Buscar

Resumo Introdução ao Estudo de Direito - Teoria da Forma Jurídica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo – Capítulo do livro da Teoria da Forma Jurídica 
O primeiro capítulo do livro de Noberto Bobbio, vai tratar o direito como regra de conduta. 
O direito é estabelecido através de um conjunto de normas.
Finalidade do Direito: regular a conduta do indivíduo. 
Função do direito: 
Tornar-nos conscientes da importância do normativo na existência individual e social.
Influenciar comportamentos e dirigir ações rumo a certos objetivos.
Cada sociedade é caracterizada pelas normas que existem em seu tempo/espaço.
Primeira Teoria do Direito: Base de todas as demais, vê o direito como regra de conduta, normativa, reconhecida ou não pelo Estado. Elaborada por Santi Romano, toma três elementos constitutivos: sociedade, ordem e organização. 
Sociedade: O direito surge a partir da sociedade, visto que um ser isolado não gera regras.
Ordem: é a finalidade dessa sociedade
Organização: meio por qual a sociedade chega à ordem. 
Teoria do Direito Provindo do Estado (Estatalista): Acredita que o direito é produto histórico da formação dos grandes estados modernos. Com a formação do estado moderno, o Estado absorveu os vários ordenamentos preexistentes e passou assim a monopolizar a produção jurídica. 
Teoria da Relação intersubjetiva: Vê o direito como um fenômeno social, nessa teoria o direito vai ser visto como produto da vontade de indivíduos isolados. 
Relação Jurídica (Definição de Kant): Conjunto das condições por meio das quais o arbítrio de um pode ser acordado como arbítrio de um outro. 
A relação jurídica só será possível entre seres que possuam deveres e direitos.
Teoria Geral do Direito: Reúne todas as outras teorias para tentar explicar o fenômeno jurídico. Defende que a relação jurídica é um conceito fundamental para o ordenamento jurídico. 
Comentários do Professor
Teoria Normativista: Compreende o direito como base da ideia de norma. 
Não se deve confundir teoria normativista com teoria positivista, a teoria normativista é mais ampla, aceita outras fontes de direito, como o costume, a positivista não.
Teoria do direito como Instituição: O direito só existe numa ordem social organizada. O direito será o produto desse tipo de sociedade. Nega explicitamente a existência do direito em sociedades primitivas. Não se opõe ao normativismo.
Teoria do direito como Relação Jurídica: O direito é um conjunto de relações intersubjetivas. O ponto é: mesmo nessas relações intersubjetivas, quando há um elemento de voluntariedade, você não se afasta da norma. Também não nega a teoria normativista.
Continuação do Seminário 
Aborda o segundo capítulo: Justiça, Validade e Eficácia.
Bobbio acredita que toda norma jurídica pode ser avaliada de acordo com três critérios valorativos:
Justiça: Aquilo o que é justou ou injusto na norma. A norma é justa quando ela se adequa a um determinado sistema moral. 
Validade: É a oficialização da norma jurídica. Para que a norma seja validada precisa ter sido incorporada por uma autoridade legítima, não pode ter sido ab-rogada (entrado em desuso), deve ter coerência, não entrando em contradição com outras normas. 
Eficácia: Maneira como a norma é obedecida dentro da sociedade. 
Esses três critérios valorativos também são tratados por Bobbio como sendo a origem de três disciplinas que são fundamentais ao direito: 
Teoria da Justiça
Teoria Geral do Direito (Validade)
Sociologia Jurídica (Eficácia) 
Reducionismo: é a tentativa de reduzir os critérios em nome de outro critério, existem três tipos de reducionismo
Direito natural: onde o critério de validade é reduzido ao critério de justiça. A lei só é válida se ela for justa, porém é difícil estipular um critério definitivo de justiça.
Jus Positivismo: o critério de justiça é reduzido ao critério de validade. A lei só existe quando é oficializada pelo governo ou pelo povo, e se ela é uma lei oficializada ela é uma lei justa.
Escola Realista: critério de validade é reduzido ao critério de eficácia. O direito só existe quando posto em prática por aqueles a quem se direciona. 
Escola Historicista Alemã: afirmavam que a origem do direito está nos costumes. 
