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SEMI_Analise_de_Investimentos_05_06 - OK

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Análise de Investimentos
Autor: Juliana Leite Kirchner
Tema 05
O Efeito da Depreciação e do Imposto de Renda
Tema 06
Substituição de Equipamentos
Índice
Índice
Tema 05: O Efeito da Depreciação e do Imposto de Renda 4
Tema 06: Substituição de Equipamentos 24
seç
ões
Tema 05
O Efeito da Depreciação e do Imposto de Renda
Como citar este material:
KIRCHNER, Juliana Leite. Análise de 
Investimentos: O Efeito da Depreciação e do 
Imposto de Renda. Caderno de Atividades. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 05
O Efeito da Depreciação e do Imposto de Renda
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Análise de Investimentos, do 
autor Rodolfo Leandro de Faria Olivo, editora Alínea, 2012, Livro-Texto 115.
Roteiro de Estudo:
Juliana Leite KirchnerAnálise de Investimentos 
7
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
• Conceitos e caracterização da depreciação, do imposto de renda pessoa jurídica; do 
imposto de renda sobre lucro real; do imposto de renda sobre lucro presumido.
• A montagem do fluxo de caixa do investimento com depreciação e imposto de renda.
• A análise de investimentos com depreciação e Imposto de Renda.
• Os efeitos reais da depreciação sobre o projeto desenvolvido em uma empresa. 
• Os principais impactos dos impostos sobre o investimento. 
• A importância de se avaliar projetos considerando os fatores externos ao controle de 
decisão da organização.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
8
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• O que é depreciação? O que é Imposto de Renda?
• Quais as formas de tributação da pessoa jurídica?
• O que significa “taxa de depreciação”?
• Quais fatores podem acarretar a falta de caixa nas empresas?
• Qual é a relação existente entre a análise de investimentos e a depreciação e o Imposto 
de Renda? 
O Efeito da Depreciação e do Imposto de Renda
Tanto a depreciação quanto o imposto de renda podem exercer um feito positivo ou 
negativo sobre um investimento, sendo que tais efeitos devem ser levados em consideração 
pelo investido na análise de investimentos.
A depreciação caracteriza-se como uma despesa contábil, que tem como objetivo reconhecer 
que um determinado ativo perdeu valor ao longo do tempo. Sendo assim, devem os ativos 
serem classificados conforme a expectativa de sua vida útil para serem depreciados. Esse 
reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro operacional e, portanto, diminui a 
base de cálculo do imposto de renda.
O cálculo da depreciação normalmente é linear, pois adota uma taxa fixa de depreciação 
por ano em relação ao valor inicial do ativo.
Portanto, depreciação corresponde ao custo ou a despesa decorrente do desgaste ou da 
obsolescência dos ativos imobilizados (máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações) 
9
da empresa. Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na 
produção, os ativos vão perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade 
periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido a zero. 
A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção será alocada como 
custo e, por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção terão suas 
depreciações contabilizadas como despesa. Em termos contábeis, o cálculo da depreciação 
deverá obedecer aos critérios determinados pelo governo, por meio da Secretaria da 
Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula o prazo de dez anos para depreciar as 
máquinas, cinco anos para veículos, dez anos para móveis e 25 anos para os imóveis. A 
depreciação não é obrigatória para as entidades, mas aquelas que auferem lucros farão uso 
como redutor “artificial” dos seus resultados a oferecer à tributação. As entidades sem fins 
lucrativos não têm razão para usar essa técnica. Como se vê, a depreciação é uma técnica 
contábil que independe da influência administrativa, visa a atender as exigências do Fisco 
quanto à dedução do Imposto sobre a Renda das empresas em percentuais fixados. 
A razão dessa depreciação é a de promover a capitalização das empresas, para quando o 
objeto que está sendo usado for substituído para que a entidade tenha o lucro contábil, que 
será distribuído “monetariamente”, foi reduzido por um efeito contábil “não monetário”, por 
meio da depreciação e, assim, capitalizou a empresa no exato valor lançado na rubrica, com 
o lançamento a débito do patrimônio na despesa com depreciação. Entretanto, no cálculo 
da depreciação, o administrador poderá estabelecer fórmulas mais adequadas à realidade 
de sua empresa (gerencialmente a depreciação passaria a ter influência da administração), 
desde que não fira o Regulamento do Imposto de Renda/RIR, que estabelece percentuais 
máximos ou períodos mínimos de tempo.
O imposto de renda é um tributo, de competência da União, que tem como base de cálculo 
normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e custos/despesas. Ele 
incide sobre pessoas físicas (IRPF) e pessoas jurídicas (IRPJ). 
O fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos 
de qualquer natureza. 
O imposto de renda é um percentual que oscila entre 30 a 50%, dependendo da política 
fiscal vigente, aplicado sobre o lucro apurado ao final de cada exercício.
LEITURAOBRIGATÓRIA
10
Os contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) são: 
I. As pessoas jurídicas.
II. As empresas individuais.
As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas 
ou não.
As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às 
normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações 
praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de 
seu ativo e o pagamento do passivo (Lei n. 9.430/1996, art. 60). 
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são 
contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, 
art. 173 § 1º).
Complementarmente ao Imposto de Renda, existe a Contribuição Social sobre o Lucro 
Líquido (CSLL), a qual possui o mesmo fato gerador e incide sobre a mesma base de 
cálculo do Imposto de Renda. 
