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Direito Constitucional IV

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Direito Constitucional IV
Email do prof. paulo@peva.com.br
: : Conteúdo : : Títulos VI, VII e VII da CF/88
Tributação e orçamento
Ordem econômica e financeira
Ordem Social
: : Foco da matéria : : 
Perspectiva Neoconstitucionalista ou Constinucionalista Contemporânia
 Trata o Direito Constitucional na Atualidade
Características no Neoconstitucionalismo:
Hermenêutica Constitucional (interpretação da Constituição Federal)
Interpretação: saber diferenciar texto de norma (texto ≠ norma)
Ex: Art. XX da Constituição Alemã – É vedada a extradição de cidadão alemão
Art. XX da Constituição Alemã – Nenhum cidadão alemão será extraditado
2 textos distintos que tratam da mesma norma.
Interpretar – construir normas – aspecto criativo (criação do Direito a partir do texto e do caso concreto)
A atividade interpretativa transforma o texto em norma.
Hermenêutica x Interpretação 
Hermenêutica – ciência que estuda a interpretação (estudo jurídico da interpretação) – ela dá a regra de interpretação
Hermenêutica Constitucional – estudo científico sobre a interpretação das normas da constituição
Características que a CF tem que a diferencia das demais normas:
Inicialidade fundante: a CF é a base do sistema jurídico (topo da pirâmide), foi feita para que qualquer pessoa a entenda
O trato das opções políticas: vai definir as formas de governo, formas de Estado, a estrutura política do Estado
Caráter aberto: o texto da nossa constituição é muito fechado, analítica, aberta no sentido de ser muito emendada.
Existência de normas principiológicas: 
Normas regra (comando vindo do Estado, que será gerada a partir da interpretação dos textos legais- norma jurídica obriga, diferente das regras de etiqueta ou de conduta) x normas princípios (
Ex. Art 3, III – exemplo de regra (textos mais específicos)
Ex. Princípio da legalidade – ninguém será obrigado a fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
Distinção de regras e princípios: as regras seriam aquelas normas que se aproximam as regras a do direito comum, possuindo os elementos necessários para investir alguém da qualidade de um direito subjetivo. Já outras normas dado seu alto nível de abstração e de indeterminação das circunstâncias em que devem ser aplicadas, têm o nome de princípios.
Os princípios possuem funções distintas das regras.
Princípios explícitos = LIMP
Princípios que dependem da interpretação, pois estão implícitos.
Carlos Ari Sunfeld: se o sistema jurídico fosse um quartel, as regras seriam os soldados e os princípios os generais.
Características dos princípios:
Carga valorativa: os princípios trazem muitos valores (as regras Tb tem, mas não tanto quanto os princípios) ex. valores= vida, liberdade, generosidade, igualdade, graças aos princípios o Direito não é frio, não é mecânico, o princípio dá espaço para os sentimentos.
Maior campo de incidência: qualquer hipótese terá um princípio comandando, como o elevador exclusivo dos magistrados ferindo o princípio da isonomia.
Cedência Recíproca: lei nova, revoga lei velha, alguma forma de resolver os conflitos entre as regras vai existir, uma regra mata a outra. Os princípios em conflitos, coexistem, há cedência dos conflitos entre os princípios.
As regras se encontram menos, os princípios se encontram mais!
Liberdade de manifestação e direito de ir e vir, que muitas vezes entram em conflito. Ex das manifestações na Paulista, o indivíduo tem o direito de se manifestar na paulista, desde que com prévio aviso. Uma manifestação que fecha uma via pública sem aviso expresso, implica na liberdade de ir e vir, portanto, tem de aplicar ambos os princípios, fechando uma faixa. A manifestação de um lado e a locomoção do outro. O Um princípio não derruba o outro, eles coexistem.
Hard cases = casos difíceis / ex. aborto dos 
Prof. Celso Bastos – Hermenêutica e interpretação Constitucional (Mestrado na PUC)
Texto do Luis Roberto Barroso: Neo constitucionalismo e constitucionalização do direito, o triunfo tardio do direito constitucional do Brasil.
DICIONÁRIO:
Propedêutica é um termo histórico originado do grego que significa referente ao ensino. Trata-se de um curso ou parte de um curso introdutório de disciplinas em artes, ciências, educação, etc. É o que provém ensinamento preparatório ou introdutório, os chamados conhecimentos mínimos. Pode ser definido como um conhecimento necessário para o aprendizado mas sem a proficiência.
Hermenêutica significa interpretar, e é um termo de origem grega. Hermenêutica na Bíblia é a compreensão das escrituras, para compreender o sentido das palavras de Deus. Hermenêutica está presente na filosofia e na área jurídica, cada uma com seu significado.
Na área jurídica, hermenêutica é a ciência que criou as regras e métodos para interpretação das normas jurídicas, fazendo com que elas sejam conhecidas com seu sentido exato e esperadas pelos órgãos que a criaram. Toda norma jurídica deve ser aplicada em razão do todo do sistema jurídico vigente, e não depende da interpretação de cada um, ela deve estar vinculada aos mandamentos legais de uma sociedade.
Aula
26/08/2013
Bibliografia para o Eixo:
Abraham Lincoln – Democracia
Canotilho
Democracia Direta = Povo -> Nação
Democracia Indireta = Povo -> Representante -> Nação
Democracia Participativa = O povo conduz a nação, através de uma pressão contundente 
Características do Tributo (o tributo tem de ser formado por estas características)
Prestação Pecuniária (Dar dinheiro – obrigação de dar, de pagar uma quantia) – voto é uma prestação, mas é uma obrigação de fazer.
Compulsória (obrigações ex leges)
Que não constitua sanção por ato ilícito (tributo na é pena) Ex. o fato de ser de origem ilícita, não significa que não possa ser tributado, tal como, os bens de um traficante, mesmo sendo obtidos de forma ilícita, geram tributos. Uma vez tributado, pouco importa a ilicitude.
Instituída por lei (se não for instituído em lei, não é tributo – todos os elementos indispensáveis na tributação tem de estar previstos em lei).
Cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada (vinculada pela lei), sendo proibida a discricionariedade.
Diferença entre vinculado e discricionário
Os atos discricionários são atos realizados mediante critérios de oportunidade, conveniência, justiça e eqüidade, implicando maior liberdade de atuação da Administração. Em análise sob o ângulo dos requisitos do ato administrativo, competência, finalidade e forma sempre vinculam o administrador, mesmo nos atos discricionários. Assim, apenas motivo e objeto tornam-se mais abertos para a livre decisão do administrador no caso de um ato discricionário.
Os atos administrativos vinculados, ao seu turno, possuem todos os seus requisitos definidos em lei, de modo que não está presente nesses atos o conceito de mérito. Nos atos vinculados, o administrador não tem liberdade de atuação e está rigidamente atrelado ao que dispõe a lei.
O tributo é um gênero, formado por 5 espécies:
Imposto (mais importante e conhecida)
Taxas
Empréstimo compulsório
Contribuição de melhoria
Contribuições (latu senso, sentido geral)
Tributos - os tributos formam a receita da União, Estados e municípios e abrangem impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios. O Imposto de Renda é um tributo, assim como a taxa do lixo cobrada por uma prefeitura e a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). 
Eles podem ser diretos ou indiretos. No primeiro caso, são os contribuintes que devem arcar com a contribuição, como ocorre no Imposto de Renda. Já os indiretos incidem sobre o preço das mercadorias e serviços. 
Imposto - Não há uma destinação específica para os recursos obtidos por meio do recolhimento dos impostos. Em geral, é utilizado para o financiamento de serviços universais, como educação e segurança. Eles podem incidir sobre o patrimônio (como o IPTU e o IPVA), renda (Imposto de Renda) e consumo, como o IPI que é cobrado dos produtores e o ICMS que é pago pelo consumidor. 
Taxa - esse tributoestá vinculado (contraprestação) a um serviço público específico prestado ao contribuinte e prestado pelo poder público, como a taxa de lixo urbano ou a taxa para a confecção do passaporte. 
Contribuições - elas são divididas em dois grupos: de melhoria ou especiais. No primeiro caso estão as contribuições cobradas em uma situação que representa um benefício ao contribuinte, como uma obra pública que valorizou seu imóvel. Já as contribuições especiais são cobradas quando há uma destinação específica para um determinado grupo, como o PIS (Programa de Integração Social) e Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), que são direcionados a um fundo dos trabalhadores do setor privado e público. 
Empréstimos compulsórios - o governo pode defini-los em situações de emergência. 
Aula
11/09/2013
ADIN 4029 do Distrito Federal – julgada em 08/08/2012 – Plenário do STF – Luiz Fux
Interessante para o Eixo Temático
Exegese = interpretação
Peter Harberle – sociedade aberta dos intérpretes da constituição (a quem compete a interpretação da constituição)
Norma viva – é aquela que advém de uma interpretação social
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
Art. 148 da CF
União – mediante Lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios.
I – despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência. (na atualidade vem sendo menos utilizado)
II – Investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
Não cabe medida provisória para tratar de assunto reservado a lei complementar, portanto não se pode aplicar medida provisória para empréstimo compulsório, mesmo que em caso de guerra, relevância ou urgência. Art. 62, III da CF
Empréstimo compulsório não pode ser instituído mediante medida provisória.
É um tributo não vinculado a uma atividade estatal
A receita é vinculada
Obrigação de devolver o valor emprestado do contribuinte
Ex. previsão futura – pode ser que ocorra empréstimo compulsório para a Copa e Olimpíadas (Rodovias, aeroportos)
CONTRIBUIÇÕES
Última espécie de tributo previsto na constitucional
Desvinculada a uma atividade Estatal.
Vinculada a receita.
Classificação das Contribuições
Contribuição de Intervenção no domínio Econômico CIDE – art. 149 da CF
Contribuições Profissionais e de Categorias Econômicas
Contribuições Sociais 
Contribuição Social para a Iluminação Pública COSIP – art. 149-A (emenda constitucional 39/02) / relativo ao consumo de energia elétrica.
Contribuição de Intervenção no domínio Econômico CIDE
Caráter Fiscal = caráter arrecadatório 
Caráter Extrafiscal = incentivar um comportamento econômico ou de desincentivar um comportamento econêomico utilizando um tributo. Nem todo tributo tem caráter extrafiscal.
Ex. Software brasileiro, incentivo, caráter extrafiscal, cobrar tributo altíssimo para quem comprar o software estrangeiro. Existirá o caráter fiscal sobre o software brasileiro, mas extrafiscal para incentivar a compra deste.
Contribuições Profissionais e de Categorias Econômicas
São contribuições criadas por lei arrecadadas por conselhos, tais como, de medicina, dos advogados, da psicologia. Servidores públicos federais, municipais. 
Contribuições Sociais 
visa a seguridade social, tais como, COFINS, PIS, CSLL, PASEP. Contribuições previdenciárias
Art. 149 e 195 da CF 
Vai incidir sobre o faturamento, a receita, lucro, receita de concurso de prognóstico = ( loteria, sorteio), do importador de bens ou serviços do exterior, previdência social (não incidindo sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social).
A receita arrecada com a contribuição tem um destino específico de seguridade social.
Aula
18/09/2013
Celsos Bastos 1999
Título VI tributação e orçamento
Curso de Direito constitucional
Pg 429
- Impostos da união, dos Estados e dos Muncípios
Noção de tributo, modalidades de tributo
Pg 23 a 29
P55 – tributo, conceito e espécies
P6 classificação dos tributos
Empréstimo compulsório é tributo, mas para o Hugo não é.
Hugo de Brito Machado – curso de direito tributário
5 espécies tributárias:
Imposto
Taxa
Contribuição de melhoria
Empréstimo compulsório
Contribuição
União, Estados, DF e municípios
Competências tributárias 
(que ente federativo pode instituir as espécies tributárias)
	
