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INCIDENCIAS RADIOGRAFICAS

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INCIDÊNCIAS 
RADIOGRÁFICAS 
Prof. Ananias A. Batista 
•Incidência (ou projeção) 
• É um termo de posicionamento que descreve a 
direção ou trajetória do RC raio central da fonte de 
raios X em direção ao objeto quando estes 
atravessam o paciente, projetando uma imagem no 
filme. 
• INCIDÊNCIA PÓSTERO-ANTERIOR (PA) É a 
incidência do RC de trás para frente. A combinação 
dos dois termos, posterior e anterior, abrevia-se (PA). 
O RC raio central penetra na superfície posterior e sai 
na anterior. 
 
Prof. Ananias A. Batista 
• INCID. ANTERO-POSTERIOR (AP): É uma 
incidência do RC de frente para trás. A combinação 
dos termos anterior e posterior, em uma única 
palavra, (abreviada AP) descreve a direção do RC, que 
penetra na superfície anterior e sai pela superfície 
posterior. (AP e PA) 
• INCIDÊNCIAS OBLIQUAS: D. e E. OAD, OAE, 
OPD e OPE: É uma incidência em AP ou PA de uma 
estrutura do corpo, com o mesmo rotacionado em 
relação a mesa/estativa/RC. Por esse motivo, é 
preciso haver um adjetivo indicando para que lado 
está rodada, como rotação medial ou lateral 
 Prof. Ananias A. Batista 
• INCIDÊNCIAS MÉDIO-LATERAL E LÁTERO-
MEDIAL: Uma incidência lateral descrita 
segundo a trajetória do RC. Dois exemplos são 
as incidências médio lateral do tornozelo e 
látero-medial do punho. A determinação do 
lado medial ou lateral é novamente baseada 
na posição anatômica. 
• INCIDÊNCIAS PERFIL OU LATERAL: Uma 
incidência lateral descrita segundo a trajetória 
do RC. Da direita para esquerda ou da 
esquerda para direita. 
 Prof. Ananias A. Batista 
HISTÓRICO 
A descoberta dos Raios-X se deu a partir de experimentos com os 
“tubos catódicos”, equipamentos exaustivamente utilizados em 
experimentos no final do século XIX que consistiam em um tubo 
de vidro, ligado a uma bomba de vácuo, onde era aplicada uma 
diferença de potencial entre dois terminais opostos, gerando uma 
corrente elétrica dentro do tubo. No final do século XIX, foi 
estabelecido que os raios provenientes do cátodo eram absorvidos 
pela matéria e que a sua absorção era inversamente relacionada 
com a voltagem de aceleração. E mais: incidindo essa radiação em 
alguns cristais, era provocada a emissão de luz visível, chamada 
“fluorescência”. Em 1896, Thomson demonstrou que os raios 
provindos do cátodo eram compostos por pequenas partículas 
carregadas negativamente, tendo massa aproximadamente igual a 
1/1800 do menor átomo, o Hidrogênio. Essa partícula passou a ser 
chamada de elétron, e teve sua carga absoluta (1,601x1019C) 
medida por Robert Milikan em 1910. Prof. Ananias A. Batista 
O físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen passou 
a estudar os chamados “raios catódicos” (nome 
utilizado na época para designar o fluxo de 
elétrons gerado no tubo) em 1894, e no ano 
seguinte começou a observar a radiação que 
chamaria de “RAIOS-X”, por sua natureza 
desconhecida. 
A clássica radiografia feita por Röntgen em 
1895, mostrando a mão de sua esposa. 
Röntgen passou a pensar na radiação como uma forma 
de luz invisível. A radiação passou a ser estudada 
exaustivamente por ele e, dessa forma, descobriu-se suas 
principais propriedades: 
* Propagação em linha reta. 
 * Alta capacidade de penetração, 
 * Capacidade de impressionar chapas fotográficas, 
 * Inodoro, 
 * Invisível 
Tentativas de verificar reflexão, refração ou difração 
foram feitas, sem sucesso. Assim, Röntgen supôs que era 
algo diferente de todas as radiações conhecidas, 
chegando a sugerir que fossem ondas eletromagnéticas 
longitudinais. Após o estudo da radiação, Röntgen 
publicou trabalhos sobre a nova radiação. 
Sua descoberta espalhou-se muito rapidamente, e a sua 
principal aplicação, a radiografia, passou a ser 
utilizada pelos hospitais, e, mais tarde, pelas indústrias 
em todo o mundo. Com seu feito, Röntgen foi 
premiado com o primeiro prêmio Nobel de Física. 
 Röntgen já havia verificado que ânodos de 
metais pesados emitiam raios-x mais 
penetrantes que aqueles emitidos por 
ânodos de metais mais leves. Barkla 
verificou que havia uma radiação 
característica para cada metal utilizado 
como alvo, o que foi explicado pelo 
modelo atômico de Niels Bohr. Tal 
contribuição rendeu a Barkla o prêmio 
Nobel de Física em 1917. 
 