Formas de Tributação das Pessoas Jurídicas: as Pessoas Jurídicas, por opção ou por 
determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas:
a) Simples: na prática, para efeitos de análise de investimentos, funciona de modo 
similar ao lucro presumido, englobando os seguintes tributos: PIS, Cofins, ICMS, ISS 
e INSS na mesma alíquota.
b) Lucro presumido: é uma forma simplificada de arrecadar Imposto de Renda e 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), pois se tributa a receita bruta da 
mesma forma que o PIS e Cofins, de modo que se presume determinada margem de 
lucro sobre a receita bruta. Sendo assim, cada setor de atividade econômica possui 
alíquota diferente pelo lucro presumido.
c) Lucro real: é a forma mais adotada, e consiste em tributar o lucro, e não a receita, 
permitindo que a empresa abata os seus custos e despesas antes do pagamento do 
Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
d) Lucro arbitrado.
LEITURAOBRIGATÓRIA
11
As empresas podem optar no início de cada ano, por outra forma, indistintamente, sendo 
que apenas empresas com faturamento anual superior a R$ 48 milhões (base 2006) ou de 
algumas atividades econômicas são obrigadas a utilizar o IR por lucro real.
Base de Cálculo: a base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de 
ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondenteao período 
de apuração. Como regra geral, integra a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos 
de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da 
natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram 
de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma 
específica de incidência do imposto.
Período de Apuração: o imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou 
arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de 
junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. De acordo com a opção 
do contribuinte, o lucro real também pode ser apurado por período anual. Nos casos de 
incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será 
efetuada na data do evento.
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de 
cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.
LEITURAOBRIGATÓRIA
12
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Acesse o site do Portal de Contabilidade.
Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/>. Acesso em: 1 dez. 2013.
Mediante acesso rápido e simples, você terá acesso gratuito a diferentes guias, notícias, 
informações e artigos de diferentes temas, que o auxiliarão na compreensão dos conteúdos 
abordados.
Consulte o informativo disponível no site do Portal dos Tributos.
Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/tributos/irpj.html>. Acesso em 01 
dez. 2013.
Esse texto trata das diversas formas legais de classificação de níveis empresariais realizados 
pela Receita Federal.
Pesquise no site da Receita Federal os diversos tipos de impostos que incidem sobre as 
empresas de acordo com seu porte.
Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Principal/Informacoes/InfoDeclara/
declaraPJ.htm>. Acesso em 01 dez. 2013.
Leia o artigo Análise das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, 
publicado no congresso da USP, sobre as análises de fluxos de caixa e os efeitos da 
depreciação, de Leandro Luis Darós e Adriano de Souza Pereira.
Disponível em: <http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos92009/467.pdf>. Acesso em: 
1 dez. 2013.
13
AGORAÉASUAVEZ
Pesquise no site de contabilidade CPCON, quais são os impactos da depreciação sobre um 
projeto.
Disponível em: <http://www.cpcon.eng.br/gestao-patrimonial/patrimonio/depreciacaocontabil-
conceitos/>. Acesso em: 1 dez. 2013.
Acesse o site da Receita Federal para pesquisar e aprofundar seu conhecimentos acerca 
do Lucro Real.
Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2000/orientacoes/
lucroreal.htm>. Acesso em: 1 dez. 2013.
Vídeos Importantes: 
Assista ao vídeo “Imposto de Renda – O que é? Por que declarar?”, que comenta as 
principais características do Imposto de Renda.
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=5WE_zyoylpA>. Acesso em: 1 dez. 2013.
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
LINKSIMPORTANTES
14
AGORAÉASUAVEZ
Questão 1:
A depreciação e o imposto de renda podem 
exercer um efeito positivo ou negativo so-
bre um investimento, dependendo das situ-
ações em análise. De forma breve, concei-
tue depreciação e o imposto de renda.
Questão 2:
A depreciação é uma despesa contábil que 
reconhece que um ativo perde valor ao lon-
go do tempo. Para tanto, pode exercer um 
efeito positivo ou negativo sobre um inves-
timento.
Acerca da depreciação, analise as afirmati-
vas e assinale a alternativa incorreta:
a) O cálculo da depreciação normalmente 
é linear.
b) A depreciação de máquinas e 
equipamentos é de dez anos, portanto, 
depreciação de 10% ao ano.
c) O reconhecimento da depreciação 
gera uma despesa, que abate o lucro 
operacional, e, portanto, diminui a base 
de cálculo do imposto de renda.
d) Para o cálculo da depreciação, adota-
se uma taxa fixa de depreciação por ano 
em relação ao valor inicial do ativo.
e) A despesa caixa mais comum é a 
depreciação.
Questão 3:
O imposto de renda é um tributo cobrado 
na maioria dos países do mundo, e tem 
como base de cálculo, normalmente, a di-
ferença entre receitas e custos/despesas. 
Para tanto, pode exercer um efeito positivo 
ou negativo sobre um investimento.
Acerca do imposto de renda, analise as afir-
mativas e assinale a alternativa incorreta:
a) O imposto de renda incide tanto 
sobre pessoas físicas ou sobre pessoas 
jurídicas.
b) O fato gerador do imposto de renda é 
a aquisição da disponibilidade econômica 
ou jurídica de renda ou proventos de 
qualquer natureza.
c) O imposto de renda tem como base de 
cálculo normalmente o lucro contábil, ou 
seja, a diferença entre receitas e custos/
despesas.
d) A competência para instituir o imposto 
de renda pertence aos Municípios.
e) As empresas podem optar no início de 
cada ano, por outra forma, indistintamente, 
sendo que apenas empresas com 
faturamento anual superior a R$ 48 
milhões (base 2006) ou de algumas 
atividades econômicas são obrigadas a 
utilizar o IR por lucro real.
15
AGORAÉASUAVEZ
Questão 4:
A depreciação é uma despesa com cálculo 
estabelecido por lei, sendo que o cálculo 
da depreciação é linear, ou seja, adota-se 
uma taxa fixa de depreciação por ano em 
relação ao valor inicial do ativo.
