Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Sistemas computacionais
Você vai explorar os fundamentos de hardware, software e linguagens de programação, incluindo a
estrutura dos computadores e os principais sistemas e programas. Ao dominar esse conhecimento, você
dará mais um passo em sua preparação para os desafios tecnológicos do mercado atual. 
Prof. Fabio Henrique Silva
1. Itens iniciais
Preparação
Para acompanhar este conteúdo, é recomendável o uso de um computador, notebook ou dispositivo móvel
com acesso à internet. Também será útil contar com um leitor de arquivos PDF e, de forma opcional, softwares
gratuitos como o Visual Studio Code ou outro editor de texto para a realização de atividades práticas. 
Objetivos
Identificar os principais componentes de hardware e suas funções nos sistemas computacionais.
 
Reconhecer os tipos de software e o papel do sistema operacional em diferentes contextos.
 
Reconhecer os conceitos fundamentais das linguagens de programação, destacando suas diferentes
categorias, seus níveis e paradigmas.
Introdução 
Neste vídeo, você vai entender por que é fundamental conhecer hardware, software e linguagens de
programação para atuar de forma segura e inovadora no mercado de trabalho. O conteúdo faz a ponte entre
teoria e prática, mostrando como o domínio desses conceitos contribui para resolver problemas, otimizar
recursos e ampliar as oportunidades profissionais em diversas áreas.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
• 
• 
• 
1. Fundamentos de hardware
O conceito de hardware
O profissional que utiliza ou pretende atuar com tecnologia precisa entender a fundo o que é hardware e seu
funcionamento. Mesmo quem não segue carreira em TI se depara com dispositivos que dependem do
funcionamento correto de seus componentes físicos. Ao compreender o conceito de hardware, é possível
tomar decisões mais informadas na aquisição, manutenção e no uso de equipamentos, além de reconhecer o
impacto dessas escolhas em nosso dia a dia, no trabalho e em casa.
 
Neste vídeo, vamos apresentar com mais detalhes o conceito de hardware, destacando sua definição,
evolução e papel fundamental no funcionamento de computadores e dispositivos eletrônicos.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Hardware é o termo utilizado para descrever todos os componentes físicos que formam um dispositivo
eletrônico, como computadores, celulares, tablets, smart TVs e até eletrodomésticos inteligentes. Em outras
palavras, hardware é tudo aquilo que você pode ver, tocar ou, de alguma forma, manusear em um
equipamento tecnológico.
Em um cenário em que a tecnologia avança de forma rápida, a estrutura física dos dispositivos é,
muitas vezes, aprimorada para atender a demandas de velocidade, armazenamento e eficiência
energética. O hardware é o alicerce de qualquer sistema computacional, pois é nele que todas as
operações ocorrem e onde o software pode ser executado.
Quando pensamos em um computador, o hardware abrange desde a placa-mãe, o processador (CPU) e as
memórias (RAM e de armazenamento) até os periféricos, como teclado, mouse, monitor e impressora. Já nos
celulares, além desses componentes em versões miniaturizadas, estão presentes câmeras, sensores,
microfones e outros elementos integrados ao dispositivo.
Evolução e atualização do hardware
Os componentes de hardware evoluem muito rápido. Processadores, memórias e dispositivos de
armazenamento tornam-se cada vez mais potentes, compactos e acessíveis. Essa evolução é possível, em
grande parte, devido à miniaturização dos circuitos eletrônicos, em especial dos transistores presentes nos
chips, um fenômeno explicado historicamente pela Lei de Moore.
 
Com o avanço constante da tecnologia, novos modelos de computadores e celulares são lançados a cada ano,
oferecendo melhor desempenho por preços cada vez mais acessíveis. No entanto, é preciso lembrar que o
conceito de hardware permanece o mesmo: trata-se dos componentes físicos responsáveis por executar as
funções essenciais dos dispositivos.
Lei de Moore
Foi formulada por Gordon Moore em 1965, a partir de uma observação feita por ele sobre como a
fabricação de chips vinha sendo capaz de inserir cada vez mais transistores dentro de um chip. Essa lei
estabelece que o número de transistores contidos em um chip dobra em um período entre 18 e 24
meses. 
O impacto do hardware na vida profissional e pessoal
Hoje, o hardware não está presente
apenas em computadores pessoais.
Está em quase tudo: carros,
eletrodomésticos, relógios
inteligentes, sensores industriais,
equipamentos médicos, termostatos,
entre outros. Os chamados sistemas
embarcados ou microcontroladores
são exemplos de hardware
especializado, capazes de realizar
tarefas muito específicas em
dispositivos cada vez menores e
mais eficientes.
 Entender hardware vai além da
teoria. No mercado de trabalho,
saber identificar e compreender
as funções dos componentes
físicos pode auxiliar na solução de
problemas, na escolha de
equipamentos adequados para
cada tarefa e até na economia de
recursos. Em casa, contribui para
o uso consciente da tecnologia,
evitando desperdícios e
otimizando o desempenho de
aparelhos.
Atividade conceitual 1
Imagine que você está orientando um amigo que deseja comprar um novo notebook para estudar e trabalhar.
Ele não entende muito de tecnologia e pergunta o que é “hardware”. 
Considerando o contexto do uso cotidiano e profissional, qual seria a explicação mais adequada para ajudá-lo
a compreender esse conceito?
A Hardware é o programa que faz o computador funcionar, como o sistema operacional.
B Hardware é o conjunto de componentes físicos de um dispositivo eletrônico, como processador,
memória e placas, responsáveis pelo funcionamento do equipamento.
C Hardware é qualquer aplicativo instalado em um computador, como editores de texto e navegadores
de internet.
D Hardware é apenas o processador do computador, pois é a parte principal que executa os programas.
E Hardware refere-se a informações e arquivos armazenados em um dispositivo, como fotos, músicas e
documentos.
A alternativa B está correta.
A alternativa B está correta por definir de forma clara e completa o hardware como o conjunto de
componentes físicos que compõem dispositivos eletrônicos — como processador, memória, placas e outros
elementos indispensáveis para o funcionamento do aparelho. As demais alternativas apresentam
equívocos, ao confundir hardware com software, arquivos ou ao restringir o conceito a apenas um dos
componentes.
Componentes básicos de hardware
Conhecer os principais componentes de hardware de um computador ou dispositivo eletrônico é fundamental
para quem deseja compreender como esses equipamentos funcionam. A partir desse entendimento, é
possível tomar decisões mais informadas ao escolher, montar, utilizar ou até mesmo solucionar problemas em
sistemas computacionais, tanto no contexto profissional quanto no pessoal.
 
