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Cadastro Único 
 
O que é 
O Cadastro Único é o primeiro passo para se ter acesso a vários 
programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa Família, Minha 
Casa, Minha Vida, a Tarifa Social de Energia Elétrica, o Telefone 
Popular e outros dos governos estaduais e municipais. No Cadastro 
Único estão registradas as informações sobre as condições de vida das 
famílias de baixa renda no Brasil. 
 
Todo cidadão inscrito no Cadastro Único assume o compromisso de 
dar informações verdadeiras sobre sua família. O Cadastro atualizado é 
importante para o governo conhecer melhor as famílias e oferecer 
serviços sociais que contribuam para a melhoria de vida de todos. 
Sempre que houver alguma mudança na sua família (como, por 
exemplo, mudança de endereço, escola das crianças, renda, entrada e 
saída de pessoa da família), você deve realizar a atualização cadastral. 
A família deve procurar o Setor Responsável pelo Cadastro Único de 
sua cidade e atualizar estas informações. 
 
Se não houver nenhuma modificação nos dados informados, a família 
deverá, obrigatoriamente, procurar a gestão para atualizar o cadastro 
a cada 02 anos. 
 
• Quem pode fazer parte 
 
Podem se cadastrar as famílias que possuem renda mensal por pessoa 
de até meio salário mínimo ou ainda aquelas com renda familiar total 
de até três salários mínimos. Famílias com renda maior podem se 
cadastrar se estiverem vinculadas a algum programa social que utilize 
o Cadastro Único. 
 
É importante você saber que família, para o Cadastro Único, é o grupo 
de pessoas que vivem juntas em uma mesma casa e que dividem 
 
 
 
renda e despesas. Também existem famílias com apenas um membro e 
em situação de rua. 
 
 
• Como se inscrever 
 
Procure o setor responsável pelo Cadastro Único e pelo Bolsa Família 
de sua cidade e veja qual é o local de cadastramento mais próximo de 
sua casa. 
 
Para ser cadastrado, é preciso ter uma pessoa responsável pela família 
que responda às perguntas do formulário de cadastramento. 
 
Esta pessoa deve fazer parte da família, morar na mesma casa e ter 
pelo menos 16 anos. Essa pessoa deve, de preferência, ser uma mulher. 
 
Um funcionário da prefeitura fará uma entrevista com o responsável 
familiar, perguntando informações sobre a sua família, a sua casa e as 
pessoas da família que moram juntas. 
 
Documentos necessários para o cadastramento: 
 
1) Para o responsável pela família: CPF ou Título de Eleitor: 
 
 Se sua família for indígena, pode apresentar o Registro 
Administrativo de Nascimento Indígena (RANI) ou outros 
documentos de identificação, como certidão de nascimento, 
certidão de casamento, RG e carteira de trabalho; 
 Se sua família for quilombola, valem outros documentos de 
identificação, como a certidão de nascimento, certidão de 
casamento, RG e carteira de trabalho. 
 
2) Para as outras pessoas da família, apresente qualquer 
documento de identificação: 
 
 
 
 
 Certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF, RG, 
carteira de trabalho ou título de eleitor. 
 
 
Documentos que não são obrigatórios, mas facilitam o cadastramento: 
 
 Comprovante de endereço, de preferência a conta de luz; 
 Comprovante de matrícula escolar das crianças e jovens até 17 
anos. Se não tiver comprovante, leve o nome da escola de 
cada criança ou jovem; 
 Carteira de trabalho. 
 
 
Cadastramento de pessoas sem documento: 
 
Se alguém da sua família não tiver nenhum documento, não tem 
problema. O entrevistador do Cadastro Único vai fazer a entrevista e 
explicar como fazer para tirar os documentos. 
 
Para participar de qualquer programa social, você precisa ter algum 
documento. Por isso, quando conseguir tirar alguma documentação, 
você deve voltar para o posto de cadastramento e apresentar o 
documento ao entrevistador do Cadastro Único para completar o seu 
cadastro. 
 
Conheça os Programas que beneficiam pessoas inscritas no Cadastro 
Único: 
 
Programa Bolsa Família [http://www.mds.gov.br/bolsafamilia] 
O QUE É: Programa de transferência condicionada de renda. 
PARA QUEM: Famílias com renda familiar por pessoa de até R$ 154,00. 
 
Passe Livre [http://www.transportes.gov.br/conteudo/36024] 
O QUE É: Programa de concessão de viagens interestaduais gratuitas 
em transporte coletivo por ônibus, trem ou barco. 
 
 
 
PARA QUEM: Pessoas com deficiência física, mental, auditiva, visual ou 
múltipla, pertencentes a famílias com renda familiar por pessoa de até 
um salário mínimo. 
 
 
Tarifa Social de Energia Elétrica 
[http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=739&idPerfil=2] 
O QUE É: Programa que oferece desconto na conta de energia elétrica. 
PARA QUEM: Famílias com renda familiar por pessoa de até ½ salário 
mínimo, famílias que tenham algum membro beneficiário do Benefício 
de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) e famílias com 
renda familiar total de até três salários mínimos que possuem algum 
membro em tratamento de saúde no próprio domicílio, utilizando 
continuamente equipamentos elétricos para o tratamento de doenças 
(mediante atestado médico). 
 
Carteira do Idoso 
[http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/cadastrounico/programas-
usuarios/acoes/assistencia-social/carteira-do-idoso-1] 
O QUE É: Programa de concessão de viagens interestaduais gratuitas 
ou com desconto em transporte coletivo por ônibus, trem ou barco. 
PARA QUEM: Pessoas com 60 anos ou mais que tenham renda 
individual de até dois salários mínimos, mas não tenham 
como comprová-la. 
 
Programa Brasil Alfabetizado 
[http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17457&I
temid=817] 
O QUE É: Programa de alfabetização de jovens e adultos. 
PARA QUEM: Pessoas a partir de 15 anos que não foram alfabetizadas. 
Pessoas inscritas no Cadastro Único e beneficiários do Programa Bolsa 
Família têm prioridade na matrícula. 
 
