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FISIOTERAPIA MANIPULATIVA: Introdução - Massoterapia ´´Tão antiga quanto a ciência e a medicina propriamente dita´´ • 1780: Índia • 1800: Difundida por toda Europa (Wood, 1998) • 1806: massagista esportivo presente no primeiro jogo de futebol na Inglaterra (Archer, 2009) Introdução - Massoterapia • O toque é instintivo • Comportamento de contado dos primatas • Mãe e filho Introdução - Massoterapia • Imperadores, Gladiadores, Egípcios... • 1784: Edward Harrison em Londres • As abordagens ortodoxas atuais baseadas em movimento surgiram da integração dos antigos praticantes • Chartered Society of Massage and Medical Gymnastics (CSMMG) II Guerra Mundial Introdução - Massoterapia HIPÓCRATES 460a.c. ´´É necessário friccionar o ombro, pois algo que recebe o mesmo nome não tem o mesmo efeito, a fricção pode fixar uma articulação que esteja demasiadamente frouxa e pode afrouxar uma articulação que esteja demasiadamente endurecida, a manobra deve ser feita com as mão macias sobretudo com suavidade sem acarretar dor´´ Introdução - Massoterapia • Ayruvédica Indiana • Shiatsu • Tui-ná Tradicional chinesa • Massagem Drenante • Drenagem • Quiropraxia • Ostopatia • Reflexa • Transversa • Cubana • Holfing • Pedras Quentes • Bambu • Acupressão • Shantala • Lomi-Lomi • Quick massage O que Realmente Interessa? Massagem Clássica e Relaxante? Terapia Manual Massagem Desportiva Todos Precisamos do Toque Massagem Interativa Aplicada • Interação de grupos • Interação de sistemas corpóreos • Corpo e Mente • Interação de técnicas (Teixeira, 2008) Massagem Interativa Aplicada Objetivos: • Dispersar catabólitos formados nos músculos • Reduzir a dor • Melhorar o fluxo sanguíneo • Reduzir espasmos musculares • Minimizar pontos de tensão • Melhorar rendimento esportivo e de trabalho Massagem Interativa Aplicada • Massagem é um complexo de movimentos praticados sobre o corpo com as mãos ou aparelhos • Massagem é a linguagem do tato...um conjunto de toques exercidos sobre o corpo com fins terapeuticos, desportivos, estéticos emocionais (Wood, 1998) Massagem Interativa Aplicada • Árabe Vicena • Filósofo 930-1037 • ´´Objetivo da massagem consiste em dispersar as matérias gastas (metabólitos) formadas nos músculos e não expelidas pelo exercício, ela faz com a matéria gasta se disperse, removendo assim a fadiga´´ • A massagem movimenta o sangue ao longo dos vasos sangüíneos, facilitando a remoção, do ácido láctico e de outros produtos do metabolismo decorrente da atividade muscular • o que ajuda a relaxar os músculos e a prepará-los para atividades mais exaustivas (Caromano, 2005) Massagem Interativa Aplicada • Fornece feedback cinestésico, que ajuda a criar um estado mental positivo • O atleta tem a sensação de facilidade do movimento, sentem as articulações descomprimidas e a musculatura preparada (Kolt, 2005) Melhora a mobilidade articular e coordena os movimentos (Walker, 2000) Massagem Interativa Benefícios: Aplicada • Melhorar a capacidade de se auto perceber • Melhorar auto-imagem conscientização corporal • Integração e desenvolvimento humano • Bem estar, relaxamento e concentração • Perceber condições físicas e mentais* (Kolt, 2005) Massagem Interativa Aplicada Efeitos Reflexos: • Atuam sobre a pele e receptores periféricos e articulares • Hiperemia Efeitos Mecânicos: • Bombeamento de sangue, linfa, eliminação de secreções, conteúdo vesical e mobilizações de estruturas tendíneas, musculares e cutânea Massagem Interativa Aplicada Efeitos Fisiológicos: Estimula circulação: • Facilita o retorno venoso • Aumenta a velocidade do fluxo sanguíneo • Não permite a formação de ácido lático • Não ocorre acidose e formação de toxinas • Melhora a circulação facilitando a eliminação de toxinas • Melhora da nutrição e aporte gasoso • Algumas técnicas diminui a PA Massagem Interativa Aplicada Efeitos Fisiológicos: Aliviam a Dor: (Shulman 1999, Archer, 2001, prentice, 2002, Kolt, 2005, Archer 2009) • Quebra do ciclo dor, espasmo, dor • Teoria das Comportas • A massagem tem a capacidade de gerar informações aferentes significativas mediante a estimulação direta dos mecanoceptores, promovendo a liberação de opióides endógenos (endorfina) no local massageado, além de aumentar a circulação local e remover os metabólitos da dor (Wilmore, 2001) Massagem Interativa Aplicada Efeitos Fisiológicos: Melhora do sistema nervoso: • A diminuição do estresse, a médio prazo • Controle da ansiedade e tensão (Archer, 2009) Massagem Interativa Aplicada Efeitos Psicológicos: • Relaxamento não só físico (´´se soltar´´) • Alívio do estresse • Sensação geral de bem estar • Fé em geral na deposição das mãos Field T. Massage reduces anxyety in children na adolescent psychiatric patients. J am acad child adolesc psychiatry, 1992 • 32 mães adolescentes que sofriam de depressão foram divididas em 2 grupos de massagem por 5 semanas • G1 recebeu 30 sessões de massagem • G2 recebeu 30 sessões de terapia de relaxamento • Os 2 grupos relataram diminuições subjetivas na ansiedade, mas G2 teve diminuição mensurável no quadro ansioso com redução da FC, cortisol na urina e saliva Massagem Interativa Aplicada • Melhora a qualidade do sono ! • Alívio de pontos gatilhos e diminuição da dor e do número de tender points • (MecLeod et al. Massage therapy utilization and application in treatment of myofascial trigger points. Advanced track seminar june, 2005) • Dor miofascial e Fibromialgia Massagem Interativa Aplicada Efeitos Fisiológicos: Melhora do aspecto cutâneo: • melhora do tônus? ´´Fortificam ´´a pele pelos movimentos constantes e rítmicos • Aumento da extensibilidade do tecido (colágeno),melhorando sua remodelação. (kolt, 2005) • Diminuição de aderências e aumento da temperatura • Estimula os fibroblastos a produzirem colágeno (Cook, 2000) Massagem Interativa Aplicada Efeitos Fisiológicos: Estimulação das funções autonômicas: • Estimulação das funções vesicais (N ou LM) • Melhora o funcionamento dos órgãos internos? • Coração, Rins e Intestinos... Massagem Interativa Aplicada Efeitos Fisiológicos: Facilita a atividade muscular: • Melhora a nutrição do músculo e favorece o seu desenvolvimento e vascularização • Melhor contração, revigoramento e desempenho e/ou relaxamento • Melhor recuperação contra a fadiga, reduz a os efeitos negativos do exercício • Relaxamento e aumento de comprimento e flexibilidade da fibra muscular • Massagem nos músculos lesionados? • Efeitos fisiológicos • Facilitação da resistência às doenças (pois um corpo que não precisa lutar contra o estresse reserva mais energia para outras situações) • Estimulação da digestão e Eliminação de gases intestinais • Diminuição de cólicas intestinais (Walker,2000) Massagem Interativa Aplicada Efeitos Fisiológicos: Melhora da capacidade pulmonar: • Estimulação da respiração Facilitação de expectoração • Drenagem postural • A gravidade e a vibração ajuda a mobilizar as secreções (Cruz, 2005) E NO ESPORTE ? Massagem Interativa Aplicada • Diminui as lesões • Melhora a consistência do treino • Melhora o rendimento • Restaura o funcionamento muscular • Incentiva uma atitude mental concentrada e relaxada • Aumenta a confiança • Capacita o atleta a permanecer no seu esporte por mais tempo • Efeitos psicomotores : • Facilitação da percepção e consciência corporal em deficientes visuais • Estimulação de outros sentidos, principalmente tátil e pressórico, em deficientes auditivas • Facilitação da função motora e de habilidade de coordenação ( Cruz, 2005) • Facilitação do desenvolvimento neurológico e melhor desempenho em testes de controle motor (Klaus, 2001) • Efeitos Comportamentais: • pode alterar o comportamento em nível de afetividade e relação com o meio • Pode proporcionar um maior contato pessoal Metodos de Recuperacao Pos-exercicio: uma Revisao Sistematica Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009 • O objetivo desta revisão foi reunir informações e descrever as respostas proporcionadas por métodos recuperativos pos-exercicio, como crioterapia, contraste, massagem e recuperação ativa, constituindo uma fonte de atualização do referido tema. • Utilizaram-se os bancos de dados MedLine, Scielo e Lilacs, como lista de periódicos, o SportsDiscus. Foram incluídos no estudo somente ensaios clinicos randomizados controlados e nao-controlados, alem de artigos de revisão referentes ao tema proposto. • A crioterapia e prejudicial em se tratando de recuperacao pos-exercicio, pois reduz o desempenho imediatamente apos a aplicação da técnica. Por outro lado, estudos apontam como sendo benéfica, pois reduzem o nível de creatinaquinase apos alta intensidade de esforço, evitando danos musculares. • O contraste, embora apresente significância em se tratando de remoção de lactato sanguíneo, sua efetividade necessita ser mais bem discutida. • Na recuperação ativa, os principais vieses descritos dizem respeito a pressão exercida e a intensidade do exercício • Na massagem o benefício depende da pressão, da técnica e também da intensidade do exercício. Resultados não claros na melhoria do rendimento esportivo e recuperação. Metodos de Recuperacao Pos-exercicio: uma Revisao Sistematica Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009 • Zainuddin et al.(2005): • 10 sujeitos de ambos os sexos- 60 contrações máximas dos músculos flexores do cotovelo, divididas em 10 series e com 3’ de intervalo entre as series, num dinamômetro isocinetico- Massagem no grupo experimental 10’. • Dor muscular tardia foi menor no grupo massagem. Metodos de Recuperacao Pos-exercicio: uma Revisao Sistematica Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009 • Weerapong et al.(2005),: • A massagem alivia a dor muscular tardia, devido ao aumento do fluxo sanguíneo e do fluxo linfático, diminuindo a água intramuscular e a sensação de dor. • Com isso, acelera a remoção de catabólitos, consequentemente, reduz o tempo de recuperação Metodos de Recuperacao Pos-exercicio: uma Revisao Sistematica Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009 • Mori et al (2004),: • 29 sujeitos do sexo masculino, posição pronada, GE receberam massagem na extensão do tronco por 5´ • Houve aumento do fluxo sanguíneo muscular e da pele no grupo massagem, quando comparado com o grupo controle. • A escala visual analógica apresentou menor valor quando utilizada a massagem, alem de haver aumento da temperatura da pele para essa mesma técnica. Metodos de Recuperacao Pos-exercicio: uma Revisao Sistematica Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009 • Brooks et al (2005): • 52 sujeitos de ambos os sexos • Dinamometro isocinetico por 3’ que produzisse indice de fadiga de 60% da forca de membros superiores • A massagem por 5´ no GE auxiliou num melhor desempenho de força comparado com o GC Desportiva: Massagem Interativa Aplicada • Antes de iniciar o treinamento: pré competições • Durante o treinamento: entre competições • Após o treinamento: pós competição No Posto de Trabalho: (Wood, 1998 e Archer, 2009) • Antes do trabalho • Durante o trabalho • Após o trabalho Massagem Interativa Aplicada • Aplicada antes do aquecimento • Com alongamentos dos segmentos que serão submetidos a maior tensão • Promover ADM, velocidade, força, resistência e evitar lesões • A escolha da técnica a utilizar depende da experiência e da prática Massagem Interativa Aplicada Antes de Iniciar o Treinamento ou Trabalho: • Superficial, deslizamentos e amassamentos de curta duração • Permite a estimulação de todas as terminações nervosas, melhorando o nível de atenção, aumenta a circulação periférica e aperfeiçoa a sensibilidade tátil Massagem Interativa Aplicada Durante o Treinamento ou Trabalho: • Curta e suave no início • Aumento da profundidade e pressão e término novamente com massagem suave • Melhora o nível de atenção e circulação • Diminui a sensação de fadiga e previne dor Massagem