Vamos, neste vídeo, detalhar os principais componentes de hardware, como CPU, registradores, memória
cache, RAM, armazenamento permanente e microcontroladores. 
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Principais componentes do hardware
Todo sistema computacional, do mais simples ao mais avançado, é formado por diferentes peças físicas que
trabalham em conjunto para processar, armazenar e transmitir informações. Cada componente desempenha
uma função específica e contribui para o desempenho, a eficiência e a confiabilidade do equipamento. Vamos
explorar esses componentes!
Unidade central de processamento: CPU
Conhecida como o “cérebro” do computador, a CPU é responsável por
executar as instruções dos programas, processar dados e coordenar o
funcionamento dos demais componentes. CPUs modernas possuem
múltiplos núcleos (cores), o que permite realizar várias tarefas de forma
simultânea, aumentando o desempenho de sistemas operacionais e
aplicativos. Além disso, a velocidade da CPU, medida em gigahertz
(GHz), indica quantas operações ela pode realizarpor segundo. 
Registradores
São pequenas áreas de memória localizadas dentro da CPU. Eles armazenam dados temporários e instruções
que a CPU está utilizando em determinado momento. Por serem muito rápidos, os registradores garantem que
a CPU possa acessar informações de forma quase instantânea, otimizando o processamento e evitando
gargalos.
Memória cache
É uma memória intermediária, muito veloz, posicionada entre a CPU e a memória principal (RAM). Seu objetivo
é armazenar dados e instruções utilizados com frequência, reduzindo o tempo de acesso da CPU às
informações e acelerando o processamento. Computadores modernos costumam ter múltiplos níveis de cache
(L1, L2, L3), cada um com diferentes velocidades e capacidades.
Memória RAM (Random Access Memory)
É a memória principal do sistema, responsável por armazenar de forma temporária dados e instruções que
estão em uso. Por ser volátil, todo o conteúdo da RAM é apagado quando o equipamento é desligado. Uma
quantidade adequada de RAM permite a execução de vários programas simultâneos sem perda significativa
de desempenho.
Memória persistente (permanente)
De forma diferente da memória RAM, a memória persistente mantém os dados armazenados mesmo após o
desligamento do dispositivo. Existem vários tipos de memória persistente, cada uma com características e
finalidades próprias. Veja!
HD (Hard Disk)
Armazenamento tradicional baseado em discos
magnéticos. Embora seja mais lento, oferece
alta capacidade por um custo baixo.
SSD (Solid State Drive)
Utiliza memória flash, é muito mais rápido que o
HD e não possui partes móveis, tornando-se
mais resistente a impactos.
Pen drive
Dispositivo portátil de memória flash, ideal para
transportar arquivos e fazer backups rápidos.
Cartões SD
Pequenos e leves, são usados em câmeras,
smartphones e outros dispositivos móveis para
expandir o armazenamento.
A evolução das memórias persistentes permitiu o desenvolvimento de equipamentos cada vez menores, mais
rápidos e com maior capacidade de armazenamento.
Microcontroladores
São pequenos computadores integrados em um único chip, com CPU, memória e armazenamento. Estão
presentes em dispositivos como eletrodomésticos, automóveis, brinquedos, sistemas de automação
residencial, entre outros. São projetados para realizar tarefas específicas de maneira eficiente e com baixo
consumo de energia. 
 
O uso de microcontroladores está cada vez mais presente no dia a dia, integrando objetos comuns ao
universo digital e à chamada internet das coisas (IoT).
Atenção
Os componentes são interdependentes. Portanto, o funcionamento eficiente de um sistema
computacional depende da integração harmoniosa entre todos esses componentes. Enquanto a CPU
executa as instruções, a memória RAM e a cache garantem que dados estejam disponíveis rapidamente;
os dispositivos de armazenamento permanente preservam as informações no longo prazo; e, em
contextos específicos, os microcontroladores automatizam tarefas simples ou complexas. 
Quanto às aplicações práticas, destaca-se a relevância dos hardwares no mercado de trabalho. Saber
identificar e compreender a função de cada componente de hardware facilita a escolha de equipamentos
adequados para diferentes tarefas, como edição de vídeos, análise de dados, desenvolvimento de softwares
ou mesmo para uso pessoal, por exemplo, jogos e navegação na internet. Além disso, esse conhecimento é
indispensável para diagnosticar e resolver problemas técnicos, bem como para otimizar o desempenho dos
dispositivos.
Atividade conceitual 2
Durante o atendimento em uma assistência técnica, um cliente reclama que seu computador está muito lento,
principalmente ao abrir vários programas ao mesmo tempo. 
 
Após uma análise inicial, quais componentes de hardware você avaliaria como mais críticos para o
desempenho nesse cenário, e por quê?
A A memória RAM e a memória cache, pois armazenam dados temporários e influenciam a agilidade ao
lidar com múltiplos programas.
B O processador (CPU), pois é responsável pela velocidade do computador.
C O HD ou SSD, pois o armazenamento permanente determina toda a velocidade do sistema.
D Os microcontroladores, pois eles executam as tarefas do computador.
E Os registradores, pois são responsáveis pelo armazenamento dos arquivos do usuário.
A alternativa A está correta.
Em situações nas quais vários programas são abertos ao mesmo tempo, a memória RAM e a cache são os
responsáveis por garantir agilidade no acesso aos dados e evitar lentidão. O processador é importante,
mas sem RAM e cache suficientes, mesmo uma CPU potente não consegue manter o desempenho ideal. As
demais alternativas apresentam conceitos equivocados sobre o papel de cada componente.
Unidades de armazenamento de dados
No universo digital em que vivemos, saber o que significam termos como “megabyte” ou “terabyte” deixou de
ser um conhecimento restrito aos profissionais de TI. Hoje, quase todo mundo precisa lidar com arquivos,
aplicativos e mídias digitais. Portanto, entender as unidades de armazenamento de dados é de extrema
relevância para tomar decisões inteligentes sobre compra, uso e organização de dispositivos eletrônicos, além
de evitar surpresas desagradáveis por falta de espaço ou desempenho.
 
Neste vídeo, explicaremos como os dados digitais são medidos, destacando a diferença entre bits, bytes,
kilobyte, megabyte, gigabyte, terabyte e outras unidades. Apresentaremos exemplos práticos de uso dessas
unidades no cotidiano e sua relevância para planejamento e gestão de recursos digitais.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Bits e bytes: a base do armazenamento
Todo dado digital começa com o bit, a menor unidade de informação possível em computação, que pode
assumir apenas dois valores: 0 ou 1. O agrupamento de 8 bits forma um byte, que é capaz de representar, por
exemplo, um único caractere como uma letra ou número em um texto. Todas as operações de computadores,
desde os cálculos mais simples até a transmissão de vídeos em alta definição, dependem da manipulação de
enormes quantidades de bits e bytes.
Atenção
O crescimento exponencial da quantidade de dados gerados e armazenados exige o uso de unidades
maiores que o byte para facilitar o entendimento e a comunicação. Assim, quando falamos do tamanho
de uma foto, de um vídeo ou da capacidade de um disco rígido, utilizamos unidades como kilobyte,
megabyte e gigabyte, entre outras. 
Principais unidades de medida
A seguir, vamos explorar a definição das principais unidades de medida das operações em computadores.
Acompanhe!
Kilobyte (KB)
Equivale a 1.024 bytes. Em geral, documentos de texto pequenos ocupam alguns kilobytes.
Megabyte (MB)
Equivale a 1.024 kilobytes, ou cerca de 1 milhão de bytes. Um arquivo de música em MP3 pode ter
entre 3 e 5 megabytes.
Gigabyte (GB)
Equivale a 1.024 megabytes, ou cerca de 1 bilhão de bytes. A maioria dos smartphones atuais possui
entre 64 e 256 GB de armazenamento interno.
Terabyte (TB)
Equivale a 1.024 gigabytes, ou aproximadamente 1 trilhão de bytes. Discos rígidos e SSDs modernos
costumam ter capacidades de 1 TB ou mais.
Petabyte (PB)
Equivale a 1.024 terabytes. Usado em data centers, grandes empresas e plataformas de nuvem.
Exabyte (EB)
Equivale a 1.024 petabytes. Para efeito de comparação, estima-se que todo o conteúdo publicado na
internet por alguns anos seja medido em exabytes.
Zettabyte (ZB) e Yottabyte (YB)
São unidades ainda maiores, usadas para representar volumes globais de dados. O tráfego mundial
de dados na internet já se aproxima de zettabytes.
Atividade conceitual 3
Você está organizando as fotos de uma viagem em seu computador e percebe que os arquivos ocupam mais
espaço do que imaginava. Ao pesquisar, nota que cada foto possui cerca de 5 MB e que seu HD tem
capacidade de 500 GB. 
Considerando as unidades de medida, qual das opções a seguir expressa de forma correta a relação entre MB
e GB, ajudando a calcular quantas fotos você pode armazenar nesse HD?
A 1 GB é igual a 5.120 MB, poiscada foto ocupa 5 MB.
B 1 MB é igual a 1.024 GB, então cabem mais de mil fotos em cada MB.
C 1 GB é igual a 1.000 MB, então cabem 5 fotos por GB.
D 1 MB é igual a 1.000 KB, logo cada foto ocupa 0,005 GB.
E 1 GB é igual a 1.024 MB, então cabem cerca de 100 fotos por GB.
A alternativa E está correta.
1 GB equivale a 1.024 MB. Dividindo 1.024 MB por 5 MB (tamanho de cada foto), cabem cerca de 200 fotos
por GB. Assim, entender essa relação permite estimar a quantidade de arquivos que podem ser
armazenados. As demais alternativas apresentam cálculos ou relações incorretas entre as unidades.
Lógica binária no funcionamento de computadores
A lógica binária é a base do funcionamento de todos os computadores e dispositivos digitais. Mesmo quem
nunca estudou programação já ouviu falar em “zeros e uns”. Compreender por que e como essas duas
unidades são usadas para representar informações ajuda a desvendar muitos mistérios dos sistemas
computacionais e facilita o entendimento de como os dispositivos armazenam, processam e transmitem dados
em diferentes contextos, do trabalho à vida cotidiana.
 