Auxílio Emergencial Financeiro 
[http://www.caixa.gov.br/Voce/Social/Beneficios/Auxilio_Emergencia
l/saiba_mais.asp] 
 
 
 
O QUE É: Programa que oferece apoio financeiro para famílias 
atingidas por desastres e que moram nos municípios em estado de 
calamidade pública ou situação de emergência reconhecida pelo 
Governo Federal. 
 
PARA QUEM: Famílias de agricultores familiares com Declaração de 
Aptidão ao Pronaf - DAP, com renda mensal média de até dois salários 
mínimos, que não tenham aderido ao Garantia Safra 2011/2012. 
 
Programa Minha Casa, Minha Vida 
[http://www.caixa.gov.br/habitacao/mcmv/] 
O QUE É: Programa que ajuda na compra da casa própria ou facilita 
suas condições de acesso, a depender da renda da família. 
PARA QUEM: Famílias que não possuem imóvel próprio, com renda 
familiar mensal de até R$ 1.800,00 (habitação urbana); Famílias de 
agricultores familiares com renda familiar anual de 15 a 60 mil reais. 
(habitação rural). 
 
Programa de Cisternas 
[http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/programa-cisternas] 
O QUE É: Programa de construção de cisternas na região do 
semiárido brasileiro. 
PARA QUEM: Famílias inscritas no Cadastro Único, residentes em áreas 
rurais, prioritariamente no semiárido brasileiro. 
 
Água para Todos [http://www.integracao.gov.br/web/guest/agua-
para-todos] 
O QUE É: O programa visa garantir o acesso à água para o consumo 
humano e para a produção de alimentos e a criação de animais. 
PARA QUEM: Famílias inscritas no Cadastro Único, residentes em áreas 
rurais, prioritariamente no semiárido brasileiro. 
 
Aposentadoriapara Pessoas de Baixa Renda 
[http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/bolsa-
familia/cadastro-unico/gestor/cadastro-unico-previdencia-social] 
 
 
 
O QUE É: Programa que possibilita aos beneficiados usarem os 
benefícios da Previdência Social mediante contribuição reduzida, de 
5% do salário mínimo. 
 
 
 
PARA QUEM: Pessoas que se dedicam exclusivamente ao trabalho 
doméstico (do lar), que não têm renda própria e fazem parte de 
famílias com renda mensal total de até dois salários mínimos. 
 
Telefone Popular [http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-
frequentes/bolsa-familia/programas-
complementares/beneficiario/telefone-social] 
O QUE É: Programa que oferece tarifas reduzidas para linha de 
telefone fixo. 
PARA QUEM: Famílias inscritas no Cadastro Único, cujos registros 
tenham sido atualizados nos últimos 24 meses. 
 
Bolsa Verde (Programa de Apoio à Conservação Ambiental) 
[http://www.mma.gov.br/desenvolvimento-rural/bolsa-verde] 
O QUE É: Programa que concede benefício financeiro trimestral às 
famílias em situação de extrema pobreza que vivem em 
áreas consideradas prioritárias para conservação ambiental. 
PARA QUEM: Famílias com renda familiar por pessoa de até R$ 70,00, 
residentes em áreas protegidas e que desenvolvam atividades de uso 
sustentável dos recursos naturais em Unidades de Conservação de Uso 
Sustentável, assentamentos ambientalmente diferenciados da Reforma 
Agrária, territórios ocupados por comunidades tradicionais, 
quilombolas, ribeirinhos, extrativistas ou outras áreas rurais definidas 
por ato do Poder Executivo. 
 
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – 
Pronatec [http://www.brasilsemmiseria.gov.br/inclusao-
produtiva/pronatec-brasil-sem-miseria] 
 
 
 
O QUE É: Programa que oferta cursos de educação profissional e 
tecnológica voltados para a inserção dos seus alunos no mercado de 
trabalho. 
PARA QUEM: Pessoas a partir de 16 anos de idade que estejam 
cadastradas ou em processo de cadastramento no Cadastro Único. 
 
 
 
Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais/Assistência 
Técnica e Extensão Rural [http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-
frequentes/seguranca-alimentar-e-nutricional/fomento-as-atividades-
rurais-produtivas/fomento-brasil-sem-miseria] 
O QUE É: Programa que garante o acesso dos beneficiários a serviços 
de assistência técnica e extensão rural e à transferência de recursos 
financeiros não reembolsáveis. 
PARA QUEM: Famílias rurais com renda familiar per capita de 
 até R$ 77,00. 
 
Isenção de Pagamento de Taxa de Inscrição em Concursos Públicos 
[http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/cadastrounico/programas-
usuarios/acoes/isencao-de-taxas-em-concursos/isencao-de-taxas-em-
concursos-publicos] 
O QUE É: Ação que prevê a isenção do pagamento de taxa de 
inscrição em concursos públicos realizados pelo Poder Executivo 
Federal. 
PARA QUEM: Pessoas inscritas no Cadastro Único. 
 
 
Programa Nacional de Reforma Agrária 
[http://www.incra.gov.br/index.php/reforma-agraria-2/questao-
agraria/reforma-agraria] 
O QUE É: Reforma agrária é o conjunto de medidas que visa promover 
a melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de 
posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social, 
desenvolvimento rural sustentável e aumento de produção. 
 
 
 
PARA QUEM: Famílias acampadas que estejam incluídas no Cadastro 
Único terão prioridade na seleção sobre as famílias não cadastradas 
para serem Assentadas da Reforma Agrária. 
 
Programa Nacional de Crédito Fundiário 
[http://portal.mda.gov.br/portal/sra/programas/credito/4430936] 
O QUE É: Ação complementar à Reforma Agrária que oferece 
condições para que os trabalhadores rurais sem terra ou com pouca 
 
terra possam comprar um imóvel rural por meio de financiamento. O 
recurso também pode ser utilizado na estruturação da infraestrutura 
necessária para a produção e assistência técnica. 
PARA QUEM: Agricultores rurais, trabalhadores rurais sem terra, 
proprietários de terra inferiores ao módulo rural e pequenos 
produtores rurais, com, no mínimo, 5 anos de experiência rural nos 
últimos 15 anos. Pessoas que atendam esses requisitos e também 
estejam cadastradas no Cadastro Único têm acesso a taxas de juros 
reduzidas. 
 