 
Wilhelm Conrad Röntgen, 
físico que primeiramente estudou os 
Raios-X. 
Prof. Ananias A. Batista 
FERRO, CHUMBO, ÓLEO, VIDRO, VÁCUO, 
CATODO E ANODO 
ALVO OU PONTO FOCAL 2700°C 
 
Prof. Ananias A. Batista 
A PRODUÇÃO DE RAIOS-X 
Os Raios-X são gerados quando uma partícula de alta energia cinética é rapidamente 
desacelerada. O método mais utilizado para produzir raios-X é fazendo com que um 
elétron de alta energia (gerado no cátodo do tubo catódico) colida com um alvo 
metálico (ânodo). Na figura acima, analisamos o fenômeno a nível atômico. Quando 
esse elétron atinge o alvo (I), um elétron da camada K de um átomo do material é 
liberado na forma de fotoelétron (II), fazendo com que haja uma vacância nessa 
camada. Para ocupar o espaço deixado por esse elétron, um outro elétron de uma 
camada mais externa passa à camada K (III), liberando energia na forma de um fóton 
de Raios-X (IV). A energia desse fóton corresponde à diferença de energia entre as duas 
camadas. Durante os primeiros estudos sobre a geração de Raios-X, foi percebido que 
ao aumentar a diferença de potencial entre os terminais, aumenta-se a intensidade e a 
faixa de comprimentos de onda produzidos pelo tubo . 
Materiais utilizados em tubos de Raios X , como o Molibdênio e o Cobre , 
precisam de uma diferença de potencial mínima aplicada de 29KV e 8,9KV 
respectivamente para ejetar elétrons da camada K . 
A PRODUÇÃO DE RAIOS-X 
Quando um elétron, em rápido deslocamento, incide em um átomo sob a superfície do 
alvo, sua energia de movimento é convertida em energias radiantes. O elétron pode 
perder toda a sua energia em uma colisão, em cujo caso é produzida uma radiação de 
frequência dada pela relação quântica Ee=hf, onde Ee é a energia original do elétron, h 
é a constante de Planck e f é a frequência. 
Assim, se a energia original Ee é suficientemente alta, isto é, o elétron tem velocidade 
suficientemente alta, então uma radiação de alta frequência é emitida como um raio X . 
Isto não significa necessariamente que Raios X sejam produzidos em cada colisão - 
algumas das colisões podem produzir ondas eletromagnéticas de frequência muito mais 
baixa, isto é, luz ou calor . 
Para qualquer tensão V (diferença de potencial) aplicada , será produzida uma radiação 
de frequência f . Sabendo-se que Ee=eV=hf, teremos V=hf/e , onde “e” é a carga do 
elétron , ou simplesmente, V=12.4/λmin, onde λ é o comprimento de onda em 
Ângstrons e V está em Kilovolts . Para uma tensão aplicada de V=10kV , teremos 
λ=1,24 Å. 
 