Interativa Aplicada Após o Treinamento ou Trabalho: • Masso profunda e ́ ´prolongada´´ • Promove sensação de leveza, auxilia o retorno venoso • Preparo do organismo para um descanso noturno e recuperador, retorna os músculos ao repouso • Reduz o risco de dor muscular Massagem Interativa Aplicada Contra- Indicações: • Hipersensibilidade ao toque (cócegas) ou Hiposensibilidade • Doenças cutâneas e lesões agudas • Estomago e bexiga cheia • Febre, Infecções, Tumores e TVP • ICC, Disfunção renal (Drenagem Linfática) Massagem Interativa Aplicada Indicações Gerais: • Todo e qualquer tipo de pessoa, de todas as idades • Com ou sem deficiência, com ou sem um disgnóstico préveo (síndromes, afecções músculo esqueléticas, fibromialgia...) • Que apresente dor, fadiga, espasmo muscular, estresse, retenção de líquido, edema... Conseqüências do Estresse • Dístúrbio da própria imagem • Bruxismo • Rugas de expressão contínua • Agitação • Tensão E agora Implicações para Massagem CUIDADOS: • Cabelo comprido • Unhas • Anéis, pulseiras e relógios • Decotes • Aromas • Posicionamento • Local a ser aplicada a massagem Massagem Interativa Aplicada Técnicas Clássicas: • Meio • Duração • Frequência • Velocidade • Ritmo • Pressão • Tração • Direção Manual de Massagem Terapêutica: um guia completo de massoterapia (Cassar, 2001) • Walker (2000) sugere o uso de óleos básicos de uva, de coco e de amêndoas doce, pois não se depositam na superfície da pele ou bloqueiam os poros • No entanto, não devem ser utilizados no rosto para evitar possíveis irritações • Segundo Cassar (2000), se contiverem óleos essenciais, que são extratos de ervas, especiarias, flores, folhas, córtex e resinas de árvores, sementes, bulbos (alho), botões secos de flores (óleo de cravo) e casca de frutas cítricas, ampliam o valor terapêutico da massagem. Segundo este autor, as essências têm umalonga história de aplicação e contêm compostos que se formam naturalmente, como hidrocarbonetos (terpenos) e compostos oxigenados, como álcoois, ésteres, cetonas e fenóis, que lhes conferem propriedades terapêuticas. Indica- se para a massagem Massagem Interativa Aplicada Meio: • Esportivo ou de trabalho • Tranqüilo, confortável e alegre • Maca, chão, cadeira ou colchonete • Óleo, creme, sabonete ou nada • Calor ou frio Profissional X aluno Duração: Massagem Interativa Aplicada • Local: 5´- 15´ ou 30` • Depende da dimensão da área afetada • Geral: 45` a 1h (terapêutica, desportiva ou drenagem) • Depende do período de aplicação: antes durante ou após o treino ou expediente de trabalho Massagem Interativa Aplicada Freqüência • Todos os dias • 3x por semana • Drenagem linfática 1 – 2 por semana Massagem Interativa Aplicada Pressão: • Atua em conjunto com o ritmo (intensidade) • Uso somente do polegar, toda a mão espalmada ou metacarpo falangeana • Aumenta gradativamente: 1 – 5kg • Pode ser localizada no caso dos pontos gatilho, estática ou dinâmica (fricção-circular) Massagem Interativa Aplicada Velocidade e Ritmo: • Inicio: movimentos suaves e lentos • Meio: rápidos e vigorosos • Fim: Movimentos suaves e lentos • Levar em consideração o grau de irritabilidade do indivíduo • Uma passada de mão por segundo Massagem Interativa Aplicada Direção: • Centrípeta: concordando com a direção do fluxo venoso e linfático decorrente das manobras profundas • Centrífuga: contra a direção do fluxo, decorrente de alisamentos suaves • Linear: de baixo para cima, na direção das fibras musculares • Toda manobra deve ser feita em direção ao coração pois apresenta característica de melhorar a circulação ( Cruz, 2005 e Archer, 2009) Massagem Interativa Aplicada Localizada: • Deslizamentos seguido de amassamento, fricções...de distal para proximal • MMSS: parte superior (deltóide, extensores e flexores), antebraço e mão • MMII: posteriores, anteriores, adutores e abdutores, joelho, TS e pé Massagem Interativa Aplicada Geral ou Localizada? Geral: • Seqüência: DD - DL - DV • Seqüência : DV – DL - DD (drenagem linfática) Massagem Interativa Aplicada Localizada: • Tronco: • Costas (eretores, trapézio, cintura escapular e grande dorsal) • Abdômen (fluxo vesical, ou reto, oblíquos e transverso) em direção aos linfonodos inguinais, mesmo que não seja drenagem Massagem Interativa Aplicada • Manobras: • Deslizamentos • Amassamento • Percussão • Fricção • Vibração e Tapotagem (Cassar, 2001) • Deslizamento superficial • é usado no começo de todas as rotinas de massagem e propicia o contato inicial com o Indivíduo, é aplicada uma leve pressão, firme, que deve ser de pouca intensidade, somente para manter o contato e dessensibilizar as terminações nervosas sensitivas, produzindo um efeito analgésico e aumento no volume de sangue na circulação periférica e regulação da temperatura. • Movimentos superficiais lentos são calmantes e os superficiais rápidos são estimulantes. (Cassar, 2001e Fritz, 2002) Massagem Interativa Aplicada Deslizamento: • Superficial: contato inicial, aumento da temperatura local, estímulo aos receptores e terminações nervosas, melhora da circulação e retorno venoso • Profundo: mais pressão e velocidade, promove diminuição da fadiga e relaxamento Massagem Interativa Aplicada Deslizamento: • Effleurage: deslizamento profundo realizado em conjunto com o amassamento sempre de forma centrípeta, na direção do fluxo venoso e linfático, aplicado sobre áreas extensas • Deslizamento profundo • O efeito será mais mecânico pois movimenta o sangue ao longo dos vasos, promove relaxamento, prepara a musculatura para atividades mais exaustivas, assim como o Amassamento • Manipulação de epitélio e musculatura (Cassar, 2001 e Fritz, 2002) Massagem Interativa Aplicada Pétrissage: (do francês pértrir – amassar) • Beliscamento Terapêutico: ação rítmica bilateral das mãos, de face média para lateral • Torção ou Torcedura • Rolamento Massagem Interativa Aplicada Amassamento: • Atua diretamente sobre os músculos e tendões retraídos • Abranda