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UNIASSELVI 
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
REJANE GONÇALVES SILVA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE EXTENSÃO 
ADOLESCER: PRÁTICAS EM DIREITO HUMANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS-MA 
2024 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 3 
3. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 5 
4. LEITURAS OBRIGATÓRIAS ............................................................................... 7 
5. LEITURAS FACULTATIVAS ............................................................................... 9 
6. CONTATO COM A ESCOLA ............................................................................. 10 
7. ROTEIRO DA OFICINA SOBRE DIREITOS HUMANOS PARA 
ADOLESCENTES ..................................................................................................... 12 
8. RELATÓRIO DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO – DIA 01 ................................... 16 
9. Relatório da Atividade de Extensão – Dia 02 ................................................. 18 
10. Relatório da Atividade de Extensão – Dia 03 .............................................. 20 
11. Relatório da Atividade de Extensão – Dia 04 .............................................. 23 
12. Relatório da Atividade de Extensão – Dia 05 .............................................. 25 
13. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente projeto de extensão tem como objetivo a realização de oficinas 
temáticas focadas nos direitos humanos dos adolescentes, com ênfase em promover 
uma compreensão profunda e crítica sobre a relação entre direitos humanos e a 
adolescência. Essas oficinas são direcionadas a grupos de participantes de diversas 
entidades, comunidades e instituições, sejam elas governamentais ou não. No dia 
[Data da Oficina], a atividade foi conduzida na Escola municipal Tenente Coronel 
Antônio Pereira Araújo Silva, localizada no Povoado Lagoa do Caminho, no município 
de Parnarama. Participaram da oficina alunos do 1º ano - Magistério, proporcionando 
uma oportunidade única para discutir e explorar temas essenciais sobre os direitos 
humanos em um contexto educacional. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
A adolescência é um período crítico de desenvolvimento, marcado por 
transformações físicas, emocionais e sociais significativas. Neste estágio da vida, os 
jovens não apenas enfrentam desafios próprios da fase, mas também são expostos a 
questões complexas relacionadas aos direitos humanos, que frequentemente 
impactam sua qualidade de vida e seu bem-estar. Neste contexto, a promoção do 
conhecimento sobre direitos humanos torna-se essencial para o empoderamento dos 
adolescentes, ajudando-os a reconhecer, reivindicar e proteger seus direitos. 
 
Os adolescentes, como grupo etário, estão em uma fase de formação da 
identidade e de entendimento do papel social e legal que desempenham. Eles 
frequentemente encontram desigualdades e violências que podem afetar 
negativamente seu desenvolvimento e suas oportunidades de vida. Ao proporcionar 
uma oficina focada em direitos humanos, buscamos não apenas informar os jovens 
sobre seus direitos, mas também capacitá-los a identificar e reagir a situações de 
injustiça e violação de direitos. A educação sobre direitos humanos durante essa fase 
pode fortalecer sua capacidade crítica, promover a igualdade e incentivar a cidadania 
ativa. 
A escolha da Escola Municipal Escola municipal Tenente Coronel Antônio 
Pereira Araújo Silva, no Povoado Lagoa do Caminho, reflete uma estratégia de 
alcançar uma comunidade que pode enfrentar desafios socioeconômicos e 
educacionais específicos. Este contexto local exige uma abordagem direcionada que 
considere as particularidades da realidade dos jovens da região. Realizar a oficina 
nessa escola permite abordar diretamente as questões enfrentadas pelos alunos e 
adaptar o conteúdo para que seja relevante e impactante. 
Educação e Conscientização: Ao introduzir e explorar os conceitos de direitos 
humanos, a oficina oferece uma base sólida para que os adolescentes compreendam 
seus direitos e os mecanismos legais que os protegem. Esse conhecimento é vital 
para que possam tomar decisões informadas e agir de forma a garantir sua proteção 
e a dos outros. 
-Reflexão Crítica: A atividade estimula os alunos a refletirem sobre as 
desigualdades e violências que podem enfrentar, promovendo um ambiente de 
discussão aberta e crítica. Isso ajuda a desenvolver uma consciência social mais 
profunda e um compromisso com a mudança positiva. 
- Engajamento Ativo: A metodologia participativa, com discussões em grupo e 
atividades práticas, garante que os participantes estejam ativamente envolvidos no 
processo de aprendizagem. Isso não só facilita a compreensão dos conceitos, mas 
também encoraja os alunos a se envolverem ativamente na promoção e proteção dos 
direitos humanos em suas comunidades. 
- Conhecimento dos Meios Legais: Informar os adolescentes sobre os recursos 
legais e institucionais disponíveis é crucial para que possam buscar ajuda e apoio 
quando necessário. Essa informação empodera os jovens a utilizar os mecanismos 
legais para proteger seus direitos e buscar justiça. 
A oficina representa um passo importante para fortalecer a compreensão e a 
defesa dos direitos humanos entre os jovens. Ao focar na educação e na reflexão 
crítica, a atividade contribui significativamente para o desenvolvimento de uma 
geração mais consciente e preparada para enfrentar os desafios que encontram. O 
sucesso deste projeto destaca a importância de continuar investindo em iniciativas 
que promovam a educação sobre direitos humanos, especialmente em contextos 
onde os desafios são mais evidentes. A integração dos conceitos de direitos humanos 
no currículo escolar e em atividades extracurriculares é essencial para construir uma 
sociedade mais justa e igualitária. 
 
