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Briofitas

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Foto: L. Zangh 
Aula - BRIÓFITAS 
Características de importância taxonômica 
Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho 
– FEIS - DBZ” 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DA VIDA 
Dra. Andréa Macêdo Corrêa 
1. Caracterização geral das briófitas 
 a. ocorrência 
 b. substratos 
 c. diversidade 
 d. pigmentos, reserva, parede celular 
 e. aspectos reprodutivos 
 
2. Classificação 
 
3. Estruturas básicas 
 
4. Diferenciando os principais grupos 
 
5. Identificando espécies 
 
6. Coleta e armazenamento de amostras 
Briófitas 
1. CARACTERIZAÇÃO 
GERAL DAS 
BRIÓFITAS 
Plantas criptogâmicas pequenas (normalmente até 10 cm), 
com ampla distribuição geográfica e especialmente 
predominantes nas regiões tropicais e subtropicais 
CARACTERIZAÇÃO 
CARACTERIZAÇÃO 
a) Ocorrência 
 
Locais úmidos nas florestas temperadas e tropicais 
 Ao longo das margens de cursos d’água ou terras úmidas 
Ou ainda... 
 Desertos relativamente secos 
 Epífitas sobre rochas secas e expostas 
 Regiões polares 
 Rochas banhadas por ondas oceânicas 
Solos 
Foto: J. Bordin 
Ramos 
Foto: J. Bordin 
Madeira em decomposição 
Foto: D.F. Peralta 
Folhas 
Foto: D.F. Peralta 
Troncos 
Foto: D.F. Peralta 
Rochas 
Foto: J. Glime 
Foto: D.F. Peralta 
Telhados Raízes e base de troncos 
Foto: M.A. Bordin 
CARACTERIZAÇÃO 
b) Substratos 
Barrancos 
Foto: D.F. Peralta 
Substratos não usuais 
Foto: M. Sartori Foto: J. Bordin 
Foto: J. Bordin 
 Dicksonia 
Foto: J. Bordin 
Cercas 
Foto: D.F. Peralta 
Água 
CARACTERIZAÇÃO 
b) Substratos 
c) Diversidade 
CARACTERIZAÇÃO 
Musgos Hepáticas 
e Antóceros 
Referência 
Mundo 10.000 5.100 Gradstein et al. (2001) 
Frahm (2003) 
Brasil 885 636 Forzza et al. (2010) 
São Paulo 612 513 Yano & Bastos (1998) 
Pigmentos principais: Clorofila a, b e carotenóides 
Reserva: amido 
Parede: celulose (cutícula às vezes presente) 
CARACTERIZAÇÃO 
d) Pigmentos, reserva, parede celular 
 Opérculo, B.................... 
 Ânulus, C................... 
Peristômio, D.................... 
 Urna, E.................. 
 Pescoço, F..................... 
 Seta, G.................... 
 Pé, H...... 
 Filídio, I................ 
 Caulídio, J..................... 
 Rizóide, K................... 
 Protonema, L.............. 
 Perianto, M 
 Talo, N 
E
S
P
O
R
Ó
F
IT
O
 (
2
n
) 
G
A
M
E
T
Ó
F
IT
O
 (
n
) 
X...... 
X........ 
X 
M 
A..... 
H..... 
N........ 
 K........ 
......M 
.....K 
N.. 
H...... 
 M..... 
A........ 
 G.......... 
A 
A....... 
H...... 
I.......... 
J... 
K 
G.......... G........... 
M 
 BRYOPHYTA MARCHANTIOPHYTA ANTHOCEROTOPHYTA 
 Folhosa Talosa 
FIGURA 1: As três divisões de briófitas e suas estruturas básicas. Da esquerda para a direita: Ptychomitrium 
 incurvum, Lophocolea heterophylla, Pellia epiphylla e Phaeoceros laevis (modificado de Conard, 1979). 
Caliptra, resquício do arquegônio, A ......... 
10 
Ciclo de vida: diplobionte heteromórfico 
 
Reprodução: oogâmica 
CARACTERIZAÇÃO 
e) Aspectos reprodutivos 
CARACTERIZAÇÃO 
e) Aspectos reprodutivos 
Sexuada: anterídios e arquegônios 
Anterídios 
-pluricelulares e globosos 
-anterozóides biflagelados 
Arquegônios 
-pluricelulares e alongados 
-oosfera 
Assexuada: gemas, fragmentos do talo 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org www.wikipedia.org 
Foto: G. Calabrese 
Embriófitas cujo esporófito está 
permanentemente associado ao 
gametófito e nunca estabelece 
contato direto com o substrato. 
 