aderências e mobiliza os tecidos, com movimentos circulares longitudinal ou pegada dupla transversal • Amassamento com fricção diminui aderências cicatriciais Massagem Interativa Aplicada Percussão: • Estimulação geral: da pele, tecidos subcutâneos e musculares • Aumenta a atividade dos vasos e excita as contrações musculares • Bordo hipotenar da mão (cultilada) • Socamento em segmentos Massagem Interativa Aplicada Vibração, Agitação e Palmadas (Tapotagem): • Auxiliar da soltura das secreções pulmonares • Trabalhar de acordo com a mecânica respiratória • Drenagem Postural TÉCNICAS EFEITOS Effleurage e Alisamento Estimulação da circulação sanguínea e superficial, mobilização da pele e tecido subcutâneo, relaxamento local, geral e alívio da dor Amassamento,Torcedura Beliscamento Mobilização de tecido muscular, estimulação da circulação mais profunda, relaxamento e alívio da dor Socamento e Cutiladas Estimulação da atividade muscular e circulação profunda Vibrações e Tapotagem Mobilização e remoção de secreções Fricção Mobilização e alívio da dor em pontos gatilho, musculatura, ligamentos e tendões Massagem Interativa Aplicada Tração: • Casos de lesão por compressão • Liberação interarticular TÉCNICAS EFEITOS NO ESPORTE Effeurage Drenagem e Edema e tensão relaxamento Pétrissage Contraturas, má Estimulação mm, circulação, remoção de detritos aderências e e nutrição imobilidade Fricções Percussão Rotura aderências Estimulação mm Aderências Revigoração mm Acupressão Shiatsu Homeostase e equilíbrio Dor e distúrbios funcionais Gelo (criomassagem) Redução de transmissão nervosa Dor e edema Calor Relax e redução da dor Contratura Espasmos Liberação Miofascial e alongamento Redução dor, flexibilidade e relaxamento Encurtamentos, restrições de mobilidade e dor Massagem Interativa Aplicada Observações: ``Cada esporte tem sua aplicação específica: natação, arremesso, tênis, corrida... Nestes casos a massagem deve ser aplicada seletivamente`` (Nekrasov e Chuganov, 1991) Massagem Interativa Aplicada Em Grupo ou Auto- Massagem • Reconhecimento de si mesmo !!! Massagem Interativa Aplicada • Divertir o ambiente • Integração social • Trabalha propriocepção Drenagem Linfática • 1950 - Michael Fold: médico alemão – Tratamento de Linfedema • 1990: Bruno Chickly – França. Modificação da Técnica (Archer, 2009) Drenagem Linfática • Linfa: • Líquido que circula pelos vasos linfáticos. • Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. • No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. DrenagemLinfática • Sistema paralelo ao circulatório: constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea. • É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos. • Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes ductos principais (os maiores vasos) Drenagem Linfática • Linfonodos ou nódulos linfáticos: • Órgãos linfáticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e bactérias. • Nele correm linfócitos, macrófagos e plasmócitos. • A proliferação dessas células provocada pela presença de bactérias ou substâncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos, formando a íngua Drenagem Linfática • duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) • duto linfático (recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias próximas ao coração. Drenagem Linfática • Reduz edema agudo e crônico • Reorganiza hematoma • Recuperação do exercício • Tratamentos específicos Aplicando a Terapia Manual Drenagem Linfática • Técnica: • Círculo estacionário • Deslizamentos em onda • Deslizamentos longos • Bomba Anatomia da Coluna Vertebral Composta de 33 vértebras: - 7 cervicais - 12 torácicas - 5 lombares - 5 fusionadas sacrais - 4 fusionadas formando o cóccix Coluna Vetebral • Introdução – Terapia Manual • Endireitadores de ossos – Bonesetters • Osteopatia: método terapêutico manual que localiza e trata restrições de mobilidade das estruturas do corpo humano – Still EUA, 1874 • Quiropraxia: Keirós (mão) e Práxis (prática, realização).Tratamento de problemas do sistema músculo-esquelético • Terapia manual, exercícios e orientação postural, dor e ADM – Palmer 1896 (Maitland, 2007) Condições Especiais da Coluna Osteoporose, Desidratação, Hérnia Introdução - Terapia Manual • 1960: Conceito Geoff Maitland • A abordagem australiana manipulativa nas desordens musculo- esqueléticas se desenvolveu e se tornou parte do sistema de saúde • Abordagem clínica e anamnese minuciosa: sinais, sintomas, movimentação ativa e passiva ... (Maitland, 2007) Introdução – Terapia Manual • 1961: A associação internacional que regula as ações desses profissionais é a Musculoskeletal Physiotherapy Australia • MPAA - Manipulative Physiotherapy Association of Australia (Maitland, 2007) Exame Subjetivo • Estabelecer o tipo de problema • Queixa principal e patologia • História da condição atual e passada • Comportamento, tipo e área da dor Avaliação • Verificar o estado funcional do corpo • Localizar regiões de disfunções e tecidos comprometidos • Exame subjetivo • Exame objetivo (Maitland, 2007) Comportamento e Área da Dor • T1 • T2 • T3 • Mapa corpóreo Comportamento da Dor: • T1: Quanto tempo você fica nessa posição ou realiza essa atividade antes do sintoma aparecer ou piorar? • T2: Por quanto tempo você pode continuar nessa posição ou atividade antes de precisar parar? • T3: Uma vez interrompida a atividade, quanto tempo leva para o sintoma desaparecer ou diminuir? Que dor é essa? Tipos: • Discogênica • Origem em facetas, ligamentos e músculos • Compressão de raiz nervosa Comportamento da Dor: • Avaliar o grau de irritabilidade • Conduta adequada Dor Discogênica • Dor central e profunda • Até a porção proximal do membro • Mais através, do que ao redor • Na lombar pior ao sentar • Queimação Dor Discogênica Dor por Compressão de Raiz Nervosa • Assimétrica, superficial e claramente demarcada • Pode atingir porções distais do dermátomo • Hipo e hiperestesias são comuns • Não