Os Raios X, como os raios luminosos, são de caráter 
eletromagnético e muitas das propriedades da luz também são 
propriedades da radiação X, Muitas substâncias, que são 
transparentes à luz, também são transparentes aos Raios X. 
Roentgen provou que os Raios X passariam mais facilmente 
através da carne do que dos ossos e assim proporcionou à 
profissão médica um meio de investigação do corpo humano 
sem recorrer à cirurgia (diagnose). 
Raios X intensos afetam o tecido vivo, inibindo o crescimento 
das células do corpo, destruindo o tecido e causando uma serie 
de fatores. Embora a ação dos Raios X seja prejudicial, é 
esta propriedade que o torna útil no auxílio para o 
extermínio de células doentes do corpo, em tratamento 
denominado RADIOTERAPIA. 
CARACTERÍSTICASDOS RAIOS X 
Prof. Ananias A. Batista 
Primeiros tratamentos com Raios X 
CARACTERÍSTICAS DOS RAIOS X 
Proteção contra exposição às
Radiações
Os raios X que se originam no foco anódico, se
projetam em todas as direções. Sob o ponto de
vista diagnóstico, só interessa utilizar o feixe de
raios X útil, que é o que parte do foco em
direção direta ao objeto. A radiação restante
não deve abandonar o tubo, tendo em conta a
nocividade dos raios X para o organismo
humano , sem contar que haveria significante
piora na qualidade final da imagem
radiográfica.
Devido a este fato, as âmpolas de Raios X são
envolvidas em ferro e alumínio e em uma
carcaça de chumbo, entre 3 e 4 mm de
espessura, a qual evitará a fuga de radiação.
1- FERRO 
2- CHUMBO 
3- ÓLEO 
4- VIDRO 
5- VÁCUO 
 
Prof. Ananias A. Batista 
TUBO DE RAIOS X 
Uma corrente de elétrons flui através do tubo, partindo do 
cátodo em direção ao ânodo, onde os elétrons sofrem uma 
brusca desaceleração, com consequente perda de energia. 
Parte desta energia será convertida em calor e uma pequena 
porcentagem resultará na produção dos raios X. 
TUBO DE RAIOS X 
Os principais componentes de uma ampola de Raios X são: filamento, 
como fonte emissora de elétrons, e um anteparo onde os mesmos irão 
interagir para produzir os Raios X. O filamento emissor (cátodo), 
apresenta uma forma helicoidal de aproximadamente 0,2 mm e cerca 
de 1 cm de comprimento. Para uma corrente elétrica de até 5 Ampères 
fluindo no mesmo, teremos uma temperatura de aproximadamente 
3.370°C, o que explica a razão de usar-se Tungstênio como material 
constituinte, devido a este apresentar alto ponto de fusão. O Filamento 
(Cátodo - Negativo) e o anteparo (ânodo - Positivo), estão envoltos 
por uma estrutura de vidro resistente a calor e pressão, chamada 
Ampola. Esta é envolvida em Ferro e Alumínio e em uma carcaça de 
Chumbo de 3 a 4 mm de espessura, para evitar a fuga de radiação. 
TUBO DE RAIOS X 
Como grandes quantidades de calor são geradas devido às técnicas com alto mA e 
exposições sequenciais, é necessário empregar métodos de refrigeração para 
dissipar o calor. A quantidade de calor gerado no ânodo depende do KV, mA , 
tempo de exposição , tipo de gerador e número de exposições em uma rápida 
sucessão de disparos. Ao redor da ampola há óleo, o qual terá como função 
remover o calor gerado dentro do tubo. Além disso, os tubos possuem ânodo 
giratório que, girando entre 3.000 e 10.000 rpm (rotações por minuto), oferecem 
uma nova superfície de impacto para os elétrons, diferenciando-se dos ânodos 
fixos, dispersando parte do calor produzido durante uma exposição. O aquecimento 
elevado de um tubo de raios X pode trazer uma variedade de problemas, como 
vaporização de Tungstênio, modificando as condições do tubo; diminuição na 
eficiência de produzir raios X e consequente diminuição de sua vida útil e em casos 
extremos, fusão do alvo. Vários equipamentos são dotados de sistemas de 
segurança, os quais bloquearão o equipamento, caso níveis inseguros de calor 
sejam alcançados . 
 