 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
O respeito e a promoção dos direitos humanos são fundamentais para a 
construção de uma sociedade justa e igualitária. Os adolescentes, como grupo etário, 
estão particularmente vulneráveis às violências sociais e precisam de mecanismos 
eficazes de proteção e promoção dos seus direitos. Este projeto de extensão visa 
capacitar acadêmicos e sensibilizar a sociedade para a importância dos direitos dos 
adolescentes por meio de oficinas e atividades práticas. 
 
1.1 Fundamentos dos Direitos Humanos 
Os direitos humanos são um conjunto de normas e princípios universais 
destinados a garantir a dignidade e a proteção de todos os indivíduos, 
independentemente de sua condição social, cultural ou econômica. A Declaração 
Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas 
em 1948, estabelece a base para a compreensão desses direitos (NUNES, 2010). 
Conforme Nunes (2010), a Declaração Universal não só define direitos civis e 
políticos, como também direitos econômicos, sociais e culturais, e serve como um 
marco para a formulação de legislações nacionais e internacionais subsequentes. 
 
1.2 Direitos dos Adolescentes 
A proteção dos direitos dos adolescentes é uma extensão dos direitos 
humanos, refletindo as necessidades e vulnerabilidades específicas dessa faixa 
etária. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Brasil, instituído pela Lei nº 
8.069/1990, estabelece uma série de direitos e garantias voltados para a proteção e 
desenvolvimento integral dos jovens (BRASIL, 1990). 
Além disso, a Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela 
Assembleia Geral das Nações Unidas em 1989,é um documento internacional 
fundamental que assegura os direitos das crianças e adolescentes globalmente. 
Segundo Oliveira (2015), a convenção enfatiza o direito à proteção, à educação e à 
participação, adaptando-se às especificidades e necessidades dos jovens. 
Os adolescentes enfrentam diversos desafios e formas de violência que podem 
comprometer sua integridade e desenvolvimento. A violência doméstica, o trabalho 
infantil e a exploração sexual são algumas das violências sociais que impactam 
diretamente a vida dos jovens (SILVA, 2018). A literatura indica que a violação dos 
direitos dos adolescentes muitas vezes resulta da falta de conscientização e da 
inadequada implementação de políticas públicas (COSTA, 2020). 
 
1.3 A Importância das Oficinas de Conscientização** 
Oficinas e atividades práticas são ferramentas eficazes para promover a 
conscientização e a educação sobre os direitos dos adolescentes. Segundo Souza 
(2017), oficinas educativas podem criar um ambiente interativo e participativo, 
facilitando a compreensão e a internalização dos direitos humanos por parte dos 
jovens e da comunidade. 
As oficinas propostas pelo projeto de extensão proporcionarão aos acadêmicos 
a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos na prática, ao mesmo tempo em 
que contribuem para a formação de uma sociedade mais consciente e engajada na 
proteção dos direitos dos adolescentes. 
Este referencial teórico sustenta a importância das atividades propostas no 
projeto de extensão, destacando a necessidade de conscientização e engajamento 
em torno dos direitos humanos dos adolescentes. As oficinas e atividades práticas 
são estratégias cruciais para a promoção e proteção desses direitos, refletindo o 
compromisso com a ética, a cidadania e o respeito à diversidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
 
1.4 Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei Federal nº 8.069, de 13 de 
julho de 1990 
 - Resumo: O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma legislação 
brasileira que estabelece um conjunto de direitos e garantias para crianças e 
adolescentes com base nos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta. 
A lei define a criança como pessoa até 12 anos incompletos e o adolescente dos 12 
aos 18 anos. O ECA assegura direitos fundamentais, como o direito à vida, à saúde, 
à educação, ao lazer, à profissionalização e à proteção contra abusos e exploração. 
Também estabelece diretrizes para a criação de políticas públicas e mecanismos de 
proteção social, além de regulamentar o sistema de justiça especializado para lidar 
com casos envolvendo menores. A Lei é um marco na proteção dos direitos 
infantojuvenis e reflete a adesão do Brasil aos compromissos internacionais sobre 
direitos humanos. 
 
1.5 A História dos Direitos Humanos (Vídeo, 9 min) 
 Resumo: O vídeo do canal Lívia Guimarães oferece uma narrativa concisa 
sobre a evolução dos direitos humanos desde a Antiguidade até o presente. Começa 
com os primeiros conceitos de justiça e direitos na Antiguidade, passando pelos 
documentos históricos como a Magna Carta e as revoluções que influenciaram o 
pensamento moderno sobre direitos humanos. O vídeo destaca eventos cruciais como 
a elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, e o papel das 
organizações internacionais na promoção e proteção desses direitos. A apresentação 
também reflete sobre os desafios contínuos e as lutas globais para garantir a 
implementação desses direitos em diferentes contextos culturais e políticos. 
 
1.6 O Que é Adolescência? (Vídeo, 10 min) 
Resumo: O vídeo do canal Minutos Psíquicos explora o conceito de 
adolescência, uma fase crítica do desenvolvimento humano que é marcada por 
profundas mudanças biológicas, psicológicas e sociais. O vídeo detalha as 
características dessa etapa, como o desenvolvimento da identidade, as mudanças 
hormonais, e as pressões sociais e familiares. Aborda também os desafios que os 
adolescentes enfrentam, como a busca por independência, a construção de 
relacionamentos e a formação de uma autoimagem. Além disso, o vídeo examina 
como essas mudanças podem impactar o comportamento e o bem-estar dos jovens, 
e a importância de um suporte adequado para ajudá-los a navegar por essas 
transformações. 
 