 Mais informações: 
 
 Telefone: 0800 707 2003. 
 Internet: www.mds.gov.br/falemds. 
 No Setor Responsável pelo Cadastro Único e Bolsa Família 
de sua cidade. 
 Legislação sobre o Cadastro Único: 
Lei nº 10.836/2004 
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2004/Lei/L10.836.htm] 
Decreto nº 6135/07 
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/decreto/d6135.htm] 
Portaria nº 177/11 [http://www.mds.gov.br/acesso-a-
informacao/legislacao/bolsafamilia/portarias/2011/Portaria%20no%201
77%20-
%20MDS%20%20de%20%2016%20de%20junho%20de%202011.pdf] 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bolsa Família 
 
 
• O que é 
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência 
direta de renda com condicionalidades (compromissos) para famílias 
extremamente pobres (com renda mensal de até R$ 77 por pessoa da 
família) ou pobres (com renda mensal de R$ 77,01 a R$ 154 por pessoa 
da família) superarem a pobreza. 
‘Transferência de renda’ é uma ação dos governos que tenta garantir a 
melhora de vida das famílias no nosso país, transferindo benefícios, ou 
seja, passando uma quantidade de dinheiro para a população. No caso 
do Bolsa Família, a seleção das famílias é feita com base nas 
informações registradas pelos municípios no Cadastro Único para 
Programas Sociais do Governo Federal. Saiba mais sobre o Cadastro 
Único [link para o conteúdo do Cadastro Único] 
Todo mês, o Governo Federal deposita um valor para as famílias que 
fazem parte do programa e cumprem seus compromissos. O saque é 
feito com cartão emitido em nome do responsável familiar, que é 
preferencialmente mulher. O valor depositado é calculado via Sistema 
e depende do tamanho da família, da idade das pessoas da família e da 
renda obtida por todas as pessoas da família. Por isso que algumas 
pessoas recebem valores maiores que outras. 
 
• Quem pode receber o benefício 
 
Para entrar no Programa Bolsa Família, a família precisa ter seus dados 
inseridos no Cadastro Único. O cadastramento é feito exclusivamente 
pelos municípios, que devem orientar as famílias sobre o 
funcionamento do Programa. 
 
 
 
 
 
No processo de seleção, primeiro será dada prioridade às famílias 
identificadas no Cadastro Único nos seguintes grupos: 
 Em situação de trabalho infantil; 
 Integrantes libertos de situação próxima a trabalho escravo; 
 Quilombolas; 
 Indígenas; e 
 Catadores de material reciclável. 
 
Depois, as famílias com menor renda serão selecionadas para receber 
o Bolsa Família. 
 É importante que você saiba que ter a Carteira de Trabalho assinada 
não impede a família de receber o Bolsa Família. Nesses casos, além de 
renda obtida por trabalhos eventuais de membros da família, também 
entrará o valor do salário registrado na Carteira de Trabalho. 
A inscrição da família no Cadastro Único não garante a entrada 
automática no Programa Bolsa Família. Mesmo não sendo beneficiária 
do Bolsa Família, ao se inscrever no Cadastro Único, a família pode ter 
acesso a uma série de programas sociais que usam os dados do 
Cadastro, como o Pronatec, cursos para qualificação profissional; a 
Tarifa Social de Energia; o Minha Casa, Minha Vida; a Carteira do Idoso;as Cisternas; entre outros. 
 
• Tipos de benefícios 
 Os benefícios do Programa Bolsa Família foram reajustados em 30 de 
abril de 2014. Os aumentos vão possibilitar que mais famílias recebam 
o Benefício Básico e, quando for o caso, algumas famílias receberão 
um complemento para superar a extrema pobreza, calculado de 
acordo com a situação de cada família. 
Algumas famílias que já recebem o benefício para superação da 
extrema pobreza, o BSP, terão o valor recalculado, porque a meta 
 
 
 
 
 
agora é que todas as famílias extremamente pobres tenham uma 
renda por pessoa que ultrapasse R$ 77,00. 
 
Benefício Básico no valor de R$ 77,00: 
- Concedido apenas a famílias extremamente pobres (renda mensal 
por pessoa menor de até R$ 77,00). 
 
Benefício Variável Vinculado ao Adolescente (limitado a dois 
benefícios por família) no valor de R$ 42,00: 
- Concedido a famílias do PBF (com renda mensal de até R$ 154,00 
por pessoa) que tenham adolescentes entre 16 e 17 anos. 
 
Benefícios variáveis limitados a 05 (cinco) por família: 
 
 Benefício Variável, de 0 a 15 anos, no valor de R$ 35,00: 
- Concedido às famílias do PBF (com renda mensal de até R$ 154,00 
por pessoa) com crianças ou adolescentes de 0 a 15 anos de idade. 
 
 Benefício Variável, à Gestante, no valor de R$ 35,00: 
- Concedido às famílias do PBF (com renda mensal de até R$ 154,00 
por pessoa) que tenham grávidas. 
- Pagamento de nove parcelas mensais, a contar da data do início do 
pagamento do benefício, e da identificação da gestação, desde que 
tenha sido identificada até o nono mês. 
- A identificação da gravidez é realizada no Sistema Bolsa Família na 
Saúde. O Cadastro Único não permite identificar as gestantes. 
 
 
 
 
 
 
 Benefício Variável, ao Nutriz, no valor de R$ 35,00: 
- Concedido às famílias do PBF (com renda mensal de até R$ 154,00 
por pessoa) que tenham crianças com idade entre 0 e 6 meses, para 
garantir a alimentação do bebê. 
- Pagamento de seis parcelas mensais, a contar da data do início do 
pagamento do benefício, desde que a criança tenha sido identificada 
no Cadastro Único até o sexto mês de vida. 
 