FORMAÇÃO DA IMAGEM 
• Uma complexa cadeia de eventos (físicos e 
químicos), após a irradiação dos Raios X, irão 
formar no filme uma imagem latente. 
Prof. Ananias A. Batista 
IMAGEM 
Não há diferença visível entre um filme 
exposto e outro não exposto antes dos 
mesmos serem revelados . 
Prof. Ananias A. Batista 
IMAGEM 
Na figura acima, os cristais de Brometo de Prata 
são representados pelas esferas sem pontos 
pretos, sendo que as esferas com estes, 
representam a imagem latente formada pelos 
cristais expostos. 
Prof. Ananias A. Batista 
IMAGEM 
A Imagem Latente(invisível) registrada nos cristais de Brometo de Prata, 
precisa ser convertida em imagem visível . Esta é a tarefa do revelador. 
O revelador reduz os íons dos cristais expostos em átomos de Prata Neutros. 
Os Brometos de Prata não expostos não são reduzidos . 
O revelador reduz apenas os cristais de Brometo de Prata que possuem 
a imagem latente . 
 
Prof. Ananias A. Batista 
IMAGEM 
O número de partículas sensíveis por cristal, a concentração dos 
cristais na emulsão e o tamanho e distribuição dos cristais, 
influenciam nas características finais das Películas de filmes 
radiográficos. Películas que apresentam mais detalhes, possuem 
em suas emulsões, cristais de prata menores. Filmes compostos 
com cristais maiores, possuem menor definição, porém são 
filmes de maior velocidade. Prof. Ananias A. Batista 
• Portaria 453 medidas de proteção radiológica 
• Sala Rx; 
• E P I; 
• E P C; 
• Segurança, efeitos biológicos: 
• Efeito determinístico; 
• Efeito estocástico . 
Prof. Ananias A. Batista 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
Avental de Chumbo 
Protetor de Tireóide 
Fabricados com borracha 
plumbífera flexível equivalência 
0,25 / 0,50 mm 0,70mm de 
chumbo. Utilizado duranate 
exames para acompanhantes e 
auxiliares envolvidos. 
Fabricados com borracha 
plumbífera flexível 
equivalência em chumbo. 
Utilizado em todos exames, 
exceto radiografia 
odontológicas. 
 
 
Protetor de Gônadas 
Óculos Plumbífero 
Luvas Plumbíferas 
Equivalência em 
chumbo de 0,50 mm. 
Proteção para o 
Operador de Raio-X.  
Equivalência em chumbo de 0,50 mm. 
Utilizados para procedimentos 
cirúrgicos, 
proteção para acompanhantes e Tec. 
Em Raios-X . 
Equivalência em chumbo de 
0,5 mm. Utilizados por pacientes 
que impossibilitam o uso de 
outros protetores 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA 
Visor de Chumbo 
Argamassa Baritada 
Aço pintado e revestido com 
chumbo. 
Utilizados em biombos de 
alvenaria de salas de Raios-X. 
Composição: Sulfato de Bário de alto 
teor, areias, ligas de agregação etc. 
Utilização: Revestimentos em salas de 
Raios-X. Com projeto de barreiras de 
blindagens 
Prof. Ananias A. Batista 
Porta com revestimento em chumbo 
Porta de aço com proteção em chumbo. 
Utilização: Hospitais , Clinicas e Consultórios com 
barreira para Raios-X Prof. Ananias A. Batista 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA 
Lençol de Chumbo 
Biombo 
 Manta de Chumbo em 
0,5mm / 1,0mm / 2,0 mm. 
Para revestimento interno ou 
externo em portas, divisórias, 
ou alvenarias. 
Em Chumbo laminado. Os biombos 
moveis só devem ser utilizados em 
equipamentos transportáveis não 
sendo permitidos para aparelhos 
fixos. 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA 
RADIOPROTEÇÃO 
•Principio da Justificação: – 
qualquer técnica que faz uso da 
radioproteção ionizante tem que 
ser justificada em relação a outras 
técnicas de modo a produzir um 
beneficio. 
Prof. Ananias A. Batista 
• Principio da Otimização: As 
exposições a radiação ionizante devem ser 
mantidas tão baixas quanto razoavelmente 
exeqüível, levando-se em consideração 
dados econômicos e sociais. 
• Principio da Limitação e Dose: Os 
limites de dose tanto para trabalhadores 
com radiação quanto para indivíduos do 
público devem ser respeitados. 
 