Escola Sociológica: dá ênfase ao poder dos juristas, de alterar as leis da sociedade.
Escola Americana: dá ênfase as mudanças sociais e como a sociedade ao longo do tempo vai se alterando.
Comentários do Professor
“O fato de uma norma jurídica ser inválida, na minha opinião, é errado dizer que ela não existe, ela pode sim ser existente, e ser inválida” (Exemplo de como uma lei tributária causa efeitos mesmo sendo inválida). 
Modulação dos Efeitos: o judiciário modula os efeitos de uma decisão quando declara a invalidade de uma norma, para na medida do possível tentar proteger as relações jurídicas. 
“O mero fato de alguém estar no exercício ilegal de uma função não dá direito de você pedir a revisão total dos atos praticados por ele, a menos que você demonstre que esses atos foram mal praticados” (Exemplo dos comissários que foram promovidos a delegados).
Continuação do Seminário
O capítulo três trata das prescrições, a proposta do autor é fazer um estudo da norma jurídica do ponto de vista formal. 
Irá se considerar a norma jurídica indiferente do seu conteúdo, se considerarará primeiramente a forma.
Objeto de estudo: estrutura lógica e linguística. 
Divide-se em três formalismos: 
Formalismo ético: é justo tudo aquilo que está na lei
Formalismo jurídico: a função do direito não é dizer o que cada um deve fazer, mas sim a forma como as pessoas chegarão a seus objetivos.
Formalismo Científico: o jurista deve saber construir um sistema jurídico tirando tudo que ele precisa somente da lei.
Proposição: forma gramatical e linguística pela qual a gente passa uma mensagem. A norma jurídica é uma proposição, pois é um conjunto de palavras que faz sentido, e, para o jurista, o seu trabalho é apenas observar a lei.
Proposições Interrogativas: Função de Pergunta.
Proposições Imperativas: Função de Comando.
Proposições Exclamativas: Função de Exclamação.
A linguagem terá três funções fundamentais:
Linguagem Científica: é uma linguagem descritiva, um texto informativo.
Linguagem Expressiva: sentido de fazer o leito participar de seu sentimento.
Linguagem Prescritiva: Influencia a ação do outro (Norma).
Uma prescrição pode vim acompanhada de diferentes tipos de proposições:
Em relação a função: fazer o outro cumprir determinado ato.
Em relação ao comportamento do destinatário: o destinatário concorda quando ele acredita na proposição.
Em relação ao critério de valoração: as proposições prescritivas podem ser válidas ou inválidas. 
Especificidades das prescrições: 
Imperativos autônomos: a pessoa que dá a ordem é a mesma que obedece.
Imperativos heterônomos: formula a norma e as pessoas que executam são duas diferentes. 
Kant acredita que a moral sempre se resolve em imperativos autônomos, já os direitos são imperativos heterônomos. 
Imperativos Categóricos: prescreve uma boa ação em cima de si mesmo (Eu não devo mentir).
Imperativos Hipotéticos: ação boa para atingir um fim, é condicional (Para sarar a gripe, devo tomar remédios). 
Nível de Valoração: O direito obriga; a moral aconselha. O conselho é um modo menos vinculante de se influenciar o comportamento alheio. 
Instância: menos valorativa que o conselho, é um pedido, pretendemos fazer com que alguém faça alguma coisa a nosso favor.
Na ordem e na instância, o interesse é o sujeito ativo. No conselho, o interesse é o sujeito passivo. 
Resumo seminário II – Capítulos IV, V e VI do Livro Teoria da Norma Jurídica
 O quinto capítulo abordará ainda sobre prescrições. 
Teoria da Imperatividade do Direito: afirma que as proposições do ordenamento jurídico pertencem à esfera da linguagem prescritiva, ou seja, elas expressam ordem, uma imposição. 
Teoria da Imperatividade do Direito Mista: acredita que o ordenamento é feito de proposições imperativas e outras não. 
Teoria da Imperatividade do Direito Negativa: tenta negar totalmente a imperatividade do Direito. 
Doutrina ImperativistaExclusiva: 
August Thon: o Direito seria um meio utilizado com a finalidade de guiar comportamentos, positivos ou negativos.