Acerca das taxas de depreciação, assinale 
a alternativa incorreta:
a) Computadores e equipamentos de 
informática: depreciação de 33,3% ao 
ano.
b) Máquinas e equipamentos: 
depreciação de 10% ao ano.
c) Prédios e instalações: depreciação de 
4% ao ano.
d) Veículos e Automóveis e Caminhões: 
depreciação de 40% ao ano.
Questão 5:
Faça a relação entre as formas de tributa-
ção do imposto de renda e as suas caracte-
rísticas, assinalando a alternativa correta:
(1) Imposto de renda sobre o lucro real 
(2) Imposto de renda sobre lucro presumido
(3) Simples Nacional
(_) Consiste em forma simplificada de arre-
cadação de PIS, Cofins, ICMS, ISS e INSS 
na mesma alíquota.
(_) Consiste em tributar o lucro, e não a re-
ceita, permitindo que a empresa abata os 
seus custos e despesas antes de pagar o 
IR e CSLL.
( ) Consiste em tributar a receita bruta, da 
mesma forma que o PIS e Cofins, de modo 
a presumir determinada margem de lucro 
(por atividade) sobre a receita bruta.
a) 2, 1, 3.
b) 2, 3, 1.
c) 1, 2, 3.
d) 3, 2, 1.
e) 3, 1, 2.
Questão 6:
Uma empresa comprou computadores em 
2004, no valor total de R$ 15.000,00. Qual 
o valor da despesa de depreciação para os 
próximos anos?
Observe: despesa de depreciação: compu-
tadores – três anos (1/3 do valor ao ano)
Questão 7:
Uma empresa de transportes está anali-
sando a compra de um caminhão por R$ 
50 mil. A empresa pretende utilizar o veí-
culo por quatro anos e no final do quarto 
ano, revendê-lo por R$ 10 mil (portanto, 
não há ganho ou perda contábil n valor re-
16
AGORAÉASUAVEZ
sidual). Esse veículo irá gerar receitas de 
R$ 60 mil nos dois primeiros anos e R$ 80 
mil nos dois últimos. Os custos são de 40% 
da receita (combustível, manutenção), e as 
despesas são fixas em R$ 15 mil por ano. 
A alíquota de IR da empresa é de 30%, e a 
empresa opta por lucro real. Deve-se acei-
tar esse projeto? Utilize VPL e a TIR, sa-
bendo que a TMA é de 20% ao ano.
Questão 8:
Uma empresa, cuja TMA é de 6% a.a. dis-
põe de duas alternativaspara introduzir uma 
linha de fabricação para um dos componen-
tes de seu principal produto:
A alternativa A é para um processo automa-
tizado que exigirá um investimento de R$ 
20.000,00 e propiciará economias anuais de 
R$3.116,00 durante 10 anos.
A alternativa B é para um processo semiau-
tomatizado, com investimento mais baixo 
(R$10.000,00), mas, devido ao uso ainda 
de mão de obra, propiciará uma economia 
anual de apenas R$1.628,00, também du-
rante 10 anos.
Qual a melhor alternativa?
Questão 9:
Na análise de investimento, o fluxo de cai-
xa leva em conta toda entrada e saída de 
recursos do caixa da empresa.
É correto afirmar que todas as despesas 
com depreciação, resultam em saída de 
caixa? Justifique.
Questão 10:
O que é o Imposto de Renda? O que é o 
Lucro real? Quais são as pessoas jurídicas 
obrigadas ao lucro real? O que é o Lucro 
Presumido?
17
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
Nesse tema, você aprendeu um determinado investimento pode sofrer a influência tanto 
da depreciação quanto do imposto de renda. A depreciação corresponde à despesa contábil 
que reconhece que um ativo perde valor ao longo do tempo, enquanto que o imposto de renda 
é um tributo cobrado que tem como base de cálculo o lucro contábil, ou seja, a diferença 
entre receitas e custos/despesas. Viu ainda que o fluxo de caixa financeiro é o instrumento de 
planejamento mais utilizado pelas empresas de todos os portes no mundo inteiro. O objetivo 
básico do fluxo de caixa é projetar as disponibilidades financeiras da empresa, produzindo 
informações necessárias à programação da captação de recursos financeiros, otimização 
das aplicações de sobras de caixa, gerenciamento das contas a pagar, avaliação do impacto 
de variações de custos e preços, entre outras decisões importantes. Você aprendeu também 
que a Receita Federal classifica as empresas de acordo com o faturamento, podendo ser 
lucro real, lucro presumido, simples nacional, entre outros.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. Editora Atlas. São Pau-
lo: 1995.
CALOBA, Guilherme Marques. Análise de Investimentos. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. 11. 
Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
COSTA, Paulo Henrique Soto. Análise de projetos de investimentos. Rio de Janeiro: Edito-
ra da Fundação Getúlio Vargas, 1984
18
GLOSSÁRIO
MARQUEZAN, Luiz Henrique Figueira. Análise de Investimentos. Revista Eletrônica de 
Contabilidade de Curso de Ciências Contábeis – UFSM. vol. III, n. 1, jan-jun 2006. Dis-
ponível em: <http://w3.ufsm.br/revistacontabeis/anterior/artigos/vIIIn01/a02vIIIn01.pdf>. 
Acesso em: 1 dez. 2013.
OLIVO, Rodolfo Leandro de Faria. Análise de Investimentos. Campinas, SP: Alínea, 2012.
REFERÊNCIAS
Investimentos: envolve decisões de aplicação de recursos com prazos longos (maiores 
que um ano), com o objetivo de propiciar retorno.
Retorno: resultado em valor financeiro sobre o capital investido.
