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Aula 4 - Cinema

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COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL
A história do jornal, rádio, TV e cinema - imprensa
- Cinema
	Na França, em 1826, Nicephóre Niepce registrou uma imagem, após 14h, com o auxílio de uma câmera escura numa placa de vidro. O filme fotográfico foi inventado em 1879, por Ferrier e aperfeiçoado pelo americano George Eastman.
	Em 1895 os franceses Clóvis e Augusto Lumiére criaram um aparelho que registrava e depois projetava imagens em movimento conhecido por Cinematógrafo.
	Em 1896 acontece a primeira exibição pública no Brasil e, com o sucesso do evento, o empresário Pascoal Segreto inaugura a primeira sala fixa de exibições em 1897. Em junho de 1898, Afonso Segreto (irmão de Pascoal) em sua chegada da Europa, registra com uma câmera Lumière algumas imagens da Baía de Guanabara. Nasce assim o cinema brasileiro.
	Em 1910 novos cinemas foram inaugurados no Rio de Janeiro. Os estúdios cariocas produzem nesses poucos anos mais de 100 filmes e o produto brasileiro tem a preferência do público em detrimento dos similares estrangeiros. Em 1911, investidores estrangeiros chegam interessados no mercado e na produção. Nesse mesmo ano é fundada a Companhia Cinematográfica Brasileira com capital estrangeiro, dando preferência aos filmes de fora e a produção brasileira sofre uma grande queda.
	Nessa época, Charles Chaplin é um dos grandes destaques do cinema mudo. Nos anos 30, inicia-se a era do cinema falado. O estúdio Cinédia produz filmes de chanchadas como “Alô, Alô Carnaval” (1936) com Carmem Miranda. Em 1941, surgiu a Atlântida, com chanchadas que marcaram época. A criação do estúdio Vera Cruz, no final da década de 40, representa o desejo de diretores que procuravam realizar um tipo de cinema mais sofisticado.
	Em 1952, o filme “O Cangaceiro”, rodado por Lima Barreto, conseguiu entrar no circuito internacional e foi premiado no Festival de Cannes em 1953.
	Esse movimento em torno da revitalização do cinema nacional é conhecido como Cinema Novo. No início da década de 60, os filmes possuem uma forte temática social. Gláuber Rocha, cineasta baiano, produz “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964) e é o símbolo do Cinema Novo.
	As décadas seguintes se tornam a época de ouro do cinema brasileiro. Com o golpe militar de 1964, os realizadores do Cinema Novo e uma nova geração de cineastas – conhecida como o “údigrudi” – fazem obras críticas da realidade usando metáforas para burlar a censura.
Destaques: Gláuber Rocha, com “Terra em Transe” (1968), Rogério Sganzerla, com “O Bandido da Luz Vermelha” (1968) e Júlio Bressane.
	As comédias leves (pornochanchadas) ganham espaço. Em setembro de 1969 é criada a Embrafilme, uma empresa de economia mista que tinha como objetivos principais a promoção e distribuição de filmes no exterior, em cooperação com o INC.
Destaques: “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976), de Bruno Barreto e “Pixote, a Lei do Mais Fraco” (1980), de Hector Babenco.
	O fim do regime militar e da censura, em 1985, aumentam a liberdade de expressão. Entretanto, o governo Collor extingue empresas estatais e abre o mercado aos filmes estrangeiros. Em 1990 a Embrafilme é extinta. Com isso, a produção nacional entra em colapso e pouquíssimos longas-metragens nacionais são realizados e exibidos nos anos seguintes.
	A recuperação acontece com a criação da Lei do Audiovisual, em 1993, com incentivos fiscais e novas instâncias governamentais de apoio ao cinema, para que os realizadores possam competir, mesmo de modo desigual, com as produções estrangeiras milionárias. Esse período é conhecida como a “Retomada” do cinema brasileiro. 
Destaque para “Carlota Joaquina”, de Carla Camurati, lançado em 1995, primeiro filme nacional da década a levar mais de 1 milhão de pessoas ao cinema.
	Em 2001, foi inaugurada a Ancine - Agência Nacional do Cinema, o órgão de regulação do cinema nacional.
Outros destaques: “O Quatrilho” (1995), “O Que é Isso, Companheiro” (1997) e “Central do Brasil” (1998).
	O ano de 2010 pode ser considerado o ano dos recordes, com Tropa de Elite 2, de José Padilha, se tornando o filme nacional mais assistido de todos os tempos, com um público de 12 milhões de pessoas, superando Dona Flor e Seus Dois Maridos após quase 40 anos.

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