Francesco Carnelutti: O comando é o elemento primário do Direito.
Giorgio Del Vecchio: Acredita que a imperatividade é necessária para preencher a relação jurídica e fazer as duas partes cumprirem a situação correspondente. 
Classificação dos Imperativos: 
Imperativos Positivos: Comandos de fazer.
Imperativos Negativos: Comandos de não fazer.
Distinção de normas jurídicas e normas morais:
Teoria do jusnaturalismo: Cristiano Tomásio, irá defender que a moral comanda e o direito proíbe. Enquanto a moral deixa você fazer, o direito irá fazer você se abster do mal. A moral leva todos a fazerem o bem, o direito age sob o preceito de que todos tem que se abster do mal. 
Comandos e usos imperativos pessoais: 
Comando: comando é uma pessoa pedindo uma tarefa de outra pessoa. Porém, no direito, não existe um emissor. O comando é uma ordem direcionada, já o imperativo é uma ordem de cunho geral, para todos.
A decisão judicial é um exemplo de comando. As leis são imperativos.
As normas jurídicas pertencem a categoria de imperativos hipotéticos, que são ações boas para certos fins, primeiro, porque as normas se aplicam a direitos subjetivos, segundo, porque o ordenamento jurídico é prescritivo, algumas ações requerem que o estado use a força, e, terceiro, por causa do tecnicismo jurídico, algumas normas existem para regulamentar alguma ação. 
O imperativo categórico: “Amai-vos uns aos outros”
O imperativo hipotético: Se você roubar, irá para um presídio.
 As normas jurídicas serão boas se atingirem certos fins. 
Destinatários da Norma Jurídica:
Rudolf Von Lhering: diz que os destinatários são os órgãos estatais encarregados de exercer o poder coativo, não os cidadãos. As normas só são válidas se forem cumpridas pelas autoridades.
Normas primárias: normas direcionadas aos cidadãos. Evita a coação.
Normas Secundárias: normas direcionadas aos órgãos estatais. Impõe a sanção.
Juricidade presente no comportamento contrário: Para ter norma jurídica, antes deve ter coação a alguma ação.
Eficácia Simples: a adesão mínima da sociedade contribui muito para a eficiência do ordenamento jurídico.
Imperativos e Permissões:
Teoria mista: o ordenamento é uma mistura de imperativos e permissões. 
Normas permissivas: atribuem uma faculdade a uma pessoa de fazer algo.
Esfera da Licitude: tudo é permitido, exceto o que é proibido. (Esfera do direito privado)
Esfera da Obrigatoriedade: Tudo é proibido, exceto o que é permitido. (Esfera do direito público)
Teoria dos Imperativos e Regras Finais: Essa teoria afirma que as normas do direito não exprimem uma finalidade absoluta, e sim uma finalidade teleológica, é constituída de um meio e um fim. 
Regras Finais: As regras finais se distinguem dos imperativos porque a pessoa é livre para escolher os fins a que se propõem as normas. 
Podemos concluir que a função do direito não é descrever consequências de certos fatos, isso é característico das normas científicas, mas as coloca em ação e seria isso que validaria a obrigação à norma. Diante da análise de todas essas teorias, o império do Imperativo ainda tem a maior base, continua ainda sendo o pensamento majoritário dos juristas.
Capítulo V, as Prescrições Jurídicas. 
As normas jurídicas e seu conteúdo: 
 Esse critério procura individualizar o caráter da norma jurídica através de seu conteúdo. 
Pertence a esta categoria todas as teorias que afirmam como característica da norma jurídica regular sempre uma relação intersubjetiva (relação entre uma pessoa e outra pessoa).
Atribui a norma jurídica o caráter da bilateralidade, diferentemente da norma moral, que é unilateral. 
Essa doutrina nasce da constatação de que o Direito é um regulamento das ações sociais do homem. 
Válido para diferenciar o direito da moral, mas não diferencia o direito das normas sociais. 
As normas jurídicas e seus fins:
As normas jurídicas não tratam de relações intersubjetivas em modo gerais, ela trata das relações específicas.
Essa especificidade é dada pelo fim, o fim da norma jurídica seria a conservação da sociedade.
