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ManualPraticasQuimicaGeral__2016.1.pdf

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MANUAL DE PRÁTICAS DE LABORATÓRIO 
2016.1 
 
Química Geral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: ENGENHARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão n
o 
6 - fevereiro – 2016.1 
Salvador, Bahia 
 
QUÍMICA GERAL Página 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 3 
 
 
SUMÁRIO: 
 
1° Prática: Técnicas de medidas de massa, volume e temperatura. PAG.0 4 
2° Prática: Preparo e separação de misturas homogêneas e heterogêneas. PAG. 11 
3° Prática: Análise de sais por ensaio de chama. PAG. 19 
4° Prática: Propriedades Periódicas. PAG. 22 
5° Prática: Estudo da solubilidade dos compostos na determinação de álcool 
na gasolina. PAG. 27 
6ª Prática: Campo elétrico e condutividade de líquidos e sólidos. PAG.32 
7° Prática: Identificação da acidez e basicidade de soluções. PAG. 36 
8° Prática: Reações químicas e um estudo aplicado: Tratamento primário de água. PAG.42 
9° Prática: Estudo de Reações químicas espontâneas e processos eletroquímicos. PAG. 46 
 
ANEXOS PAG. 
INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA 58 
INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO ARTIGO 60 
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA 75 
MATERIAL BÁSICO DE LABORATÓRIO 85 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 4 
 
 
1° Prática: 
Técnicas de medidas de massa, volume e 
temperatura 
 
1. Objetivo 
 Usar corretamente e ler: Termômetros, balanças, provetas e pipetas; 
 Utilizar algarismos significativos; 
 Distinguir o significado de “precisão e exatidão”. 
 
2. Introdução 
 
Todas as medidas de uma propriedade físico-química estão afetadas por 
uma incerteza, chamada em geral erro, desvio ou imprecisão da medida. Por 
isso, os resultados das medidas devem ser expressos de modo tal que se 
possa avaliar a precisão com que elas foram feitas (ou calculadas). Portanto, o 
número que representa a medida de uma propriedade não pode ter uma 
quantidade qualquer de algarismos, ele deve conter apenas algarismos que 
representem realmente a precisão com que a medida foi feita, ou seja, todos os 
algarismos devem ter um significado. Introduzimos assim o conceito de 
algarismos significativos, procurando indicar que nem todos os algarismos que 
aparecem na representação de uma medida ou no resultado de uma operação 
matemática tem significado científico. 
 
Algarismos significativos 
 
Ao escrever 20,41 mL quer-se dizer que a imprecisão (a dúvida da 
medida de volume) está no último algarismo "1". É errado escrever que 20,41 
mL= 20,410 mL, pois neste último caso a dúvida está no milésimo de 
centímetro e não em centésimo como no primeiro caso. 
A situação se complica um pouco se aparecem zeros no início ou no fim 
do número. Os zeros que aparecem no início não são significativos, pois 
 
QUÍMICA GERAL Página 5 
 
indicam simplesmente a posição da vírgula. Assim, 0,003702 e 0,3702 têm o 
mesmo número de algarismos significativos (4): 3, 7, 0 e 2. Às vezes (não é 
sempre), os zeros que aparecem como últimas cifras indicam apenas a ordem 
de grandeza. Por exemplo, 27000 poderia ter apenas dois algarismos 
significativos (2 e 7) e os três zeros indicam o milhar. Ou então, temos de fato 
cinco algarismos significativos: 2, 7, 0, 0 e 0. Para evitar confusões, costuma-
se escrever o número em potências de 10 (27x103) significa que temos dois 
algarismos significativos. Se os algarismos significativos fossem cinco, dever-
se-ia escrever: 27000. O uso de potência de 10 é indispensável quando 
tratamos com grandezas muito pequenas ou muito grandes: 6,022x1023, 
6,63x10-34 J.s. etc. Portanto, quando se escreve um número em potência de 10, 
o primeiro fator deve indicar os algarismos significativos e o segundo nos diz de 
quantos zeros se deve deslocar a vírgula. 
Para saber quantos algarismos significativos existem em um número que 
expressa à medida de uma propriedade, deve-se proceder assim: 
 O algarismo que fica mais à esquerda, diferente de zero, é o mais 
significativo. 
 Se não há vírgula, o algarismo que fica mais à direita, diferente de zero, 
é o algarismo menos significativo. 
 Se há vírgula, o último algarismo da direita é o menos significativo, 
mesmo que ele seja zero. 
 Todos os algarismos entre o mais e o menos significativo são 
significativos. 
Exemplos: 
Número Número de algarismos 
significativos 
7,5000 5 
0,000703 3 
7,25x105 3 
7,000 x105 4 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 6 
 
Durante os cálculos, é possível trabalhar algarismos a mais, mas ao se 
apresentar o resultado final, realizar aproximações também será possível, que 
obedecem às seguintes regras: 
 
 Se o algarismo a ser cortado for maior que 5, soma-se 1 ao algarismo 
anterior; 
 Se o algarismo a ser cortado for menor que 5, o algarismo anterior 
mantém-se inalterado; 
 Se o algarismo a ser cortado for igual a 5, soma-se 1 ao anterior se ele 
for ímpar, mantendo-o inalterado se for par. 
 
Exemplos: 148,76 = 148,8 105,85 = 105,8 
 26,83 = 26,8 24,315 = 24,32 
 
 Operações com algarismos significativos 
 
Adição e Subtração: o número de dígitos à direita da vírgula no resultado 
calculado deve ser o mesmo do número com menos dígitos dos números 
somados ou subtraídos. 
Exemplos: 23,441 + 57,71 + 1,001 + 0,0032 + 211,01 = 23.710,7142 
Resultado final: 23,710 
11,51 + 137 = 149 
Multiplicação e Divisão: o número de algarismos significativos, no resultado 
calculado, deve ser o mesmo que o menor número de algarismos significativos 
dos termos multiplicados ou divididos. 
Exemplos: 1,473 / 2,6 = 0,57 
3,94 X 2,122345 = 8,36 
6,734 x 103 / 7,41 x 108 = 9,09 x 10-6 
 
Precisão e Exatidão 
 
Todas as medidas possuem um determinado erro, e o erro de uma 
medida muitas vezes é limitado pelo equipamento que é utilizado. 
 
QUÍMICA GERAL Página 7 
 
EXATIDÃO: refere-se à tão próximo uma medida concorda com o valor correto 
(ou mais correto). PRECISÃO: relativa à reprodutividade do número medido (ou 
seja, menor o desvio médio, maior a precisão). 
O ideal é que as medidas sejam exatas e precisas. Medidas podem ser 
precisas e não serem exatas devido a algum erro sistemático que é 
incrementado a cada medida. 
O melhor valor para representar uma medida é a média aritmética dos 
valores medidos, por exemplo: 20,46 mL + 20,42 mL + 20,45 mL + 20,48 mL + 
20,48 mL. 
Média = 20,46 mL 
O desvio de cada medida será: |20,46 - 20,46 | = 0,00 
 | 20,42 - 20,46| = 0,04 
 | 20,45 - 20,46| = 0,01 
 | 20,48 - 20,46| = 0,02 
 | 20,48 - 20,46| = 0,02 
 Média dos desvios = 0,02 
Portanto, o desvio médio é de 0,02 e o valor da medida é; 20,46 ± 0,02 mL. 
 
3. MATERIAIS E REAGENTES: 
 
MATERIAIS REAGENTES 
Termômetro Gelo 
Bastão de vidro Cloreto de sódio (sal de cozinha) 
Béquer de 100 mL 
Béquer de 500 mL 
Proveta de 10 mL 
Pipeta volumétrica de 25 mL 
Balança 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 8 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
4.1. Medidas de temperatura 
 
a) Coloque cerca de 100 mL deágua destilada em um béquer e meça a 
temperatura utilizando um termômetro (obs: obtenha o valor da temperatura 
com o número máximo de algarismos significativos). Durante a medida 
mantenha o bulbo do termômetro totalmente imerso na água, sem tocar as 
paredes do recipiente; 
b) Coloque no béquer anterior 3 cubos de gelo. Agite com um bastão de vidro e 
meça a temperatura da mistura água/gelo a cada minuto até que fique 
constante; 
c) Pese aproximadamente 1 g de cloreto de sódio (NaCl), e a seguir adicione 
esta massa do sal ao béquer anterior contendo água e gelo. Agite com um 
bastão de vidro, espere 2 minutos e meça a temperatura da mistura; 
d) O procedimento deve ser feito em triplicata (3 vezes). 
 
Tabela 01. Medidas de temperatura 
Sistema 
Temperaturas 
1ª medida 2ª medida 3ª medida Média 
Água 
Água + gelo 
Água + gelo + NaCl 
 
Observação: Não é necessário cada grupo fazer a triplicata. 
 
4.2. Medidas de massa 
 
Ao se efetuar as pesagens, é importante especificar o erro 
correspondente. Expresse a referida massa pela sua média, acrescida da 
variação. 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 9 
 
a) Uso da balança: verificar a capacidade e a precisão da balança; verificar se 
o prato está limpo e zerar a balança. 
b) Pese uma proveta de 10 mL. Adicione 5 mL de água destilada utilizando 
uma proveta, pese novamente e leia o volume. 
c) Esse procedimento deverá ser feito em triplicata, ou seja, repita a medida 3 
vezes. Verifique a temperatura da água. 
 
Tabela 02. Medidas de massa. 
Sistema 
Medidas de massa e volume 
1ª 
medida 
2ª 
medida 
3ª 
medida 
Média 
Massa Proveta 
Massa (proveta+ 5 mL) 
Massa de 5 mL de água 
Volume de 5 mL de água 
 
Observação: As réplicas podem ser realizadas pelas equipes. 
 