Fluxo de Caixa: demonstra todos os pagamentos e recebimentos em um determinado 
período de tempo em uma empresa. Entrada e saída de capital.
Depreciação: valores calculados em percentuais sobre o valor do ativo que a Receita 
Federal define como desgaste anual.
Impostos: é uma das espécies do gênero tributo.
Tributação: é a obrigação imposta às pessoas físicas e pessoas jurídicas de recolher 
valores ao Estado ou entidades equivalentes.
Tributo: é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada. Tributo é a obrigação imposta às pessoas 
físicas e pessoas jurídicas de recolher valores ao Estado, ou entidades equivalentes.
Receita Federal: é um órgão específico e singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, 
que tem como responsabilidade a administração dos tributos federais.
19
GABARITO
Base de cálculo: valores de referência para incidência dos cálculos.
Fato Gerador: é uma expressão jurídico-contábil que representa um fato ou conjunto de 
fatos a que o legislador vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar um tributo 
determinado.
GLOSSÁRIO
Questão 1
Resposta: A depreciação caracteriza-se como uma despesa contábil, que tem como 
objetivo reconhecer que um determinado ativo perdeu valor ao longo do tempo. Sendo 
assim, os ativos devem ser classificados conforme a expectativa de sua vida útil para serem 
depreciados. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro operacional e, 
portanto, diminui a base de cálculo do imposto de renda.
O imposto de renda é um tributo, de competência da União, que tem como base de cálculo 
normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e custos/despesas. Ele 
incide sobre pessoas físicas (IRPF) e pessoas jurídicas (IRPJ). O fato gerador é a aquisição 
da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. O 
imposto de renda é um percentual que oscila entre 30 a 50%, dependendo da política fiscal 
vigente, aplicado sobre o lucro apurado ao final de cada exercício.
Questão 2
Resposta: Alternativa E.
Justificativa: A despesa não caixa mais comum é a depreciação, tendo em vista que 
se refere ao registro do estado do ativo relativo à sua depreciação (perda de valor) no 
fluxo de caixa, devendo ser computada como perda de valor, sendo um custo/despesa. A 
depreciação é considerada como uma despesa não caixa, pois a depreciação não sai do 
caixa da empresa, mas sim sai do caixa no momento da compra da máquina e, assim sendo, 
a depreciação deve ser lançada no grupo “custo dos produtos” ou no grupo “despesas”. 
20
Portanto, a depreciação é uma despesa não caixa, tendo em vista que a despesa não 
altera o fluxo de caixa da empresa. Deve ser considerada, para efeito contábil, como uma 
despesa e, consequentemente, abate a base de cálculo do IR mensurado pelo lucro real.
Questão 3
Resposta: Alternativa D.
Justificativa: A competência para instituir o imposto de renda pertence à União, e não aos 
Municípios.
Questão 4
Resposta: Alternativa D.
Justificativa: A taxa de depreciação de veículos, automóveis e caminhões é de cinco anos, 
e logo, depreciação de 20% ao ano, e não de 40% ao ano.
Questão 5
Resposta: Alternativa E.
Justificativa: Consiste em forma simplificada de arrecadação de PIS, Cofins, ICMS, ISS e 
INSS na mesma alíquota: Simples Nacional
Consiste em tributar o lucro, e não a receita, permitindo que a empresa abata os seus 
custos e despesas antes de pagar o IR e CSLL: Imposto de renda sobre o lucro real.
Consiste em tributar a receita bruta, da mesma forma que o PIS e Cofins, de modo a presumir 
determinada margem de lucro (por atividade) sobre a receita bruta: Imposto de renda sobre 
lucro presumido.
Questão 6
Resposta: Depreciação 2005: R$ 15.000,00/3 = R$ 5.000,00
Valor contábil do ativo = R$ 10.000,00
Depreciação 2006: R$ 15.000,00/3 = R$ 5.000,00
Valor contábil do ativo = R$ 5.000,00
GABARITO
21
Depreciação 2007: R$ 15.000,00/3 = R$ 5.000,00
Valor contábil do ativo = R$ 0,00
Questão 7
Resposta: F Fin
50.000 [CHS] [G] [CF0]
17.700 [G] [CFJ] 2 [G] [NJ]
26.100 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
36.100 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
[F] [IRR] = 28,5%
20 i
[F] [NPV] = + 9.555,17
Como se chegou ao valor positivo de R$ 9.555,17, deve-se aceitar o projeto.
TIR
TIR (28,5%)> TMA (20%)
Em relação à TIR, também se deve aceitar o projeto.
Questão 8
Resposta: A melhor alternativa é a “A”, pois mesmo exigindo um investimento mais alto 
(de R$ 20.000,00) irá propiciar uma economia anualde R$ 3.116,00 durante dez anos, 
enquanto que a alternativa “B” irá propiciar uma economia anual de apenas R$ 1.628,00, 
também durante 10 anos.
Questão 9
Resposta: Não, despesas como depreciação não acabam afetando o fluxo de caixa da 
entidade durante o seu reconhecimento como despesa no exercício social.
GABARITO
22
GABARITO
Questão 10
Resposta: O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua 
vez, é influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação. Por essa razão, a 
legislação tributária permite às empresas deduzirem de seu lucro anual a correspondente 
carga de depreciação para fins de cálculo do imposto de renda. Também incidente sobre o 
lucro tributável, a contribuição social que deve ser considerada na análise de investimentos. 
A base de cálculo pode ser o lucro real ou lucro presumido. O Lucro Real corresponde à 
base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais 
efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais. A apuração do lucro 
real é feita na parte A do Livro de Apuração do Lucro Real, mediante adições e exclusões 
ao lucro líquido do período de apuração (trimestral ou anual) do imposto e compensações 
de prejuízos fiscais autorizadas pela legislação do imposto de renda, de acordo com as 
determinações contidas na Instrução Normativa SRF nº 28, de 1978, e demais atos legais 
e infralegais posteriores.
