que Deus continue abençoando a sua vida! Gilda Júlio gilda.julio@cpad.com.br Presidente da Convenção Geral Jose Wellington Bezerra da Costa Presidente do Conselho Administrativo José Wellington Costa Júnior Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Editor-chefe Silas Daniel Editora - ■» Gilda Júlio Gerente de Publicações Alexandre Claudino Coelho Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos Bomfim Gerente Comercial Cícero da Silva Gerente de Produção Jarbas Ramires Silva Chefe de Arte & Design Wagner de Almeida Design, diagramação e capa Suzane Barboza Fotos Shutterstock Tratamento de imagem Djalma Cardoso Central de vendas CPAD 0800-021.7373 livraria@cpad.com.br Atendimento para assinaturas Fones: 21 2406-7416 e 2406-7418 assinaturas@cpad.com.br SAC - Serviço de atendimento ao consumidor Fone: 0800-021.7373 Ouvidoria ouvidoria@cpad.com.br Ano 17 - n° 66 - abr/mai/jun de 2016 Número avulso: R$ 8,90 Assinatura bianual: R$ 71,20 Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Correspondência para publicação deve ser endereçada ao Departamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é responsável perante a Lei por toda matéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações solicitadas. 0 mesmo principio vale para anúncios. CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS Av. Brasil, 34.401 - Bangu CEP 21852-002 - Rio de Janeiro - RJ Fone 212406-7371 - Fax 212406-7370 ensinador@cpad.com.br SUMÁRIO 06 14 18 4 8 Ç A rtigosj; Uma pedagogia para a Educação Cristã Família: um dos pilares da sociedade Família: 0 melhor patrimônio 0 ministério da sala de aula Ç Seções 05 Espaço do Leitor 10 ED em Foco 11 Conversa Franca 17 Exemplo de Mestre 22 Reportagem 25 Entrevista do Comentarista 29 Sala de Leitura 30 0 Professor Responde 31 Boas Ideias 44 Aprendendo com 0 mestre Z+ 6 Em Evidência SUBSÍDIOS PARA MARAVILHOSA GRAÇA 0 Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos Reclamaçao, crítica e/ou sugestão? Ligue Atendimento a todos os nossos periódicos Mensageiro da Paz • Manual do Obreiro GeraçãoJC • Ensinador Cristão Divulgue as atividades do Departamento de ensino de sua igreja Entre em contato com Ensinador Cristão Avenida Brasil. 34401 ■ Bangu Rio de Janeiro • RJ • CEP 21852-002 Telefone 21 2406-7371 Fax 21 2 4 0 6 - 7 3 7 0 ensinador@cpad.com.br 21 2406-7416 / 2406-7418 SETOR DE ASSINATURAS ESPAÇO do LEITOR Departamento de Educação Cristã da CPAD Expresse sua opinião e esclareça suas dúvidas sobre as Lições Bíblicas do trimestre escoLadominical(â)cpad.com.br Fonte Confiável A revista tem sido uma ferramenta eficaz na preparação de obreiros de nossa igreja, e na formação e transmissão de conhecimento. Trata-se de um instrumento eficaz. Hoje, temos diversas literaturas que não são confiá veis, mas a revista Ensinador é um periódico comentado por pessoas de nossa denomina ção, capacitadas e tementes a Deus. É uma fonte confiável de pesquisa. Pastor Gregg Ferreira, Pojuca (BA) Por e-mail Visão Pedagógica A revista Ensinador Cristão cumpre o propósito de apresentar uma visão mais pedagógica para o professor de Escola Dominical. Hoje, nós precisamos de tal subsídio. O conteúdo da revista ajuda bastante na tarefa de ensinar aos seus leitores. Pastor Paulo André Barbosa, Guaíba (RS) Por e-mail Riqueza % Fenomenal Indiscutivelmente, a Ensina dor Cristão é uma das mais importantes e indispensáveis ferramentas para toda a Igreja que objetiva um crescimento saudável e equilibrado na presença de Deus. Desde os seus aspectos pedagógicos/ didáticos até o conteúdo de suas informações, tudo é simplesmente de uma riqueza fenomenal. Que nós, prin cipalmente os obreiros do Senhor, professores e supe- rintendentes de Escola Bíblica Dominical, bem como tam bém todos aqueles que te nham vocação para o ensino, possamos continuar utilizando essa abençoada ferramenta na obra do Senhor. Parabéns à CPAD por sempre se preocu par em proporcionar material de excelente qualidade! Ev. Heleno Francisco Por e-mail Recomendação Sou assinante da re vista Esinador e considero-a o melhor periódico para os que lidam com ensino regular na igreja, incluindo a Escola Do minical. Sempre recomendo-a. Palavra de quem milita com ensino na igreja há décadas e é professor de Teologia em dois seminários. Pastor Cézar Vieira Por whats App Valioso Meu nome é Marta Ribeiro Figueiredo, sou mem bro da Igreja Cristã Evangélica na Pavuna (RJ). Atualmente, pela misericórdia do Senhor, auxilio na secretaria da ED, mais já fui tesoureira na ED. Acho a revista Ensinador um instrumento valioso, tanto para ED quanto para a vida pessoal, com ensinamentos para a vida e a fé cristãs, e testemunhos enriquecedores. Os assuntos pro ela abordados são sempre atuais e importantes. Ela é também uma excelente fonte de pesquisa. Parabéns a toda equipe do Setor de Jornalismo e à CPAD! Marta Ribeiro Figueiredo (RJ) Por email Bênção A revista é umabênção! Ela é uma ferramenta necessária para os mestres ligados à Escola Dominical e Escolas Teológicas. Seu currí culo enriquece o aprendizado. Pr Júlio César Simões, Cruzeiro (SP) Por e-mail Lições Bíblicas Anteriormente, era apenas uma revista para a classe de jovens e adultos para o estudo da Palavra de Deus aos domingos. Apesar de abordar sempre bons assuntos, havia um desinte resse da classe de jovens pela revista. Ano passado, porém, o coordenador nos apresentou a nova revista destinada para os jovens. Com assuntos atuais, exemplificados à luz da Bíblia, a nova revista ficou muito atrativa para os jovens, incentivando- -os a pesquisarem e estudarem mais sobre os assuntos aborda dos para poderem discutir na hora da aula. Um exemplo foi a lição "As epidemias globais", onde os alunos interessaram- -se bastante, havendo discus sões, exemplos, comentários de alunos que nunca falavam durante a aula. A busca pelo conhecimento e sabedoria vindas de Deus está tão grande que a turma que no inicio do ano era composta de 9 alunos passou para 22 alunos em um trimestre e sempre temos visi tantes. Glórias a Deus pela vida de nossos comentaristas das Lições Bíblicas dos Jovens e à CPAD, pois estão sendo usados para aguçar a busca pela pura e verdadeira Palavra de Deus. Rute Rocha Carvalho, professora, AD Missões, Genipaúba (PA) COM UNIQUE-SE COM A ENSINADOR CRISTÃO Por carta: Av. Brasil, 34.401 - Bangu 21852-002 - Rio de Janeiro/RJ Por fax: 21 2406-7370 Por email: ensinadorgicpad.com.br Sua opinião é importante para nós! Devido às lim itações de espaço, as cartas serão selecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos considerados mais significativos. Serão publicadas as c o rre s p o n d ê n cia s a ss in a d a s e qu e con ten h am nom e e en d ereço com pletos e legíveis. No caso de uso de fax ou e-mail, só serão publicadas as cartas que informarem também a cidade e 0 Estado onde o Leitor reside. ARTIGO de CAPA Uma Pedagogia para a Educação Cristã Noções básicas para o exercício da Ciência da Educação A pedagogia e uma <-ic. iua — - - de teorizar/pensar sobre a prática da educação. Isso porque, como é sabido, qualquer civilização, sociedade grupo ou pequena comunidade, a fim de garantir sua sobrevivência hií êx Dr A pedagogia é uma ciência que nasceu da necessidade a e , d u m UC y a ia .H M -------------- histórica e cultural, necessita de um sistema que ten ai e cuiturai, ^ ------ transmissão dos seus saberes h istoricam ente ;ialmente tal processo de perpetuação êxito na oroduzidos. Se inicia....-------—- dos costumes de cada povo se deu de forma praticamente espontânea, aos gregos, como informa Werner Jaeger, esse raciocínio não se aplica, pois ainda muito cedo - e e exatamente disso que decorre a sua im portanca universal _ " a ideia de educação representava para [este povoj o sentido de todo o esforço humano". Em outras palavras, I os gregos foram os primeiros a idealizarem a formaçao í de um elevado tip o de Homem" 1 A chamavam deCom essa nova concepção, a que eles transmissão da tota-paideia, os gregos revolucionaram a transmissão da to ta lidade de seus costumes e também suas formas de vida, transformando a educação espontânea em uma ação cons ciente que consiste na aquisição da cultura, que, para eles e um alto conceito de valor, um ideal consciente".2 Assim a aquisição da cultura foi transformada no "ato de educar"" isto e, passou a ser intencional com vistas à formação de um tipo ideal de ser humano. Como disserta Jaeger "no problema fundamental da divisão da História", é preciso fazer uma "distinção primacial entre o mundo pré-helênico e o que se inicia com os Gregos, o qual estabelece pela primeira vez de modo consciente um ideal de cultura como principio fo rm ativo".3 Essa ruptura marca uma valorização da individualidade do ser humano nunca antes vista no mundo antigo. Na realidade, a "importância dos Gregos como educadores deriva da sua nova concepção do lugar do indivíduo na sociedade".4 Mais ainda deve ser dito a respeito dos gregos antes de se particularizar o tema que está sendo analisado. A edu cação grega tendo em vista a formação, ou configuração, de um tipo ideal de ser humano, o "Homem vivo" 5 se dava através da aquisição da cultura helénica, isto é, aíravés de todas as esferas da vida - pensamento, linguagem, ação e todas as formas de arte".