1.7 Leandro Karnal – Declaração Universal dos Direitos Humanos (Vídeo, 8 
min) 
 - Resumo: Neste vídeo, Leandro Karnal oferece uma análise sobre a 
Declaração Universal dos Direitos Humanos, explicando seus princípios fundamentais 
e sua importância histórica. Karnal discute como a Declaração, adotada pela 
Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, representa um marco na luta pela 
dignidade e igualdade para todos os seres humanos, independentemente de raça, 
gênero, religião ou nacionalidade. O vídeo detalha os principais artigos da Declaração 
e sua aplicação prática, além de abordar os desafios contemporâneos na garantia e 
respeito aos direitos estabelecidos. Karnal também reflete sobre o impacto duradouro 
da Declaração nas políticas globais e na formação dos direitos humanos modernos. 
 
1.8 . III Olhar Psicopedagógico – Contra a Violência e em Defesa da Criança 
e do Adolescente (Vídeo, 9 min) 
 -Resumo: O vídeo explora a relação entre psicopedagogia e a proteção dos 
direitos das crianças e adolescentes contra a violência. Destaca o papel crucial da 
psicopedagogia na identificação e intervenção precoce em casos de violência, bem 
como na promoção de um ambiente educacional seguro. O vídeo enfatiza a 
importância da formação de profissionais da educação e saúde para reconhecer sinais 
de abuso e oferecer suporte adequado. Além disso, aborda estratégias de prevenção 
e a necessidade de uma abordagem interdisciplinar para garantir a proteção e o bem-
estar das crianças e adolescentes. 
 
1.9 Contra a Violência e em Defesa da Criança e do Adolescente: o Papel 
da Psicopedagogia (Vídeo, 1h30min) 
 - Resumo: O vídeo da UNIASSELVI oferece uma análise aprofundada sobre 
o papel da psicopedagogia na defesa dos direitos das crianças e adolescentes e na 
luta contra a violência. A apresentação aborda as diversas formas de violência que 
afetam jovens e as respostas psicopedagógicas necessárias para enfrentar esses 
problemas. O vídeo inclui estudos de caso e discussões sobre as melhores práticas e 
intervenções que podem ser empregadas para proteger e apoiar crianças e 
adolescentes em situações vulneráveis. Também destaca a colaboração entre 
psicopedagogos, educadores e outros profissionais para criar um sistema de proteção 
integrado e eficaz. 
 
5. LEITURAS FACULTATIVAS 
 
1.10 Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) 
 - Resumo: A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela 
Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, é um documento fundamental que 
estabelece os direitos básicos e as liberdades individuais que todos os seres humanos 
devem ter, independentemente de sua origem, nacionalidade, religião ou qualquer 
outra condição. A Declaração inclui direitos civis e políticos, como a liberdade de 
expressão e a proteção contra a tortura, bem como direitos econômicos, sociais e 
culturais, como o direito à educação e à saúde. É um marco histórico na afirmação 
dos direitos humanos e serve como um padrão global para a proteção e promoção 
dos direitos humanos. 
 
1.11 A Violação de Direitos de Crianças e Adolescentes no Brasil: Interfaces 
com a Política de Saúde (Artigo) 
 - Resumo: O artigo de Barbara Barbiani analisa as violações de direitos que 
crianças e adolescentes enfrentam no Brasil, com foco nas interfaces entre essas 
violações e as políticas de saúde. O estudo discute como as políticas públicas de 
saúde podem influenciar a proteção dos direitos de menores e examina as lacunas 
existentes na implementação dessas políticas. Barbiani explora como a falta de 
acesso a cuidados de saúde, violênciae negligência podem impactar negativamente 
o bem-estar das crianças e adolescentes. O artigo sugere medidas para melhorar a 
integração das políticas de saúde com as iniciativas de proteção aos direitos das 
crianças e adolescentes, enfatizando a necessidade de uma abordagem mais eficaz 
e coordenada 
 
 
 
6. CONTATO COM A ESCOLA 
 
Antes da realização da oficina, foi realizado um contato prévio com a Escola 
municipal Tenente Coronel Antônio Pereira Araújo Silva para garantir a adequada 
preparação e organização do evento. Durante a reunião, discutimos os detalhes 
logísticos e administrativos necessários para a realização da oficina, incluindo: 
Verificamos que a sala do ensino Magistério, equivalente ao 1º ano do ensino 
médio estava reservada e adequada para o evento, com capacidade suficiente para 
acomodar todos os participantes. 
Confirmamos a disponibilidade dos equipamentos necessários, como projetor, 
computador e sistema de som. Também discutimos sobre a disposição dos móveis 
para garantir um ambiente propício para as atividades. 
Para assegurar que todos os aspectos da oficina estivessem devidamente 
formalizados e organizados, foram preparados e revisados os seguintes documentos: 
Termos de Compromisso e Permissão:* Preparamos documentos de 
autorização para uso do espaço e termos de compromisso que foram assinados pelas 
partes envolvidas. 
Agenda da Oficina: Elaboramos uma agenda detalhada com o cronograma das 
atividades e horários, que foi enviada à escola para confirmação e possíveis ajustes. 
Material de Divulgação: Criamos e enviamos materiais de divulgação, incluindo 
cartazes e folhetos informativos, para promover a oficina junto ao público-alvo e 
garantir a mobilização adequada dos participantes. 
Na manhã do evento, a equipe responsável realizou uma verificação final dos 
recursos disponíveis para garantir que tudo estivesse conforme o planejado. As 
seguintes ações foram tomadas: 
Inspecionamos a sala para garantir que a disposição dos móveis estava 
adequada para as atividades propostas e que o ambiente estava confortável e 
acessível para todos os participantes. Realizamos testes dos equipamentos 
audiovisuais, incluindo o projetor e o sistema de som, para garantir que estivessem 
funcionando corretamente. A equipe também conferiu a conexão de internet e o 
funcionamento do computador. Organizamos os materiais de apoio, como 
apresentações visuais, cartazes e folhetos informativos, que foram dispostos nas 
mesas dos participantes e na área de circulação. 
A oficina foi conduzida conforme o planejado, com atividades realizadas em 
três sessões principais, totalizando 5 horas de duração. Os participantes foram 
recebidos com um breve aquecimento e uma introdução clara sobre os objetivos e o 
formato do evento. A oficina incluiu apresentações teóricas, discussões em grupo e 
atividades práticas, culminando com uma sessão de reflexão e feedback. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. ROTEIRO DA OFICINA SOBRE DIREITOS HUMANOS PARA 
ADOLESCENTES 
 
