Potifólio Curriculo e Organização Escolar

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JULIANA H. L. DOS SANTOS, RU 1239675
PORTIFÓLIO
UTA –FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO – FASE I
CURITIBA
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JULIANA H. L. DOS SANTOS, RU1239675
PORTIFÓLIO
UTA –FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO – FASE I
Relatório de Portfólio da UTA Fundamentos da Ed. apresentado no Curso de Pedagogia. Tutor Local: Marineusa Kloster Centro Associado: Curitiba.
CURITIBA
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................03
2 TEXTO............................................................................................................04
3 CONCLUSÃO.................................................................................................06
REFERENCIA....................................................................................................07
1 INTRODUÇÃO
Este portifólio visa o estudo do texto, “Currículo e Gestão Escolar: territórios de autonomia colocados sob a mira dos Standards educacionais”, onde mostra a formulação de políticas educacionais e curriculares e a forma de avaliação externa da educação no Brasil. 
2 – TEXTO
Segundo o texto “Currículo e Gestão Escolar: territórios de autonomia colocados sob mira dos Standards educacionais” têm como objetivo de envolver as temáticas da gestão e do currículo, onde é analisado dois movimentos de natureza política que ocupam lugares centrais no âmbito do debate educacional brasileiro. O conjunto de argumentos no texto apresentado, a racionalidade neoliberal do Estado-mercado, promovendo a padronização lógica e do ranqueamento, vendo a educação como imperativo do crescimento econômico. 
Para o autor do texto, Casassus (2007) começa um de seus artigos sobre políticas educacionais no contexto da América Latina, onde afirma que se observarmos os critérios colocados nos últimos vinte e cinco anos, para as políticas de avaliação padronizadas, é constatado de modo geral têm fracassado. De acordo com o pesquisador aponta uma série de prejuízos que essa lógica trás à qualidade social da educação. 
No Brasil, os documentos oficiais que comprovam os discursos oficiais, podem ser verificados em documentos de diretrizes como os Parâmetros Curriculares Nacionais e mais recentemente em resoluções como a 05/2009 que fixa as diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil, a 04/2010, que define diretrizes nacionais para a Educação Básica e a 07/2010 que fixa as diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos. 
A autonomia pedagógica, curricular, metodológica e valorativa das escolas se os elementos que designam o conceito “de produto final de aprendizagem” estão dados pelo Estado e pelo Mercado, a contradição está no fato de o Estado propor gestão democrática escolar como princípio pedagógico e, ao mesmo tempo, exigir que o produto de seu trabalho atenda o que está prescrito fora dela. Há, portanto, uma falsa noção de democracia na gestão, na medida em que a lógica orientadora nas relações de poder é do tipo top down, o currículo é estabelecido e o resultado de provas padronizadas. Também é contraditória a proposição desde que a LBD de 1996, indicou o PPP (Projeto Político Pedagógico) como instrumento legitima da autonomia didático-pedagógica das escolas. Os elementos finais da ação escolar são definidos, regulados e mensurados pelo Estado-Mercado. Ilma Passos Veiga, defende o PPP, na inovação regulatória ou técnica, transformando a instituição educativa, em mera cumpridora de normas técnicas e de mecanismos de regulação convergente e dominadores. Não menos significante, esta na relação pluralidade e performatividade, não constituem prerrogativa ou opção da gestão ou do currículo no âmbito da escola.
Contraditoriamente a estes princípios, a racionalização da avaliação padronizada e os critérios de qualidade determinados pelo Estado-Mercado, exigem resultado-produto, disputa por vagas, competitividade. A avaliação é mais um instrumento explicita desta engenharia, onde se controlam os movimentos da formação humana desde sua origem (input) até a sua finalização (output), na avaliação é possível argumentar, com qualidade, inovação, desempenho, rendimento, etc. Mas a cada período histórico, vem ocorrendo modificações colocando a finalidade social mais ampla em termos intencionáveis políticos e econômicos. 
Ainda que seja precoce fazer-se análise dos resultados sociais sobre as avaliações externas e sobre a presença de agentes privados na gestão da educação pública, já é possível levantar-se hipóteses consistentes por meio de pesquisas realizadas em diferentes espaços acadêmicos. Por via dos instrumentos criados a partir de 1990, a avaliação padronizada, Educação Básica (SAE, Prova Brasil, Provinha Brasil, ENEM, IDEB) e na Educação Superior (Provão, SINAES/ENADE) tem objetivos classificatórios do desempenho individual.
Finalizando, foram sinalizados alguns dos desafios centrais no campo da gestão e do currículo, ambas buscam responder complexas demandas sociais, culturais e econômicas. Desde o inicio do século XX, o currículo passa a ser considerado marcos de grandes disputas para uma educação mais inclusiva, racionalidade, atendimento industrial; no campo docente e nos controles escolares.
3 CONCLUSÃO
Conclui-se que neste trabalho, ainda há desafios nos campos da gestão e do currículo, o currículo no conceito mais amplo como introdução social e cultural, com base na experiência humana, com as ações educativas e escolares, onde visam a organização do trabalho pedagógico, os projetos de ensino aprendizagem, a avaliação e os objetivos.
REFERENCIA
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol14ss1articles/thiensen.pdf.25/01/201615:00