‘ E essa forma de educação no mundo antigo, um "processo de construção consciente" significa que "a essência da educação consiste na modela gem dos indivíduos pela norma da comunidade", ou seja este ideal de Homem, segundo o qual se devia formar o indivíduo, nao e um esquema vazio, independente do espaço e do tpm nn” i Vista como formação integral, a "educação grega nao e uma soma de técnicas e organizações privadas orientadas para a formação de uma individualidade perfeita e inde pendente", pois, como informa Jaeger em continuidade, tal "só aconteceu na época helenística, quando o Estado qrego já havia desaparecido - época da qual deriva em linha reta a pedagogia moderna".8 Quando o Estado grego dissolveu-se de sua forma inicial e as oligarquias passaram a pensar os seus indivíduos valorizando a individualidade acima do Estado, os gregos então tiveram de desenvolver a pedagogia — a ciência da educação. A delinnitaçao dos saberes tornou-se uma obrigatoriedade. O ideal de um tip o de pessoa continuou, mas agora já nao era mais o mesmo da paideia. E, se aos ouvidos modernos parece ter a pedagogia elitizado a educação grega, e preciso deixar claro que mesmo a paideia só era possível à aristocracia, e não ao povo de um modo geral. ® ^ * * ^ ^ ^ * * ™ . Desde então, a pedagogia discute o direito de alguém educar outrem, ou seja, busca fundamentos para o seu exercício, procura a melhor forma de gerir o processo de educar através do planejamento e da gestão, pensa em como o ser humano adquire conhecimento, isto e, quer conhecer melhor a epistemologia e, finalmente, persegue, através do estudo da didática, melhores formas de ensinar visando, acima de tudo, a aprendizagem por parte dos educandos. A fim de se pensar em uma pedagogia para a Educaçao Cristã, é preciso, ainda que ligeiramente, conhecer esses quatro campos da ciência da educação. Fundamentos Os fundamentos de uma determinada ciência sao a justi ficativa para a sua prática e/ou exercício. Nicola Abbagnano, diz que, nesta perspectiva, fundamento tem o significado de "Causa, no sentido de razão de ser". Na realidade, para esse autor, esta "é uma das significações principais do termo 'causa', graças à qual contém a explicação e justificação racional da coisa da qual é causa"9 Assim, qualquer pe dagogia, possui fundamentos que orientam sua forma de enxergar a realidade e, consequentemente, o fenomeno educativo, dando origem a uma filosofia da educaçao que orientará sua ação docente, isto é, gerará, por sua vez, uma política educacional. Se esses fundamentos sao corretos, justos, coerentes, libertadores etc., é uma analise que cada educador precisa fazer no momento de optar por educar naquela perspectiva pedagógica. ■* r César Moisés Carvalho é pastor, pedagogo, professor universitário, pós- graduado em teologia pela PUC-Rio e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD. Planejamento e Gestão Decorrente da política educacional de determ inada pedagogia, é etapa imprescindível do processo educativo. Planejar e gerir, fugindo do espontaneísmo e do improviso, garante a aprendizagem do educando, que é o objetivo pri- * 3 maz do processo educativo. Todavia, deve-se atentar para o tato de que a burocracia, em si, não é sinal de organização podendo murtas vezes servirapenas para escamotear uma situaçao de tolhimento da liberdade de pensar. É preciso na o Perder de vista a verdade de que todas as ações devem visar a aprendizagem do educando, sempre respeitando a sua condição de sujeito. Um planejamento e uma gestão que respeitem esse aspecto e persiga o objetivo maior do processo educativo, deve, obrigatoriamente, ter educadores que também se saibam sujeitos do processo educativo r , Assunto dos mais delicados em educação, a pergunta basica que a epistemologia procura responder é: como o i S®r humano aprende? Em uma pedagogia que valoriza o educando e nao apenas visa transformá-lo em um "depó sito de informações", é preciso responder a essa questão acrescentando o seguinte: como o ser humano aprende sem prejuízo de sua subjetividade? Em outras palavras, é preciso respeitar o aluno como detentor de vontade como sujeito de sua própria história, e não transformá-lo em um ^ objeto manipulável que pode ser moldado ao nosso próprio ■ mod°- Quando se reflete seriamente acerca desse assunto vemos que a redução do fenômeno educativo a uma única abordagem e, consequentemente, teoria do conhecimen- o, seja ela tradicionalista, comportamentalista, humanista cognitivista ou interacionista, é um equívoco. Didática ncompreendida por muitos e alvo de constantes inovações escabidas, a didática, ou, como dizia Comenius, a "arte de ensinar , constitui o momento decisivo da aula para edu cadores e educandos. E importante apenas pontuar que as atividades, com finalidades didáticas, devem ser coerentes com os fundamentos e/ou concepção filosófica da educação que fundamenta aquela determinada pedagogia. Assim de nada vale uma concepção progressista de educação, sem uma didatica que valorize, na prática, essa fundamentação. Implicações "conclusivas' Essa e uma pequena demonstração do caminho que os e ucadores cristãos devem tomar se quiserem ver o seu trabalho rendendo frutos. Se o objetivo é ensinar as pessoas com vistas a plena realização humana (Gn 1 26 27- Ef 1 10 14; Tg 3.9), visando tornar-nos - educadores e educandos semelhantes a Cristo (Ef 4.13), precisamos de uma peda gogia que oriente o nosso quefazer docente, para que não nos achemos como meros replicadores religiosos. Eis uma tarefa urgente para a sobrevivência de todos os programas desenvolvidos sob a rubrica de Educação Cristã. 0 NOTAS 'JAEGER, W. Paidéia. A Formação do Homem Grego. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p.7. 2 Ibid., p.8. 3 Ibidem. 4 Ibid., p.9. 5 Ibid., p.13. 6 Ibid., p.11. 7 Ibid., p.15. 8 Ibid., p.16.A 9 ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p.474. 10 COMENIUS. Didática magna. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, p.13. r E N S IN A D O R . n ) CRISTAO y J P P D a R e d a ç a o Exposição aborda origem da Escola Dom inical Bíblias e uma revista de 1966 comentada por Eurico Bergstém foram destaque no evento Com o objetivo de esclarecer a origem da Escola Dominical e a sua vital importância na vida do cristão, a diretoria do curso' Teológico Origem da Assembleia de Deus em Guaraciaba do Norte Exposição organizada pelo curso de teologia atrai atenção de um público ávido em apren der mais sobre a origem da Escola Dominical (CE) organizou uma exposição histórica e literária sobre a Escola Dominical. A atividade fez parte da grade curricular do sexto módulo do curso teológico. Segundo o coordenador Carlos Alberto Araújo, o curso foi implan tado em 2014 e contam com 73 alunos matriculados, sendo que cerca de 60% dos m ódulos já foram estudados. "Achamos por bem, na ocasião da conclusão do 9o M ódulo,"Educação Cristã", promover uma exposição histó rica e literária da Escola Bíblica Dominical, tendo a Bíblia um lugar de destaque assim como a revista Lições Bíblicas de1966, a mais an tiga que encontramos, (A Lição de 1966 tem como diretor-responsável Emílio Conde e comentaristas Eurico Bergstém e José Menezes) em meio a um acervo de Lições Bíblicas de diversas décadas e de todas as faixas etárias.Expondo a parte histórica da EBD, foi ela borado uma linha cronológica, que teve como ponto de partida a data de 1780, com Robert Rai- kes, culminando nos dias atuais", esclareceu coordenador", explica o coordenador. Ele disse que a primeira for matura foi no inicio do primeiro semestre e alguns dos alunos já trabalham com a educação cristã da igreja. Carlos Alberto contou que é a primeira vez que organi zam um trabalho desta natureza e durante 15 dias não só os alunos do curso de teologia, mas toda a igreja pode visitar e aprender mais sobre a Escola Dominical, através da exposição. O evangelista relatou ainda que para enriquecer a exposição, foram utilizados recursos audiovi suais e fotografias. "As fotos do presidente da CGADB, pastor José Wellington Bezerra da Cos ta, os Consultores doutrinários,os principais Comentaristas das Lições Bíblicas da CPAD,e as ministrações das aulas da EBD em 11 congregações do nosso campo eclesiástico, foram colo cadas em destaque. Mas as 11 salas da Escola Bíblica Dominical pastor Emiliano Ferreira da Costa, localizado na sede de nossa igre ja, também foram destacadas", conclui Carlos Alberto. O líder da igreja, pastor João da Costa Melo enfatizou o valor do ensino bíblico-Teológico. "Esse primeiro momento serviu para vermos e valorizarmos o trabalho realizado pela equipe da EBD, reconhecendo o m érito deste trabalho para a direção do curso Teológico Origem da ADTC que desenvolveu a Exposição para também homenagear os professo res que voluntariamente lecionam a Palavra de Deus, realizando a obra com zelo e alegria, abenço ando vidas através do ensino da Bíblia Sagrada", finalizou líder. & CONVERSA