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CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 8 TÓPICOS SELECIONADOS DA LRF Olá amigos! Como é bom estar aqui! “Desejo que você não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la. Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes. Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo. Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la. Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência. Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas. Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.” (Augusto Cury). "Habilidade é o que você é capaz de fazer. Motivação determina o que você faz. Atitude determina a qualidade do que você faz." (Lou Holtz) Dessa forma, podemos extrair dos pensamentos que motivação é fundamental, porém deve ser sempre acompanhada de atitude e disciplina. “É importante sonhar, mas o fundamental é transformar o sonho em realidade.” (Marechal José Pessoa). Motivados e disciplinados, estudaremos nesta aula os principais tópicos da LRF ainda não abordados no nosso curso. 1. GESTÃO FISCAL E TRANSPARÊNCIA A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, a qual pressupõe ação planejada e transparente, em que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e à obediência a limites e condições no CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 2 que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. A LRF apoia-se sobre quatro pilares, dos quais depende o alcance de seus objetivos: o planejamento, a transparência, o controle e a responsabilidade. As disposições da LRF obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Nas referências à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público; bem como as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes. Ainda, a Estados entende-se considerado o Distrito Federal; e a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. No entanto, é vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe tal determinação no que se refere aos impostos. Assim, apesar de os requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal contemplarem os tributos, a vedação quanto às transferências voluntárias se refere apenas aos impostos. Ressalto que tal vedação não alcança as transferências voluntárias destinadas a ações de educação, saúde e assistência social. Segundo o art. 48 da LRF, são instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 3 A transparência será assegurada também mediante: • incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; • liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público. Os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações, quanto à despesa, referentes a todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; e quanto à receita, referente ao lançamento e ao recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários; • adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade. 2. GERAÇÃO DE DESPESA A geração de despesa se refere ao aumento de despesa por meio de criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 4 Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: I – estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. O referido artigo ainda define despesa adequada com a LOA e despesa compatível com PPA e LDO. • Adequada com a LOA: a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que, somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício; • Compatível com PPA e LDO: a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições. Tais normas constituem condição prévia para empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras, bem como para desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3.o do art. 182 da CF/1988. A geração de despesas ou assunção de obrigações que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17 da LRF serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público. Ressalva-se dessas determinações a despesa considerada irrelevante, de acordo com o que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias. 3. DESPESAOBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO Algumas despesas são consideradas com maior potencial para causar danos ao equilíbrio das contas públicas do que outras. Para essas, a LRF estabeleceu CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 5 regras mais rígidas para que se realizem ou sejam aumentadas, especialmente aquelas que se prolongarem por mais de dois exercícios, como as despesas obrigatórias de caráter continuado. Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. Por exemplo, o aumento da remuneração de servidores públicos. Muita atenção que nos remeteremos várias vezes ao art. 17 da LRF, o qual ainda determina que são exigências para criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado: • atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; • demonstração da origem dos recursos para seu custeio; • comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO; • compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa. Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Já a prorrogação de despesa criada por prazo determinado considera-se aumento da despesa. A despesa obrigatória de caráter continuado não será executada antes da implementação das medidas referidas, as quais integrarão o instrumento que a criar ou aumentar. Logo, o administrador público deverá implementar essas medidas antes da criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado. No entanto, as despesas destinadas ao serviço da dívida e ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 6 CF/1988 estão excluídas dessas regras. Tal inciso versa sobre a revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices da remuneração dos servidores e do subsídio de membro de Poder, de detentor de mandato eletivo, de Ministros de Estado e de Secretários Estaduais e Municipais. 