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Manual de Preenchimento de Prontuario do paciente

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Manual de preenchimento do prontuário do paciente
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
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Sumário
Prefácio___________________________________________5
Código de Ética Médica_________________________________6 
 
 Capítulo I - Responsabilidade Profissional.................................................................................6
 Capítulo II - Direitos Humanos........................................................................................................6
 Capítulo III - Documentos Médicos...............................................................................................6
 Capítulo IV - Ensino e pesquisa médica.......................................................................................6 
Instruções__________________________________________7
 I . Importância do Prontuário Médico..........................................................................................7 
 II. Política de Prescrição.....................................................................................................................7
 a) Regras gerais para prescrição de medicamentos, cuidados e exames.......................7
 b) Medicamentos de Alta Vigilância................................................................................10
 III. Impressos médicos da internação.........................................................................................10
 1 - Anamnese e Exame Físico............................................................................................10
 2 - Prescrição Médica.........................................................................................................10 
 3 - Evolução médica...........................................................................................................11 
 4 - Transferência do paciente entre unidades.................................................................11 
 5 - Alta médica....................................................................................................................11 
 6 - Solicitação de internação clínica/cirúrgica (anexo 5) ...............................................12 
 IV. Impressos e Documentação Anestésica............................................................................12
 1 - Avaliação pré-anestésica.............................................................................................12
 2 - Período intraoperatório...............................................................................................13
 3 - Período pós-operatório................................................................................................13
 V. Impressos da pré-internação...................................................................................................14 
 VI. Prontuário de pacientes cirúrgicos......................................................................................14
 1 - Anamnese e exame físico.............................................................................................14 
 2 - Descrição de cirurgia (anexo 6)...................................................................................14 
 VII. Termo de consentimento esclarecido................................................................................15
 1 - Termo geral de procedimentos e centro de diagnóstico (anexo 7).........................16
 2 - Termo de consentimento esclarecido de anestesia (anexo 8).................................16 
 3 - Termo de consentimento esclarecido de transfusão
de hemocomponentes (anexo 9)................................................................................16
 4 - Termo de consentimento para unidades críticas e semicríticas (anexo 10)............16
 5 - Declaração do termo de consentimento (anexo 11).................................................16
 6 - Termo de consentimento terapia antineoplásica (anexo 12)...................................16
 7 - Termo de consentimento para realização de pesquisa.............................................16
 VIII. Equipe multidisciplinar...........................................................................................................17
 1 - Avaliação inicial............................................................................................................17
 2 - Planejamento de cuidados..........................................................................................17
 3 - Anotação de Enfermagem...........................................................................................18
 4 - Evolução de Enfermagem............................................................................................18
 5 - Plano Multiprofissional de Educação ao Paciente e familiares................................19
 6 - Gráfico de Temperatura e Peso................................................................................... 19
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
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 7 - Impresso de cirurgia....................................................................................................19
 8 - Folha de rodízio de injeção subcutânea.....................................................................19
 9 - Impresso de dor........................................................................................................... 20 
 10 - Cuidados e controles pré-saída para pacientes internados...................................20 
 11- Abertura e manutenção do Prontuário nas Unidades de Internação e
Pronto-Atendimento/ Unidade de Repouso..............................................................20
 IX. Reabilitação...................................................................................................................................20
 1. Pacientes Internados.....................................................................................................20 
 2. Pacientes Externos .......................................................................................................21
 X. Serviço de nutrição......................................................................................................................22
 1. Registros de Triagem Nutricional.................................................................................22
 2. Registros de evolução nutricional................................................................................22
 3. Pacientes com dieta via oral e/ou suplemento nutricional........................................22
 4. Pacientes em terapia nutricional enteral e/ou parenteral.........................................22
 XI. Paciente externo..........................................................................................................................23
 XII. Fluxo de auditoria......................................................................................................................25
 XIII. Formulários que compõem o prontuário do paciente...............................................26
 Termos de consentimento.................................................................................................26
 Prescrição médica..............................................................................................................26 
 Planejamento de enfermagem.........................................................................................27
 Anamnese e evolução médica..........................................................................................27
 Avaliação multidisciplinar.................................................................................................27
 Evolução multidisciplinar.................................................................................................28 
 Culturas...............................................................................................................................28Exames diagnósticos.........................................................................................................28 
 Cirurgias..............................................................................................................................28 
 Alta multidisciplinar.........................................................................................................28
 XIV – Anexos........................................................................................................................................29
 Anexo 1 - Anamnese e exame físico.................................................................................29
 Anexo 2 - Prescrição médica.............................................................................................30
 Anexo 3 – Evolução médica...............................................................................................31
 Anexo 4 – Resumo de alta................................................................................................ 32
 Anexo 5 – Solicitação de internação clínica/cirúrgica....................................................33
 Anexo 6 – Descrição cirúrgica...........................................................................................34
 Anexo 7 – Termo de consentimento.................................................................................35
 Anexo 8 - Termo de anestesia...........................................................................................36
 Anexo 9 - Termo de consentimento esclarecido receptor de sangue............................37 
 Anexo 10 - Termo de unidade crítica................................................................................38 
 Anexo 11 – Declaração do termo......................................................................................39
 Anexo 12 – Terapia antineoplásica...................................................................................40
Siglas____________________________________________41
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Prefácio
O prontuário médico é definido como um conjunto de documentos padronizados, que contém informa-
ções geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência pres-
tada a ele, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe 
multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo. Pela sua importância está contem-
plado em diversas disposições legais.
Diretor Clínico do Hospital Sírio-Libanês
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
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Código de Ética Médica
RESOLUÇÃO CFM Nº 1.931, DE 17 DE SETEMBRO DE 2009
Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 24 set. 2009. Seção I, p. 90-2 Diário Oficial da União; 
Poder Executivo, Brasília, DF, 13 out. 2009. Seção I, p. 173 – RETIFICAÇÃO em vigor a partir de 13/4/2010.
Capítulo I - Responsabilidade Profissional
É vedado ao médico:
Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu 
número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em branco a 
folha de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.
Capítulo II - Direitos Humanos
É vedado ao médico:
Art. 22. Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre 
o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte.
Capítulo III - Documentos Médicos
É vedado ao médico:
Art. 87. Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente.
§ 1º O prontuário deve conter os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchi-
do, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, assinatura e número de registro do médico 
no Conselho Regional de Medicina. 
§ 2º O prontuário estará sob a guarda do médico ou da instituição que assiste o paciente.
Art. 88. Negar, ao paciente, o acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada, bem 
como deixar de lhe dar explicações necessárias a sua compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao 
próprio paciente ou a terceiros.
Capítulo IV - Ensino e pesquisa médica
É vedado ao médico:
Art. 101. Deixar de obter do paciente ou de seu representante legal o termo de consentimento livre e es-
clarecido para a realização de pesquisa envolvendo seres humanos, após as devidas explicações sobre sua 
natureza e as consequências.
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I . Importância do Prontuário Médico
 