As pessoas jurídicas obrigadas ao Lucro real são aquelas:
a) cuja receita total, ou seja, o somatório da receita bruta mensal, das demais receitas e 
ganhos de capital, dos ganhos líquidos obtidos em operações realizadas nos mercados de 
renda variável, dos rendimentos nominais produzidos por aplicações financeiras de renda 
fixa, da parcela das receitas auferidas nas exportações às pessoas vinculadas ou aos países 
com tributação favorecida que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa, 
na forma da IN SRF n. 38, de 1997, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de 
R$ 24.000.000,00 (vinte e quatro milhões de reais), ou de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de 
reais) multiplicado pelo número de meses do período, quando inferior a doze meses.
b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de 
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, 
sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e 
câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, 
cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de 
previdência privada aberta.
c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior.
d) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à 
isenção ou redução do imposto.
23
GABARITO
e) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal do imposto de 
renda, determinado sobre a base de cálculo estimada, na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, 
de 1996;
f) que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria 
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a 
pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo 
ou de prestação de serviços (factoring).
O Lucro Presumido é o lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para 
determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que 
não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real. O imposto de renda 
é devido trimestralmente.
seç
ões
Tema 06
Substituição de Equipamentos
Como citar este material:
KIRCHNER, Juliana Leite. Análise de 
Investimentos: Substituição de Equipamentos. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 06
Substituição de Equipamentos
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Análise de Investimentos, do 
autor Rodolfo Leandro de Faria Olivo, editora Alínea, 2012, Livro-Texto 115.
Roteiro de Estudo:
Juliana Leite KirchnerAnálise de Investimentos 
27
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
• A substituição de equipamentos nas organizações.
• Como calcular o momento exato da baixa ou substituição de máquinas e equipamentos.
• Modalidades de substituição de equipamentos: baixa sem reposição e a substituição 
por vida econômica.
• As metodologias de análise de investimento em ativos para uma empresa.
• A capacidade da empresa manter ou melhorar sua posição estratégica por meio da 
evolução tecnológica.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
28
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Qual é o momento adequado para realizar a troca de equipamentos em uma empresa?
• Quais são as modalidades de substituição de equipamentos existentes?
• Quais são as formas de avaliar a vida útil de equipamentos?
Substituição de Equipamentos
Recorrentemente, as empresas necessitam substituir as suas máquinas, equipamentos, 
ferramentas e instalações, e logo, o seu conjunto de capital físico. No entanto, a decisão 
pela substituição de equipamentos é de extrema importância para as empresas, pois, 
normalmente são irreversíveis, bem como comprometem um grande volume de recursos, 
notadamente em empresas industriais.
Existem situações nas quais, com a mudança de uma operação corrente, um equipamento 
perde a capacidade de operar eficientemente, isto é, o equipamento torna-se inadequado.
Existem várias razões que embasam a substituição de equipamentos por uma empresa, 
não exclusivas entre si, que tornam econômica uma substituição de equipamentos. Podem-
se explorar diversas razões pelas quais as organizações decidem substituir equipamentos:
- A deterioração é uma das causas e se manifesta por custos operacionais excessivos, 
manutenção crescente, altas perdas.
- O avanço tecnológico pode causar obsolescência de equipamentos, necessitando de 
métodos mais eficientes ou melhores máquinas.
São tais causas que levam diferentes empresas a questionarem se e quando devem 
substituir os equipamentos, sendo que tal resposta somente é possível mediante a análise 
29
do VPL e da TIR, em que o critério base é a racionalidade econômico-financeira, tendo 
como intuito permitir que a organização maximize o seu retorno.
Em enquetes informais realizadas em cursos de análise de investimentos, ministrados 
para gerentes industriais, segundo Casarotto Filho (2000), 
[...] constatou-se que muitas empresas brasileiras (provavelmente a maioria) 
têm o costume de manter os equipamentos velhos em funcionamento, mesmo 
quando sua operação não é mais economicamente viável. As despesas de 
manutenção em geral superam em muito o valor dos investimentos. Acredita-
se que exista atualmente no Brasil um potencial enorme de redução de custos 
simplesmente desfazendo-se de equipamentos obsoletos com tempos de 
operação muito elevados ou produzindo fora das especificações. Acredita-se 
que as empresas não fazem as substituições que deveriam fazer por causa de 
um comodismo administrativo: as decisões de substituição não chegam a ser 
cogitadas, 
pois o estilo administrativo dominante ainda é o de resolver os problemas só 
em último caso, e não se antecipar a eles. As empresas preferem os bombeiros 
às soluções mais racionais.
A vida econômica de um bem corresponde ao período de tempo (geralmente em anos) em 
que o custo anual uniforme equivalente de possuir e de operar o bem é mínimo. Por exemplo, 
os bens, como equipamentos e instalações, desgastam-se com o uso, necessitando cada 
vez mais de manutenção,e, desse modo, espera-se que os custos operacionais venham a 
ter um aumento gradativo no decorrer do tempo. 
A vida útil de um bem, corresponde ao período de tempo em que o bem consegue exercer 
as funções que dele se espera, sendo que a vida útil depende de como o bem é utilizado 
e mantido. 
A vida econômica refere-se aos custos globais em que a empresa incorre para manter em 
operação certo equipamento, enquanto que a vida útil diz respeito à capacidade física de 
produção de certo equipamento. Em outras palavras, pode-se dizer que a vida econômica 
de um bem corresponde ao tempo de utilização do bem, capaz de produzir com menor 
custo para a empresa e que, certamente, é menor ou igual à sua vida útil, cujo conceito 
encontra-se associado ao limite possível de uso do bem. 