melhora com alteração de posição Dor com Origem em Facetas Ligamentos e Músculos • Dor referida até a região proximal do membro • Intensidade homogênea sem perda de intensidade • Dor referida ao redor e não através Dermátomo Exame Objetivo • Avaliação postural estática e dinâmica • Movimentação ativa e passiva do segmento • Testes especiais • Mobilidade vertebral (Maitland) Avaliação Postural Estática: • Anterior, lateral e posterior • Tensionamento muscular Dinâmica: • Flexibilidade da coluna, movimentos ativos Coluna Vertebral • Avaliação • Testes Especiais • Maitland • Coluna lombar, torácica e cervical Avaliação do Tensionamento Muscular Palpação: • Regiões tensionais Tratamento: • Manobra miofascia l • Pompagens • Massagem Interativa Café ? Anatomia da Fáscia • Designa uma membrana de tecido conjuntivo fibroso de proteção, nutrição e aquecimento (subcutâneo ou fáscia superficial) • Promoção de movimento livre dos músculos, revestimento e preenchimento, e ponto de inserção (fáscia profunda) • Mantém a força muscular, através do controle de volume e pressão muscular Liberação Miofascial • Técnica de estiramento interativa que necessita do ``feedback´´ do corpo do paciente para determinação da direção, força e duração da manobra • Um músculo não pode estar isolado das outras estruturas do corpo. Todos os órgãos do corpo são encobertos por fáscia • Objetivos: facilitar a postura e padrões de movimento • Bienfait (1999), descreve que para a realização da pompage é necessário a preconização de três tempos • A mesma é descrita da seguinte maneira por Maitland (2007): • Tensionamento: alonga lenta, regular progressivamente, aquilo que a fáscia cede. Vai apenas até o limite da elasticidade fisiológica, sendo dosado pela sensibilidade • manutenção da tensão: constitui o tempo principal da pompage, são fenômenos lentos, pois os miofilamentos de actina só podem deslizar lentamente entre miofilamentos de miosina • tempo de retorno: deve ser o mais lento possível, a fáscia que puxa a mão do profissional, mas este controla a tração. É realizado desta forma para não provocar o reflexo contrátil do músculo Rev. bras. fisioter. vol.11 no.4 São Carlos July/Aug. 2007 A eficácia da terapia manual em indivíduos cefaleicos portadores e não-portadores de degeneração cervical: análise de seis casos • CONTEXTUALIZAÇÃO: As cefaléias do tipo tensional (CTT) geralmente são tratadas com fármacos que possuem ações profiláticas. No que se refere ao tratamento, vários tipos de procedimentos são relatados até técnicas de tração cervical, de mobilizações vertebrais, alongamentos e relaxamentos. OBJETIVO: Examinar a evolução de seis pacientes com diagnóstico de cefaléia do tipo tensional, submetidos a um protocolode tratamento de terapia manual. MATERIAL E MÉTODO: Foram acompanhados seis indivíduos, três com alterações vertebrais associadas (indivíduos portadores - IP) e três sem alterações vertebrais (indivíduos não-portadores – INP), sendo cinco mulheres e um homem, submetidos a um tratamento constituído por dez sessões de tração cervical manual, alongamentos, mobilização vertebral e massagem. FORAM MEDIDOS: a intensidade da dor por meio da escala visual analógica (EVA) e o limiar de dor por pressão (LDP) no músculo trapézio superior, por meio do algômetro de pressão analógico (PDT – Pain, Diagnostic & Treatment). Os dados, para análise, foram dispostos em um sistema de linha de base múltipla associado a um seguimento. RESULTADOS: Embora o tratamento tenha apresentado resultados eficazes em todos os casos, em relação à intensidade da dor, verificou-se maior dificuldade na remissão completa dos sintomas por parte dos indivíduos não-portadores de alterações vertebrais e, em relação ao LDP, verificou-se que os indivíduos portadores apresentaram melhora acentuada. A EFICÁCIA DA POMPAGE, NA COLUNA CERVICAL, NO TRATAMENTO DA CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL Jociane Hoffmann e Rita de Cássia Clark Teodoroski- Monografia- Estudo de Caso -2008 *Acadêmica do curso de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL ** Professora MSc. do curso de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL • Pompage do semi-espinhal da cabeça: uma das mãos apóia a base do crânio, ficando na palma de sua mão, de tal forma que o conjunto polegar- indicador afastados aplique-se ao longo da linha occipital superior. O polegar apóia-se sobre a mastóide, o indicador ou o médio sobre a outra. Para tal pompage, o indicador da outra mão vem apoiar-se sobre a espinha saliente de D1. O tensionamento é obtido por uma tração da mão occipital. • Pompage dos escalenos: colocar a mão oposta aos escalenos a serem tratados, realiza a preensão do occipital como foi descrito anteriormente. O polegar da outra mão apóia-se sobre a face posterior da primeira costela. O polegar dirigido para frente, afunda-se no pescoço na região do ângulo do trapézio superior sobre o esternocleidomastoideo. A tração é obtida pela tração da mão occipital. • Pompage do trapézio superior: mão do lado do trapézio a ser tratado apoiando a base do crânio. A outra mão, com os dois antebraços se cruzando, apóia-se sobre o ombro do lado a ser tratado. A tensão é obtida por um afastamento das duas mãos. Porém pode ser com os antebraços não cruzados houve maior adaptação da autora desta pesquisa em relação a mesma, possuindo assim, um melhor braço de alavanca. • Pompage do elevador: as posições são exatamente as mesmas que as da pompage precedente, com a diferença de que a mão sobre o ombro ultrapassa, colocando o polegar em posição posterior em apoio sobre a espinha de escápula. • Pompage do esternoclido-occipito-mastóideo: a cabeça em rotação do lado oposto ao músculo a ser tratado, o que coloca este músculo ao mesmo eixo do esterno. A mão do lado do músculo a ser tratado apoia a base do crânio, a outra se apóia sobre o esterno. O tensionamento é obtido por uma pressão no sentido caudal da mão