Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

FACULDADE DOS PALMARES
NÚCLEO DE PESQUISA, EXTENSÃO E MONITORIA 
		PROJETO DE EXTENSÃO – RELATO FINAL 
1. Título do Projeto: Plantas medicinais e sustentabilidade: Uso racional e impacto na saúde comunitária.
1.1. Subtítulo: A prática extensionista como meio de promover o uso racional de plantas medicinais. 
2. Identidade do Proponente:
 Coordenação Curso: Telma Cristiane Cavalcanti Nogueira - Farmácia
Professor: Ana Paula Sant’Anna da Silva
e-mail: anapaula@faculdadedospalmares.com.br
3. ÁREAS TEMÁTICA (S)
(x) Meio ambiente, sustentabilidade e qualidade de vida (x) Acessibilidade e Inclusão 
( ) Diversidade ( ) Justiça de Gênero ( ) Relações Étnico-raciais 
(x) Educação de qualidade, inclusiva e includente ( ) Inclusão Produtiva e Geração de Renda.
4. CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA
a) Público-alvo: Crianças e adolescentes temporariamente privadas da convivência familiar e comunitária
b) Nº. de Pessoas beneficiadas: Em torno de 180 
c) Local de realização: Casa Lar Heleninha e Granja Paraíso
d) Carga horária semanal /Período de realização: fevereiro/2025 a junho/2025
5. INTRODUÇÃO 
O estudo e a valorização das plantas medicinais ocupam um lugar de destaque nas discussões contemporâneas sobre saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. A disciplina de Farmacobotânica, nesse contexto, ocupa um lugar de importante na formação do profissional farmacêutico, por proporcionar a base teórica e prática necessária para o reconhecimento, identificação, classificação e compreensão das propriedades e o uso racional das plantas medicinais (Pedroso; Andrade; Pires, 2021). Para além de seu caráter científico, a Farmacobotânica também se revela como um campo fértil para a promoção da saúde e da valorização dos saberes tradicionais, especialmente quando articulada a ações comunitárias por meio da extensão universitária (Bitencourt et al., 2021) 
Segundo Manfron (2021), a identificação correta das espécies vegetais é fundamental para garantir a qualidade e segurança dos fitoterápicos, destacando a importância da Farmacobotânica nesse processo. Quando integrada a iniciativas comunitárias, essa disciplina amplia seu alcance social, contribuindo não apenas para o uso racional das plantas medicinais, mas também para a educação ambiental, a segurança alimentar e a promoção de hábitos saudáveis.
A extensão, como um dos pilares do ensino superior, promove a articulação entre o conhecimento acadêmico e as demandas sociais, estimulando o protagonismo estudantil, a responsabilidade social e o compromisso ético com a transformação da realidade. Nesse contexto, as Disciplinas Extensionistas surgem como estratégias pedagógicas que conectam universidade e comunidade, fortalecendo o diálogo de saberes e contribuindo para práticas sustentáveis e inclusivas. De acordo com Araújo et al. (2022), projetos de extensão podem promover a inclusão social e o desenvolvimento sustentável em comunidades vulneráveis.
O presente projeto extensionista, desenvolvido no âmbito da disciplina de Farmacobotânica, propôs a criação de uma horta comunitária com foco em plantas medicinais e hortaliças, integrando conhecimentos técnicos e científicos à vivência social e ao cuidado coletivo. A proposta partiu da observação de uma demanda real: o acesso limitado a recursos naturais e alimentares de qualidade por parte de comunidades em situação de vulnerabilidade social. A área de intervenção escolhida - casas de acolhimento Lar de Heleninha e Granja Paraíso - permitiu explorar o potencial das hortas como espaços pedagógicos, terapêuticos e sustentáveis.
Mais do que oferecer acesso a plantas medicinais e alimentos frescos, o projeto teve como objetivos fomentar a educação ambiental, promover práticas de cuidado com a saúde de base natural, estimular a autonomia alimentar, e incentivar a sustentabilidade socioambiental. As hortas foram pensadas como ambientes vivos de intercâmbio entre saberes populares e acadêmicos, em uma via de mão dupla entre comunidade e instituição de ensino superior. Segundo Hume et al. (2022), hortas comunitárias podem atuar como instrumentos de reintegração social, promovendo benefícios psicossociais e fortalecendo vínculos comunitários. 
Com essa iniciativa, a Farmacobotânica transcende os muros da instituição de ensino e reafirma sua importância social, transformando-se em uma ferramenta de empoderamento, conscientização e transformação. Os estudantes, por sua vez, puderam vivenciar de forma concreta os impactos de sua futura profissão, entendendo que o farmacêutico pode e deve ocupar também um papel ativo nas práticas de educação, prevenção e promoção da saúde. De acordo com Brilhante (2019), a formação do farmacêutico deve incluir práticas integrativas e complementares, preparando-o para atuar de forma holística na atenção à saúde.