Franca P o r G i l d a J u l i o CO c 0 5 c u p > P > o t J 1 c u c u D - CO c u -I—» CO c u c : C L c u 0 5 C J P > CO Oc u c " o “ Ö o < CO -I "S § s § c-S* Ü to sx. '-S *§ ^ *= ^ -Sto ^ to S+A ^ H 5 -§j t : o t í S .to -Ü 2 5 S •S. sx. rç 5 ^ “ g 3 g ^ to ^ . i l l | l l ^ to s "üa to rç Escritor e psicólogo, Adriel Lemos, com 29 anos, já soma uma considerável bagagem em atividades com adolescentes e jovens. Há mais de 10 anos ele atua como líder juvenil e atualmente é se cretário geral e coordenador de jovens na Assembleia de Deus em Criciúma (SC), além de vice-coordenador estadual de adolescentes da Convenção das Assembleias de Deus em Santa Catarina. Nestas funções, ele agrega mais de dois mil jovens sob a sua responsabili dade. Embasado em estudos e situações práticas, Adriel explica a necessidade das convenções estaduais ligadas à Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) rever suas estratégias para alcançar adolescentes e jovens. Segundo o psicólogo, é pre ciso que elas institucionalizem as ações para que os departamentos tenham força e respaldo de seus pastores. .. * ^ 0 senhor nasceu em lar evangélico? Sim, porém me desviei na adolescência e depois fui resgatado novamente pela misericórdia de Deus. Firmei meus passos na fé aos 16 anos. Adriel Lemos é líder de jovens da Assembleia de Deus em Criciúma (SC) e vice- coordenador estaduaL de adolescentes da Convenção das Assembleias de Deus em Santa Catarina. p Como o senhor avalia a atual forma de trabalho com jovens e adolescentes dentro de nossas igrejas? A Assembleia de Deus realiza um excelente trabalho com jovens e adolescentes, e a prova disso são os magníficos projetos de ED, con gressos e reuniões de avivamento prom ovidos. Porém, como psicó logo e obreiro, vejo tam bém que poderíamos fazer algo ainda melhor. Poderíamos desenvolver estratégias e m e todolog ias d ife ren tes, sem perder a essência do cristianismo puro e simples pregado por Cristo. P Como seria essa organiza ção de trabalhos com ações específicas para adolescentes e para jovens. São inúmeras as ações que po dem ser feitas, e uso como exemplo meu Estado, Santa Catarina. Aqui na CIADESCP, temos um departamento convencional de adolescentes e outro de jovens. São diretorias distintas, que pensam diferente, com eventos e estratégias diferentes. Dessa forma, conseguimos criar ações específi cas para adolescentes e jovens. É preciso que as convenções ligadas à CGADB revejam suas estratégias de alcance a adolescentes e jovens e institucionalizem as ações para que os departamentos tenham força e respaldo de seus pastores. P Pode haver comprometi mento no resultado de ativida Estamoe perdendo muitos adolescentes para o mundo e até mesmo para outros ministérios por falta de atividades cjue envolvam o adolescente em todas as suas necessidades des feitas com os adolescentes e os jovens juntos? Sou radical nessa posição e de fendo a separação das atividades. São vários os fatores que uso como base para isso: o "tim e" de apren dizado muda do adolescente para o jovem ; as estratégias, a m e to dologia, as ilustrações do sermão são diferentes. Os adolescentes e jovens possuem universos culturais diferentes, maturidades diferentes; e o entendimento dessas mudanças é fundamental para o resultado do ensino de Cristo. Por exemplo, se fizermos um seminário sobre rela cionam ento e sexualidade, como poderia eu pensar que falar a um púb lico de 12 ou 13 anos seria o mesmo que falar a um público de 20 a 25. São universos completamente diferentes e precisam ser respeitados. Quais as características principais da adolescência? E da fase jovem? Eu precisaria de um livro para responder a essa pergunta, mas de forma ampla e genérica, a adolescên cia é um período de transição biop- sicossocial do ser humano, enquanto que a fase jovem é a consolidação dessa transformação. Esse período de transição é bastante complexo e precisa ser assistido, com carinho, por pais, professores, líderes e pastores. Caso contrário, adolescentes e jovens podem buscar referências em outras "tribos", culturas e credos, que lhe farão sair dos caminhos do Senhor. Ü É comum os adolescentes serem tratados de “aborrecen- tes”. 0 que pode ser feito para mudar esse conceito? Mudar conceito sempre é algo bem desafiador e difícil, mas no meu ponto de vista, a igreja precisa enfati zar o desenvolvimento de seminários, capacitações, workshops e tantos ou tros modelos que priorizem o ensino da Palavra aos líderes, aos professores, aos adolescentes e também aos pais. Somente com uma igreja instruída é que vamos conseguir mudar essa triste realidade que vivemos hoje, em que muitos professores não exploram as qualidades de um adolescente por não entender que por trás de toda essa capa de rebeldia está um ado lescente carente, necessitando de afeto e atenção. Quando o professor entende a fase da adolescência, ele tem a capacidade de extrair do adolescente trabalho, dedicação e devoção para a Obra do Senhor. Que conselhos práticos o senhor daria aos professores e líderes de adolescentes e aos de jovens? O conselho primordial é centrar seu ministério na cruz de Cristo, em uma vida de oração e leitura bíb li ca. Esse é o princípio de qualquer ministério bem-sucedido. Defendo a bandeira do conhecimento como agente transformador de qualquer trabalho. Todo professor de ado lescente e jovem precisa estar "an- tenado" no universo juvenil, estar conectado, conhecer o público alvo que irá trabalhar. Como o professor espera desenvolver um trabalho de excelência se não conhece as d ife renças geracionais que há dentro da igreja? Se não conhece o universo digital que os juvenis estão inseridos? Não há qualquer possibilidade de sucesso ministerial com juvenis sem que haja preparação e conhecimento. Quais seriam as principais responsabilidades extraclasse de um professor de adolescentes? O professor possui um papel fundamental na formação teológica, cultural e no desenvolvimento espi ritual dos adolescentes. O professor que apenas se encarregar de suas atividades em classe estará fadado a um ministério ordinário e comum, que logo não será mais aceito pelo grupo de adolescentes, pois hoje, com o avanço te cn o ló g ico , se a liderança não desenvolver atividade extraclasse, será mais prazeroso ao adolescente ficar em casa conectado na internet a estar na igreja. É evi dente que estamos perdendo muitos adolescentes para o mundo, drogas, prostituição e até mesmo para outros ministérios por falta de atividades que envolvam o adolescente em todas as suas necessidades. , p Como um líder ou profes sor deve agir ao identificar que um adolescente está em situação de risco? É im portan te que o líder seja próximo o suficiente do adolescente para identificar uma possível situação de risco. De forma geral, todo adoles cente que estiver sofrendo qualquer tipo de violência, seja ela física, psi cológica ou sexual, vai demonstrar através de seu comportamento que alguma coisa está errada. Em casos de agressão física, os sinais são mais evidentes e o líder perceberá com maior facilidade. Porém, em casos de agressão psicológica ou sexual, os sinais são mais imperceptíveis e exigem maior cautela para sua devida avaliação. Fique atento à conduta sedutora excessiva, aversão ao contato físico, comportamento incompatível com a idade (regres sões), auto-flagelação, culpabiliza- ção, introversão excessiva e outros comportamentos inadequados ou antissociais. Nunca tome qualquer atitude sem consultar alguém que possa ajudá-lo, como seu pastor, ou uma educadora na igreja, um psicólogo, médico, assistente social, pois são pessoas que saberão com maior clareza entender os sinais que o adolescente está oferecendo. ? 0 que deve ser feito para alcançar e envolver adolescen tes que vão à igreja porque são obrigados pelos pais? Esses são os mais d ifíce is de traba lhar, pois para eles é mais prazeroso fica r em casa do que estar na EBD. O líder e professor de adolescentes precisa ser alguém "antenado" às tecnologias utilizadas pelos adolescentes. E preciso que o líder explore as redes sociais, as ferramentas disponíveis na internet e, acima disso, envolva o adoles cente no processo de ensino da Os adolescentes e jovens possuem universos culturais diferentes, maturidades diferentes; e o entendimento dessas mudanças é fundamental para o resultado do ensino de Cristo EBD e nos grupos. Adolescentes vivem um momento de onipotência e o professor precisa explorar isso transferindo responsabilidade para ele. Deixe que ele faça parte do processo. Deixe que ele ajude você nas decisões, nas escolhas. Envolva os adolescentes nas diretorias e veja o quanto um adolescente motivado pode transformar o seu trabalho. Esse é o ponto de partida para adoles centes desmotivados ou obrigados a estarem na EBD: que eles façam parte do processo e não apenas sintam-se como simplesmente mais um. Quais são os lim ites do envolvimento emocional entre o líder e o liderado? É preciso que seja saudável, pois o liderado não pode confundir au toridade com amizada. No caso do adolescente, esse limite precisa ser respeitado para que o líder