Neste vídeo, você aprenderá por que computadores funcionam com base na lógica binária, como bits e bytes
representam dados e como esse sistema permite o processamento de informações, armazenamento de
arquivos e comunicação digital em diferentes contextos profissionais.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Computadores operam de forma diferente dos seres humanos. Enquanto raciocinamos por palavras, sons ou
imagens, os sistemas digitais trabalham com sinais elétricos que possuem apenas dois estados possíveis:
ligado ou desligado, presença ou ausência de corrente. Essa limitação é, na verdade, uma grande vantagem,
pois reduz o risco de erro e torna a construção dos circuitos muito mais simples e confiável.
 
Por esse motivo, o sistema binário, formado apenas pelos dígitos 0 e 1, foi adotado como linguagem universal
das máquinas digitais. Cada 0 ou 1 é chamado de bit, abreviação de binary digit (dígito binário).
Representação binária e combinações possíveis
Os bits são usados para representar qualquer tipo de informação, desde números até letras, imagens, sons e
vídeos. Para isso, combinam-se vários bits em sequência. 
Exemplo
Dois bits podem representar quatro combinações diferentes (00, 01, 10, 11). Com oito bits, ou seja, um
byte, é possível representar 256 combinações distintas, o que já permite codificar todos os caracteres
do alfabeto, números, símbolos e até cores básicas em uma imagem digital. 
Quando você salva um arquivo, tira uma foto com o celular ou escreve um texto, tudo é convertido para uma
sequência de bits. Um caractere, como a letra “A”, é transformado em um padrão de 8 bits (por exemplo:
01000001). Cada pixel de uma imagem ou cada nota de uma música digitalizada é, igualmente, traduzido para
combinações de zeros e uns.
Como os computadores armazenam e representam dados numéricos
A principal vantagem do sistema
binário é a facilidade com que
computadores conseguem
armazenar, ler e manipular essas
informações. Dentro dos chips,
milhões (ou bilhões) de transistores
agem como pequenos
interruptores, cada um podendo
assumir dois estados. O estado de
cada transistor (ligado/desligado)
corresponde a um bit. Assim,
conjuntos desses transistores
armazenam bytes, kilobytes e até
terabytes de dados.
No armazenamento físico,
seja em HDs, SSDs, pen
drives ou cartões SD,
diferentes tecnologias são
usadas para garantir que
cada bit seja gravado de
forma correta e possa ser
recuperado quando
necessário. Nos HDs, por
exemplo, campos magnéticos
representam o 0 ou 1. Já em
SSDs e memórias flash,
cargas elétricas dentro dos
chips realizam esse papel.
 Números,
letras e
cores;
tudo vira
binário.
Acompanhe
a seguir.
Números
O sistema decimal que usamos no dia a dia (0 a 9) é convertido para binário para ser processado
pelas máquinas. O número 5, por exemplo, é representado como 00000101 em um byte.
Letras e símbolos
Cada caractere do teclado possui um código binário próprio, definido em tabelas como ASCII ou
Unicode.
Cores e imagens
Cada pixel de uma foto pode ser representado por uma combinação de bits, indicando a intensidade
de vermelho, verde e azul (RGB). Por exemplo, uma imagem colorida pode usar 24 bits por pixel,
permitindo milhões de combinações de cores.
Aplicações práticas da lógica binária
O domínio do funcionamento binário vai além da informática, sendo basilar para profissionais das áreas de
tecnologia, eletrônica, automação e campos relacionados. Entender como os dados são codificados,
transmitidos e interpretados possibilita não só compreender as limitações dos sistemas, mas escolher os
equipamentos mais adequados e identificar, com eficiência, falhas em ambientes digitais.
Comentário
Apesar de toda a complexidade dos sistemas modernos, a lógica binária é como o craque do time da
computação — o jogador que faz o jogo fluir. Dos grandes computadores aos sensores inteligentes das
casas conectadas, tudo depende da precisão dos bits e bytes. Essa simplicidade de estrutura é o que
torna possível criar dispositivos cada vez menores, mais rápidos e integrados ao nosso dia a dia. No
mundo digital, eles são a bola da vez, sem dúvidas! Se fosse um jogo, os bits e bytes estariam sempre
driblando os desafios e marcando os gols decisivos. 
Atividade conceitual 4
Você trabalha em uma empresa de design gráfico e está explicando a um novo colega porque imagens digitais
podem ter tamanhos tão diferentes, mesmo parecendo semelhantes na tela. 
Considerando a lógica binária e a forma como computadores armazenam dados, qual fator mais influencia o
tamanho de um arquivo de imagem?
A Apenas o número de arquivos salvos no computador.
B O nome do arquivo e sua extensão.
C O modelo de teclado conectado ao computador.
D A quantidade de bits usados para representar cada pixel.
E O tipo de monitor utilizado para visualizar a imagem.
A alternativa D está correta.
O tamanho de um arquivo de imagem digital está relacionado ao número de bits usados para representar
cada pixel. Quanto mais bits, maior a variedade de cores possíveis e ainda maior o espaço necessário para
armazenar a imagem. As demais alternativas estão incorretas, pois apresentam fatores que não afetam o
tamanho do arquivo digital.
2. Fundamentos de software
O conceito de software
O conceito de software nos ajuda a compreender o funcionamento de computadores, celulares, aplicativos e
praticamente qualquer dispositivo inteligente do nosso cotidiano. Muito além dos programas tradicionais, o
software é a força invisível que dá vida ao hardware, para que ele realize as mais diversas tarefas, do simples
envio de uma mensagem à execução de processos complexos em empresas.
 
Neste vídeo abordaremos o conceito de software, suas funções, tipos e a relação essencial entre software,
hardware e usuário. Explicaremos como o software torna possível a execução de tarefas, diferencia programas
de software completos e mostra o impacto dessas ferramentas no ambiente profissional.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Software é o conjunto de instruções, programas e dados que faz qualquer dispositivo eletrônico funcionar. Se
o hardware é o corpo, o software é a mente — aquele cérebro que manda no jogo. O software envolve
códigos escritos em linguagens de programação que dizem ao hardware o que fazer, quando e como fazer.
Sem software, um computador seria só um amontoado de peças, como um time sem técnico: cheio de talento,
mas sem direção.
Atenção
Quando você abre um aplicativo ou programa, o que acontece nos bastidores? Primeiro, o software, que,
em geral, está armazenado em algum tipo de memória persistente (como HD ou SSD), é carregado para
a memória RAM. A partir daí, a CPU pode acessar e executar as instruções desse software, realizando
operações como cálculos, exibição de imagens e resposta aos comandos do usuário. Essa interação é o
coração do funcionamento dos sistemascomputacionais modernos. 
Tipos de software: código aberto x código fechado
O universo do software é vasto, mas uma classificação importante envolve o modo como ele é disponibilizado
para uso, estudo e modificação. Vejamos!
Software de código aberto 
O código-fonte é liberado para o público,
permitindo que qualquer pessoa estude,
modifique e distribua o software. Exemplos
famosos são o sistema operacional Linux e o
navegador Firefox. Essa abordagem estimula
a colaboração, inovação e transparência.
Software de código fechado 
O código-fonte não é divulgado. Apenas
a empresa ou o desenvolvedor original
pode modificar ou atualizar o software.
Programas como o Windows e o
Microsoft Office são exemplos clássicos.
O usuário pode utilizá-los, mas não pode
ver como foram feitos nem os adaptar
livremente.
Diferença entre software e programa
É comum confundir os termos, mas nem todo software é apenas um programa isolado. Um programa é um
conjunto de instruções criado para realizar uma tarefa específica, como uma calculadora ou editor de texto. Já
um software completo pode ser composto por vários programas, bibliotecas e arquivos auxiliares que
trabalham juntos para fornecer uma solução mais ampla.
Por exemplo, o Microsoft
Office é um software que
inclui diferentes
programas, como Word,
Excel e PowerPoint, além
de arquivos de
configuração,
dicionários, recursos de
atualização e muito mais.
 
