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ESCOLA DE ENFERMAGEM WENCESLAU BRAZ PRIMEIROS SOCORROSPRIMEIROS SOCORROSPRIMEIROS SOCORROSPRIMEIROS SOCORROS ITAJUBÁ 2015 Profª Flaviane Braga Vianna DEFINIÇÃODEFINIÇÃO Intervenções realizadas pela testemunha, de uma ocorrência, ou pela própria vítima, com mínimos recursos ou equipamentos médicos. AHA, 2010 FINALIDADEFINALIDADE � Reduzir a mortalidade e morbidade. AHA, 2010 PRIMEIROS SOCORROSPRIMEIROS SOCORROS � A maioria das intervenções são baseadas em consensos de peritos; � Existem poucas pesquisas com relação à temática; � Todos podem e devem apreender primeiros socorros. AHA, 2010 PRIMEIROS SOCORROSPRIMEIROS SOCORROS Não deve ocorrer atrasos!! ... a maioria das intervenções na cena são limitadas. Acionar rapidamente o sistema de emergência: 192 – SAMU 193 – Corpo de bombeiros DIRETRIZESDIRETRIZES � Mantenha a calma � Saiba o que está fazendo � Saiba o que está fazendo � Tome a decisão rapidamente ASPECTOS LEGAIS: ASPECTOS LEGAIS: BOM SAMARITANOBOM SAMARITANO � Verdadeira intenção de ajudar � Livre de erros grosseiros Dolor, Freitas e Oguisso,2010 � Tentativa de socorro voluntária � Aplica-se somente ao socorrista leigo ASPECTOS LEGAIS: ASPECTOS LEGAIS: EVIDÊNCIAS DE CRIMEEVIDÊNCIAS DE CRIME Quando a vítima estiver com sinais de morte violenta ou suspeita: PRESERVE A CENA DA OCORRÊNCIAPRESERVE A CENA DA OCORRÊNCIA Sinais de evidências de morte: � Livor mortis (coloração) � Rigor mortis (rigidez) � Algor mortis (temperatura) ASPECTOS LEGAIS: ASPECTOS LEGAIS: OMISSÃO DE SOCORROOMISSÃO DE SOCORRO Art. 135 do CP “Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: � Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa � Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte”. 3S3S 1. SEGURANÇA: uso de equipamento de proteção individual disponível: 2. CENA (SCENE): a cena da ocorrência é segura para o 2. CENA (SCENE): a cena da ocorrência é segura para o socorrista e para a vítima: fogo, fios elétricos caídos, explosivos, tráfego de veículos,armas ? 3. SITUAÇÃO: quantas vítimas, quais recursos necessários? SEGURANÇA DE CENA Diante da abordagem de uma vítima, primeiro você deverá ter idéia do contexto geral da situação, assegurar-se de que a cena está segura! está segura! REGRA GERALREGRA GERAL A VÍTIMA NÃO DEVE SER MOVIDA, ESPECIALMENTE SE HÁ SUSPEITA DE TRAUMA. Situações comuns em que deve-se mover a vítima: � Cena ou situação insegura para o socorrista ou para a � Cena ou situação insegura para o socorrista ou para a vítima; � Se a vítima está irresponsiva e com a face para baixo; � Vômito ou secreção abundante que impede a respiração; � Elevação dos membros inferiores, em casos de choque, em que não há suspeita de trauma. PERGUNTAS IMPORTANTESPERGUNTAS IMPORTANTES Vítima consciente ou familiares/conhecidos de vítima inconsciente: � Possui alguma comorbidade?� Possui alguma comorbidade? � Faz uso de alguma medicação? � Há quanto tempo apresentou esses sinais e sintomas? � Possui alguma alergia alimentar ou medicamentosa? CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS EMERGÊNCIA “É a ocorrência de agravo à saúde, com risco iminente de vida ou que cause intenso sofrimento ao paciente, exigindo rápida intervenção médica.” rápida intervenção médica.” (Resolução nº 1451/95 do Conselho Federal de Medicina) URGÊNCIA “É a situação de agravo à saúde, com ou sem risco potencial de vida, cujo paciente dependa de assistência médica imediata.” (Resolução nº 1451/95 do Conselho Federal de Medicina) UNIDADES DE ATENDIMENTO DE UNIDADES DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAURGÊNCIA E EMERGÊNCIA PRONTO ATENDIMENTO: Unidades não hospitalares de atendimento às urgências e emergências, Unidades de Pronto Atendimento (UPA). É considerada uma modalidade de atendimento pré-hospitalar fixo.