4.3. Medidas de volume 
 
a) Pese um béquer de 100 mL e anote a massa; 
b) Meça 10 mL de água em uma proveta (verifique a temperatura da água) 
transfira para o béquer e pese-o novamente; 
c) Adicione mais 10 mL de água ao béquer e pese-o; 
d) Execute o mesmo procedimento, fazendo uso de uma pipeta graduada de 10 
mL no lugar da proveta de 10 mL. 
 
Tabela 03. Medidas de massa. 
Sistema Massa (g) 
Béquer de 100 mL 
Béquer + 10 mL de água (proveta) 
Béquer + 10 mL de água + 10 mL de água 
 
QUÍMICA GERAL Página 10 
 
(proveta) 
Béquer de 100 mL 
Béquer + 10 mL de água (pipeta) 
Béquer + 10 mL de água + 10 mL de água (pipeta) 
 
Muita atenção na leitura de volumes: 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
RUSSEL, J.B., Química Geral, Vol. 1, 2 Ed., São Paulo, Mc Graw-Hill, 1982. 
Vogel, A.; Análise Inorgânica Quantitativa; Editora Guanabara; Rio de Janeiro, 
1986. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 11 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I - Medidas de temperatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 12 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II - Medidas de massa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 13 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte III – Medidas de volume 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 14 
 
2°Prática: 
Preparo e separação de misturas homogêneas e 
heterogêneas 
Objetivo: 
 Preparar misturas homogêneas e heterogêneas; 
 Identificar as principais vidrarias de um laboratório; 
 Separar misturas heterogêneas; 
 Aprender os fundamentos das principais técnicas de laboratório. 
 
Parte experimental: 
Parte I - Preparo de uma mistura homogênea (sólido-líquido) 
1. Pegue um béquer (1) e com uma espátula (2), pese 1,0 g de sulfato 
de cobre (CuSO4.5H2O); 
Com uma pisseta (3), coloque 20 mL de água destilada em uma proveta (4) e transfira para 
o béquer; 
2. Misture o sistema com um bastão de vidro (5). 
 
 (1) (2) (3) (4) (5) 
(1) Béquer: Serve para dissolver substâncias, efetuar reações químicas. 
(2) Espátula: Material de aço ou porcelana, usado para transferência de substâncias sólidas. 
Deve ser lavada e enxugada após cada transferência. 
(3) Pisseta: Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água destilada, 
álcool ou outros solventes. 
(4) Proveta: Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir e transferir volumes de 
líquidos. Não deve ser aquecida. 
 
QUÍMICA GERAL Página 15 
 
(5) Bastão de vidro: É um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as 
dissoluções, mantendo as massas líquidas em constante movimento. Também auxilia na 
filtração. 
 
Parte II - Preparo de uma mistura heterogênea (sólido-líquido) 
1. Com um vidro de relógio (6) e com uma espátula, pese 1,0 g de 
dióxido de silício –silica gel (SiO2); 
2. Transfira a amostra pesada para a solução preparada na Parte I; 
3. Misture o sistema com um bastão de vidro. 
 
 (6) 
(6) Vidro de relógio: Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béqueres, em 
evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser aquecido diretamente na chama do bico 
de Bunsen. 
Parte III – Separação de uma mistura heterogênea: Filtração Simples 
Obs: 
Utilize a solução preparada anteriormente. 
 
1. Prenda uma argola (7) a uma mufa (8) sobre uma haste 
universal (9); 
2. Pegue um funil ordinário (10) e coloque sobre a argola; 
3. Coloque um erlenmeyer (11) embaixo do funil; 
4. Pegue um papel de filtro, dobre-o e coloque dentro do funil 
ordinário (figura 01); 
5. Com um bastão de vidro, efetue o procedimento de filtração 
como mostrado na Figura 02. 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 16 
 
 
Figura 01: Papel de filtro dobrado 
 
 
Figura 02: Apresentação da técnica de filtração 
 
 
 (7) e (8) (9) (10) (11) 
 
(7) Argola: Usado com suporte para funil de vidro. 
(8) Mufa: Peça metálica usada para montar aparelhagens em geral. Pode vir já presa a argola 
ou a garra. 
 
QUÍMICA GERAL Página 17 
 
(9) Haste ou suporte universal: Utilizado em várias operações como: filtrações, suporte para 
condensador, sustentação de peças, etc. 
(10) Funil comum: Usado para transferência de líquidos. 
(11) Erlenmeyer: Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de substâncias 
e realização de reações químicas. 
Parte IV – Separação de uma mistura homogênea: Destilação Simples 
1. Monte um aparelho de destilação como indicado na figura 01; 
2. Abra a torneira e verifique se esta havendo fluxo de água no 
condensador; 
3. Adicione a um balão de destilação (1) 20 mL de uma solução de 
sulfato de cobre (CuSO4.5H2O); 
4. Adicione porcelana porosa ao balão de destilação; 
5. Encaixe o balão de destilação ao sistema; 
 
Atenção: apenas inicie o aquecimento após autorização do professor 
 
6. Comece o aquecimento ligando a manta de aquecimento; 
7. Tome nota da temperatura a que a primeira gota de destilado cai 
no erlenmeyer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Equipamentos necessários para a prática de destilação simples. 
 
QUÍMICA GERAL Página 18 
 
 
(1) (2) (3) 
(1) Balão de destilação: Balão de fundo chato com saída lateral para passagem dos vapores 
durante uma destilação. 
(2) Manta de aquecimento: equipamento destinado ao aquecimento controlado de materias 
(3) Condensador: Utilizado em destilações. Tem por finalidade condensar os vapores dos 
líquidos. 
Parte V – Separação de umamistura homogênea: Evaporação do 
solvente 
1. Adicione a um béquer (1) 1 mL de uma solução de sulfato de 
cobre (CuSO4.5H2O); 
2. Leve ao aquecimento em um agitador magnético com 
aquecimento; 
 
Atenção: apenas inicie o aquecimento após autorização do professor 
 
3. Aqueça-o até total evaporação do solvente; 
 
Parte VI – Separação de uma mistura homogênea: Extração Líquido-
Líquido 
1. Monte um sistema para o funil de separação (4) aproveitando o 
já montado para o processo de filtração apenas retirando o funil 
simples e colocando o funil de separação no lugar (figura 2); 
 
QUÍMICA GERAL Página 19 
 
 
Figura 02: Sistema utilizado para a separação de uma mistura em um funil 
de separação 
 
2. Adicione ao funil de separação 5 mL de água de iodo e 10 mL de 
solvente orgânico; 
 
Atenção: Observe se a torneira do funil de separação esta fechada 
 
3. Misture a solução como mostrado na Figura 03; 
4. Recolha o líquido menos denso em um erlenmeyer. 
 
 
Figura 03: Método de efetuar uma mistura em um funil de separação. 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 20 
 
 
 (4) 
(4) Funil de decantação ou de separação: usado para separação de líquidos imiscíveis. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
- E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; 
Ed. Moderna; São Paulo, 1982. 
- Chemical Bond Approch Committee; Química: Parte I; Editora 
Universidade de Brasilia; Brasilia, 1964. 
- Vogel, A.; Análise Inorgânica Quantitativa; Editora Guanabara; Rio de 
Janeiro, 1986. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 21 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I - Preparo de uma mistura homogênea (sólido-líquido) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 22 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II - Preparo de uma mistura heterogênea (sólido-líquido) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 23 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte III – Separação de uma mistura heterogênea: Filtração Simples 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 24 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte IV – Separação de uma mistura homogênea: Destilação Simples 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 25 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte V – Separação de uma mistura homogênea: Evaporação do solvente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 26 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte VI – Separação de uma mistura homogênea: Extração Líquido-
Líquido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 27 
 
3°Prática: 
Análise de sais por ensaio de chama 
 
Objetivo: 
 Identificar alguns cátions através do espectro de emissão; 
 Relacionar o experimento com o modelo atômico de Bohr. 
 
Parte experimental: 
1. Separe 06 vidros de relógio ou placas de Petri (1). Numere-os de 01 
a 06; 
2. De acordo com a Tabela 01, com uma espátula, coloque uma 
pequena quantidade de cada sal em cada vidro de relógio ou placa de 
Petri; 
3. Adicione gotas de etanol no sal e risque um fósforo sobre ele; 
4. Observe a coloração da chama. 
 
TABELA 01: 
Experimento Nome do sal Fórmula Cátion Ânion Cor observada 
1 Cloreto de sódio 
2 Sulfato de sódio 
3 Nitrato de Potássio 
4 Cloreto de Cobalto (II) 
5 Sulfato de cobre(II) 
6 Sal desconhecido 
 
 
 
 (1) 
(1) Placa de Petri: Recipientes rasos de vidro com tampa utilizados para secagens de 
substâncias ou realização de reações químicas em pequena escala. 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 28 
 
BIBLIOGRAFIA 
- E. A. de Oliveira; Aulas Praticas de Quimica; Editora Moderna Ltda.; Sao 
Paulo,1993, p81. 
- R. Feltre; Quimica- Quimica Geral vol 1;Editora Moderna Ltda.; Sao 
Paulo, 2000, p562. 
- E. Giesbrecht et al.;Experiências de Química: técnicas e conceitos 
basicos; Editora Moderna Ltda.; Sao Paulo, 1982, p 152. 
 
FLUXOGRAMA: 
Análise de sais por ensaio de chama 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 29 
 
 
4°Prática: 
Propriedades Periódicas 
 
Objetivo: 
 Caracterizar, através de experimentos, a variação das propriedades 
ácido-básicas e propriedades oxidantes e redutoras de elementos 
de um período da tabela periódica. 
 