Ao promover esse encontro entre ciência, natureza e comunidade, o projeto contribuiu para o fortalecimento da relação entre teoria e prática, conhecimento acadêmico e realidade social, destacando o valor da interdisciplinaridade, do compromisso ético-profissional e da sustentabilidade na formação em saúde. Trata-se de uma experiência exitosa que exemplifica o potencial das disciplinas extensionistas como vetor de transformação coletiva de promoção da saúde comunitária por meio do uso racional das plantas medicinais.
O presente projeto de extensão é uma iniciativa desenvolvida no âmbito da disciplina de Farmacobotânica, pelos estudantes do 3º período do curso de Farmácia da Faculdade dos Palmares (FAP), sob a orientação da professora Ana Paula. O público-alvo é composto por crianças e adolescentes, em sua maioria vindos de contextos de vulnerabilidade social, vítimas de negligência, abandono ou maus-tratos. Observou-se um grande interesse da equipe em utilizar a horta como ferramenta educativa, terapêutica e de promoção da saúde. 
A proposta visa à implementação de hortas comunitárias nos espaços do Lar de Heleninha e da Granja Paraíso, duas casas de acolhimento que integram a rede da ASPP – Ação Social Paróquia Palmares e visa à criação de uma horta comunitária com foco em plantas medicinais e hortaliças, unindo o conhecimento científico à promoção da saúde e qualidade de vida da comunidade local. 
As hortas serão implantadas em dois espaços distintos: Lar de Heleninha, casa-lar destinada ao acolhimento de meninas; Granja Paraíso, unidade de acolhimento voltada para meninos. Ambas fazem parte da estrutura da ASPP – Ação Social Paróquia Palmares, organização sem fins lucrativos fundada em 26 de julho de 1988. A ASPP é reconhecida como de Utilidade Pública Municipal e Federal, com registro no Conselho Nacional de Assistência Social. Além disso, mantém atuação ativa em diversos conselhos municipais, como o COMDECA (Direitos da Criança e do Adolescente), Assistência Social, Saúde e Educação. 
A Faculdade dos Palmares (FAP) é a instituição de ensino responsável pela elaboração e execução do projeto. Os alunos, supervisionados pela professora Ana Paula, serão responsáveis por planejar, montar e acompanhar o desenvolvimento das hortas, utilizando os conhecimentos adquiridos em sala de aula. A faculdade oferece apoio pedagógico, logístico e institucional, promovendo a integração entre teoria e prática por meio da extensão universitária.
 A ASPP – Ação Social Paróquia Palmares / Casas de Acolhimento (Lar de Heleninha e Granja Paraíso) é a instituição anfitriã e principal parceira do projeto, disponibilizando os espaços para implantação das hortas e contribuindo com a articulação com os acolhidos e suas equipes técnicas. Sua missão de “defender a cidadania de crianças e adolescentes de Palmares e da Mata Sul e Agreste de Pernambuco, pertencentes a famílias indigentes, vítimas de abandono, negligência e maus-tratos” está diretamente alinhada aos objetivos do projeto. A presença diária dos cuidadores e educadores sociais contribui para o acompanhamento contínuo das atividades e para o engajamento das crianças e adolescentes no cuidado com a horta. 
A ASPP mantém uma importante rede de apoio que fortalecesuas ações sociais e, indiretamente, beneficia a execução do presente projeto: FMMR Luxemburgo, Dal Monvisa Al Brasile, Projeto Renascer, CEDCA-PE (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente) e comércio local, que contribui com doações de alimentos, materiais e recursos. Esses parceiros, embora não atuem diretamente na execução do projeto, colaboram com a sustentabilidade das casas-lares, possibilitando que essas instituições se mantenham ativas e abertas a iniciativas como esta. A articulação entre esses diversos atores potencializa o impacto da ação extensionista e amplia o alcance da universidade na sociedade.
A concepção do projeto de extensão surgiu a partir de uma demanda real observada nas casas de acolhimento Lar de Heleninha e Granja Paraíso, mantidas pela ASPP. Durante o primeiro contato com a equipe de coordenação e direção das instituições, foi demonstrado grande interesse em desenvolver uma horta comunitária como ferramenta de educação em saúde e promoção da alimentação saudável. A partir desse diálogo inicial, a equipe realizou uma visita técnica aos locais, onde foi possível identificar, em conjunto com os responsáveis, a carência de plantas medicinais, hortaliças e frutas no dia a dia das crianças e adolescentes acolhidos. Foi aplicado um questionário com os cuidadores e funcionários sobre o conhecimento farmacobotânico existente, permitindo compreender quais espécies seriam mais apropriadas para o uso com o público infantil.
Em paralelo, foi feito o levantamento do espaço físico disponível, identificando áreas adequadas para a implantação da horta. A escolha da problemática – a ausência de acesso regular a hortaliças e plantas medicinais – foi justificada pela sua relevância direta à saúde e qualidade de vida dos acolhidos, além de representar uma excelente oportunidade para integrar o conhecimento acadêmico da Farmacobotânica à prática comunitária. Para embasar a seleção das espécies cultivadas, o grupo contou com a orientação da professora Ana Paula.
