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Recife / 2016 Graduação em Nutrição DISCIPLINA: Técnica Dietética II Profª.Fábia Moura Gurgel professorafabiamouragurgel@gmail.com Aula : Bases do comportamento Aslimentar Modelos ou padrões alimentares Padrões e modelos alimentares • ALIMENTAÇÃO: Uma necessidade básica nutrientes Um direito humano Uma atividade cultural, permeada por crenças, tabus, distinções e cerimônias. União : incorporação de elementos nutritivos + ato social Interação social + sensação de prazer e satisfação Como toda relação que se dá entre pessoas, traz convívio, diferenças e expressa o mundo das suas necessidades Padrões e modelos alimentares • Os padrões alimentares de um grupo sustentam a identidade coletiva, posição na hierarquia, na organização social, mas, também, determinados alimentos são centrais para a identidade individual; • A diversidade de padrões alimentares é uma importante característica da cultura humana, sendo também uma fonte de prazer. Padrões e modelos alimentares Padrões e modelos alimentares • Necessidade fisiológica • nutrição FOME • Necessidade afetiva • Vontade e motivação de comer APETITE Por que as pessoas se alimentam? Padrões e modelos alimentares • Existem variadas formas do ser humano se alimentar saudavelmente. • Uma alimentação saudável é aquela que tem em consideração as necessidades individuais de cada pessoa, devendo ser suficiente, equilibrada, variada e adaptada a cada situação e circunstância. • É crescente o grupo de pessoas que, por diversos motivos (religiosos, éticos, filosóficos, ecológicos, econômicos), adotam uma alimentação não tradicional (vegetariana, macrobiótica, etc.). Padrões e modelos alimentares • diversidade de pessoas diferentes escolhas alimentares • Muitos fatores envolvidos: condição financeira, grau de escolaridade, influência da mídia, restrições alimentares, hábitos culturais, crenças, religiões, questões ambientais e éticas etc. • Cardápios inclusão de grupos variados • Viabilidade para cozinha para modificações. Padrões e modelos alimentares • Na hora de planejar um cardápio incluir preparações que atendam a todos os comensais (pessoas que irão se servir), respeitando suas diferenças de escolhas alimentares. Alimentação Natural Fundamentada na proteção à saúde; Filosofia de vida; Necessidades espirituais e emocionais do indivíduo; Alimentos que combatam a ansiedade e o “stress”. Ausência de aditivos, fertilizantes e pesticidas – Alimentação Orgânica Alimentação coerente com as leis da natureza. Alimentos Permitidos X Proibidos Permitidos ou recomendados: Cereais integrais, leguminosas, hortaliças, frutas, mel e açúcar mascavo , sal não refinado; Proibidos ou Consumidos com Moderação: Leite e derivados, açúcar, biscoitos, gorduras, doces e carnes. Alimentação Natural Adesão por motivos religiosos Adesão por motivos de saúde, ecológicos ou filosóficos; Personagens famosos: Newton, Lamartine, Pasteur, Einstein, etc. VEGETARIANISMO Ovo- vegetariano Lacto- Vegetariano Vegetarianismo Estrito É a forma de alimentar-se à base de alimentos exclusivamente do reino vegetal. VEGETARIANISMO Veganismo Alimentação = busca por saúde, equilíbrio, respeito à natureza. Ovo-lacto- vegetariano Vantagens Funcionamento eficiente do intestino; Baixo teor de gordura; ↓ Colesterol; ↓Substâncias cancerígenas, hormônios, toxinas presentes na carne; ↓Doenças transmitidas pelos alimentos de origem animal. Ex.: salmonelose; Evita a ingestão excessiva de produtos industrializados e guloseimas; ↑ Economia. VEGETARIANISMO Regras / recomendações Evitar gorduras excessivas e frituras; Evitar industrializados; Evitar doces e alimentos açucarados; Utilizar produtos integrais; Usar grande variedade de frutas e vegetais no cardápio; Ter bom consumo de proteínas vegetais como soja, quinoa, oleaginosas, cogumelos, grão de bico, feijão etc. VEGETARIANISMO Substituir açúcar refinado por mel ,açúcar mascavo, melado de cana etc; Evitar temperos industrializados ( uso de temperos naturais) Usar orgânicos (por saúde e sustentabilidade ) Evitar uso de bebidas alcoólicas; Alimentos in natura no início das refeições – saladas ; Ingerir 50% de alimentos crus/dia; ? Mastigar bem os alimentos Modelo de pirâmide alimentar vegetariana • A palavra macrobiotica deriva do Grego macros, que significa grande ou longo, e bios, que significa vida = vida longa • Perfeito equilíbrio das forças positivas e negativas encontradas em nosso corpo através da relação 5:1 entre potássio e sódio contida em nosso corpo. • forças contrárias que se atraem e se completam EQUILÍBRIO Alimentação Macrobiótica Filosofia O equilíbrio representa saúde, felicidade e desenvolvimento espiritual. O desequilíbrio é representado pela doença, antivida e infelicidade. DOENÇA INFELICIDADE Alimentação Macrobiótica Objetivo Conhecer profundamente a natureza dos alimentos. Harmonização de todas as tendências antagonistas e complementares. Alimentação Macrobiótica Forças Yin e Yang Encontram-se em rotação e são alternantes. Yin Força negativa ou centrífuga Ex.: doce, K, ácido, O2, N2, P e Ca Yang Força positiva ou centrípeta Ex.: cereais, Na, C, H2 e arsênio Características Utilizar o mínimo de bebidas em geral; Não utilizar bebidas alcoólicas; Não utilizar açúcar branco; Não ingerir conservas; Evitar utilizar produtos do reino animal (priorizam peixes e frutos do mar ); Evitar excesso de frutas e sucos cítricos; Alimentação Macrobiótica Características Evitar café, temperos químicos, vinagre e corantes; Consumir azeite, óleo de soja, gergelim e girassol; Mastigar bem os alimentos Não ingerir frutas e hortaliças fora de época; A base são os cereais integrais; Uso de temperos naturais; Equilíbrio entre ingestão de alimentos quentes e frios Alimentação Macrobiótica Alimentos excessivamente Yin/Yang Condição ácida no organismo Alimentos de qualidade Yin/Yang equilibrada Condição alcalina Alimentação Macrobiótica Sociedade Vegetariana Brasileira : http://www.svb.org.br/vegetarianismo1/o-que-e Alimentação macrobiótica: http://www.namu.com.br/alimentacao/macrobiotica/o-que-e Leia mais MEZOMO, I. B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e Administração. Barueri/SP: Manole, 2002. MAHAN, L. K. ESCOTT-STUMP, S. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 11 ed. São Paulo: Roca, 2005. A comida certa para o seu corpo. Rio de Janeiro: Reeader’s Digest, 2003. SILVA, A. I. D. R da. Alimentação macrobiótica. Faculdade de ciências da nutrição e alimentação. Universidade do Porto,2008. Guia alimentar de Dietas Vegetarianas – Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), São Paulo, 2012. REFERÊNCIAS
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