 Benefício para Superação da Extrema Pobreza: calculado 
caso a caso: 
- Para as famílias do Programa Bolsa Família que continuem em 
situação de extrema pobreza (renda mensal por pessoa de até R$ 77), 
mesmo após receberem os outros benefícios. 
- Ele é calculado de acordo com perfil de cada família, para garantir 
que as famílias ultrapassem o limite de renda da extrema pobreza, que 
é de R$ 77,00 por pessoa. 
 
Acesso à educação e à saúde: 
O Programa Bolsa Família vai além da transferência de renda. Para 
contribuir com a superação da pobreza, o Programa dá atenção 
especial às crianças e aos adolescentes que fazem parte das famílias 
beneficiárias. Isso acontece por meio de compromissos que as famílias 
e as áreas de assistência social, educação e saúde assumem. 
Na área de educação, o PBF busca garantir que as crianças e 
adolescentes em situação de pobreza estejam matriculados e 
frequentando a escola, o que é um direito social. Para isso, é feito o 
acompanhamento mês a mês da frequência escolar de cada um desses 
estudantes, procurando identificar o que está dificultando o acesso 
dessas crianças à escola. 
 
 
 
 
Para garantir o recebimento do benefício do PBF, as crianças e 
adolescentes entre 6 e 15 anos devem ter no mínimo 85% de 
frequência escolar mensal, enquanto os jovens de 16 e 17 anos devem 
ter 75%. 
Na área de saúde, o Programa contribui para o desenvolvimento 
saudável das crianças. Isso acontece com o acompanhamento, duas 
vezes por ano, da vacinação e do peso e altura das crianças com 
menos de 7 anos. Além disso, acompanha o pré-natal das gestantes e 
busca orientar as mulheres em fase de amamentação. 
Além desses compromissos, outras políticas importantes estão sendo 
realizadas para contribuir com o acesso aos direitos sociais básicos de 
saúde e educação dos estudantes beneficiários do Bolsa Família, como 
a educação integral e ações de saúde dentro da escola. 
 
 
• Mais informações: 
 
Procure o Setor Responsável pelo Cadastro Único e o Bolsa Família em 
sua cidade. 
Telefone MDS: 0800 707 2003. 
E-mail: bolsa.familia@mds.gov.br. 
Legislação sobre o Bolsa Família: 
 
Lei 10.836/2004 
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2004/Lei/L10.836.htm] 
Portaria nº 555, de 11 de novembro de 2005 
[http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/legislacao-
1/portarias/2005/Portaria%20GM%20MDS%20555%2011-11-05.pdf] 
Portaria nº 341, de 07 de outubro de 2008 
[http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/legislacao- 
 
 
 
 
 
1/portarias/2008/Portaria_de_Ingresso_de_Familias_no_PBF_no_341_
-com_as_alteracoes_da_Portaria_no_617-_site-1.pdf] 
Portaria nº 617, de 11 de agosto de 2010 
[http://www.mds.gov.br/acesso-a-
informacao/legislacao/bolsafamilia/portarias/2010/Portaria%20no%20
617-%20de%2011%20de%20agosto%20de%202010.pdf/view] 
Portaria nº 204, de 08 de julho de 2011 
[http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/legislacao-
1/portarias/2011/Port_no_204_2011_Deben_Cartoes_e_Pagmto.pdf.pa
gespeed.ce.oB2x-UmG2S.pdf] 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segurança Alimentar e Nutricional 
 
1 - Acesso à Alimentação 
 
Todo mundo tem direito, garantido pela Constituição Federal, à 
alimentação adequada, o que significa que a alimentação deve ser 
saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de 
modo permanente. Isso é Segurança Alimentar e Nutricional. E 
para promovê-la, o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e 
Nutricional – SISAN reúne diversos setores dos governos federal, 
estadual e municipal, com a participação da sociedade civil, que 
devem realizar programas e ações para que a população tenha 
acesso ao consumo de alimentos saudáveis. 
 
2 - Programa de Aquisição de Alimentos – PAA 
 
 O que é 
 
É um programa de compras do Governo Federal que promove a 
organização produtiva e econômica no meio rural, o combate à 
pobreza extrema, o desenvolvimento local e a segurança 
alimentar e nutricional. 
 
 Como funciona 
 
Os agricultores familiares vendem seus produtos para o governo. 
Os produtos adquiridos são destinados a escolas ou doados para 
entidades da rede socioassistencial e para equipamentos 
públicos de alimentação e nutrição (como restaurantes 
populares e bancos de alimentos), como também são usados 
para formar estoques públicos e para compor cestas de 
alimentos distribuídas a grupos populacionais específicos ou, 
ainda, em ações emergenciais, em complementação à ação da 
Defesa Civil. 
 
 
 
 
 Como participar e vender 
 
As compras são feitas pelos governos estaduais e prefeituras ou 
pela Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB, com 
recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 
Fome – MDS e do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. 
Para vender para o PAA é preciso ser agricultor familiar (nos 
moldes do que determina a Lei nº 11.326, de junho de 2006) e 
portador do documento Declaração de Aptidão ao Pronaf – 
DAP. Informe-se na Prefeitura ou na CONAB de seu estado. 
 Clique aqui: 
[http://comunidades.mda.gov.br/portal/saf/institucional/declara
caoaptidaopronaf] para mais informações sobre a DAP. 
 
 
3 - Programa Cisternas – Água para Beber e para Produzir 
 
 O que é 
 
O Programa Cisternas tem por finalidade promover o acesso à 
água para o consumo humano e para a produção de alimentos, 
por meio da construção de cisternasde placas e outras 
tecnologias sociais de captação de água da chuva, destinadas às 
famílias rurais de baixa renda, sem abastecimento regular ou 
com acesso precário à água de qualidade, especialmente no 
semiárido. 
 
 Como funciona 
 
 Cisternas de água para beber 
 O governo apoia a construção de cisternas de placas de 16 mil 
litros para o armazenamento de água de chuva para o consumo 
humano no semiárido. Para executar a ação, são firmados convênios 
com estados e consórcios de municípios e termos de parcerias com 
entidades da sociedade civil. 
 