Há duas modalidades principais de substituição de equipamentos, quais sejam:
a) A baixa sem reposição: quando o equipamento é desativado sem ocorrência de 
reposição. A questão que permite dúvidas é qual o momento oportuno para desativá-lo.
LEITURAOBRIGATÓRIA
30
b) A substituição por vida econômica: quando o equipamento tem a possibilidade de 
ser substituído por outro. Aparecem duas questões que permitem dúvidas: a primeira 
é se se deve realizar a substituição e a segunda é quando se deve realizá-la.
Também há a possibilidade de realização de baixa com substituição por equipamento 
idêntico, em que a função desempenhada pelo equipamento continua após a sua baixa. Mas, 
para que não haja confusão com o item seguinte – baixa com substituição por equipamento 
diferente – veja o seguinte caso hipotético: uma firma vai adquirir um bem novo e deseja 
saber por quanto tempo deverá usá-lo antes de substituí-lo por um idêntico. Neste caso, 
como no anterior, a função desempenhada pelo equipamento continua após sua baixa. 
Mas, se uma Companhia possui um determinado bem e quer saber por quanto tempo ainda 
deve utilizá-lo antes de substituí-lo por outro, de características conhecidas. Na literatura 
norte-americana, utiliza-se o termo desafiante ou atacante para indicar o ativo novo que 
está sendo cogitado para substituir o defensor que é o que é o ativo existente. Esses termos 
serão os adotados neste texto. Quando a substituição por desafiante diferente está sendo 
considerada, há duas possibilidades:
a) O defensor já atingiu a vida econômica.
b) O defensor ainda não atingiu a vida econômica.
No primeiro caso, a substituição deverá ser realizada imediatamente por desafiante diferente, 
se este apresentar vida econômica com valor inferior à vida econômica do defensor. Observe 
que, se a substituição por desafiante diferente não for economicamente viável, o desafiante 
idêntico deve ser imediatamente adquirido. De qualquer modo nenhum equipamento deverá 
ser utilizado além de sua vida econômica. No segundo caso, como o defensor ainda não 
atingiu sua vida econômica, a substituição por idêntico 
está descartada, considerando-se exclusivamente a substituição por desafiantes diferentes. 
Nessa situação, é necessário decidir:
a) Se a substituição por diferente é economicamente viável.
b) Se viável, em que época deverá ser realizada a substituição.
Na hipótese de baixa sem reposição, a decisão é apenas se o equipamento deve ser 
desativado ou não, pois não irá ocorrer reposição, e ocorre quando o equipamento perde 
a sua razão de existir devido à evolução dos produtos ou processos. O critério de decisão 
nesse caso deve levar em conta:
LEITURAOBRIGATÓRIA
31
- Se o VPL de sua manutenção, nesse período, for positivo, o ativo deve ser mantido por 
mais um período (normalmente um ano).
- Se o VPL de sua manutenção, nesse período, for negativo, o ativo deve desativado.
Na substituição por vida econômica, como analisa-se a substituição de um equipamento por 
outro mais novo, deve-se considerar duas questões centrais, quais sejam:
- Se realmente o equipamento deve ser substituído,
- Se realmente deve ser substituído, considera-se quando ele deve ser substituído.
Para tanto, a decisão a ser tomada deve ser considerada em função da vida econômica do 
ativo, a qual estipula um balanço entre dois custos:
- O custo do investimento inicial, que tende a tornar a vida do bem a maior possível.
- Os custos de manutenção e operação, que tendem a encurtar a vida do bem.
A solução assim será dada pelo ano que apresentar o maior VPL, ou seja, o período em que 
o ativo gerará o maior ganho para a empresa.
LEITURAOBRIGATÓRIA
32
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Acesse o site do Portal de Contabilidade.
Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/>. Acesso em: 1 dez. 2013.
Mediante acesso rápido e simples, você terá acesso gratuito a diferentes guias, notícias, 
informações e artigos de diferentes temas, que o auxiliarão na compreensão dos conteúdos 
abordados.
Leia o texto intitulado Análise de viabilidade da substituição de equipamentos sob incerteza: 
o caso da São Bento Mineração S.A., dos autores Henrique Mendes Silva e Leonardo 
Pereira Santiago.
Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR510344_7705.pdf>. 
Acesso em: 1 dez. 2013.
Leia o texto que aborda as definições dos termos técnicos habitualmente utilizados em 
avaliação de máquinas e equipamentos, de acordo com as normas da ABNT: Avaliação de 
máquinas, equipamentos e instalações industriais.
Disponível em: <http://www.perfectum.eng.br/avaliacao_maquinas_equipamentos.html>. 
Acesso em: 1 dez. 2013.
Leia o artigo Um estudo de caso da aplicação da programação dinâmica na substituição 
de equipamentos, dos autores Gláucio Marcelino Marques, Márcio Lopes da Silva, Hélio 
Garcia Leite e Alessandro Albino Fontes.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0100-67622005000500010>. Acesso em: 1 dez. de 2013.
33
Leia o estudo de caso sobre decisões de investimento e orçamento de capital, uma 
abordagem clara sobre as decisões de investimento.
Disponível em: <http://www.sergiomariz.com/mcc.uerj/index2.php?option=com_
docman&task=doc_view&gid=84&Itemid=51>. Acesso em: 1 dez. 2013.
Vídeos Importantes:
Assista ao vídeo Análise de Investimentos – VPL – Valor Presente Líquido, no qual o autor 
demonstra uma aula sobre Análise de Investimentos, mediante a demonstração do Método 
do VPL – Valor Presente Líquido comentando e abordando, na prática, os diferentes 
conceitos vistos no decorrer da disciplina.