ou pro fessor não caia no descrédito com seus adolescentes devido à falta de autoridade, e tão pouco seja taxado de ditador sem coração. O líder não pode ser mais um pai na vida do ado lescente e também não pode ser igual ao amigo da escola. Ele precisa ser companheiro, confidente,porém ao mesmo tempo deve ter a autoridade para que haja respeito e consideração por parte do adolescente. P o r R e y n a l d o O d i l o M a r t i n s S o a r e s FAMÍLIA: Um dos P Quando Deus observou a vida do homem na Terra, viu que não era bom que ele estivesse só e, por isso, instituiu a família (Lição 1), a qual foi a resposta para o drama de Adão. Nos primeiros tempos de "lua de mel", no Paraíso, Adão viveu o seu "sonho dourado", mas, ao que tudo indica, isso não demorou muito, e o primeiro casal caiu desgraçada mente. Com a Queda, muitas circunstâncias mudaram. O casal foi expulso do Éden e passou a experi mentar as durezas da vida. Seus filhos, quando cresceram, foram trabalhar "no pesado". Certo dia, a inveja invadiu o coração do prim ogênito (Lição 2) e ele matou o caçula. Grande tragédia. Os descendentes de Caim, espelhando sua conduta, criaram um padrão de vida distante W mMf fít*■ V V f $5* da presença do Eterno (Gn 4.23). A partir daí, surgiram diferentes mudanças sociais na família - poligamia, poliandria, dentre outros "arranjos" familiares - em desacordo com o que o Senhor estabeleceu no princípio (Lição 3). O Todo-Poderoso sempre se interessou pelo bem-estar das pessoas, por isso,ao longo da Bíblia, observa-se o Senhor ajudando Seus servos (Adão, Isaque e Jacó, por exemplo), a se prepararem para construir um novo núcleo familiar(Lição 4). Esse desejo de Deus permanece até hoje. Os Jovens que servem ao Senhor, por tal razão, têm esse excelente diferencial em suas vidas. Entretanto, quando o Criador estabeleceu seu padrão para a família, determinou ao homem que, antes de formar um novo lar, deixasse pai e mãe jV ^ „ ilares da Sociedade (Lição 5). O Altíssimo estava criando um fenômeno que posteriormente na filosofia se chamaria de "ind iv iduação":o indivíduo se isola, dentro da espécie, para gerar suas próprias características. Obedecer a essa ordem é fundamental para que se concretizem a liderança do esposo (Lição 6), bem como a honrosa função de adjutora da es posa (Lição 7), aspectos que serão decisivos para que a família pegue a estrada para a felicidade. O Senhor pensou em tudo isso, no afã dos seres humanos viverem em unidade e com comunhão com Deus. Para a unidade familiar existir se faz necessário que todos olhem na mesma direção. Isso só será obtido através de uma comunicação eficaz (Lição 8). Pais e filhos que se entendem e se amam: esse sempre foi o projeto do Criador. Entretanto os seres humanos, frequentemente, provocam conflitos familiares (Lição 9), envolvendo as pessoas mais amadas. Por causa da frequência desses proble mas, às vezes, a divisão se instala definitivamente em famílias que servem a Deus (Lição 10). Uma triste realidade que alcançou a família de Isaque, mas que não significou a derrota total. No fim da vida, houve a reconciliação familiar e todos foram grandemente abençoados; afinal, tratava-sede uma família segundo o coração de Deus (Lição 11). Ser uma família segundo o coração de Deus não significa, assim, a inexistência de conflitos, frustrações e imperfeições. A família de Jesus (Lição 12) fo i um exem plo disso, pois soube vencer as dificuldades, tornando-se um modelo WÜRk para as famílias do Século XXI (Lição 13), as quais vivem em meio a um caos sem precedentes, como consequência da cosmovisão pós-modernista, através da qual é ensinado o relativismo moral, o pluralismo cultural e o questionamento da fé, dentre outras teses nocivas. Prova desse descalabro pode ser en contrada naguerra ideológica em curso, com o apoio de Organismos Internacio nais, a qual tem como objetivo primacial que a união entre pessoas do mesmo sexo seja reconhecida como família. Isso, entretanto, apresenta-se como uma tragédia social, bem como um aten tado aos postulados bíblicos, pois a ideia de casamento sempre se sustentou, des de o início, em quatro pilastras: espécie (deve acontecer entre seres humanos), gênero (masculino e feminino),número ("dois": um espécime de cada gênero) e fidelidade (casamento indissolúvel). Dessa maneira ficou estabelecido por Deus o paradigma monogâmico heterossexual para a formação inicial da família. A legislação brasileira hoje avalia o casamento como um mero contrato, o qual, a qua lquer m om ento e sem nenhuma causa, pode ser desfeito, des considerando, desta maneira, a coluna da "fidelidade". Com o reconhecimento das "uniões homoafetivas" como família, aconte ceu o desprezo ao segundo baluarte: "g ê n e ro ". D estarte ,poderá exis tir o entendimento que não há mais razão para manter o casamento apenas entre duas pessoas, pois o p ilar "núm ero" é consequência lógica do "gênero". Talvez, por tal razão, já estão sendo re conhecidos, no Brasil, os denominados "casamentos poliafetivos".1 Resta apenas, ao casamento, o pilar "espécie". C ontudo será respeitado por quanto tempo? Qual a justificativa para valorizar tal fundamento? Se for a perpetuação da espécie humana, isso já foi menosprezado com a possibilidade do casamento gay. A ruína da sociedade hodierna se apressa velozmente. Na Alemanha, por exemplo, ativistas conseguiram a aprovação de uma lei cri minalizando a zoofilia (sexo com animais), pois se constatou naquele país a morte de 500.000 animais anualmente por causa de "abusos sexuais" de seus donos, no entanto o grupo zoófilo "ZETA" pretende ajuizar ação judicial a fim de derrubara lei.2 A queda do último pilar do casamento, na velocidade como andam as coisas, ao que parece, pode ser apenas uma questão de tempo. & ’hhttp://brasil.estadao.com.br/noticias/rio-de- -janeiro.rio-registra-primeira-uniao-estavel-entre-3- -mulheres,1781538 -consulta em 27/10/2015. 2https://br.noticias.yahoo.com/alemanha-aprova-lei- -contra-zoofilia-e-gera-protestos-165037262.html -consulta em 27/10/2015. Reynaldo Odilo Martins Soares é evangelista da Igreja Assembléia de Deus (RN), Graduado em Direito pela UFRN, Pós-Graduado em Direito Processual Civil e Penal pela UnP - Universidade Potiguar, Mestre e Doutorando pela Universidade do País Basco - Espanha. Articulista da Lição de Jovens deste trimestre. ▼ A mudança de paradigmas humanos sobre o conceito de família não modificará \ a definição dada pelo Altíssimo. Tudo o que está acontecendoé cum prim ento de profecias bíblicas(Mt 24.12; 2Tm 3.1-4) e tornam desta um a Era turbulenta. Há, com o se vê, um in ten to do m al para m u d a r os v a lo re s m orais, com o objetivo da destruição do projeto divino, que, repita-se: é a família m onogâm ica heterossexual. Todavia nem tudo está perdido. O Todo-Poderoso quer mudar este quadro e estabelecer Seu Reino nas famílias. “Entrega 0 teu caminho ao Senhor; confia neLe, e ele tudo fará” (SL 37.5). siMpw® p ' ■ * C W 1 f I ^ W K t i IA 1 Ç W 1 fÁ Â P o r S i l a s D a n i e l JOHN FLETCHER: PREGADOR, PROFESSOR, LÍDER E UMA VIDA SANTA “F letch er ch egava a p a ssa r de 14 a 16 horas p o r dia d eb ru çad o sob re 0 te x to bíblico em e stu d o e oração *<.~M m ÊtÊÊÊÊÊK ÊK Êm »m m m ~~ ~ O suíço de língua francesa Jean Guillaume de la Fléchère, mais conhecido pela forma anglicizada de seu nome - John William Fletcher-, nasceu em 1729, na cidade de Nyon. Braço direito e amigo íntim o dos líderes m etodistas John e Charles Wesley, tendo sido escolhido por aquele para ser seu sucessor, Fletcher era, conforme as palavras do próprio John Wesley, "alguém tão devotado a Deus, tanto exterior como interiormente, que dific ilm ente encontrarei outro como ele deste lado da eternidade". Ao falecer, foi descrito por seu amigo como "um modelo de santidade sem paralelo neste século". Conta-se quequando pastoreou em Madeley, Inglaterra, devido à influência de sua pregação, que levou milhares a Cristo, todos os bares daquela cidade foram fechados. Era um pastor dedicado, que visitava sempre suas ovelhas e ensinava-as com afinco a Palavra de Deus. Fletcher aceitou Jesus como seu Salvador após ouvir a pregação do Evangelho por um pregador m etodista ao chegar em Londres a primeira vez. Dedicou-se cedo ao estudo das Sagradas Escrituras, chegando a passar de 14 a 16 horas por dia debruçado sobre o tex to sagrado em estudo e oração. Também cedo começou a pregar. Tornou-se professor de Teologia em Trevecca, no sul de Gales, sendo amado por seus alunos, a quem convidava para passar horas gloriosas em oração após as aulas. Era igualmente amado como pregador, sendo, inclusive, chamado de "seráfico" devido a suas pregações que pareciam ministradas por um anjo de Deus. Chegou a passar cinco meses em viagem pela França, Itália e Suíça atendendo convites para pregar o Evangelho. Fletcher faleceu em 1785, na Inglaterra, sendo considerado um dos grandes teólogos, líderes e pregadores do m etodism o e da história da Igreja. Um homem de uma vida santa e iliba da diante de Deus e dos homens. Um grande exemplo de m estre.