Ao assistir a um vídeo no celular, estamos
utilizando diversos tipos de software em
conjunto: o sistema operacional (que gerencia
o aparelho), o aplicativo de vídeo, drivers
internos e, muitas vezes, plugins ou
bibliotecas de decodificação. Todos esses
elementos trabalham de maneira integrada
para proporcionar a experiência desejada pela
pessoa usuária.
O impacto do software na vida profissional
No mercado de trabalho, o domínio de conceitos de software é cada vez mais valorizado. Empresas
dependem de sistemas e aplicativos para organização, produtividade, segurança e inovação. Saber identificar
tipos de software, escolher ferramentas adequadas e entender as permissões de uso pode influenciar o
sucesso de um projeto, a segurança de dados e até mesmo a economia de recursos.
O mundo do software está em constante transformação. Novos aplicativos, atualizações e tendências surgem
todos os dias. Aprender os conceitos fundamentais traz autonomia para navegar por esse universo dinâmico,
seja como pessoa usuária, gestora ou futura desenvolvedora.
Atividade conceitual 1
Você está ajudando um colega a escolher entre dois aplicativos de edição de texto para um trabalho
colaborativo. Um deles é de código aberto e realiza alterações no programa, enquanto o outro é de código
fechado, oferecendo apenas as funções já disponíveis. 
Qual das alternativas melhor explica a diferença entre essas duas opções?
A Diferentemente do software de código fechado, o software de código aberto permite que qualquer
pessoa estude e modifique o programa, incentivando a colaboração e personalização.
B O software de código fechado pode ser livremente alterado por qualquer usuário, desde que tenha um
editor de texto, enquanto o software aberto não permite alterações.
CAmbos os softwares, de código fechado e de código aberto, permitem acesso total ao código-fonte para
qualquer modificação desejada. Nesse sentido, não há diferença entre os dois.
D O software de código aberto é sempre pago, enquanto o de código fechado é sempre gratuito.
E O software de código fechado não possui licença de uso e pode ser copiado livremente, enquanto o
software de código aberto, por possuir licença de uso, permite ser copiado.
A alternativa A está correta.
A alternativa A está correta porque define o software de código aberto como aquele que permite o acesso
ao código-fonte e a possibilidade de modificação por qualquer pessoa usuária, estimulando a inovação e o
trabalho colaborativo. As demais opções apresentam conceitos equivocados sobre licenças, acesso e
permissões de software.
Sistema operacional (SO)
É o elo entre a pessoa usuária e o hardware, permitindo que computadores e dispositivos eletrônicos sejam de
fato úteis no dia a dia. Ele está presente não só nos computadores, mas em celulares, tablets, caixas
eletrônicos, relógios inteligentes e muitos outros equipamentos. Para utilizar melhor a tecnologia, resolver
problemas e tomar decisões mais seguras e produtivas, é preciso conhecer como o sistema operacional atua. 
 
Neste vídeo, apresentaremos o papel do sistema operacional, suas funções, tipos e importância para o
funcionamento integrado de hardware e software. Destacaremos como os sistemas operacionais facilitam a
vida do usuário e são fundamentais em ambientes corporativos e pessoais.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Podemos definir o SO como um conjunto de programas responsáveis por administrar os recursos do hardware
e fornecer uma interface para que a pessoa usuária possa interagir com o computador ou dispositivo. Sem o
SO, seria impossível utilizar o equipamento de maneira prática, pois ele faz a ponte entre o hardware e os
aplicativos, controlando desde a inicialização da máquina até a execução dos programas.
Imagine ligar um computador e só enxergar uma
tela preta sem instruções. O sistema operacional
garante que, logo após o início, a pessoa usuária
encontre área de trabalho, menus, ícones e
ferramentas básicas. O sistema gerencia o uso da
memória, do processador, dos dispositivos de
armazenamento e dos periféricos (como
impressoras, mouse e teclado). Também é o
responsável por deixar que vários programas
rodem de modo simultâneo e que cada pessoa
usuária possa acessar seus próprios arquivos com
segurança.
No ambiente
corporativo, o
sistema operacional
possibilita que
múltiplos indivíduos
acessem servidores,
compartilhem
arquivos e recursos
de rede, ou utilizem
aplicativos
relevantes para os
negócios de forma
estável e segura.
Como o sistema operacional funciona?
O funcionamento do SO pode ser dividido em algumas etapas e funções principais. Acompanhe!
Gerenciamento de processos
Controla a execução de programas, alocando recursos e garantindo que cada aplicativo receba o
tempo necessário do processador.
Gerenciamento de memória
Organiza o uso da memória RAM, evitando conflitos e otimizando o desempenho dos aplicativos.
Gerenciamento de arquivos
Cria, organiza, lê, grava e apaga arquivos em diferentes tipos de armazenamento, como HDs, SSDs,
pen drives e cartões SD.
Gerenciamento de dispositivos
Faz a comunicação entre o hardware (impressora, teclado, monitor etc.) e os aplicativos, por meio de
softwares chamados “drivers”.
Segurança e controle de acesso
Define permissões, protege arquivos e impede o acesso não autorizado a dados e funções sensíveis.
Essas funções são realizadas de maneira quase invisível, de modo que o usuário possa abrir seus programas e
trabalhar sem se preocupar com os detalhes internos.
Tipos de sistemas operacionais
Para atender às necessidades de diferentes dispositivos e perfis de pessoas usuárias, diversos tipos de
sistemas foram desenvolvidos. Vamos explorá-los!
Windows
Um dos sistemas mais populares, sobretudo em
computadores pessoais e corporativos.
Conhecido por sua interface gráfica intuitiva e
grande compatibilidade de programas.
Linux
Um sistema operacional de código aberto,
utilizado de forma ampla em servidores,
dispositivos embarcados, supercomputadores e
por pessoas usuárias que buscam
personalização, segurança e estabilidade.
Existem diversas distribuições, por exemplo,
Ubuntu, Fedora e Debian.
MacOS
Um sistema desenvolvido pela Apple para seus
computadores e notebooks, valorizando
integração, design e facilidade de uso.
Sistemas para smartphones
Android (de código aberto, utilizado em muitos
fabricantes) e iOS (exclusivo para aparelhos da
Apple), ambos com interfaces adaptadas para
telas sensíveis ao toque e aplicativos móveis.
Os sistemas operacionais estão presentes em muitos outros dispositivos: caixas eletrônicos, smart TVs,relógios inteligentes, roteadores, equipamentos industriais e até em carros modernos. Cada um é ajustado
para o contexto de uso, mas todos desempenham funções semelhantes: gerenciar recursos e facilitar a
interação com as pessoas usuárias.
Usos e tendências
No ambiente profissional, a escolha
de um sistema operacional pode
impactar a produtividade, a
compatibilidade de softwares, a
segurança dos dados e a facilidade
de suporte técnico. Já no uso
pessoal, conhecer o SO ajuda a
resolver problemas, personalizar a
experiência e adotar hábitos mais
seguros ao navegar na internet ou
utilizar aplicativos.
Os sistemas operacionais evoluíram
muito rápido nas últimas décadas.
De interfaces simples baseadas em
texto, passaram a oferecer
ambientes gráficos ricos e
amigáveis, suporte à computação
em nuvem e maior integração com
dispositivos móveis e inteligentes.
No futuro, a tendência é que
continuem se tornando mais
intuitivos, seguros e conectados.
Atividade conceitual 2
Uma empresa de desenvolvimento de software está escolhendo o sistema operacional para instalar em seus
servidores, buscando estabilidade, segurança e possibilidade de personalização sem custos de licença. 
Com base nessas necessidades, qual sistema operacional seria o mais recomendado?
A Windows, pois é o único sistema operacional disponível para servidores.
B MacOS, porque é o mais utilizado em servidores de grande porte.
C Linux, porque tem código aberto para servidores.
D Android, pois é fácil de usar em computadores e servidores.
E iOS, por ser gratuito e compatível com qualquer hardware.
A alternativa C está correta.
O Linux, por ser um sistema de código aberto, oferece grande estabilidade, segurança, flexibilidade para
personalização e não exige custos de licença, sendo muito adotado em servidores de empresas e data
centers. As demais opções não correspondem à realidade do uso de servidores ou apresentam limitações
em relação aos critérios citados.
Firmware e middleware
Em um sistema computacional moderno, não basta apenas hardware potente e software inteligente: existem
camadas de programas que trabalham nos bastidores, promovendo o funcionamento básico dos dispositivos e
permitindo que diferentes sistemas conversem entre si. Entre eles, destacam-se o firmware e o middleware,
peças-chave para a inicialização, estabilidade e integração tecnológica no nosso dia a dia profissional e
pessoal.
 