esternal, que acompanha uma expiração do paciente. Para o retorno lento respeitando o ritmo da pompage, o terapeuta não se preocupa mais coma respiração até que uma nova expiração realize a tensão Rev. bras. fisioter. vol.11 no.4 São Carlos July/Aug. 2007 A eficácia da terapia manual em indivíduos cefaleicos portadores e não-portadores de degeneração cervical: análise de seis casos • O PROTOCOLO: • Três vezes por semana e constou de: tração cervical manual; alongamento bilateral dos músculos trapézio superior, escaleno, elevador da escápula e esternocleidomastóideo; mobilização vertebral e massagem clássica nas regiões cervical, frontal, temporal e suboccipital. • A tração cervical foi realizada com o paciente em decúbito dorsal e o terapeuta posicionado atrás de sua cabeça, por 20 segundos, repetindo a manobra por cinco vezes. • Os alongamentos foram realizados durante 20 segundos e com cinco repetições cada um, da seguinte maneira: a) o trapézio superior foi alongado com uma das mãos desenvolvendo força de tração cervical e a outra deprimindo o ombro ipsilateral; b) para o escaleno foi palpada a cabeça da primeira costela, imobilizando-a com uma das mãos, enquanto a outra realizava força de tração cervical; c) o elevador da escápula foi alongado, utilizando uma das mãos para fixar a inserção e a outra para realizar força de tração cervical e d) o esternocleidomastóideo foi alongado por meio da realização associada dos movimentos de extensão, inclinação e rotação do pescoço para o lado oposto ao que se queria alongar, enquanto que, com a outra mão, se realizava a fixação (no esterno). A • As mobilizações das vértebras cervicais foram realizadas em PAC A EFICÁCIA DA POMPAGE, NA COLUNA CERVICAL, NO TRATAMENTO DA CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL Jociane Hoffmann e Rita de Cássia Clark Teodoroski- Monografia- Estudo de Caso- 2008 *Acadêmica do curso de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL ** Professora MSc. do curso de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL • Conclusão: • A pompage promoveu a diminuição da dor em todos seus aspectos, como na intensidade, na duração e na frequência • Também foi prioridade deste trabalho na diminuição da hipertonia e dos pontos-gatilhos, tendo um resultado satisfatório • Promoveu relaxamento das musculaturas acometidas, melhora na ADM e diminuição da dor Síndrome de C2 E S T E R N O C L E I D O Liberação Miofascial E Liberação Miofascial S T E R N O C L E I D O Liberação Miofascial E S C A L E N O S Liberação Miofascial T R A P É Z I O E L E V A D O R Liberação Miofascial E S C A P U L A Liberação Miofascial T R A P É Z I O P E I T O R A L Liberação Miofascial M A I O R G R A N D E Liberação Miofascial D O R S A L P Liberação Miofascial E I T O R A L M E N O R P E I T O R A L Liberação Miofascial M E N O R A N T E R I O R Liberação Miofascial D O B R A Ç O Liberação Miofascial L O M B A R D Liberação Miofascial e O R S A L Massagem P R O F U N D A L O M B O Liberação Miofascial P É L V I C A D O R S A L Liberação Miofascial e Massagem P R O F U N D A D O R S A L Liberação Miofascial e Massagem P R O F U N D A Q U A D R A D O Liberação Miofascial L O M B A R Q U A D R A D O Liberação Miofascial L O M B A R Q U A D R A D O Liberação Miofascial L O M B A R Liberação Miofascial D I A F R A G M A Liberação Miofascial P I R I F O R M E Liberação Miofascial I L I O P S O A S Testes Especiais Teste do Ângulo Poplíteo • Encurtamento IQT Testes Especiais Lásegue • Estiramento do ciático • Elevação do membrosadio, dorsi flexão reproduz ciatalgia + no lado acometido Testes Especiais Valsalva • Aumento da pressão intra abdominal • Irradiaçã o para MMII Testes Especiais Nervo Femoral • Estiramento • Compressão • L2-L3 Testes Especiais Fabere • Alteração sacroilíaca • Flexão • Rotação externa • Abdução Testes Especiais Thomas • Encurtamento dos flexores do quadril • Hiper ativo em caso de fraqueza da musculatura do abdomem • Promove tensionamento lombar • Responsável por bloqueios de T12 a L5 Testes Especiais Teste de Posicionamento Sacroilíaca • Superioridade: crista ilíaca mais alta do lado da lesão – 60% • Inferioridade: crista ilíaca mais baixa – 4% • Rotação Anterior ou Posterior: teste de Downing – 15% • Abertura ou Fechamento: distância entre EIAS e cicatriz umbilcal – 1% Testes Especiais Squish ou Mola • Mobilidade sacroilíaca Tratamento • Sacroilíaca • Distração • Manobra chave • Esporte de corrida Tratamento • Disfunção combinada • Manobra pubiana • Realizado antes da sacroilíaca PUBEÍTE Massagem Interativa Aplicada Tração: • Casos de lesão por compressão • Liberação interarticular Tratamento Testes Especiais Tração Hérnia cervical Maitland • Técnica de avaliação e tratamento • Objetivos: • Analgesia e desbloqueio articular • Mobilização X Manipulação (Maitland,2007) Manipulação • Movimento passivo e rápido • Não pode ser interrompido pelo paciente • Vai além do final do arco de movimento • Grau V (trust) Mobilização • Movimento passivo • Oscilatório e rítmico • Dentro do arco do movimento • Pode ser interrompido pelo paciente • Grau I à IV Princípios da Técnica Graus de Movimento • I: Movimento minúsculo no início da ADM • II: Pequena amplitude até o meio da ADM • III*: Grande amplitude até o fim da ADM • IV: Movimento minúsculo no final do arco de movimento • V: Movimento de alta velocidade além do final da ADM Contra Indicações • Osteoporose • Fraturas recentes • Compressão medular • Artrodese • Espondilite aquilosante • Instabilidades: espondilolistese, ´´hérnia de disco´´ Efeitos Fisiológicos • I: Analgésico e antiinflamatório • II: Estimulação de retorno venoso e linfático • III*: Avaliação e ganho de ADM • IV: Stress tecidual • V: Quebra de aderência Palpação Lombar e Torácica • Palpar bilateralmente • Processos transversos • Observar assimetrias (Maitland, 2007) Pressão Póstero Anterior Central PAC • Maitland • Grau III • Dor central • Profunda • Simétrica • Déficit flexo/extensão Aspectos gerais da reabilitação física em pacientes com osteoartrose RBM - REV. BRAS. MED. - VOL. 60 - Nº 3 - MARÇO DE 2003 Revisão : modalidades de reabilitação: • A. Crioterapia (gelo, almofadas de gel, sprays) • B. Órteses, faixas e coletes • C. Cinesioterapia (exercícios passivos, ativos, ativos-resistivos, isométricos, isotônicos e isocinéticos) • D. Termoterapia (calor úmido, parafina, almofadas elétricas, luz infravermelho) • E. Eletroterapia (diatermia por ondas curtas, corrente interferencial, TENS, ultra-som, correntes diadinâmicas e corrente russa) • F. Massagens (clássica, ayurvédica, shiatsu) • G. Manipulações (medicina osteopática e terapia manual-descompressão articular) • H. Alongamento muscular e reeducação postural (RPG e ginástica holística) • I. Treino de marcha e equilíbrio • J. Ergonomia (ensinamentos posturais e adaptações nas AVD) • K. Hidroterapia (Bad Ragaz, Halliwick, Watsu) • L. Orientações gerais (alimentação, relaxamento físico e mental, condicionamento físico, • apoio psicológico). Pressão Transversa - PT • Grau III Maitland • Dor unilateral • Assimétrica • Alteração rotação • Aplicar do lado Indolor para o lado da dor Aspectos gerais da reabilitação física em pacientes com osteoartrose RBM - REV. BRAS. MED. - VOL. 60 - Nº 3 - MARÇO DE 2003 • Objetivos: • Tratamento da inflamação • Mobilização articular – aumentar o espaço articular • Resistência, força e estabilidade – associado ao trabalho muscular • Restauração da função • Diminuir a dor e evitar a progressão da doença Quadril Estabilização do Quadril • Série de Williams • Ponte • Abdutores do Quadril • Glúteo médio em CCF e CCA Quadril Joelho Joelho G A V E T A Tornozelo e Pé • Deslizamentos • Tração Longitudinal • Gaveta Estabilização do Joelho Cadeia Anterior e Posterior • Extensores e Flexores • Testes Especiais • VMO Estabilização do Tornozelo e Pé • Eversores • Inversores • Tibial Anterior • Triceps Sural Ombro A influência da mobilização articular nas tendinopatias dos músculos bíceps braquial e supra-espinal Rev. bras. fisioter. vol.12 no.4 São Carlos July/Aug. 2008 • As causas mais comuns de dor no ombro estão relacionadas às degenerações dos tendões da musculatura do manguito rotador. OBJETIVO: Verificar a influência da mobilização articular por meio dos movimentos acessórios do ombro na recuperação inicial de 14 pacientes com tendinopatia crônica dos mm. supra-espinal e/ou bíceps braquial. • Amobilização articular nos graus II e III teriam como objetivo direcionar o processo de remodelamento tecidual, reduzindo a proliferação de tecido fibrótico, diminuindo a formação de pontes cruzadas de colágeno e de adesões do tendão aos tecidos que o cercam. Influenciaria também a dinâmica dos fluidos, que ajudaria a reduzir o acúmulo de subprodutos da inflamação, e, assim, modulando o processo de dor Ombro Avaliar: • Encurtamentos • ADM ombro e escapular • Goniometria • Localizar a dor • Metodologia: Utilizados 14 pacientes, de ambos os sexos, com idade média de 46 anos, os quais foram sorteados aleatoriamente para a participação em um dos protocolos de tratamento A (TM) ou B (TM + US + exercícios excentricos) • Foram selecionados pacientes adultos com dor e/ou disfunção do ombro com duração de mais de seis meses, sem o diagnóstico de ombro congelado, dor a palpação nos tendões dos mm. supra-espinal e/ou bíceps braquial, positividade em um ou mais testes especiais para detecção de disfunções nos tendões dos músculos supra-espinal, como teste de Jobe e bíceps braquial, como teste de Yergason • A mobilização articular, destinada aos pacientes do grupo A, foi realizada nos movimentos acessórios do ombro: distrações anterior, posterior, inferior longitudinal e lateral da articulação glenoumeral, movimento ântero-posterior da articulação acrômio-clavicular (squeeze), e movimentos ântero-posterior, ínfero-superior e súpero- inferior da articulação esterno-clavicular. Durante o tratamento, aplicou-se duas vezes a seguinte série por sessão: um minuto de mobilização em cada movimento e um minuto de movimento ativo livre de abdução no plano escapular no arco sem dor.A influência da mobilização articular nas tendinopatias dos músculos bíceps braquial e supra-espinal Rev. bras. fisioter. vol.12 no.4 São Carlos July/Aug. 2008 • RESULTADOS: Os resultados encontrados demonstraram que ambos os protocolos de tratamento foram eficazes na reabilitação • CONCLUSÕES: Assim ambos os protocolos de tratamento foram eficazes no tratamento da tendinopatia crônica do ombro, sendo que, o uso associado da mobilização articular parece oferecer melhores resultados funcionais, melhora na dor e inflamação, reparação tendínea e ADM. E S T E R N O Ombro C L V I C U L A R A C R Ô M I O Ombro C L A V I C U L A R Ombro Ú M E R O Ombro Ú M E R O Cotovelo • Dobradiça • Manobra Antero Posterior • Limitação funciona anatômica Estabilização do Ombro • Manguit o Rotador • Rotadores Internos • Rotadores Externos • Deltóide Estabilização de Cotovelo • Flexor • Extensor • Pronadores • Supinadores BRAQUIORADIAL ! Punho e Mão • Abriu o Punho? • Deslizamentos • Tração Longitidinal Estabilização Segmentar Vertebral Estabilização de Punho e Mão • Flexores e Extensores de Punho • Intrínsecos da Mão Estabilização A estabilização da coluna decorre da integração de três sistemas: passivo, ativo e neural. O sistema passivo compõem as vértebras, discos intervertebrais, articulações e ligamentos, que fornecem maior parte da estabilidade pela limitação no final do movimento. O sistema ativo, constitui-se dos músculos e tendões, que fornecem suporte e rigidez no nível intervertebral, para sustentar forças exercidas no dia-a-dia. Em situações normais apenas uma pequena quantidade de co-ativação muscular, cerca de 10% da contração máxima, é necessária para estabilidade. Em um segmento lesado,pela frouxidão ligamentar, ou pela lesão discal, um pouco mais de co- ativação