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Questões Comentadas Administração Financeira e Orçamentária para concursos 10

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CURSO ON-LINE REGULAR - AFO - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS 
RECEITA FEDERAL, APO/MPOG, CGU, STN, SUSEP E OUTROS DA ESAF 
PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 
 
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Aula 9 
CRÉDITO PÚBLICO E ENDIVIDAMENTO 
 
 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
É a nossa última aula. Espero de vocês animação e força de vontade nos 
estudos! Sei que não é fácil conciliar a vida cotidiana com a gama de matérias 
que se tem que estudar para um concurso. No final este sacrifício seu e de 
todos que estão a seu redor será muito recompensador. Todos nós já somos 
privilegiados simplesmente porque sabemos ler e porque temos objetivos na 
vida. E, por meio do estudo de cada aula, estamos subindo mais um degrau 
para alcançá-los. 
 
“Estou agradecido. 
Primeiro porque nunca fui roubado antes. 
Segundo porque, apesar de terem levado minha carteira, eles não me tiraram a 
vida. 
Terceiro, porque, apesar de terem levado tudo, não perdi muita coisa. 
E, quarto, porque não fui eu quem roubei”. 
(Matthew Henr) 
 
Estudaremos nesta aula os temas relacionados ao Crédito Público e 
Endividamento. 
 
1. EMPRÉSTIMOS 
 
O crédito público é uma das formas que o Estado dispõe para obter ingressos 
financeiros visando cobrir as despesas de sua responsabilidade. No entanto, os 
recursos deverão ser devolvidos, acrescidos de juros e encargos 
correspondentes. Assim, ao captar os recursos, é gerada uma obrigação 
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correspondente ao endividamento. Os empréstimos do Estado podem ser 
compulsórios ou voluntários. 
 
1.1 Empréstimos compulsórios 
 
De acordo com a Constituição Federal, a competência para a instituição de 
empréstimos compulsórios é da União, cabendo sua instituição e disciplina 
dependente de lei complementar. Consiste na tomada compulsória de uma 
certa importância do particular, a título de empréstimo, com promessa de 
resgate em certo prazo, e em determinadas condições prefixadas em Lei, para 
atender situações excepcionais ali estabelecidas. Os recursos arrecadados 
terão sua aplicação vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. De 
acordo com o STF, a restituição do empréstimo compulsório deverá ser feita 
em moeda corrente. 
 
Segundo o art. 148 da CF/1988, a União, mediante lei complementar, poderá 
instituir empréstimos compulsórios: 
• para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência; 
• no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional. Neste caso deve ser observado o princípio tributário 
da anterioridade, o qual veda a cobrança de tributos no mesmo exercício 
financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
 
Os empréstimos compulsórios são considerados de natureza tributária por 
grande parte da doutrina e jurisprudência. No entanto, apenas para efeito das 
classificações orçamentárias, os empréstimos compulsórios pertencem à 
categoria econômica receitas de capital e sua origem são operações de crédito. 
São considerados créditos públicos impróprios, já que não há o caráter 
voluntário de emprestar os recursos. Não há a manifestação livre da vontade 
do investidor. 
 
 
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1.2 Empréstimos voluntários 
 
Os empréstimos voluntários são contraídos pelo Estado de forma contratual, 
pela livre manifestação da vontade do investidor. Desta forma, são 
considerados créditos próprios. 
 
2. DÍVIDA PÚBLICA 
 
2.1 Definições 
 
A dívida pública é a decorrência natural dos empréstimos. São consideradas 
fundamentais para o equilíbrio entre receitas e despesas, em virtude de seu 
potencial para causar danos às contas públicas. O assunto é tão importante 
que o art. 34 da CF/1988 dispõe que a União não intervirá nos Estados nem no 
Distrito Federal, exceto, entre outros motivos, para reorganizar as finanças da 
unidade da Federação que suspender o pagamento da dívida fundada por 
mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; ou deixar de 
entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas na Constituição, dentro dos 
prazos estabelecidos em lei. 
 
De acordo com o art. 92 da Lei 4.320/1964, a dívida flutuante compreende: 
• os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; 
• os serviços da dívida a pagar (parcelas de amortização e juros da dívida 
fundada); 
• os depósitos; 
• os débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de 
receita). 
 
Consoante o art. 98, a dívida fundada compreende os compromissos de 
exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio 
orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos. 
O Decreto 93.872/1986 é mais abrangente. Segundo o art. 115, a dívida 
pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada. 
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A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento 
independe de autorização orçamentária, assim entendidos: 
• os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; 
• os serviços da dívida; 
• os depósitos, inclusive consignações em folha; 
• as operações de crédito por antecipação de receita; 
• o papel-moeda ou moeda fiduciária. 
Já a dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de 
exigibilidade superior a 12 (doze) meses contraídos mediante emissão de 
títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, 
ou a financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de 
autorização legislativa para amortização ou resgate. 
 
A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu regras mais rígidas para o 
endividamento público, até mesmo redefinindo conceitos da Lei 4.320/1964 e 
do Decreto 93.872/1986. A LRF adota no art. 29 as definições relacionadas ao 
crédito público e ao endividamento. 
 
A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total, 
apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, 
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização 
de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses. 
Também será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à 
emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e as 
operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham 
constado do orçamento. Ainda, para fins de aplicação dos limites ao 
endividamento, os precatórios judiciais não pagos durante a execução do 
orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada. 
 
A dívida pública mobiliária é a dívida pública representada por títulos 
emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e 
Municípios. É uma especificação da dívida consolidada geral para que ocorra 
um maior controle. 
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Considera-se operação de crédito o compromisso financeiro assumido em 
razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição 
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda 
a termo debens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações 
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros. Equiparam-se à 
operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas 
pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 
15 e 16 da LRF, relacionados à geração de despesa. 
 
A concessão de garantia corresponde a compromisso de adimplência de 
obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou 
entidade a ele vinculada. 
 
O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão de títulos 
para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. 
O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término 
de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado 
ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e 
efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária. 
Nas restrições às despesas de pessoal, se não alcançada a redução no prazo 
estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá contratar, 
entre outros, operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao 
refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das 
despesas com pessoal. 
 