Esporófito 
Gametófito 
 
CARACTERIZAÇÃO 
dependente e aderido ao 
gametófito 
algumas vezes 
fotossintetizante 
não ramificado, com um único 
esporângio terminal 
produz esporos 
 
Esporófito: 
Gametófito 
 
CARACTERIZAÇÃO 
Esporófito: 
Gametófito: 
 
perene e livre 
fase juvenil filamentosa 
(protonema) 
fase mais complexa 
(gametóforo), que produz os 
órgãos sexuais (arquegônios e 
anterídios) 
CARACTERIZAÇÃO 
 Presença de envoltório de células estéreis envolvendo as 
estruturas reprodutivas (anterídeos e arquegônios) 
(diferentemente das algas verdes) 
 
 Ausência de tecidos vasculares 
(diferentemente das plantas vasculares) 
 
 Briófitas possuem células condutoras de água 
altamente especializadas, porém não lignificadas. 
CARACTERIZAÇÃO 
Tendências evolutivas para as fases 
 GAMETOFÍTICA e ESPOROFÍTICA 
Evolução do 
GAMETÓFITO 
rizóides 
Evolução do 
ESPORÓFITO 
broto 
sistema 
radicular 
esporân
gio 
pé 
Ao longo do tempo... 
GAMETÓFITO cada vez menor e menos complexo, 
ESPORÓFITO cada vez maior e mais complexo 
Graham et al., 2000 
2. CLASSIFICAÇÃO 
GRANDES GRUPOS DE BRIÓFITAS - FORMAS 
HEPÁTICAS – folhosas ou talosas 
 
ANTÓCEROS – talosas 
 
MUSGOS – folhosas 
Riccia Marchantia Sphagnum 
HEPÁTICAS 
ANTÓCEROS MUSGOS 
Anthoceros 
 
a. Talosos – 
 prostrados (sem 
diferença entre 
filídios e 
caulídios) 
 
 
 
 
 
b. Folhosos – 
 eretos: rizóides, 
filídios e caulídios 
GAMETÓFITO 
20 
BRIÓFITAS 
Estão representadas por três divisões: 
BRIÓFITAS 
Antóceros 
Estão representadas por três divisões: 
ANTHOCEROTOPHYTA (Stotler & Crandall-Stotler, 2005) 
Foto: D.F. Peralta 
BRIÓFITAS 
Antóceros Hepáticas 
Foto: D.F. Peralta 
Estão representadas por três divisões: 
ANTHOCEROTOPHYTA (Stotler & Crandall-Stotler, 2005) 
 MARCHANTIOPHYTA (Crandall-Stotler & Stotler, 2000) 
 
Foto: D.F. Peralta 
BRIÓFITAS 
Antóceros Musgos 
Foto: M. Luth 
Hepáticas 
Foto: D.F. Peralta 
Estão representadas por três divisões: 
ANTHOCEROTOPHYTA (Stotler & Crandall-Stotler, 2005) 
 MARCHANTIOPHYTA (Crandall-Stotler & Stotler, 2000) 
BRYOPHYTA (Buck & Goffinet, 2000). 
 