O prontuário médico é um instrumento de grande valor para o paciente, para o médico e demais profissio-
nais de saúde. O correto e completo preenchimento do prontuário tornam-se grandes aliados do médico 
para sua eventual defesa judicial perante a autoridade competente, seja ela administrativa (CRM) ou judi-
cial (na área civil ou criminal).
É Importante, ainda, para a Instituição, para o ensino, a pesquisa, a elaboração de censos, propostas de 
assistência à saúde pública e para a avaliação da qualidade da assistência médica prestada.
No que respeita especialmente à responsabilidade civil pelo erro ou má prática médica, está amparada 
pelo disposto no art. 927 combinado com o art. 951 do Código Civil, impondo tais dispositivos legais à 
existência de prova de culpa do agente, ou seja, a prova de que o médico tenha agido com negligência, 
imprudência ou imperícia.
A atividade médica gera uma obrigação denominada de meio e não de resultado; só existe a responsabili-
zação pelo insucesso de uma cirurgia ou de um atendimento médico, quando fica provada a imprudência, 
negligência ou imperícia na sua condução. Sem a prova do elemento subjetivo da responsabilidade civil, as 
consequências da atividade devem ser debitadas ao infortúnio.
Assim, só em caso de apuração de que a assistência médica não foi adequada, só com a prova de culpa, se 
poderá imputar responsabilidade indenizatória ao respectivo médico assistente do paciente.
O prontuário e a ficha de atendimento médicas são documentos fundamentais e devem ser completas, 
legíveis, sem muitas abreviações e códigos pessoais, com registros de todos os passos do tratamento, todas 
as reações do paciente, suas eventuais faltas ou resistências em seguir o tratamento proposto e as soluções 
tentadas para superar as dificuldades surgidas durante o processo. 
O prontuário é o principal instrumento de defesa ou acusação do profissional. Por envolver matéria 
eminentemente técnica a prova a ser produzida em processos dessa natureza (perícia médica) consiste, 
basicamente no exame do paciente, de seu prontuário e dos laudos de exames.
II. Política de Prescrição
Qualquer medicamento, cuidado ou exame solicitado pelo médico deve ser previamente prescrito em 
formulário próprio, seja ele manual ou eletrônico por profissional médico devidamente identificado, habili-
tado e autorizado pelo Hospital Sírio-Libanês, exceto em condições de emergência (ex: Código Azul) onde 
medicações, cuidados e exames podem ser solicitados verbalmente pelo médico responsável pelo aten-
dimento do paciente na condição de emergência e prescritas imediatamente após sua resolução. Estão 
autorizados a prescrever medicamentos, cuidados e exames no Hospital Sírio-Libanês os médicos do corpo 
clínico ou aqueles médicos previamente autorizados pela Diretoria Clínica e Diretoria Técnico-Hospitalar.
a) Regras gerais para prescrição de medicamentos, cuidados e exames:
No intuito de garantir a qualidade nos processos assistenciais e a segurança dos pacientes e profissionais, 
uma série de ações e procedimentos esta sendo reforçada. Entre esses procedimentos, a política de pres-
crição médica é de fundamental importância, pois tem o objetivo de orientar os profissionais da Instituição 
– médicos, enfermeiros, farmacêuticos e colaboradores administrativos – quanto ao processo de prescrição 
de medicamentos. Paraefetuar uma prescrição completa e aceitável, o Hospital Sírio-Libanês recomenda:
Instruções
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
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Legibilidade - Prescrever com letra legível. Em caso de dúvidas em relação à legibilidade, o enfermeiro ou 
farmacêutico deve entrar em contato com o médico para se assegurar do item prescrito.
Identificação do paciente - Toda prescrição deve estar identificada com a etiqueta do paciente com, no 
mínimo, nome completo e número de prontuário.
Conteúdo da prescrição – Os campos obrigatórios são: data, horário, medicamento, dose, via e frequên-
cia. A prescrição não deve apresentar rasuras nem o uso de corretivos. Ao fazer qualquer alteração de via, 
frequência e dose, o item deverá ser suspenso e prescrito novamente no final do formulário. Toda inclusão, 
alteração ou suspensão deverá ter data, horário e identificação legível do médico. Deve-se prescrever 
sempre por dose, e não pela unidade de apresentação comercial do medicamento (ampola, comprimido, 
frasco).
Frequência de uso “se necessário” – A prescrição de medicamento “se necessário” deve ter descrita a 
indicação específica (ex: se dor, se febre, se náusea, se vômito, se dor ou febre, se prurido, se tremores, se 
convulsão, se diarreia). Colocar a frequência e/ ou dose máxima indicada para o medicamento prescrito.
Prescrições por ordem telefônica – As ordens telefônicas são reservadas para alterações, inclusões ou 
suspensões de itens. Ao receber a ordem telefônica, o enfermeiro deve gravar a solicitação, avisando ao 
médico sobre este procedimento. Terá, ainda, que escrever e ler o registro para o médico, para que esse 
confirme a informação transmitida. Tais itens devem ser endossados pessoalmente pelo médico em até 
24 horas. As prescrições eletrônicas impressas que ainda não foram endossadas pelo médico, poderão ser 
corrigidas manualmente pelo enfermeiro, ao ser encontrada alguma divergência com a original. Deverá ser 
assinada e carimbada pelo profissional. Após a visita do médico, esta deverá ser endossada pelo mesmo. 
Nos casos em que as divergências forem encontradas após a visita do médico, será necessário o enfermeiro 
fazer o contato telefônico e realizar o rotina de prescrição a distância. Não é permitido realizar prescrição 
integral de admissão por ordem telefônica. Não é permitida a prescrição por ordem telefônica de drogas 
vasoativas, trombolíticos, anestésicos, medicamentos de uso restrito e antineoplásicos.
Observações Importantes: 
•	 A	prescrição	tem	validade	de	24	horas,	exceto	para	medicamentos	de	uso	sequencial	e	programado	(ex:	
quimioterapia)
•	 A	prescrição,	quando	manual,	deve	ser	feita	com	letra	legível	e	registrada	à	tinta
•	 A	prescrição	do	medicamento	deve	contemplar	o	nome	completo	do	medicamento	(nome	do	princípio	
ativo do fármaco ou nome comercial), dosagem, frequência de administração, e quando pertinente, a dilui-
ção e tempo de administração
•	 A	prescrição	de	cuidados	ou	exames	deve	contemplar,	quando	pertinente,	as	observações,	restrições	e	
preparos necessários. O horário ou frequência para os cuidados ou exames devem estar adequadamente 
registrados
•	 Qualquer	suspensão	ou	alteração	de	um	item	previamente	prescrito	deve	ser	claramente	registrada	pelo	
médico da seguinte maneira: 
- Escrever suspenso na frente do item a ser suspenso ou alterado seguido da assinatura do médico, data 
e horário.
- Prescrever o novo item com a devida assinatura data e hora. Não é permitido apagar, rasurar ou riscar 
qualquer item da prescrição
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Abaixo, seguem algumas recomendações que garantem a Segurança do Paciente quanto à prescrição dos 
medicamentos.
 