A Resolução do Senado Federal 43/2001 acrescenta que a dívida 
consolidada líquida é a dívida pública consolidada deduzidas as 
disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres 
financeiros. 
 
 
 
 
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2.2 Competências 
 
Sobre o montante da dívida pública brasileira, a CF/1988 atribuiu competências 
ao Congresso Nacional e separadamente ao Senado Federal. 
Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, 
dispor sobre matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e 
suas operações; bem como sobre moeda, seus limites de emissão, e 
montante da dívida mobiliária federal. 
 
Compete privativamente ao Senado Federal: 
• autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da 
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; 
• fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o 
montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios; 
• dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito 
externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo 
Poder Público federal; 
• dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União 
em operações de crédito externo e interno; 
• estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida 
mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
2.3 Limites ao endividamento 
 
Os limites para a dívida pública, operações de crédito e concessão de garantia 
serão fixados em percentual da receita corrente líquida para cada esfera de 
governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a integrem, 
constituindo, para cada um deles, limites máximos. Para fins de verificação do 
atendimento do limite, a apuração do montante da dívida consolidada será 
efetuada ao final de cada quadrimestre. 
 
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Serão estabelecidos pelo Senado Federal por proposta do Chefe do Poder 
Executivo da União: 
• limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados 
e Municípios e de limites e condições relativos às operações de crédito 
externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo 
Poder Público federal; 
• concessão de garantia da União em operações de crédito externo e 
interno e montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios. 
 
Os limites para o montante da dívida mobiliária federal serão estabelecidos 
pelo Congresso Nacional, mediante projeto de lei encaminhado pelo Chefe do 
Poder Executivo da União. 
As propostas também poderão ser apresentadas em termos de dívida líquida, 
evidenciando a forma e a metodologia de sua apuração. 
Sempre que alterados os fundamentos das propostas enviadas ao Senado 
Federal ou ao Congresso Nacional, em razão de instabilidade econômica ou 
alterações nas políticas monetária ou cambial, o Presidente da República 
poderá encaminhar solicitação de revisão dos limites. 
 
As propostas enviadas e suas alterações conterão: 
• demonstração de que os limites e condições guardam coerência com as 
normas estabelecidas na LRF e com os objetivos da política fiscal; 
• estimativas do impacto da aplicação dos limites a cada uma das três 
esferas de governo; 
• razões de eventual proposição de limites diferenciados por esfera de 
governo; 
• metodologia de apuração dos resultados primário e nominal. 
 
 
 
 
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2.4 Recondução da dívida aos limites 
 
Consoante o art. 31 da LRF, se a dívida consolidada de um ente da Federação 
ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele 
reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em 
pelo menos 25% no primeiro. 
 
Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido se submeterá 
às seguintes sanções: 
I – estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive 
por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal 
atualizado da dívida mobiliária. Tais restrições são aplicadas imediatamente se 
o montante da dívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano 
do mandato do Chefe do Poder Executivo. 
II – obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, 
promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho. 
 
Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o 
excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias 
da União ou do Estado. Ressalto que, para fins da aplicação das sanções de 
suspensão de transferências voluntárias constantes da LRF, excetuam-se 
aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social. 
 
As normas serão observadas nos casos de descumprimento dos limites da 
dívida mobiliária e das operações de crédito internas e externas. 
 
2.5 Exceções aos prazos para recondução da dívida aos limites 
 
Estas são as exceções aos prazos do art. 31 da LRF para recondução da 
dívida aos limites: 
 
Suspensão: na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso 
Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese 
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dos Estados e Municípios; e em caso de estado de defesa ou de sítio 
decretado na forma da constituição, enquanto perdurar a situação, serão 
suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas no artigo. 
Duplicação: já em caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto 
Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior 
a quatro trimestres, os prazos do artigo serãoduplicados. Entende-se por 
baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do PIB inferior a 1%, no 
período correspondente aos quatro últimos trimestres. 
Ampliação: ainda, na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na 
condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado 
Federal, o prazo poderá ser ampliado em até quatro quadrimestres. 
 
3. OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
 
3.1 Regras gerais para as operações de crédito 
 
O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições 
relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, 
inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente. O ente 
interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus 
órgãos técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o 
interesse econômico e social da operação e o atendimento das seguintes 
condições: 
I – existência de prévia e expressa autorização para a contratação, no texto da 
lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei específica; 
II – inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos provenientes 
da operação, exceto no caso de operações por antecipação de receita; 
III – observância dos limites e condições fixados pelo Senado Federal; 
IV – autorização específica do Senado Federal, quando se tratar de operação 
de crédito externo; 
V – atendimento da regra de ouro (inciso III do art. 167 da CF/1988); 
VI – observância das demais restrições estabelecidas na LRF. 
 
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Atenção: os contratos de operação de crédito externo não conterão cláusula 
que importe na compensação automática de débitos e créditos. 
 
A instituição financeira que contratar operação de crédito com ente da 
Federação, exceto quando relativa à dívida mobiliária ou à externa, deverá 
exigir comprovação de que a operação atenda às condições e limites 
estabelecidos. 
A operação realizada com infração do disposto na LRF será considerada nula, 
procedendo-se ao seu cancelamento, mediante a devolução do principal, 
vedados o pagamento de juros e demais encargos financeiros. Se a devolução 
não for efetuada no exercício de ingresso dos recursos, será consignada 
reserva específica na lei orçamentária para o exercício seguinte. 
Enquanto não efetuado o cancelamento, a amortização, ou constituída a 
reserva, aplicam-se as sanções previstas nos incisos do § 3.o do art. 23 (as 
mesmas para despesas com pessoal). Também se constituirá reserva, no 
montante equivalente ao excesso, se não atendido o disposto na LRF sobre a 
regra de ouro. 
 
