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Indústria Cultural e Identidade Nacional

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LITERATURA POPULAR REGIONAL
Aula 7: Indústria cultural: regionalismo e globalização.
A diluição das culturais locais
A questão da “identidade cultural”; 
 
- A relação entre o movimento modernista brasileiro e a busca pela identidade nacional na cultura e nas artes; 
 
- O conceito de “indústria cultural”. 
 
Tema da Apresentação
Indústria cultural: regionalismo e globalização. A diluição das culturais locais– AULA 7
Literatura popular regional
Grande parte dos estudos sobre nacionalismo, cultura nacional e identidade nacional inscreve-se numa perspectiva que procura entender de que modo as 'narrativas da nação' contribuem para a promoção da homogeneidade cultural no seio do Estado-nação, reconhecendo-lhes um papel fundamental na construção da identidade nacional.
Embora a frase “Ser ou não ser, eis a questão” tenha se notabilizado, Shakespeare não foi o precursor das questões sobre identidade. Os gregos (eles, novamente), mais especificamente os filósofos das questões humanas, como Sócrates, Platão e Aristóteles, se preocuparam muito com isso. “O que o ser humano é?”, “O que nós somos?” eram reflexões freqüentes entre os pensadores. 
Tema da Apresentação
Indústria cultural: regionalismo e globalização. A diluição das culturais locais– AULA 7
Literatura popular regional
Porém, na frase do bardo inglês há uma questão lógica, ainda fruto de debates teóricos. Não se pode ser e não ser ao mesmo tempo. Quando afirmamos: “somos brasileiros”, dizemos implicitamente que não somos americanos, gregos ou finlandeses. O vocábulo “brasileiro” traz uma série de significações agregadas a ele ao longo da história. A identidade implica sua diferença em relação a outras coisas. O mesmo acontece com comunidades. 
Quando Patativa do Assaré afirma ser lavrador e não poeta, nega a cidade e os costumes de uma intelectualidade dominante, ambas díspares, sem equivalências com a sua identidade rural. Eu sou do campo, portanto: “não sou da cidade”. 
Tema da Apresentação
Indústria cultural: regionalismo e globalização. A diluição das culturais locais– AULA 7
Literatura popular regional
 
	
	
Entre os autores mais proeminentes, importa destacar os nomes de Gellner (1993), Smith (1997), Anderson (1983), Hobsbawm (1983) e Habermas (1994), que se impuseram como uma referência quando se trata de abordar questões sobre identidade ou cultura nacional. Em geral, estes autores consideram que só a partir de uma análise da nação como artefacto cultural, portanto, como representação, será possível conceitualizar a identidade nacional e explicar a sua relevância nas sociedades contemporâneas, especialmente nos domínios cultural, social e político.”
Tema da Apresentação
Indústria cultural: regionalismo e globalização. A diluição das culturais locais– AULA 7
Literatura popular regional
 
	
	
	Enfim, nestes casos identificamos “identidade” com essa antiga questão da filosofia: “Quem sou?”. Saber quem somos nos remete à máxima do Oráculo de Delfos: “Conhece-te a ti mesmo!”. Contudo, o conceito é bem mais complexo e envolve uma série de debates entre os mais variados pensadores ao longo da história da filosofia. 
Tema da Apresentação
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Literatura popular regional
 
	
	
	“A língua é a súmula da cultura.”
						M Câmara
	Hoje em dia, assim como os romanos dominaram os godos, visigodos e lusitanos, as grandes economias moldam o mundo segundo seus próprios valores e, com isso, povos, idiomas e costumes são “engolidos” pelo “rolo compressor” homogeneizante das civilizações do bloco das macro-economias. Esse processo de formação longo, complexo e sangrento, que resultou em uma maioria da população bastante prejudicada economicamente, desde os tempos do Brasil colônia, contribuiu significativamente para que se propagasse uma espécie de propaganda de um país que será, poderá e realizará. Todos verbos no futuro.
Cartaz impresso e distribuído pelo Serviço Social da Indústria (SESI) para a Semana da Pátria, em setembro de 1974, durante o governo Médici.
Tema da Apresentação
Indústria cultural: regionalismo e globalização. A diluição das culturais locais– AULA 7
Literatura popular regional
E qual é, de fato, nossa identidade? Quem somos? “Que país é esse?”
“Grande parte dos estudos sobre nacionalismo, cultura nacional e identidade nacional inscreve-se numa perspectiva que procura entender de que modo as 'narrativas da nação' contribuem para a promoção da homogeneidade cultural no seio do Estado-nação, reconhecendo-lhes um papel fundamental na construção da identidade nacional.”
 Maria Luiz Rovisco
 
Indústria cultural
O conceito foi elaborado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer.
Indústria cultural/Cultura de massa
Vídeo 2
A obra de arte na era da reprodutividade técnica 
						WalterBenjamin 
Tema da Apresentação
Indústria cultural: regionalismo e globalização. A diluição das culturais locais– AULA 7
Literatura popular regional
 
‘	Cunhada nos anos 1940 pelos teóricos da Escola de Frankfurt  Max Horkheimer e Theodor Adorno, no livro A Dialética do Esclarecimento, ao referirem-se à produção da cultura de massa, a expressão abrange um amplo espectro de atividades econômicas, da publicidade ao cinema, da indústria fonográfica ao rádio. Outras expressões mais contemporâneas que remetem ao conceito de indústria cultural são "indústria do entretenimento" e  "indústrias criativas".
Tema da Apresentação
Indústria cultural: regionalismo e globalização. A diluição das culturais locais– AULA 7
Literatura popular regional
 
	
	A pop art se apropriou de elementos da cultura de massa, tais como as celebridades e embalagens de produtos conhecidos e os transformou em objetos artísticos, resignificando-os.
 
Tema da Apresentação
Indústria cultural: regionalismo e globalização. A diluição das culturais locais– AULA 7
Literatura popular regional
 
 Industria cultural na literatura: best-sellers como Harry Potter, Aghata christie, Sidney Sheldon, Stephen King, Paulo Coelho, etc.
 
Tema da Apresentação
Indústria cultural: regionalismo e globalização. A diluição das culturais locais– AULA 7
Literatura popular regional
 
 
	Uma das funções da literatura, como de todas as artes, é de estimular indagações. Mas, como abordou Walter Benjamim, tal função torna-se impraticável num contexto em que os representantes do capital se apoderam dos meios de cultura e das mídias, e nesta veiculam seus produtos e negócios. O interesse da indústria cultural é prático e imediato: gerar necessidades de consumo, ou tudo que favoreça as práticas lucrativas. Fica só uma pergunta, é possível estabelecer limites para a dominação e a influência exercidas pela indústria cultural sobre as liberdades de escolha? 
 
 
 
Entre as manifestações da literatura popular a o cordel é a única conhecida e divulgada, porém todo o restante carece seriamente de documentação, pesquisa e divulgação. 
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