Foto: D.F. Peralta 
3. ESTRUTURAS 
BÁSICAS 
ESTRUTURAS BÁSICAS 
BRYOPHYTA MARCHANTIOPHYTA 
Talosa Folhosa 
ANTHOCEROTOPHYTA 
Esporófito 
Conard (1979) 
Folhosa Talosa 
MARCHANTIOPHYTA ANTHOCEROTOPHYTA 
Cápsula 
Conard (1979) 
ESTRUTURAS BÁSICAS 
BRYOPHYTA 
Talosa Folhosa 
Folhosa Talosa 
MARCHANTIOPHYTA ANTHOCEROTOPHYTA 
Caliptra 
Opérculo 
Peristômio 
Ânulo 
Urna 
Conard (1979) Conard (1979) 
ESTRUTURAS BÁSICAS 
BRYOPHYTA 
Talosa Folhosa 
Folhosa Talosa 
Talosa Folhosa 
Seta 
Conard (1979) 
MARCHANTIOPHYTA ANTHOCEROTOPHYTA 
ESTRUTURAS BÁSICAS 
BRYOPHYTA 
Folhosa Talosa 
Talosa Folhosa 
Pé 
Conard (1979) 
MARCHANTIOPHYTA ANTHOCEROTOPHYTA 
ESTRUTURAS BÁSICAS 
BRYOPHYTA 
Folhosa Talosa 
30 
Talosa Folhosa Gametófito 
Conard (1979) 
MARCHANTIOPHYTA ANTHOCEROTOPHYTA 
ESTRUTURAS BÁSICAS 
BRYOPHYTA 
Folhosa Talosa 
Talosa Folhosa 
Filídios 
Conard (1979) 
MARCHANTIOPHYTA ANTHOCEROTOPHYTA 
ESTRUTURAS BÁSICAS 
BRYOPHYTA 
Folhosa Talosa 
Talosa Folhosa 
Talo 
Conard (1979) 
MARCHANTIOPHYTA ANTHOCEROTOPHYTA 
ESTRUTURAS BÁSICAS 
BRYOPHYTA 
Folhosa Talosa 
Talosa Folhosa 
Caulídio 
Conard (1979) 
MARCHANTIOPHYTA ANTHOCEROTOPHYTA 
ESTRUTURAS BÁSICAS 
BRYOPHYTA 
Folhosa Talosa 
Talosa Folhosa 
Rizóides 
Conard (1979) 
MARCHANTIOPHYTA ANTHOCEROTOPHYTAESTRUTURAS BÁSICAS 
BRYOPHYTA 
Folhosa Talosa 
4. DIFERENCIANDO 
OS PRINCIPAIS 
GRUPOS 
GAMETÓFITO: 
 
 Estrutura (folhoso, taloso) 
 Simetria da disposição dos 
filídios 
 Organização celular dos rizóides 
 Número de cloroplastos por 
célula 
 Posição dos gametângios 
ESPORÓFITO: 
 