4. RENÚNCIA DE RECEITAS A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: • Anistia: é o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por este anteriormente à vigência da lei que a concedeu. A anistia não abrange o crédito tributário já em cobrança, em débito para com a Fazenda, cuja incidência também já havia ocorrido. • Remissão: é o perdão da dívida, que se dá em determinadas circunstâncias previstas na lei, tais como valor diminuto da dívida, situação difícil que torna impossível ao sujeito passivo solver o débito, inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não compensável com a quantia em cobrança, probabilidade de não receber, erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, equidade, etc. Não implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração penal, nem em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Contudo, não se considera renúncia de receita o cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. • Subsídio: é um incentivo do Estado a determinadas situações de interesse público. Por exemplo, para aquisição de casa própria para a população de renda mensal inferior a três salários-mínimos. • Crédito presumido: é aquele que representa o montante do imposto CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 7 cobrado na operação anterior e objetiva neutralizar o efeito de recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o Estado se apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da mercadoria. É o caso dos créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações e prestações destinadas ao exterior. Todavia, não é considerado renúncia de receita o crédito real ou tributário do ICMS previsto na legislação instituidora do tributo. • Isenção: é a espécie mais usual de renúncia e define-se como a dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido. • Redução da base de cálculo: é o incentivo fiscal por meio do qual a lei modifica para menos sua base tributável por meio da exclusão de qualquer de seus elementos constitutivos. Pode ocorrer isoladamente ou associada a uma redução de alíquota, expressa na aplicação de um percentual de redução. Ainda, outras situações podem caracterizar renúncia de receitas e não apenas as listadas, já que o conceito compreende também outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Por exemplo, segundo o art. 146 da CF/1988, cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: • Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12 (estudamos em previsões da Receita) e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO; ou • Estar acompanhada de medidas de compensação, no período CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 8 mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas. Cuidado: a LRF é taxativa, logo, medidas como diminuição de despesas ou aumento de fiscalização contra a sonegação não são medidas de compensação. O disposto acima não se aplica às alterações das alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamentode débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 5. RECEITA CORRENTE LÍQUIDA Um conceito importante da LRF é o de Receita Corrente Líquida (RCL), utilizado como referência na despesa pública, como no cálculo do limite para as despesas de pessoal, dívida pública, operações de crédito e concessão de garantia. Será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades. A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: • Na União: os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195 (relacionadas à seguridade social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS, PASEP). • Nos Estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional. • Na União, nos Estados e nos Municípios: a contribuição dos CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 9 servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9.o do art. 201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas previdenciários). • No DF, no Amapá e em Roraima: recursos transferidos pela União decorrentes da competência da própria União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do DF e dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do DF, bem como prestar assistência financeira ao DF para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio. 6. DESPESAS COM PESSOAL 6.1 Considerações iniciais O propósito da LRF é a ação planejada e transparente, tendo o objetivo de prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. Os meios utilizados para se atingir este objetivo são o cumprimento de metas de receitas e despesas e obediência a limites e condições para a dívida pública e gastos com pessoal. Assim, a finalidade da LRF é disciplinar a gestão dos recursos públicos, atribuindo maior responsabilidade aos administradores públicos. O termo fiscal congrega todas as ações que se relacionam com a arrecadação e a aplicação dos recursos públicos. Neste caminho, as despesas com pessoal são as que mais despertam a atenção da população e dos gestores públicos, em razão de serem as mais representativas em quase todos os entes, entre os gastos realizados. A preocupação gerada diante do excesso de despesas com pessoal é objeto de maior detalhamento por meio da LRF. Segundo o art. 18 da LRF, para os efeitos dessa Lei Complementar, entende- se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 10 eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência. As despesas consideradas como indenizatórias não são consideradas espécies remuneratórias, logo não entram no cálculo do percentual de despesas com pessoal. Exemplo: auxílio-alimentação, assistência pré--escolar, auxílio- transporte, ajuda de custo para o militar removido para outra cidade, etc. Atenção: são também despesas com pessoal os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos. Serão contabilizados como “Outras Despesas de Pessoal”. 