3.2 Das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária 
 
Segundo o art. 38 da LRF, a operação de crédito por antecipação de receita 
destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e 
cumprirá as exigências para as operações de crédito (tópico anterior) e as 
seguintes: 
I – realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício; 
II – deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez 
de dezembro de cada ano; 
III – não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de 
juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica 
financeira, ou à que vier a esta substituir; 
IV – estará proibida enquanto existir operação anterior da mesma natureza não 
integralmente resgatada, bem como no último ano de mandato do Presidente, 
Governador ou Prefeito Municipal. 
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As operações de crédito por antecipação de receita orçamentária não serão 
computadas para efeito do que dispõe a regra de ouro, desde que liquidadas 
com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de dezembro de cada ano. 
As operações de crédito por antecipação de receita realizadas por Estados ou 
Municípios serão efetuadas mediante abertura de crédito junto à instituição 
financeira vencedora em processo competitivo eletrônico promovido pelo 
Banco Central do Brasil, o qual manterá um sistema de acompanhamento e 
controle do saldo do crédito aberto e, no caso de inobservância dos limites, 
aplicará as sanções cabíveis à instituição credora. 
 
4. VEDAÇÕES 
 
Vamos falar das vedações previstas na LRF. 
Segundo o art. 34 da LRF, o Banco Central do Brasil não emitirá títulos da 
dívida pública a partir de dois anos após a publicação da LRF, o que significa 
que tal determinação já está produzindo efeitos há vários anos. 
 
Consoante o art. 35, é vedada a realização de operação de crédito entre um 
ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, 
fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da 
administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou 
postergação de dívida contraída anteriormente. Essa vedação não impede 
Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União como aplicação de 
suas disponibilidades. 
Excetuam-se da vedação citada as operações entre instituição financeira 
estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração 
indireta, que não se destinem a financiar, direta ou indiretamente, 
despesas correntes; e a refinanciar dívidas não contraídas junto à própria 
instituição concedente. 
 
Segundo o art. 36, é proibida a operação de crédito entre uma instituição 
financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de 
beneficiário do empréstimo. Essa vedação não proíbe instituição financeira 
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controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender 
investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para 
aplicação de recursos próprios. 
 
Ainda, de acordo com o art. 37, I a IV, da LRF: 
Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados: 
I – captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou 
contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do 
disposto no § 7.o do art. 150 da Constituição; 
II – recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público 
detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, 
salvo lucros e dividendos, na forma da legislação; 
III – assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação 
assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante 
emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a 
empresas estatais dependentes; 
IV – assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores 
para pagamento a posteriori de bens e serviços. 
 
O inciso I acima faz referência ao § 7.o do art. 150 da CF/1988, o qual dispõe 
que a lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de 
responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador 
deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição 
da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 
 
5. BANCO CENTRAL DO BRASIL 
 
5.1 BACEN na CF/1988 e suas operações na LRF 
 
O Banco Central do Brasil (BACEN), criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, é 
uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem por missão 
assegurar a estabilidadedo poder de compra da moeda e um sistema 
financeiro sólido e eficiente. Não se confunde com o Banco do Brasil S.A. (BB), 
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que é uma instituição financeira constituída na forma de sociedade de 
economia mista. 
 
A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida junto ao Banco Central do 
Brasil e sua operacionalização será efetuada por intermédio do Banco do 
Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados 
pelo Ministério da Fazenda. 
 
De acordo com o § 3° do art. 164 da CF/1988, as disponibilidades de caixa da 
União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das 
empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados 
os casos previstos em lei. 
 
Segundo o STF, as disponibilidades de caixa dos Estados-membros, dos 
órgãos ou entidades que os integram e das empresas por eles controladas 
deverão ser depositadas em instituições financeiras oficiais, cabendo, 
unicamente, à União Federal, mediante lei de caráter nacional, definir as 
exceções autorizadas pelo art. 164, § 3º, da Constituição da República. O 
Estado-membro não possui competência normativa, para, mediante ato 
legislativo próprio, estabelecer ressalvas à incidência da cláusula geral que lhe 
impõe a compulsória utilização de instituições financeiras oficiais, para os fins 
referidos no art. 164, § 3º, da Carta Política. O desrespeito, pelo Estado-
membro, dessa reserva de competência legislativa, instituída em favor da 
União Federal, faz instaurar situação de inconstitucionalidade formal, que 
compromete a validade e a eficácia jurídicas da lei local, que, desviando-se do 
modelo normativo inscrito no art. 164, § 3º, da Lei Fundamental, vem a permitir 
que as disponibilidades de caixa do poder público estadual sejam depositadas 
em entidades privadas integrantes do Sistema Financeiro Nacional. 
 
Quanto às atribuições constitucionais do BACEN, tem-se que a competência 
da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco 
central. 
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A CF/1988 veda ao BACEN conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao 
Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição 
financeira. Porém, faculta ao Banco Central comprar e vender títulos de 
emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou 
a taxa de juros. 
 
Quanto às operações com o Banco Central do Brasil, a LRF dispõe que nas 
suas relações com ente da Federação, o BACEN está sujeito às vedações do 
art. 35 (estudamos no tópico sobre vedações) e às seguintes: 
• emissão de títulos da dívida pública; 
• compra de título da dívida, na data de sua colocação no mercado. Só 
poderá comprar diretamente títulos emitidos pela União para refinanciar 
a dívida mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira. Ainda, 
tal operação deverá ser realizada à taxa média e condições alcançadas 
no dia, em leilão público; 
• permuta, ainda que temporária, por intermédio de instituição financeira 
ou não, de título da dívida de ente da Federação por título da dívida 
pública federal, bem como a operação de compra e venda, a termo, 
daquele título, cujo efeito final seja semelhante à permuta. Não se aplica 
ao estoque de Letras do Banco Central do Brasil, Série Especial, 
existente na carteira das instituições financeiras, que pode ser 
refinanciado mediante novas operações de venda a termo; 
• concessão de garantia. 
É vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da dívida pública federal 
existentes na carteira do Banco Central do Brasil, ainda que com cláusula de 
reversão, salvo para reduzir a dívida mobiliária. 
 
5.2 Outras considerações sobre o BACEN 
 
Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na LOA, as despesas do 
Banco Central do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio 
administrativo, inclusive os destinados a benefícios e assistência aos 
servidores, e a investimentos. 
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O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou 
reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido 
até o décimo dia útil subsequente à aprovação dos balanços semestrais. O 
resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central 
do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento. 
 