Regras para segurança do paciente relacionadas à prescrição de medicamentos.
Evitar Problemas potenciais Sugerido
Abreviação para nome 
de medicamentos
Confusão com outras 
abreviações
KCl 19,1% (cloreto de potássio), NaCl 20% (cloreto 
de sódio), SF0,9% (solução fisiológica) e SG5%, 
SG10%, SG50% (solução glicosada 5, 10 e 50% 
respectivamente) são as abreviações permitidas
U para descrever 
unidade
Confusão entre letras e 
números
Usar UI (unidade internacional). Ex: 10 UI
Ponto (.) para casa 
decimal
Não visualização do ponto Usar vírgula (,) para casa decimal.
Ex: 5,4 mg
Zero após vírgula 
(números inteiros)
Não visualização da vírgula e 
administração da dose errada
Usar números inteiros, sem vírgula. Ex:
5 mg , 10 mg
Doses com muitos 
algarismos sem 
pontuação para milhar
Administração de dose 
incorreta
Usar ponto para separar milhares. Ex: 10.000 UI
Litro (l ou L) ou 
outra unidade para 
descrever volume
Confusão de grafia e unidades Usar somente mililitros (ml) ou gotas para descrever 
volumes
Centímetros cúbicos Confusão de grafia entre letras 
e números
Usar somente ml (mililitros)
Outras unidades de 
massa que não grama 
ou miligrama
Dificuldade de conversão e 
confusão de grafia
Usar somente g (grama) ou miligrama (mg)
µg (Abreviação de 
Microgramas)
Dificuldade de grafia e 
confusão entre letras e 
números
Usar somente mcg
Siglas para descrever 
vias e modo de 
administração exceto 
as padronizadas neste 
documento. Ex: OE, 
OD, AO.
Confusão entre abreviações. 
Falta de padronização 
universal
Oral (VO), intramuscular (IM), endovenoso (EV), retal 
(VR), sonda gástrica (naso ou orogástrica (SNG), sonda 
enteral (naso ou oroenteral) (SNE); subcutâneo (SC); 
intradérmico (ID). Bomba de infusão (BI)
Nunca usar siglas 
para definição de lado 
direito ou esquerdo
Confusão de grafia levando a 
erro
Descrever claramente o lado:
 direito, esquerdo, ou direito e esquerdo
Evitar prescrever 
frequência e horários 
não definidos 
claramente
Risco de administração em 
horários ou intervalos não 
adequados
Descrever claramente os horários e frequências de 
administração. Ex: às 13h; às 7h, 12h e 20h; antes do 
desjejum; logo após o almoço
- -
SN ou S/N e ACM para “se necessário” e “a critério 
médico”, porém descrever claramente a situação para 
uso, frequência e dosagem máxima. Ex: Dipirona 30 
gotas VO caso temperatura axilar maior que 37,5º C, 
até de 4/4 horas.
Ex: Morfina 5 mg EV em caso de dor, até de 2/2 horas
Evitar Problemas Potenciais Sugerido
Abreviação para nome de 
medicamentos
Confusão com outras abreviações
KCl 19,1% (cloreto de potássio), NaCl 20% (cloreto de sódio), 
SF0,9% (solução fisiológica) e SG5%, SG10%, SG50% (solução 
glicosada 5, 10 e 50% respectivamente) são as abreviações 
permitidas
U para descrever unidade Confusão entre letras e números Usar UI (unidade internacional). Ex: 10 UI
Ponto (.) para casa decimal Não visualização do ponto Usar vírgula (,) para casa decimal. Ex: 5,4 mg
Doses com muitos algarismos sem 
pontuação para milhar
Administração de dose incorreta Usar ponto para separar milhares. Ex: 10.000 UI
Litro (l ou L) ou outra unidade para 
descrever volume
Confusão de grafia e unidades
Usar somente preferencialmente mililitros (ml) ou gotas 
para descrever volumes
Centímetros cúbicos
Confusão de grafia entre 
letras e números
Usar somente ml (mililitros)
Outras unidades de massa que não 
grama ou miligrama
Dificuldade de conversão e 
confusão de grafia
Usar somente g (grama) ou miligrama (mg)
µg (Abreviação de Microgramas)
Dificuldade de grafia e confusão 
entre letras e números
Usar somente  mcg
Siglas para descrever vias e modo 
de administração exceto as 
padronizadas neste documento. Ex: 
OE, OD, AO.
Confusão entre abreviações. Falta 
de padronização universal.
Oral (VO), intramuscular (IM), endovenoso (EV), retal (VR), 
sonda gástrica (naso ou orogástrica (SNG), sonda enteral 
(naso ou oroenteral) (SNE); subcutâneo (SC); intradérmico 
(ID); gastrostomia (GTM). Bomba de infusão (BI).
Nunca usar siglas para definição de 
lado direito ou esquerdoConfusão de grafia 
levando a erro
Descrever claramente o lado: direito, esquerdo,
ou direito e esquerdo
Evitar prescrever frequência e 
horários não definidos claramente
Risco de administração em horários 
ou intervalos não adequados
Descrever claramente os horários e frequências de 
administração. Ex: às 13: 00; às 7:00, 12:00 e 20:00 horas; 
antes do desjejum; logo após o almoço.
- -
SN ou S/N e ACM para “se necessário” e “a critério médico”, 
porém descrever claramente a situação para uso, frequência e 
dosagem máxima. Ex: Dipirona 30 gotas VO caso temperatura 
axilar maior que 37,5º C, até de 4/4 horas.
Ex: Morfina 5 mg EV em caso de dor, até de 2/2 horas.
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
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b) Medicamentos de Alta Vigilância
Os medicamentos listados abaixo são considerados de alto risco, e quando administrados por via endo-
venosa, devem ter a sua dose, frequência, diluição e tempo de infusão checados com maior atenção pelo 
médico prescritor, enfermeiro e farmacêutico. Estes medicamentos devem ser marcados em amarelo pela 
enfermagem após confirmação da dose, frequência, diluição e tempo de infusão. Os medicamentos de alto 
risco, quando pertinente, terão a sua diluição padronizada na Instituição e serão administrados por meio 
de bomba de infusão.
•	Agentes	anestésicos	ou	sedativos
•	Antiarritmicos
•	Anticoagulantes	ou	trombolíticos
•	Cloreto	de	potássio
•	Insulina
•	Nutrição	parenteral
•	Relaxantes	musculares
•	Vasopressores	ou	vasodilatadores
Prescrições de medicamentos antineoplásicos serão checados e sequenciados na ordem de administração 
e assinados pelas enfermeiras e farmacêuticas do Centro de Oncologia do HSL, atendendo às legislações 
vigentes.
III. Impressos médicos da internação
1 - Anamnese e Exame Físico
a. A avaliação médica inicial, incluindo o histórico e o exame físico deverá ser documentada no prontuário 
nas primeiras 24 horas da internação
b. O registro da anamnese e exame físico deverá ser efetuado no formulário apropriado (anexo 1).
c. Todos os campos devem ser preenchidos
d. A data das anotações deve ser registrada
e. O autor das anotações deve estar identificado pelo nome e o número do CREMESP legíveis ou assinatu-
ra com carimbo
2 - Prescrição Médica
a. Deverá ser feita em formulário apropriado (anexo 2)
b. A data e o horário da prescrição, bem como de suas modificações, deverão estar registradas
c. O autor da prescrição e das modificações deverá estar identificado pelo nome e o número do CREMESP 
legíveis ou assinatura com carimbo
d. A prescrição médica deve ser ao menos, diária. Nos casos que assim exijam, a prescrição poderá ser 
modificada de acordo com a necessidade
e. A prescrição de soluções de dieta parenteral deve ser realizada em impresso específico
f. Em unidades onde não haja médicos plantonistas, as ordens verbais telefônicas devem ser autenticadas 
pelo médico responsável em até no máximo 24 horas após a sua determinação
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3 - Evolução médica
a. A evolução médica deverá ser feita em impresso próprio (anexo 3)
b. A data da evolução deve estar registrada
c. O autor da evolução deverá estar identificado pelo nome e o número do CREMESP legíveis ou assinatu-
ra com carimbo
d. A evolução médica deverá, ser ao menos, diária
e. Todas as intercorrências e procedimentos realizados devem constar da evolução
f. Para dar suporte às decisões e permitir a continuidade do tratamento, devem constar da evolução da-
dos que possibilitem a identificação dos problemas do paciente e os resultados dos principais exames 
subsidiários
g. Deve constar evolução de todas as especialidades envolvidas no atendimento
h. As discussões e decisões entre as equipes devem estar documentadas no prontuário
i. A possível data de alta deve ser destacada para coordenar as ações da equipe multidisciplinar no pre-
paro dos cuidadores, principalmente para aqueles pacientes que irão para casa com cuidados de dieta, 
curativos e/ou fisioterápicos
4 - Transferência do paciente entre unidades
a. A transferência do paciente entre unidades deve ser acompanhada de um Resumo Clínico de Transfe-
rência, preenchido no próprio sistema, no caso da saída dos pacientes de unidades críticas ou semicríti-
cas para as unidades de internação
b. O responsável pela transferência deve estar identificado pelo nome e o número do CREMESP legíveis ou 
assinatura com carimbo
c. A data da transferência deve estar registrada
d. Devem constar as seguintes informações:
•	 Motivo	da	transferência
•	 Principais	diagnósticos
•	 Principais	procedimentos	e	intervenções	realizadas
•	 Principais	orientações	de	transferência
5 - Alta médica
a. Na alta médica, deverá ser preenchido o Resumo de Alta (anexo 4), sem abreviaturas, contendo:
•	 motivo	da	internação
•	 diagnóstico	principal	de	alta
•	 diagnósticos	secundários
•	 procedimentos	cirúrgicos	ou	invasivos	com	sedação/anestesia	realizados
•	 principais	intercorrências
•	 tratamento	clínico	e	principais	medicações	administradas
•	 principais	orientações	de	alta	
•	 condições	de	alta	do	paciente
b. O médico responsável pela alta deve estar identificado pelo nome e o número do CREMESP legíveis ou 
assinatura com carimbo
c. A data e o horário devem estar registrados
d. O Resumo de Alta será fotocopiado, sendo que o original fica no prontuário enquanto uma cópia é 
fornecida ao paciente
e. Anexo ao Resumo de Alta deverá ser preenchido o Receituário Médico de Alta onde deverá constar as 
medicações recomendadas após a alta hospitalar. O médico responsável pela alta deve estar identifica-
do pelo nome e o número do CREMESP legíveis ou assinatura com carimbo. O formulário é carbonado. 
A primeira via deverá ser entregue para o paciente e a cópia deve ficar no prontuário
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
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6 - Solicitação de internação clínica/cirúrgica (anexo 5)
a. Deverá ser preenchida para a solicitação de internação para pacientes clínicos ou cirúrgicos:
•	 	Todos	os	campos	devem	ser	preenchidos
•	 	A	prescrição	de	medicamentos,	preparos	ou	exames	pode	ser	solicitada	neste	formulário
•	 Materiais	especiais	a	serem	utilizados	nos	procedimentos	cirúrgicos	podem	também	ser	solicitados
b. O médico responsável pela alta deve estar identificado pelo nome e o número do CREMESP legíveis ou 
assinatura com carimbo
c. A data deverá ser registrada
IV. Impressos e Documentação Anestésica
A documentação mínima dos procedimentos anestésicos deverá incluir obrigatoriamente informações 
relativas à avaliação pré-anestésica, termo de Consentimento de Anestesia e Sedação, Ficha de Anestesia 
(período intraoperatório) e Ficha de Recuperação Pós-Anestésica. 
Os formulários de anestesia devem ser preenchidos plenamente, pois facilitam a comunicação multidisci-
plinar e contribuem para a segurança e qualidade do atendimento. 
1 - Avaliação pré-anestésica
A. Ficha de avaliação pré-anestésica
Antes da realização de qualquer anestesia, exceto nas situações de urgência/ emergência, é indispensável 
conhecer, com a devida antecedência, as condições clínicas do paciente, cabendo ao médico anestesiolo-
gista realizar o registro desta avaliação em formulário específico. No formulário de avaliação pré-anestésica 
devem estar preenchidos: 
a) Identificação do anestesiologista (nome legível e CRM ou assinatura e carimbo)
b) Data e hora da avaliação pré-anestésica
c) Exame físico, incluindo avaliação das vias aéreas, sinais vitais e antropométricos
d) Antecedentes pessoais e familiares, incluindo doenças associadas, estado físico e classificação (ASA), 
alergias, hábitos, utilização de medicações de uso atual ou recente e transfusão de hemocomponentes
e) Jejum pré-operatório
f) Resultados dos exames complementares alterados e opinião de outros especialistas, se for o caso
g) Intervenção cirúrgica/ procedimento planejado
h) Procedimentoanestésico (anestesia/ sedação) planejado
i) Prescrição pré-anestésica (medicação pré-anestésica e cuidados), se pertinente
B. Termo de Consentimento de Anestesia e Sedação
Este documento deverá ser aplicado antes da realização de anestesia e sedação moderada e profunda, 
exceto nas situações de urgência/emergência. É obrigatório o preenchimento dos seguintes campos: 
a) Identificação do anestesiologista (nome legível e CRM ou assinatura e carimbo)
b) Procedimento anestésico planejado (tipo de anestesia/ sedação)
c) Dados do paciente ou seu responsável (nome, assinatura, documento de identidade) e data e hora da 
assinatura do termo
d) O anestesiologista ou o médico responsável pela apresentação do termo de consentimento deverá 
assinar no campo referente e anotar seu nome legível e crm ou assinar ou carimbar
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2 - Período intraoperatório
A. Ficha de Anestesia
Para preenchimento do formulário de anestesia do período intraoperatório deverão constar obrigatoria-
mente os seguintes dados: 
a) Identificação do(s) anestesiologista(s) responsável (is) e, se for o caso, registro do momento de transfe-
rência de responsabilidade durante o procedimento, com nome e CRM legíveis ou assinatura e carimbo.
b) Intervenção cirúrgica realizada
c) Técnica de anestesia empregada
d) Início e término do procedimento anestésico
e) Recursos de monitorização adotados
f) Equipamentos/recursos utilizados (manta térmica, cellsaver, aquecedor de fluidos, etc)
g) Registro da oxigenação, pressão arterial, frequência cardíaca e gás carbônico expirado final (nas situa-
ções onde foi utilizado), a intervalos não superiores a dez minutos
h) Anotação das medicações e psicotrópicos administrados ao paciente, inclusive com o momento de 
administração, via e dose fracionada e total
i) Anotação do fluxo de gases utilizados
j) Soluções de hidratação administradas
k) Anotação de transfusão de sangue e hemocomponentes, com o horário de início e número de bolsas
l) Intercorrências e eventos adversos associados ou não à anestesia, com descrição do ocorrido
B. Receitas de psicotrópicos e medicamentos utilizados
a) Identificação do paciente 
b) Anotação do procedimento(s) cirúrgico(s) ou diagnóstico(s) realizado(s)
c) Conferência do conteúdo do “kit” no momento do recebimento e assinatura e/ou carimbo do formulá-
rio: “uso e controle de psicotrópicos/ entorpecentes” no campo “anestesiologista recebedor”
d) Preenchimento do formulário: “Uso e Controle de Psicotrópicos/ Entorpecentes”, informando:
1. Quantidade de ampolas utilizadas
2. Quantidade de medicação administrada (em mL)
3. Quantidade de medicação descartada (em mL)
e) Após utilização da medicação, entregar o kit de psicotrópicos/ entorpecentes com o formulário assina-
do e carimbado pelo anestesista no campo “anestesista (devolução)”
3 - Período pós-operatório
A. Ficha de recuperação pós-anestésica
Para preenchimento do formulário de anestesia do período pós-operatório deverão constar obrigatoria-
mente os seguintes dados: 
a) Identificação do(s) anestesiologista(s) responsável(is) com nome legível e CRM ou assinatura e Carim-
bo); e, se for o caso, registro do momento de transferência de responsabilidade durante a admissão na 
sala de recuperação pós-anestésica