6.2 Limites Uma novidade da LRF, em relação às leis anteriores de limites para despesas com pessoal, é que os poderes e as três esferas de governo estão envolvidos nos limites. O conceito de RCL, que vimos no tópico anterior, é importante porque, segundo o art. 19, a despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: I – União: 50% (cinquenta por cento); II – Estados: 60% (sessenta por cento); III – Municípios: 60% (sessenta por cento). CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 11 LIMITES DAS DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO À RCL UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS 50% 60% 60% Na despesa total com pessoal, para fins de verificação dos limites definidos na LRF, consoante o § 1.º também do art. 19, não será(ão) computada(s) a(s) despesa(s): • com indenização por demissão de servidores ou empregados; • relativas a incentivos à demissão voluntária; • com convocação extraordinária do Congresso Nacional (a Emenda Constitucional 50/2006 vedou o pagamento de parcela indenizatória em razão de convocação do Congresso Nacional); • decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração da despesa total com pessoal somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência. As despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão; • com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União decorrentes da competência da própria União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; • com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes: – da arrecadação de contribuições dos segurados; – da compensação financeira entre os diversos regimes de previdência social para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 12 privada, rural e urbana, segundo critérios estabelecidos em lei; – das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro. Segundo o art. 20 da LRF, a repartição dos limites globais do art. 19 – União (50%), Estados (60%), Municípios (60%) – não poderá exceder os seguintes percentuais:I – na esfera federal: a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União; b) 6% para o Judiciário; c) 40,9% para o Executivo, destacando-se 3% para as despesas com pessoal decorrentes da competência da União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da RCL, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da LRF; d) 0,6% para o Ministério Público da União; II – na esfera estadual: a) 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado; b) 6% para o Judiciário; c) 49% para o Executivo; d) 2% para o Ministério Público dos Estados; Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o percentual definido para o Legislativo será de 3,4% e do Executivo será de 48,6%, o que corresponde, respectivamente, a acréscimo e redução de 0,4%. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 13 III – na esfera municipal: a) 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver; b) 54% para o Executivo. Observação: Tribunal de Contas dos Municípios é diferente de Tribunal de Contas do Município. Há apenas dois Tribunais de Contas do Município, pois há vedação constitucional para a instituição de Cortes de Contas municipais, ressalvados os Tribunais de Contas do Município de São Paulo e o do Rio de Janeiro, criados antes da CF/1988. Tais Tribunais têm competência para processar e julgar contas exclusivamente do município onde foi criado e não dos outros municípios do Estado. Porém, não há impedimento para que o Estado institua Tribunais de Contas dos Municípios, para apreciar e julgar exclusivamente as contas dos municípios integrantes de seu território. Mas há apenas quatro Tribunais de Contas dos Municípios (Bahia, Ceará, Pará e Goiás). Os municípios dos outros Estados que não possuem Tribunais de Contas dos Municípios estão sob a jurisdição dos Tribunais de Contas Estaduais. Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, o limite será repartido entre seus ramos proporcionalmente à média das despesas com pessoal, em percentual da RCL, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da LRF. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos. Para tais fins, a entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesa total com pessoal por Poder e órgão será a resultante da aplicação dos percentuais definidos no art. 20 da LRF. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 14 Alguns autores acenam com a possibilidade de a LDO estabelecer critérios diferentes da LRF. Mas essa faculdade que estava no § 6.º do art. 20 da LRF foi vetada: Vetado: § 6.º do art. 20: Somente será aplicada a repartição dos limites estabelecidos no caput caso a lei de diretrizes orçamentárias não disponha de forma diferente. Razões do veto: “A possibilidade de que o limite de despesas de pessoal dos Poderes e órgãos possam ser alterados na Lei de Diretrizes Orçamentárias poderá resultar em demandas ou incentivo especialmente no âmbito dos Estados e Municípios para que os gastos com pessoal e encargos sociais de determinado Poder ou órgão sejam ampliados em detrimento de outros, visto que o limite global do ente da Federação é fixado na Lei Complementar. Desse modo, afigura-se prejudicado o objetivo da lei complementar em estabelecer limites efetivos de gastos de pessoal aos Três Poderes. Na linha desse entendimento, o dispositivo contraria o interesse público, motivo pelo qual sugere-se a oposição de veto”. Assim, a LDO não pode dispor de forma diferente da LRF. Logo: LIMITES POR ESFERA FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL Legislativo (TCU): 2,5% Legislativo (TCE): 3% Legislativo (TCM): 6% Judiciário: 6% Judiciário: 6% Executivo: 40,9% Executivo: 49% Executivo: 54% MPU: 0,6% MPE: 2% Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o percentual do Legislativo será de 3,4% e do Executivo será de 48,6%. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 15 6.3 Controle Conforme o art. 21 da LRF, é nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda: • as exigências para a criação das despesas obrigatórias de caráter continuado (art. 17). São elas: atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do impacto orçamentário--financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; demonstração da origem dos recursos para seu custeio; comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO; compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa; • as exigências de acompanhamento, para a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa (art. 16): estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes, e declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO; • as exigências do § 1.o do art. 169 da CF/1988 (veremos ainda neste tópico); • o percentual de reserva dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e os critérios de sua admissão definidos em lei; • o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 16 Ainda, consoante o inciso XIII do art. 37 da CF/1988, é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. Logo, é nulo o ato aumentativo da despesa com pessoal que promova a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias. Ressalta-se que a CF/1988 veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Consoante o art. 22da LRF, a verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre. Limite de alerta: compete aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão e alertá-los quando constatarem que o montante da despesa total com pessoal ultrapassar 90% do limite. Limite prudencial: se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão que houver incorrido no excesso: • concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; • criação de cargo, emprego ou função; • alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa; • provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança; • contratação de hora extra, salvo no caso das situações previstas na lei CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 17 de diretrizes orçamentárias e no caso de convocação extraordinária do Congresso Nacional (relembro que a Emenda Constitucional 50/2006 vedou o pagamento de parcela indenizatória em razão de convocação do Congresso Nacional). Atenção: o limite de alerta ocorre quando os Tribunais de Contas constatam que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% do limite, não havendo nenhuma sanção ou vedação, apenas um alerta. Já o limite prudencial ocorre quando a despesa total com pessoal excede a 95% do limite, incorrendo em diversas vedações para o Poder ou órgão que incorrer no excesso. Limite ultrapassado (caput do art. 23 da LRF): se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão, ultrapassar os limites definidos no art. 20, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22 citadas acima, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3.o e 4.o do art. 169 da CF/1988. Assim, a CF/1988 também trata do assunto despesas com pessoal. Segundo o art. 169, a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar, que é exatamente o que estudamos na LRF, por isso começamos o estudo da Lei antes da CF/1988. De acordo com o § 1.° do art. 169 da CF/1988, a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas se houver: • prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; • autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 18 empresas públicas e as sociedades de economia mista. Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base no que estudamos na LRF, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências (são os §§ 3.o e 4.o do art. 169 da CF/1988): • redução em pelo menos 20% (vinte por cento) das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; • exoneração dos servidores não estáveis; • exoneração de servidor estável, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. O servidor que perder o cargo fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço e o cargo objeto da redução será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos. Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá (§ 3.° do art. 23 da LRF): • receber transferências voluntárias, ressalvadas as destinadas à saúde, à educação e à assistência social; • obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; • contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal. 6.4 Exceções aos prazos para redução das despesas com pessoal Estas são as exceções aos prazos do art. 23 da LRF para a redução das despesas com pessoal: Redução para um quadrimestre: as restrições são aplicadas imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 19 Suspensão de prazo: na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos Estados e Municípios, enquanto perdurar a situação serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas no artigo. Duplicação: já em caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres, os prazos do artigo serão duplicados. Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do PIB inferior a 1%, no período correspondente aos quatro últimos trimestres. 6.5 Despesas com a Seguridade Social De acordo com o art. 24 da LRF, nenhum benefício ou serviço relativo à Seguridade Social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total, atendidas ainda as exigências do art. 17, o qual trata das despesas obrigatórias de caráter continuado. A Seguridade Social compreende o benefício ou serviço de saúde, previdência e assistência social, inclusive os destinados aos servidores públicos e militares, ativos e inativos, e aos pensionistas. No entanto, é dispensada da compensação por aumento permanente de receita ou pela redução permanente de outras despesas se o aumento de despesa decorrer de: I – concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação prevista na legislação pertinente; II – expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados; III – reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 20 7. DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO Segundo o art. 26 da LRF, a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais. Tal regrase aplica a toda a administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil. Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital. Já de acordo com o caput do art. 27, na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física, ou jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não serão inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação. Ainda, dependem de autorização em lei específica as prorrogações e composições de dívidas decorrentes de operações de crédito, bem como a concessão de empréstimos ou financiamentos em desacordo com o caput do art. 27, sendo o subsídio correspondente consignado na lei orçamentária. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. Isso significa que o Poder Executivo não pode socorrer os bancos sem passar pelo parlamento. No entanto, tal vedação não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 21 8. TRANSFERÊNCIAS 8.1 Considerações iniciais Compreendem a entrega de recursos de um ente transferidor a outro beneficiário ou recebedor. Podem ser voluntárias ou obrigatórias, as quais são decorrentes de determinação constitucional ou legal. Atenção: as transferências intergovernamentais ocorrem entre esferas distintas de governo, não guardando relação, portanto, com as operações intraorçamentárias. 8.2 Transferências obrigatórias São operações especiais de transferências intergovernamentais arrecadadas por um ente, mas que devem ser transferidas a outros entes por disposição constitucional ou legal. Exemplos de transferências constitucionais: Fundo de Participação dos Municípios – FPM, Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados – FPEX. Exemplos de transferências Legais: transferências da Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir), transferências do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), como as destinadas ao Apoio ao Transporte Escolar para a Educação Básica. 8.3 Transferências voluntárias 8.3.1 Conceito e exigências São operações especiais em que ocorre a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 22 São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na LDO: a) Existência de dotação específica; b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF, o qual veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. c) Comprovação, por parte do beneficiário, de: • que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos; • cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde; • observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal; • previsão orçamentária de contrapartida. É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada. Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social. 8.3.2 Transferências voluntárias e descentralização A execução de despesas mediante descentralização a outro ente da Federação processar-se-á de acordo com os mesmos procedimentos adotados para as transferências voluntárias, ou seja, empenho, liquidação e pagamento na unidade descentralizadora do crédito orçamentário e inclusão na receita e na despesa do ente recebedor dos recursos objeto da descentralização, identificando-se como recursos de convênios ou similares. No entanto, ao contrário das transferências voluntárias realizadas aos demais entes da Federação que, via de regra, devem ser classificadas como CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 23 operações especiais, as descentralizações de créditos orçamentários devem ocorrer em projetos ou atividades. Assim, nas transferências voluntárias devem ser utilizados os elementos de despesas típicos destas: 41- Contribuições e 42-Auxílios; enquanto nas descentralizações devem ser usados os elementos denominados típicos de gastos: 30-Material de Consumo, 39-Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, 51-Obras e Instalações, 52-Material Permanente, etc. 8.3.3 Convênios O convênio é o principal instrumento de transferência utilizado pela Administração Federal para descentralizar obrigações em cooperação com Estados, Municípios ou iniciativa privada. É o instrumento que disciplina os compromissos que devem reger as relações de dois ou mais participantes que tenham interesse em atingir um objetivo comum, mediante a formação de uma parceria. Assim, o convênio formaliza um acordo de vontades entre entidades do setor público e, ocasionalmente, entre entidades do setor público e instituições do setor privado, com vistas à realização de programas de trabalho ou de eventos de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. Um dos artigos mais importantes relacionados aos convênios é o art. 116 da Lei 8.666/1993, a qual regulamenta o art. 37, XXI, da CF/1988, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. O art. 116 determina que se apliquem as disposições da Lei 8.666/1993, no que couberem, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração. A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: I – identificação do objeto a ser executado; CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 24 II – metas a serem atingidas; III – etapas ou fases de execução;IV – plano de aplicação dos recursos financeiros; V – cronograma de desembolso; VI – previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas; VII – se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador. Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência dele à Assembleia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva. As parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com o plano de aplicação aprovado, exceto nos casos a seguir, em que elas ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes: • quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão descentralizador dos recursos ou pelo órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública; • quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou o inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas conveniais básicas; • quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe repassador dos recursos ou por integrantes do respectivo sistema de controle interno. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 25 A aplicação de saldos de convênio, enquanto não utilizados, varia com a previsão de sua utilização. Serão obrigatoriamente aplicados: • Com previsão de seu uso igual ou superior a um mês: em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial. • Com previsão de uso em prazos menores que um mês: em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública. As receitas financeiras auferidas com tais rendimentos serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste. Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade titular dos recursos. 9. ESCRITURAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DAS CONTAS 9.1 Escrituração das Contas De acordo com o art. 50 da LRF, além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes: • A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 26 • A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa; • As demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente; • As receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e orçamentários específicos; • As operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor; • A demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos. Ainda temos as seguintes observações: Demonstrações conjuntas: no caso das demonstrações conjuntas, excluir-se- ão as operações intragovernamentais (dentro do governo). Normas gerais: a edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não implantado o conselho de gestão fiscal. Sistemas de custos: a Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. 9.2 Consolidação das Contas Consoante o art. 51 da LRF, o Poder Executivo da União promoverá, até o dia 30 de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. Para isso, os Estados e os CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 27 Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos: os Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até 30 de abril; e os Estados, até 31 de maio. O descumprimento dos prazos previstos impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. 10. RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL O Relatório de Gestão Fiscal será emitido, a cada quadrimestre, pelos titulares dos Poderes e órgãos, assinado pelo Chefe do Poder Executivo; Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo; Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário; Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão. De acordo com o art. 55, o Relatório de Gestão Fiscal conterá: I - comparativo com os limites de que trata a LRF, dos seguintes montantes: despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; dívidas consolidada e mobiliária; concessão de garantias; operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; e despesas de que trata o inciso II do art. 4o, ou seja, do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia que acompanha o projeto de lei orçamentária; II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites; CURSO ON-LINE REGULAR- AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 28 III - demonstrativos, no último quadrimestre do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; da inscrição em Restos a Pagar, das despesas liquidadas; empenhadas e não liquidadas; empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; e do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38, que trata das operações de crédito por antecipação de receita. O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. Da mesma forma que na escrituração e consolidação das contas, o descumprimento do prazo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF 1) (ESAF – Analista Tributário – Receita Federal – 2009) A respeito dos recursos transferidos mediante convênios, enquanto não utilizados, é correto afirmar: a) a aplicação no mercado financeiro está condicionada à autorização formal do concedente e os rendimentos devem ser aplicados no objeto do convênio. b) a aplicação somente é permitida em operações de mercado aberto lastreadas em títulos da dívida pública e os rendimentos devem ser aplicados no objeto do convênio. c) os rendimentos da aplicação poderão, a critério das partes, ser aplicados em outro objeto correlato desde que o valor não exceda o valor desse objeto. d) por se tratar de recursos destinados ao cumprimento de políticas públicas, a sua aplicação no mercado financeiro é vedada por lei. e) devem ser aplicados em caderneta de poupança de instituições financeiras públicas, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 29 A aplicação de saldos de convênio, enquanto não utilizados, varia com a previsão de sua utilização. Serão obrigatoriamente aplicados: • Com previsão de seu uso igual ou superior a um mês: em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial. • Com previsão de uso em prazos menores que um mês: em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública. a) Errada. Possuem aplicações obrigatórias de acordo com a previsão de uso, não necessitando de autorização formal do concedente. b) Errada. A aplicação varia com sua previsão de uso. c) Errada. As receitas financeiras auferidas com tais rendimentos serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste. d) Errada. Possuem aplicações obrigatórias no mercado financeiro de acordo com a previsão de uso. e) Correta. Serão obrigatoriamente aplicados, com previsão de seu uso igual ou superior a um mês, em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial. Resposta: Letra E 2) (ESAF – Técnico de Nível Superior – SPU/MPOG – 2006) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, constituem instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, exceto, a) os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias. b) o Plano de Contas Único da União. c) as prestações de contas e o respectivo parecer prévio. d) o Relatório Resumido da Execução Orçamentária. e) o Relatório de Gestão Fiscal. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 30 Segundo o art. 48 da LRF, são instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. Logo, o Plano de Contas Único da União não é um instrumento de transparência da gestão fiscal, de acordo com a LRF. Resposta: Letra B 3) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) São instrumentos de transparência da gestão fiscal, exceto: a) os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias. b) as prestações de contas. c) o relatório resumido da execução orçamentária, divulgado em versão simplificada. d) os limites da dívida pública. e) o incentivo à participação popular, mesmo durante a fase de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos. Segundo o art. 48 da LRF, são instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. A transparência será assegurada também mediante: • Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; • Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 31 orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público. Os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações, quanto à despesa, referentes a todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; e quanto à receita, referentes ao lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários. • Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União. Logo, apesar de presentes na LRF, os limites da dívida pública não são instrumentos de transparência da gestão fiscal. Resposta: Letra D 4) (ESAF – AFC/STN - 2008) Segundo dispõe a Lei Complementar n. 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, as despesas de caráter continuado são as que têm a seguinte característica: a) são as despesas correntes e de capital definidas como necessárias à manutenção dos projetos criados no Plano Plurianual – PPA. b) são as despesas correntes e de capital destinadas ao custeio da máquina administrativa decorrentes de determinações da Lei de Diretrizes Orçamentárias– LDO. c) são os gastos relativos à implantação de programas e serviços decorrentes da reestruturação de órgãos do Estado. d) são as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 32 e) são os gastos permanentes oriundos de determinação legal ou judicial e que devem ser pagos com recursos dos exercícios seguintes. Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. Resposta: Letra D 5) (ESAF – AFC/STN - 2008) A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada: a) de exposição de motivos que justifique politicamente a finalidade da renúncia. b) de decreto regulamentador que identifique exatamente o valor da receita objeto da renúncia. c) de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. d) de estudo de impacto orçamentário-financeiro que comprove a necessidade da renúncia, como instrumento de política fiscal que atenda ao plano plurianual. e) de portaria regulamentadora expedida por autoridade competente que explicite, objetivamente, o valor da receita objeto da renúncia. Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: • Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO; ou • Estar acompanhada de medidas de compensação, no período CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 33 mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas. Resposta: Letra C 6) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Para os efeitos da Lei Complementar n.101/2000, considera-se despesa com pessoal: a) as reparações econômicas a anistiados políticos não membros da administração pública. b) o auxílio-alimentação dos servidores. c) a terceirização de atividades não previstas nos planos de carreira dos servidores. d) as aposentadorias e pensões relativas a ex-chefes de poder executivo. e) as aposentadorias e pensões pagas pelo regime geral da previdência social. a) Errada. As reparações econômicas a anistiados políticos não membros da administração pública são despesas consideradas como indenizatórias, logo não são consideradas despesas com pessoal. b) Errada. O auxílio-alimentação dos servidores é também despesa indenizatória. c) Errada. A terceirização de atividades não previstas nos planos de carreira dos servidores não é considerada despesa com pessoal. Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos é que serão contabilizados como despesas com pessoal. d) Correta. As aposentadorias e pensões relativas a mandatos eletivos são despesas com pessoal. e) Errada. As aposentadorias e pensões pagas pelo regime geral da previdência social não são computadas em despesas com pessoal. Resposta: Letra D CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 34 7) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Com base na Lei Complementar n. 101/2000, a receita corrente líquida compreende o somatório de todas as naturezas de receitas correntes, deduzida(s): a) as transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios destinadas ao custeio do Sistema Único de Saúde. b) as parcelas entregues por Municípios aos Estados e Distrito Federal por determinação constitucional. c) a contribuição dos trabalhadores e empregadores para o custeio do regime geral da previdência social. d) as receitas correntes próprias arrecadadas pelas autarquias e fundações públicas. e) as contribuições dos entes públicos para os fundos de pensão das empresas estatais. A receita corrente líquida compreende o somatório de todas as naturezas de receitas correntes, deduzidas, entre outros, na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9o do art. 201 da Constituição (compensação entre os diversos sistemas previdenciários). .Resposta: Letra C 8) (ESAF – AFC/CGU – Correição - 2006) A respeito das regras para a escrituração e consolidação das contas públicas estabelecidas pela Lei Complementar n. 101/2000 – LRF é correto afirmar, exceto que a) as disponibilidades de caixa devem ser escrituradas de tal forma que os recursos vinculados a fundo, órgão ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada. b) o fluxo financeiro deverá ser registrado pelo regime de competência. c) as demonstrações contábeis do setor público alcançam inclusive as empresas