-^ revista's DE t iuvmz A lguns pais possuem um bom patrimônio financeiro para deixar de legado aos seus filhos. Outros não. Mas em contrapar tida trabalham muito para ofere cer aos filhos uma qualidade de vida melhor do que tiveram em sua infância e adolescência. Há ainda àqueles que a única he rança que deixarão será dívidas. Fato é que a fa m ília do adolescente sempre deixa um legado . O ado lescen te não herda apenas bens materiais. Ele também recebe valores e hábitos que influenciam em seu comportamento. Sem mencionar as crenças e heranças espirituais. Óbvio que tais fatores não são deterministas. Rorém é inegável que a influencia da família na vida do adolescente é m uito grande! E preciso sensibilidade para discernir o que está por trás do com po rtam en to ado lescen te. Alguns cresceram em uma família estável, com amparo, incentivo, proteção e lim ites. Outros possuem uma história de vida atravessada pela orfan dade, privações e/ou abusos. Sem m encionar àqueles que crescem em situação de risco. Fato é que cada adolescente que Deus traz até nós, educa dores e líderes, precisam ser abraçados, independente do seu je ito , com portam en to e histórico familiar. Por vezes, a igreja é o segundo lar do ado lescente. Por isso, importa que professores e líderes estejam pron tos para se envolver de coração aberto , para aí sim ensinar para transformar a vida do adolescente e seu relaciona mento com a sua família. O objetivo de cada encontro dom in ica l não é passar uma informação ou conteúdo sim plesmente. Mas, passar valores bíblicos visando à formação do caráter cristão no adolescente. Por isso, é tão importante focar nos princípios cristãos de rela cionamento familiar, dentre os quais destacamos alguns... • Princípio da Autoridade - Os pais são autoridades ins tituídas por Deus para zelo e proteção dos filhos. Submissão à essa autoridade é imprescin dível para receber as bênçãos de Deus. • Princípio da Honra - O código de ética ensina que é necessário respeitar os pais. A Bíblia pede mais. Ele ordena honra. O respeito tem haver com atitudes externas. A honra tem haver com o coração. O filho que honra é o mesmo na presença e na ausência dos pais. • Princípio do Am or-A lguns pais têm um com portam ento indigno. E nestes casos, o amor é o caminho mais seguro para o filho trilhar. O p rinc ip io do amor leva os filhos a perdoarem e o perdão cura toda a dor, desapontamento e mágoa que possa existir. • Leia da semeadura - E a Bíblia quem ensina: "...porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gl 6:7b) É nossa responsabilidade ensinar aos adolescentes que a maneira como tratam seus pais são uma semeadura para sua própria vida. Esta lei funciona para as coisas boas e coisas ruins. Por isso é tão im portante ensiná- -los a semear gratidão, honra, obediência, honestidade etc. Ninguém escolhe a família que nasce. Mas todos nós po demos escolher a família que queremos construir. Algumas famílias são mais certinhas que outras. Nenhuma delas é perfei ta. Algumas precisam de um ver dadeiro milagre. Porém, quando um adolescente faz uma aliança com Jesus, ele passa a andar com Deus. E Deus é especialista em transformar histórias e famílias! 0 que é Liderança? O tem a "lide rança" está na moda. Diversos livros são publicados todos os anos abordando o assunto. Empresas e igrejas investem em formação de novos líderes. Institutos e pesquisas continuam apontando a necessidade de mais líderes no Estado, nas corporações e em especial nas igrejas. É importante que se compreenda que uma pessoa não se torna líder apenas porque recebeu este título ou porque foi nomeada para determinado cargo. A lide rança é construída. Uma pessoa pode sim começar a exercer uma liderança a partir de uma nomeação. Mas há lideranças informais, que surgem espontaneamente no dia a dia e estas costumam exercer grande influencia no grupo. Líderes não se definem por idade. Qualquer professor observador consegue identificar em sua turma quem é o líder. Flavianne Vaz é historiadora. Formada em Teologia (FTSA) e Liderança (EQUIP). Membro da Assembléia de Deus - Ministério Crescer (RJ). Trabalha no CEMP - Centro de Estudos do Movimento Pentecostal da CPAD. Sempre há um adolescente que exerce influencia sobre os outros, que se destaca, que dita o ritmo do trabalho (ou da bagunça)! Podemos observar na Bíblia que a liderança de diversos personagens nasceu na adolescência e juventude, como são os casos de José, de Samuel e de Davi. Sendo entendida como uma construção, a lide rança precisa de um bom alicerce. E este fundamento são os valores do líder. Os princípios e a forma de ver o mundo irão direcionar a maneira como o líder se relaciona com as pessoas. Por exemplo: um líder auto-suficiente tenderá a ser controlador; Outro inseguro tenderá a desconfiar dos membros de sua equipe; àqueles que são otimistas, terão facilidade de empreender grandes projetos. Jesus fo i o maior líder da história. Em sua vida podem os ver um insp irador m odelo de liderança: "a liderança servidora''. - Ele mesmo disse: "Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente." (Mateus 20:28) E em sua prática ministerial podemos identificar os valores que são bons alicerces para construirmos nossa própria liderança. São alguns deles... • Relacionamento com Deus - É impensável uma pessoa querer liderar o povo de Deus sem uma aliança com o Senhor. O líder cristão precisa zelar pela sua intimidade com o Pai. • Compromisso com a verdade - Para ser líder é preciso ter caráter. Nenhuma pessoa se sujeita a uma liderança desonesta. O líder cristão é chamado para ser luz, para ser o exemplo. E só quem vive em verdade pode ensinar a Verdade. • Amor ao próximo - Liderança diz respeito a pessoas. Não há como servir sem amar. O amor é o principal combustível do líder cristão. Quando tudo fica difícil, é o amor que faz o líder continuar firme. • Perseverança no propósito da liderança - Ao contrário do que muitos pensam liderança não é uma questão de prestígio, mas de responsa bilidade. O líder cristão não pode perder o seu senso de propósito. Ele tem uma missão: levar as pessoas até Cristo e ajudá-las na caminhada. Todos nós podemos ser líderes no Reino de Deus. Para liderar não é necessário nomeações, mas um coraçãodisposto a servir. Conforme Je sus nos ensinou, liderança e serviço andam lado a lado. Siga os valores que Jesus e engaje-se na missão do Reino de Deus: "salvar muita gente"! (Cf Mt 20:28). 0 REFERÊNCIAS MAXWELL, John. Os 5 níveis de liderança. Rio de Janeiro: CPAD, 2012. TOLER, Stan. GILBERT, Larry. Treinador de Líderes. Rio de Janeiro: CPAD, 2014. lEROIS A cada capítulo uma história diferente, uma nova biografia. Esta obra contém as biografias de grandes servos de Jesus, como: Lutero, Finney, Wesley e Moody, dentre outros que resolveram viver uma vida de plenitude do evangelho. Conheça a vida de pessoas verdadeiramente transformadas por Deus e que, por isso, servem-nos como exemplos de vida. Um estímulo para também buscarmos ser reconhecidos como verdadeiros Heróis da Fé. 1 [OMEN'S .4 % extraordinários q u e INCENDIARAM O MUNDO O r l a n d o ^ Um dos maiores clássicos da literatura evangélica. I ÉÉH W ©®®(§) w w w .c p a d .c o m .b r CPAD investem na inclusão de alunos portadores de deficiência AssembLeianos buscam estratégias para atender aos reclames da Grande Comissão e suprir as necessidades dos alunos especiais Desde os primórdios, infelizmente, encontramos muitos na sociedade que olham com desprezo as pessoas portadoras de deficiência física. Na Palestina dos tempos bíblicos, os portadores de deficiência sofriam com a discriminação de seus conterrâneos. Eles sequer podiam participar da liturgia como os demais. Certa feita, porém, o Senhor Jesus Cristo visitou uma sinagoga e lá ensinava a Palavra, quando, entre os religiosos, estava um homem com uma das mãos mirrada (Lc 6. 