b) Momentos da admissão e da alta na unidade de RPA
c) Recursos de monitorização adotados
d) Equipamentos utilizados durante a sua permanência na RPA
e) Registro da consciência, pressão arterial, frequência cardíaca, oxigenação, atividade motora e intensida-
de da dor a intervalos não superiores a quinze minutos
f) Soluções e fármacos administrados (hora, via e dose), com identificação clara do anestesiologista/ cirur-
gião prescritor (nome legível e número do CRM ou assinatura e carimbo)
g) Intercorrências e eventos adversos associados ou não à anestesia
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
14
V. Impressos da pré-internação
O objetivo da pré-internação é antecipar os dados cadastrais e pré-autorizações dos convênios dos clientes 
que serão submetidos à internação ou outro tipo de atendimento, proporcionando rapidez no ato da 
admissão.
O médico responsável pela internação deverá preencher os impressos abaixo, não esquecendo de colo-
car a data, nome e CRM legíveis ou assinatura e carimbo. Estes formulários estão disponíveis no Portal do 
Médico (http://portalmedico.hsl.org.br)
1. Solicitação de internação (Clínica/Cirúrgica)
2. Prescrição médica
3. Anamnese e exame físico
4. Termos de consentimento
VI. Prontuário de pacientes cirúrgicos
1 - Anamnese e exame físico
O formulário de anamnese e exame físico para pacientes cirúrgicos deve ser preenchido antes da cirurgia.
a. Deve constar a doença diagnosticada e o tipo de tratamento cirúrgico proposto inicialmente (exemplo: 
tumor renal esquerdo ... nefrectomia laparoscópica esquerda)
b. No caso de lesões lateralizadas ou de órgãos pares, o lado afetado deve ser explicitamente informado 
(exemplo: nódulo em lobo direito de tireóide, luxação de quadril esquerdo, fratura de osso rádio direito, 
facectomia esquerda)
c. Os exames pré-operatórios realizados que induziram à confirmação diagnóstica devem estar descritos 
na folha de anamnese inicial
2 - Descrição de cirurgia (anexo 6)
a. A folha da descrição de cirurgia localiza-se na parte “CIRURGIA” do prontuário
b. A descrição de cirurgia deve ser realizada antes do paciente sair do bloco cirúrgico, ou seja, o paciente 
não poderá sair do Centro-Cirúrgico sem a descrição da cirurgia realizada. No caso de cirurgias combi-
nadas com várias equipes, deve ser feita uma descrição para cada equipe. Na descrição devem constar 
os seguintes dados:
•	 Etiqueta	ou	identificação	do	paciente
•	 Diagnóstico	pré-operatório
•	 Cirurgia(as)	realizadas
•	 Tipo	de	anestesia	
•	 Horário	de	início	e	término
•	 Diagnóstico	pós-operatório
•	 Nome	dos	membros	da	equipe	que	realmente	entraram	em	campo	cirúrgico	e	nome	dos	membros	
de apoio, como o instrumentador e o responsável pela circulação extracorpórea
•	 Nome	do	anestesista	responsável	pelo	procedimento
•	 Descrição	do	ato	propriamente	dito:
- Preparo pré-operatório: posicionamento e cuidados, tipo de acesso à via aérea, antissepsia reali-
zada, profilaxia com antibiótico
15
- Acesso ou acessos utilizados, como tipo de incisão; ressecção de incisões prévias; número de 
orifícios e localização em caso de procedimentos endoscópicos; utilização de orifícios naturais 
para acesso, como endoral, por exemplo; combinação de acessos
- Inventário do órgão acometido ou da cavidade natural, se houver
- Cirurgia realmente realizada
- Identificação de estruturas normais, ou não afetadas, que foram preservadas, ou de estruturas 
que foram retiradas ou lesadas conscientemente
- Descrição de possíveis estruturas lesadas inadvertidamente que foram passíveis de identificação 
durante o ato operatório, caso tenha sido necessário qualquer procedimento de correção, des-
crever com detalhes (exemplo: lesão inadvertida da veia porta – rafia com fio de prolene 5,0)
- Todo e qualquer material ou medicamento utilizado durante o ato operatório, com maior de-
talhe possível e número de itens utilizados de cada tipo (fios, próteses, grampeadores e cargas, 
descartáveis, telas, placas, parafusos, etc...)
- Radiografias ou radioscopias feitas durante a cirurgia com o laudo de alterações ou normalidades
- Revisão da cavidade após o procedimento
- Revisão da hemostasia e manobras realizadas antes do fechamento (valsalva, borracheiro, etc...)
- Drenagem, tipo e quantidade de drenos
- Tipo de fechamento
- Curativos
- Peças cirúrgicas enviadas para a Anatomia Patológica – descrever quais foram para estudo 
intraoperatório de congelação e quais foram encaminhadas para estudo por fixação com formol 
a posteriori. Resultado da congelação intraoperatória. Patologista/laboratório que realizou o 
exame- Toda e qualquer complicação e acidentes ocorridos durante o ato operatório
c. O médico responsável pela descrição cirúrgica deve estar identificado pelo nome completo e o número 
do CRM legíveis ou assinatura com carimbo no final da descrição.
VII. Termo de consentimento esclarecido
O Termo de Consentimento Esclarecido refere-se ao processo de esclarecimento do paciente e/ou res-
ponsável a respeito do procedimento (diagnóstico e/ou terapêutico) ao qual será submetido. Antes da 
realização do procedimento, o médico deverá explicar claramente qual é a proposta de procedimento, 
seus riscos, benefícios, complicações potenciais durante e na fase de recuperação, alternativas e chances 
de êxito no tratamento, bem como o risco da não realização dos mesmos. Após a orientação, o paciente 
e/ou responsável deve ter a oportunidade de fazer perguntas, que devem ser respondidas de forma clara 
e compreensível. Cabe ao médico responsável pelo processo certificar-se que o paciente e/ou familiar 
entendeu e teve suas dúvidas esclarecidas. O termo não isenta o profissional de responsabilidades sobre os 
resultados do procedimento.
O Termo de Consentimento Esclarecido deverá conter o nome do procedimento, a identificação, assina-
tura e CRM do médico responsável, o nome legível da pessoa que recebeu as informações, sua assinatura, 
o número do documento de identidade e o grau de parentesco com o paciente. É fundamental que o 
registro seja feito antes da realização do procedimento em questão. No caso do próprio paciente consentir 
com o procedimento, não é necessário repetir seus dados de identificação, sendo necessária apenas a sua 
assinatura. 
O HSL considera que o Termo de Consentimento Esclarecido, além de obrigatório, é uma oportunidade de 
fortalecimento do vínculo entre profissional e paciente ou familiar assim como um dos meios de garantir a 
segurança dos processos de risco. 
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
16
1 - Termo geral de procedimentos e centro de diagnóstico (anexo 7)
Deve ser aplicado antes da realização de procedimento com potencial causa de algum dano ou agravo 
à saúde, ou apresentar efeitos indesejáveis durante ou após o procedimento. Os procedimentos abaixo 
exigem o consentimento:
a. Procedimentos cirúrgicos de qualquer porte
b. Procedimentos invasivos terapêuticos: intubação orotraqueal, punções, administração de medicamen-
tos oncológicos, radioterapia, hemodiálise, colocação de cateter central de curta permanência, marca-
passo transvenoso/transcutâneo e drenos
c. Procedimentos Diagnósticos
•	 Teste	ergométrico
•	 Eco	de	estresse
•	 Eco	esofágico
•	 Eco	de	Esforço
•	 Tilt	Test	Farmacológico
•	 Tilt	Test	Estresse	Físico
•	 Endoscopia
•	 Colonoscopia
•	 Fisiologia	e	Mobilidade	Digestiva
•	 Punção	de	Medula	Óssea
•	 Coleta	de	Liquor
•	 Medicina	Nuclear	(Cintilografia	miocárdica	de	estresse	físico	e	farmacológico,	dose	terapêutica	e	
pesquisa de corpo inteiro com iodo radioativo)
•	 Ressonância	Magnética	e	Tomografia	Computadorizada	(apenas	quando	houver	realização	de	anes-
tesia/sedação, punções guiadas, biópsia e uso de contraste)
•	 Radiologia	Vascular	(todos	os	exames)
•	 Vídeo	EEG
•	 Litotrícia
•	 Ultrassonografia	com	punção,	biópsia	ou	anestesia
•	 Cisternocintilografia
2 - Termo de consentimento esclarecido de anestesia (anexo 8)
O paciente receberá no consultório ou no momento da admissão (internação) um impresso contendo ex-
plicações sobre anestesia, orientações pré e pós-anestésicas, seus riscos, benefícios e alternativas. O folheto 
esclarecerá também ao paciente o que é o Termo de Consentimento Esclarecido de Anestesia. 
Após confirmação de que o paciente e/ou responsável não tem mais nenhuma dúvida em relação à anes-
tesia, o Termo de Consentimento Esclarecido de Anestesia será apresentado para o seu preenchimento, 
devendo incluir: o tipo de procedimento anestésico, dados pessoais, data, hora e assinatura. O anestesiolo-
gista deverá assinar no campo referente e anotar seu nome legível e CRM ou assinar e carimbar.
3 - Termo de consentimento esclarecido de transfusão de hemocomponentes (anexo 9)
4 - Termo de consentimento para unidades críticas e semicríticas (anexo 10)
5 - Declaração do termo de consentimento (anexo 11)
6 - Termo de consentimento terapia antineoplásica (anexo 12)
7 - Termo de consentimento para realização de pesquisa 
17
VIII. Equipe multidisciplinar
1 - Avaliação inicial 
Tem por objetivo obter informações relevantes sobre os pacientes para o atendimento das necessidades 
individuais durante a internação.
O preenchimento para pacientes internados deve ser realizado pelo enfermeiro, nutricionista, profissionais 
de reabilitação e preferencialmente, deve ser documentada nas primeiras horas da admissão . O impresso 
deve conter nome completo com o número do conselho regional legíveis ou assinatura com carimbo do 
profissional que realizou o registro. 
Os respectivos profissionais: psicólogo (saúde mental), nutricionista (restrição alimentar/hídrica), fonoaudi-
ólogo (voz/fala/deglutição), fisioterapeuta (padrão respiratório e aparelho locomotor), terapeuta ocupacio-
nal (funcionalidade) e educador físico (exercício supervisionado) devem comunicar o médico responsável 
sobre as alterações identificadas. 
A avaliação de risco tem a finalidade de identificar os pacientes com fatores de risco para flebite, queda, 
psíquico e úlcera de pressão, broncoaspiraração, acidentes, ocular e o risco social. São descritos de forma a 
detectar e pontuar as recomendações preventivas para os riscos identificados, no momento da admissão. 
Deve seguir os seguintes passos: 
 - Na admissão, e diariamente realizar o preenchimento da diretriz “Avaliação de Risco”, detectando os 
riscos que o paciente apresenta (queda, flebite, psíquico, social, úlcera de pressão, acidentes, bronco 
aspiração e lesão ocular )
- Realizar a prescrição de enfermagem (impresso de plano multiprofissional de cuidados) de acordo com 
as recomendações preventivas para os riscos identificados. na área de pacientes externos as recomen-
dações de risco são prescritas no próprio impresso do planejamento, em campo específico da avaliação 
de risco
- Nas áreas de atendimento de pacientes externos o impresso de avaliação inicial é modificado conforme 
a necessidade de cada tipo de paciente:
•	 No	Pronto-Atendimento	o	impresso	de	avaliação	engloba	o	exame	físico	da	admissão	e	contempla	
um espaço para planejamento de enfermagem, anotações de enfermagem e evolução de saída
•	 No	Centro	de	Diagnóstico	o	impresso	é	comum	para	todos	os	setores	e		contempla	a	avaliação	ini-
cial ( para pacientes que vão realizar procedimentos invasivos, com sedação/anestesia ) registro de 
sinais vitais, anotação de enfermagem e planejamento de alta 
•	 No	Centro	de	Oncologia/Radioterapia	o	impresso	de	avaliação	inicial	é	semelhante	ao	da	internação,	
adaptado para o paciente oncológico. Contempla informações multiprofissionais
•	 Na	unidade	de	Hospital-Dia	o	impresso	contempla	a	avaliação	inicial	adaptada	para	o	tipo	de	aten-
dimento, o planejamento de enfermagem, espaço para anotações e orientação de alta
•	 No	Centro	de	Reabilitação	o	impresso	de	avaliação	inicial	contempla	os	itens	de	avaliação	e	de	cui-
dados específicos da área, com formulários específicos de avaliação de cada área multiprofissional
2 - Planejamento de cuidados 
O preenchimento do formulário de plano multiprofissional de cuidados deverá ser realizado pela equipe 
multidisciplinar na admissão após avaliação do paciente.
O preenchimento deverá ser diário durante a internação do paciente, seguindo a rotina de acordo com 
cada unidade: 
•	 Unidade	de	internação,	unidade	semi-intensiva,	ucc	e	ucg:	plantão	da	manhã
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
18
•	 Unidades	Críticas	a	abertura	do	plano	de	cuidados	é	por	determinação	deleitos	padronizados	durante	
os plantões (manhã, tarde, noite)
A prescrição de Enfermagem deve ser realizada após a avaliação do paciente. Poderá ser modificado a 
qualquer hora, dependendo das necessidades apresentadas pelo paciente.
O registro dos sinais vitais e a avaliação da dor são obrigatórios na admissão pelos membros da equipe de 
enfermagem que a realizou (enfermeiro ou auxiliar/técnico de enfermagem). 
3 - Anotação de Enfermagem:
Realizada por qualquer membro da equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico de enfermagem ou auxi-
liar de enfermagem). 
Informações a respeito da assistência prestada, assegurando a comunicação entre os membros da equipe, 
garantindo a continuidade das informações durante as 24 horas, o que é indispensável para a compreen-
são do paciente de modo global. Assim como, ser pertinente à assistência prestada, baseada nas recomen-
dações especiais da prescrição de enfermagem e/ ou qualquer intercorrência durante o plantão. 
Recomenda-se que seja realizada, dentro do possível, em tempo real. Ao final da anotação, deve haver o 
nome legível e o carimbo.
A. Tipos de Anotação
•	 Admissão:	Anotação	mediante	a	admissão	de	qualquer	paciente.	Deve	incluir:	procedência,	motivo	de	
internação, modo de locomoção, presença ou não de familiares, controle e registro de sinais vitais e 
peso
•	 Concorrente:	Anotação	diária	mediante	a	assistência	prestada
•	 Intercorrência:	Anotação	relacionada	à	descrição	de	intercorrências	sofridas	pelo	paciente	durante	o	
plantão. Toda anotação de intercorrência gera uma anotação de devolução
•	 Devolução:	Anotação	que	demonstra,	depois	de	um	tempo,	a	resposta	sobre	a	melhora	ou	piora	da	
intercorrência
4 - Evolução de Enfermagem 
A evolução de enfermagem é exclusiva do profissional enfermeiro e deve ser realizada no impresso de 
Evolução Multiprofissional para pacientes internados. Para sua realização deverá consultar as anotações e 
evoluções de enfermagem anteriores, evolução médica e de outros profissionais, planejamento da assis-
tência, prescrição médica, pedidos e resultados de exames. 
Analisar as condições do paciente, sugerindo cuidados que possam ajudar na assistência.
Sua realização é missão do enfermeiro no período noturno ou diurno quando necessário, conforme rotina 
pré-estabelecida: 
•	 Pacientes	cirúrgicos:	48	horas	após	a	cirurgia	e	depois	a	cada	3	dias
•	 Pacientes	clínicos:	48	horas	após	a	admissão	e	a	cada	3	dias
•	 Intercorrências:	até	24	horas	após
•	 Críticos	e	semi	críticos:	diária
19
•	 Crônicos:		Até	10	dias	de	internação,	(a	cada	3	dias),	de	10	a	30	dias	de	internação	(a	cada	5	dias),	após	
30 dias de internação (a cada 10 dias).
•	 Unidades	críticas:	diariamente
•	 Demais	unidades:	pacientes	internados	em	leitos	ímpares,	realizar	em	dias	ímpares;	pacientes	interna-
dos em leitos pares, realizar em dias pares.
 
5 - Plano Multiprofissional de Educação ao Paciente e familiares 
O preenchimento deve ser feito pela equipe multiprofissional, para todos os pacientes internados, inclusi-
ve quando se aplicar, pela Nutrição, Reabilitação, Farmácia e Serviço Social; 
Avaliar a necessidade da participação de familiares ou cuidadores no processo de orientação no ambiente 
de internação e para o planejamento de Alta; 
Todas as orientações realizadas durante o período de internação e as identificadas para continuidade do 
cuidado após a alta serão registradas neste impresso;
Avaliar e registrar a compreensão ou a necessidade de reorientação de alta ao paciente, familiares ou cui-
dadores;
Entregar impressos de orientações de alta ao pacientes, familiares ou cuidadores objetivando:
•	 Identificar	barreira	idiomática	e	seguir	a	rotina	estabelecida
•	 Registrar	o	nome	do	orientado,	assim	como	o	nome	de	quem	realizou	a	orientação
•	 Anotar	a	recusa	a	orientação,	caso	ocorra,	conforme	orientação	descrita	no	impresso
6 - Gráfico de Temperatura e Peso
•	 Impresso	utilizado	nas	unidades	de	internação	para	registro	da	temperatura	e	peso
•	 A	temperatura	é	registrada	periodicamente	nas	24	horas	conforme	planejamento	de	enfermagem	ou	
prescrição médica
•	 O	peso	é	registrado	pela	equipe	de	enfermagem	conforme	avaliação	das	necessidades	pela	enfermeira	
ou prescrição médica
•	 Impresso	é	utilizado	nas	unidades	criticas	e	semi-criticas	somente	para	registro	da	temperatura
7 - Impresso de cirurgia 
•	 Dividido	em	pré-operatório,	intra-operatório	e	anotações	da	sala	de	Recuperação	Anestésica
•	 Preparo	Pré-operatório	deverá	ser	planejado	pelo	enfermeiro	da	área	em	que	o	paciente	esta	internado.	
Aberto na admissão do paciente cirúrgico ou durante a internação na eventual necessidade de uma in-
tervenção cirúrgica.Trans-operatório será preenchido pela equipe de enfermagem do centro cirúrgico. 
Anotação da enfermagem do sala de Recuperação Anestésica deverá ser realizada pela enfermeira ou 
técnico de enfermagem do Centro Cirúrgico
8 - Folha de rodízio de injeção subcutânea 
•	 Deverá	ser	aberta	em	pacientes	que	estão	recebendo	medicamentos	subcutâneos	durante	a	internação
•	 O	registro	deverá	ser	realizado	pelo	profissional	de	enfermagem	que	realizará	a	administração	do	medicamento
 
