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FACEMG – FACULDADE DE ENSINO DE MINAS GERAIS DISCIPLINA: CINESIOTERAPIA – FISIOTERAPIA 3º/4º PERÍODOS PROFESSORA: LUCIANA SUCASAS ACADÊMICOS: Flávia Ramos, Lucilene Ventura, Camila Oliveira, Poliana Queiroz, Ramon Boaventura, Luiz Gustavo. ESTUDO DIRIGIDO SOBRE EXERCÍCIOS RESISTIDOS - TRABALHO DE DEPENDÊNCIA NP2 1 – Defina exercícios resistidos. Qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica é resistida por uma força externa aplicada de modo manual ou mecânica. 2 – Quais os objetivos dos exercícios resistidos? Seu objetivo é o ganho de força muscular, potencia e resistência. 3 – Cite 2 mudanças que acorrem no músculo como resultado do ganho de força muscular. Hiperplasia das fibras musculares e densidade e volume mitocondrial (diminuição). 4 – Qual a diferença entre exercício com resistência manual e exercício com resistência mecânica? Resistência Manual é um tipo de exercício ativo resistido no qual a resistência é feita pelo fisioterapeuta ou outro profissional de saúde. Resistência Mecânica é uma forma de exercícios ativos resistidos na qual a resistência é aplicada por meio de equipamentos ou aparelhos mecânicos. 5- Cite uma indicação e uma limitação do exercício de resistência manual e de resistência mecânica. Indicação resistência manual: estágios iniciais de um programa de exercícios quando o músculo a ser fortalecido está fraco e pode vencer apenas uma resistência mínima a moderada. Limitação: não pode ser medida. Indicações de resistência mecânica: é indicado nos estágios em que a quantidade de resistência necessária é superior ao fisioterapeuta. Limitação: pacientes com história de distúrbios ou vasculares. 6 – Quais as características do treinamento para aumentar a resistência muscular e para aumento de potência. Qual o tipo de fibra é mais recrutado em cada situação? Alinhamento dos segmentos, estabilização das articulações proximais ou distais, intensidade, volume, ordem dos exercícios, frequência, intervalo de repouso, duração, modo de exercício, velocidade do exercício, periodização e integração dos exercícios em atividades funcionais. Aumento da resistência? Fibras tipo I Aumento da potencia: Fibras tipo II 7 – Descreva a manobra de Valsava e como evitá-la. Manobra em que durante um exercício de resistência o paciente prende a respiração, elevando a PA. Esforço expiratório contra uma glote fechada. Evita-se quando o paciente realiza o exercício contando em voz alta. 8 – Descreva as mudanças que ocorrem no músculo durante o período de recuperação pós-fadiga. As reservas de O² do músculo são respostas; As reservas de energia são respostas; O ácido lático é removido do músculo esquelético e do sangue aproximadamente uma (1) hora após o exercício; O glicogênio é reposto ao longo de vários dias. 9 – Quando podem ocorrer movimentos substitutivos? 10 – O que causa a dor muscular tardia pós-atividade física? Como ela pode ser prevenida? 11 – Por que, nos casos de dor e processo inflamatório articular, os exercícios resistidos são contra indicados? 12 – Qual a diferença entre exercícios isométricos e isotônicos? A diferença entre a contração isotônica e a isométrica é que na primeira há presença de movimento e na segunda ausência. Por exemplo, exercer força com as palmas das mãos contra uma parede é uma forma isométrica, enquanto que flexões de braços são isotônicas. 13 – Qual a diferença entre exercícios isotônicos concêntricos e excêntricos? Qual deles gera mais tensão? E qual recruta maior número de fibras durante a contração? Em uma contração concêntrica, o músculo se encurta e observa-se movimento articular à medida que a tensão aumenta. Por exemplo, ao elevar um haltere da posição do cotovelo estendido para a posição fletida, ocorre uma contração concêntrica. A contração excêntrica ocorre quando as fibras musculares trabalham de maneira controlada para desacelerar os movimentos, pois a resistência externa ultrapassa a força muscular e o músculo se alonga a medida que a tensão aumenta. Por exemplo, em um exercício para os bíceps, o haltere é abaixado lentamente contra a força da gravidade, gerando uma contração excêntrica do músculo bíceps. Toda contração excêntrica só ocorre após uma contração concêntrica. Nos exercícios isotônicos excêntricos é gerada mais tensão. Os exercícios isotônicos concêntricos. 