O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do 
Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a lei 
de diretrizes orçamentárias da União. Os balanços trimestrais do BACEN 
conterão notas explicativas sobre os custos da remuneração das 
disponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas cambiais 
e a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da 
União. 
 
6. GARANTIA E CONTRAGARANTIA 
 
Consoante o art. 40 da LRF, os entes poderão conceder garantia em 
operações de crédito internas ou externas, observados o disposto neste artigo, 
as normas do art. 32 (são as normas sobre operações de crédito previstas na 
LRF) e, no caso da União, também os limites e as condições estabelecidos 
pelo Senado Federal. 
O § 1.º do art. 40 determina que a garantia estará condicionada ao 
oferecimento de contragarantia, em valor igual ou superior ao da garantia a ser 
concedida, e à adimplência da entidade que a pleitear relativamente a suas 
obrigações junto ao garantidor e às entidades por este controladas, observado 
o seguinte: 
• não será exigida contragarantia de órgãos e entidades do próprio ente; 
• a contragarantia exigida pela União a Estado ou Município, ou pelos 
Estados aos Municípios, poderá consistir na vinculação de receitas 
tributárias diretamente arrecadadas e provenientes de transferências 
constitucionais, com outorga de poderes ao garantidor para retê-las e 
empregar o respectivo valor na liquidação da dívida vencida. 
 
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No caso de operação de crédito junto a organismo financeiro internacional, ou 
a instituição federal de crédito e fomento para o repasse de recursos 
externos, a União só prestará garantia a ente que atenda, além do disposto 
no § 1.o, as exigências legais para o recebimento de transferências 
voluntárias (estudada no tópico “Transferências”). Ainda, é nula a garantia 
concedida acima dos limites fixados pelo Senado Federal. 
Quando honrarem dívida de outro ente, em razão de garantia prestada, a 
União e os Estados poderão condicionar as transferências constitucionais ao 
ressarcimento daquele pagamento. O ente da Federação cuja dívida tiver 
sido honrada pela União ou por Estado, em decorrência de garantia 
prestada em operação de crédito, terá suspenso o acesso a novos créditos 
ou financiamentos até a total liquidação da mencionada dívida. 
 
É vedado às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas 
controladas e subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de 
fundos. Tal vedação não se aplica à concessão de garantiapor: 
I – empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestação de 
contragarantia nas mesmas condições; 
II – instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei. 
 
Excetua-se das regras dispostas na LRF a garantia prestada por instituições 
financeiras estatais, que se submeterão às normas aplicáveis às instituições 
financeiras privadas, de acordo com a legislação pertinente; bem como a 
prestada pela União, na forma de lei federal, a empresas de natureza financeira 
por ela controladas, direta e indiretamente, quanto às operações de seguro de 
crédito à exportação. 
 
7. PRECATÓRIOS 
 
Os precatórios são pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, 
Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judicial. Decorrem de 
situações em que a administração não reconhece uma dívida na esfera 
administrativa e o credor ingressa com uma ação no Poder Judiciário. Em caso 
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de vitória do credor, haverá um procedimento diferenciado para o pagamento, 
já que os bens públicos são impenhoráveis. A Emenda Constitucional 62, de 9 
de dezembro de 2009, alterou o dispositivo constitucional dos precatórios. 
 
O atual art. 100 da CF/1988 determina que os pagamentos far-se-ão 
exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à 
conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas 
nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 
 
São preferências à ordem cronológica: 
• O § 2.º dispõe que os débitos de natureza alimentícia cujos titulares 
tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de expedição do 
precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da 
lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o 
valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 
3.º (obrigações definidas em lei como de pequeno valor), admitido o 
fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na 
ordem cronológica de apresentação do precatório. 
• Os débitos de natureza alimentícia que serão pagos com preferência 
sobre todos os demais débitos, excetuados os citados acima. Poderão 
ser fixados, por leis próprias, valores distintos às entidades de direito 
público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o 
mínimo igual ao valor do maior benefício do regime geral de previdência 
social. 
• Exceção: o § 3.º dispõe que a expedição de precatórios não se aplica 
aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor 
que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial 
transitada em julgado. 
 
Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de 
salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, 
benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas 
em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em 
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julgado. 
É vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de 
valor pago, bem como o fracionamento, repartição ou quebra do valor da 
execução para fins de enquadramento de parcela do total em obrigações 
definidas em leis como de pequeno valor. 
O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a 
terceiros, independentemente da concordância do devedor, não se aplicando 
ao cessionário o disposto nos já citados §§ 2.° (preferência para maiores de 60 
anos ou com doenças graves) e 3.º (obrigações definidas em lei como de 
pequeno valor). No entanto, a cessão de precatórios somente produzirá efeitos 
após comunicação, por meio de petição protocolizada, ao tribunal de origem e 
à entidade devedora. 
 
Conforme dispõe a CF/1988, é obrigatória a inclusão, no orçamento das 
entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus 
débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de 
precatórios judiciários apresentados até 1.º de julho, fazendo-se o pagamento 
até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados 
monetariamente. As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão 
consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do 
Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento integral e 
autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de 
preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação orçamentária 
do valor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia 
respectiva. O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou 
omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios, 
incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o 
Conselho Nacional de Justiça. 
 
No momento da expedição dos precatórios, independentemente de 
regulamentação, deles deverá ser abatido, a título de compensação, valor 
correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa e 
constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, incluídas 
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parcelas vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja execução 
esteja suspensa em virtude de contestação administrativa ou judicial. Antes da 
expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública devedora, 
para resposta em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de 
abatimento, informação sobre os débitos que preencham as condições 
estabelecidas. 
 
A CF/1988 faculta ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade 
federativa devedora, a entrega de créditos em precatórios para compra de 
imóveis públicos do respectivo ente federado. 
A atualização de valores de requisitórios, após sua expedição, até o efetivo 
pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial 
de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de 
compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros 
incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de 
juros compensatórios. 
 
O art. 100 ainda dispõe que lei complementar poderá estabelecer regime 
especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal 
e Municípios, dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e 
prazo de liquidação. Ainda, a União poderá assumir, a seu critério exclusivo e 
na forma de lei, débitos oriundos de precatórios, de Estados, Distrito Federal e 
Municípios, refinanciando-os diretamente. 
 
O art. 10 da LRF determina que a execução orçamentária e financeira 
identifique os beneficiários de pagamento de sentenças judiciais, por meio de 
sistema de contabilidade e administração financeira, para fins de observância 
da ordem cronológica determinada no art. 100 da CF/1988. 
Relembro que, de acordo com o art. 30 da LRF, para fins de aplicação dos 
limites ao endividamento, os precatórios judiciais não pagos durante a 
execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida 
consolidada. 
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QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF 
 
1) (ESAF - Fiscal de Rendas - Secretaria Municipal de Fazenda do RJ - 2010) 
Sobre os empréstimos compulsórios, é incorreto afirmar que: 
a) o produto de sua arrecadação só pode ser aplicado para atender à despesa 
que tiver fundamentado a sua instituição. 
b) sua instituição só pode ser feita por meio de lei complementar. 
c) no caso de investimento público de relevante interesse nacional e de caráter 
urgente, não se aplica o princípio da anterioridade. 
d) a simples iminência de guerra externa pode justificar a instituição de 
empréstimos compulsórios. 
e) uma das hipóteses que autorizam sua instituição é a de calamidade pública. 
 
a) Correta. Os recursos arrecadados terão sua aplicação vinculada à despesa 
que fundamentou sua instituição. 
b) Correta. Segundo o art. 148 da CF/1988, a União, mediante lei 
complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios. 
c) É a incorreta. No caso de investimento público de caráter urgente e de 
relevante interesse nacional, deve ser observado o princípio tributário da 
anterioridade, o qual veda a cobrança de tributos no mesmo exercício 
financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
d) e) Corretas. O empréstimo compulsório pode ser instituído para atender a 
despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra 
externa ou sua iminência. 
Resposta: Letra C 
 
2) (ESAF – Analista Jurídico – SEFAZ/CE – 2007) Não se equipara a 
operações de crédito a(o): 
a) captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou 
contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do 
disposto no § 7º do art. 150 da Constituição. 
b) recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público 
detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto. 
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c) assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação 
assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante 
emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a 
empresas estatais dependentes. 
d) assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores 
para pagamento a posteriori de bens e serviços. 
e) recebimento antecipado de lucros e dividendos de empresa em que o Poder 
Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito 
a voto, na forma da legislação. 
 
Segundo a LRF: 
Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados: 
I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou 
contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do 
disposto no § 7o do art. 150 da Constituição; 
II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público 
detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, 
salvo lucros e dividendos, na forma da legislação; 
III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação 
assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante 
emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a 
empresas estatais dependentes; 
IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores 
para pagamento a posteriori de bens e serviços. 
 
Logo, não se equipara às operações de crédito o recebimento antecipado de 
lucros e dividendos de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou 
indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, na forma da 
legislação. 
Resposta: Letra E 
 
 
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3) (ESAF – AFC/STN – 2005) Com relação à Lei Complementar nº 101, Lei de 
responsabilidade Fiscal (LRF), assinale a opção incorreta. 
a) O planejamento é um alicerce da LRF. 
b) A LRF estabeleceu limites máximos, por Poder, para as despesas de 
pessoal, em percentual da Receita Corrente Líquida. 
c) Apesar de proibir o financiamento dos Municípios e dos Estados junto ao 
Banco Central, a LRF autoriza os empréstimos da União e dos Estados aos 
Municípios. 
d) A LRF também proíbe ou coíbe diversos abusos na administração financeira 
e patrimonial, particularmente no que se refere à antecipação de receitas 
orçamentárias (AROS), à concessão de garantias e à inscrição em restos a 
pagar. 
e) A LRF permite o acompanhamento das metas na execução financeira, 
obrigando a publicação das metas de arrecadação bimestrais e da 
programação financeira mensal para o exercício. 
 
a) Correta. A LRF apoia-se sobre quatro pilares, dos quais depende o alcance 
de seus objetivos: o planejamento, a transparência, o controle e a 
responsabilidade. 
b) Correta. A LRF estabeleceu limites máximos, por Poder e também por ente, 
para as despesas de pessoal, em percentual da Receita Corrente Líquida. 
c) É a incorreta. Consoante o art. 35 da LRF, é vedada a realização de 
operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por 
intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e 
outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a 
forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída 
anteriormente. Em resumo, é vedada a realização de operação de crédito 
entre entes da Federação. Como exceção, essa vedação não impede Estados 
e Municípios de comprar títulos da dívida da União como aplicação de suas 
disponibilidades. A LRF não menciona nenhuma exceção para os empréstimos 
da União e dos Estados aos Municípios, portanto, são vedados. 
d) Correta. A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal, a qual pressupõe ação planejada e 
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transparente, em que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar 
o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de 
resultados entre receitas e despesas e à obediência a limites e condições no 
que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da 
seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de 
crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e 
inscrição em Restos a Pagar. 
e) Correta. O Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o 
cronograma de execução mensal de desembolso. Em até trinta dias após a 
publicação dos orçamentos, as receitas previstas serão desdobradas, pelo 
Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, 
em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à 
sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da 
dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários 
passíveis de cobrança administrativa. 
Resposta: Letra C 
 
4) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG – 2010) Sobre a 
Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar: 
a) se a despesa total com pessoal, do Poder ou Órgão de cada ente da 
Federação, ultrapassar os percentuais intralimites definidos no art. 20 da Lei de 
Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo do ente respectivo, enquanto o 
excedente não for eliminado, não poderá obter garantias diretas, indiretase 
aval de outros entes, receber transferências voluntárias, bem como contratar 
operações de créditos, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida 
mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal. 
b) o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de 
qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer 
título, por Estado, Município, suas autarquias e pelas fundações que instituírem 
e mantiverem, não deve ser excluído do somatório dos gastos com pessoal 
para efeito de apuração dos limites previstos na Lei de Responsabilidade 
Fiscal. 
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c) é vedada ao Banco Central do Brasil a emissão de títulos da dívida pública a 
partir da vigência da Lei Complementar n. 101, de 2000 (LRF). 
d) é vedada a realização de operação de crédito entre instituição financeira 
estatal e outro ente da federação para refinanciar dívidas contraídas junto à 
instituição concedente. 
e) se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo 
limite no final de dois quadrimestres, deverá ser a ele reconduzida até o 
término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% 
(vinte e cinco por cento) no primeiro. 
 