A principal diferença entre as normas jurídicas e as normas sociais, são que as normas jurídicas são aquelas que possuem regras com as quais a sociedade não pode sobreviver.
A crítica é que a ideia do que é essencial varia de lugar para lugar e também varia no tempo.
Normas Jurídicas e os valores
É uma teoria jusnaturalista
Distingue as decisões segundo o ideal que se inspiram
As normas jurídicas serão aquelas que buscam a justiça. Porém, o que pode ser considerado justiça?
Norma Jurídica e a natureza da obrigação
 Procura a natureza específica da norma jurídica no modo como é acolhida pelo destinatário e na natureza da obrigação. 
A norma jurídica é obedecida pelas vantagens que delas podem ser tiradas.
A norma jurídica convence o destinatário da sua obrigatoriedade. 
A resposta a violação
Bobbio se refere a um novo critério, o critério que o autor defende e o da resposta à violação, para diferenciar a norma jurídica de outros tipos de norma. 
Quando a norma jurídica é violada, acontece algo essencial, diferente de quando é violada as outras normas.
Quando você não obedece a uma norma, você está cometendo uma violação, e a resposta a isso será uma sanção.
A Sanção é uma consequência a violação das normas, ela previne e elimina as consequências nocivas. 
Tipos de Sanções: 
Sanção Moral: Norma Interna. Possui consequências psicológicas, é escassamente eficaz. 
Sanção Social: Externa. Pensamento comum por aquilo que se determina ser certo. Possui eficácia, porém, não possui constância. Pode se aplicar sanções sociais diferentes a uma mesma transgressão, além da falta de medida da resposta. 
Sanção Jurídica: Distingue da moral por ser externa e da social por ser institucionalizada. Para toda violação de regra, é estabelecida uma sanção, proporcional, e com pessoas, imparciais, encarregadas pela sua execução. 
Adesão Espontânea: Obediência ao ordenamento por consenso, ou mero hábito.
Normas sem sanção: Quando a norma tem uma eficácia concedida, a sanção se torna inútil.
Ordenamentos sem sanção: Como o ordenamento internacional, não possui sanções internacionalizadas. 
As normas em cadeia e o processo ao infinito: Toda norma jurídica deve ser sancionada, então a norma jurídica que sanciona também será sancionada. Ocorre aqui um ciclo vicioso, algum momento existirá uma norma que não foi sancionada. Por isso surge a força e o consenso como dois fundantes do poder. 
Capítulo VI, as classificações das normas jurídicas. 
Normas Gerais e Singulares:
Normas Universais: o sujeito representa uma classe composta por vários membros “os homens são mortais”. 
Normas Singulares: o sujeito representa o singular, “Sócrates é mortal”.
Prescrições com destinatário universal: Lei (há ordem para uma classe de pessoas)
Prescrições com destinatário singular: Decisão Judicial (há ordem para uma única pessoa)
Prescrições com ação universal: a ação se casa em diversos casos.
Prescrições com ação singular: a sentença é dada somente é um caso.
Generalidade e Abstração:
Normas Gerais: dirigem-se a uma classe de pessoas (garante igualdade).
Normas abstratas: regulam uma ação universal (garante certeza).
Normas Individuais: Têm por destinatário um indivíduo singular.
Normas concretas: regulam uma ação singular.
Normas gerais e abstratas: Leis penais
Normas individuais e concretas: Sentença Judicial
Normas afirmativas e negativas:
Normas afirmativas: Todos os homens são mortais (Imperativo Positivo)
Negação Universal: Nenhum homem é mortal (Imperativo Negativo)
Limitação da Negação universal: Nem todo homem é mortal (Permissiva Negativa)
Combinação das negações: Alguns homens são mortais (Permissiva positiva)
OMNIS: Todos
NULLUS: Nenhum
NON OMNIS: Nem todos
NONNULLUS: Alguns
Normas Contrárias e Contraditórias:
Contrárias: Quando não podem ser ambas verdadeiras, mas podemser ambas falsas. 
Contraditórias: Quando não podem ser ambas verdadeiras nem ambas falsas.
Subcontrárias: Quando podem ser ambas verdades, mas não podem ser ambas falsas.