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
20
9 - Impresso de dor 
•	 Impresso	deverá	ser	utilizado	quando	o	paciente	estiver	em	uso	de	analgesia	continua,	via	endovenosa	
ou por cateter peridural
•	 A	enfermeira	deverá	planejar	os	cuidados	direcionados	ao	paciente	de	acordo	com	a		avaliação	do	
paciente e anotações da avaliação, procedimentos e orientações
•	 A	enfermeira	da	dor	poderá	anotar	sua	avaliação,	procedimentos	e	ou	orientações	realizadas	no	pacien-
te neste impresso
•	 O	planejamento	poderá	ser	modificado	a	cada	nova	avaliação	se	necessário
10 - Cuidados e controles pré-saída para pacientes internados 
•	 Preencher	o	impresso	no	dia	da	alta	hospitalar								
•	 Registrar	cuidados	na	alta	(	check	list	)								
•	 Registrar	medicamentos,	materiais	e	exames	entregues	na	alta								
•	 Solicitar	assinatura	do	paciente/	acompanhante	no	impresso	que	recebeu	os	materais/medicamentos/
exames 
•	 Assinar	de	maneira	legível	o	responsável	pelo	procedimento
11- Abertura e manutenção do Prontuário nas Unidades de Internação e Pronto-Atendimento/ 
Unidade de Repouso
•	 A	abertura	do	prontuário	na	ato	da	admissão	é	responsabilidade	do	Auxiliar	Administrativo	ou	profis-
sional da hospitalidade
•	 Os	impressos	médicos,	de	enfermagem	e	etiquetas	de	identificação	devem	ser	colocados	diariamente
•	 A	cada	cinco	dias	os	impressos	já	preenchidos	deverão	ser	retirados	do	prontuário	e	guardados	em	
ordem cronológica, sendo arquivado no armário de guarda de prontuário, no posto de enfermagem. A 
saída de parte ou de todo o prontuário para avaliações de auditoria deve ser realizado com a identifica-
ção do solicitante, data e horário.
•	 Durante	a	transferência	do	paciente,	o	prontuário	deverá	ser	encaminhado	juntamente	com	exames	
para unidade de destino
•	 Os	auxiliares	administrativos	do	período	noturno	são	responsáveis	pela	organização	do	prontuário
•	 Nas	áreas	criticas	e	semi-críticas	a	prescrição	médica	e	os		exames	laboratoriais	do	dia	ficam	colocados	
em pranchetas, no dia seguinte são arquivados no prontuário
•	 Na	alta	Hospitalar,	o	fechamento	do	prontuário	é	responsabilidade	do	auxiliar	administrativo	ou	profis-
sional da hospitalidade
IX. Reabilitação
1. Pacientes Internados
Em todas as anotações devem constar data, assinatura e carimbo do profissional que a realizou.
A. Fisioterapia
a) Avaliação inicial: voltada para avaliação do quadro funcional do paciente e registrada em impresso 
próprio.
21
b) Plano de cuidados: preencher os campos destinados à fisioterapia, conforme rotina de cada unidade.
c) Evolução: Anotar o resumo do quadro do paciente e/ou alterações do mesmo e conduta realizada no 
impressode evolução multiprofissional. 
B. Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicologia e Educação Fisíca
Realiza a avaliação inicial em impresso próprio de cada área e a cada atendimento registra o quadro do 
paciente e as condutas realizadas no impresso de evolução multiprofissional.
2. Pacientes Externos 
Em todas as anotações devem constar data, assinatura e carimbo do profissional.
A. Fisioterapia
•	 Avaliação	do	paciente
a) Avaliação de Fisioterapia Geral: Preencher na avaliação de todos pacientes com informações obtidas do 
prontuário ou com informações solicitadas ao próprio paciente. Conforme caso do paciente será anexa-
do também outro impresso específico.
b) Avaliação postural: Utilizar nas avaliações posturais.
c) Avaliação de equilíbrio – Escala de Berg: Preencher a avaliação de equilíbrio para pacientes que apre-
sentam esta demanda identificada na avaliação inicial. Deve ser utilizada também para acompanha-
mento de sua evolução.
d) Avaliação Respiratória: Utilizar para pacientes em programas de reabilitação e avaliações pré-operatórias.
•	 Evolução	dos	atendimentos
Preencher a cada atendimento, anotando a evolução do paciente e conduta realizada no impresso de 
evolução multiprofissional. 
Nos Programas de Reabilitação preencher a cada atendimento no impresso “Programa de reabilitação”. A 
prescrição dos exercícios será anotada no impresso “Programa de reabilitação – Exercícios”.
B. Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e Psicologia
Realizar as anotações de cada atendimento no formulário de Evolução multiprofissional, identificando os 
diferentes profissionais.
C. Fisiatria
a. Avaliação inicial: preencher no momento da consulta inicial de cada paciente.
b. Evolução: preencher no momento das consultas de retorno, constando dados sobre a evolução do 
paciente durante as terapias e decisões sobre a permanência ou necessidade de mudanças quanto ao 
plano de cuidado.
c. Alta: orientação multiprofissional de alta. Preenchida na data da alta do paciente por todos os profissio-
nais que acompanharam o paciente no Centro de Reabilitação. Assinalar os itens orientados. Datar e 
solicitar a assinatura do paciente ou responsável.
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
22
X. Serviço de nutrição
1. Registros de Triagem Nutricional
a. Acompanhamento nutricional 
b. Acompanhamento nutricional para crianças 
c. Ficha de acompanhamento nutricional (informatizada)
•	 Determinar	por	meio	da	triagem	nutricional	a	presença	ou	não	de	risco	nutricional	dos	pacientes	internados,	pos-
sibilitando um atendimento nutricional personalizado e cuidados nutricionais necessários. são responsáveis pelo 
preenchimento os nutricionistas e os aprimorandos da área clínica
•	 Realizar	a	triagem	dos	pacientes	internados	no	prazo	de	até	24	horas	após	a	internação,	conforme	protocolo	esta-
belecido contendo os seguintes dados: alteração do peso e da ingestão alimentar, presença de sintomas gastrin-
testinais significativos, alergias e/ou intolerância alimentares, tratamento de quimioterapia / radioterapia, uso de 
suplementos, hábitos culturais, obstipação, diarreia e presença de edema
•	 Comunicar,	quando	necessário,	à	EMTN	os	casos	de	pacientes	com	suporte	nutricional	enteral	/	parenteral	/	suple-
mento oral
•	 Sinalizar,	quando	necessário,	para	o	enfermeiro	da	unidade	a	indicação	do	acompanhamento	fonoaudiológico
•	 Assinar,	carimbar,	datar	e	colocar	horário	nas	triagens	nutricionais	realizadas
OBS: na impossibilidade de realizar a triagem nutricional, pacientes sem acompanhante ou cuidador, com confusão 
mental, entubados ou sem condições de verbalizar, apenas descrever no impresso de evolução os sinais observados e 
conduta nutricional realizada registrando a impossibilidade do paciente verbalizar.
2. Registros de evolução nutricional
a. Evolução multiprofissional 
b. Acompanhamento nutricional para suporte enteral e parenteral
Este registro é feito no acompanhamento aos pacientes com risco nutricional na periodicidade de até três dias e para 
os pacientes sem risco nutricional com periodicidade máxima de até sete dias. São responsáveis pelo preenchimento 
os nutricionistas e os aprimorandos da área clínica. 
•	 Ao	final	da	evolução	datar,	assinar,	carimbar	e	colocar	o	horário	da	realização	da	evolução.
3. Pacientes com dieta via oral e/ou suplemento nutricional
•	 Realizar	evolução	de	pacientes	em	risco	nutricional	com	dieta	via	oral	e/ou	suplemento	nutricional,	devendo	conter	
dados como tipo de dieta oferecida, aceitação, conduta dietoterápica, e no caso de uso de suplementos nutricionais, 
descrever tipo, propriedades, valor calórico por ml e valor protéico por litro. 
4. Pacientes em terapia nutricional enteral e/ou parenteral
•	 Realizar	evolução	de	pacientes	com	terapia	enteral	ou	parenteral,	sendo	que	a	primeira	deverá	conter	dados	objeti-
vos da avaliação nutricional, quando possível, de peso, estatura mensurada, referida ou estimada, presença de ede-
mas, exames bioquímicos, com o objetivo de determinar o diagnóstico nutricional, sendo mencionados os padrões 
de classificação, segundo referências bibliográficas encontradas nas diretrizes nutricionais do serviço
23
•	 Citar	o	peso	ideal	e	mencionar	a	referência	utilizada	para	o	cálculo,	indicando	qual	peso	será	utilizado	
para cálculo das necessidades e em qual percentual se encontra. Mencionar as necessidades calóricas 
e protéicas estimadas segundo referências bibliográficas encontradas nas diretrizes nutricionais do 
serviço de alimentação
•	 Efetuar		a	evolução	em	até	três	dias.	Nesse	impresso,	colocar	a	identificação	do	paciente	por	escrito	ou	
por meio de etiqueta padrão contendo: nome, idade, leito, same, código contábil, nome do médico e 
assinalar o campo nutrição 
•	 Realizar	em	até	dez	dias,	uma	re-avaliação	nutricional	que	deverá	conter	dados	de	peso,	presença	de	
edema, tipo de dieta oferecida, alterações de dieta, aceitação, conduta dietoterápica, exames bioquí-
micos, hábito intestinal atual e ou outras intercorrências que afetem o estado nutricional do paciente. 
Redigir no impresso de evolução os aspectos relevantes observados na triagem e que devem ser acom-
panhados durante a internação
XI. Paciente externo 
No caso de pacientes externos só haverá abertura de prontuário médico quando houver administração de 
contraste endovenoso ou qualquer tipo de procedimento invasivo conforme lista que segue abaixo: 
•	 EDA	(Endoscopia)
•	 Colonoscopia
•	 Todos	os	exames	com	anestesia
•	 Todos	os	exames	invasivos
•	 Todos	os	exames	contrastados
•	 Biópsias	em	geral
•	 Teste	Ergométrico
•	 Tomografia	(todos	os	exames)
•	 Ressonância	(todos	os	exames)
•	 Hemodiálise
•	 Eletroencefalograma
Todas as regras de preenchimento do prontuário descritas abaixo valem para os prontuários de pacientes 
externos:
•	 Oncologia
•	 Radioterapia
•	 Medicina	Bucal
•	 Núcleos	de	Medicina	Avançada
•	 Check-up
•	 Reabilitação
 