A ausência de acesso comum a hortaliças e plantas medicinais nas casas de acolhimento Lar de Heleninha e Granja Paraíso mostrou-se um carecimento socio comunitário urgente e relevante, considerando os impactos diretos na saúde e na alimentação das crianças e adolescentes acolhidos. Essa problemática não apenas evidencia desigualdades sociais e alimentares, como também oferta uma oportunidade verdadeira para aplicar os conhecimentos da disciplina de Farmacobotânica na resolução de demandas reais da comunidade. 
A proposta do projeto se fundamenta na metodologia da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), (Bender, 2015) que valoriza o protagonismo estudantil e a construção coletiva do conhecimento. Segundo Hernández (2007), “a aprendizagem por projetos possibilita que o aluno se torne autor de sua própria formação ao atuar em situações reais, conectando teoria e prática com sentido social”. Nesse sentido, a implementação da horta medicinal e alimentícia permite aos alunos a vivência prática dos conteúdos teóricos abordados em sala de aula, como a identificação botânica, o uso terapêutico das plantas e o cultivo sustentável. Ademais, o projeto está em reciprocidade com os objetivos formativos do curso de Farmácia da Faculdade dos Palmares, que preveem a formação de profissionais éticos, tecnicamente preparados e comprometidos com a promoção da saúde em diferentes contextos sociais. 
A integração dos alunos em ações extensionistas favorece o desenvolvimento de habilidades como trabalho em equipe, responsabilidade social, pensamento crítico e empatia às realidades locais. Como destaca Freire (1996), “ensinar exige compromisso com a transformação da realidade”. Dessa forma, o projeto não apenas ensina, mas também mobiliza os estudantes a atuarem como agentes transformadores. A motivação do grupo está intensamente ligada ao querer de tornar o conhecimento acadêmico útil e acessível para a comunidade.
 O comprometimento com a realidade das crianças despertou em nós alunos, o sentimento de empatia, responsabilidade e comprometimento com a causa social. Trabalhar diretamente com os acolhidos, promover hábitos alimentares saudáveis e valorizar os saberes populares sobre plantas medicinais são ações que ultrapassam o ambiente acadêmico e reforçam o papel social da universidade. 
Em síntese, a ação extensionista aqui proposta é uma resposta precisa a uma demanda socio comunitária real, promovendo a integração entre ensino, pesquisa e extensão, como indicado pelas diretrizes curriculares nacionais. Por meio da Farmacobotânica, o conhecimento se transforma em ação, e a ação, em aprendizagem significativa.
 6. OBJETIVOS
6.1. Objetivos de Aprendizagem 
· Aplicar conhecimentos botânicos na identificação e manejo de plantas medicinais e alimentícias.
6.2. Objetivos Sociais 
· Facilitar o acesso da comunidade a hortaliças e plantas medicinais para uso no dia a dia, contribuindo para a segurança alimentar e o cuidado com a saúde;
· Estimular práticas de autocuidado e prevenção por meio do uso consciente de plantas medicinais;
· Incentivar a autonomia da comunidade na manutenção da horta, criando um espaço sustentável de aprendizado, produção e troca de saberes.
7. METODOLOGIA
7.1 Diagnóstico da realidade local e identificação das demandas da comunidade. 
Para isso, foi realizada uma visita técnica às unidades Lar de Heleninha e Granja Paraíso, vinculadas à ASPP (Ação Social Paróquia Palmares). O primeiro contato com a coordenação das casas-lares, foi feito pelos alunos Celso Milton B. dos S. Alves e Higor Cauê Santos Wanderley, levando proposta com os objetivos e a ação extensionista. Durante o encontro, foi aplicada uma escuta ativa com os responsáveis pelas instituições, realizada uma visita aos espaços disponíveis. 
Nessas conversas, foi apresentado pelos discentes o desejo de implementar uma horta comunitária com foco educativo e terapêutico de promoção da saúde alimentar entre os acolhidos, visando contribuir para a saúde alimentar e o fortalecimento de vínculos com a natureza e os saberes tradicionais. Pois foi constatado durante a visita, a possibilidade de ter mais espécies frutíferas e um local com ervas medicinais, para o uso cotidiano, promovendo o bem-estar e sua autonomia alimentar dos acolhidos.
7.2 Aplicado do questionário
Um questionário, criado pelo aluno Josiael Manoel, que também foi responsável pelos informativos, com os cuidadores sobre o conhecimento e uso de plantas medicinais. Durante essa visita, foram discutidas as principais demandas da instituição, as espécies mais adequadas para cultivo com o público infantil, e realizado um levantamento inicial do espaço. 
7.3 Reconhecimento dos terrenos para a implementação das hortas