Subalternas: Quando na primeira pode-se deduzir a verdade da segunda, mas da segunda não se pode deduzir a verdade da primeira. 
A relação entre eles:
Relação entre dois contrários: Incompatibilidade
Relação entre dois contraditórios: Alternativa
Relação entre dois subcontrários: Disjunção
Relação entre o subalternante ao subalternado: Implicação
Normas Categóricas e Hipotéticas
Categórica: determinada ação deve ser cumprida independente de uma condição ou sanção “Todo homem tem direito à vida”
Hipotética: estabelece uma consequência a determinada ação. 
Hipotética Instrumental: Se você quiser Y, deve S. Faz algo com um certo objetivo.
Hipotética Final: Tem um fim em si mesmo. Se você não quiser Y, deve X.
Seminário III: Capítulos I, II e III do livro A Teoria do Ordenamento Jurídico
As normas jurídicas não existem de maneira isolada, elas sempre tiveram um ordenamento.
O que é o direito?
Critério Formal: Defende que posso definir direito a partir de qualquer elemento estrutural das normas jurídicas
Critério Material: Defende que posso extrair o que é direito a partir do conteúdo das normas jurídicas
Critério do Sujeito que põe a norma: Considera jurídica todas as normas impostas pelo soberano.
Definição de Direito: O Direito é um ordenamento jurídico, é um sistema normativo, e não apenas um tipo de norma.
Os problemas do ordenamento jurídico: 
Eles devem apresentar uma unidade, não possuir antinomias jurídicas, ser unitário e sistemático e não possuir lacunas.
Capítulo II: A Unidade do Ordenamento Jurídico
Fontes Reconhecidas e Fontes Delegadas
Ordenamento Jurídico Simples: as normas vêm de uma única fonte
Ordenamento Jurídico Complexo: As normas vêm de vários locais
Recepção: recepção de normas preexistentes
Delegação: delegação do poder de produzir normas jurídicas por poderes ou órgãos inferiores. 
Tipos de fontes e formação histórica do ordenamento
Poder originário: fonte das fontes
Um ordenamento não nasce no deserto: Ao nascer um ordenamento jurídico, ele se depara com normas de vários gêneros na sociedade: morais, sociais, religiosos, consuetudinários. O novo ordenamento não vai eliminar essas normas preexistentes, pelo contrário, essas normas começam a integrar o próprio ordenamento. Existe um limite externo do poder soberano. 
O poder originário cria ele mesmo centrais de produção jurídica: o ordenamento jurídico aqui nasce sem qualquer limitação e se autolimita através da delegação de poder normativo a outras instituições ou órgãos. O poder doa parte do seu poder, aqui existe um limite interno. 
Pulei para o Terceiro Capítulo
A coerência do Ordenamento Jurídico: Verificação se o ordenamento é um sistema. 
Sistema Estático: norma é deduzida a partir da outra
Sistema Dinâmico: As normas não deriva de um conteúdo, mas de uma consequente delegação de autoridade. 
Sistema Dedutivo: Uma norma é deduzida a partir da outra.
Sistema Indutivo: A partir de normas simples, nascem normas mais gerais.
Antinomias: Para haver um ordenamento jurídico, não poder existir uma incompatibilidade de normas. 
Teremos três casos de antinomias: 
Contrariedade: uma norma que ordena e outra que proíbe fazer
Contraditório: uma norma que ordena fazer algo e uma que permite não fazer, uma norma que proíbe fazer algo e outra que permite fazer. 
Antinomia Jurídica
Situação em que nós temos duas normas incompatíveis, sendo que uma delas obriga e outra proíbe. 
Condições para que ocorra antinomia: As duas normas devem ter o mesmo âmbito de validade, sendo que existem quatro âmbitos:
Validade Temporal
Validade Espacial
Validade Pessoal 
Validade Material
As antinomias podem ser dividas em três: 
Total-Total
Parcial-parcial
Total-parcial
A solução para o problema das antinomias é eliminar uma das normas, mas qual norma deve ser eliminada? 
Critério Cronológico: vai prevalecer a que vier posteriormente
Critério Hierárquico: vai prevalecer a norma que é hierarquicamente superior
Critério de Especialidade: Quando uma é geral e outra especial, prevalece a especial

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes