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ATLETISMO SALTO EM ALTURA SALTO EM ALTURA TESOURA, ROLO VENTRAL E FOSBURY FLOP CORRIDA DE APROXIMAÇÃO IMPULSÃO PASSAGEM SOBRE O SARRAFO QUEDA TESOURA Recebe este nome em função dos movimentos das pernas na ultrapassagem do sarrafo; Movimentos simples, de fácil aprendizado; muito utilizado em escolas e como educativo, principalmente para a técnica de Fosbury Flop; A corrida é feita em um ângulo de aproximadamente 45º em relação ao sarrafo e o seu lado depende da impulsão do praticante. Para esta técnica, o saltador com impulsão na perna esquerda coloca-se no lado direito e a impulsão da perna direita coloca-se à esquerda; O aluno se impulsiona com o pé que está mais afastado do sarrafo e se eleva para cruzá-lo com seu tronco ligeiramente inclinado à frente e suas pernas na horizontal; Para os iniciantes, recomenda-se iniciar a corrida de 5 a 7 passadas do sarrafo. ROLO VENTRAL Passagem pelo sarrafo na posição de decúbito ventral. CORRIDA DE APROXIMAÇÃO • Levar o executante a uma posição ótima para sua impulsão; velocidade coerente com sua força e habilidade; • O comprimento da corrida de aproximação depende da habilidade do praticante em utilizar a velocidade que desenvolve no momento que alcança o seu ponto de impulsão; • A capacidade do saltador para utilizar a velocidade que ele desenvolve vai depender da força dos músculos dos seus MMII e de sua habilidade para coordenar os movimentos necessário à impulsão; • Com o crescimento das qualidades físicas e do domínio da técnica, a velocidade da corrida aumenta: * Iniciantes: 5 a 7 passadas *Experientes: 7 a 11 passadas • Corrida em progressão retilínea, feita do lado da perna de impulsão; • Nas últimas passadas há um movimento dos quadris para frente e o tronco é inclinado para trás O CG (deslocado para trás) terá uma distância maior para percorrer até o momento da impulsão, aumentando o tempo para coordenar os movimentos. ROLO VENTRAL Passagem pelo sarrafo na posição de decúbito ventral. IMPULSÃO • Começa quando o calcanhar do pé de salto toca o solo até o momento em que o saltador perde o contato com o solo; • Ação da perna livre, para frente e para cima acompanhada pela ação dos MS na mesma direção aumentar a altura do CG no momento da impulsão e aumentar o valor das forças verticais aplicadas contra o solo e a conseqüente reação do solo, aumentando a impulsão do saltador; • Flexão e posterior extensão vigorosa das articulações do joelho e tornozelo da perna de impulsão. A ação da perna de impulso deve ser feita imediatamente antes do final da ação da perna livre. PASSAGEM SOBRE O SARRAFO • Movimento de ‘abraçar’ ou ‘envolver’ o sarrafo; • Tórax do atleta se encontra paralelo ao sarrafo; • Perna de ataque estendida e a de impulsão flexionada, encontrando- se o sarrafo entre elas; • Uma vez alcançada a altura máxima do salto, para evitar que o saltador derrube o sarrafo com a perna de trás, ele deve girar o tronco para longe do sarrafo. A reação é uma rotação contrária das pernas, o que tende a elevar a perna de trás. QUEDA • Visa permitir que o saltador caia da melhor maneira possível sem sofrer qualquer tipo de acidente. Geralmente o praticante faz um rolamento lateral sobre os ombros. FOSBURY FLOP Ultrapassagem do sarrafo de costas Do ponto de vista biomecânico, a ultrapassagem do sarrafo de costas é mais eficiente, uma vez que possibilita ao máximo o aproveitamento da altura em que se elevou o centro de gravidade. CORRIDA DE APROXIMAÇÃO • Levar o atleta a uma posição ótima para sua impulsão; velocidade coerente com sua força e habilidade; • O comprimento da corrida de aproximação depende da habilidade do praticante em utilizar a velocidade que desenvolve no momento que alcança o seu ponto de impulsão; • A capacidade do saltador para utilizar a velocidade que ele desenvolve vai depender da força dos músculos dos seus MMII e de sua habilidade para coordenar os movimentos necessário à impulsão; • O saltador deve realizar a corrida em um primeiro momento sobre uma linha reta (fase de aceleração), na direção do sarrafo. Passa depois por uma curva (preparação para a impulsão) nas últimas passadas (pelo menos 3 a 5); • Corrida = 9 a 11 passadas; o ponto de partida está de 15 a 20 metros do sarrafo, determinado traçando uma linha reta perpendicular ao sarrafo, de 3 a 5 metros além do poste mais próximo; • Nas últimas passadas (em curva), que é a preparação para a impulsão, modifica-se a posição do corpo, acentuando-se uma inclinação para o centro do círculo; • Inclinação para trás (embora menor que no estilo Rolo Ventral) do tronco. • O pé de impulsão é assentado aproximadamente a um metro do sarrafo, primeiro pelo calcanhar, na direção da corrida. IMPULSÃO • Inicia com o contato com o solo do calcanhar do pé de impulsão até o momento em que o saltador perde o contato com o solo. • A impulsão inicia com a perna mais afastada do sarrafo. • A elevação da perna livre se faz para cima, com o joelho flexionado e para o centro da curva, provocando uma rotação do corpo sobre o eixo longitudinal. • Posteriormente, deverá haver uma rotação da cabeça para o lado da perna livre. Isto possibilitará a parada do giro do corpo, e portanto, deve ser executada no momento correto, de forma que as costas se voltem para o sarrafo. Permite ainda, ao executante manter o olhar fixo no sarrafo, enquanto executa este movimento. • Simultaneamente à ação do MI livre é realizada a extensão vigorosa das articulações do MI de impulsão. O impulso deve ser somente para cima. PASSAGEM SOBRE O SARRAFO • A primeira ação para a ultrapassagem (assim que os ombros ultrapassam o sarrafo) é a de voltar bruscamente a cabeça para trás (o que elevará o quadril). Isto possibilitará colocar o corpo de forma arqueada sobre o sarrafo • Após passar o quadril, o atleta tem de realizar o movimento compensatório de flexão. Esse movimento é provocado novamente pela cabeça - queixo se inclina fortemente na direção do peito, provocando a elevação das pernas livrando-se do sarrafo. QUEDA • O corpo do atleta toma uma posição em “L”, mantida por meio da contração muscular. Os braços afastados tendem a tocar primeiro a superfície do colchão de espuma, absorvendo o choque e preparando a correta posição do resto do corpo, para um posterior rolamento para trás. • Os joelhos devem estar afastados, na direção dos ombros, para evitar o choque com o rosto. REGRAS BÁSICAS • O atleta deve impulsionar-se em um só pé. • O atleta falha se: • Após o salto, a barra não permanecer nos suportes devido a ação do atleta enquanto salta, ou • ele tocar o solo, incluindo a área de queda além da borda mais próxima do plano dos postes, dentro ou fora deles com qualquer parte do seu corpo, sem ter ultrapassado a barra primeiro. Entretanto, se quando ele saltar, o atleta tocar a área de queda com seu pé e, na opinião do árbitro, nenhuma vantagem foi obtida, o salto não será considerado falho por aquela razão. • A distância entre os postes não deverá ser menor que 4,00m nem maior que 4,04m. • Os postes não deverão ser removidos durante a competição, a menos que o Árbitro Geral considere que as áreas de impulsão e queda estejam impraticáveis. • As extremidades da barra repousarão sobre os suportes dos postes de tal modo que, se a barra for tocada por um atleta, ela cairá facilmente no chão tanto para frente quanto para trás. • Deverá haver um espaço de pelo menos 1cm entreas extremidades da barra e os postes. • A área de queda deverá medir não menos que 5m x 3m atrás do plano vertical da barra. É recomendado que a área de queda seja no mínimo de 6m x 4m x 0,7m. CURIOSIDADES Olímpico 2.39 Charles Austin USA Atlanta 28/07/1996 Mundial 2.43 Javier Sotomayor CUB Budapeste 04/03/1989 Brasileiro 2.25 Jessé Farias de Lima SP Banska Bystrica - SLV 17/02/2004 Olímpico 2.06 Elena Slesarenko RUS Atenas - GRE 28.08.2004 Mundial 2.08 Kajsa Bergqvist SWE Arnstadt/GER 04.02.2006 Brasileiro 1.90 Orlane Maria Lima dos Santos SP Wuppertal 14/02/1992 RECORDES - MASCULINOS RECORDES - FEMININO
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