Biologia do Desenvolvimento aula 5

Prévia do material em texto

Biologia do Desenvolvimento 
Bibliografia basica: 
Biologia do desenvolvimento / 
Scott F. Gilbert. -- 
5. ed. -- Ribeirão Preto, SP : 
FUNPEC Editora, 2003. 
Dra. Rubiani de Cassia Pagotto 
Depto. Biologia- UNIR 
Aula 05 
• Recomenda-se ao aluno a leitura do capitulo 5 
- Gilbert (2003) 
 
A expressão do padrão de clivagem está 
diretamente relacionada a quantidade e a 
distribuição do vitelo no ovo e os fatores 
citoplasmaticos que influenciam no ângulo e 
velocidade de formação do fuso mitótico. 
Polo animal: nucleo e citoplasma 
Polo vegetal: concentração de vitelo (dificulta a 
formação do sulco de clivagem) 
 
Clivagem 
Padrões de clivagem 
• Parcial ou meroblástica – devido a grande 
quantidade de vitelo, o sulco de clivagem não 
atravessa o polo vegetativo e somente o 
citoplasma ativo cliva-se 
• Total ou holoblastica: 
– Radial 
– Espiral 
– Bilateral 
– rotacional 
Clivagem Meroblástica - PARCIAL 
• DISCOIDAL OU SUPERFICIAL OVOS 
TELOLECITOS (muito vitelo) 
• Citoplasma deslocado para o apice do polo animal e o restante do ovo é 
ocupado por vitelo 
• Sulcos de clivagem não atravessam o vitelo 
• Clivagens restritas ao nucleo e citoplasma ativo 
• Inicialmente: clviagens meridionais e blastomeros num mesmo polo 
• Tardiamente: celulas centrais = clivagem equatorial 
– Celulas superiores: completamente separadas entre si 
– Celulas inferiores: contato massa vitelinica 
• Consequencia: tres camadas celulas 
• Celulas continuas vitelo: espaço entre disco celular e vitelo (cavidade 
subgerminal) 
• Celulas marginais: permanecem continuas entre si pelos lados e com o 
vitelo pelas bases 
 
 
• Blstodisco: 
– Regiao central : area pelucida 
(originara embrião) ou 
periblasto 
– Região periferica: area opaca 
(tornar-se vitelo aproveitado 
pelo germe) 
Clivagem Meroblástica - PARCIAL 
Clivagem meroblastica Superficial 
• Ovos centrolécitos (insetos e artropodos) 
– Vitelo central 
– Nucleo envolvido por um pouco citoplasma, 
encontras-se no interior do ovo. 
– Núcleo se divide mas o citoplasma não 
acompanha a divisão (sincicio) 
– Vitelo vai sendo utilizado gradualmente para o 
desenvolvimento embrionario. 
Clivagem holoblastica 
• 1ª. Divisão (meridional) – vertical (// eixo 
principal ovo) 
• 2ª. Divisão – vertical, ˧ ao 1º. 
– Resultando 4 blastomeros no mesmo plano 
• 3ª. Divisão – corta em ângulo reto 4 blastomeros 
e o eixo principal do germe (// equador do ovo) 
– Resultando 8 blastomeros em 2 camadas 
• 4 hemisferio animal 
• 4 hemisferio vegetal 
 
Clivagem holoblastica radial 
• Planos de clivagem alternam-se entre 
meridionais e latitudinais, resultoando em 
blastomeros do polo animal se sobrepondo ao 
colar de blastomeros do polo vegetal 
Clivagem holoblastica radial 
• Ouriços 
– Polo animal – plano de clivagem 
meridional (8 blastomeros iguais 
no mesmo plano = mesomeros) 
– Polo vegetal- plano de clivagem 
latiduninal, desigual (4 
macromeros + 4 micromeros) 
• Anfibios 
– Devido a concentração de vitelo no 
polo vegetal, o sulco de clivagem 
atravessa os polos animal e vegetal 
com velocidade/resistencia 
diferenciadas. 
Os animais que apresentam clivagem holoblastica radial em qualquer momento do 
processo de clivagem, se divididos meridionalmente, cada metade será imagem em 
espelo da outra. Apresentam desenvolvimento regulativo. 
Clivagem holoblástica espiral 
• Planos de clivagem orientados // ou ˧ ao eixo principal do ovo; 
• Os individuos têm seus planos de clivagem orientados 
obliquamente em relação ao eixo principal do ovo. 
• Colar blastomeros polo animal não fica exatamente sobreposto ao 
do polo vegetal, mas sim deslocado, de forma a não se localizarem 
sobre os blastomeros vegetais correspondentes, mas sobre a junção 
de cada dois blastomeros do polo vegetal. 
• Para se passar um eixo imaginario do polo animal ao polo vegetal 
sem cortar nenhum blastomero, temos de descrever uma espiral, 
como o proprio eixo principal do ovo. 
• B lastomeros com determinação precoce (destino fixado cedo) => 
na retirada de um blastomero, os restantes não podem refazer o 
todo. 
Clivagem holoblástica espiral 
Clivagem Holoblástica Bilateral 
• Tunicados e nematodos 
• Primeiro plano de clivagem (meridional) 
determina o plano de simetria do embrião => 
Dir/Esq. 
• Segunda divisão (meridional), ˧ 1ª., não passa 
pelo centro do ovo => (espelho D/E) 
– 2 blastomeros anteriores maiores 
– 2 blastomeros posteriores menores 
Clivagem holoblástica rotacional 
• Mamiferos 
• Primeira clivagem é uma divisão meridional, originando 2 
blastomeros que, na segunda, um se divide 
meridionalmente e outro equatorialmente. 
• Ausência de sincronia de divisão desde as fases precoces de 
segmentação (nrs impares são constantes) 
• 3ª. Clivagem : blastomeros unem-se frouxamente e, após, 
repentinamente, aumentam muito o contato entre si por 
junções intimas entre cls. Superficiais (compactação) 
– => esfera com interior vedado 
– Celulas internas junções gap => comunicação entre blastomeros 
 
 
CLIVAGEM ROTACIONAL : MAMIFEROS 
– Após 16 cls => produção fluidos => 
• Blastocele = espaço interno e consequente 
deslocamento blastomeros para a periferia. 
• 1 ou 2 cls mantidas 
 
Celulas externas: => trofoblasto (implantação) e corion 
Células internas: => massa interna MCI (embrioblasto) 
=> embrião 
• Trofoblasto + MCI = BLASTOCISTO 
Atividade proposta 
• Faça um quadro resumindo as principais 
caracteristicas de cada tipo de clivagem, 
relacionando-as aos tipos de ovos e exemplos de 
animais. 
• Pesquise quais os resultados da clivagem. 
 
• Enviar por email (rubiani@unir.br), até dia 14/2; 
• Colocar no subject do email: atividade 2 + nome 
aluno