Prof. Ananias A. Batista 
• Mulheres grávidas ou com suspeitas de 
gravidez devem informar antes do exame. A 
paciente ou profissional deve receber no 
máximo até 2 mSv durante a gravidez para 
que o feto receba no Máximo 1 mSv (limite 
público). 
• Coletes ou aventais protetores para RX 
devem ser usados em pacientes cobrindo 
partes de seu corpo que não serão 
irradiados. 
Prof. Ananias A. Batista 
C O N T R A S T E S 
NEGATIVOS e POSITIVOS 
CONTRASTE 
MEIOS DE 
Prof. Batista Ananias 
MEIOSDECONTRASTEBário 
MEIOSDECONTRASTE 
UROGRAFIA EXCRETORA 
Prof. Ananias A. Batista 
ESTÔMAGO E DUODENO 
 
EED – Esôfago, 
Estômago e 
Duodeno 
CÓLONS E RETO 
 
Bário 
MEIOSDECONTRASTE 
 
IODADO 
Prof. Ananias A. Batista 
Prof. Ananias A. Batista 
Prof. Ananias A. Batista 
INTRODUÇÃO 
Os exames radiológicos são de suma 
importância como recurso diagnóstico na 
prática clínica, e podem ser classificador em: 
exames radiológicos simples e exames 
radiológicos contrastados. 
Algumas estruturas anatômicas podem ser 
facilmente visualizadas através de radiografias 
simples, devido a diferença de opacidade dos 
tecidos. Por exemplo, na radiografia de um 
osso, a concentração de cálcio existente 
assegura o contraste deste em relação às 
estruturas que o circundam. 
 
Por outro lado, outros órgãos apresentam 
densidade semelhante em toda a sua 
estrutura anatômica e adjacente, o que 
impede serem visualizados por meio de 
raios X simples. 
Neste caso torna-se necessária a 
utilização de meios de contrastes 
radiológicos, para possibilitar a 
visualização de tais órgãos, considerando 
que essas substâncias são mais densas que 
a estrutura anatômica do órgão a ser 
radiografado. Prof. Ananias A. Batista 
Meios de contrastes radiológicos: 
 * São compostos que, quando 
introduzidos no organismo por diferentes 
vias, conseguem dar melhor definição às 
imagens radiográficas feitas pelos vários 
métodos de diagnóstico por imagem. 
RX, TC, RM … 
 
* Finalidade básica de preencher o relevo 
mucoso das estruturas 
Prof. Ananias A. Batista 
CLASSIFICAÇÃO: MEIOS DE CONTRASTES: 
* Classificam-se quanto: 
1- Capacidade de absorver radiação; 
2- Composição; 
3- Solubilidade; 
4- Natureza química; 
5- Vias de administração e 
6- Capacidade de dissociação. 
Prof. Ananias A. Batista 
1-CAPACIDADE DE ABSORVER RADIAÇÃO: 
•Positivos ou radiopacos: 
•São aqueles que, quando presentes em 
determinado órgão, absorvem mais radiação do 
que as estruturas anatômicas que o circundam. 
•Negativos ou radiotransparentes: 
•São aqueles que, se presentes em 
determinado órgão, absorvem menos radiação 
do que as estruturas adjacentes. Estes meios 
incluem: a bolha de ar normalmente presente 
no estômago, carbonato de cálcio comumente 
utilizado na produção de gás CO2 na técnica de 
duplo contraste. Prof. Ananias A. Batista 
2-Composição 
Neste aspecto podem ser: 
- Iodados: 
-São aqueles que contêm iodo (I) como 
elemento radiopaco. 
- Não-iodados: 
-São aqueles que não contêm iodo (I), mas 
outros átomos que são elementos 
químicos. 
- Nesta classificação se enquadram o 
sulfato de bário (BaSO4) e o GD gadolínio. 
3-Solubilidade: 
 