 
 
 
 Cisternas e equipamentos de água para produzir 
 
O governo apoia a construção de tecnologias sociais de 
acesso à água para produção. Para executar a ação, são 
firmados convênios com estados e consórcios de municípios 
e termos de parcerias com entidades da sociedade civil. 
 
 Como participar 
 
É preciso estar cadastrado no Cadastro Único para Programas 
Sociais do Governo Federal 
[http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/cadastrounico], residir na 
área rural e não possuir abastecimento ou ter acesso precário à 
água de qualidade. Informe-se no Conselho de Segurança 
Alimentar ou no Conselho de Assistência Social, nas Secretarias 
de Assistência Social, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais ou 
nas Associações Comunitárias de sua localidade. 
 
4 - Inclusão Produtiva Rural 
 
 O que é 
Como uma forma de inclusão produtiva de agricultores 
familiares e povos de comunidades tradicionais em situação de 
extrema pobreza, foi criado o Programa de Fomento às 
Atividades Produtivas Rurais. Este Programa tem como objetivo 
oferecer condições para aumentar a produção de alimentos e a 
geração de renda das famílias e é executado em conjunto pelos 
ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como funciona 
 
O Programa envolve duas ações: 
1) assistência técnica e extensão rural (Ater) especializada na 
pobreza rural; 
2) transferência de recursos diretamente para as famílias 
beneficiárias. Esses recursos, que não são devolvidos ao 
Governo Federal, apoiam a produção de alimentos ou outras 
atividades que geram renda para a família. 
 
O Programa possui duas modalidades: 
a) Fomento Brasil Sem Miséria, cujos critérios para seleção dos 
beneficiários são: 
 renda mensal, por pessoa, de até R$ 77,00, e inscrição no 
Cadastro Único - 
[http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/cadastrounico]; 
 documento – Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) 
[http://comunidades.mda.gov.br/portal/saf/institucional/d
eclaracaoaptidaopronaf], que identifica os agricultores 
familiares e/ou estarem na Relação de Beneficiários (RB) 
do Instituto de Colonização e Reforma Agrária/INCRA. 
 
b) Fomento Semiárido, cujos critérios para seleção dos 
beneficiários são: 
 renda mensal, por pessoa, de até R$ 154,00, e inscrição no 
Cadastro Único - 
[http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/cadastrounico]; 
 documento - Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) 
[http://comunidades.mda.gov.br/portal/saf/institucional/d
eclaracaoaptidaopronaf], que identifica os agricultores 
familiares e/ou estarem na Relação de Beneficiários (RB) 
do Instituto de Colonização e Reforma Agrária/INCRA; 
 já possuir água para a produção de alimentos, 
preferencialmente os beneficiários de tecnologias sociais 
ofertadas pelo Programa Cisternas e por outras ações do 
 
 
 
 
 Programa Água para Todos, também integrante do Plano 
Brasil Sem Miséria. 
 
 Como participar 
 
A lista de beneficiários potenciais do Programa de Fomento é 
elaborada pelo Governo Federal a partir de cruzamentos entre 
os dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo 
Federal e da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e/ou da 
Relação de Beneficiários (RB) do INCRA. De posse dessa lista 
orientadora e com base no conhecimento da realidade local, 
cabe às entidades de Ater que atuam no Programa mobilizarem 
as famílias para a participação no Programa. As entidades de 
Ater são contratadas a partir do lançamento de Chamadas 
Públicas 
[http://portal.mda.gov.br/portal/institucional/Chamamento_de_
Projetos], cuja elaboração e publicação são de responsabilidade 
do MDA. 
 
5 - Outros Serviços 
 
 Cestas de alimentos para grupos populacionais específicos 
A ação tem como objetivo a aquisição de gêneros alimentícios 
básicos e distribuição gratuita de cestas de alimentos para 
enfrentar a situação de insegurança alimentar e nutricional dos 
seguintes grupos: 
 famílias acampadas que aguardam acesso ao Plano Nacional 
de Reforma Agrária (para mais informações, procure 
Ouvidoria Agrária Nacional OAN/MDA ou o Instituto de 
Colonização e Reforma Agrária/INCRA/MDA); 
 comunidades indígenas (para mais informações, procure a 
Fundação Nacional do Índio/FUNAI ou a Secretaria Especial 
de Saúde Indígena/SESAI); 
 
 
 
 
 
 
 comunidades quilombolas (para mais informações, procure a 
Fundação Cultural Palmares/FCP); 
 comunidades de terreiros (para mais informações, procure a 
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade 
Racial/SEPPIR); 
 famílias atingidas pelos efeitos da construção de barragens 
(para mais informações, procure o Movimento Nacional dos 
Atingidos por Barragens/MAB); e 
 pescadores artesanais (para mais informações, procure 
Ministério de Pesca e Aquicultura/MPA). 
 
 Educação alimentar e nutricional 
Conjunto de ações que visa promover a prática alimentar 
adequada aos aspectos biológicos e sociais das pessoas, de 
acordo com o ciclo da vida e as necessidades alimentares 
especiais, bem como a tradição local. Saiba mais: 
[http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/educacao-
alimentar-e-nutricional]. 
 
6 - Mais Informações 
 
Para informações sobre a Secretaria Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional (Sesan), sobre a Câmara Interministerial de 
Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e sobre o Plano 
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan), entre 
outras informações, clique aqui: 
[http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar]. 
 
7 - Participação Social 
 
Conheça o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e 
Nutricional (CONSEA): [http://www3.planalto.gov.br/consea]. 
 
 
 
 
 
Cursos de Qualificação profissional 
 
PRONATEC/BRASIL SEM MISÉRIA 
 
 O que é 
 
O Governo Federal oferece oportunidades de qualificação profissional 
para cidadãos inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais 
(CadÚnico). Ofertados por meio do Programa Nacional de Acesso ao 
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), os cursos contribuem para 
desenvolver suas habilidades e ampliar o acesso a melhores 
oportunidades de trabalho e renda. 
 