Você entenderá, neste vídeo, o que são firmware e middleware, sua função nos sistemas computacionais,
como garantem a inicialização e integração entre softwares, e sua importância na automação, conectividade e
evolução dos dispositivos eletrônicos atuais. Assista!
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Firmware
É um tipo especial de software, gravado em chips de memória dentro de dispositivos eletrônicos, responsável
por controlar funções fundamentais de hardware. Ele está presente em computadores, celulares, impressoras,
roteadores, televisores, carros, eletrodomésticos inteligentes e muitos outros aparelhos. O firmware serve
como uma ponte entre o hardware e o software principal, garantindo que o dispositivo funcione de modo
correto desde o momento em que é ligado.
Boot e reboot
Ao ligar um computador ou dispositivo, o
primeiro programa que entra em ação é o
firmware, também chamado de BIOS (nos PCs
tradicionais) ou UEFI (em equipamentos mais
modernos). O processo de inicialização (boot)
começa com o firmware testando o hardware
básico (memória, processador, dispositivos de
entrada e saída), preparando tudo para que o
sistema operacional seja carregado em seguida.
Já o reboot é o reinício do dispositivo: o sistema
operacional encerra suas funções, o firmware é
ativado novamente e todo o processo de
inicialização se repete.
O firmware, em geral,
é projetado para ser
muito confiável e
pouco alterado ao
longo da vida útil do
aparelho, mas pode
ser atualizado (em
processos chamados
de “atualização de
firmware”) para
corrigir falhas,
melhorar desempenho
ou adicionar
funcionalidades.
Middleware
É um tipo de software intermediário, que atua como uma ponte entre diferentes sistemas, aplicações ou
mesmo entre softwares e o hardware. Ele não é visível ao usuário final, mas é relevante para o funcionamento
integrado de aplicações em ambientes complexos, como servidores, sistemas empresariais, nuvens e
dispositivos conectados.
 
A seguir, veja alguns exemplos práticos de como o middleware é utilizado para facilitar processos, conectar
tecnologias e melhorar a eficiência de serviços digitais.
Servidores web
Em uma loja on-line, o middleware permite que o site acesse bancos de dados, sistemas de
pagamento, estoques e plataformas de entrega, integrando todos esses sistemas para proporcionar
uma experiência fluida ao cliente.
Ambientes corporativos
Middleware pode conectar softwares antigos a novos sistemas, tornando possível a automação de
processos e o compartilhamento seguro de dados entre setores.
Internet das coisas (IoT)
Middleware gerencia a comunicação entre sensores, dispositivos e plataformas em nuvem, facilitando
a análise de dados e o controle remoto de equipamentos.
No cotidiano, o firmware é o responsável por garantir que nosso computador, celular, impressora ou smart TV
“acorde” e funcione de forma correta cada vez que ligamos o equipamento. Já o middleware torna possível,
por exemplo, que diferentes aplicativos em um smartphone compartilhem informações de forma segura e
eficiente, ou que sistemas empresariais de diferentes fornecedores se integrem para agilizar processos.
Com o crescimento da automação, da conectividade e da inteligência artificial, o papel do firmware e do
middleware tende a crescer, exigindo profissionais cada vez mais atentos à segurança, compatibilidade e
atualização dessas camadas tecnológicas. Problemas em firmwares ou em middlewares podem causar falhas
graves, desde travamentos até vulnerabilidades de segurança.
Atividade conceitual 3
Em uma empresa de logística, diferentes sistemas precisam trocar informações de forma rápida: o aplicativo
de controle de estoque, a plataforma de pedidos on-line e o sistema de rastreamento de entregas. 
Qual das opções a seguir descreve de forma adequada o papel do middleware nesse cenário?
A Permitir que dispositivos sejam ligados e testados ao serem energizados pela primeira vez.
B Integrar e gerenciar a comunicação entre diferentes sistemas, facilitando o compartilhamento de dados
e a automação de processos.
C Substituir a necessidade de firmware nos equipamentos utilizados pela empresa.
D Garantir que apenas um programa rode por vez em cada computador da empresa.
E Realizar o boot inicial do servidor, preparando o hardware para uso.
A alternativa B está correta.
O middleware atua como um intermediário entre diferentes sistemas e aplicativos, integrando,
automatizando e gerenciando o fluxo de informações. As demais alternativas tratam de funções de
firmware ou apresentam conceitos incorretos sobre middleware.
Diferença entre software e hardware
Distinguir o que é software e o que é hardware é um passo importante para compreender como funcionam
computadores, celulares e outros dispositivos digitais. Embora atuem juntos e dependam um do outro, esses
dois conceitos representam universos distintos: um é visível e tangível, o outro é invisível, mas indispensável.
Entender essa diferença facilita a escolha, o uso e a manutenção de tecnologias em qualquer contexto
profissional ou pessoal.
 
Neste vídeo, vamos esclarecer as diferenças entre software e hardware, destacando suas características,
exemplos e como identificar problemas relacionados a cada um, reforçando a importância desse
conhecimento para diagnóstico e solução de questões técnicas no dia a dia profissional.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Hardware e software: o que são?
Hardware é todo componente físico de um sistema computacional, ou seja, tudo aquilo que podemos ver e
tocar: processador, placas, cabos, memória,disco rígido, tela, teclado, mouse, entre outros. É como a
estrutura de uma casa, formada por tijolos, portas, janelas e telhado.
Software, por sua vez, é o
conjunto de programas,
instruções e dados que “dizem”
ao hardware como se comportar.
Pode ser um sistema operacional,
um aplicativo de mensagens, um
navegador de internet ou até
mesmo os jogos que rodamos no
celular. O software é como o
projeto e as regras de uso da
casa: define como cada espaço
deve ser utilizado e o que pode
ou não ser feito ali.
 Como você já sabe, software e
hardware são interdependentes:
um não existe de forma útil sem o
outro. O hardware, sozinho, não
faz nada — é como um aparelho
desligado ou um robô sem ordens.
O software, sem hardware, é
apenas um monte de instruções
que não podem ser executadas.
Juntos, dão origem a sistemas
computacionais capazes de
realizar tarefas das mais simples
às mais complexas.
 Acompanhe
a seguinte
analogia!
Imagine um carro moderno: o hardware
são as peças físicas (motor, rodas,
volante, painel). O software são os
sistemas que controlam a injeção
eletrônica, os sensores de
estacionamento, o GPS e até o rádio. Se
você tiver apenas as peças, mas nenhum
sistema para coordená-las, o carro não
funciona plenamente. Se tiver apenas os
programas, mas nenhum carro para
instalar, não há como rodar.
 Agora,
veremos
alguns
exemplos
para facilitar o
entendimento.
 Quando você
clica em um
ícone do
celular
(software), o
toque é
captado pela
tela sensível
(hardware) e
uma sequência
de instruções é
executada para
abrir o
aplicativo
desejado.
 