	União
	Estados / DF
	Municípios / DF
	
Impostos
	
Art. 153 da CF, Imposto de importação (I.I) e imposto de exportação (I.E). Imposto de Renda (I.R); Produtos Industrializados (IPI); operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF); Propriedade territorial rural (ITR) – competência da União, mas pode ser cobrado pelos municípios; Imposto sobre grandes furtunas (IGF).
Art. 154 CF, Inciso I = competência residual, ou seja, além destes impostos a União pode criar um novo imposto, desde que não seja sobre a mesma fonte geradora.
Inciso II = impostos extraordinários em caso de guerra externa.
	
Art. 155 da CF, Imposto de transmissão causa mortis e imposto de doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD); imposto sobre circulação de mercadorias e serviços interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS); 
Propriedade de veículo automotor (IPVA)
	
Art. 156 da CF, IPTU, ITBI, ISS
	Taxas
	 Sim (pode instituir)
	Sim (pode instituir)
	Sim (pode instituir)
	Contribuições de melhorias
	Sim art 143
	sim
	sim
	Empréstimo Compulsório
	Só a União art 148
	não
	não
	Contribuições
	Sociais, previdenciárias, CIDE, interesse de categorias profissionais e econômicas
	Previdência servidores
	Previdência servidores
COSIP art. 149-A
Imposto de exportação e importação e IPI – extrafiscal (incentivo)
Bitributação

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