6-11). O Mestre logo percebeu que estava sendo observado pelos fariseus, que procuravam uma oportunidade de acusá-lo diante do povo. Cristo, no entanto, convidou o deficiente que ficasse de pé em meio ao púb lico e o curou. Através desse ato, Jesus ensinou àqueles homens que os portadores de deficiência tinham também seu lugar na sociedade. "Na Palestina, as pessoas portadoras de defi ciência física eram excluídos da sociedade. Esse comportamento tinha dois motivos: os deficientes eram tidos como uma parcela da população não abençoada por Deus, e considerados um peso para a sociedade. Além disso, não participavam das celebrações no Templo, devido ao mal estar provocado pelos demais. A situação mudou quando Jesus incluiu a todos. Verificamos isto na parábola da grande ceia (Lc 14.15-24) na qual o dono da casa ordenou que todos, sem exceção, participassem de sua festividade. A partir da Era Cristã, os deficientes passaram a ser incluídos entre os fieis", explica o consultor teológico da CPAD e comentarista de Lições Bíblicas, pastor Claudionor de Andrade. Dessa forma, entende-se que os deficientes não podem ser esquecidos pelos demais cristãos, mas propiciar-lhes recursos para o devido acesso ao ensino da Palavra de Deus. Na Assembleia de Deus Ministério do Belém (SP), liderada pelo presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGA- DB), pastor José Wellington Bezerra da Costa, a Escola Dominical se mobilizou para atender aos alunos portadores de deficiência auditiva. Os professores Claudiomar Lucas de Sousa e Cléber Macena (deficiente auditivo) são os responsáveis por ensinar a Palavra aos alunos especiais. "A classe existe há cerca de 10 anos, porém, oficialmente, trabalhamos com os nossos alunos há seis. Para a melhor compreensão deles, utilizamos as Lições Bíblicas (Adultos), data show e os slides extraídos da internet. Depois que descobrimos esses slides, tivemos um grande avanço, pois a imagens disponíveis são compatíveis com a lição da revista destinada aos Adultos pela CPAD", frisa Claudiomar. Ele argumenta que pela falta de um material adequado aos alunos, foi necessário fazer as adaptações, mas revela que o seu objetivo é con seguir fracionar a classe, separar os alunos jovens dos casais e iniciar um trabalho específico com as crianças, uma vez que os professores lecionam para esses segmentos em uma só classe. "O trabalho começou com apenas dois alunos, situação que perdurou por um ano, mas agora a nossa classe conta com cerca de 15. Desde o início, o nosso objetivo foi e ainda é, contagiar as nossas congregações da capital, para que no mínimo possamos ter um interprete por igreja sede, com vistas à expansão deste projeto", revela Claudiomar. A coordenadora da classe de defic ientes auditivos, Kézya Cristhina Sousa Castro Freitas, membro da Assembleia de Deus em Rio Verde (GO), conduzida pelo pastor W ellington Carlos A lm eida Rocha, afirma que a inclusão desses alunos especiais faz parte do crescimento na igreja goiana. "A preocupação em fazer a vontade do Senhor, no que diz respeito a levar o Evangelho a todos, fez a AD em Rio Verde estender suas mãos para alcançar os deficientes auditivos", diz Kézya. Porém, mais esta vez, Jesus ensinou aos homens que os portadores de deficiência tinham seu lugar na sociedade A turma de alunos deficientes auditivos é alvo de total atenção dos professores Cleber e Claudiomar em São Paulo Ela conta que a ED oferece estrutura a fim de adequar os alunos, como a sala "Gestos de Ado ração" para o discipulado. A lição é ministrada por um professor munido de vários recursos visuais e objetos, cartazes, cores, textura e outros recursos; mas também o ensino de novos vocabulários, novos gestos para identificar os personagens e conteúdos bíblicos. "Isso amplia as possibilidades de comunicação sobre a Palavra da Verdade. E por isso que a sala possui, em suas paredes, cartazes bastante pedagógicos para os auxiliarem na co municação religiosa e secular", explica. Agora um dos objetivos atuais para a sala é a formação de uma aluna em professora, o que vai permitir que os demais entendam que Deus os ca pacita para o trabalho de divulgação do Evangelho. Inclusão de alunos na Bahia Na AD em Salvador (Adesal), a liderança local esmera-se nos recursos para que os crentes por tadores de deficiência tenham acesso à ED, cultos doutrinários, e congressos a fim de ofuscar o em baraço causado pelas limitações físicas, sensoriais, cognitivas ou de outra ordem. A igreja na capital baiana é conduzida pelo pastor Israel Alves Ferreira. "Dessa forma, considerando as orientações oriundas do M inistério da Educação (MEC), o corpo discente poderá ser formado por pessoas com deficiência, a saber: aqueles que têm im pedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial. Pessoas com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, nas relações sociais, na comunicação. Incluem-se nessa definição pessoas com autismo clássico, diversas síndro- mes e transtornos invasivos. A atenção também é voltada para os alunos com altas habilidades/ superdotação, isto é, aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento nas áreas do conhecimento humano, isoladas ou combina das: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade" explica a diretora do departamento de ensino e Departamento Infantil (ambos setores da Adesal), professora Laura Lidice. A igreja também atende a pessoas portadoras de síndrome de down, deficiência visual, auditiva; orienta os professores a prestarem atenção às peculiaridades de cada aluno para detectar a di ficuldade e receba a orientação para lidar com tais limitações através das redes de apoio no âmbito profissional, os atendimentos especializados na área de saúde e instituições especializadas para atender pessoas com necessidades especiais. O objetivo é a elaboração de estratégias e disponibilização de recursos de acessibilidade. A Adesal também atende alunosportadores de deficiência física (atraso no desenvolvimento motor ou com paralisia cerebral) que são inseridos no seu grupo etário. O trabalho intitulado Ministério de Silêncio é voltado para os deficientes auditivos que congregam na AD em Santana (AP). As atividades tiveram início através do trabalho da missionária Thami Carolina Rodrigues, que investiu seu tempo aos fieis porta dores de deficiência auditiva. Quando soube do propósito de Thami, o líder da igreja amapaense, pastor Lucifrancis Barbosa Tavares, se prontificou em ajudar no que fosse possível para ajudar a esses alunos especiais a aprender a Palavra. Segundo o líder do Ministério do Silêncio e intér prete, Melque Lima, no início dos trabalhos, foram sugeridas várias ideias para adaptar o Ministério do Silêncio na ED. A ministração das aulas era em português e interpretadas para Libras, mas o tempo revelou que as aulas ministradas apenas em libras foi mais producente e satisfazia a necessidade do aluno. "A turma é relativamente pequena, a classe é conjunta e todos os alunos com a deficiência estudam juntos em uma classe de discipulado. O material utilizado nas aulas é Lições Bíblicas de jovens e adultos, adaptada para a Libras", conta Melque. O departamento também é conduzido pelo professor e intérprete Heliton Souza. O líder explica que as crianças frequentam as salas do Departamento Infantil, acompanhadas por intérpretes, sendo necessárias outras adaptações específicas. Com isso, a Igreja prossegue em sua lida no aprendizado da Palavra aos convertidos, mesmo aqueles portadores de deficiência física. ? ENTREVISTA do COMENTARISTA P o r G i l d a J ú l i o Como entender Romanos Romanos é a epístola de Paulo mais longa, mais teológica e mais influente. Talvez por essas razões foi colocada em primeiro lugar entre as do apóstolo. Ele escreveu esta carta a fim de preparar o caminho para a obra que ele esperava realizar em Roma e na sua missão prevista para a Espanha. Na Carta aos Romanos, o apóstolo disse que diversas vezes planejou ir até Roma para anunciar a Palavra de Deus na capital do Império, porém não havia conseguido (1.13-15; 15.22). Mas ele reitera o seu desejo de estar com os crentes romanos (15.23-32). Paulo escreveu esta carta próximo do fim de sua terceira viagem missionária (cf 15.25,26; A t 20.2,3; 1 Co 16. 5,6). Ele estava em Corinto, hospedado na casa de Gaio (16.23; 1 Co 1.14). O tema dos escritos de Paulo centra-se em Romanos 1.16,17, a saber: que através de Jesus Cristo a justiça divina é revelada como a solução à sua justa ira contra o pecado. O objetivo do Apóstolo dos Gentios era preparar o caminho para a obra que ele aspirava realizar em Roma e na sua missão para a Espanha. Neste trimestre, vamos estudar sobre as características especiais e propósitos sobre a epístola. E para nos auxiliar numa melhor compreensão sobre essa epístola, o articulista convidado é o pastor José Gonçalves, líder da Assembleia de Deus em Água Branca (PI), escritor e comentarista de Lições Bíblicas da CPAD. jp Que estratégias o senhor estabelece nas igrejas onde o senhor passa e que fortalece a Escola Dominical? Primeiramente, a igreja deve ser conscientizada, a partir de seu líder, da importância que a educação cristã tem na formação dos valores familiares. A Escola Dominical entra aqui como uma agência na form ação desses valores cristãos ao promover o discipulado. Ela forma segui dores que serão capazes de reproduzir aos outros aquilo que aprenderam. Para que esse fim seja alcançado, é necessário in vestir no treinamento de líderes e professores, habilitando-os para o desempenho do serviço cristão. Todos, portanto, precisam par ticipar desse processo. Em um segundo momento, a atenção deve ser voltada para a parte estrutural desse projeto, onde a parte física (prédios) e didática (materiais) são contemplados. 