Duração: 5 horas 
 
Objetivo: Promover o entendimento dos direitos humanos e sua aplicação na 
vida dos adolescentes, incentivando a reflexão e o engajamento ativo. 
 
PREPARAÇÃO ANTES DA OFICINA 
 
1. Visita ao Local e Verificações 
• Confirmamos a reserva do espaço e verificamos a estrutura disponível, 
incluindo assentos, mesas e equipamentos audiovisuais. 
• Garantimos que os materiais e equipamentos necessários, como projetor, 
computador, quadros e papelaria, estivessem disponíveis e funcionando. 
• Discutimos com o local parceiro sobre a mobilização e divulgação da oficina, 
assegurando que o público-alvo estivesse bem informado. 
 
2. Preparação do Conteúdo 
• Lemos e estudamos os materiais de referência para preparar o conteúdo da 
oficina. 
• Elaboramos apresentações visuais, cartazes e folhetos informativos que foram 
claros e acessíveis. 
• Planejamos atividades interativas, como discussões em grupo e exercícios 
reflexivos. 
 
3. Adaptação ao Público-Alvo 
• Conhecemos as características e expectativas dos participantes para adaptar 
o conteúdo e a abordagem. 
• Definimos objetivos claros e específicos para a oficina, alinhados às 
necessidades dos participantes. 
 
 
ESTRUTURA DA OFICINA 
1. Introdução (30 minutos) 
• Boas-vindas e Apresentação 
• Cumprimentamos os participantes e fizemos uma breve introdução 
sobre o propósito da oficina. 
• Apresentamo-nos e explicamos nossa experiência e papel na oficina. 
• Objetivos da Oficina 
• Explicamos os objetivos da oficina, a estrutura do dia e o que 
esperávamos dos participantes. 
• Quebra-Gelo 
• Realizamos uma atividade de quebra-gelo para ajudar os participantes 
a se sentirem à vontade e se conhecerem melhor. 
 
2. Desenvolvimento (3 horas) 
 
Sessão 1: Conceitos Fundamentais de Direitos Humanos (1 hora) 
• Apresentação Teórica 
• Introduzimos os conceitos básicos de direitos humanos e a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos. 
• Utilizamos recursos visuais e exemplos práticos. 
• Atividade em Grupo 
• Dividimos os participantes em grupos para discutir como os direitos 
humanos se aplicam em situações cotidianas. 
 
Sessão 2: Adolescência e Direitos Humanos (1 hora) 
• Discussão 
• Exploramos o conceito de adolescência e as necessidades específicas 
dos adolescentes em relação aos direitos humanos. 
• Estudo de Caso 
• Apresentamos casos reais ou hipotéticos para discussão e análise, 
incentivando os participantes a pensar em soluções e aplicações 
práticas. 
 
Sessão 3: Aplicação Prática e Reflexão (1 hora) 
• Dinâmica Interativa 
• Realizamos atividades práticas, como a dinâmica das nuvens de palavras ou 
simulações, para entender a evolução das percepções sobre direitos humanos. 
• Reflexão Coletiva 
• Incentivamos os participantes a refletirem sobre como os conceitos discutidos 
poderiam ser aplicados em suas vidas e comunidades. 
 
3. Conclusão (1 hora) 
• Recapitulação e Discussão Final 
• Resumimos os principais pontos discutidos durante a oficina e destacamos os 
conceitos-chave. 
• Facilitamos uma discussão final, encorajando os participantes a compartilhar 
suas ideias e compromissos. 
• Encerramento e Agradecimentos 
• Agradecemos a participação de todos e oferecemos recursos adicionais para 
aprofundamento, como materiais de leitura e contatos de organizações 
relevantes. 
• Feedback 
• Solicitamos feedback dos participantes sobre a oficina para avaliar o que 
funcionou bem e identificar áreas para melhoria. 
 