 Como funciona 
O Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e 
Emprego)/Brasil Sem Miséria oferece mais de 600 cursos de 
qualificação profissional, de acordo com demanda de mercado de 
trabalho local. Todos os cursos são gratuitos e com duração mínima de 
160h aulas. As aulas acontecem nos institutos federais, no Sistema S - 
Senac, Senai, Senat e Senar - e nas redes estaduais de ensino técnico. 
Os estudantes recebem material didático, uniforme (quando seu uso é 
obrigatório na unidade de ensino), custeio de transporte e lanche. 
 
 Quem pode fazer 
O público-alvo são jovens com mais de 16 anos e adultos cadastrados 
no Cadastro Único. 
 
 Como participar 
Informe-se no CRAS - Centro de Referência em Assistência Social - ou 
na Secretaria Municipalde Assistência Social do seu município para 
saber se há cursos ofertados em sua localidade. A inscrição também 
pode ser feita aqui: [http://pronatec.mec.gov.br/]. 
 
 
 
 
 
 Documentos necessários 
Você só precisa do CPF, mas, se não tiver, a equipe de assistência 
social do CRAS ou CREAS irá orientá-lo a solicitar o documento. 
 
 Mais informações 
o Telefone: 0800 707 2003 
o Internet: www.brasilsemmiseria.gov.br 
 
 Caso queira informações sobre outras modalidades de cursos 
técnicos e de qualificação profissional, entre em contato com o 
Ministério da Educação (MEC) [http://pronatec.mec.gov.br]. 
 
 LEI 12.513 de 2011 
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2011/lei/l12513.htm]. 
 
 PORTARIA N°168/2003 DO MEC 
[http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria-mec-168-
2013.htm]. 
 
 RESOLUÇÃO N°18 DE 2012 ACESSUAS DO MDS 
[http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria-mds-143-
2012.htm] 
 DECRETO N° 6.481 DE 2008 
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/decreto/d6481.htm] 
 RESOLUÇÃO N°03 de 2012 DO FNDE: PARA OS SERVIÇOS 
NACIONAIS DE APRENDIZAGEM - “SISTEMA S” 
[http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/3513-
resolução-cd-fnde-nº-3-de-16-de-março-de-
2012?highlight=YToxOntpOjA7czoxMToicmVzb2x1w6fDo28iO30
=] 
 
 
 
 
 
 RESOLUÇÃO N°04 de 2012 DO FNDE: PARA AS INSTITUIÇÕES 
DA REDE FEDERAL 
[http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/3514-
resolução-nº-4-de-16-de-março-de-
2012?highlight=YTozOntpOjA7czoxMToicmVzb2x1w6fDo28iO2k
6MTtzOjM6IjTCuiI7aToyO3M6MTU6InJlc29sdcOnw6NvIDTCuiI7f
Q==] 
 
 
 
 
 
Assistência Social 
 
O MDS tem como objetivo criar uma rede de proteção social que 
garanta aos cidadãos seus direitos básicos. Por isso, realiza 
atendimentos especializados de forma individual, em grupo ou familiar. 
 
O que faz 
Oferece os serviços de assistência social do Governo Federal. Realiza 
atendimentos para pessoas ou grupos em situação de vulnerabilidade, 
como crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, entre 
outros. Os serviços da Assistência Social estão divididos por tipos de 
necessidades. Há aqueles voltados para prevenir determinadas 
situações e aqueles voltados para apoiar pessoas que tiveram seus 
direitos violados. 
 
Onde os serviços são oferecidos 
CRAS - Centros de Referência em Assistência Social; 
CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social; 
Centros Pop - Centros de Referência Especializados para População 
em Situação de Rua; 
Centros Dia para pessoa com deficiência; 
Unidades de Acolhimento – Casa Lar, Albergue, Abrigo Institucional, 
República, Residência Inclusiva, Casa de Passagem. 
 
Nos municípios onde não existam CRAS, CREAS, Centro Pop e 
Unidades de Acolhimento, o cidadão deve procurar a Secretaria 
Municipal de Assistência Social para se informar sobre a oferta de 
serviços. 
 
Onde procurar 
As pessoas ou famílias podem ir até uma unidade por conta própria ou 
encaminhadas por recomendação de órgãos ou entidades. Há casos 
em que as equipes da assistência social vão até elas, nas ações de 
Busca Ativa e de Abordagem Social. 
 
 
 
 
Quem pode receber Assistência Social 
A Assistência Social é um direito de todos os cidadãos que vivem em 
situação de dificuldade ou falta de acesso a direitos sociais e a 
serviços públicos, dificuldades de convivência com a comunidade e a 
família, violação de direitos, entre outros. 
 
Como a Assistência Social pode ajudar 
A Assistência Social atua tanto em ações de prevenção quanto de 
apoio aos cidadãos que necessitam. Uso de drogas, exploração do 
trabalho infantil e situação de rua são alguns exemplos. As equipes 
técnicas atendem os cidadãos e fazem os encaminhamentos para os 
serviços e programas adequados. 
 
Consulte o CRAS mais próximo da sua casa para saber se sua situação 
pode ser atendida pela assistência social. 
 
Serviços disponíveis 
 
1. Atendimento à Família 
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF é 
realizado pelo CRAS, com visitas domiciliares e orientações sobre 
serviços, programas e benefícios. Os assistentes sociais explicam 
como tirar documentos, atualizar o Cadastro Único etc. Além disso, 
realiza campanhas na comunidade com temas como Prevenção de 
Situações de Violência, Direitos Sociais etc. 
 
2. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
Tem como objetivo a integração e a troca de experiências entre os 
participantes para que encontrem soluções para as dificuldades 
familiares e comunitárias. Atividades artísticas, culturais, de lazer e 
esportivas, dentre outras que também são desenvolvidas nesse 
serviço, são oferecidas pelo CRAS, em grupo, de acordo com a idade 
dos participantes. 
 