'p- Qual a im portância da Epístola aos Romanos para a Igreja de hoje? A princ ipa l im portânc ia da Carta aos Romanos está na construção de uma identidade cristã: não há mais gentios e judeus, mas, sim, o povo de Deus formado por aqueles que foram justificados em Cristo Je sus. Em outras palavras, somos a igreja de Deus! Somos povo de Deus. Essa identidade cristã só se tornou possível através da manifestação da graça de Deus na pessoa bend ita de Jesus Cristo. Essa graça abriu a porta de entrada para todas as bên çãos de Deus, tanto na presente era como também no porvir. A habitação do Espírito Santo no crente, promessa feita na antiga aliança, tem seu cumprimento agora na dispensação da graça. Por que essa carta é con siderada mais teológica que as demais? O conteúdo de Romanos, que form a o corpus pau lino dessa carta, possui alguns dos maiores temas das Escrituras. São esses temas que tornam essa carta a mais teológica do Novo Testamento. Logo após as palavras de saudação, observa mos a seção que trata sobre a manifestação da justiça de Deus mediante a fé (Rm 1.18-4.25). Em nenhum outro lugar a doutrina da justificação aparece com tan ta clareza quanto aqui. Dentro desse tema encontramos Paulo argumentando sobre a necessi dade que gentios, judeus e toda a humanidade têm da salvação / ' E N S I N A D O R de Deus. Por outro lado, a seção que vai de 5.1 a 8.39 revela a ação santificadora do Espírito Santo no processo da salvação. É destacado aqui o resultado prático do evangelho na salvação do crente. Através do Espírito Santo, o crente experimenta a paz com Deus. Nos capítulos 9 a 11, encontramos a teologia pau- lina sobre o tratamento de Deus com Israel, o Seu antigo povo. São revelados três aspectos do tratamento de Deus com Israel - passado, presente e futuro. Na última seção, Paulo mostra o lado prático do evangelho na transform ação de vidas (12.1 a 15.13). A conclusão da carta trata do do em preendim ento missionário do apóstolo. ^ Quais os erros cometidos pelos judeus para com os gentios? Eu não diria que houvesse um problema exclusivamente judaico na Carta aos Romanos. Paulo dem onstrou que tanto judeus como gentios estavam debaixo do pecado. Todos, por tanto, precisavam da graça de Deus. Mas, no capítulo 15, en contramos Paulo se referindo aos crentes "fortes" e aos "fracos". O contexto mostra claramente que esses crentes "fracos" eram form ados por judeus que se escandalizavam com a atitude dos gentios em não observar determinados exigências da lei. Isso estava gerando conflitos na igreja. Eram judeus crentes, mas que ainda não tinham conseguido de todo abandonar o legalismo da lei. Em busca do equilíbrio, Paulo exorta tanto judeus como gentios a viverem a vida cristã com tolerância. Eram crentes imaturos, que ainda não tinha conseguido discernir o signifi cado da Nova Aliança, por isso ainda se conduziam pela antiga. Essa falta de imaturidade, que evidentemente era prejudicial para a comunhão da igreja, não tinha o mesmo peso dos erros dos judaizantes que, por exemplo, perturbaram as igrejas da Galácia. « Quais seriam os pontos fundamentais da Epístola aos Romanos para o desen volvimento de um padrão de espiritualidade saudável? Romanos parte do princípio da universalidade do pecado. Todos, gentios, que possuíam a revelação natural, bem como os judeus, que receberam a re velação especial da lei, estavam debaixo do pecado. E a graça, e somente a graça, que opera por meio da fé, que os resgatará. A graça e não os nossos méritos é quem nos salva. Deus proveu salvação para todos; cabe ao pe cador responder positivamente ou negativamente a essa graça. Que erros comportamen- tais e doutrinais a epístola aos Romanos denuncia? A epístola toma como ponto de partida que o homemcaído no pecado, insensível à revelação de Deus, caiu nas malhas da ido latria. A idolatria aparece nesse contexto como aquilo que ocupa o centro da adoração, ficando no lugar de Deus. É exatamente isso que observamos no argu mento de Paulo: os homens se tornando o centro de si mesmos. Isso é exteriorizado na forma de com portam entos reprovados por Deus, como, por exemplo, o relacionamento homossexual. Nota-se que o apósto- é mais incisivo quanto à questão do homossexualismo nesta epístola. Qual o motivo desse cuidado? Existia o pe rigo de este pecado invadir os arraiais da igreja romana? Essa observação apostólica, como vimos exposta no capitulo 1, versículos 26 e 27 de Romanos, tem sua razão de ser. É preciso ver o contexto dessa passagem para entender o porquê dessa observação. O homossexualismo era permitido e até mesmo ado tado no mundo greco-romano. A pederastia era algo comum e tolerado naquela cultura. Paulo, portanto, tinha consciência dis so. Todavia, na cultura judaica e bíblica da qual Paulo fazia parte, esse era um com portam ento reprovado (Lv 18.22). Essa repro vação não está apenas na Bíblia, mas também na literatura judaica extra-bíblica. Paulo, portanto, mostra que o afastamento de Deus levou o ser humano a um culto idólatra, onde o homem e não Deus é o centro de tudo. As perversões sexuais, a exemplo do que aconteceu com a ado ração do bezerro de ouro no Êxodo, era o clímax desse culto idólatra (Ex 32.1-19; 1 Co 10,7). O homossexualismo aparece aqui em Romanos como clímax dessa idolatria. Fale sobre a importância da Epistola aos Romanos para o movimento da Reforma Protestante? O pilar da Reforma foi a justifi cação pela fé independentemente das obras. Numa igreja onde a salvação era meritória, essa bandeira levantada por Martinho Lutero soou como uma verdadeira blasfêmia. Mas, o reformador não se intimidou e essa sua convicção o levou a outras, como, por exem plo, a que restaurava o sacerdócio universal dos crentes. < JP> Que mensagem o senhor deixa para os crentes, baseado na Garta aos Romanos? Leiam a Carta ao Romanos. Essa leitura lhes dará a consci ência da dimensão do grande am or de Deus por todos os homens. Ela nos conduzirá a amarmos mais a Deus e honrar mos o Senhor Jesus Cristo em nossa maneira de viver, ARTIGO P o r W a n d e r s o n M a r t i n s d e O l i v e i r a Nesta edição, a Ensinador Cristão publicará o projeto do segundo finalista do Prêmio Professor de ED do Ano 2014. O trabalho pertence a W anderson M. de Oliveira, Ele é graduado em filosofia e pedagogia, e trabalha na Superintendência Regional de Ensino de Minas Gerais Introdução O Projeto Seminário fam foi uma iniciativa dos professore: da Escola Dominical da i considerando assunto Família Cristã XXI: P rotegendo Ataques do lni este que foi o tema da Lições Bíblir de 2013 da CPAD, pelo estimado j Renovato de Lima. Foi po r m eio do apro fun dam ento do estudo do tema que a igreja entendeu que, por interm édio da Escola Dom ini cal, pode ser uma forte aliada da soc iedade para a judar a combater todo tipo de dificul dade que buscam assolar as famílias, sejam elas de ordem social, econômica, psicológica ou espiritual. Entendendo isto e acreditando nesta parceria - igreja e sociedade -, foi realizado nos dias 26 a 30 de junho de 2013 o 1o Seminário Família, com o tema Minha Casa: Um lugar de Milagre, voltado não apenas para os m em bros da igreja, mas para toda a comu- ília nidade do bairro. ,s Justificativa greja A • . . a relevância do M 'greja Assembleia de Deus no século ' MinÍStério Cor°nel Fabriciano, seu Lar dos muniP '° de Ipatinga (MG). Con- m igo. Assunto 9re9ai?ao do Morro do Carmo revista ^ localizada em um bairro de cas no 2o trimestre mUlta vuj nerabilidade social. É ■D, comentado uma ^ S 130 or|de existem muitos pastor Elinaldo p rob le^ as c°m tráfico e con sumo de drogas, alcoolismo e assassinato de jovens, mas, é também uma região que tem um grande potencial missionário, haja vista o crescimento da qua lidade dos trabalhos realizados pela igreja no bairro. No que diz respeito ao perfil só c io -econô m ico -cu ltu ra l, a igreja atende a famílias de classe baixa com grande parte dos pais analfabetos e semi-analfabetos, que têm uma renda salarial entre 01 (um) e 02 (dois) salários míni mos. 80% (oitenta por cento) das famílias moram em casa própria com infra-estrutura inadequada 1 e 20% (vinte por cento) em casa I de aluguel, tendo em média 05 ( (cinco) habitantes em cada casa A maioria dessas famílias diz per tencer a alguma religião, sendc predominante o Catolicismc Romano embora não praticantes. A congregação tem hoje 150 membros e em média 100 congregados. A Escola Dominical tem 170 alunos m atriculados entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, dentre as quais um bom número de crianças é filhos de pais não crentes. De modo geral, estas crianças são carentes de afeto e atenção, o que exige do professor uma sen sibilidade muito aguçada para compreender uma diversidade de comportamentos e usar de vá rias metodologias e habilidades artísticas para prender a atenção dos mesmos. São alunos que apresentam dificuldades para concentração, reflexão e para o trabalho em am nn Conclusão Nosso sonho como cidadãos moradores do bairro Mora do Carmo é que o mesmo seja transformado pelo poder e autoridade do Nome de Jesus através de um tra balho de evangelização eficaz da igreja; realização de Campanhas Evangelístjcas voltadas para o público jovem, execução de projetos sociais que envolvam crianças e adolescentes em atividades culturais e artísticas potencializando vários talentos que estão sendo perdidos nas drogas. O Seminário Família foi um exemplo claro e prático de ações que a igreja pode desenvolver com vista a aproximar-se da comuni dade não cristã, envolver-se com seus problemas e criar estratégias de evangelismo. ue idia e de escrita e, em sua maioria, compreendem o valor da família, da escola, da igreja e da sociedade. As