ORIENTAÇÕES DURANTE A OFICINA 
• Comunicação Clara e Inclusiva 
• Usamos uma linguagem acessível e evitamos jargões técnicos. Certificamo-
nos de que todos compreendessem o conteúdo. 
• Explicação das Atividades 
• Antes de cada atividade, explicamos claramente os objetivos e instruções. 
Verificamos o entendimento dos participantes 
• Suporte e Orientação 
• Estivemos disponíveis para esclarecer dúvidas e oferecer orientação adicional. 
Relacionamos os conceitos discutidos com a realidade local dos participantes. 
• Participação Ativa 
• Criamos um ambiente seguro e inclusivo que incentivou a participação ativa e 
o compartilhamento de experiências. 
• Resolução de Conflitos 
• Estivemos preparados para mediar conflitos de maneira construtiva e promover 
o diálogo respeitoso. 
• Respeito e Inclusão 
• Respeitamos e valorizamos a diversidade, promovendo a equidade e o respeito 
mútuo em todas as etapas da oficina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. RELATÓRIO DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO – DIA 01 
Título da Atividade: Direitos Humanos e Adolescência: Conscientização e 
Cidadania 
Instituição/Departamento Responsável: Uniasselvi 
Data e Local de Realização: 02 de setembro de 2024, Escola Municipal Escola 
municipal Tenente Coronel Antônio Pereira Araújo Silva, Sala de Aula 03Encontro 1: Apresentação e Contextualização dos Direitos Humanos e da 
Adolescência 
1. Apresentação e Acolhimento dos Participantes 
O primeiro encontro começou com uma breve apresentação dos facilitadores, 
que compartilharam seus nomes, funções e o propósito da oficina. Criou-se um 
ambiente acolhedor e os participantes foram incentivados a participar ativamente. 
2. Atividade Quebra-Gelo 
Para promover a integração entre os participantes, realizamos uma dinâmica 
de quebra-gelo. A atividade escolhida foi um jogo lúdico, onde os alunos 
compartilharam fatos interessantes sobre si mesmos. Essa dinâmica ajudou os 
participantes a se conhecerem melhor e criou um ambiente mais descontraído e 
colaborativo. 
3. Contextualização do Tema 
Apresentamos uma breve contextualização sobre o tema da oficina, abordando 
a importância dos direitos humanos e da cidadania na vida cotidiana e na comunidade. 
Explicitamos os objetivos da oficina, destacando a expectativa de que os participantes 
aprendessem sobre os direitos garantidos aos adolescentes. 
4. Nuvem de Palavras 
Utilizamos o site Mentimeter para que os participantes respondessem a 
perguntas como “O que são direitos humanos?” e “Como foi ou está sendo sua 
adolescência?”. Os alunos inseriram palavras que formaram uma nuvem de palavras 
projetada na tela. Como alguns alunos não possuíam dispositivos móveis, adaptamos 
a atividade para um quadro branco, onde escreveram suas palavras e formaram um 
mural colaborativo. A nuvem de palavras foi fotografada e será usada no último 
encontro para refletir sobre a evolução das percepções dos alunos. 
 
5. Discussão Teórica sobre Direitos Humanos e Adolescência 
Fornecemos informações teóricas sobre direitos humanos, explorando 
conceitos como dignidade, igualdade, liberdade, justiça e responsabilidade social. 
Também discutimos o conceito de adolescência, abordando a faixa etária, demandas 
recorrentes e dados nacionais sobre adolescentes no Brasil. Utilizamos exemplos 
concretos para ilustrar cada conceito e encorajamos a participação ativa dos alunos 
através de perguntas e discussões. 
 
6. Atividade sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) 
Para finalizar o encontro, realizamos uma atividade focada na importância do 
ECA. Após uma breve explicação sobre o ECA e seus principais temas, dividimos os 
participantes em grupos. Cada grupo recebeu um tema específico (como fome, 
violência e exploração, acesso à moradia, raça e gênero) e discutiu como o ECA 
poderia ser aplicado em situações reais. Os grupos redigiram suas propostas em 
folhas de papel e, em seguida, todos participaram de um debate aberto sobre as 
diferentes perspectivas dos casos apresentados. 
 
Conclusão do Encontro 
O primeiro encontro foi concluído com sucesso, com a participação ativa dos 
alunos em todas as atividades propostas. O ambiente criado foi positivo e estimulante, 
proporcionando uma base sólida para os próximos encontros. A dinâmica do grupo e 
as discussões indicaram que os objetivos iniciais do projeto estavam sendo atingidos, 
com os participantes demonstrando uma compreensão crescente sobre os direitos 
humanos e a adolescência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Relatório da Atividade de Extensão – Dia 02 
Título da Atividade: Direitos Humanos e Adolescência: Conscientização 
e Cidadania 
Instituição/Departamento Responsável: Uniasselvi 
Data e Local de Realização: 03 de setembro de 2024, Escola Municipal Tenente 
Coronel Antônio Pereira Araújo Silva, Sala de Aula 03 
Encontro 2: Mapeamento dos Direitos Humanos na Comunidade Local 
1. Introdução ao Tema do Encontro 
O segundo encontro teve início com uma breve revisão do que foi discutido no 
Encontro 1, reforçando os conceitos de direitos humanos e sua importância para os 
adolescentes. Em seguida, foi introduzido o tema central do dia: o mapeamento dos 
direitos humanos na comunidade local, com foco na situação dos adolescentes. 
2. Explicação da Atividade de Mapeamento 
Os facilitadores explicaram aos participantes que o objetivo da atividade seria 
analisar como os direitos dos adolescentes são respeitados ou violados na 
comunidade local. A atividade foi estruturada em torno de questões-chave, como o 
acesso à educação, atuação do conselho tutelar, dados sobre gravidez na 
adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, violência, institucionalização de 
adolescentes, e o uso e abuso de drogas. 
3. Formação de Grupos e Distribuição de Tarefas 
Os alunos foram divididos em pequenos grupos, cada um responsável por 
investigar um dos aspectos mencionados acima. Os grupos receberam instruções 
para coletar informações por meio de pesquisa, observação e entrevistas com 
membros da comunidade, quando possível. Foram fornecidas folhas de papel, 
marcadores e acesso a computadores na sala de informática para auxiliar na coleta e 
registro dos dados. 
4. Realização do Mapeamento 
Os grupos começaram a atividade mapeando as situações e locais na 
comunidade onde os direitos dos adolescentes são respeitados ou violados. Para isso, 
os grupos utilizaram tanto recursos digitais quanto analógicos: 
• Alguns grupos optaram por criar mapas físicos, desenhando a área da 
comunidade e marcando os pontos de interesse. 
• Outros grupos utilizaram ferramentas digitais para criar mapas 
interativos e documentos compartilhados onde podiam registrar suas observações. 
Os alunos identificaram, por exemplo: 
• Escolas locais e seu nível de acesso para adolescentes. 
• A presença e atuação do Conselho Tutelar. 
• Locais conhecidos por registrar altos índices de gravidez na 
adolescência ou violência. 
• Instituições de saúde que oferecem suporte para doenças sexualmente 
transmissíveis. 
• Áreas e situações de risco relacionadas ao uso e abuso de drogas. 
5. Discussão dos Resultados 
Após a conclusão do mapeamento, cada grupo apresentou suas descobertas 
ao restante da turma. Foram discutidos os principais pontos identificados, incluindo 
áreas onde os direitos humanos dos adolescentes estão sendo violados e locais que 
podem servir como exemplos de boas práticas. 
6. Reflexão e Encerramento 
Os facilitadores incentivaram os alunos a refletirem sobre o impacto das 
condições mapeadas na vida dos adolescentes da comunidade. Foi destacado como 
o conhecimento adquirido durante essa atividade pode contribuir para futuras ações 
de cidadania e defesa dos direitos humanos. Os alunos mostraram-se engajados e 
sensibilizados, percebendo a importância de sua participação ativa na promoção e 
proteção desses direitos. 
O encontro foi encerrado com a proposta de que os alunos continuem a 
observar suas comunidades durante a semana, anotando possíveis mudanças ou 
novas situações que possam surgir. 
Conclusão do Encontro 
O segundo encontro cumpriu com sucesso os objetivos propostos, promovendo 
uma maior conscientização entre os participantes sobre a realidade dos direitos 
humanos na sua própria comunidade. O mapeamento realizado proporcionou uma 
visão mais clara e prática dos desafios enfrentados pelos adolescentes locais, 
estimulando um sentimento de responsabilidade social entre os alunos. 
 