- Hidrossolúveis: 
* São aqueles que se dissolvem em água. 
- Lipossolúveis: 
* são aqueles que se dissolvem em lipídios 
(gordura). 
- Insolúveis: 
* Estes não se dissolvem nem em água 
nem em gordura. Ex. sulfato de bário. 
4-Natureza Química 
 
Podem ser: 
- Orgânicos: 
* São aqueles que contêm carbono (C) 
em suas moléculas; 
- Inorgânicos: 
*São aqueles que não contêm carbono 
(C) em suas moléculas. Prof. Ananias A. Batista 
5-Vias de Administração: 
- Oral: 
* Quando o meio de contraste é ingerido. 
Ex: sulfato de bário para EED 
(esofagoestomagoduodenografia). 
- Parenteral: 
* Quando o meio de contraste é 
ministrado por via endovenosa, como é o 
caso da urografia excretora e da 
flebografia, ou por via arterial as 
arteriografias. Prof. Ananias A. Batista 
5-Vias de Administração: 
- Endocavitário: 
* Quando o meio de contraste é 
administrado através de orifícios naturais 
que comunicam alguns órgãos com o 
exterior. Ex: enema opaco, uretrocisto 
miccionale retrograda… 
- Intracavitário: 
* Quando o meio de contraste é ministrado 
através da parede da cavidade em questão. 
Ex: colangiografia pós-operatória pelo 
dreno, artrografia, fistulografia... 
6-Capacidade de Dissociação: 
-Iônicos: 
* São aqueles que, quando em solução, 
formam um composto iônico, poir 
ânions e cátions se dissociam, ou seja, 
“a ligação química dos componentes 
do sal (o ácido triiodado como ânion e 
o sódio como cátion)” se dá por 
eletrovalência: dão íons positivos e 
negativos; 
. 
Prof. Ananias A. Batista 
6-Capacidade de Dissociação: 
-Não-iônicos: 
* São aqueles que, quando em solução, 
não se dissociam em íons, porque se 
recorreu à “animação” do radical 
ácido (-COOH) com “amida” ou 
aminoaçúcar (glucamina), de modo que 
a reação química entre os 
componentes se dá por covalência. 
Apresentam baixa osmolalidade e 
ausência de íons em solução 
Meios de Contrastes Iônicos 
•A descoberta pela propriedade radiopaca 
do iodo (I) foi feita por acaso, na década de 
1920. Nesta época, um paciente que fazia 
tratamento de sífilis com iodeto de sódio 
teve de se submeter a um exame 
radiográfico da coluna lombar. Ao examinar 
a radiografia, o radiologista se surpreendeu, 
pois conseguiu delinear os contornos dos 
rins, ureteres e até da bexiga. 
•Teve início então a história dos Meios de 
Contrastes radiopacos iodados. 
Contrastes Iônicos 
• O iodo absorve a radiação ionizante em 
grau elevado, em virtude de seu peso 
molecular alto. 
• A estrutura química básica dos 
contrastes iodados é o anel benzênico e 
seus átomos de iodo, além dos 
componentes complementares, como os 
grupos ácidos e os substitutos orgânicos 
que influenciam a excreção e a toxicidade 
desses contrastes. 
Prof. Ananias A. Batista 
Meios de Contrastes Iônicos 
- Quanto ao número de anéis benzênicos 
existentes no composto, o contraste é 
chamado de monômero (um anel) ou 
dímero (dois anéis). 
 
Gerações Contrastes Iônicos 
•1ª Geração: em 1930, surgiu o primeiro 
contraste monoiodado, cujo iodo (I) estava 
fixado a um composto orgânico (piridina), 
tornando viável a realização de urografia 
excretora ou endovenosa. 
•2ª Geração: em 1950, apareceu o primeiro 
meio de contraste derivado do ácido 
benzóico. 
•3ª Geração: em 1966 e 1975 apareceram os 
ácidos iocármico (dímero diácido) e ioxáglico 
(dímero monoácido). 
Gerações Contrastes Não-iônicos 
 
•1ª Geração: 
•Em 1973 surgiu a metrizamida, 
apresentada em forma de pó, para ser 
dissolvida no momento do uso. 
 