 Estrutura (tamanho, função) 
 Crescimento 
 Maturação dos esporos 
 Dispersão dos esporos 
Caracteres utilizados: 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
a) Gametófito taloso 
plurilobulado 
Notothylas 
Foto: D.F. Peralta 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
a) Gametófito taloso 
plurilobulado 
a) Gametófito taloso ou 
folhoso, bilobulado ou com 
simetria dorsiventral 
Foto: D.F. Peralta 
Symphyogyna 
Foto: D.F. Peralta 
Calypogeia Notothylas 
Foto: D.F. Peralta 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
a) Gametófito taloso 
plurilobulado 
a) Gametófito folhoso com 
simetria radial ou dística 
a) Gametófito taloso ou 
folhoso, bilobulado ou com 
simetria dorsiventral 
Foto: D.F. Peralta 
Symphyogyna 
Foto: D.F. Peralta 
Calypogeia Dawsonia 
Foto: J. Glime 
Notothylas 
Foto: D.F. Peralta 
40 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
b) Rizóides unicelulares, 
hialinos na superfície 
ventral; sem escamas 
www.wikipedia.com 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
b) Rizóides unicelulares, 
hialinos na superfície 
ventral; sem escamas 
b) Rizóides unicelulares, 
hialinos e escamas na 
superfície ventral 
www.wikipedia.com www.wikipedia.com 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
b) Rizóides unicelulares, 
hialinos na superfície 
ventral; sem escamas 
b) Rizóides unicelulares, 
hialinos e escamas na 
superfície ventral 
b) Rizóides pluricelulares, 
pardos, com septos 
oblíquos 
www.wikipedia.com www.wikipedia.com www.wikipedia.com 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
c) Células com 1-8 
cloroplastos grandes, com 
1 pirenóide 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
c) Células com 1-8 
cloroplastos grandes, com 
1 pirenóide 
c) Células com numerosos 
cloroplastos pequenos, 
sem pirenóide 
c) Células com numerosos 
cloroplastos pequenos, 
sem pirenóide 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
d) Oleocorpos simples e 
inconspícuos 
Anthoceros 
Foto: D.F. Peralta 
Foto: Z. Iwatzuki 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
d) Oleocorpos simples e 
inconspícuos 
Anthoceros 
Foto: D.F. Peralta 
d) Oleocorpos compostos 
e conspícuos 
Frullania 
Foto: Z. Iwatzuki 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
d) Oleocorpos simples e 
inconspícuos 
Anthoceros 
Foto: D.F. Peralta 
d) Oleocorpos ausentes ou 
simples e inconspícuos 
Foto: D.F. Peralta 
Mnium 
d) Oleocorpos compostos 
e conspícuos 
Frullania 
Foto: Z. Iwatzuki 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
e) Anterídios e 
arquegônios imersos no 
talo 
Anthoceros Noteroclada Sphagnum Polytrichum 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
e) Anterídios e 
arquegônios imersos no 
talo 
Anthoceros Noteroclada Sphagnum Polytrichum 
e) Anterídios e 
arquegônios imersos ou 
não no talo, rodeados por 
filídios fundidos 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
50 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
e) Anterídios e 
arquegônios imersos no 
talo 
Anthoceros Noteroclada Sphagnum Polytrichum 
e) Anterídios e 
arquegônios imersos ou 
não no talo, rodeados por 
filídios fundidos 
e) Anterídios e 
arquegônios não imersos, 
rodeados por filídios livres 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
www.wikipedia.org 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
Anthoceros Noteroclada Sphagnum Polytrichum 
f) Esporófito formado por 
pé e cápsula, com 
crescimento contínuo 
Foto:J. Glime 
Cápsula 
Pé 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
Anthoceros Noteroclada Sphagnum Polytrichum 
f) Esporófito formado por 
pé e cápsula, com 
crescimento contínuo 
Foto:J. Glime 
f) Esporófito formado por 
pé, seta e cápsula com 
crescimento limitado 
Foto:J. Glime 
Cápsula 
Pé 
Cápsula 
Seta 
Pé 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
Anthoceros Noteroclada Sphagnum Polytrichum 
f) Esporófito formado por 
pé e cápsula, com 
crescimento contínuo 
Foto:J. Glime 
f) Esporófito formado por 
pé, seta e cápsula com 
crescimento limitado 
Foto:J. Glime 
Cápsula 
Pé 
Cápsula 
Seta 
Pé 
f) Esporófito formado por 
pé, seta e cápsula com 
crescimento limitado 
Foto: L. Zangh 
Cápsula 
Seta 
Pé 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
Seta ausente 
Foto: J. Glime 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