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
24
A seguir estão os impressos de preenchimento obrigatório para os pacientes externos e ambulatoriais:
•	 Questionário pré-exame (cabeça, pescoço, joelho tornozelo, ante-pé, halux, coluna, ombro, escápula, 
plexo braquial, braço, bacia, quadril, coxa, perna, abdômen, angios, cotovelo, antebraço, punho, mão, 
dedo, cintilografia de tireóide e paratireóde, cardiovascular, cintilografia de aparelho genito-urinário, 
cintilografia com gálio-67 (Pci), MIBG I131, sestamibi PCI), cintilografia óssea: utilizado em cada tipo 
específico de exame diagnóstico com objetivo de detectar algum tipo de impedimento ou risco para a 
realização do exame. Pode ser aplicado por qualquer membro da equipe de saúde e deve ser assinado 
pelo paciente ou responsável
•	 Avaliação multiprofissional: consiste no principal impresso do Centro de Diagnóstico e tem o objeti-
vo de unificar todos os registrosfundamentais para a segurança do paciente antes, durante e após a re-
alização do exame. Cada campo de preenchimento tem o profissional responsável (médico, enfermeiro, 
auxiliar e técnico de enfermagem, biomédico). Nele contém dados para avaliação pré-exame, avaliação 
médica, registro de enfermagem, recomendações para prevenções (queda, flebite), registro do Time-
out, índice de Aldrette como critérios para alta hospitalar
•	 Relatório médico-hospitalar e orientações de alta: impresso a ser preenchido após a realização do 
exame com objetivo de orientar o paciente ou responsável sobre os cuidados a serem tomados depois 
do exame e intercorrências possíveis. Cada campo específico deve ser preenchido pelo profissional 
responsável e entregue uma cópia ao paciente, e a outra cópia é anexada ao prontuário
•	 Registro multiprofissional: tem o objetivo de registrar a prescrição dos medicamentos e contrastes 
utilizados no paciente, acessos venosos e outros, evolução do caso pré, intra e pós exame
•	 Liberação de paciente do PET/CT: preenchido pelo biomédico e tem objetivo de listar os itens de 
verificação antes da dispensa do paciente
•	 Ficha de avaliação pré, intra e pós-anestésica: com o objetivo de dar segurança e registro do procedi-
mento anestésico antes, durante e após a anestesia e deve ser preenchido pelo anestesista responsável
•	 Plano de enfermagem: específico para os serviços de Oncologia Clínica e Radioterapia
•	 Avaliação, prescrição e controle diário: impresso multiprofissional para o registro dos profissionais 
médico, enfermagem e nutrição do centro de nefrologia e diálise
•	 Ficha técnica: para o serviço de radioterapia, onde são registradas as aplicações de teleterapia
•	 Controle de reuso: impresso utilizado pelo centro de nefrologia e diálise para o registro dos procedi-
mentos para re-utilização dos filtros dialisadores e suas condições
25
 