•2ª Geração: 
•Na década de 1980, surgiram o Iopamidol 
e o Iohexol. Prof. Ananias A. Batista 
Meios de Contrastes Não-iônicos 
• Os contrastes iônicos e não-iônicos 
se diferenciam substancialmente em 
osmolalidade. 
• Os primeiros possuem maior 
osmolalidade em virtude da 
dissociação dos cátions e ânions na 
solução. 
• 
Prof. Ananias A. Batista 
•Outro aspecto a ser considerado é a 
viscosidade. 
• As formulações diméricas não-iônicas 
são mais viscosas do que as 
monoméricas iônicas, porque “quanto 
maior for a molécula do composto, 
maior será a sua viscosidade”. 
• A viscosidade é modificada com a 
temperatura, o contraste se torna 
menos viscoso na presença de 
temperatura elevada. 
M.C. - Precauções 
•Os pacientes com maior potencial para 
alergia podem apresentar, com maior 
freqüência, reações de 
hipersensibilidade ao meio de 
contraste. 
•Como medida preventiva, alguns 
radiologistas costumam prescrever 
anti-histamínicos ou corticosteróides 
para serem tomados antes do exame. 
Prof. Ananias A. Batista 
M.C. - Contra-indicações 
 
As principais contra-indicações são: 
 
- Hipertireoidismo manifesto e 
 
- Insuficiência renal. 
 
- E muito mais. . . etc 
Prof. Ananias A. Batista 
M.C. – Reações Adversas 
As reações adversas ou efeitos 
colaterais mais freqüentes, relacionadas 
com o uso de contrastesiodados, podem 
ser classificadas em: 
- LEVES, MODERADAS E GRAVES; 
- Leves: 
sensação de calor e dor, eritema, 
náuseas e vômitos (náuseas e vômitos 
não são consideradas reações alérgicas). 
- Moderadas: 
* Urticárias com ou sem prurido, tosse 
do tipo irritativa, espirros, dispnéia 
leve e outras manifestações, como: 
calafrio, sudorese, tontura e cefaléia. 
- Graves: 
* Edema periorbitário, dor torácica, 
dispnéia grave, taquicardia, hipotensão, 
cianose, agitação, confusão e perda de 
consciência, podendo levar a óbito. 
Cuidados a serem observados 
•Armazenar os meios de contrastes 
iodados em temperatura ambiente 
inferior a 30°C, ao abrigo da luz e de 
raios X, verificando sempre o prazo de 
validade, antes da utilização; 
•Verificar se o paciente está em jejum 
oral de sólidos e de líquidos, de acordo 
com a orientação prévia relacionada com 
o tipo de exame a que vai ser submetido; 
observar o estado de hidratação. 
• Prepará-lo emocionalmente para o 
exame, considerando que a ansiedade 
e os estados de excitação podem 
originar ou intensificar as reações 
adversas ou efeitos colaterais; 
• Aquecer o meio de contraste, 
gradativamente, até a temperatura 
corporal, antes de infundí-lo por via 
endovenosa, para torná-lo menos 
viscoso e, conseqüentemente, mais 
bem tolerado; Prof. Ananias A. Batista 
•Observar o paciente, pelo menos durante 
a primeira hora após a administração 
intravascular do meio de contraste, por 
causa da incidência de efeitos colaterais, 
que podem ocorrer nesse período; 
•Promover treinamento e reciclagem dos 
componentes da equipe e da enfermagem 
para o atendimento das intercorrências 
com o paciente, na presença de efeitos 
colaterais ao uso de contrastes; 
•Tomar as primeiras providências nos 
casos de extravasamento de contraste; 
MEIOSDECONTRASTE 
 Os meios de contrastes são perigosos? 
 
Prof. Ananias A. Batista

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