14 – Quais os princípios para a aplicação de exercícios resistidos antes do início do exercício? Avaliar a ADM e a força do paciente; explicar ao paciente os exercícios e os procedimentos: demonstrar ao paciente o movimento desejado, executando-o passivamente no membro a ser trabalhado;- colocar o paciente em posição confortável e manter a região do corpo a ser trabalhada livre de roupas restritivas;- o terapeuta deve adotar uma boa postura corporal, que é individual;- explicar ao paciente que ele precisa executar o exercício com esforço, mas sem a manobra de Valsava. 15 – Qual a diferença entre exercícios de cadeia cinética aberta e fechada? **A diferença é de que exercício em cadeia cinética aberta o segmento distal está livre para se mover no espaço e não sustentar o peso corporal, se o segmento distal não está livre para se mover no espaço, a cadeia é considerada fechada. 16 – Quais as características dos exercícios de cadeia cinética fechada? Aumento das forças de compressão articular, aumento da congruência articular (estabilidade),redução das forças de cisalhamento, estimulação de proprioceptores, aumento da estabilidade dinâmica. 17 – Quais as indicações dos exercícios de cadeia cinética aberta e fechada? 18 – Complete os quadros abaixo: Fortalecimento isométrico de quadríceps Posição do paciente Local da resistência Tempo de contração Número de repetições Direção do movimento Fortalecimento isométrico de rotadores externos do ombro Posição do paciente Local da resistência Tempo de contração Número de repetições Direção do movimento Fortalecimento isométrico de Tríceps Sural Posição do paciente Local da resistência Tempo de contração Número de repetições Direção do movimento Fortalecimento manual isotônico de Flexores do cotovelo Posição do paciente Local de estabilização Local da resistência Número de repetições Número de série Direção do movimento Fortalecimento manual isotônico de abdutores de quadril Posição do paciente Local de estabilização Local da resistência Número de repetições Número de série Direção do movimento Fortalecimento mecânico excêntrico de flexores de punho Posição do paciente Local e tipo da resistência Número de repetições Número de série Direção do movimento Fortalecimento mecânico excêntrico de Isquiotibiais Posição do paciente Local e tipo da resistência Número de repetições Número de série Direção do movimento Fortalecimento mecânico concêntrico de eversores Posição do paciente Local e tipo da resistência Número de repetições Número de série Direção do movimento 19) Resolva os casos clínicos abaixo: a) M.S, 70 anos foi submetida a tratamento conservador pós-fratura de úmero esquerdo, 1 mês em uso de tipóia. Á avaliação: - goniometria de flexores/abdutores de ombro (90º), rotadores externos (20º), rotadores internos (30º). Teste de Força Manual: rotadores externos e internos de ombro (2) 20) Paciente está em tratamento fisioterapêutico para ganho de ADM e FM. a) Desenvolva um programa de ganho de ADM e reforço muscular detalhado, para os rotadores int/ext de ombro esquerdo, a curto/médio e longo prazo. b) RG, 30 anos, atleta foi submetida a tratamento cirúrgico do joelho esquerdo há duas semanas. Á avaliação: - goniometria de flexores de joelho (90º), extensores (0º), dorso flexores (20º) Teste de Força Manual: Quadríceps (4), Isquiotibiais(4) 21) Paciente está em tratamento fisioterapêutico para ganho de ADM e FM. a) Desenvolva um programa de reforço muscular e ganho de ADM, detalhado, para o Quadríceps e Isquiotibiais a curto, médio e longo prazo. b) O paciente tem indicação de realizar treino proprioceptivo? Por quê? Em que fase da reabilitação? c) Elabore um treino proprioceptivo progressivo.
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