Na segunda visita, acompanhada pela professora orientadora, foi feito o reconhecimento dos espaços físicos disponíveis para a horta, com a observação direta dos ambientes e obtenção de registros fotográficos, a fim de pontuar as condições disponíveis e discutir no local, com os responsáveis, sobre a viabilidade do projeto. Foram avaliados fatores como luminosidade, tipo de solo, acesso à água e segurança para as crianças. 
7.4 Implantação do projeto
Com base no diagnóstico situacional, uma vez que ausência de uma horta medicinal também poderia estar atrelada a ausência do conhecimento sobre o uso de plantas medicinais. Foi proposta a implantação de uma horta comunitária composta por hortaliças, plantas frutíferas e ervas medicinais, todas selecionadas com base em critérios nutricionais, terapêuticos e de segurança para uso com o público infantil, além da valorização dos saberes tradicionais. As espécies cultivadas incluíram: 
- Hortaliças: alface (Lactuca sativa), couve (Brassica oleracea var. acephala), beterraba (Beta vulgaris), cenoura (Daucus carota), coentro (Coriandrum sativum), cebolinha (Allium fistulosum), salsa (Petroselinum crispum) e tomate (Solanum lycopersicum);
- Frutíferas: mamão (Carica papaya), maracujá (Passiflora edulis) e melancia (Citrullus lanatus);- Plantas medicinais: hortelã (Mentha spicata ou Mentha piperita), capim-santo (Cymbopogon citratus) e boldo (Plectranthus barbatus).
A fase de implantação da horta foi planejada para ocorrer em dois encontros dominicais. No primeiro, os discentes foram responsáveis pela limpeza do terreno, revolvimento do solo e organização dos canteiros. No segundo, foram realizados o plantio das espécies e a finalização da estrutura da horta. O trabalho foi conduzido de forma colaborativa, envolvendo os discentes do curso de farmácia, os acolhidos e os cuidadores das instituições, promovendo um ambiente de aprendizado mútuo, acolhimento e valorização dos saberes populares. A condução prática das atividades envolveu o uso de ferramentas básicas de jardinagem (enxadas, pás, rastelos), adubo orgânico e sementes ou mudas das espécies selecionadas. Esse momento foi essencial não apenas para a aplicação dos conteúdos da disciplina de Farmacobotânica, mas como um espaço de diálogo entre o saber técnico e o conhecimento empírico dos participantes. 
A metodologia adotada valoriza a construção coletiva do conhecimento, a prática reflexiva e a integração entre a universidade e a comunidade, em conformidade com os princípios da extensão universitária.
7.5 Avaliação Social do Projeto
A avaliação social do projeto “Plantas medicinais e sustentabilidade: Uso racional e impacto na saúde comunitária” foi realizada considerando dois principais eixos: os benefícios gerados para os usuários e a percepção dos discentes sobre esses impactos. Para os usuários — crianças e adolescentes acolhidos nas casas Lar de Heleninha e Granja Paraíso —, espera-se que o projeto proporcione benefícios diretos e indiretos relacionados à saúde e à alimentação. O acesso facilitado a hortaliças e plantas medicinais frescas contribui para a melhoria da qualidade da alimentação e o uso de medicamentos naturais, como chás e lambedores, preparados a partir do que for colhido na horta, promovendo maior diversidade de nutrientes e o uso seguro de plantas medicinais (Pedroso; Andrade; Pires, 2021; Passos, 2025). 
Ademais, as oficinas práticas e os materiais educativos produzidos têm o potencial de gerar conhecimento sobre o uso racional das plantas medicinais e sobre práticas de autocuidado, estimulando a autonomia e a consciência para hábitos de vida saudáveis (Oliveira et al., 2017). Essa abordagem dialoga com o estudo de De Sena Santos (2024), que ressalta o uso popular de plantas medicinais como estratégia de promoção da saúde em comunidades vulneráveis, reforçando a integração entre saber popular e saber científico como ferramenta para fortalecer a atenção primária.
Outro benefício esperado para os usuários é a valorização dos saberes populares relacionados às plantas medicinais, que podem ser resgatados e fortalecidos por meio das interações com os discentes e dos espaços de diálogo criados nas atividades práticas. Hume et al. (2022) destacam os benefícios psicossociais das hortas comunitárias, que fortalecem vínculos de pertencimento e autoestima, especialmente importantes para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. A articulação com essas iniciativas contribui para consolidar práticas sustentáveis de cuidado, alinhadas às recomendações de Tonin et al. (2021), que evidenciam a relevância de espaços de diálogo e aprendizado colaborativo no cuidado à saúde.
Quanto à avaliação dos discentes, o acompanhamento constante e o diálogo com a equipe das casas de acolhimento serão fundamentais para mensurar os resultados alcançados. Serão realizadas conversas informais com os acolhidos e cuidadores, buscando compreender suas percepções sobre a horta e sobre as mudanças observadas no cotidiano (Angrosino, 2009). 
