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Centro Universitário Maurício de Nassau Curso de Nutrição Recife 2015 Disciplina: Bromatologia Profa.: Gilcelia Lino gilceliajanaina@gmail.com Material de laboratório e suas características e Boas Práticas em laboratórios Biossegurança • Conceito: É um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Biossegurança Risco • Conceito Geral: é a chance de ocorrer dano, prejuízo ou perda. Tipos de Riscos: • Risco de Acidentes; • Risco ergonômico; • Risco físico; • Risco químico; • Risco biológico. Biossegurança • Risco de acidentes Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. Exemplos: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc. Biossegurança • Risco ergonômico Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. Exemplos: o levantamento e transporte manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, o trabalho em turnos, etc. • Risco físico Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultra-som, materiais cortantes e ponteagudos, etc. Biossegurança • Risco químico Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Biossegurança • Risco biológico Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros. Classificação de risco biológico: Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco, classificados segundo os seguintes critérios: patogenicidade para o homem, virulência, modos de transmissão, disponibilidade de medidas profiláticas eficazes, disponibilidade de tratamento eficaz, endemicidade. Biossegurança • Classes de risco biológico: Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitário. O Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importância veterinária. Ex: Bacillus subtilis. Classe de Risco II - Risco individual moderado, risco comunitário limitado. A exposição ao agente patogênico pode provocar infecção, porém, se dispõe de medidas eficazes de tratamento e prevenção, sendo o risco de propagação limitado. Ex: Schistosoma mansoni. Biossegurança Classe de Risco III - Risco individual elevado, baixo risco comunitário. O agente patogênico pode provocar enfermidades humanas graves, podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra, entretanto, existe profilaxia e/ou tratamento. Ex: Mycobacterium tuberculosis. Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitário. Os agentes patogênicos representam grande ameaça para as pessoas e animais, com fácil propagação de um indivíduo ao outro, direta ou indiretamente, não existindo profilaxia nem tratamento. Ex: Vírus Ebola. Biossegurança Boas Práticas em Laboratórios • refere-se ao sistema da qualidade que diz respeito à organização e às condições sob as quais estudos em laboratórios e campos são planejados, realizados, monitorados, registrados, relatados e arquivados. • Constitui um conjunto de princípios que asseguram a confiabilidade dos laudos emitidos por um dado laboratório e é aplicado em estudos que dizem respeito ao uso seguro de produtos relacionados à saúde humana, vegetal, animal e ao meio ambiente. Boas Práticas em Laboratórios Objetivos Qualidade Reprodutibilidade Integridade Boas Práticas em Laboratórios • Equipamento de Proteção Individual (EPI) São dispositivos de uso pessoal, destinados a proteção da saúde e integridade física do trabalhador. Ex.: luvas, óculos, jaleco, máscara, etc. • Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) São equipamentos que auxiliam na segurança do trabalhador dos serviços de saúde e laboratórios, na proteção ambiental e também na proteção do produto ou pesquisa desenvolvida. Ex: capela, chuveiro de emergência, extintor, etc. Boas Práticas em Laboratórios • Recomendações: Nunca pipete com a boca, nem mesmo água destilada. Use dispositivos de pipetagem mecânica. Não coma, beba, fume, masque chiclete ou utilize cosméticos no laboratório. Evite o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo, no laboratório. Boas Práticas em Laboratórios Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes químicos, material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem como antes de deixar o laboratório. Objetos de uso pessoal não devem ser guardados no laboratório. Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, de algodão, apenas dentro do laboratório. Não utilize essa roupa fora do laboratório Boas Práticas em Laboratórios Não devem ser utilizadas sandálias ou sapatos abertos no laboratório. Utilize luvas quando manusear material infeccioso. Não devem ser usados joias ou outros adornos nas mãos, porque podem impedir uma boa limpeza das mesmas. Boas Práticas em Laboratórios Mantenha a porta do laboratório fechada. Restrinja e controle o acesso do mesmo. Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não relacionado com o trabalho dentro do laboratório. Use cabine de segurança biológica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteção contra contaminação. Conhecer a localização e o uso correto dos equipamentos de segurança disponíveis. Evitar perturbar ou distrair quem esteja realizando algum trabalho no laboratório. Não utilizar os fornos de micro-ondas ou as estufas dos laboratórios para aquecer alimentos. Boas Práticas em Laboratórios Correta lavagem das mãos Boas Práticas em Laboratórios ATENÇÃO!!! Mais de 90% dos acidentes de laboratório são devidos a deficiências de informação sobre as fontes de perigo bem como a negligência no respeito por normas de segurança. Materiais de laboratório Nome: Barra magnética Utilidade: utilizado quando se deseja constante agitação de uma solução ou reação química. Materiais de laboratório Materiais de laboratório Nome: dessecador Utilidade: Objeto que contém em seu interior substâncias que são higroscópicas (absorvem a umidade de outras substâncias). É utilizado quando queremos esfriar ou preservar algum material ou reagente sem absorção de umidade. Nome: fita de pH Utilidade: indicaro pH de uma solução. Materiais de laboratório Nome: pesa-filtro Utilidade: Indicado para pesagem de sólidos higroscópicos e voláteis Nome: pinça metálica Utilidade: utilizado pata segurar vidrarias quando estas são aquecidas. Nome: pisseta Utilidade: é utilizado na lavagem de recipientes ou materiais com jatos do líquido nele contido. Materiais de laboratório Materiais de laboratório Materiais de laboratório Materiais de laboratório Materiais de laboratório Nome: extrator Soxhlet Utilidade: utilizado na extração sólido/líquido para extrações sucessivas de misturas sólidas de grãos, folhas e sementes. Equipamentos de laboratório Nome: agitador magnético com aquecedor Utilidade: utilizado no preparo de soluções e em reações químicas quando se faz necessário uma agitação constante (com o auxílio de um peixinho) e/ou aquecimento. Nome: balança analítica Utilidade: aparelho utilizado para efetuar pesagens de reagentes e substâncias com precisão de 4 à 5 casas após a vírgula. Nome: banho termostatizado Utilidade: através de um controle digital, consegue-se manter constante a temperatura do meio necessária para determinadas reações. Nome: capela Utilidade: Local adequado para o manuseio de reagentes tóxicos que desprendam gases, para determinadas reações químicas que também venham a apresentar desprendimento de gases tóxicos ou ainda risco de explosão. Nome: centrifuga Utilidade: utilizada para acelerar a decantação (sedimentação) de materiais. Nome: chuveiro de emergência Utilidade: utilizado em situações de emergência em que tenha ocorrido derramamento de reagentes químicos corrosivos ou então em caso de fogo no guarda-pó do analista. Equipamentos de laboratório Nome: evaporador rotativo Utilidade: equipamento utilizado em reações orgânicas que envolvem extração de solventes, dentre outras finalidades. Nome: mufla Utilidade: é um aparelho que produz altas temperaturas. É utilizada na calcinação de substâncias por aquecimento até 1800ºC. Nome: estufa Utilidade: utilizada para cultura bacteriológica, esterilização e secagem. Nome: lava olhos Utilidade: utilizado em situações de emergência em que algum produto químico tenha entrado em contato com os olhos. Equipamentos de laboratório Nome: destilador de nitrogênio Utilidade: utilizado para determinação de nitrogênio total de alimentos. Nome: extrator de Soxhlet Utilidade: utilizada para extração de lipídios. Nome: bloco digestor Utilidade: utilizado para digestão de amostras para análise. Equipamentos de laboratório Nome: termolactodensímetro Utilidade: utilizado para determinar a densidade do leite. Nome: butirômetro Utilidade: utilizado para determinação de lipídios pelo método de hidrólise ácida. Equipamentos de laboratório
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