a) Errada. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou Órgão de cada ente da 
Federação, ultrapassar os percentuais intralimites definidos no art. 20 da Lei de 
Responsabilidade Fiscal, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois 
quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro. Apenas se 
não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o 
excesso, o ente não poderá receber transferências voluntárias, ressalvadas as 
destinadas à saúde, à educação e à assistência social; obter garantia, direta ou 
indireta, de outro ente; contratar operações de crédito, ressalvadas as 
destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução 
das despesas com pessoal. 
b) Correta. Não há previsão na LRF de que o produto da arrecadação do 
imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na 
fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por Estado, Município, suas 
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem, seja excluído do 
somatório dos gastos com pessoal para efeito de apuração dos limites. 
c) Errada. Segundo o art. 34 da LRF, é vedada ao Banco Central do Brasil a 
emissão de títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação 
da Lei. 
d) Errada. Consoante o art. 35 da LRF, é vedada a realização de operação de 
crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, 
autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas 
entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, 
refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente. No entanto, 
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excetuam-se da vedação citada as operações entre instituição financeira 
estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração 
indireta, que não se destinem a financiar, direta ou indiretamente, despesas 
correntes; e que não se destinem a refinanciar dívidas não contraídas junto 
à própria instituição concedente. Ou seja, são permitidas para refinanciar 
dívidas contraídas junto à instituição concedente. 
e) Errada. Consoante o art. 31 da LRF, se a dívida consolidada de um ente da 
Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, 
deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o 
excedente em pelo menos 25% no primeiro. 
Resposta: Letra B 
 
5) (ESAF - Assistente Técnico – Administrativo - Ministério da Fazenda - 2009) 
A União mediante Lei Complementar poderá instituir empréstimos 
compulsórios: 
a) mediante lei ordinária ou medida provisória, no caso de guerra externa ou 
sua iminência. 
b) no caso de relevante interesse público, de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, ainda que no mesmo exercício financeiro em que haja sido 
publicada a regra que os criou. 
c) nas duas hipóteses acima elencadas, conquanto que se destine a aplicação 
dos recursos à despesa que fundamentou a instituição do empréstimo 
compulsório. 
d) para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência. 
e) em face de conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo. 
 
Segundo o art. 148 da CF/1988, a União, mediante lei complementar, poderá 
instituir empréstimos compulsórios: 
• para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; 
• no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional. Neste caso deve ser observado o princípio tributário 
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da anterioridade, o qual veda a cobrança de tributos no mesmo exercício 
financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
Resposta: Letra D 
 
6) (ESAF – Analista – Administração e Finanças – SUSEP – 2010) A 
Constituição da República dedica um capítulo às finanças públicas. Sobre o 
tema, é correto afirmar que: 
a) não é só o Banco Central do Brasil que tem a atribuição de exercer a 
competência constitucional de emitir moeda. 
b) o Banco Central pode conceder empréstimos a instituições financeiras, 
inclusive a órgãos do governo, que não seja instituição financeira, exceto ao 
Tesouro Nacional. 
c) o sistema orçamentário trazido na Constituição da República instituiu a 
possibilidade de um sistema integrado de planejamento/orçamento-programa, 
de sorte que o orçamento fiscal, os orçamentos de investimento das empresas 
e o orçamento da Seguridade Social passam a constituir etapas do 
planejamento de desenvolvimento econômico e social. 
d) a lei orçamentária anual não poderá conter a autorização para abertura de 
créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por 
antecipação de receita, nos termos da lei. 
e) a Constituição não permite a transposição, o remanejamento ou a 
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de 
um órgão para outro, ainda que haja prévia autorização legislativa. 
 
a) Errada. A competência da União para emitir moeda será exercida 
exclusivamente pelo banco central. 
b) Errada. A CF/1988 veda ao BACEN conceder, direta ou indiretamente, 
empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja 
instituição financeira. 
c) Correta. A CF/1988 buscou resgatar a prática do planejamento como 
instrumento de alocação dos recursos públicos. O Plano Plurianual e a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias (instrumentos criados pela Constituição de 1988), em 
conjunto com a lei orçamentária anual, possibilitaram a efetivação de um 
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sistema integrado de planejamento/orçamento-programa cerca de 10 anos 
depois. 
d) Errada. Segundo o princípio da exclusividade, a lei orçamentária não poderá 
conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Noentanto, em caráter de exceção, poderá conter a autorização para abertura de 
créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por 
antecipação de receita, nos termos da lei. 
e) Errada. O princípio da proibição do estorno veda a transposição, o 
remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização 
legislativa. Logo, é permitido com prévia autorização legislativa 
Resposta: Letra C 
 
7) (ESAF – Auditor – TCE/GO - 2007) A obrigação financeira estatal assumida 
em virtude de operação de crédito, para amortização em prazo superior a doze 
meses, classifica-se como: 
a) refinanciamento de dívida. 
b) despesa obrigatória de caráter continuado. 
c) dívida pública mobiliária. 
d) dívida pública fundada. 
e) dívida consolidada líquida. 
 
a) Errada. O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde a emissão de 
títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. 
b) Errada. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente 
derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem 
para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois 
exercícios. 
c) Errada. A dívida pública mobiliária é a dívida pública representada por títulos 
emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e 
Municípios. 
d) Correta. A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante 
total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da 
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Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e 
da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 
doze meses. 
e) Errada. A dívida consolidada líquida é a dívida pública consolidada 
deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais 
haveres financeiros. 
Resposta: Letra D 
 
8) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) A Lei 
Complementar n. 101/2000, entre os conceitos e definições acerca da dívida e 
do endividamento público, adota o seguinte: 
a) a dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total sem 
duplicidade das obrigações financeiras do ente da Federação para amortização 
em prazo não superior a doze meses. 
b) a dívida pública mobiliária corresponde à dívida pública representada por 
títulos emitidos e contratos assumidos pela União, inclusive os do Banco 
Central, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. 
c) a concessão de garantia corresponde aos ativos vinculados por ente da 
Federação ou entidade a ele vinculada ao compromisso de adimplência de 
obrigação financeira ou contratual assumida por outro ente da Federação. 
d) considera-se operação de crédito, a aquisição financiada de bens, 
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e 
serviços, e o arrendamento mercantil, inclusive com o uso de derivativos 
financeiros. 
e) o refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão de títulos por 
ente da Federação para pagamento do principal acrescido dos respectivos 
juros e atualização monetária dessa dívida. 
 
a) Errada. A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante 
total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da 
Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e 
da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 
doze meses. Ainda, será incluída na dívida pública consolidada da União a 
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relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e 
as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham 
constado do orçamento. 
b) Errada. A dívida pública mobiliária corresponde à dívida pública 
representada por títulos emitidos pela União (não trata de contratos), 
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios. 
c) Errada. A concessão de garantia corresponde a compromisso de 
adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da 
Federação ou entidade a ele vinculada (não trata de ativos vinculados por 
ente da Federação). 
d) Correta. Considera-se operação de crédito o compromisso financeiro 
assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, 
aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes 
da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras 
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros. 
Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a 
confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento 
das exigências dos arts. 15 e 16 da LRF, relacionados à geração de despesa. 
e) Errada. O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão de 
títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. 
Resposta: Letra D 
 
9) (ESAF – Analista Jurídico – SEFAZ/CE – 2007) Indique a definição que foi 
adotada pela Lei Complementar n. 101/2000. 
a) Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem 
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em 
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações 
de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses, excluídas as 
operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham 
constado do orçamento. 
b) Operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, 
abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, 
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e 
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serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, 
excetuadas as que envolvam o uso de derivativos financeiros. 
c) Dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos 
pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios. 
d) Concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação 
financeira ou contratual assumida apenas por entidade vinculada a ente da 
Federação. 
e) Refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do 
principal, excluída atualização monetária. 
 
a) Errada. A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante 
total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da 
Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e 
da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 
doze meses. Ainda, será incluída na dívida pública consolidada da União a 
relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e 
as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham 
constado do orçamento. 
b) Errada. Considera-se operação de crédito o compromisso financeiro 
assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, 
aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes 
da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras 
operações assemelhadas, inclusivecom o uso de derivativos financeiros. 
Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a 
confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento 
das exigências dos arts. 15 e 16 da LRF, relacionados à geração de despesa. 
c) Correta. A dívida pública mobiliária corresponde à dívida pública 
representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do 
Brasil, Estados e Municípios. 
d) Errada. A concessão de garantia corresponde a compromisso de 
adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da 
Federação ou entidade a ele vinculada. 
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e) Errada. O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde a emissão de 
títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. 
Resposta: Letra C 
 
10) (ESAF – AFCE – TCU – 2006) A Lei de Responsabilidade Fiscal adotou 
regras referentes à Dívida Pública Fundada. Entre as opções abaixo, 
identifique qual a opção correta com relação à Dívida Pública Consolidada e a 
LRF. 
a) Integra a dívida pública fundada o refinanciamento da dívida pública 
imobiliária. 
b) Integram a dívida pública consolidada os depósitos e os serviços da dívida a 
pagar. 
c) Integra a dívida pública consolidada da União a dívida relativa à emissão de 
títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil. 
d) Integram a dívida pública fundada as dívidas de curto prazo, como os restos 
a pagar processados. 
e) Integra a dívida fundada o resultado de operações de caráter financeiro que 
se refletem no Patrimônio Financeiro. 
 
A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total, 
apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, 
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização 
de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses. 
Ainda, será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à 
emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e as 
operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham 
constado do orçamento. 
Resposta: Letra C 
 
11) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) Os limites globais para o montante 
da dívida consolidada da União, Estados e Municípios é estabelecido em: 
a) decreto legislativo. 
b) lei ordinária. 
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c) lei complementar. 
d) lei delegada. 
e) resolução do senado. 
 
Subordina-se às normas estabelecidas em Resolução do Senado a dívida 
pública consolidada e a dívida pública mobiliária dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
Resposta: Letra E 
 
12) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Acerca das 
diretrizes para o estabelecimento dos limites para a dívida pública e a 
realização de operações de crédito estabelecidas pela Lei de Responsabilidade 
Fiscal, não é correto afirmar: 
a) os limites para a dívida pública e a realização de operações de crédito serão 
fixados em proporção da receita corrente líquida para cada uma das esferas de 
governo, e serão aplicados igualmente a todos os entes da Federação 
integrantes da respectiva esfera. 
b) o refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término 
do exercício financeiro, o montante ao final do exercício anterior, acrescido das 
operações de crédito autorizadas no orçamento e realizadas para esse fim, 
acrescido de atualização monetária. 
c) os limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas 
autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público Federal, serão 
estabelecidos pelo Senado Federal por proposta do Chefe do Poder Executivo 
da União. 
d) os limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados 
e Municípios serão fixados pelo Senado Federal por proposta do Chefe do 
Poder Executivo da União. 
e) os limites para o montante da dívida mobiliária federal, estadual e municipal 
serão estabelecidos pelo Congresso Nacional, mediante projeto de lei 
encaminhado pelo Chefe do Poder Executivo da União. 
 