Além disso, os discentes pretendem refletir de forma crítica sobre sua própria prática extensionista, utilizando relatos de campo e a troca de experiências entre os colegas para analisar como o projeto contribuiu para o fortalecimento da saúde comunitária e para o desenvolvimento de habilidades profissionais e pessoais, como a empatia, o trabalho em equipe e a responsabilidade social (Hernández, 2007).
Essa avaliação social, portanto, será um exercício contínuo de escuta e análise, que permitirá ajustar e aprimorar as futuras ações de extensão, garantindo que o projeto continue sendo um espaço de aprendizado coletivo, de transformação social e de integração entre universidade e comunidade.
8 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E EXPERIÊNCIAS 
O projeto extensionista “Plantas medicinais e sustentabilidade: Uso racional e impacto na saúde comunitária” foi realizado nos espaços do Lar de Heleninha (Figura 1 e 2) e da Granja Paraíso, em Palmares-PE, envolvendo crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. As atividades desenvolvidas abrangeram desde o diagnóstico inicial (Figuras 3, 4 e 5) participativo até a implantação (Figuras 6, 7 e 8) e manutenção das hortas, sempre buscando integrar o conhecimento científico da Farmacobotânica com os saberes populares e a realidade local.
Entre as principais atividades, destacam-se a limpeza (Figuras 9 e 10) e preparação dos canteiros (Figuras 11 e 12), a seleção e o plantio das espécies medicinais e alimentícias — como alface (Lactuca sativa), couve (Brassica oleracea var. acephala), beterraba (Beta vulgaris), hortelã (Mentha spicata ou Mentha piperita), capim-santo (Cymbopogon citratus) e boldo (Plectranthus barbatus) — (Figuras 13, 14 e 15) e o acompanhamento do crescimento das plantas. Foram realizadas oficinas práticas com as crianças e adolescentes (Figuras 16 e 17), abordando a importância do uso consciente das plantas medicinais, as formas de preparo e as propriedades terapêuticas. Também foram elaborados materiais educativos, como panfletos com um manual básico de uso de plantas medicinais (Figura 18), que contribuíram para a sensibilização da comunidade sobre o tema.
Essas atividades tiveram impacto direto no cotidiano dos acolhidos, promovendo o acesso a alimentos frescos e plantas medicinais, fortalecendo a segurança alimentar e o cuidado com a saúde de forma natural e sustentável. Além disso, estimularam a autonomia e o protagonismo dos participantes no cuidado com a horta, reforçando a interação comunitária e a troca de saberes. Como destaca Hume et al. (2022), hortas comunitárias podem atuar como instrumentos de reintegração social, promovendo benefícios psicossociais e fortalecendo vínculos de pertencimento e cooperação.
Do ponto de vista acadêmico, a experiência permitiu aos estudantes colocar em prática o conhecimento adquirido na disciplina de Farmacobotânica. Foi possível aplicar a identificação correta das espécies vegetais, que, segundo Manfron (2021), é fundamental para garantir a qualidade e a segurança do uso fitoterápico. A vivência prática (Figuras 19, 20 e 21) reforçou a importância do uso racional das plantas medicinais, reconhecendo que esse uso deve estar sempre fundamentado em orientações técnicas e no respeito aos saberes tradicionais, como enfatizado por Pedroso; Andrade; Pires (2021).
A integração entre universidade e comunidade, promovida pela extensão universitária, também foi um ponto de destaque. Segundo Araújo et al. (2022), projetos de extensão são estratégias de inclusão social que fortalecem a articulação entre o conhecimento acadêmico e as demandas reais das comunidades. Nesse projeto, essa articulação foi evidente, pois as crianças e adolescentes acolhidos participaram ativamente das oficinas e do cultivo, resgatando práticas culturais e aprendendo novos conceitos relacionados à saúde e à alimentação.
Por fim, a experiência prática (Figura 22) foi fundamental para despertar em nós, futuros farmacêuticos, a consciência sobre o papel social da profissão, Brilhante 2019, afirma que a formação farmacêutica deve incluir práticas integrativas, preparando o profissional para atuar de forma holística e comprometida com a promoção da saúde e o bem-estar coletivo. Essa perspectiva foi vivida durante o projeto, mostrando que o farmacêutico, para além de suaatuação técnica, deve ser um agente de transformação social e um educador comprometido com as necessidades da comunidade.
Em suma, as atividades desenvolvidas e as experiências vividas durante o projeto extensionista reforçaram a importância do uso racional e seguro das plantas medicinais, da sustentabilidade e da valorização dos saberes tradicionais. Além disso, evidenciaram o potencial transformador da extensão universitária, fortalecendo o compromisso social da universidade e ampliando a formação crítica e ética dos estudantes envolvidos.
8.1 Fotos e Evidências 
 Figura 1: Intervenção Lar Heleninha
 Figura 2: Intervenção Lar Heleninha
Figura 3: Diagnostico Inicial Figura 4: Diagnostico Inicial 
 