XII. Fluxo de auditoria
 
 
 
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Manual de preenchimento do prontuário do paciente
26
XIII. Formulários que compõem o prontuário do paciente
•	 Boletim	de	internação	e	alta	/	pronto-atendimento
•	 Boletim	de	atendimento	de	urgência
•	 Ficha	solicitação	de	ambulância	-	PA
•	 Resumo	de	alta
•	 Contrato	de	prestação	de	serviços	médicos
•	 Questionário	pré	-	internação
•	 Ficha	de	comprovante	de	entrega	de	exames
•	 Plano	Multiprofissional	de	educação	ao	paciente	e	família	(durante	internação	manter	na	divisória	do	
planejamento - azul) 
•	 Relatório	médico	hospitalar	e	orientações	de	alta	-	PA
•	 Auditoria	de	prontuários	abertos	–	SAME
•	 Obs.:	Todos	os	documentos	do	paciente	que	vierem	de	outros	hospitais,	tais	como:	exames,	fichas,	
planejamentos, receitas, pedido de internação, evolução, etc. deverão ser colocados antes do boletim 
de internação
Termos de consentimento
•	 Termo	de	consentimento	geral
•	 Termo	de	responsabilidade	–	alimento	/	dieta	enteral	de	propriedade	do	paciente
•	 Declaração	–	Consentimento	esclarecido	para	realização	de	procedimentos	cirúrgicos
•	 Termo	de	consentimento	para	unidades	críticas	(UCG	/	UCC	/	UTI)
•	 Termo	de	consentimento	para	procedimento	anestésico	(anestesia	ou	sedação)
•	 Termo	de	consentimento	para	receptor	de	sangue	e/ou	procedimento	hemoterápico
•	 Termo	de	recusa	(exoneração)	–	consentimento	informado
•	 Termo	de	reabilitação	
•	 Termo	de	responsabilidade	–	medicamento	de	propriedade	do	paciente
•	 Termo	de	responsabilidade	e	de	autorização	para	realização	de	procedimentos	diagnósticos	e	terapêu-
ticos ambulatoriais, de pronto-atendimento e pequenas cirurgias.
•	 Termo	de	autorização	de	amputação	de	membros
•	 Serviço	de	hematologia	e	transplante	de	medula	óssea	–	consentimento	informado	sobre	quimio	e/ou	
radioterapia seguido detransplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas
•	 Direitos	do	idoso	e	da	criança
•	 Autorização	para	acompanhantes	e	visitantes	–	pacientes	vulneráveis	/	especiais
Prescrição médica
•	 Pedido	de	Internação	(Receituário	Médico	com	solicitação	de	Internação	ou	Pedido	de	Internação	do	PA)
•	 Prescrição	Médica	
•	 Centro	de	Nefrologia	e	Diálise	–	Avaliação,	prescrição	e	controle	diário	(HEMODIÁLISE)
•	 Prescrição	de	Antineoplásico
•	 Ficha	de	Tratamento	de	Dor	–	Analgesia	Peridural
27
•	 Ficha	de	Tratamento	de	Dor	–	Analgesia	Espinhal
•	 Ficha	de	Tratamento	de	Dor	–	Analgesia	Controlada	pelo	Paciente
•	 Transfusão	de	Sangue	/	Banco	de	Sangue
•	 Solicitação	NPP	(Nutrição	Parenteral)
Planejamento de enfermagem
•	 Planejamento	e	cuidados	da	equipe	multiprofissional
•	 Ficha	de	gráficos	e	controles	(peso	e	temperatura)
•	 Controle	de	áreas	para	rodízio	de	injeções	subcutâneas,	intramuscular	e	punção	digital
•	 Controle	de	irrigações
•	 Ficha	de	tratamento	de	dor	–	cuidados	de	enfermagem
•	 Cuidados	nutricionais	–	pacientes	adultos	/	idosos	com	risco	nutricional
•	 Cuidados	nutricionais	–	pacientes	pediátricos	com	risco	nutricional
•	 Interação	medicamento	–	nutriente
•	 Planejamento	de	cuidados	multidisciplinares	unidade	cardiológica	
•	 Controles	especiais	de	enfermagem
•	 Controle	de	líquidos	ingeridos	e	eliminados	-	enfermagem
•	 Monitorização	hemodinâmica	e	transporte	de	oxigênio
Anamnese e evolução médica
•	 Resumo	clínico
•	 Anamnese	e	exame	físico
•	 Evolução	médica
•	 Resumo	médico	de	transferência	entre	unidades
•	 Ficha	de	admissão	da	UTI
•	 Ficha	de	atendimento	médico	do	pronto-atendimento
•	 Impresso	da	oncologia
•	 Rotina	de	vigilâncias	da	cardiologia
•	 Impresso	de	interconsulta
Avaliação multidisciplinar 
•	 Avaliação	na	entrada	do	paciente	acamado	(pronto-atendimento)
•	 Avaliação	de	enfermagem	do	pronto-atendimento
•	 Avaliação	de	risco
•	 Avaliação	inicial	de	necessidades	do	paciente
•	 Histórico	de	eventos	epiléticos	-	enfermagem
•	 Avaliação	inicial	da	fisioterapia
•	 Avaliação	multidisciplinar
•	 Diretriz	/	avaliação	de	risco	do	paciente	pediátrico
•	 Protocolo	de	profilaxia	de	tromboembolismo	venoso
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
28
Evolução multidisciplinar
•	 Evolução	multiprofissional
•	 Procedimentos	realizados	radiologia	intervencionista
•	 Procedimentos	realizados	hemodinâmica
•	 Procedimentos	realizados	ablação	
•	 Ficha	de	acompanhamento	(equipe	multiprofissional	de	sintomas	e	cuidados	paliativos)
•	 Registro	multiprofissional	centro	de	diagnostico	
Culturas
•	 Controle	de	culturas
Exames diagnósticos
•	 Resultados
Cirurgias
•	 Solicitação	internação	(clinica	cirúrgica)
•	 Ficha	de	anestesia
•	 Centro	cirúrgico	–	(pré-operatório,	intra-operatório,	pós-operatório	e	recuperação	anestésica)
•	 Trans-operatório:	resumo	das	infusões	e	drenagens	durante	o	ato	operatório
•	 Descrição	de	cirurgia
•	 Ficha	de	perfusão
•	 Folha	de	encaminhamento	de	paciente	cirúrgico	para	UTI
•	 Indicadores	de	qualidade	peroperatória	do	departamento	de	anestesia	
•	 Controle	de	esterilização	(identificação	de	caixas	e	pacotes	cirúrgicos),
•	 Check	list	de	impressos	do	andar	cirúrgico	ou	clínico	
•	 Obs:	Quando	o	paciente	realizar	mais	que	uma	cirurgia,	colocar	em	ordem	crescente	da	data	de	realização
Alta multidisciplinar
•	 Transferência	Externa	Hospitalar
•	 Alta	a	Pedido
Obs.: No momento da alta hospitalar os impressos relacionados acima devem ser arquivados antes do 
Boletim de Internação e Alta.
29
XIV – Anexos
Anexo 1 - Anamnese e exame físico 
 
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
30
Anexo 2 - Prescrição médica 
 
31
Anexo 3 – Evolução médica
 
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
32
Anexo 4 – Resumo de alta
 
33
Anexo 5 – Solicitação de internação clínica/cirúrgica
 
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
34
Anexo 6 – Descrição cirúrgica
35
Anexo 7 – Termo de consentimento
 
Mod. 112256 - BL. 100 x 1 – 16.02.2010
Termo de Consentimento Esclarecido Geral 
O presente Termo de Consentimento Esclarecido tem o objetivo de cumprir o dever ético de informar ao paciente e/ou responsável os 
principais aspectos relacionados com o(s) Tratamento(s), Assistência Clínica, Medicamento(s) ou Procedimento(s) (exames,cirurgias) ao(s) 
qual(is) será submetido, complementando as informações prestadas pelo seu médico e pela equipe de funcionários e prestadores de serviços 
do Hospital Sírio-Libanês.
A proposta do Tratamento(s) ou Procedimento(s) a que serei submetido(a), seus benefícios, riscos, complicações 
potenciais e alternativas me foram explicados claramente pelo médico. Tive a oportunidade de fazer perguntas, que foram respondidas 
satisfatoriamente. Entendo que não existe garantia absoluta sobre os resultados a serem obtidos, mas que serão utilizados todos os recursos, 
medicamentos e equipamentos disponíveis no Hospital para ser alcançado/obtido o melhor resultado. Também estou ciente de que podem 
ocorrer complicações durante o(s) Tratamento(s), Assistência Clínica ou Procedimento, assim como pode ser necessária a modificação da 
proposta inicial em virtude de situações imprevistas. Confirmo que recebi explicações, li, compreendi e concordo com tudo que me foi 
esclarecido e que me foi concedida a oportunidade de anular, questionar ou alterar qualquer espaço em branco, parágrafos ou palavras com 
as quais não concordasse.
(s) Assistência Clínica
Expliquei todo o Tratamento , Procedimento ao paciente acima identificado e/ou seu responsável, sobre os 
benefícios, riscos e alternativas, tendo respondido às perguntas formuladas pelos mesmos. De acordo com o meu entendimento, o paciente 
e/ou seu responsável está em condições de compreender o que lhes foi informado.
(s) (s) Assistência Clínica ou (s)
ESTE ESPAÇO DEVERÁ SER PREENCHIDO PELO MÉDICO / BIOMÉDICO
Autorizo o Dr(a).
pertencente ao corpo clínico pelo Hospital Sírio-Libanês a realização do(s) seguinte(s) Tratamento(s), Assistência Clínica ou Procedimento(s):
Médico/Biomédico CRM/CRB
Assinatura
IQET UE
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Nº do Atendimento:
Paciente: Idade:
Data de Internação: Leito:
Médico:
Same:
São Paulo, Hora
 
Responsável / Nome Legível Assinatura
Grau de Parentesco Documento de Identidade
Paciente Assinatura
São Paulo, ___________ de __________________________________de 20__________.
 Paciente 
Responsável 
Assinatura: __________________________________________ 
Nome: _______________________________________________ Assinatura: ________________________________________ 
Grau de parentesco: __________________________________ Documento de Identidade: _________________________ 
ESTE ESPAÇO DEVERÁ SER PREENCHIDO PELO PACIENTE OU RESPONSÁVEL
Manual de preenchimento do prontuário do paciente
36
Anexo 8 - Termo de anestesia
 
Mod. 112257 - BL. 100 x 1 – 16.02.2011
O presente Termo de Consentimento Esclarecido tem o objetivo de cumprir o dever ético de informar ao paciente e/ou responsável os 
principais aspectos relacionados ao(s) Procedimento(s) anestésico/Sedação ao(s) qual(is) será submetido, complementando as informações 
prestadas pelo seu médico e pela equipe de funcionários e prestadores de serviços do Hospital Sírio-Libanês.
Autorizo o Dr(a).
ou outro médico/anestesiologista pertencente ao corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês a realizar o seguinte Procedimento Anestésico 
(Anestesia

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