É considerada uma modalidade de atendimento pré-hospitalar fixo. • Funcionamento 24 horas • Estrutura de complexidade intermediária entre as UBS e ESF. • Visa á atenção aos casos clínicos agudos de qualquer natureza e de baixa complexidade quando a UBS e a ESF não estão abertas. • Diminuir a sobrecarga do PS. • Conta com médico (clínico e pediatra) e enfermeiro por 24 horas. • Articula-se com o SAMU ou dispõe de ambulâncias para transporte previamente pactuadas. • Possui retaguarda de maior complexidade FONTE: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1829 Presta atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e definindo, em todos os casos, a necessidade ou não de encaminhamento. Brasil, 2011 FONTE: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1829 Chegar precocemente à vítima de agravo à saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátricas, psiquiátricas, entre outras), garantindo atendimento e/ou transporte adequado para um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS. FONTE: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1829 Brasil, 2011 UNIDADES DE ATENDIMENTO DE UNIDADES DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAURGÊNCIA E EMERGÊNCIA SALA DE ESTABILIZAÇÃO: Local de assistência temporária para estabilização de pacientes críticos/graves, vinculado a um equipamentopacientes críticos/graves, vinculado a um equipamento de saúde, articulado e conectado aos outros níveis de atenção. SALA DE ESTABILIZAÇÃOSALA DE ESTABILIZAÇÃO Brasil, 2011 FONTE: http://extra.globo.com/noticias/rio/estado-equipara-55-municipios-com-salas-de- socorro-para-emergencias-graves-2609180.html UNIDADES DE ATENDIMENTO DE UNIDADES DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAURGÊNCIA E EMERGÊNCIA PRONTO SOCORRO: Unidades hospitalares de atendimento às urgências. � Possui complexidade maior do que as unidades não � Possui complexidade maior do que as unidades não hospitalares. � Estratifica-se de acordo com o nível de complexidade e disponibilidade de recursos do hospital ao qual se vincula. Organizar a atenção às urgências nos hospitais, atendendo à demanda espontânea e/ou referenciada, e funcionar como retaguarda para os outros pontos de atenção às urgências de menor complexidade. É constituído pelas Portas Hospitalares de Urgência, pelas enfermarias de retaguarda clínicas e de longa permanência, pelos leitos de cuidados intensivos. Brasil, 2011 FONTE: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1829 REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIASREDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS FONTE:http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=38016 Brasil, 2011 O BOM SAMARITANO Para ser um socorrista é necessário ser um bom samaritano, isto é, aquele que presta socorro voluntariamente, por amor ao seu semelhante. Para voluntariamente, por amor ao seu semelhante. Para tanto é necessário três coisas básicas, mãos para manipular a vítima, boca para acalmá-lá, animá-lá e solicitar socorro, e finalmente coração para prestar socorro sem querer receber nada em troca. Evangelho 2º São Lucas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS � Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado: PHTLS. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. � DOLOR, A.L.T.; FREITAS, G.F.; OGUISSO,T. Aspectos éticos-legais em face das situações de ocorrências éticas no contexto do atendimento pré- hospitalar. In FREITAS, G. F.; OGUISSO, T. Ética no contexto da prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Medbook, 2010.de enfermagem. Rio de Janeiro: Medbook, 2010. � American Heart Association and American Red Cross guidelines for first aid. Part 17: First Aid. Circulation. 2010; 122; S934-S946. � CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução nº 1451 de 17 de Março de 1995. Brasília, DF: [s.n.], 1995. � Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.600, de 7 de Julho de 2011. Brasília, 2011
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