 
 
 
 
Podem participar crianças, jovens e adultos do Programa Bolsa 
Família; beneficiários do Benefício de Prestação Continuada; pessoas 
com deficiência; pessoas que sofreram violência, vítimas de trabalho 
infantil, jovens e crianças fora da escola, jovens que cumprem medidas 
socioeducativas, idosos sem amparo da família e da comunidade ou 
sem acesso a serviços sociais, além de outras pessoas inseridas no 
Cadastro Único. 
 
 
3. Proteção Especial em Casos de Ameaças ou Violação de 
Direitos 
Quando um ou mais membros de uma família sofrem ameaça ou 
violação de direitos, eles podem ser atendidos no CREAS pelo Serviço 
de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – 
PAEFI. O objetivo principal é prevenir o agravamento e buscar a 
superação da situação enfrentada, mas o serviço atua também na 
melhoria das condições de vida, fortalecendo a família e a 
comunidade, dando acesso aos serviços públicos. 
 
4. Acompanhamento a Adolescentes que Cumprem Medidas 
Socioeducativas 
É o Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de 
Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de 
Serviços à Comunidade (PSC). Este serviço do CREAS atua de forma 
integrada com o Programa Municipal de Atendimento Socioeducativo, 
acompanhando adolescentes em cumprimento de medidas 
socioeducativas em meio aberto determinadas pela Justiça. 
 
5. Identificação e Apoio a Pessoas em Situação de Rua, Trabalho 
Infantil, Exploração Sexual e outros 
No CREAS, as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social 
atuam em conjunto com equipes do Serviço Especializado para 
Pessoas em Situação de Rua. Elas identificam famílias e indivíduos com 
direitos violados, como trabalho infantil, exploração sexual de criança 
 
 
 
 
e adolescente, situação de rua etc., com o objetivo de orientar e apoiar 
cada um deles para que saiam das ruas e tenham acesso a direitos 
sociais, de preferência voltando ao convívio familiar e retomando seus 
projetos de vida. Essas pessoas são atendidas e encaminhadas aos 
serviços e programas adequados. 
 
6. Proteção Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas 
Famílias 
Equipes de profissionais do CREAS identificam pessoas com 
deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade e os encaminham a 
serviços sociais, atividades culturais e de lazer. O objetivo é promover 
o aumento da autonomia, inclusão social e melhoria da qualidade de 
vida. Eles podem ser encaminhados para Centros Dia, Serviços de 
Convivência ou de Acolhimento, para o Bolsa Família ou Benefício de 
Prestação Continuada, de acordo com cada caso. 
 
7. Apoio a Pessoas em Situação de Rua 
A base deste serviço são os Centros Pop, que funcionamcomo pontos 
de apoio para pessoas que moram ou sobrevivem nas ruas. Lá é 
possível guardar seus pertences, fazer a higiene pessoal, providenciar 
a documentação e receber alimentação e correspondências, podendo 
usar o endereço institucional como referência. 
 
Tem como objetivo prestar orientação individual e em grupo, 
encaminhar a outros serviços socioassistenciais e a outras políticas 
públicas que possam contribuir na construção da autonomia, da 
inserção social e da proteção às situações de violência. 
 
8. Acolhimento para Pessoas com Direitos Violados 
O Serviço de Acolhimento Institucional é voltado para crianças e 
adolescentes, adultos, idosos e famílias, mulheres em situação de 
violência ou jovens e adultos com deficiência. O objetivo é promover o 
convívio familiar e comunitário. 
 
 
 
 
 
 
É realizado com total privacidade, em pequenos grupos reunidos em 
vários espaços: Casa-Lar, Abrigo Institucional, Acolhimento em 
República, Família Acolhedora, Casa de Passagem, Residências 
Inclusivas. 
 
9. Proteção em Calamidades Públicas e Emergências 
A Assistência Social conta ainda com o Serviço de Proteção em 
Situações de Calamidades Públicas e de Emergências às comunidades 
atingidas por situações como incêndios, desabamentos, deslizamentos 
e alagamentos. 
As principais atividades realizadas são: encaminhamentos para a rede 
de serviços locais, orientação e apoio social e familiar, oferta de 
informações, defesa de direitos, acesso à documentação pessoal, 
mobilização da família, mobilização para o exercício da cidadania, 
atividades de convívio e de organização da vida cotidiana, diagnóstico 
socioeconômico e provisão de benefícios eventuais. 
 
10. Benefício para Idosos ou Pessoas com Deficiência sem 
Condições de Sustento 
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é benefício individual, não 
vitalício e intransferível, que garante um salário mínimo mensal a 
idosos ou pessoas com deficiência que comprovem não possuir 
sustento da família e nem condições de se sustentar. Serve para 
aqueles que apresentem dificuldades físicas, mentais, intelectuais ou 
sensoriais de longo prazo. 
Atenção: 
 Para ter acesso ao BPC, não é preciso ter intermediários ou 
atravessadores; nem autorização de ente político; nem pagar 
qualquer taxa. A avaliação para ter acesso ao benefício é 
gratuita e feita no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); 
 No ato do requerimento do BPC, o requerente pode não 
apresentar CPF, mas vai precisar dele depois para que o 
pagamento seja autorizado; 
 
 
 
 
 
 
 O BPC não é aposentadoria e nem pensão e não dá direito ao 13º 
pagamento, pois não é um benefício da Previdência, mas da 
Assistência Social. 
 
11. Benefícios Eventuais 
São benefícios da Política de Assistência Social, de caráter 
suplementar e provisório, prestados aos cidadãos e às famílias em 
virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária 
e de calamidade pública. 
A oferta de Benefícios Eventuais pode ocorrer mediante apresentação 
de demandas por parte de indivíduos e familiares em situação de 
vulnerabilidade, ou por identificação dessas situações no atendimento 
dos usuários nos serviços socioassistenciais e do acompanhamento 
social e familiar no âmbito da Proteção Social Básica (PSB) e Proteção 
Social Especial (PSE). 
 