dependentes. d) a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 35 provenientes da alienação de ativos. e) nas demonstrações conjuntas as operações intragovernamentais devem ser excluídas. a) Correta. Segundo o art. 43, § 1o, as disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se referem os arts. 249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com observância dos limites e condições de proteção e prudência financeira. b) É a incorreta. A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa. c) Correta. As demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente. d) Correta. A demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos. e) Correta. No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações intragovernamentais. Resposta: Letra B 9) (ESAF - Analista Administrativo -ANA - 2009) No caso da União, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que a despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não pode exceder o seguinte percentual da receita corrente líquida: a) 40% (quarenta por cento). b) 45% (quarenta e cinco por cento). c) 50% (cinquenta por cento). d) 55% (cinquenta e cinco por cento). e) 60% (sessenta por cento). CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 36 Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: I - União: 50% (cinquenta por cento); II - Estados: 60% (sessenta por cento); III - Municípios: 60% (sessenta por cento). Resposta: Letra C 10) (ESAF – AFC/STN - 2008) Nos termos da lei de responsabilidade fiscal, e para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita líquida, a seguir discriminados: a) União (40%), Estados (40%), Municípios (40%). b) União (50%), Estados (50%), Municípios (50%). c) União (60%), Estados (60%), Municípios (60%). d) União (50%), Estados (40%), Municípios (30%). e) União (50%), Estados (60%), Municípios (60%). Segundo a LRF: Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: I - União: 50% (cinquenta por cento); II - Estados: 60% (sessenta por cento); III - Municípios: 60% (sessenta por cento). LIMITES DAS DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO À RCL UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS 50% 60% 60% Resposta: Letra E CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 37 11) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, não é correto afirmar acerca da apuração dos limites com pessoal: a) não serão computados no limite de pessoal da União os valores transferidos ao Distrito Federal e aos Estados do Amapá e Roraima. b) as despesas com pessoal da administração direta decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo órgão ou entidade. c) não serão computadas as despesas com pessoal decorrentes da convocação extraordinária do Congresso Nacional. d) serão computadas as despesas com pessoal decorrentes de decisão judicial da competência do mesmo período de apuração do limite. e) não serão computadas as despesas com pessoal inativo custeadas por meio de fundo específico decorrentes da contribuição dos servidores inativos. a) É a incorreta. Não será computada a despesa com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União decorrentes da competência da própria União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio. Ou seja, não é qualquer transferência da União a esses entes. b) d) Corretas. Não serão computadas as despesas decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração da despesa total com pessoal somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência. Serão computadas as despesas com pessoal decorrentes de decisão judicial da competência do mesmo período de apuração do limite. As despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão. c) Correta. Não serão computadas as despesas com pessoal derivadas da convocação extraordinária do Congresso Nacional (a Emenda Constitucional CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 38 50/2006 vedou o pagamento de parcela indenizatória em razão de convocação do Congresso Nacional). e) Correta. Não serão computadas as despesas com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes da arrecadação de contribuições dos segurados; da compensação financeira entre os diversos regimes de previdência social para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, segundo critérios estabelecidos em lei, e das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro. Resposta: Letra A 12) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Acerca da repartição dos limites globais da despesa com pessoal estabelecidos na Lei Complementar n. 101/2000, é correto afirmar que: a) a despesa com pessoal dos Tribunais de Contas será inclusa nos limites do respectivo Poder Judiciário. b) na esfera municipal, o limite para o Ministério Público está incluído no do respectivo Poder Executivo. c) na União, inclui-se no limite do Poder Executivo as despesas com pessoal do Tribunal de Justiça e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. d) no ministério público de cada esfera, o limite será repartido entre seus ramos proporcionalmente à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da LRF. e) a entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesa total com pessoal do Poder Executivo será a resultante da aplicação dos limites com pessoal. a) Errada. A despesa com pessoal dos Tribunais de Contas será inclusa nos limites do respectivo Poder Legislativo. b) Errada. Não há Ministério Público na esfera municipal. CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 39 c) Correta. Dos 40,9% para o Executivo da União, destaca-se 3% para as despesas com pessoal decorrentes da competência da União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio. d) Errada. Nos Poderes legislativo e Judiciário de cada esfera, o limite será repartido entre seus ramos proporcionalmente à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da LRF. e) Errada. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
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