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=d4-VXI8XhlQ>. Acesso em: 1 dez. 2013.
LINKSIMPORTANTES
AGORAÉASUAVEZ
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
34
Questão 1:
Normalmente, as empresas necessitam 
substituir suas máquinas, equipamentos, 
ferramentas e instalações, e logo, seu ca-
pital físico, sendo que tais substituições po-
dem ser irreversíveis, bem como compro-
metem um grande volume de recursos.
Quais são as principais razões que ense-
jam as organizações a decidirem substituir 
equipamentos?
Questão 2:
Há duas principais modalidades de substi-
tuição de equipamentos. Acerca da baixa 
sem reposição, assinale a alternativa incor-
reta:
a) Na baixa sem reposição, o equipamento 
será desativado sem reposição.
b) A baixa sem reposição pode ocorrer 
quando o equipamento perde a sua razão 
de existir em virtude da evolução dos 
produtos ou processos.
c) Um equipamento poderá deixar de ser 
economicamente viável antes de atingir 
o fim de sua vida útil, podendo não serdesejável a sua substituição.
d) Um dos critérios de decisão é de que, 
se o VPL de sua manutenção nesse caso 
for positivo, deve o ativo ser mantido por 
mais um período.
e) Um dos critérios de decisão é de que, 
se o VPL de sua manutenção nesse caso 
for negativo, deve o ativo ser mantido por 
mais um período.
Questão 3:
Há duas principais modalidades de substi-
tuição de equipamentos. Acerca da reposi-
ção por vida econômica, assinale a alterna-
tiva incorreta:
a) Na substituição por vida econômica, o 
equipamento tem a possibilidade de ser 
substituído por outro.
b) Uma das alternativas, nessas 
hipóteses, é substituir um determinado 
equipamento por outro novo.
c) Nesse caso, duas questões centrais 
surgem: se realmente o equipamento 
deve ser substituído e quando deve ser 
substituído.
d) Deve-se realizar um balanço entre dois 
custos: o custo do investimento inicial e 
os custos de manutenção e operação.
e) A solução a ser encontrada deve ser 
dada pelo ano que apresentar o menor 
VPL, ou seja, o período em que o ativo 
gerará o menor ganho para a empresa.
AGORAÉASUAVEZ
35
Em que ano a empresa deve trocá-lo? Con-
sidere que a TMA é de 10% ao ano:
a) Substituição imediata do caminhão 
(data zero).
b) Substituição do caminhão no ano 1.
c) Substituição do caminhão no ano 2.
d) Substituição do caminhão no ano 3.
e) Não deve ser trocado.
Questão 5:
Normalmente, as empresas necessitam 
substituir seu capital físico, e, entre as 
principais razões, pode-se considerar a 
deterioração e o avanço tecnológico. Para 
que uma empresa possa analisar sobre a 
necessidade de substituir o equipamen-
to, bem como a data correta para realizar 
tal substituição, utilizando como critério a 
racionalidade econômico-financeira, de 
modo que a organização maximize o seu 
retorno, deve-se utilizar:
a) VPL e TIR.
b) TMA.
c) IPCA.
d) Inflação.
e) Payback.
AGORAÉASUAVEZ
Questão 4:
Uma empresa analisa a substituição de um caminhão por um outro novo. Veja os custos, 
receitas e valores do caminhão:
Ano 0 1 2 3
Preço novo caminhão 100.000 100.000 100.000
Revenda caminhão velho 50.000 40.000 30.000
Investimento 50.000 60.000 70.000
Lucro Operac. Caminhão novo 20.000 25.000 30.000
Lucro Operac. Caminhão velho 15.000 15.000 15.000
36
Questão 6:
Considere o seguinte caso hipotético a seguir:
Pergunta-se: até que ponto compensa manter o ativo funcionando e perder o valor de venda?
Questão 7:
Considere o seguinte caso hipotético:
Pergunta-se: Até que ponto compensa manter o ativo funcionando e perder o valor de venda?
AGORAÉASUAVEZ
37
AGORAÉASUAVEZ
Questão 8:
Considere o seguinte caso hipotético:
Qual decisão deve ser tomada?
Questão 9:
Considere o seguinte caso hipotético:
Qual a decisão a ser tomada?
Questão 10:
Uma empresa analisa a substituição de um ônibus por outro novo.
A seguir estão os custos, receitas e valores. Em que ano a empresa deve trocar o ônibus? 
Considere a TMA de 20% ao ano.
Ano 0 1 2 3
Preço novo ônibus 120.000 120.000 120.000
Revenda ônibus velho 60.000 50.000 40.000
Investimento 60.000 70.000 80.000
Lucro Operac. Ônibus novo 50.000 60.000 60.000
Lucro Operac. Ônibus velho 30.000 30.000 30.000
38
FINALIZANDO
Neste tema, você aprendeu importantes “ferramentas” para analisar o momento 
adequado para realização de substituição de máquinas e equipamentos existentes por outros 
novos. A avaliação de ativos novos atua de modos completamente distintos no desempenho 
da mesma função. Exemplificando: caminhões velhos podem ser substituídos por modelos 
novos que operam de maneira semelhante. Poderá, entretanto, ocorrer que esses caminhões 
possam ser substituídos pelos serviços de uma transportadora. Poderão, ainda, ser alugados 
ou seu serviço poderá ser feito por um guindaste ou manualmente, desde que haja viabilidade 
econômica. As decisões de substituição são de uma importância crítica para a empresa, 
pois, em geral, são irreversíveis, isto é, não têm liquidez e comprometem grandes quantias 
de dinheiro. Uma decisão apressada de “livrar-se de uma sucata” ou o capricho de possuir 
sempre o “último modelo” podem causar problemas sérios de capital de giro.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
39
REFERÊNCIAS
BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. Editora Atlas. São Pau-
lo: 1995.