Ao salvar um
documento, o
software
(processador
de texto)
organiza os
dados e envia
ao hardware
(memória ou
HD) para
armazená-los
fisicamente.
 
Se um
computador
apresenta
problemas,
identificar se o
defeito está no
hardware (por
exemplo, HD
queimado) ou
no software
(como um vírus
ou sistema
corrompido) é
fundamental
para resolver a
situação.
Hardware e software: o dia a dia profissional
No mercado de trabalho, compreender essa distinção ajuda a dialogar com técnicos, fornecedores e clientes.
Também é útil para identificar soluções e evitar erros, como tentar “consertar” via software um problema que
é puramente físico (hardware) ou gastar dinheiro com peças novas quando o problema pode ser corrigido por
uma atualização de software. 
• 
• 
• 
Resumindo
Hardware: parte física, tangível, pode ser substituído ou atualizado por peças novas. Software: parte
lógica, intangível, pode ser atualizado, corrigido, personalizado e até mesmo desenvolvido do zero para
necessidades específicas.Apesar das diferenças, a sinergia entre ambos é o que possibilita a existência
e evolução de toda a tecnologia que usamos em nosso dia a dia. 
Atividade conceitual 4
Durante o suporte a um cliente, ele relata que não consegue abrir um programa e acredita que seu
computador “quebrou”. Após análise, você percebe que o problema está em um arquivo corrompido do
aplicativo, não em nenhuma peça física. 
 
Com base nisso, como explicar para o cliente a diferença entre software e hardware nessa situação?
A O problema está no hardware, que é o responsável por abrir programas, enquanto o software tem como
função armazenar arquivos no computador.
B Embora o hardware e o software sejam em essência a mesma coisa, pois ambos fazem o computador
funcionar sem distinção real entre eles, o problema relatado está no software.
C O problema está no software, composto pelas partes físicas que podem ser tocadas e substituídas em
caso de defeito, enquanto o hardware corresponde aos programas.
D O hardware é exclusivo dos dispositivos móveis, enquanto o software só está presente em
computadores de mesa. O problema em questão está no hardware.
EO software corresponde aos programas e às instruções, e o hardware são as peças físicas do
computador. O problema relatado está no software, pois envolve um erro de arquivo, não de peça física.
A alternativa E está correta.
A alternativa E é a correta, pois diferencia software (programas, aplicativos, arquivos) e hardware (peças
físicas), e reconhece que o defeito identificado não depende de nenhuma parte material do computador,
mas sim de informações que instruem seu funcionamento. O erro foi causado por dados danificados no
programa, e não por falha de componentes como memória, disco ou processador. Dessa forma, fica claro
que se trata de um problema ligado ao funcionamento lógico (software) e não ao estado físico do
equipamento (hardware).
3. Linguagens de programação
Linguagens: compilada e interpretada
Para quem deseja dar os primeiros passos no mundo da programação, é preciso entender como os programas
são executados. Ao criar um software, o caminho até que ele funcione no computador envolve processos
diferentes, dependendo da linguagem utilizada. As linguagens compiladas e interpretadas representam essas
duas formas principais de transformar o código em ações reais, e compreender suas diferenças ajuda a
escolher a ferramenta certa para cada desafio.
 
Neste vídeo, explicaremos a diferença entre linguagens compiladas e interpretadas, mostrando como o código
se transforma em programas executáveis e quais são as vantagens, desvantagens e aplicações profissionais
de cada abordagem no desenvolvimento de sistemas.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Linguagem compilada
Exige que todo o código seja traduzido de forma prévia para o “idioma” do computador, antes de ser
executado. Esse processo é feito por um programa chamado compilador, que lê o código-fonte escrito pelo
programador e o converte em um arquivo executável próprio para aquele tipo de computador ou sistema.
Exemplos clássicos de linguagens compiladas incluem C, C++, Go e Rust.
Confira as vantagens e desvantagens das linguagens compiladas:
Linguagem interpretada
É um tipo de linguagem em que o código-fonte é lido e executado, linha por linha, por um programa chamado 
interpretador, no próprio momento da execução. Isso torna o processo mais flexível e dinâmico, possibilitando
que mudanças sejam testadas de forma rápida sem a necessidade de compilar tudo novamente. Exemplos
populares incluem Python, JavaScript, PHP e Ruby.
Agora, vamos explorar as vantagens e desvantagens das linguagens interpretadas.
Vantagens 
Desempenho, em geral, superior, pois o
código final é otimizado para o hardware.
 
Maior controle sobre o funcionamento
interno, sendo ideal para sistemas que
exigem velocidade e eficiência.
 
O usuário final não precisa do código-
fonte, apenas do executável.
Desvantagens 
Menor flexibilidade: qualquer
mudança no programa exige uma
nova compilação.
 
Dependência da plataforma:
programas compilados para um tipo
de computador costumam não
funcionar em outros sem adaptações.
 
Processo de desenvolvimento pode
ser mais demorado, sobretudo para
testes rápidos.
• 
• 
• 
• 
• 
• 
Exemplos do cotidiano
Um aplicativo como o Google Chrome, desenvolvido em C++ (compilado), é preparado sobretudo para o
sistema operacional em que vai rodar, buscando máximo desempenho.
Um script de automação para organizar arquivos no computador pode ser feito em Python (interpretado),
permitindo ajustes frequentes e execução em diferentes sistemas sem recompilar.
Atenção
No ambiente profissional, a escolha entre uma linguagem compilada e uma interpretada depende das
necessidades do projeto. Sistemas que precisam de máxima performance, como jogos ou softwares de
controle industrial, normalmente usam linguagens compiladas. Já para projetos que mudam de forma
rápida ou exigem adaptação fácil, como sites e scripts de análise de dados, as interpretadas são
favoritas. Portanto, você precisa analisar caso a caso, tudo bem? 
Por isso, é necessário dominar os conceitos de compilação e interpretação, pois esse conhecimento amplia as
possibilidades de atuação profissional. Assim, você poderá escolher as ferramentas certas para cada desafio,
aumentando sua versatilidade no mercado de trabalho.
Atividade conceitual 1
Uma equipe de desenvolvimento precisacriar um programa para rodar em várias plataformas (Windows, Linux,
Mac) e fazer testes frequentes com alterações rápidas no código. 
 
Considerando as diferenças entre linguagens compiladas e interpretadas, qual das opções a seguir seria mais
vantajosa nesse caso?
A Utilizar apenas linguagens compiladas, pois garantem que o código funcione em qualquer plataforma
sem modificações.
B Utilizar linguagens interpretadas, pois permitem testar e modificar rapidamente, além de facilitar a
execução do mesmo código em sistemas diferentes.
Vantagens 
Maior facilidade para testar e modificar
programas durante o desenvolvimento.
 
O mesmo código pode ser executado em
diferentes plataformas, desde que o
interpretador esteja disponível.
 
Ideal para automação, scripts,
prototipação rápida e ensino de
programação.
Desvantagens 
Desempenho, em geral, inferior ao
das linguagens compiladas, pois
cada linha é traduzida “ao vivo”.
 
Dependência do interpretador
instalado na máquina em que o
código será executado.
 