 
 
 
 
 
 
Dados e estatísticas 
 
O Portal SAGI é um banco de dados com informações e estatísticas 
completas sobre os programas do MDS e sobre o Plano Brasil Sem 
Miséria (BSM). É organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social 
e Combate à Fome, por meio da Secretaria de Avaliação e Gestão da 
Informação, responsável pela coleta, organização e sistematização das 
informações e estatísticas, bem como pelo monitoramento, gestão e 
avaliação. Acesse o Portal SAGI: [http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi]. 
 Produtos destaques: 
o Relatórios de Informações Sociais - RI 
Banco de dados com informações sobre o Bolsa Família, ações e 
serviços de assistência social, segurança alimentar e nutricional, além 
de inclusão produtiva, realizados pelo MDS no Distrito Federal, estados 
e municípios. 
 
 Data Social 
Portal de dados e indicadores que mostram o panorama social, o perfil 
econômico e a estrutura demográfica de estados e municípios 
brasileiros, como também ações voltadas ao público-alvo das políticas 
e programas do MDS e do Plano Brasil Sem Miséria (BSM). 
 
 Matriz de Informação Social 
Sistema de monitoramento gerencial dos programas, ações e serviços 
do MDS. Permite consultas a informações em um determinado tempo – 
dados desde 2004 –, num determinado espaço pré-selecionado: 
municípios, estados, país, regiões ou áreas especiais. 
 
 Mapa de Oportunidades e de Serviços Públicos – MOPS 
Reúne e organiza informações de diferentes fontes sobre 
oportunidades de inclusão produtiva e disponibilidade de serviços, 
equipamentos e programas públicos identificados em municípios, 
microrregiões e estados no país. 
 
 
 
 
 
 Plano Brasil Sem Miséria no seu Município 
Portal que permite acesso a ferramentas, relatórios e informações 
sobre as ações e programas do Plano Brasil Sem Miséria no município 
selecionado. 
 
 Plano Brasil Sem Miséria no seu Estado 
Portal que permite acesso a ferramentas, relatórios e informações 
sobre as ações e programas do Plano Brasil Sem Miséria no estado 
selecionado. 
 
 Publicações, Censo Suas e Estudos Técnicos 
Portal que permite acesso a um conjunto amplo de publicações acerca 
de suas Políticas e Programas, acessíveis pela Internet, como estudos 
técnicos, livros com artigos de especialistas, análises do Censo Suas, 
relatórios e sumários de pesquisas de avaliação, revistas técnico-
científicas (Cadernos de Estudos e Revista Brasileira de 
Monitoramento e Avaliação) e outros assuntos. 
 
 
Mais informações 
Telefones: (61) 2030-1662/1520 
E-mail: aiad.sagi@mds.gov.br. 
 
 
 
 
 
 
PARTICIPE. É UM DIREITO SEU. 
 
Além do controle e da fiscalização permanente da aplicação de 
recursos públicos, você pode ajudar a formular políticas e a orientar a 
Administração Pública quanto às melhores medidas que atendam 
interesses públicos. 
 
Sua participação faz a democracia acontecer, constrói e fortalece o 
acesso a seus direitos. 
 
Como participar: 
 
Elogio 
Diga o que você 
mais admira nos 
serviços e 
programas do MDS 
ou o que gostou de 
ver neste site. 
 
Sugestão 
Envie suas ideias 
ou propostas e 
indique o que pode 
ser melhorado nos 
projetos e ações do 
MDS. 
Denúncia 
Comunique os 
fatos e situações 
que envolvem 
possíveis 
irregularidades ou 
práticas de atos de 
corrupção nos 
programas sociais 
e na utilização dos 
recursos públicos. 
 
Reclamação 
Conte-nos qual é a 
sua insatisfação e 
exija seus direitos. 
Apresente sua 
manifestação. 
 
 
 
 
 
Crítica 
Analise os 
programas sociais 
e serviços do MDS 
e contribua com 
sua opinião, 
dizendo o que é 
importante mudar 
ou melhorar. 
 
 
 
 
 
Formas de participação: 
 
Você pode mandar uma carta ou se dirigir ao seguinte endereço: 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS 
Endereço: Esplanada dos Ministérios, bloco C, 9º andar, sala 936, 
CEP 70.046-900 – Brasília-DF. 
Horário de atendimento: das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. 
 
Pode ligar para: 
0800 707 2003. 
Horário de atendimento: das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira,e durante os finais de semana do Calendário de Pagamento do 
Programa Bolsa Família, das 10h às 16h. 
 
Pode enviar um fax: 
(61) 2030-1299. 
 
Ou preencher o Formulário Eletrônico clicando aqui: 
[http://www.mds.gov.br/formouvidoria]. 
 
 
Você também pode participar, em sua localidade, das seguintes 
formas: 
 
 Conselhos Municipais de Assistência Social 
 
Os Conselhos Municipais de Assistência Social reúnem representantes 
do governo e da sociedade civil para discutir, estabelecer normas e 
fiscalizar a prestação de serviços sociais públicos e privados no 
município. 
 
Fazem parte desse colegiado os representantes do poder público, 
indicados pelo Governo Municipal, e os representantes da sociedade 
civil, eleitos pelas entidades inscritas no Conselho. 
 
 
 
 
 
São representantes da sociedade civil as entidades sociais prestadoras 
de serviços, as entidades de defesa dos usuários e as entidades que 
representam os trabalhadores da área social. Já os representantes 
governamentais são os servidores que representam a prefeitura e que 
atuam nas secretarias e outros órgãos governamentais. 
 
Na maior parte dos municípios, são os conselhos de assistência social 
que realizam o controle social do Bolsa Família, trabalhando no 
acompanhamento e apoio da gestão local para que seus beneficiários 
conheçam bem seus direitos, tais como as regras e os objetivos do 
Bolsa Família. Informe-se aqui: [http://www.mds.gov.br/mds-sigpbf-
web/] sobre onde é exercido o controle social do Programa em sua 
cidade, pois você pode acompanhar as reuniões. 
 
 Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 
(CONSEA): 
 [http://www3.planalto.gov.br/consea].

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