CALOBA, Guilherme Marques. Análise de Investimentos. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. 11. 
Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
COSTA, Paulo Henrique Soto. Análise de projetos de investimentos. Rio de Janeiro: Edito-
ra da Fundação Getúlio Vargas, 1984
MARQUEZAN, Luiz Henrique Figueira. Análise de Investimentos. Revista Eletrônica de 
Contabilidade de Curso de Ciências Contábeis – UFSM., v. III, n. 1, jan-jun 2006. Disponí-
vel em: <http://w3.ufsm.br/revistacontabeis/anterior/artigos/vIIIn01/a02vIIIn01.pdf>. Acesso 
em: 1 dez. 2013.
OLIVO, Rodolfo Leandro de Faria. Análise de Investimentos. Campinas, SP: Alínea, 2012.
40
GLOSSÁRIO
Investimentos: envolve decisões de aplicação de recursos com prazos longos (maiores 
que um ano), com o objetivo de propiciar retorno.
Baixa de equipamento: sair de uso.
Vida útil: durabilidade do bem
Vida econômica: é o período de tempo de utilização de um bem em que os proveitos são 
superiores ou iguais aos custos.
Taxa Mínima de Atratividade - TMA: é uma taxa de juros que representa o mínimo que um 
investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador 
de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento. Composta por: custo de 
oportunidade; risco do negócio; liquidez; taxa de juro básica - Selic.
Taxa interna de retorno: taxa interna de retorno sobre o investimento projetado. É a 
taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente). Retorno que o 
investimento trará a empresa – em taxa.
41
GABARITO
Questão 1
Resposta: As principais causas são:
- A deterioração: manifesta-se por intermédio de custos operacionais excessivos, manutenção 
crescente e altas perdas.
- O avanço tecnológico, que pode causar obsolescência de equipamentos, sendo que 
métodos mais eficientes ou melhores máquinas, afeta os estudos de reposição.
Questão 2
Resposta: Alternativa E.
Justificativa: Um dos critérios de decisão é de que, se o VPL de sua manutenção nesse 
caso for negativo, deve o ativo ser desativado, e não ser mantido por mais um período.
Questão 3
Resposta: Alternativa E.
Justificativa: A solução a ser encontrada deve ser dada pelo ano que apresentar o maior 
VPL, ou seja, o período em que o ativo gerará o maior ganho para a empresa.
Questão 4
Resposta: Alternativa A.
Justificativa: Tendo em vista que a data zero e a data um apresentaram VPLs positivos, 
deve-se fazer a substituição do ativo (não seria interessante se todos os VPLs fossem 
negativos). A decisão, então, deve ser a substituição imediata do caminhão (data zero), já 
que foi a opção que apresentou o maior VPL positivo (VPL = + 11.382,42).
42
Questão 5
Resposta: Alternativa A.
Justificativa: É por meio da análise do VPL e da TIR que se poderá analisar os efeitos da 
substituição dos equipamentos, de modo que seja feita a substituição dos equipamentos 
mediante um aumento do retorno do investimento, já que nem sempre o equipamento mais 
moderno ou a tecnologia mais atual é que trará maior retorno, sendo necessário a avaliação 
criteriosa do VPL e da TIR.
Questão 6
Resposta: A TMA é de 10%.
Calculando:
1º ano = 18.181,82
2º ano = - 9.090,91 
Como o VPL foi negativo, deve-se vender o ativo no 2º ano.
Questão7
Resposta: A TMA é de 10%.
F Fin
800.000 CHS G Cf0
760.000 G CFJ 1 G NJ
 10 I
F NPV = 
Reposição por vida econômica: A solução é dada pela análise de dois custos.
1. O custo do investimento inicial, que tende a tornar a vida do bem a maior possível.
2. Os custos de manutenção e operação, que tendem a encurtar a vida do bem.
Encontra-se a resposta pelo ano que apresentar maior VPL - Ano em que o ativo gerará 
maior ganho para a empresa.
GABARITO
43
Questão 8
Resposta: F Fin
50.000 CHS G Cf0
20.000 G CFJ 1 G NJ
25.000 G CFJ 1 G NJ
30.000 G CFJ 1 G NJ
 10 I
F NPV = 11.382,42 
F Fin
0 G CF0
45.000 CHS G Cf0
25.000 G CFJ 1 G NJ
30.000 G CFJ 1 G NJ
 10 I
F NPV = 2.291,51
2.520,66
F Fin
0 G CFO
15.000 G CFJ 1 G NJ
55.000 CHS G CFJ 1 G NJ
30.000 G CFJ 1 G NJ
 10 I
F NPV = - 9.278,74
Deve-se optar pela substituição imediata do caminhão, data 0, já que foi a opção que 
apresentou maior VPL – 11.382,42.
GABARITO
44
Questão 9
Resposta: F Fin
1000.000 CHS G Cf0
600.000 G CFJ 1 G NJ
700.000 G CFJ 1 G NJ
900.000 G CFJ 1 G NJ
 10 I
F NPV =
F Fin
0 G CF0
900.000 CHS G Cf0
700.000 G CFJ 1 G NJ
900.000 G CFJ 1 G NJ
 10 I
F NPV =
F Fin
0 G CFO
700.000 G CFJ 1 G NJ
1000.000 CHS G CFJ 1 G NJ
200.000 G CFJ 1 G NJ
 10 I
F NPV = -
Questão 10
Resposta: VPL data zero = +58.055,56
VPL data 1 = + 43.055,56
VPL data 2 = + 25.000,00
GABARITO

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