Maior exposição do código-fonte, o
que pode ser uma preocupação em
termos de segurança.
• 
• 
• 
• 
• 
• 
C Utilizar apenas linguagens compiladas, já que não é necessário um interpretador em cada máquina.
D Utilizar linguagens compiladas para não expor o código-fonte durante o desenvolvimento.
E Evitar o uso de qualquer linguagem de programação.
A alternativa B está correta.
Linguagens interpretadas facilitam a realização de testes frequentes e a execução do mesmo código em
diferentes plataformas, atendendo ao cenário descrito. As linguagens compiladas, por sua vez, exigem uma
nova compilação para cada alteração e podem apresentar incompatibilidades entre sistemas operacionais.
Níveis de linguagem de programação
Quando falamos em programação, é comum ouvirmos expressões como “baixo nível” e “alto nível”. Esses
termos ajudam a entender o quão próxima ou distante uma linguagem está do funcionamento interno do
computador. Compreender os níveis de linguagem de programação é relevante para escolher a ferramenta
adequada para cada tarefa, além de facilitar o aprendizado para quem está começando.
 
Neste vídeo, exploraremos os níveis de linguagem de programação, diferenciando linguagens de baixo e alto
nível, suas características e aplicações. Abordaremos como a escolha do nível afeta o desenvolvimento de
sistemas e a produtividade no mercado de trabalho.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
As linguagens de programação podem ser classificadas conforme a proximidade que têm do hardware do
computador. Isso impacta tanto a complexidade para o programador quanto o controle oferecido sobre o
funcionamento da máquina. Quanto mais baixo o nível, mais próxima do funcionamento real do computador
está a linguagem; quanto mais alto, mais próxima da lógica humana. Vamos entender melhor esses tipos de
linguagem!
Linguagens de baixo nível
Envolvem a linguagem de máquina e o Assembly, os quais trabalham com os componentes eletrônicos do
computador. O código de máquina é formado apenas por instruções em binário (0 e 1) que a CPU entende
diretamente. Assembly, embora um pouco mais amigável, ainda requer conhecimento detalhado do hardware,
pois cada comando se refere a operações específicas dos processadores.
Exemplo
Imagine que você precise dar instruções detalhadas a uma pessoa para ela andar: “Levante o pé direito,
avance 30 centímetros, coloque o pé no chão, transfira o peso do corpo...”. Isso se parece com
programar em Assembly ou linguagem de máquina — tudo deve ser descrito passo a passo. 
Linguagens de alto nível
Envolvem as linguagens Python, Java, C#, JavaScript e muitas outras. Essas linguagens foram desenvolvidas
para se aproximar mais do modo como pensamos e falamos. Nelas, o programador pode escrever comandos
mais intuitivos, como “calcule a média de uma lista de números” ou “mostre uma mensagem na tela”. O
computador, com o auxílio de tradutores (compiladores ou interpretadores), converte essas instruções em
códigos compreensíveis pela máquina.
Usar uma linguagem de alto nível é como pedir: “Caminhe até aquela porta”. Não é necessário
detalhar cada movimento — a linguagem cuida dos detalhes, tornando a tarefa mais fácil e rápida de
ser desenvolvida.
O principal objetivo das linguagens de alto nível é simplificar a vida do programador e tornar o
desenvolvimento de sistemas mais rápido, acessível e menos sujeito a erros. Por outro lado, linguagens de
baixo nível oferecem máximo controle sobre o hardware e são ainda usadas em situações em que cada
recurso precisa ser gerenciado com precisão, como em sistemas embarcados e drivers de dispositivos.
A escolha do nível de linguagem depende do desafio a ser enfrentado. Observe!
 
Para sistemas críticos, que precisam ser muito eficientes e otimizados, linguagens de baixo nível
podem ser preferidas.
 
Para a maioria dos softwares atuais — aplicativos, sites, jogos, sistemas empresariais — linguagens de
alto nível aumentam a produtividade e facilitam a manutenção.
Evolução e tendências
A evolução da tecnologia tem
impulsionado o uso de linguagens
cada vez mais abstratas e
poderosas, permitindo que
desenvolvedores foquem mais a
solução de problemas do que os
detalhes de funcionamento do
computador. Hoje, até mesmo áreas
tradicionalmente ligadas ao baixo
nível, como a robótica e a internet
das coisas, já contam com
frameworks de alto nível para
acelerar a inovação.
 
No mercado de trabalho,
compreender os níveis de
linguagem auxilia na comunicação
entre equipes de TI, na escolha
da tecnologia para cada projeto e
no entendimento dos limites e
das possibilidades das
ferramentas. Para quem está
começando, conhecer essa
classificação ajuda a desmistificar
o universo da programação e
torna a aprendizagem mais fluida.
Atividade conceitual 2
• 
• 
Uma empresa está desenvolvendo um sistema para controlar sensores de temperatura em equipamentos
industriais, exigindo máxima eficiência e controle dos recursos. 
Considerando os níveis de linguagem, qual das alternativas a seguir seria a mais indicada para esse tipo de
aplicação?
A Linguagem de alto nível, como Python, para maior facilidade e abstração.
B Apenas linguagens usadas para web, como JavaScript.
C Linguagem visual baseada em blocos, voltada para iniciantes.
D Linguagem de máquina ou Assembly, pois oferecem controle direto do hardware e eficiência máxima.
E Linguagem natural, como o português, que é compreendida por qualquer computador.
A alternativa D está correta.
Linguagens de baixo nível, como Assembly ou linguagem de máquina, permitem máximo controle sobre o
hardware, sendo as mais adequadas para aplicações industriais que exigem eficiência e precisão no
gerenciamento de recursos.
Paradigmas e ambientes de programação
O universo da programação é diverso e cheio de possibilidades. Para criar diferentes tipos de sistemas e
resolver variados problemas, surgiram maneiras distintas de organizar o pensamento e o desenvolvimento de
programas — os chamados paradigmas de programação. Além disso, ferramentas conhecidas, como
ambientes de desenvolvimento integrado (IDEs) tornaram o processo mais intuitivo, produtivo e acessível até
mesmo para quem está começando.
 
Neste vídeo, você descobrirá o que são paradigmas de programação, seus principais tipos e como os
ambientes de desenvolvimento integrado (IDEs) tornam o processo de criação de software mais organizado,
eficiente e adaptado às demandas profissionais.
Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Paradigmas de programação
São os modelos ou estilos que orientam como os programas são estruturados e como as soluções para
problemas são desenhadas. Os paradigmas ajudam a pessoa programadora a escolher o melhor caminho para
construir um software, dependendo do tipo de desafio e das necessidades do projeto.
No cotidiano profissional, uma vez que entendemos os paradigmas de programação, podemos
escolher o melhor modelo para cada desafio, otimizar o trabalho emequipe e trabalhar com
sistemas mais eficientes e fáceis de manter. Cada paradigma traz vantagens e é mais adequado
para certos tipos de problemas. 
Na sequência, vamos conferir cada um dos paradigmas. 
Paradigma procedural (ou estruturado)
Possibilita que o programa seja desenvolvido como uma sequência de instruções ou procedimentos,
organizados em blocos claros, como funções ou rotinas. É como seguir uma receita de bolo: cada passo deve
ser realizado em uma ordem específica para que o resultado final seja atingido. Esse modelo facilita o
entendimento e a manutenção de programas, sobretudo em se tratando de tarefas sequenciais.
Paradigma orientado a objetos
Propõe que o programa seja organizado em “objetos”, os quais representam entidades do mundo real ou
conceitos do problema. Cada objeto possui características (atributos) e comportamentos (métodos). 
Exemplo
Em um sistema bancário, pode haver objetos como “Conta”, “Cliente” e “Transação”, cada um com suas
próprias regras e funções. Isso ajuda a tornar o código mais modular e próximo da forma como
pensamos o mundo ao nosso redor. 
Paradigma imperativo
É o paradigma mais próximo das linguagens de baixo nível, e muitos paradigmas (inclusive o procedural)
derivam deste modelo. Aqui, o foco está nas instruções que mudam o estado do programa. A pessoa
programadora detalha o passo a passo de como a tarefa deve ser feita, controlando o fluxo de execução
diretamente. 
Exemplo
Imagine um manual detalhado para montar um móvel, em que cada instrução executada altera o estado
da montagem. 
Paradigma funcional
Organiza o programa em funções matemáticas puras, sem efeitos colaterais — ou seja, cada função, ao
receber o mesmo valor, sempre retorna o mesmo resultado e não altera variáveis externas. Esse paradigma é
bastante utilizado para resolver problemas complexos de forma concisa e segura, facilitando a criação de
programas paralelos e distribuídos.
Ambientes de desenvolvimento integrado (IDEs)
São ferramentas que reúnem, em uma única interface, tudo o que a pessoa programadora precisa: editor de
texto para escrever o código, ferramentas de depuração (para encontrar e corrigir erros), gerenciamento de
arquivos, integração com sistemas de controle de versões e, em muitos casos, recursos inteligentes que
sugerem comandos ou corrigem erros de forma automática.
 