 
 
 
 
10. Relatório da Atividade de Extensão – Dia 03 
Título da Atividade: Direitos Humanos e Adolescência: Conscientização e 
Cidadania 
Instituição/Departamento Responsável: Uniasselvi 
Data e Local de Realização: 04 de setembro de 2024, Escola Municipal Tenente 
Coronel Antônio Pereira Araújo Silva, Sala de Aula 03 
Encontro 3: Vinculação entre Teoria e Prática 
1. Introdução ao Tema do Encontro 
O terceiro encontro iniciou-se com uma breve recapitulação dos encontros 
anteriores, destacando a importância de compreender os direitos humanos na 
adolescência, tanto na teoria quanto na prática. O objetivo do encontro foi demonstrar 
como essas questões se manifestam na realidade cotidiana, utilizando notícias 
recentes como ponto de partida para discussõesprofundas e significativas. 
2. Apresentação das Notícias Selecionadas 
Para iniciar a atividade, os facilitadores distribuíram cópias impressas de 
notícias recentes relacionadas aos direitos dos adolescentes. As notícias escolhidas 
abordavam diversos temas, como acesso à educação, saúde sexual, bullying, e 
questões de violência e homofobia. As notícias foram selecionadas previamente para 
estimular a reflexão crítica dos participantes sobre a situação dos adolescentes no 
Brasil. 
As notícias utilizadas incluíram: 
• Jovens de abrigos para menores conquistam bolsas para universidade 
(Veja): Aborda histórias de superação de jovens que, apesar de viverem em abrigos, 
conquistaram bolsas para estudar em universidades. 
• Pesquisa do CEUB revela drástico aumento das doenças sexualmente 
transmissíveis entre adolescentes (Click Guarulhos): Relata o aumento preocupante 
de DSTs entre adolescentes, conforme revelado por uma pesquisa recente. 
• Quase 30% dos adolescentes entre 13 e 15 anos já iniciaram a vida 
sexual (O Povo): Apresenta estatísticas sobre a iniciação sexual precoce entre 
adolescentes. 
• 
• Sapopemba: adolescente que supostamente sofria bullying e homofobia 
teria avisado sobre ataque (Canal Ciências Criminais): Explora o caso de um 
adolescente que sofria bullying e homofobia, o que pode ter levado a um ataque 
violento. 
3. Reflexão e Discussão em Grupo 
Os participantes foram divididos em pequenos grupos e orientados a ler as 
notícias com atenção. Após a leitura, cada grupo foi solicitado a discutir suas 
impressões sobre o conteúdo das notícias, focando em como essas situações refletem 
na realidade local e o impacto que elas podem ter na vida dos adolescentes. 
Questões orientadoras foram propostas para facilitar a discussão: 
• Como as situações relatadas nas notícias afetam a percepção sobre os 
direitos dos adolescentes? 
• Quais emoções surgem ao ler essas notícias? Por quê? 
• O que poderia ser diferente nessas situações? 
• Como a escola, a família e o Estado poderiam intervir ou se comprometer 
para evitar ou melhorar essas situações? 
4. Apresentação das Reflexões 
Após as discussões em grupo, cada grupo apresentou suas reflexões para o 
resto da turma. Os participantes compartilharam suas preocupações, destacando a 
gravidade dos temas abordados nas notícias e propondo possíveis soluções ou 
intervenções que poderiam ser realizadas pela escola, família e Estado. 
Algumas reflexões incluíram: 
• Educação Sexual: A necessidade urgente de uma educação sexual mais 
ampla e acessível nas escolas para prevenir o aumento das DSTs entre adolescentes. 
• Apoio Psicológico: A importância de fornecer suporte psicológico para 
adolescentes, especialmente para aqueles que sofrem bullying ou homofobia, visando 
prevenir tragédias futuras. 
• Inclusão Social: Valorização das políticas públicas que incentivam a 
inclusão de jovens em situação de vulnerabilidade social, como as bolsas de estudo 
para adolescentes em abrigos. 
5. Proposição de Melhorias 
Por fim, os participantes foram incentivados a pensar em ações concretas que 
poderiam ser implementadas na escola ou na comunidade para melhorar as situações 
discutidas. As sugestões variaram desde a criação de campanhas de conscientização 
dentro da escola até a proposição de diálogos entre a comunidade escolar e as 
autoridades locais para reforçar a proteção dos direitos dos adolescentes. 
 