Seta ausente 
Noteroclada 
g) Seta efêmera, hialina, se 
alonga após a diferenciação 
da cápsula 
Foto: J. Glime 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
Seta ausente 
Noteroclada 
g) Seta efêmera, hialina, se 
alonga após a diferenciação 
da cápsula 
Foto: J. Glime 
Polytrichum 
g) Seta persistente, 
fotossintetizante (jovem), 
se alonga antes da 
diferenciação da cápsula 
Foto: F. Schumm 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
Anthoceros Radula Polytrichum Funaria 
i) Liberação gradual dos 
esporos, com pseudoelatérios 
Foto: J. Glime 
Pseudoelatérios 
Esporo 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceros hepáticas musgos 
Anthoceros Radula Polytrichum Funaria 
i) Liberação rápida dos 
esporos, com elatérios 
Foto: L. Zhang 
i) Liberação gradual dos 
esporos, com pseudoelatérios 
Foto: J. Glime 
Pseudoelatérios 
Esporo 
Esporo 
Elatério 
Divisão 
Anthocerotophyta 
Divisão 
Marchantiophyta 
Divisão 
Bryophyta 
antóceroshepáticas musgos 
Anthoceros Radula Polytrichum Funaria 
i) Liberação rápida dos 
esporos, com elatérios 
Foto: L. Zhang 
i) Liberação gradual dos 
esporos, com pseudoelatérios 
Foto: J. Glime 
Pseudoelatérios 
Esporo 
Esporo 
Elatério 
i) Liberação simultânea 
dos esporos, com 
peristômio 
Foto: F. Schumm 
Dentes do 
peristômio 
60 
5. IDENTIFICANDO 
ESPÉCIES 
ESPORÓFITO 
GAMETÓFITO 
ESPORÓFITO 
GAMETÓFITO 
Filídios 
Caulídio 
Rizóides 
ESPORÓFITO 
GAMETÓFITO 
Filídios 
Caulídio 
Rizóides 
Formato 
Ápice 
Base 
Margem 
Costa 
Células 
ESPORÓFITO 
GAMETÓFITO 
Filídios 
Caulídio 
Rizóides 
Posição 
Seta 
Cápsula 
Opérculo 
Peristômio 
Caliptra 
Formato 
Ápice 
Base 
Margem 
Costa 
Células 
ESPORÓFITO 
GAMETÓFITO 
Filídios 
Caulídio 
Rizóides 
Posição 
Seta 
Cápsula 
Opérculo 
Peristômio 
Caliptra 
Formato 
Ápice 
Base 
Margem 
Costa 
Células 
Marchantiophyta 
Anfigastros 
Trigônios 
Escamas 
Elatérios 
Oleocorpos 
Anthocerotophyta 
Esporos 
Pseudoelatérios 
Caracteres morfológicos do GAMETÓFITO: 
Caracteres morfológicos do GAMETÓFITO: 
Formato do Filídio 
Ovalado 
Obovado 
Oblongo 
Orbicular 
Dimerodontium 
Oblongo-lanceolado 
Sintrychia Schlotheimia 
Lanceolado 
Linear 
Groutiella 
Ilustrações: Gradstein et al. (2001). Fotos: J. 
Bordin 
Ápice do Filídio 
Cuspidado 
Leucodon 
Agudo 
Colobodontium 
Truncado 
Neckeropsis 
Acuminado 
Helicodontium 
Ilustrações: Gradstein et al. 
(2001). Fotos: D.F. Peralta e J. 
Bordin 
Obtuso 
Entodontopsis 
Caracteres morfológicos do GAMETÓFITO: 
Inteira Denteada 
Margem do Filídio 
Duplamente 
serreada 
Pyrrhobryum 
Crenulada 
Fissidens 
Serreada 
Holomitrium 
Ilustrações: Gradstein et al. (2001). Fotos: 
D.F. Peralta e J. Bordin 
Caracteres morfológicos do GAMETÓFITO: 
70 
Cordada Auriculada Decurrente 
Base do Filídio 
Ilustrações: Gradstein et al. (2001). 
Caracteres morfológicos do GAMETÓFITO: 
Ilustrações: Gradstein et 
al. (2001). Fotos: D.F. 
Peralta e J. Bordin 
Costa do Filídio 
Ecostado 
Pilotrichella 
Excurrente 
Pseudosymblepharis 
Bicostados 
Thamniopsis 
Percurrente 
Plagiomnium 
Caracteres morfológicos do GAMETÓFITO: 
Ilustrações: Gradstein et 
al. (2001). Fotos: D.F. 
Peralta e J. Bordin 
Costa do Filídio 
Costa heterogênea 
Estereídios Hialocistos 
Costa homogênea 
Células guias Estereídios 
Ecostado 
Pilotrichella 
Excurrente 
Pseudosymblepharis 
Bicostados 
Thamniopsis 
Percurrente 
Plagiomnium 
Caracteres morfológicos do GAMETÓFITO: 
Ilustrações: Gradstein 
et al. (2001). Fotos: 
D.F. Peralta e J. Bordin 
Caracteres morfológicos do GAMETÓFITO: 
Costa do Filídio 
Costa heterogênea 
Estereídios Hialocistos 
Costa homogênea 
Células guias Estereídios 
Ecostado 
Pilotrichella 
Excurrente 
Pseudosymblepharis 
Bicostados 
Thamniopsis 
Percurrente 
Plagiomnium 
Células do Filídio 
Ovaladas Quadradas 
Células alares 
Isodiamétricas 
Philonotis 
Hexagonais 
Brachymenium 
Retangulares 
Physcomitrium 
Romboidais 
Physcomitrium 
Lineares 
Orthostichella 
Caracteres morfológicos do GAMETÓFITO: 
Caracteres morfológicos do ESPORÓFITO: 
Acrocárpico 
Posição 
Caracteres morfológicos do ESPORÓFITO: 
Foto: D.F. Peralta 
Holomitrium 
Pleurocárpico 
Posição 
Caracteres morfológicos do ESPORÓFITO: 
Foto: D.F. Peralta 
Taxiphyllum 80 
Cápsula, Caliptra, Opérculo e Peristômio 
Caracteres morfológicos do ESPORÓFITO: 
Cápsula, Caliptra, Opérculo e Peristômio 
-Tamanho 
 