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a) Correta. Os limites para a dívida pública, operações de crédito e concessão 
de garantia serão fixados em percentual da receita corrente líquida para cada 
esfera de governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a 
integrem, constituindo, para cada um deles, limites máximos. 
b) Correta. O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, 
ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício 
anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para 
este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária. 
c) d) Corretas. A proposta de limites globais para o montante da dívida 
consolidada da União, Estados e Municípios e de limites e condições relativos 
as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas 
pelo Poder Público federal; e concessão de garantia da União em operações 
de crédito externo e interno e montante da dívida mobiliária dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios serão estabelecidos pelo Senado Federal por 
proposta do Chefe do Poder Executivo da União. Para fins de verificação do 
atendimento do limite, a apuração do montante da dívida consolidada será 
efetuada ao final de cada quadrimestre. Também para fins de aplicação dos 
limites, os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento 
em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada. 
e) É a incorreta. Os limites para o montante da dívida mobiliária federal (não 
trata da estadual e municipal) serão estabelecidos pelo Congresso Nacional, 
mediante projeto de lei encaminhado pelo Chefe do Poder Executivo da União. 
Resposta: Letra E 
 
13) (ESAF – Analista Jurídico – SEFAZ/CE – 2007) A Lei de Responsabilidade 
Fiscal (Lei Complementar n.101/2000) proíbe a realização de operação de 
crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, 
autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas 
entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, 
refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente. Indique as 
duas únicas exceções a essa vedação. 
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a) Operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, 
inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a 
financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes e a refinanciar dívidas 
contraídas junto à própria instituição concedente. 
b) Operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, 
inclusive suas entidades da administração indireta, que se destinem a financiar, 
direta ou indiretamente, despesas correntes e a refinanciar dívidas contraídas 
junto à própria instituição concedente. 
c) Operações entre instituição financeiraestatal e outro ente da Federação, 
inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a 
financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes e a refinanciar dívidas 
não contraídas junto à própria instituição concedente. 
d) Operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, 
inclusive suas entidades da administração indireta, que se destinem a financiar, 
direta ou indiretamente, despesas correntes e a refinanciar dívidas não 
contraídas junto à própria instituição concedente. 
e) Operações entre instituição financeira estatal e o ente da Federação que a 
controle, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se 
destinem a financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes e a 
refinanciar dívidas contraídas junto à própria instituição concedente. 
 
As exceções à proibição de realização de operação de crédito entre um ente da 
Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou 
empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da 
administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou 
postergação de dívida contraída anteriormente são as operações entre 
instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas 
entidades da administração indireta, que não se destinem a financiar, direta 
ou indiretamente, despesas correntes; e a refinanciar dívidas não 
contraídas junto à própria instituição concedente. 
Resposta: Letra C 
 
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14) (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU – 2008) A Lei de 
Responsabilidade Fiscal - LRF instituiu mecanismos mais rigorosos para a 
administração das finanças nas três esferas de governo e funciona como um 
código de conduta para os administradores públicos, que devem obedecer às 
normas e limites estabelecidos na lei. Com base na Lei de Responsabilidade 
Fiscal, assinale a opção incorreta. 
a) A LRF estabelece limites para gastos com pessoal, sendo que na União 
esse limite chega a 50% do total das Receitas Correntes. 
b) São princípios gerais da LRF o Planejamento, a Transparência e a 
Responsabilização. 
c) Estão sujeitos às disposições da LRF todos os entes da federação inclusive 
suas empresas estatais dependentes na forma definida na Lei. 
d) São exemplos de instrumentos de transparência da gestão fiscal, segundo a 
LRF: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações 
de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução 
Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal. 
e) A LRF proíbe a realização de operação de crédito entre entes da Federação, 
inclusive por intermédio de fundo, ainda que sob a forma de novação de dívida 
contraída anteriormente. 
 
a) É a incorreta. A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e 
em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita 
corrente líquida (e não de todas as receitas correntes) a seguir 
discriminados: União: 50%; Estados: 60%; e Municípios: 60%. 
b) Correta. São considerados princípios gerais da LRF o Planejamento, a 
Transparência e a Responsabilização. A LRF estabelece normas de finanças 
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, a qual pressupõe 
ação planejada e transparente, em que se previnam riscos e corrijam desvios 
capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. 
c) Correta. As disposições da LRF obrigam a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios. Nas referências à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios, estão compreendidos o Poder Executivo, o Poder 
Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o 
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Ministério Público; bem como as respectivas administrações diretas, fundos, 
autarquias, fundações e empresas estatais dependentes. Ainda, a Estados 
entende-se considerado o Distrito Federal; e a Tribunais de Contas estão 
incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, 
quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do 
Município. 
d) Correta. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será 
dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os 
planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas 
e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução 
Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas 
desses documentos. 
e) Correta. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da 
Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou 
empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da 
administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou 
postergação de dívida contraída anteriormente. 
Resposta: Letra A 
 
15) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) É vedada a realização de operação 
de crédito: 
a) entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação para refinanciar 
dívidas contraídas junto à própria instituição concedente. 
b) entre um ente da Federação e outro. 
c) por antecipação de receitas orçamentárias. 
d) mediante aquisição por instituição financeira controlada de títulos da dívida 
pública da União para aplicação de recursos próprios. 
e) na forma de assunção de obrigação com fornecedores para pagamento a 
posteriori de bens e serviços, independentemente de autorização orçamentária. 
 
a) Errada. Excetuam-se da vedação a realização de operações de crédito entre 
instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas 
entidades da administração indireta, que não se destinem a financiar, direta 
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ou indiretamente, despesas correntes; e a refinanciar dívidas não 
contraídas junto à própria instituição concedente. Logo, é permitida para 
refinanciar dívidas contraídas junto à própria instituição concedente. 
b) Correta. Consoante o art. 35, é vedada a realização de operação de crédito 
entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, 
autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas 
entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, 
refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente. 
c) Errada. Apesar de serem subordinadas a diversas regras, não são vedadas 
as operações de crédito por antecipação de receitas orçamentárias. 
d) Errada. Segundo o art. 36 da LRF, é proibida a operação de crédito entre 
uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na 
qualidade de beneficiário do empréstimo. Essa vedação não proíbe instituição 
financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para 
atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da 
União para aplicação de recursos próprios. 
e) Errada. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados a assunção 
de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para 
pagamento a posteriori de bens e serviços. Logo, com autorização 
orçamentária é permitida. 
Resposta: Letra B 
 
16) (ESAF - Procurador - TCE/GO - 2007) De acordo com as regras 
constitucionais que disciplinam as finanças públicas,

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