 
Figura 5: Diagnostico Inicial Figura 6: Implantação dos canteiros
Figura 7: Implantação dos canteiros
 Figura 8: Implantação dos canteiros
Figura 9: Limpeza dos canteiros
 Figura 10: Limpeza dos canteiros
 
 
 
Figura 11: Preparação dos canteiros Figura 12: Preparação dos canteiros
 Figura 12: Preparação dos canteiros
Figura 13: Plantio Figura 14: Plantio
 
Figura 15: Plantio Figura 16: Oficinas práticas
 Figura 17: Oficinas práticas Figura 18: Panfletos (frente)
 Figura 18.1: Panfletos (verso)
 
Figura 19: Vivência na prática Figura 20: Vivência na prática
 Figura 21: Vivência na prática Figura 22: Experiencia Prática
9. RESULTADOS E DISCUSSÃO
9.1 Apresentação dos Resultados
A intervenção realizada no projeto “Plantas medicinais e sustentabilidade: Uso racional e impacto na saúde comunitária” consistiu na criação e implantação de hortas comunitárias nos espaços do Lar de Heleninha e da Granja Paraíso, ambos mantidos pela ASPP – Ação Social Paróquia Palmares. As atividades envolveram diretamente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, além da participação de cuidadores e funcionários das instituições. Essa integração foi fundamental para garantir o caráter participativo e colaborativo do projeto, conforme enfatizam Angrosino (2009) e Souza (2017), que apontam a importância de envolver ativamente os diferentes atores sociais em processos educativos e de promoção de saúde.
Os resultados obtidos com a implantação da horta comunitária no Lar de Heleninha e Granja Paraíso evidenciam um impacto positivo tanto para os acolhidos quanto para os discentes envolvidos. A participação ativa das crianças e adolescentes no cultivo das plantas medicinais promoveu um ambiente propício para a integração social e a construção de um espaço educativo, onde o conhecimento técnico-científico pôde ser conectado aos saberes populares, em consonância com o que defende Freire (1996) sobre a Educação Popular em Saúde.
As atividades desenvolvidas neste projeto vão além da implantação de hortas comunitárias, configuraram-se como uma estratégia educativa integrada, que uniu ciência, cuidado e cidadania. Os discentes puderam aplicar na prática os conteúdos de Farmacobotânica, vivenciando o cultivo, o uso terapêutico e a importância social das plantas medicinais, ao mesmo tempo em que exerciam a empatia, o trabalho em equipe e o compromisso social (Paulert et al., 2022). Essa experiência está alinhada à abordagem qualitativa, fundamentada na escuta ativa, no diagnóstico participativo e na aprendizagem pela prática, com foco na construção coletiva do saber, conforme Fals-Borda (1987).
A oficina foi cuidadosamente planejada para integrar teoria e prática, iniciando-se com a identificação das espécies medicinais e alimentícias disponíveis na horta, seguida pela explanação sobre o uso racional das plantas medicinais e a importância das práticas sustentáveis e da segurança alimentar. Essa oficina teve como ponto central a identificação das espécies cultivadas e a discussão sobre seus usos medicinais, práticas sustentáveis e estratégias de segurança alimentar. De acordo com Brito et al. (2024) e Bitencourt et al. (2021), a realização de oficinas extensionistas em espaços comunitários promove um ambiente favorável para a troca de saberes e para o fortalecimento dos laços de pertencimento, criando oportunidades de aprendizado e cidadania.
A interação prática foi um momento marcante: as crianças e adolescentes participaram ativamente do plantio e do manejo das hortas, sendo orientados pelos discentes e pela equipe sobre como cuidar das plantas, a forma correta de cultivo e as etapas de manutenção para garantir o desenvolvimento saudável das espécies. Segundo Freire (1996) e Fals-Borda (1987), essa troca de saberes fortalece a consciência crítica e promove uma educação popular dialógica, onde o conhecimento acadêmico é integrado ao saber popular. Esses registros qualitativos reforçam o interesse e o engajamento do público-alvo, demonstrando a relevância do projeto como espaço de aprendizagem colaborativa e promoção da saúde comunitária.
Além disso, os cuidadores e funcionários das casas de acolhimento atuaram como facilitadores no processo de integração das crianças com as atividades propostas, participando ativamente das etapas práticas e das discussões. Segundo Angrosino (2009), essa participação amplia as oportunidades de diálogo e favorece a escuta ativa, essencial para o fortalecimento de vínculos e para a construção de uma prática extensionista verdadeiramente transformadora. Assim, a oficina realizada no Lar de Heleninha se consolidou como um marco no projeto, unindo ciência, prática comunitária e promoção da saúde de forma integrada e participativa.
9.2 Discussão dos Resultados
As atividades realizadas, para além da implantação física das hortas, configuraram-se como uma estratégia educativa integrada, que uniu ciência, cuidado e cidadania. Os discentes puderam aplicar na prática os conteúdos de Farmacobotânica, vivenciando o cultivo, o uso terapêutico e a importância social das plantas medicinais, ao mesmo tempo em que exerciam empatia, trabalho em equipe e compromisso social (Paulert et al., 2022). 
Esse processo reafirma os fundamentos da Aprendizagem Baseada em Projetos (Bender, 2015), como propõe Hernández (1998), ao conectar o aprendizado acadêmico à realidade comunitária, conferindo-lhe significado social. Os discentes, além de desenvolverem competências técnicas, aprimoraram habilidades socioemocionais, essenciais para a prática profissional em contextos de vulnerabilidade. Brito et al. (2024) reforçam que projetos extensionistas contribuempara o fortalecimento da formação cidadã, pois promovem a integração entre ensino, pesquisa e extensão, estimulando a sensibilidade para atuar em realidades desafiadoras. 