-Forma 
 
-Posição 
 
-Orientação 
 
-Ornamentação 
Pleurocárpico 
Diphyscium 
Bryum Physcomitrium 
Fotos: J. Glime 
Eurhynchium 
Polytrichym 
Takakia 
Caracteres morfológicos do ESPORÓFITO: 
6. COLETA E 
ARMAZENAMENTO 
DE AMOSTRAS 
Foto: M.A. Bordin Foto: J. Bordin 
Foto: J. Bordin 
Foto: J. Bordin 
Foto: M.A. Bordin 
Foto: J. Bordin 
Foto: J. Bordin 
Construção da exsicata e estocagem de pequenas 
coleções: 
 
- Folha A4 ou ofício; 
- Caixa de sapado. 
Método de dobramento do 
papel para fazer um 
envelope 
Caixa de sapato 
para 
armazenamento 
Pouca utilização econômica 
- Chás e aromatizantes na China (principalmente hepáticas talosas); 
- Decoração como enchimento para vasos de plantas secas e natal (várias famílias); 
- Enchimento para almofadas e bancos de automóveis (Sphagnum); 
- Usado como vedação em casas na tundra, isolante térmico (Sphagnum); 
- Fonte de fibras para fabricação de material para curativos e absorventes íntimos; 
- Valorização de ecoturismo. 
Importância Ecológica 
 
 - É o segundo maior grupo de plantas (ca. 15000); 
 
 - Principal componente de ecossistemas como tundra e turfeiras (a extensão das turfeiras na 
zona boreal é maior que as florestas tropical): 
 - desempenhando importante papel na reserva de água; 
 - troca de nutrientes; 
 - interações ecológicas; 
 
 - Sensíveis a perda de água proporciona, boa indicação: 
 - microclima; 
 - zonação altitudinal; 
 - mudanças climáticas; 
 
 - Indicação de centros de diversidade “hots pots”; 
 
 - Forma de absorção de água e nutrientes, boa indicação: 
 - poluição do ar e da água; 
 - contaminação por metais pesados; 
 - radioatividade; 
Sucessão ecológica: pioneiros secundários 
- Musgos são freqüentemente 
pioneiros primários ou secundários; 
 
- O tapete orgânico providencia 
retenção de umidade; 
 
- As secreções ácidas auxiliam na 
quebra das rochas: produção de solo; 
 
-Decomposição produz solo: 
acumulação de humus 
 
-- Toxinas fenólicas. 
Herbário Seccional de Briófitas SP 
- Único totalmente informatizado programa: BRAHMS; 
 
 
 
 
 
 
 
- Maior acervo brasileiro: 71.619 exsicatas, segundo 
Museu Nacional (R) com 6.000; 
 
- Único com 3 especialistas; 
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Para saber mais: 
Polytrichum 
Foto: J. Bordin

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