habilidades cognitivas e sociais precisam ser trabalhadas de torma consciente, competente e com objetivos claros. Partindo da c desta realidade s< da importância da da igreja com a Escola Domi I Seminário Famíl “ cvenco na escola municipal do bairro e contamos com o apoio e o empenho de sua equipe dire tiva para divulgação do evento. Metodologia Estudo C ™ um ae|es. hra notória a satisfação de cada pai e de cada mae que juntamente com seus filhos adentravam no local para mais um dia de evento. O apoio e a participação da equipe diretiva da Escola Municipal no sentido liberar suas dependências e ajudar na divulgação do evento foram imprescindíveis. Com isso pode-se concluir que a parceria escola e igreja é uma união que pode muito contribuir para uma vida melhor em socieHaW^ sistemático das Li Ções Bíblicas CPAD durante c reensão 2 trimestre de 2013 e prepara- e ciente çao espiritual para o Seminário aproximação Família; Agendamento da es a comunidade cola municipal. Agendamento caí realizou o e preparação dnc n ,lorf.......... .... lia para a po pulação, evangélica ou não do bairro Morro do Carmo, em con sonância com o tema abordado nas Lições Bíblicas da CPAD. Objetivo O incentivo aos pais para que de em aos filhos atenção e orien tação, vivendo com eles os valores ensinados no lar. ressa lta r,^ „ - 'vo total toram três plenárias e | nove palestras. Os cultos, de abertura e de encerram ento aconteceram na igreja. Confec ção do material de divulgação e convites; Distribuição dos convi tes e sensibilização das famílias Para a participaçãono evento; Realização simultânea das lestras para casados, adolescentes e < 30, na parte da manhã, plenária para toda a famíli da noite, culto de Avaliação O Seminário Família Minha Casa: Um lugar de Milagre foi considerado pela igreja o even- to ma,s marcante do ano de ZUU' nao só Pelo crescimento psicossocial proporcionado aos Participantes, mas, pela manifes tação do Espírito Santo na vida icbiduraaas, casamentos reno vados e orações respondidas foram muitos. A estratégia do Seminário Família no bairro foi tao assertiva que a igreja realizou a 2 edição em 2014 e a 3o edição p Para este ano de 2015jovens/ criança; No dia Autoavaliação O tema proposto peias Lições a e, na parte Biblicas / CPAD para o trimestre encerramento. em questão fez __ Wanderson M. de Oliveira. É graduado em filosofia e pedagogia, trabalha na Superintendência Regional de Ensino de Minas Gerais. Trabalho em conjunto como Presbítero. Jairo Fernandes coordenador da Escola Bíblica Dominical da Igreja Assembleia de Deus da congregação Morro do Carmo. SALA de LEITURA • / '/v fiwl!] Z * '[ ®nm : umRwm imm- 11 nmiy 1 h ffifl ro ín w im w M m m ' pAs novas. fronteiras daEtica Cristã Três Regras Simples LLAUUiyi AS NOVAS FRONTEIRAS DA ÉTICA MARAVILHOSA GRAÇA TRES REGRAS SIMPLES QUE MUDARÃO 0 MUNDOJOSE GONÇALVES A Epistola aos Romanos é um dos p rinc ipa is liv ros do Novo Testa* mento e de toda a Biblia. Como já disse alguém, ela é a “Catedral da Doutrina C ris tã”. N este segundo trimestre, a revista “Lições Bíblicas” da CPAD terá como tema a Epístola aos Romanos, e seu comentarista é o pastor José Gonçalves, que apresenta aos professores e alunos de Escola Dominical este livro, que serve como livro-texto da revista, com subsídios que irão enriquecer ainda mais o estudo desse importantíssimo livro da Biblia. Esta obra é indicada, portanto, a professores e a lunos da ED, mas também a todos que se interessam pelo estudo das doutrinas bíblicas. CLAUDIONOR DE ANDRADERUEBEN P. JOB Família, aborto, liberação das drogas, engenharia genética, eutanásia, homossexualismo, transplante de órgãos, m oral e ética cristã. Como nos posicionar sobre todas estas questões? Nesta obra corajosa, o pastor Clau- dionor de Andrade aborda essas e diversas outras questões prementes em nossos dias, por ex ig irem da igreja atual uma resposta ao mesmo tempo bíblica e racional sobre cada um destes temas. É uma obra indicada não apenas para pastores e conselheiros cristãos, mas para todo estudante da Biblia que está sin tonizado com as grandes questões éticas de nossos dias. V ivemos em um m undo de ritm o tão acelerado, que é fác il crer que estamos todos presos em viver uma vida que não queremos. Mas existem três regras que podem mudar tudo: Não Faça o Mal Faça o Bem Permaneça no Amor de Deus Estas sim ples regras, ensinadas e praticadas por John Wesley, propor cionarão amor ao próximo, união e um relacionamento profundo e diário com Deus. Leia e experimente, ainda hoje, uma mudança real de vida. “Tire tempo para trabalhar. Esse é o tempo do sucesso. Tire tempo para pensar. Essa é a fonte do poder. Tire tempo para brincar. Esse é o segredo da juventude perpétua. Tire tempo para 1er. Esse é o fundamento da sabedoria. Tire tempo para ser amigável. Esse é o caminho da felicidade. Tire tempo para sonhar. Isso é o que prende a sua e a uma estrela. Tire tempo para amar e ser amado. Esse é o privilégio dos santos. Tire tempo para rir. Essa é a música da alma". TRECHO DO LIVRO Uma Maça para meu Professor Melody Carlson - Página 58 “Perfeccionistas-Os viciados em trabalho não satisfazem simplesmente sendo "bons o suficiente". Eles acreditam que deveriam ser pais perfeitos, cônjuges perfeitos e funcionários perfeitos e funcionários perfeitos. Os seus padrões são exigentes e realistas: ninguém é capaz de alcançá-los. Mas os viciados em trabalho bem que tentam. Eles são rigidos consigo mesmo quando cometem qualquer erro e sofrem de uma culpa terrível quando não são os melhores. TRECHO DO LIVRO Lidando com pessoas difíceis Les Parrott III - Página 198/199 “Foque Periodicamente- A apresentação do evangelho pode ser um tema repetido continuamente na pregação, ensino e ministério de grupos pequenos da igreja, mas outras oportunidades para ouvir a mensagem podem surgir na forma de cruzada ou reunião evangelística. Participe no planejamento do evento, anuncie o evento nas publicações nos meios de comunicação e organize um esforço de âmbito denominacional- inclusive transporte- para ter uma delegação da sua igreja. E faça da reunião um dos temas de oração". TRECHO DO LIVRO A Excelência do Ministério Stan Toler - Página 111 / ' ' E N S I N A D O R - . o ' , C R I S T Ã O J PROFESSOR RESPONDE Tatiane de Souza Alves é professora da Escola Dominical na Assembleia de Deus Ministério da Américas, líder de coreografia e Discipuladora de meninas. Professora, formada em Letras, Pós Graduada em Psicopedagia e Docência do Ensino Superior ' E N S I N A D O R ^ ■ CRISTÃO J) O versículo 28 de Lucas 14 faz um alerta: vai edificar? Então planeje! O versículo cita uma torre, e podemos pensar em uma casa, um prédio ou, podemos ir mais longe, e pensar na edificação de vidas. Li em um livro de John Maxxuel sobre o con selho de um velho carpinteiro a seu jovem apren- paredes, contribuir para a renovação de mentes e transformação de vidas (Rm 12.2). O professor, independente da área em que atua, deve esforçar- -se para que seu aprendizado nunca term ine, pois, antes de ser professor, ele é um aprendiz. Sua formação precisa ser contínua e diversificada. Segundo Lécio Dornas, teólogo e educador cristão, os seguintes aspectos, quanto ao preparo do professor, devem ser observados: Preparo espiritual: O professor da Escola Dominical, antes deve ser um servo obediente e dependente em tudo do seu Senhor, um adora dor e um exemplo a ser copiado. Sua devoção deve ser diária e suas experiências com Cristo enriquecerão as suas aulas. Antes de métodos e recursos didáticos, o professor precisa saber o caminho da cruz. Os alunos da EBD precisam de um professor motivado e motivador, sereno e confiante, alegre e com paz no coração. E es sas características são aperfeiçoadas em nós na proporção da nossa intim idade com Deus, pois são aspectos do fruto do Espírito Santo (GI 5.22). Preparo bíblico: a leitura bíblica deve ser um hábito na vida de todo cristão, especialmente do professor. Fazer uso de dicionários, inclusive da língua portuguesa, concordâncias é um meio de Cada aula é uma grande oportunidade e deve s e r muito bem aproveitada. diz: "Meça duas vezes e serre apenas uma. Esse conselho é bom tanto para a construção de casas quanto para a edificação de vidas." Uma organi zação prévia potencializa o resultado de qualquer empreendimento. E a isso que se propõe alguém que assume o compromisso de lecionar na Escola Dominical. É esse o seu dever diário, que se torna manifesto no domingo. E isso só é possível com planejamento, amor e dedicação. Cada aula é uma grande oportunidade e deve ser muito bem aproveitada. Para isso ela tem de ser pensada e arquitetada com antecedência para que os devidos ajustes possam ser feitos. Pois cada aula é uma ocasião única para fortale cer bases, acrescentar tijolinhos à fé de alguém, construir muros de proteção espiritual, aprumar melhorar nossa compreensão e enriquecer nosso vocabulário. Preparo didático: muitos educadores cristãos acreditam que conhecimento bíblico basta para ensinar a Bíblia, mas estão enganados. Quando
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