Os resultados obtidos no projeto revelam um interesse genuíno e uma participação ativa dos acolhidos e cuidadores na oficina realizada e na implantação das hortas comunitárias. A curiosidade demonstrada, especialmente quanto ao preparo correto de infusões de hortelã e à manutenção das hortas, evidencia que houve aprendizado e uma valorização do conhecimento compartilhado. Segundo Brito et al. (2024), práticas extensionistas como essa permitem que a extensão universitária se transforme em um espaço de formação cidadã e promoção da saúde, o que se confirma nos relatos espontâneos e na interação observada durante as atividades práticas.
A troca de saberes foi particularmente marcada pela transmissão de informações dos discentes para a comunidade. Durante as oficinas, os alunos compartilharam orientações técnicas sobre o uso racional das plantas medicinais, a forma correta de plantio e os cuidados necessários para a manutenção das espécies cultivadas. Essa troca de saberes, fundamentada em conceitos aprendidos na disciplina de Farmacobotânica, legitima e valoriza as práticas de autocuidado da comunidade, conforme ressaltam Pedroso, Andrade e Pires (2021). 
Estudos indicam que o uso tradicional do capim-santo (Cymbopogon citratus) para o alívio de dores de cabeça e problemas digestivos, conforme relatado pelas cuidadoras, encontra respaldo em diversos estudos científicos. Pesquisas demonstram que o óleo essencial dessa planta possui propriedades calmantes e digestivas, atribuídas principalmente à presença de compostos como o citral, que exerce efeito sedativo e espasmolítico (De Oliveira; Santos, 2021). Esse alinhamento fortalece a confiança no uso consciente das plantas medicinais e demonstra o valor de unir o conhecimento técnico e o conhecimento tradicional.
Além disso, a implantação das hortas com espécies como alface (Lactuca sativa), couve (Brassica oleracea var. acephala) e beterraba (Beta vulgaris) não só contribuiu para a segurança alimentar, como também promoveu um ambiente de aprendizado sobre cultivo sustentável e práticas de autocuidado, como destacam Cardoso et al. (2019) e Cavalcante et al. (2021). Essas espécies, amplamente consumidas e reconhecidas por seus benefícios nutricionais, reforçam o potencial das hortas como ferramentas de educação alimentar e ambiental.
Essa articulação entre saber popular e saber científico é essencial para a legitimação do uso das plantas medicinais e alimentícias, conforme apontam Bitencourt et al. (2021). O diálogo estabelecido durante a oficina demonstrou que, ao unir esses dois tipos de conhecimento, há um fortalecimento das práticas de autocuidado e do senso de pertencimento comunitário. Essa convergência também está de acordo com a defesa de Souza (2017) de que hortas comunitárias são espaços privilegiados para a reintegração social e para a valorização dos saberes locais.
A integração dos discentes nesse processo extensionista foi essencial para consolidar o caráter interdisciplinar e holístico da formação farmacêutica. Essa prática reafirma a necessidade de uma formação profissional que contemple as dimensões sociais e culturais do cuidado em saúde (Brilhante, 2019; Bitencourt et al., 2021).
Por fim, a análise dos resultados destaca a relevância da extensão universitária como ferramenta de transformação social e educativa, consolidando o papel do farmacêutico como agente de mudança e promotor da saúde comunitária. Essa prática de integração entre o saber acadêmico e o saber popular reafirma as diretrizes de inclusão e sustentabilidade previstas pela Política Nacional de Extensão Universitária (FORPROEX, 2012), demonstrando que a Farmacobotânica pode e deve ser um recurso eficaz para a promoção do bem-estar coletivo e para a construção de uma sociedade mais justa e saudável.
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste projeto extensionista em Farmacobotânica proporcionou uma vivência transformadora tanto para os discentes quanto para a comunidade atendida, favorecendo a articulação entre o conhecimento acadêmico e as demandas sociais. Ao longo das etapas, os discentes exerceram competências coma a escuta ativa, empatia e responsabilidade social, essenciais à formação de um profissional farmacêutico ético, humano e comprometido com a promoção da saúde coletiva.
O contato com a realidade das instituições Lar de Heleninha e Granja Paraíso permitiu a aplicação prática dos saberes adquiridos em sala de aula, evidenciando como o conhecimento técnico-científico pode ser utilizado em ações concreta de impacto social. A construção da horta e a realização de atividades educativas ampliaram as possibilidades de autocuidado e alimentação saudável para os acolhidos, ao mesmo tempo em que consolidaram um espaço de convivência, pertencimento e valorização dos saberes populares.
A experiência extensionista foi marcada por um processo educativo integrado e importante, no qual a Farmacobotânica demonstrou seu potencial como ciência promotora de transformação social e ambiental. Os discentes desenvolveram habilidades técnicas, sensibilidade social e visão crítica sobre o papel da profissão farmacêutica em contextos de vulnerabilidade, reafirmando o compromisso da Faculdade dos Palmares com uma formação acadêmica socialmente engajada.
Assim, a extensão universitária mostrou-se um campo fértil para o encontro entre ciência e realidade social, promovendo empoderamento, cidadania e construção de um futuro mais justo e sustentável.
11 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
	Atividades 
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Revisão de literatura
	x
	x
	x
	