pode ser necessária. O Sistema neural é composto pelo sistema nervoso central e periférico que coordenam a atividade muscular em respostas as forças esperadas, ou não, fornecendo assim a estabilidade dinâmica. Receptores presentes em ligamentos são responsáveis em transmitir alterações de equilíbrio, durante movimento e carga, ao sistema nervoso, ativando assim estes grupamentos musculares (BISSCHOP, 2003 e HIDES at al, 1996) (Maitland, 2007). História Natural da Coluna Estabilidade Compensatória História Natural da Coluna Degeneração Instabilidade Estabilização Segmentar Vertebral • Exercícios para estabilidade da coluna • Surgiu através da contribuição de inúmeros pesquisadores australianos, Gwen Jull, Paul Hodges, Carolyn Richardson, Julies Hides- 1999 • Estudos neurofisiológicos e biomecânicos Estabilização Segmentar Vertebral • A estabilização segmentar vertebral, parte do princípio onde é impróprio carregar a coluna quando um nível básico de estabilidade protetora ativo não pode ser conseguido. O papel dos músculos estabilizadores segmentares é de promover proteção e suporte às articulações através do controle dos movimentos fisiológico e translacionais, que no caso excedam 4 mm. Para que tal aconteça é necessária uma ativação tônica, de baixa intensidade e específica estabelecendo assim o controle motor normal desses músculos • (MARINZECK, 2002) • • O transverso do abdome atua primariamente na manutenção da pressão intra abdominal, ao conferir tensão á vértebra lombar por meio da fáscia tóracolombar. As fibras do transveso correm horizontalmente ao redor do abdome, ligando a fáscia ao processo transverso de cada vértebra lombar O aumento da pressão e da tensão da fáscia inicialmente foi atribuído a diminuição da carga na coluna por meio da produção de um momento extensor do tronco. Esta teoria foi largamente refutada e subsequentemente cresceu a idéia de que a contração do transverso do abdome pudesse aumentar na estabilização (BISSCHOP, 2003) T R A N S V E R S O • Em estudos de eletromiografia de McGil (1993), mostram que em indivíduos sem lombalgia, o transverso do abdome apresenta tempo de ativação inicialmente ao deltóide na flexão, abdução e extensão do ombro, demonstrando a antecipação deste músculo na região lombar para os movimentos do membro superior. • Em sujeitos lombálgicos, a ativação do transverso é mais lenta que o deltóide nos mesmos movimentos. Nota-se que o reto do abdome, oblíquo externo e interno, raramente precedem o movimento do ombro. • Há então, fortes indicativos de que ocorre diferença de função entre os abdominais superficiais e profundos no sentido da estabilização segmentar vertebral. • O transverso do abdome tem papel fundamental na antecipação previamente à execução de movimentos gerais, esse músculo ativa-se, evitando perturbações posturais. • Estas respostas que antecedem o movimento podem ser pré programadas pelo sistema nervoso central e iniciadas como parte de um comando motor para a ação. M U L T I F Í D E O S Mecanismos Estabilizadores • Tensão da fáscia tóraco lombar • Estabilização do plano coronal • Mecanismo do cilindro rígido • Estudos de Hides et al, (1996),mostram que ocorre uma disfunção dos multifídus após o primeiro episódio de lombalgia unilateral. Uma atrofia desses músculos foi demonstrada ipsilateralmente ao local de dor por meio de ultra-som.os autorem notaram que a recuperação dos multifídus não ocorre espontaneamente na remissão da dor. • Acredita-se que possíveis mecanismos para a atrofia sejam a inibição reflexa ou inibição da dor via arco reflexo. • Em virtude dos efeitos indiretos da inibição terem sido vistos na ausência da dor, o mecanismo mais provável foi o reflexo de inibição. Uma das explicações para a alta taxa de recidivas em lombálgicos pode ser o fato de os multifídus não recuperarem o mesmo volume mesmo após a redução da dor, comprometendo a estabilidade. • Os exercícios específicos de estabilização segmentar vertebral para esta musculatura podem aumentar seu trofismo, recuperando resistência e força, diminuindo a atrofia Mecanismos Estabilizadores Mecanismos Estabilizadores Aplicação da Técnica • Cox et al (2002), preconiza a estabilização segmentar vertebral como técnica de recondicionamento dos músculos estabilizadores da coluna vertebral promovendo melhora do controle e coordenação produzindo assim qualidade no movimento. • Os músculos utilizados para esta estabilização são basicamente os multifidus e o transverso abdominal . A utilização somente do transverso abdominal, dentre os músculos abdominais, é devido imposição de tensão sobre os discos intervertebrais caso este seja acionado juntamente com os oblíquos abdominais (BISSCHOP, 2003) • Basicamente o controle segmentar consiste em co- contração abdominal e extensores da coluna, controle lombo-pélvico e estimulação sensório- motora. Devendo ser informado que o objetivo dos exercícios é a programação motora (COX et al, 2002). Mecanismos Estabilizadores DisfragmaCilindro Rígido Assoalho Pélvico Palpação Confiabilidade do teste palpatório e da unidade de biofeedback pressórico na ativação do músculo transverso abdominal em indivíduos normais Leonardo Oliveira Pena Costa¹, Lucíola da Cunha Menezes Costa², Ricardo Lopes Cançado², Warley de Melo Oliveira², Paulo Henrique Ferreira³ 2004 • Objetivo: O objetivo deste artigo foi investigar a confiabilidade intra- examinador do teste palpatório e da Unidade de Biofeedback Pressórico (UBP), Stabilizer , na ativação do músculo Transverso Abdominal (TrA) em indivíduos assintomáticos. • Metodologia: Foi realizado um estudo no desenho teste-reteste com um intervalo de sete dias entre as coletas em vinte e nove voluntários utilizando os dois testes. • • Resultados: Os resultados indicaram uma confiabilidade substancial do teste palpatório (ICC= 0,70) e moderada do teste UBP (ICC= 0,50), houve uma correlação positiva e significativa entre os dois testes (0,990 p