Vejamos alguns exemplos de IDEs!
Visual Studio Code
Muito utilizado para desenvolvimento web e
várias linguagens.
Eclipse
Tradicional em Java e aplicações empresariais.
PyCharm
Especializado em Python.
NetBeans
Usado em Java e C/C++.
Essas ferramentas tornam o processo de programação mais rápido, produtivo e menos sujeito a erros, sendo
fundamentais no mercado de trabalho.
Atividade conceitual 3
Uma equipe de desenvolvedores está construindo um sistema bancário. Para representar clientes, contas e
operações financeiras, decidiram estruturar o código em torno de “objetos”, cada um com suas próprias
funções e características. 
 
Sabendo disso, que paradigma de programação estão utilizando e qual ferramenta pode ajudá-los a organizar
e programar de forma mais produtiva?
A Paradigma funcional e planilhas eletrônicas.
B Paradigma procedural e bloco de notas simples.
C Paradigma orientado a objetos e IDEs.
D Paradigma imperativo e calculadora de bolso.
E Paradigma de baixo nível e editor de imagens.
A alternativa C está correta.
O paradigma orientado a objetos organiza o sistema em torno de entidades com propriedades e
comportamentos próprios, e IDEs, como Eclipse e Visual Studio Code, auxiliam no desenvolvimento
eficiente e organizado de softwares, sobretudo em projetos grandes e complexos.
4. Conclusão
Considerações finais
O que você aprendeu neste conteúdo?
O conceito de hardware e a identificação de seus principais componentes.
 
As unidades de armazenamento de dados e suas aplicações.
 
O funcionamento da lógica binária em computadores.
 
A definição de software e suas categorias, incluindo código aberto e fechado.
 
O papel dos sistemas operacionais e seu devido processo de funcionamento.
 
A diferença entre firmware e middleware, compreendendo suas funções.
 
A distinção entre software e hardware, com exemplos práticos.
 
A diferença entre linguagens compiladas e interpretadas e suas aplicações.
Os níveis de linguagem de programação e suas características.
 
Os principais paradigmas de programação e a importância de ambientes de desenvolvimento integrado
(IDEs)
Explore +
Não pare por aqui. Para aprofundar seu conhecimento, confira as indicações que separamos para você!
Assista aos seguintes vídeos:
 
Os computadores eram pessoas! Trata-se de um vídeo didático que apresenta de forma simples e
visual como surgiram os primeiros computadores e como a computação começou a se desenvolver.
 
Evolução dos computadores | As megamarcas que mudaram o mundo. O vídeo mostra o surgimento e a
evolução dos computadores, explicando os conceitos de hardware e software de maneira acessível. 
 
The mother of all demos, presented by Douglas Engelbart (1968). Esse vídeo é um material histórico!
Ele apresenta a primeira demonstração pública de várias tecnologias basilares para os sistemas
computacionais modernos.
Referências
CARVALHO, A.; LORENA, A. Introdução à computação: hardware, software e dados. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2017.
 
DALE, N.; LEWIS J. Ciência da computação. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
FEDELI, R. D.; POLLONI, E. G. F.; PERES, F. E. Introdução à ciência da computação. 2. ed. São Paulo: Cengage,
2010.
 
FLANAGEN, D. Javascript: o guia definitivo. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
 
GLENN, J. Ciência da computação: uma visão abrangente. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
 
 
TORETTA, L. Market share statistics for internet technologies. Net Marketshare, s.d. Consultado na internet
em: 11 jul. 2025.
	Sistemas computacionais
	1. Itens iniciais
	Preparação
	Objetivos
	Introdução
	Conteúdo interativo
	1. Fundamentos de hardware
	O conceito de hardware
	Conteúdo interativo
	Evolução e atualização do hardware
	O impacto do hardware na vida profissional e pessoal
	Atividade conceitual 1
	Componentes básicos de hardware
	Conteúdo interativo
	Principais componentes do hardware
	Unidade central de processamento: CPU
	Registradores
	Memória cache
	Memória RAM (Random Access Memory)
	Memória persistente (permanente)
	HD (Hard Disk)
	SSD (Solid State Drive)
	Pen drive
	Cartões SD
	Microcontroladores
	Atenção
	Atividade conceitual 2
	Unidades de armazenamento de dados
	Conteúdo interativo
	Bits e bytes: a base do armazenamento
	Atenção
	Principais unidades de medida
	Kilobyte (KB)
	Megabyte (MB)
	Gigabyte (GB)
	Terabyte (TB)
	Petabyte (PB)
	Exabyte (EB)
	Zettabyte (ZB) e Yottabyte (YB)
	Atividade conceitual 3
	Lógica binária no funcionamento de computadores
	Conteúdo interativo
	Representação binária e combinações possíveis
	Exemplo
	Como os computadores armazenam e representam dados numéricos
	Números
	Letras e símbolos
	Cores e imagens
	Aplicações práticas da lógica binária
	Comentário
	Atividade conceitual 4
	2. Fundamentos de software
	O conceito de software
	Conteúdo interativo
	Atenção
	Tipos de software: código aberto x código fechado
	Diferença entre software e programa
	O impacto do software na vida profissional
	Atividade conceitual 1
	Sistema operacional (SO)
	Conteúdo interativo
	Como o sistema operacional funciona?
	Gerenciamento de processos
	Gerenciamento de memória
	Gerenciamento de arquivos
	Gerenciamento de dispositivos
	Segurança e controle de acesso
	Tipos de sistemas operacionais
	Windows
	Linux
	MacOS
	Sistemas para smartphones
	Usos e tendências
	Atividade conceitual 2
	Firmware e middleware
	Conteúdo interativo
	Firmware
	Boot e reboot
	Middleware
	Servidores web
	Ambientes corporativos
	Internet das coisas (IoT)
	Atividade conceitual 3
	Diferença entre software e hardware
	Conteúdo interativo
	Hardware e software: o que são?
	Hardware e software:o dia a dia profissional
	Resumindo
	Atividade conceitual 4
	3. Linguagens de programação
	Linguagens: compilada e interpretada
	Conteúdo interativo
	Linguagem compilada
	Linguagem interpretada
	Exemplos do cotidiano
	Atenção
	Atividade conceitual 1
	Níveis de linguagem de programação
	Conteúdo interativo
	Linguagens de baixo nível
	Exemplo
	Linguagens de alto nível
	Evolução e tendências
	Atividade conceitual 2
	Paradigmas e ambientes de programação
	Conteúdo interativo
	Paradigmas de programação
	Paradigma procedural (ou estruturado)
	Paradigma orientado a objetos
	Exemplo
	Paradigma imperativo
	Exemplo
	Paradigma funcional
	Ambientes de desenvolvimento integrado (IDEs)
	Visual Studio Code
	Eclipse
	PyCharm
	NetBeans
	Atividade conceitual 3
	4. Conclusão
	Considerações finais
	O que você aprendeu neste conteúdo?
	Explore +
	Referências

Mais conteúdos dessa disciplina