	
	Visita de coleta de dados
	
	x
	x
	
	
	Planejamento de ação
	
	x
	x
	x
	
	Desenvolver o material didático
	
	
	x
	x
	
	Implementação da ação
	
	
	
	x
	
	Avaliação Social
	
	
	
	x
	x
	Apresentação do relato de experiência
	
	
	
	
	x
11 REFERÊNCIAS 
ANGROSINO, Michael V. Etnografia e observação participante. 2009.
ARAÚJO, J. de S. et al. Public policy for social inclusion in higher education and extension practices with ethnic groups. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 75, n. Suppl 2, p. e20210970, 2022.
BENDER, Willian N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Penso editora, 2015.
BITENCOURT, Renata Riffel et al. Extensão universitária com plantas medicinais: aproximando diferentes realidades e construindo práticas de educação interprofissional. Saberes Plurais Educação na Saúde, v. 5, n. 1, p. 5-11, 2021.
BRILHANTE, Anna Clara de Medeiros. Conheço, logo oriento: a importância da formação do farmacêutico em Práticas Integrativas em Saúde. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
BRITO, Pedro Nascimento Araujo et al. O que se tem discutido sobre Educação Popular em Saúde nos últimos anos: uma revisão narrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 29, n. 06, p. e12542023, 2024.
CARDOSO, R. T. N. et al. Hortas escolares e comunitárias como estratégias educativas em saúde: revisão integrativa. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 57–72, jan./jun. 2019. 
CAVALCANTE, R. M. et al. Educação ambiental e hortas escolares: caminhos para práticas sustentáveis no ensino fundamental. Revista Educação Ambiental em Ação, Porto Alegre, v. 19, n. 74, p. 1–13, 2021. 
DE OLIVEIRA, Carla Cristina Alves; SANTOS, Jâno Sousa. Compostos ativos de capim-cidreira (Cymbopogon citratus): uma revisão. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 10, n. 12, pág. e263101220281-e263101220281, 2021.
DE SENA SANTOS, Elvany et al. Uso de plantas medicinais por usuários na atenção primária á saúde: uma abordagem complementar ao tratamento convencional. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 7, n. 14, p. e141132-e141132, 2024.
FALS-BORDA, Orlando. The application of participatory action-research in Latin America. International sociology, v. 2, n. 4, p. 329-347,1987.
FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Referenciais para a Extensão Universitária. Brasília: MEC, 2012. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Editora Paz e terra, 2014.
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Artmed Editora, 2007.
HUME, Clare et al. Community gardens and their effects on diet, health, psychosocial and community outcomes: a systematic review. BMC public health, v. 22, n. 1, p. 1247, 2022.
MANFRON, J. Farmacobotânica: uma ferramenta importante para a detecção de adulterações em matérias-primas vegetais. A Farmacognosia no Brasi: memórias da Sociedade Brasileira de Farmacognosia. Petropolis, RJ: Sociedade Brasileira de Farmacognosia, p. 259-76, 2021.
OLIVEIRA, Francisco Ariclene et al. Estratégias educativas para promoção da saúde de idosos de um centro de convivência. Revista Conexão UEPG, v. 13, n. 3, p. 500-511, 2017.
PAULERT, Roberta et al. Horto de plantas medicinais: modelo didático como contribuição na extensão universitária. Extensão em Foco, n. 27, 2022.
PASSOS, A. C. B. A informação científica na promoção do uso seguro das plantas medicinais e dos fitoterápicos. Medicinae Plantae, v. 2, 2025.
PEDROSO, Reginaldo dos Santos; ANDRADE, Géssica; PIRES, Regina Helena. Plantas medicinais: uma abordagem sobre o uso seguro e racional. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 31, n. 02, p. e310218, 2021.
SILVA, Luzia Wilma Santana da; PAMPONET, Lohana Soares. Saberes populares no uso de plantas medicinais: tradicao de valor familiar na convergencia aos saberes cientificos. REVISE-Revista Integrativa em Inovações Tecnológicas nas Ciências da Saúde, v. 9, n. fluxocontinuo, p. 325-351, 2022.
SOUZA, A. O. Hortas comunitárias como atividade promotora de reintegração social: Uma Experiência Na Apac Sete Lagoas-Mg. Universidade Federal de São João del-Rei, 2017.
TONIN, Carolina Francielle et al. Como vai a saúde mental? Diálogos e reflexões sobre as estratégias de cuidado na Atenção Primária à Saúde-Estratégias de cuidado na APS em Saúde Mental. Research, Society and Development, v. 10, n. 8, p. e5810817050-e5810817050, 2021.
12 RELAÇÃO DE ALUNOS PARTICIPANTES
	CURSO VINCULADO
	NOME
	Nº DE MATÍCULA
	CPF 
	Farmácia
	Anne Karolliny Dos S C Calado
	20240200330
	030.085.374-21
	Farmácia
	Bruno Gabriel De L Lins
	2024020009
	175.347.424-80
	Farmácia
	Celso Milton B Dos S Alves
	20230200127
	099.939.124-09
	Farmácia
	Eroline Ribeiro Da Silva
	20230200116
	117.434.964-60
	Farmácia
	Higor Cauê Santos Wanderley
	20240200192
	145.414.984-13
	Farmácia
	Josiely Maria De Oliveira
	20240200093
	102.237.834-12
	Farmácia
	Luiz Fellipe Dias De Melo
	20230200128
	134.279.634-97
	Farmácia
	Natália Emília S De Araújo
	20240200212
	145.866.724-39
13 Apêndice
13.1 Questionário aplicado
 
13.2 Fotos das visitas ao local de estudo 
 
Figura 23: Nossa Orientadora visitando o local Figura 24: Apresentação do projeto
 
Figura 26: Momento de recreação com as crianças
Figura 25: Convite para a oficina 	 
Figura 27: Reunião com a Equipe do Lar Heleninha
13.3 Placas Utilizadas Para Identificar As Espécies 
image5.png
image6.jpg
image7.jpeg
image8.jpg
image9.jpg
image10.jpg
image11.jpg
image12.jpg
image13.jpeg
image14.jpg
image15.jpg
image16.jpg
image17.jpg
image18.jpg
image19.png
image20.png
image21.jpg
image22.jpg
image23.jpg
image24.jpg
image25.png
image26.png
image27.png
image28.png
image29.jpg
image30.jpeg
image31.jpg
image32.jpg
image33.png
image34.png
image35.png
image1.jpeg
image2.jpg
image3.jpg
image4.jpeg

Mais conteúdos dessa disciplina