Parte experimental: 
Parte I - Propriedades redutoras dos metais 
a) Sódio 
1. Em uma cápsula de porcelana, coloque 10 mL de água destilada e 
adicione 3 gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da 
fenolftaleína na água. 
 
Atenção: Fenolftaleína é um indicador ácido-base que possui coloração 
vermelha em meio básico e é incolor em meio ácido. 
 
2. Cuidadosamente, retire um pequeno pedaço de sódio metálico do 
recipiente, utilizando uma pinça, o qual está imerso em querosene e 
coloque-o sobre um pedaço de papel de filtro. 
3. Corte com uma espátula um pequeno fragmento de sódio metálico 
(tamanho de uma cabeça de palito de fósforo) e observe a superfície 
metálica recém cortada; 
4. Coloque o pequeno fragmento do sódio na cápsula. Observe a 
coloração da solução. 
 
Atenção: o sódio é um metal muito reativo, por isso deve ser conservado 
imerso em querosene para que não reaja com o oxigênio do ar. Em 
contato com a pele produz queimaduras gravíssimas. Se uma grande 
quantidade sódio reagir com água ou com oxigênio, pode ocorrer grande 
explosão! 
 
QUÍMICA GERAL Página 30 
 
 
b) Magnésio 
1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de água destilada e adicione 3 
gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da fenolftaleína na água. 
2. Coloque um pedaço de fita de magnésio previamente lixado no tubo 
de ensaio e observe após 5 minutos. 
 
c) Alumínio 
1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de água destilada e adicione 3 
gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da fenolftaleína na água. 
2. Coloque um pedaço de alumínio no tubo de ensaio e observe após 5 
minutos. 
 
Parte II - Caráter oxidante dos halogênios 
a) Obtenção do bromo 
1. Em um tubo de ensaio, adicionar 1 mL de uma solução de 
brometo de potássio (KBr) 0,1 Mol/L, 
2. Em seguida, adicionar 1 mL de clorofórmio, ao mesmo tubo de 
ensaio. 
3. Agitar a mistura 
4. Adicionar ao tubo contendo a mistura, 1 mL de ácido clorídrico 
(HCl) 1,0 Mol/L. 
5. Adicionar em seguida 1 mL de uma solução de hipoclorito de 
sódio (NaClO) (2 % à 2,5 % p/p cloro ativo) 
6. Agitar a mistura 
7. Observar 
 
b) Obtenção do Iodo 
 
1. Em um tubo de ensaio, adicionar 1 mL de uma solução de iodeto 
de potássio (KI) 0,1mol/L, 
 
QUÍMICA GERAL Página 31 
 
2. Em seguida adicionar 1 mL de clorofórmio , ao mesmo tubo de 
ensaio. 
3. Agitar a mistura 
 4. Adicionar ao tubo contendo a mistura, 1 mL de ácido clorídrico 
(HCl) 1,0 Mol/L. 
 5. Adicionar em seguida 1 mL de uma solução de hipoclorito de 
sódio (NaClO) (2% à 2,5% p/p cloro ativo) 
6. Agitar a mistura 
7. Observar. 
 
BIBLIOGRAFIA 
- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; 
Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula 
Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; 
Salvador, 1997. 
- Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; 
Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. 
- L.V. Quagliano,L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 
1985, p 220. 
- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. 
- E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São 
Paulo, 1993, p 81. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 32 
 
 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I - Propriedades redutoras dos metais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 33 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II - Caráter oxidante dos halogênios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 34 
 
5°Prática: 
Estudo da solubilidade dos compostos na 
determinação de álcool na gasolina 
Objetivo: 
 Estudar a polaridade das moléculas de solventes e solutos 
 Estudar a influência da polaridade das moléculas na solubilidade em 
diferentes solventes; 
 Aplicar o conhecimento de solubilidade para determinar a 
quantidade de álcool na gasolina. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos 
1. Numere 12 tubos de ensaio; 
2. De acordo com a Tabela 01, teste a miscibilidade dos solutos (água, 
etanol, hexano, óleo, cloreto de sódio e gasolina) em diferentes 
solventes (água, etanol e hexano); 
3. Observe a formação de uma ou mais fases no tubo de ensaio. 
 
TABELA 01: 
 
Soluto 
 Solvente 
quantidade água etanol Hexano 
água 
etanol 5 mL Tubo 1 
hexano 2 gotas Tubo 2 Tubo 6 
óleo 2 gotas Tubo 3 Tubo 7 Tubo 9 
cloreto de sódio 1 g Tubo 4 Tubo 8 Tubo 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 35 
 
Parte II – Determinação de álcool em gasolina 
1. Em uma proveta de 10 mL com tampa, coloque 5 mL de gasolina e 5 
mL de uma solução de cloreto de sódio 10% (m/v); 
2. Tampe a proveta e vire-a 04 ou 05 vezes; 
3. Faça uma nova leitura das 02 fases. 
 
BIBLIOGRAFIA 
- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; 
Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula 
Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; 
Salvador, 1997. 
- Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; 
Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. 
- L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 
1985, p 220. 
- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. 
- E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São 
Paulo, 1993, p 81. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 36 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 37 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II – Determinação de álcool em gasolina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 38 
 
6ª Prática: 
Campo Elétrico e Condutividade em líquidos e 
sólidos 
Objetivo: 
 Estudar a polaridade das moléculas de solventes, com polaridades 
diferentes, através da ação do campo elétrico sobre os mesmos. 
 Estudar a condutividade de soluções eletrolíticas e moleculares; 
 Estudar a condutividade elétrica em sólidos iônicos, metálicos, 
moleculares e covalentes. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Ação de um campo elétrico 
 Monte uma bureta de 25 mL em suporte universal e encha a mesma 
com água destilada. 
 Abra a torneira da bureta com água de modo a deixar correr um fio 
de água mais fino possível (um fio, e não gota a gota) de uma altura 
de aproximadamente de 10 cm entre o bico da bureta e a boca de 
um béquer. 
 Atrite um bastão de plástico (caneta esferográfica) contra uma 
flanela e chegue-a para bem próximo do fio de água (sem encostar). 
 Observe e anote. 
 Repita o procedimento usando agora álcool etílico e hexano. 
 Observe e anote. 
 
Parte II – Condutividade 
 
Usando o circuito elétrico montado no laboratório, teste a condutividade 
elétrica das seguintes espécies: 
 
o Água destilada: coloque água destilada em um béquer em 
quantidade suficiente para que os fios do circuito fiquem 
parcialmente imersos na água. Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Solução aquosa de sulfato de cobre: coloque a solução de sulfato 
de cobre em um béquer e feche o circuito com os fios. Teste, 
 
QUÍMICA GERAL Página 39 
 
observe a lâmpada e anote. Lave os fios com água destilada após 
cada experimento. 
o Solução aquosa de sacarose: repita o procedimento para uma 
solução de sacarose e com a água do mar. Teste, observe a lâmpada 
e anote. 
o Solução aquosa de HCl 1,0 mol/L: teste a condutividade da solução 
de HCl. Dilua levemente o ácido com água destilada. Teste, observe 
a lâmpada e anote. Dilua um pouco mais. Teste, observe a lâmpada 
e anote. 
o Solução aquosa de ácido acético 1,0 mol/L: repita o procedimento 
para a solução de ácido acético. Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Solução de cimento e água. Coloque em um béquer cimento e água 
e verifique a condutividade da solução. Teste, observe a lâmpada e 
anote. 
o Alumínio Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Cobre Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Plástico Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Ferro Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Granito Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Mármore Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Carvão ativo Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Grafite Teste, observe a lâmpada e anote. 
 
 
Intensidade da luz observada no teste 
Alta Baixa Não observada 
Água destilada 
Solução de sulfato de cobre 
Solução de sacarose 
Solução de HCl 1,0 Mol/L 
Solução de HCl diluído 
Solução de ácido acético 
Alumínio 
Plástico 
Ferro 
Granito 
Mármore 
Carvão ativo 
Grafite 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 40 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; 
Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula 
Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; 
Salvador, 1997. 
- Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; 
Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. 
- L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 
1985, p 220. 
- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. 
- E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São 
Paulo, 1993, p 81. 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Campo Elétrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 41 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II – Condutividade em líquidos e sólidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 42 
 
7°Prática: 
Identificação da acidez e basicidade de soluções 
 
Objetivo: 
 Constatar experimentalmente as propriedades dos ácidos e bases; 
 Identificar uma solução ácida ou básica através de indicadores. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Indicadores ácido-base 
1. Numere 09 tubos de ensaio; 
2. Adicione aos tubos de ensaio 1 mL das soluções de ácido clorídrico 
(HCl) e hidróxido de sódio (NaOH) (todos com concentração de 0,5 
mol/L) de acordo com a Tabela 01; 
3. Adicione 2 gotas dos indicadores ácido-base (fenolftaleína, 
alaranjado de metila e azul de bromotimol às soluções conforme 
Tabela 1; 
4. Observe a coloração das soluções. 
 
TABELA 01: 
Indicador 
HCl NaOH 
Fenolftaleína Tubo 1 Tubo4 
Alaranjado de Metila Tubo 2 Tubo 5 
Azul de bromotimol Tubo 3 Tubo 6 
 
Parte II – Ação de ácidos fortes sobre bases, metais e carbonato 
 
Observação: Fazer este experimento na capela! 
 
1. Numere 08 tubos de ensaio; 
2. Adicione aos tubos de ensaio 1 mL de HCl e HNO3 (todos com 
concentração de 6 mol/L) de acordo com a Tabela 02; 
3. Adicione aos tubos de ensaio 1, 2, 3, 5, 6 e 7 grãos de cobre 
metálico (Cu(metálico)), grãos de zinco metálico (Zn(metálico)), uma 
 
QUÍMICA GERAL Página 43 
 
pequena porção de carbonato de sódio (Na2CO3) de acordo com a 
Tabela 02; 
4. Observe as reações; 
5. Adicione 2 gotas de fenolftaleína aos tubos de ensaio 4 e 8; 
6. Agite os tubos de ensaio; 
7. Adicione a estes 2 mL da solução de NaOH (concentração de 6 
mol/L) de acordo com a Tabela 02; 
8. Agite os tubos de ensaio e observe as reações. 
 
TABELA 02: 
Reagentes 
Solução 
HCl HNO3 
Cu(metálico) Tubo 1 Tubo 5 
Zn(metálico) Tubo 2 Tubo 6 
Na2CO3 Tubo 3 Tubo 7 
NaOH Tubo 4 Tubo 8 
 
Parte III – Medida do pH de soluções 
 
1. Traga de casa materiais como vinagre, pasta de dente, sabonete de 
diferentes marcas e preços, café, água mineral com e sem gás, 
refrigerantes, leite, etc. e meça o pH com papel medidor de pH. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 391. 
- W.L. Masterson, E.J. Slowinski, C.L. Stanitski; Princípios de Química; LTC 
Editora; Rio de Janeiro, 1990, p 409. 
- E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São 
Paulo, 1993, p 67. 
- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; 
Departamento de Química Geral e Inorgânica-UFBA. Roteiro de Aula 
Prática: Ácidos e Bases - classes opostas de compostos químicos; Salvador, 
1997. 
- Amaral, L.; Trabalhos Práticos de Química; Volume 1; Livraria Nobel S/A 
Editora; São Paulo, 1975; p 69. 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 44 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Indicadores ácido-base 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 45 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II – Ação de ácidos fortes sobre bases, metais e carbonato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 46 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte III – Medida do pH de soluções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 47 
 
8°Prática: 
Reações químicas e um estudo aplicado: 
Tratamento primário de água 
 
Objetivo: 
 Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrência 
de uma reação química; 
 Classificar reações químicas; 
 Representar reações através de uma equação química; 
 Aprender as etapas de um processo de tratamento de água. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Evidências experimentais de uma reação química 
1. Numere 05 tubos de ensaio; 
2. No tubo 1, adicione 1 mL de uma solução de cloreto de sódio (NaCl) 
0,1 M e 1 mL de uma solução de nitrato de prata (AgNO3) 0,1 M e 
observe; 
3. No tubo 2, adicione um pedaço de magnésio metálico e adicione 
sobre ele algumas gotas de ácido clorídrico (HCl) 1 M. Agite o sistema 
e observe; 
4. No tubo 3, adicione 1 mL de dicromato de potássio (K2Cr2O7), fonte 
de Cr+6, e alguns 3 gotas da solução de ácido ascórbico – Vitamina C 
(C6H8O6). Agite o sistema e observe; 
5. No tubo 4, adicione 1 mL de uma solução de NaOH 6 M e meça a 
temperatura. No tubo 5, adicione 1 mL de uma solução de HCl 6 M e 
também meça a temperatura. Misture as soluções e meça a 
temperatura da solução final. 
 
Parte II – Tratamento de água 
 
1. Em um béquer, prepare uma solução de 100 mL de água barrenta; 
2. Numere 04 béqueres; 
3. Distribua a solução preparada no item anterior igualmente nos quatro 
béqueres (25 mL); 
 
QUÍMICA GERAL Página 48 
 
4. Somente no béquer 4 adicione 0,25 g de óxido de cálcio (CaO); 
5. Somente no béquer 3 adicione 2 mL de ácido clorídrico 1M 
6. Nos béqueres 2, 3 e 4 adicione 2 mL de solução de sulfato de alumínio 
saturada (Al2(SO4)3); 
7. Meça o pH das soluções em todos os béqueres; 
8.Observe em qual béquer haverá uma decantação em maior velocidade. 
 
BIBLIOGRAFIA 
- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; 
Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula 
Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; 
Salvador, 1997. 
- Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; 
Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. 
- L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 
1985, p 220. 
- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. 
- E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São 
Paulo, 1993, p 81. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 49 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Evidências experimentais de uma reação química 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 50 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II – Tratamento de água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 51 
 
 
9°Prática: 
Estudo de Reações químicas espontâneas e 
processos eletroquímicos 
Objetivo: 
 Aprender a utilizar um multímetro; 
 Montar uma pilha de Daniel; 
 Verificar a produção de corrente elétrica através de um multímetro; 
 Estudar reações espontâneas e não espontâneas. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Como utilizar um multímetro 
1. Seguindo convenção da eletricidade, conecte a ponta de prova 
vermelha (+) ao terminal VΩ e a ponta preta (-) ao COM no 
multímetro (ver Figura 1); 
 
FIGURA 1: 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 52 
 
2. Posicione a chave rotativa na posição de medida de tensão contínua 
DVC ou V , (ver Figura 2); 
 
FIGURA 2: 
 
 
3. Meça a tensão de uma pilha comercial dispondo a ponta de prova 
vermelha (+) ao terminal (+) da pilha e a ponta de prova preta (-) ao 
ao terminal (+) da pilha. Anote seu valor (ver Figura 3); 
 
FIGURA 3: 
 
 
4. Inverta os terminais (cabo vermelho no negativo e preto no 
positivo) e veja o que acontece com a medida (ver Figura 4); 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 53 
 
FIGURA 4: 
 
 
Parte II – Pilha de Daniell 
1. Númere 02 bequeres; 
2. No béquer 1, adicione uma solução de CuSO4 0,3M; 
3. No béquer 2, adicione uma solução saturada de NaCl; 
4. Una estes béqueres com uma ponte salina construída da seguinte 
forma: 
a. Pegue uma folha de papel de filtro; 
b. Faça um cilindro retorcido com a mesma; 
c. Umidifique-a na solução saturada de NaCl; 
d. Disponha cada ponta em um dos béqueres; 
5. Mergulhe o eletrodo de cobre no béquer 1 e op eletrodo de zinco 
no béquer 2; 
6. Verifique a ddp da pilha utilizando um multímetro (ver Figura 5). 
 
FIGURA 5: 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 54 
 
Parte III – Estudo da espontaneidade de uma reação 
1. Númere 02 bequeres; 
2. No béquer 1, adicione uma solução de CuSO4 0,3M; 
3. No béquer 2, adicione uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4) 0,3M; 
4. Com uma placa de zinco e uma placa de cobre faça os seguintes testes 
e observe: 
a. Mergulhe a placa de cobre no béquer 1 e depois no béquer 2; 
b. Mergulhe a placa de zinco no béquer 1 e depois no béquer 2. 
 
Parte IV – Eletrólise 
 
1. Em uma placa de Petri, adicionar 10mL de uma solução de cloreto 
de sódio (1% p/v). 
2. Em seguida, adicionar 5mL de uma solução 0,4%de azul de 
bromotimol*. 
3. Agitar a mistura com um bastão de vidro. 
4. Observar. 
5. Inserir as extremidades do fio do carregador de celular, preso ao 
eletrodo de grafite, com auxílio de duas pinças de madeira, para 
dentro da placa Petri, que contém a mistura. 
6. Conectar o carregador à tomada (verificar voltagem do carregador). 
7. Observar. 
*Outros indicadores poderão ser utilizados em substituição ao azul de 
bromotimol. 
 
 
FIGURA 6: 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 55 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
- R. Cruz; Experimentos de Química em Microescala. Pilha de Daniel; 
Editora Scipione. 
- E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; 
Ed. Moderna; São Paulo, 1982; p 117. 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Como utilizar um multímetro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 56 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II – Pilha de Daniell 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 57 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte III – Estudo da espontaneidade de uma reação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 58 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte IV – Eletrólise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 60 
 
INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA 
1°. Os equipamentos, vidrarias nas quais serão realizados os 
procedimentos iniciais são inscritos em um retângulo colocado no início 
do fluxograma. A partir da base do retângulo traça-se uma linha vertical 
que chega até a fase operacional seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
2°. A adição de um reagente aos materiais iniciais é indicada por meio de 
uma flecha perpendicular à linha vertical que une as duas fases do 
processo. As substâncias devem ser mencionadas, somente, pela fórmula, 
seguindo a seguinte sequência: volume – fórmula – concentração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3°. Indica-se a retirada de uma porção da mistura de reação com uma 
flecha que parte da linha vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4°. As operações realizadas na mistura de reação que não impliquem em 
separação de componentes devem ser representadas pela interrupção da 
linha vertical, por duas linhas horizontais paralelas. A descrição da 
Béquer 
Béquer 
10 mL Na
2
SO
4 
 0,050 mol L
-1
 
5 mL BaCl
2
 0,10 mol L
-1
 
Béquer 
1 mL solução 
 
QUÍMICA GERAL Página 61 
 
operação fica compreendida no espaço entre as duas linhas: 
 
 
 
5°. Uma operação que implique na separação dos componentes da 
mistura é indicada traçando-se uma linha horizontal no fim da linha 
vertical. O nome da operação é escrito entre parênteses, debaixo da linha 
horizontal. Os produtos resultantes de uma separação são encerrados em 
retângulos, os quais são unidos por linhas verticais às extremidades da 
linha horizontal: 
 
 
 
 
5° Os produtos resultantes de qualquer operação também são fechados 
em retângulos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 62 
 
Exemplo de um fluxograma completo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 63 
 
INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO 
ARTIGO 
 
1. O QUE É UM ARTIGO? 
O artigo de uma atividade prática é uma exposição escrita de linguagem clara e 
coerente sobre um determinado trabalho. Não é apenas uma descrição do modo de 
proceder (técnicas, reagentes, material, etc.), pois este conjunto de informações constitui 
o protocolo. Um artigo é o conjunto da descrição da realização experimental, dos 
resultados nele obtidos, assim como das idéias associadas, de modo a constituir uma 
compilação completa e coerente de tudo o que diga respeito a esse trabalho. De alguma 
forma, elaborar um relatório deve ser visto pelo aluno como uma etapa importante na 
sua formação acadêmica, para que mais tarde, como profissional, possa ter adquirido e 
desenvolvido a prática e o raciocínio crítico necessário à elaboração de um artigo 
científico. Por fim, pode ser publicada em revistas ou periódicos especializados, assim 
como, sua formatação pode variar conforme a instituição na qual será publicado. 
 
2. COMO ESCREVER? 
O artigo como instrumento de trabalho, deve utilizar uma linguagem simples, 
clara, objetiva e precisa. A forma pela qual alguma informação pode ser apresentada 
(tabelas, gráficos, ilustrações), pode contribuir consideravelmente para reduzir a 
extensão de um artigo. 
As frases utilizadas devem ser completas, para que possua um raciocínio lógico. 
Em ciência, todas as afirmações devem ser baseadas em provas fatuais fundamentados. 
Fatos especulativos não podem tomar o lugar de outros já demonstrados. De igual 
modo, o aluno (futuro investigador) deve evitar o excesso de conclusões, sendo estas 
precisas e sintéticas. As conclusões devem, igualmente, ser coerentes com a discussão 
dos resultados. 
 
3. ESTRUTURA DE UM ARTIGO 
A divisão metodológica de um artigo em várias seções ajuda a sua organização e 
escrita por parte dos autores e, de igual modo, permite ao leitor encontrar mais 
facilmente a informação que procura como mostrado na tabela 1. 
 
Tabela 1 – Distribuição dos itens que compõem o artigo científico em relação aos 
elementos da estrutura básica. 
Elementos Componentes 
 
Pré-textuais ou parte preliminar título 
sub-título (quando for o caso) 
 
Autor (es) 
 Crédito(s) do(s) autor(es) 
 Resumo 
 Palavras-chave ou descritores 
 
QUÍMICA GERAL Página 64 
 
 Abstract (quando for o caso) 
 Key-words (quando for o caso) 
Textuais ou corpo do artigo 
 
Introdução 
 Desenvolvimento 
 Conclusão 
Pós-textuais ou referencial Referências 
Fonte: União das Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa Ltda. Manual de artigo 
científico, São Paulo, 2010. 
3.1 TÍTULO 
Indispensável na composição do artigo, encarregado de incentivar a leitura de todo o 
conteúdo abordado. Por conta disso, normalmente, é elaborado após o autor já ter 
avançado em boa parte da redação. Este efeito comumente é alcançado com o uso de 
texto curto de alta clareza e coerência. 
 
Lembrete: 
 
Formatação: Fonte Arial, tamanho 14, maiúsculas e centralizadas, margens superior e 
inferior = 3 cm. Texto centralizado. 
 
3.2 NOMES DOS AUTORES 
O(s) nome(s) do(s) autor(es) são acompanhados dos créditos, geralmente constituídos 
pelo nome da instituição onde leciona(m) ou trabalha(m) e da sua titulação. Também 
podem ser citados outros dados relevantes, ficando isto a critério do(s) autor(es) ou da 
instituição que publica (União das Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa Ltda. 
Manual de artigo científico, São Paulo, 2010). 
3.3 RESUMO 
Sinaliza num texto curto o assunto abordado no artigo científico, ressaltando os 
objetivos, metodologia e análise de resultados (nas pesquisas de campo) relevantes para 
o entendimento e valorização da conclusão do trabalho. Este devendo ser abordado no 
final nos últimos parágrafos do resumo. 
Lembrete: No resumo não deve conter citações bibliográficas. 
3.4 PALAVRAS - CHAVES 
Normalmente 3 a 4 palavras curtas, que refletem a idéia central dotexto compõem este. 
Palavras simples, compostas e \ou expressões podem compor este item. 
3.5 INTRODUÇÃO 
Descrição de toda teoria necessária ao entendimento da prática e da discussão 
dos resultados. Particularmente no caso de Química Analítica, a introdução deve conter 
a teoria do método analítico, das fontes e efeitos dos erros, descrição da amostra. Deve 
 
QUÍMICA GERAL Página 65 
 
ser uma síntese própria dos vários livro, artigos, dentre outros consultados. 
 
3.6 EXPERIMENTAL 
Descrição de todo o procedimento experimental realizado (conforme o roteiro 
da prática ou com as adaptações orientadas pelo professor). 
 
3.7 RESULTADOS 
Consiste na apresentação de todos os dados colhidos em laboratório ou dos 
calculados decorrentes dos dados. Devem ser apresentados na forma de tabelas, 
gráficos, etc, de modo a comunicar melhor a mensagem. 
 
3.8 DISCUSSÃO 
Interpretação dos resultados. Discutir os dados obtidos à luz da teoria exposta na 
fundamentação teórica e comparar com os dados da literatura. Analisar as fontes de 
erros, a exatidão e precisão da análise e, sempre que possível, comparar com a literatura 
ou com informações sobre a amostra. 
A discussão deve comparar os resultados obtidos face ao objetivo pretendido. 
Não se devem tirar hipóteses especulativas que não possam ser fundamentadas nos 
resultados obtidos. A discussão constitui uma das partes mais importantes do relatório, 
uma vez que é nela que os autores evidenciam todos os conhecimentos adquiridos, 
através da profundidade com que discutem os resultados obtidos. 
 
OBS1: A discussão é a parte do relatório que exige maior maturidade do aluno. 
 
3.9. CONCLUSÕES 
 
Esta parte do relatório deve sumarizar as principais conclusões obtidas no 
decurso do trabalho realizado. Faça uma síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas 
com o seu trabalho. Enumere os resultados mais significativos do trabalho. 
 
OBS2: Não deve apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão. 
 
3.10. REFERÊNCIAS (Página posterior à da conclusão) 
 
A bibliografia deve figurar no fim do relatório. Nela devem ser apresentadas 
todas as referências mencionados no texto, que podem ser livros (ou capítulos de 
livros), artigos científicos, CD-ROM e web sites consultados. 
 
INSTRUÇÕES PARA FAZER CORRETAMENTE A REFERÊNCIA. (Material 
pesquisado do livro Metodologia Científica – Ênfase em pesquisa Tecnológica, do 
Professor Carlos Fernando Jung, M.Eng. – Disponível na Web gratuitamente em: 
http://www.jung.pro.br) 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 66 
 
Segundo o autor, as referências devem obedecer aos padrões abaixo, de acordo com o 
tipo de material pesquisado: 
 
 Livros – Um autor 
COBRA, Marcos. Marketing essencial: Conceitos, estratégias, controle. São Paulo: 
Atlas, 1998. 502 p. 
 
 Livros – Dois autores 
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica; para uso dos estudantes 
universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 144 p. 
 
 Livros – Três autores 
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. 4. ed. 
Brasília: EDUnB, 1992. 530 p. 
 
 Livros – Quatro ou mais autores 
FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3. 
ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. 191 p. 
 
 Livros – Organizador, coordenador etc... 
BECKER, Dinizar Fermiano (Org.). Desenvolvimento Sustentável: necessidade e/ou 
possibilidade ? Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1997. 238 p. 
 
 Livros – Traduções 
SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. Terra dos homens. Tradução de Rubem Braga. 17. ed. 
Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. 155 p. 
 
 Livros – Especificação de volume 
FUSER, Igor (Org.) A arte de reportagem. São Paulo: Scritta, 1996. 652 p., v. 1. 
 
 Periódicos 
FOLHA ON LINE. São Paulo. Diário. Disponível em: <http://www.uol.com.br/folha>. 
Acesso em: 27 ago. 2001. 
 
REVISTA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Brasília: Brasília Jurídica, 1997 
– Mensal. CD-ROM. Ementário da jurisprudência do STJ. 
 
SIGNO, Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, 1975-. Semestral. ISSN 0101-1812 
 
 Dissertações, teses 
JUNG, Carlos Fernando. Desenvolvimento de produto eletrônico: uma metodologia 
projetual aplicada. 2001. 245 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em 
Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 2001. 
 
QUÍMICA GERAL Página 67 
 
 
 Atlas 
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 
Congressos, conferências e eventos científicos 
 
SIMPÓSIO DE COMPUTADORES TOLERANTES A FALHAS, 6, 1995, Canela. 
Anais... Canela: Instituto de Informática da UFRGS, 1995,481 p. 
 
 Folhetos 
INSTITUTO DE ECONOMIA INDUSTRIAL – UFRJ. Trabalho e produção social. Rio 
de Janeiro, 1995. 46 p. 
 
 Patentes 
PRODUTO ERLAN LTDA (Uberlândia – MG). Paulo César da Fonseca. 
Ornamentação aplicada a embalagem. C.I.10-3-6. BR n. DI 2300045. 12 set. 1983, 28 
maio 1995. 
 
 Acórdãos 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição 
n. 410. Estados Unidos da América e José Fernandes: relator. Ministro Rafael Mayer, 
21 de março de 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência. Brasília, v. 109, p. 870-879, 
set. 1984. 
 
 Legislação (leis, decretos, portarias, códigos) 
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF: Senado Federal, 1988. 292 p. 
 
 Imagem em Movimento (filmes, fitas de vídeo, DVD) 
LÉVY, Pierre. Inteligência coletiva e a construção de uma nova sociedade. Coleta de 
imagens setor de Áudio e Vídeo da UNISC. Santa Cruz do Sul: UNISC, maio 2000. 1 
fita de vídeo (137 min), VHS, son., color. 
 
 Documentos sonoros (entrevistas, discursos) 
REIGOTA, Marcos. A militância ecológica. Entrevistadora: Clarice Agnes, 1999. 1 fita 
cassete (15 min), 3 ¾ pps., mono. Entrevista concedida à Editora da UNISC. 
 
 Correspondência (cartas, bilhetes, telegramas) 
TEIXEIRA, José Carlos. [Carta] 08 jun. 1998, Santa Cruz do Sul [para] Ana Carolina 
Medeiros, Por Alegre. 3 p. Solicita documento do Arquivo Histórico do Município de 
Porto Alegre. 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 68 
 
 Livro em CD-ROM 
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras/Melhoramentos, 
1998. CD-ROM. Produzido por Sonopress. 
 
 Enciclopédia em CD-ROM 
NOVA BARSA CD. São Paulo: Enciclopédia Britânica Publicações, 1998. CD-ROM. 
Produzido por Sonopress. 
 
 Normas técnicas 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e 
documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p. 
 
 Periódicos (fascículos) 
REVISTA BRASILEIRA DE CLÍNICA & TERAPÊUTICA = BRAZILIAN 
JOURNAL OF CLINIC & TERAPEUTICS. São Paulo: Moreira Jr., v. 27, n. 2, mar. 
2001. 51 p. 
 
 Periódicos (números especiais e suplementos) 
WEIMER, Günter. A arquitetura da imaginação renana no Rio Grande do Sul. Redes – 
Revista do Mestrado em Desenvolvimento Regional – UNISC. Estudos sobre a 
imigração alemã. Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, v. 6, p. 7-23, maio 2001. 177 p. 
Número especial. 
 
 Periódicos (separatas de publicações periódicas) 
SAUL, Renato Paulo. A sociologia no vórtice da globalização. Separata de: Barbarói – 
Revista do Departamento de Ciências Humanas e do Departamento de Psicologia. Santa 
Cruz do Sul, n. 7, p. 7-22, set. 1997 
 
 Periódicos (artigos de publicações periódicas)  Com autor identificado 
STRECK, Lênio Luiz. Direito penal, criminologia e paradigma dogmático: um debate 
necessário. Revista do Direito – Departamento de Direito da UNISC, Santa Cruz do Sul, 
n. 4, p. 71-89, dez.1995. 
 
 Periódicos (artigos de publicações periódicas)  Sem autor identificado 
COMPUTADOR facilita dia a dia dos designers. Design gráfico, São Paulo, v. 4, n. 25, 
p. 28-31, 1999. 
 
 Artigo de jornal 
AZEVEDO, Dermi. Sarney convida igrejas cristãs para diálogo sobre o pacto. Folha de 
São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno de Economia, p. 13 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 69 
 
 E-mail 
SISTEMAS E TECNOLOGIAS. Solicitação de catálogos, lista de preços e outros 
materiais [Mensagem institucional]. Mensagem recebida por <editora@unisc.br> em 16 
jun. 1999. 
 
 Home Page institucional 
FACCAT. Desenvolvido pelas Faculdades de Taquara. 1999-2001. Apresenta 
informações gerais sobre a instituição. Disponível em: <http://www.faccat.br>. Acesso 
em 10 ago. 2001 
 
 Banco de dados 
CENSO demográfico 2000. Banco de dados agregados do IBGE. Disponível em: 
<http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/e2000/default.asp> Acesso em: 24 ago. 2001. 
 
 Programa (software) 
SPHINX: sistemas de concepção de pesquisas e de análise estatística de dados 
quantitativos e qualitativos. Canos: Freitas & Cunha Consultores Ltda. [2000?] 1 CD-
ROM. Windows. 
 
 Software Educativo CD-ROM 
TABUADA. Tirando os números de letra. Curitiba: Positivo, [1999?]. 1 CD-ROM. 
Windows 3.11 
 
 Observações importantes 
 
Não sendo possível determinar o local, indica-se entre colchetes [S.I.] (Sine loco). No 
caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado ou do país. Quando o 
editor não é mencionado, pode-se indicar o impressor. Na falta do editor e impressor, 
indica-se, entre colchetes [s.n.] (sine nomine). 
 
Quando o local e o editor não aparecem na publicação, indica-se entre colchetes 
[S.I.:s.n.] 
 
Na falta de indicação do ano de publicação coloca-se entre colchetes uma data 
aproximada [1965?]; data certa não indicada no ítem [2000]; década provável [197?] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 70 
 
3.11. ANEXOS 
 
Figuras, fotografias etc. 
 
3.1 MODELO DE ARTIGO 
TITULO: 
 
PARÂMETROS PARA FORMATAÇÃO DE UM ARTIGO CIENTÍFICO 
 
(Formatação do titulo: Fonte Arial, tamanho 14, maiúsculas e centralizadas, margens 
superior e inferior = 3 cm. Texto centralizado.) 
 
O(s) nome(s) do(s) autor (es) são acompanhados dos créditos, geralmente 
constituídos pelo nome da instituição onde leciona(m) ou trabalha(m) e da sua 
titulação. Também podem ser citados outros dados relevantes, ficando isto a critério 
do(s) autor (es) ou da instituição que publica (União das Instituições de Serviços, 
Ensino e Pesquisa Ltda. Manual de artigo científico, São Paulo, 2010). 
 
Exemplo: 
 
Pedro Castro Neto (DEG/UFLA, pedro@ufla.br ), Antônio Carlos Fraga (DAG/UFLA, 
fraga@ufla.br), Rafael Silva Menezes (RBTB/MCT, rafael@mct.gov.br), José Joaquim 
da Silva Xavier (GMG, tiradentes@mg.gov.br), Pedro de Alcântara de Bragança e 
Bourbon (BRA, tiradentes@mg.gov.br). 
 
Orientador: Xisto Albuquerque Neto (DEG/UFLA, xisto@ufa.br) 
Formatação da Introdução, Desenvolvimento, Considerações Finais, ou 
qualquer outro que se refira às partes do corpo do texto: fonte Arial ou Times New 
Roman, tamanho 12, alinhamento justificado, espaçamento entre linhas 1.5. 
 
RESUMO 
 
Sinaliza num texto curto o assunto abordado no artigo científico, ressaltando os 
objetivos, metodologia e análise de resultados (nas pesquisas de campo) relevantes 
para o entendimento e valorização da conclusão do trabalho. Este devendo ser 
abordado no final nos últimos parágrafos do resumo. 
 
As pessoas se baseiam no Resumo ou no Abstract para decidirem ler ou não o 
restante de um artigo. Assim, resumam de maneira precisa os tópicos principais do 
artigo e as conclusões obtidas através do seu trabalho. Não utilize mais que 10 linhas. 
 
QUÍMICA GERAL Página 71 
 
Não inclua referências, citações bibliográficas, figuras ou equações nesta seção. A 
primeira frase deverá ser significativa, explicando o tema principal do documento. A 
seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo 
de caso, análise da situação, etc.). Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira 
pessoa do singular. O resumo terá espaçamento simples (1 pt) e tamanho de fonte Arial 
ou Times New Roman tamanho 12. 
 
Exemplo: 
RESUMO 
 
 O Trabalho exposto teve por objetivo abordar os aspectos relacionados à 
formatação e produção de artigos científicos, no intuito de facilitar a elaboração destes 
pelos estudantes da UNIFACS. Pretendeu-se com ele, disponibilizar um modelo para 
que fosse possível dirimir as dúvidas dos alunos, bem como apontar as principais 
características deste tipo de produção acadêmica. A metodologia empregada foi de 
revisão bibliográfica. O resultado obtido foi o de um modelo de artigo conforme os 
parâmetros reconhecidos pela comunidade científica. 
 
Palavras-chave: 
 
Conjunto de palavras que caracterizem o seu artigo. Estas palavras serão 
usadas posteriormente para permitir que o artigo seja encontrado por sistemas 
eletrônicos de busca. Por isso, você deve escolher palavras-chave abrangentes, mas 
que ao mesmo tempo identifiquem o artigo. Um bom critério é selecionar as palavras 
que você usaria para procurar na web um artigo semelhante ao seu. As palavras-chave 
devem ser separadas entre si por ponto. O resumo deve ser seguido das palavras-chave 
(até cinco), representativas do conteúdo do documento, separadas uma da outra por um 
ponto. 
 
Exemplo: 
 
Palavras-Chave: Modelo de Artigo Científico; UNIFACS. 
 
[Espaço duplo para separar o título do texto] 
 
INTRODUÇÃO 
Espaço duplo para separar o título do 
texto] 
 
Na introdução deve-se expor a 
finalidade e os objetivos do trabalho de 
modo que o leitor tenha uma visão 
geral do tema abordado. 
De modo geral, a introdução 
deve apresentar: 
a) o assunto objeto de estudo; 
b) o ponto de vista sob o qual o 
assunto foi abordado; 
c) trabalhos anteriores que 
abordam o mesmo tema; 
d) “as justificativas que levaram 
a escolha do tema, o problema de 
pesquisa, a hipótese de estudo, o 
objetivo pretendido, o método proposto, 
a razão de escolha do método e 
principais resultados.” (GUSMÃO; 
MIRANDA 1997 apud RELATÓRIO... 
[2003]). 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 72 
 
Exemplo: 
 O artigo científico é uma 
“publicação com autoria declarada, que 
apresenta e discute ideias, métodos, 
técnicas, processos e resultados nas 
diversas áreas do conhecimento”. (NBR 
6022, 2003, p.2). Atualmente, essa 
modalidade de publicação é o principal 
meio de divulgação de trabalhos 
científicos, logo, o domínio da técnica 
de produção de artigos se faz de vital 
importância para o estudante lograr 
êxito em sua carreira acadêmica. 
O trabalho proposto tem por 
intenção apresentar os principais 
aspectos a serem discorridos em um 
trabalho científico do tipo “artigo”. O 
trabalho buscou esclarecer aos 
estudantes a forma mais adequada para 
sua elaboração, bem como mostrar os 
parâmetros para sua produção no que 
desrespeito a formatação, conteúdo a ser 
abordado, etc. O método utilizado para 
elaboração do artigo foi o de revisão 
bibliográfica. 
[Espaço duplo para separar o título do texto] 
EXPERIMENTAL 
[Espaço duplo para separar o título do texto] 
Descrição de todo o 
procedimento experimental realizado 
(conforme o roteiro da prática ou com 
as adaptações orientadas pelo 
professor). Deve conter uma explicação 
breve e ser representado em forma de 
fluxograma. 
 
Exemplo: 
 
Figura 1 - Exemplo de 
fluxograma.RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 [Espaço duplo para separar o título do 
texto] 
Interpretação dos resultados. 
Discutir os dados obtidos à luz da 
teoria exposta na fundamentação 
teórica e comparar com os dados da 
literatura. Analisar as fontes de erros, a 
exatidão e precisão da análise e, 
sempre que possível, comparar com a 
literatura ou com informações sobre a 
amostra. 
A discussão deve comparar os 
resultados obtidos face ao objetivo 
pretendido. Não se devem tirar 
hipóteses especulativas que não possam 
ser fundamentadas nos resultados 
obtidos. A discussão constitui uma das 
partes mais importantes do relatório, 
uma vez que é nela que os autores 
evidenciam todos os conhecimentos 
adquiridos, através da profundidade 
com que discutem os resultados obtidos. 
Exemplo: 
Após o preparo dos padrões foi 
construído uma curva analítica a fim de 
observar a linearidade da mesma: 
 
QUÍMICA GERAL Página 73 
 
 
 
Figura 1 - Curva Analítica: Concentração 
versus Área do Pico. Fonte: NETO, 2012. 
 
Os dados utilizados para a 
construção estão listados abaixo: 
Tabela 1 - Curva Analítica 
Concentração (mol/L) Área do pico 
(x10
7
) 
0,0000 0,00 
0,0008 2,95 
0,0012 4,60 
0,0016 6,00 
0,0020 8,70 
0,0024 12,10 
 
Analisando a curva acima se 
notou que esta apresentou uma boa 
linearidade, visto que o coeficiente de 
correlação para fins didáticos não 
necessitam de valores tão exatos. No 
entanto, tal curva não seria ideal para 
fins analíticos que exige um coeficiente 
de 0,9986 no mínimo, segundo a 
ANVISA. 
Observa-se na curva que não 
foram todos os pontos que entraram na 
reta, isso pode ter sido ocasionado a 
erros durante as injeções devido à falta 
de experiência dos operadores, bolhas 
de ar presentes no sistema ou até 
mesmo instabilidade do sistema já que 
antes do procedimento acontecer este 
apresentou vários problemas. 
A partir da Equação da reta 
obtida foi possível encontrar a 
concentração da amostra desconhecida: 
Equação 1 - Curva Analítica para 
Determinação da Amostra. 
Y = 4854,3x - 0, 7482 
X = 0,001122 mol/L 
 
 
Figura 2 - Pico para o Naftaleno – 
1mL/min – 600 nm. Fonte: NETO, 
2012. 
 
Figura 3 - Pico para o Naftaleno – 
1,2ml/min – 260 nm. Fonte: NETO, 2012. 
 
 
Figura 4 - Pico para o Naftaleno – 
0,5mL/min – 260 nm. Fonte: NETO, 2012. 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 74 
 
 A partir dos picos acima, pode-
se observar o perfil cromatográfico de 
cada uma das análises realizadas. A 
partir de uma inspeção visual, pode-se 
observar que o primeiro pico, 
apresentou-se mais adequado para 
análise, com uma injeção de 1,0 
mL/min e leitura em 600 nm. Isso 
porque, o mesmo apresentou-se mais 
estreito, com uma largura menor. 
Formatação de gráficos, tabelas 
e figuras: devem sempre ter fonte e 
legenda (Arial ou Times New Roman, 
tamanho 11 e alinhamento 
centralizado) dizendo exatamente o que 
representam, aparecendo sempre junto 
ao texto a que se refere. Caso seja uma 
fotografia retirada pelo próprio grupo, 
a fonte deverá ser “Arquivo Pessoal, 
ano.” ou nome do fotografo e ano. “Ex: 
Fonte: João Rodrigues, 2011”. 
 
Exemplos: 
 
 
 
Figura X. Biodiesel. Fonte: NETO, 2012. 
Tabela X. Acidez do biodiesel. Fonte: 
NETO, 2012. 
1 2 3 4 
5 6 7 8 
9 10 11 12 
13 14 15 16 
17 18 19 20 
21 22 23 24 
 
[Espaço duplo para separar o título do texto] 
CONCLUSÃO 
[Espaço duplo para separar o título do texto] 
 
Esta parte do relatório deve 
sumarizar as principais conclusões 
obtidas no decurso do trabalho 
realizado. Faça uma síntese pessoal 
sobre as conclusões alcançadas com o 
seu trabalho. Enumere os resultados 
mais significativos do trabalho. 
 
Exemplo: 
A partir dos resultados e 
argumentos expostos acima, foi possível 
elaborar um parâmetro de artigo que 
pudesse esclarecer aos estudantes a 
melhor forma de se elaborar um artigo 
científico. 
Contudo, não se pode verificar 
se na prática o modelo disponibilizado 
para auxiliar os estudantes foi útil e se o 
objetivo do referido trabalho obteve 
êxito. Logo, pode-se no futuro 
desenvolver a pesquisa neste sentido, já 
que não foi possível avaliar esse 
parâmetro neste sentido. 
 
OBS: Não deve apresentar nenhuma 
conclusão que não seja fruto da 
discussão. 
 
[Espaço duplo para separar o título do 
texto] 
 
AGRADECIMENTOS 
 [Espaço duplo para separar o título 
do texto] 
 
Os agradecimentos são um 
elemento opcional, podendo se referir 
tanto a pessoas quanto a entidades que 
 
QUÍMICA GERAL Página 75 
 
hajam contribuído de forma relevante 
para a elaboração do trabalho. A 
formatação deve obedecer ao corpo do 
trabalho. 
 
Exemplo: 
Agradeço à Universidade 
Salvador (UNIFACS) pela oportunidade 
da realização deste projeto de conclusão 
de curso, pelos ensinamentos que me 
deram a base possível para a realização 
do mesmo e pela disposição dos 
laboratórios para a realização dos testes. 
 
[Espaço duplo para separar o título do texto] 
 
REFERÊNCIAS 
[Espaço duplo para separar o título do texto] 
 
A bibliografia deve figurar no 
fim do relatório. Nela devem ser 
apresentadas todas as referências 
mencionadas no texto, que podem ser 
livros (ou capítulos de livros), artigos 
científicos, CD-ROM e web sites 
consultadas. As referências, além de 
terem especificidade própria a 
depender do tipo de fonte utilizada, 
devem ser elencadas por ordem 
alfabética, SEM numeração ou 
marcador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 76 
 
 
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA 
 
O laboratório de química é um local empregado para obtenção de dados 
sobre certo processo ou sistema químico. O emprego adequado dos 
recursos que oferecem um laboratório pode possibilitar a observação de 
vários fenômenos. Durante o curso, normalmente será necessária a 
manipulação de reagentes e equipamentos, que quando 
inadequadamente manuseados, podem se tornar perigosos. Ao realizar 
experimentos, atentar para as precauções e medidas de segurança que 
devem ser tomadas para o uso desses materiais, visto que, a ocorrência de 
acidentes em laboratório, infelizmente, não é tão rara como possa 
parecer. 
 
Para evitar acidentes no laboratório de Química, é necessário ler com 
atenção e seguir algumas NORMAS DE SEGURANÇA antes de realizar 
qualquer trabalho experimental. É fundamental estar consciente dos 
riscos que todos estão expostos ao desenvolver atividades no laboratório. 
O trabalho exige o máximo de atenção, concentração e responsabilidade. 
 
As 20 Regras Mais Importantes de Segurança e Conduta no 
Laboratório Químico 
 
 
 
1. Usar óculos sempre que necessário. Lentes de contato não deverão ser 
usadas sob qualquer pretexto. 
 
2. O jaleco ou guarda-pó deverá ser usado durante todo o período em que 
estiver no Laboratório. Usar sempre calçado baixo, fechado, isolante e 
antiderrapante. Sandálias, bermudas e celular ligado não são permitidos 
dentro do Laboratório. 
3. Não manipular ou provar qualquer substância no laboratório. Isto se 
aplica aos alimentos, refrigerantes, reagentes e substâncias de qualquer 
espécie. Observar que o laboratório não é refeitório. 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 77 
 
4. Pipetar utilizando sempre os bulbos de sucção apropriados (peras ou 
pipetadores). 
 
5. Cabelos longos deverão estar presos para evitar acidentes. Não é 
recomendado o uso de anéis e colares. 
 
6. É EXPRESSAMENTE PROIBIDO FUMAR, COMER, BEBER e BRINCAR NO 
LABORATÓRIO. 
 