Conclusão do Encontro 
O terceiro encontro foi um sucesso ao permitir que os participantes 
conectassem a teoria dos direitos humanos com as situações práticas retratadas nas 
notícias. A atividade despertou empatia e uma compreensão mais profunda das 
realidades que muitos adolescentes enfrentam, promovendo o engajamento dos 
participantes na busca por soluções concretas para melhorar essas realidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. Relatório da Atividade de Extensão – Dia 04 
Título da Atividade: Direitos Humanos e Adolescência: Conscientização 
e Cidadania 
Instituição/Departamento Responsável: Uniasselvi 
Data e Local de Realização: 05 de setembro de 2024, Escola MunicipaL 
Tenente Coronel Antônio Pereira Araújo Silva, Sala de Aula 03 
 
Encontro 4: Construção de Projeto para Conscientização 
1. Introdução ao Tema do Encontro 
O quarto encontro começou com uma recapitulação dos principais pontos 
abordados nos encontros anteriores, destacando as descobertas feitas durante o 
mapeamento da comunidade e as reflexões sobre as notícias discutidas. O objetivo 
deste encontro foi utilizar todo o conhecimento adquirido para criar um projeto de 
conscientização voltado para os direitos dos adolescentes. 
2. Formação de Grupos e Orientação para a Atividade 
Os participantes foram novamente divididos em pequenos grupos. Cada grupo 
foi desafiado a desenvolver um projeto de conscientização que pudesse ser utilizado 
para divulgar informações sobre os direitos dos adolescentes e as situações de 
vulnerabilidade identificadas anteriormente. Os facilitadores forneceram orientação 
sobre diferentes formatos possíveis, como folders, panfletos, vídeos, cartazes, entre 
outros. 
3. Desenvolvimento dos Projetos 
Os grupos tiveram tempo para discutir e planejar suas ideias, utilizando os 
recursos visuais e as informações coletadas nos encontros anteriores. Alguns grupos 
optaram por criar cartazes, enquanto outros decidiram produzir vídeos curtos e 
impactantes. Houve também grupos que preferiram elaborar panfletos educativos. 
Durante a criação dos projetos, os facilitadores disponibilizaram materiais como 
papéis coloridos, marcadores, revistas para colagens, computadores para edição de 
vídeos e acesso à internet para pesquisa de informações adicionais. Histórias reais e 
vídeos previamente selecionados foram apresentados para inspirar os participantes e 
enriquecer o conteúdo dos projetos. 
4. Apresentação dos Projetos 
Após a conclusão dos projetos, cada grupo apresentou seu trabalho ao restante 
da turma. As apresentações foram diversificadas e criativas: 
• Grupo 1: Criou um cartaz destacando os direitos básicos garantidos pelo 
ECA, utilizando colagens e desenhos que ilustravam esses direitos de maneira 
acessível para outros alunos da escola. 
• Grupo 2: Produziu um vídeo curto, que combinava entrevistas fictícias 
com adolescentes e gráficos informativos sobre os riscos do uso de drogas e a 
importância de buscar ajuda em situações de vulnerabilidade. 
• Grupo 3: Desenvolveu um folder educativo sobre a prevenção de 
doenças sexualmente transmissíveis, com foco na educação sexual consciente, 
distribuindo-o entre os colegas. 
• Grupo 4: Fez um panfleto que abordava o combate ao bullying e à 
homofobia nas escolas, incluindo informações sobre como identificar sinais de bullying 
e onde buscar ajuda. 
5. Discussão e Feedback 
Após as apresentações, foi aberto um espaço para discussões e feedbacks 
construtivos entre os grupos. Os participantes elogiaram a criatividade e a pertinência 
dos projetos uns dos outros, além de sugerirem melhorias e novas ideias para futuras 
iniciativas de conscientização. 
6. Distribuição de Materiais e Encerramento 
Os projetos finais foram distribuídos nas áreas designadas da escola para 
garantir que a comunidade escolar tivesse acesso às informações. O encontro foi 
encerrado com uma reflexão sobre a importância da continuidade dessas iniciativas e 
o papel dos alunos na promoção dos direitos dos adolescentes em sua comunidade. 
Os participantes foram encorajados a implementar as ideias discutidas e a continuar 
a promover a conscientização sobre os direitos humanos. 
Conclusão do Encontro 
O quarto encontro atingiu seus objetivos ao transformar o conhecimento teórico 
em ações práticas e criativas. Os participantes demonstraram grande envolvimento e 
empenho na elaboração dos projetos, contribuindo para a sensibilização e educaçãoda comunidade escolar em relação aos direitos dos adolescentes. 
 
 
 
 
 
12. Relatório da Atividade de Extensão – Dia 05 
Título da Atividade: Direitos Humanos e Adolescência: Conscientização 
e Cidadania 
Instituição/Departamento Responsável: Uniasselvi 
Data e Local de Realização: 06 de setembro de 2024, Escola Municipal 
Tenente Coronel Antônio Pereira Araújo Silva, Sala de Aula 03 
 
Objetivo: Promover a reflexão e o compartilhamento de experiências pessoais 
sobre direitos humanos para adolescentes, avaliar a evolução das percepções sobre 
o tema e fomentar a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos. 
 
1. Compartilhamento de Experiências 
 
O encontro iniciou com a proposta de criar um ambiente acolhedor para que os 
participantes compartilhassem suas experiências pessoais relacionadas aos direitos 
humanos. Esse compartilhamento ocorreu por meio de discussões em grupo, histórias 
individuais e rodas de conversa. O objetivo foi promover empatia, troca de 
conhecimentos e construção coletiva do aprendizado. Durante essa atividade, os 
participantes relataram experiências que destacavam tanto desafios enfrentados 
quanto conquistas relacionadas à defesa dos direitos humanos. Esses relatos 
contribuíram para uma compreensão mais profunda e compartilhada sobre o impacto 
dos direitos humanos nas suas vidas e comunidades. 
2. Dinâmica das Nuvens de Palavras 
 
Utilizando a dinâmica das nuvens de palavras realizada no primeiro encontro, 
a atividade consistiu em revisar e comparar as percepções iniciais sobre direitos 
humanos com as atuais. Os participantes foram convidados a refletir sobre o que 
mudou em sua concepção desde o início da oficina. As nuvens de palavras geradas 
no primeiro e no último encontro foram comparadas, revelando uma evolução nas 
percepções dos participantes. Observou-se um aumento na profundidade e na 
complexidade dos conceitos relacionados aos direitos humanos, evidenciando o 
impacto das discussões e atividades ao longo da oficina. 
 
3. Recapitulação dos Principais Pontos 
 
Foi realizada uma breve recapitulação dos principais pontos discutidos durante 
a oficina. Foram destacados conceitos-chave como a importância da proteção dos 
direitos humanos para adolescentes, a relevância da empatia e do engajamento, e os 
insights importantes que surgiram das atividades práticas. A atividade prática foi 
revisada para ressaltar os resultados obtidos e as considerações dos participantes, 
refletindo a aprendizagem coletiva e individual. 
 
4. Reflexão Individual e Coletiva 
 
Os participantes foram incentivados a refletir sobre como os conhecimentos 
adquiridos poderiam ser aplicados em suas vidas pessoais e em suas comunidades. 
Durante essa fase, cada participante compartilhou ideias, ações e compromissos que 
pretendem assumir após a oficina. As reflexões individuais e coletivas evidenciaram 
um engajamento ativo e um desejo de aplicar os conhecimentos para promover a 
cidadania e a defesa dos direitos humanos em suas respectivas esferas de influência. 
 
5. Encerramento e Agradecimentos 
 
Para encerrar o encontro, foram feitos agradecimentos a todos os participantes 
pelo envolvimento e contribuição ao longo da oficina. Foi reforçada a importância do 
engajamento contínuo com os direitos humanos e a cidadania. Além disso, foram 
oferecidos recursos adicionais, como materiais de leitura, organizações locais e sites 
relevantes, para que os participantes pudessem aprofundar seu conhecimento na área 
e continuar seu desenvolvimento. 
 
Observações Finais: 
O encontro foi bem-sucedido em promover uma troca significativa de 
experiências e reflexões sobre direitos humanos. A evolução nas percepções dos 
participantes e o comprometimento demonstrado indicam um impacto positivo da 
oficina, com potencial para gerar mudanças positivas tanto no nível pessoal quanto 
comunitário. 
 
 
13. Consideração Final 
 
Este projeto de extensão visa não apenas informar, mas também engajar os 
participantes na discussão e compreensão dos direitos humanos, especialmente no 
contexto da adolescência. A oficina realizada na Escola Municipal Tenente Coronel 
Antônio Pereira Araújo Silva representa um passo significativo na promoção da 
conscientização sobre os direitos dos jovens e na formação de cidadãos mais críticos 
e informados. 
Ao integrar essa abordagem no ambiente educacional, buscamos fomentar um 
espaço de diálogo e aprendizado que possa ser replicado e expandido para outros 
contextos e comunidades. 
A participação ativa dos alunos do 1º ano - Magistério é um testemunho do 
potencial transformador que estas discussões podem ter, não só para os indivíduos 
envolvidos, mas também para a sociedade como um todo. Estamos comprometidos 
em continuar promovendo iniciativas que fortaleçam a compreensão e o respeito pelos 
direitos humanos, contribuindo para um futuro mais justo e equitativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14. REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. *Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990*. Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1990. Disponível em: 
[www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm](http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/lei
s/l8069.htm). Acesso em: 04 set. 2024. 
 
COSTA, R. M. *A violação dos direitos dos adolescentes: desafios e perspectivas*. 
São Paulo: Editora Universitária, 2020. 
 
NUNES, A. C. *Direitos Humanos: história e evolução*. Rio de Janeiro: Editora 
Acadêmica, 2010. 
 
OLIVEIRA, M. R. *Convenção sobre os Direitos da Criança: uma análise crítica*. Porto 
Alegre: Editora Infantil, 2015. 
 
SILVA, J. F. *Violências sociais e a proteção dos adolescentes*. Curitiba: Editora 
Social, 2018. 
 
SOUZA, L. P. *Educação e Conscientização: oficinas práticas para a promoção dos 
direitos humanos*. Belo Horizonte: Editora Universitária, 2017.

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