7. Jamais trabalhar sozinho nolaboratório ou realizar qualquer 
experimento sem a prévia autorização do Professor. 
 
8. Observar, atentamente, os rótulos de reagentes e soluções antes de 
serem utilizados. 
 
9. Evitar a inalação de gases e substâncias voláteis. Na maioria das vezes 
eles são altamente tóxicos. Utilizar a capela de exaustão sempre que 
trabalhar com substâncias voláteis, tóxicas ou inflamáveis. 
 
10. Lavar as mãos após eventual contato com as substâncias e ao sair do 
laboratório. 
 
11. Manter a sua bancada de trabalho organizada e limpa. 
 
12. Não utilizar reagentes de identidade desconhecida ou duvidosa. 
 
13. Não despejar substâncias indiscriminadamente na pia. Informe-se 
sobre o correto procedimento de descarte. 
 
14. Ter cuidado com o manuseio de vidraria. O vidro é frágil e fragmentos 
de peças quebradas podem ocasionar ferimentos sérios. 
 
15. Nunca olhar diretamente para dentro de um tubo de ensaio ou outro 
recipiente onde esteja ocorrendo uma reação, pois o conteúdo pode 
espirrar nos seus olhos. Ao aquecer um tubo de ensaio faça com 
 
QUÍMICA GERAL Página 78 
 
movimentos circulares e não volte a boca deste para si ou para uma 
pessoa próxima. 
 
16. Nunca realize reações químicas nem aqueça substâncias em 
recipientes fechados. 
 
17. Tenha cuidado com o bico de gás. Não o deixe aceso 
desnecessariamente. O PERIGO DE INCÊNDIO É REAL!!!. Evitar vazamentos 
de gás, fechar a torneira e o registro geral ao final do trabalho. 
 
18. Ter cuidado com os equipamentos elétricos, verificar sua voltagem 
antes de conectá-los. 
 
19. Comunicar imediatamente ao Professor responsável qualquer acidente 
ocorrido durante a execução dos trabalhos de laboratório. 
 
20. Trabalhar sempre com atenção, calma e prudência. 
 
 
Relação de Algumas Substâncias e Misturas Perigosas Utilizadas no 
Laboratório: 
 
SOLVENTES INFLAMÁVEIS: 
 
 Muitos solventes usados no laboratório químico como ACETONA, 
BENZENO, ETANOL, ÉTER ETÍLICO, ÉTER DE PETRÓLEO, HEXANO, 
METANOL, HEPTANO, GASOLINA, TOLUENO, PENTANO, 
CICLOHEXANO, etc., são inflamáveis. Portanto, para realizar a 
transferência de solventes certificar que o mesmo se encontra a uma 
distância segura de qualquer chama aberta; quando possível, realizar 
essa operação dentro de uma capela. Após retirar a quantidade 
necessária de solvente, feche bem o frasco e guardá-lo em lugar 
adequado. 
 
GASES E VAPORES NOCIVOS: 
 
 Trabalhos que envolvem a utilização, produção, desprendimento ou 
emissão de poeiras, vapores ou gases tóxicos ou agressivos, devem ser 
realizados sempre dentro de uma capela de exaustão. Gases nem 
 
QUÍMICA GERAL Página 79 
 
sempre apresentam odor forte ou repugnante. A seguir, apresentamos 
uma relação contendo alguns gases e vapores nocivos comumente 
presentes no laboratório: 
AMONÍACO – NH3 
BROMETO DE HIDROGÊNIO – HBr 
BROMO – Br2 
CLORETO DE HIDROGÊNIO – HCl 
CLORO – Cl2 
CLOROFÓRMIO – CHCl3 
DICLOROMETANO – CH2Cl2 
DIÓXIDO DE ENXOFRE – SO2 
DIÓXIDO DE NITROGÊNIO – NO2 
FORMALDEÍDO – CH2O 
n-HEXANO – C6H14 
SULFETO DE HIDROGÊNIO – H2S 
TETRACLORETO DE CARBONO – CCl4 
 
SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: 
 
 Podem causar ferimentos com sérias seqüelas na pelo ou nos olhos. 
Portanto, seu contato com a pele dever ser terminantemente evitado. 
 Algumas substâncias muito cáusticas utilizadas no laboratório: 
TODOS OS ÁCIDOS CONCENTRADOS, ESPECIALMENTE FLUORÍDRICO 
(HF), SULFÚRICO (H2SO4), CLORÍDRICO (HCl) e NÍTRICO(HNO3). 
TODAS AS BASES CONCENTRADAS, COMO HIDRÓXIDO DE SÓDIO 
(NaOH) ou de POTÁSSIO (KOH). 
CARBONATO DE SÓDIO (Na2CO3) e de POTÁSSIO (K2CO3). 
OXIDANTES FORTES CONCENTRADOS, COMO PERÓXIDO DE 
HIDROGÊNIO (H2O2) E OUTROS. 
OUTRAS SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: BROMO (Br2), METAIS ALCALINOS 
(Na, Li, K), PENTÓXIDO DE FÓSFORO (P2O5), ETC. 
 
REAÇÕES QUÍMICAS VIOLENTAS: 
 
 Certas reações químicas exotérmicas podem ocorrer de forma violenta 
ou até explosiva, caso sejam realizadas com substâncias concentradas 
e sem as devidas precauções, tais como: 
a) Reações de neutralização entre ácidos e bases concentrados. 
 
QUÍMICA GERAL Página 80 
 
b) Reações de substâncias oxidáveis ( compostos orgânicos, em geral, 
metais em pó, enxofre e fósforo elementar) com oxidantes fortes, 
tais como: 
ÁCIDO NÍTRICO E NITRATOS; 
ÁCIDO PERCLÓRICO E PERCLORATOS; 
ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO; 
CLORATOS; 
CROMATOS E DICROMATOS; 
PERMANGANATOS; 
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E OUTROS PERÓXIDOS. 
 
c) Certas substâncias reagem violentamente com a água, a saber: 
SÓDIO E POTÁSSIO METÁLICOS (REAÇÃO COM EVOLUÇÃO DE 
HIDROGÊNIO COM PERIGO DE INCÊNDIO); 
ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO (REAÇÃO MUITO EXOTÉRMICA 
COM EVENTUAL RESPINGAMENTO). 
 
 
ORIENTAÇÕES PARA MISTURA SEGURA DE SUBSTÂNCIAS: 
 
a) Nunca misture ácidos concentrados com bases concentradas. 
b) Nunca misture oxidantes fortes com substâncias oxidáveis. 
c) Para diluir ácido sulfúrico concentrado, nunca adicione água ao 
ácido concentrado; mas faça o contrário: acrescente o ácido 
lentamente à água, sob agitação. 
 
PROCEDIMENTOS QUE DEVEM ANTECEDER À REALIZAÇÃO DOS 
EXPERIMENTOS 
a) Ler, com antecedência, e com bastante atenção, o roteiro dos 
experimentos antes da sua execução. 
b) Elaborar um fluxograma referente ao roteiro da prática em questão 
para ser apresentado ao seu professor antes do início dos 
experimentos. 
 
INCÊNDIO 
É um acidente provocado pelo fogo, o qual, além de atingir temperaturas 
bastante elevadas, apresenta alta capacidade de se conduzir, fugindo ao 
controle do ser humano. Nesta situação se faz necessária a utilização de 
 
QUÍMICA GERAL Página 81 
 
meios específicos a sua extinção. Os incêndios são classificados em quatro 
classes: 
CLASSE A 
Compreende os materiais de fácil combustão, com a propriedade de 
queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, 
como: tecidos, papel, madeira, fibras, etc. Necessitam para a sua extinção, 
o efeito de resfriamento: a água ou solução que a contenha em grande 
porcentagem. 
CLASSE B 
Compreende os materiais inflamáveis, ou seja, produtos que queimam 
somente em sua superfície, não deixando resíduos, como os líquidos 
petrolíferos e outros líquidos inflamáveis (óleo, graxas, tintas, vernizes, 
etc.). Para sua extinção, usa-se o sistema de abafamento (extintor de 
espuma). 
CLASSE C 
Compreende os incêndios em equipamentos elétricos que oferecem riscos 
ao operador, como motores, transformadores, quadros de distribuição, 
fios, etc. Exige-se, para a sua extinção, um meio não condutor de energia 
elétrica (extintor de CO2). 
CLASSE D 
Compreende os incêndios ocasionados por elementos pirofóricos, ou seja, 
elementos que iniciam a combustão espontaneamente com o ar, como 
zircônio, titânio, dentre outros. 
Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo provoca uma 
descontinuidade em um ou mais lados do tetraedro do fogo, alterando as 
condições para que haja fogo. 
 
Como usar um agente extintor de incêndio classe A 
 
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De uma maneira simplificada, podemos associar o fogo à 
figura geométrica ao lado, um tetraedro, cujos lados, de 
igual tamanho entre si, atribuem aos elementos que o 
compõem, igual importância à produção ou manutenção 
do fogo. Neste caso, o fogo só existirá se os quatro 
elementos representados na figura, combustível, comburente, calor e 
reação em cadeia, se combinarem em proporções adequadas. 
Combustível 
Classes de Incêndio 
Agentes Extintores 
Água Espuma Pó Químico 
Gás 
Carbônico 
(CO2) 
A Madeira, papel, tecidos etc. Sim Sim Sim* Sim* 
B Gasolina, álcool, ceras, tintas 
etc. 
Não Sim Sim Sim 
C Equipamentos e Instalações 
elétricas energizadas. 
Não

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