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1 RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA EXAME CIRCUITOS ELÉTRICOS I CURSO: CIRCUITOS ELÉTRICOS I ALUNO: MICHEL DA SILVA VIEIRA RU: 4257147 DATA: 07/07/2025 2 EXPERIÊNCIA 1 Etapa teórica 1) Conceito de Divisor de tensão Explique, com suas próprias palavras, o que é um divisor de tensão e qual sua utilidade prática. Cite pelo menos um exemplo real de aplicação onde esse conceito possa ser observado (como sensores, instrumentação, etc.). Um divisor de tensão é um circuito elétrico simples, geralmente composto por dois ou mais resistores conectados em série, cuja principal função é fornecer uma fração da tensão de entrada em seus terminais de saída. Ele funciona distribuindo a tensão total de entrada proporcionalmente entre os resistores, de acordo com seus valores de resistência. Utilidade prática: O divisor de tensão é muito utilizado para adaptar níveis de tensão, permitindo que dispositivos eletrônicos sensíveis recebam apenas a tensão adequada para seu funcionamento, protegendo-os de sobrecargas. Exemplo real de aplicação: Um exemplo comum é em circuitos de leitura de sensores analógicos, como sensores de temperatura (NTC ou PTC). Suponha que um microcontrolador só possa ler sinais de até 3,3 V, mas o sensor pode gerar até 5 V. Utilizando um divisor de tensão, é possível reduzir a tensão do sensor para um valor seguro, permitindo a leitura correta pelo microcontrolador. 2) Demonstração de Cálculo para uma das tensões Escolha uma das três tensões (5 V, 10 V ou 12 V) e demonstre, em etapas resumidas, como calculou os valores teóricos de tensão, corrente e potência dissipada. Caso tenha utilizado algum software de cálculo, mencione como aplicou para chegar aos resultados. Vamos escolher V1 = 10 V e demonstrar, em etapas resumidas, como calcular os valores teóricos de tensão, corrente e potência dissipada para o circuito com três resistores de 2,2 kΩ em série. ---------------------------------------- 1. CÁLCULO DA CORRENTE TOTAL ---------------------------------------- 3 2. CÁLCULO DA TENSÃO EM CADA RESISTOR ---------------------------------------- 3. CÁLCULO DA POTÊNCIA DISSIPADA EM CADA RESISTOR ---------------------------------------- RESUMO DOS RESULTADOS PARA V1 = 10 V * Tensão em cada resistor (VR1, VR2, VR3): 3,33 V * Corrente total (I): 0,00152 A (ou 1,52 mA) * Potência dissipada em cada resistor: 0,00508 W (ou 5,08 mW) ---------------------------------------- Utilizei o software de simulação SimulIDE, basta montar o circuito com os valores acima, aplicar a fonte de (10 V), e medir os valores de tensão, corrente e potência nos pontos desejados. RU do aluno 4257147 = penúltimo digito * 500 + último digito * 50 (4*500)+(7*50) = 2350 / 2,35 kΩ. Como não havia resistor 2,35 kΩ, utilizarei para os cálculos o resistor de 2,2 kΩ. 3) Resultados Teóricos para todas as tensões solicitadas Cálculo das tensões e correntes: Valores Teóricos V1 (V) VR1 (V) VR2 (V) VR3 (V) I (A) 5 1.2078V 1.2078V 2.5803V 0.000549A 10 2.42V 2.42V 5.17V 0.00110A 12 2.904V 2.904V 6.204V 0.00132A 4 -------------------------- -------------------------- 5 Cálculo das potências dissipada em cada resistor e potência fornecida pela fonte: Valores Teóricos V1 (V) PR1 (W) PR2 (W) PR3 (W) Pfonte(W) 5 0.000663W 0.000663W 0.001415W 0.002745W 10 0.002662W 0.002662W 0.005687W 0.0110W 12 0.00383W 0.00383W 0.00819W 0.01584W 6 Etapa Simulada 4) Simulador utilizado Informe qual simulador de circuitos foi utilizado para esta atividade (ex.: SimulIDE, Multisim, Proteus, Tinkercad, entre outros). SimulIDE. 5) Captura de tela da simulação e explicação das medições Apresente pelo menos uma imagem do circuito montado no simulador, ajustado para uma das tensões propostas (5 V, 10 V ou 12 V). Na imagem, devem estar visíveis os valores medidos de tensão e corrente. Explique onde e como as medições foram realizadas no circuito simulado (em paralelo, em série, entre quais pontos, etc.). Valores simulados: Figura 1 – Valores simulados para 5V = VR1 (V), VR2 (V), VR3(V) 7 Figura 2 – Valores simulados para 10V = VR1 (V), VR2 (V), VR3(V) Figura 3 – Valores simulados para 12V = VR1 (V), VR2 (V), VR3(V) 8 6) Resultados obtidos com o simulador Tensões e correntes medidas: Valores Simulados V1 (V) VR1 (V) VR2 (V) VR3 (V) I (A) 5 1.209V 1.209V 2.582V 549.5uA 10 2.418V 2.418V 5.165V 1.099mA 12 2.901V 2.901V 6.198V 1.19mA Potência calculada com base nos valores simulados Na maioria dos simuladores, a potência não é fornecida diretamente. Utilize as tensões e correntes simuladas para calcular a potência dissipada em cada resistor e a potência total fornecida pela fonte. Valores calculados a partir da simulação V1 (V) PR1 (W) PR2 (W) PR3 (W) Pfonte(W) 5 1.209V 1.209V 2.582V 0.002747W 10 2.418V 2.418V 5.165V 0.01099W 12 2.901V 2.901V 6.198V 0.01428W Etapa Experimental 7) Descrição da montagem do circuito na protoboard Descreva brevemente como o circuito foi montado, incluindo as conexões entre os resistores, o uso da fonte de alimentação e o aproveitamento dos trilhos da protoboard. DESCRIÇÃO DA MONTAGEM DO CIRCUITO NA PROTOBOARD 1. Preparação da Protoboard: * Protoboard padrão, que possui dois trilhos laterais para alimentação (um para positivo e outro para negativo/GND) e uma área central para componentes 2. Conexão da Fonte de Alimentação: * Conexão do terminal positivo (+) da fonte de alimentação (por exemplo, uma fonte DC de 12 V) ao trilho positivo da protoboard. * Conexão do terminal negativo (–) da fonte ao trilho negativo (GND) da protoboard. 9 3. Inserção dos Resistores: * Primeiro resistor (R1) com um terminal conectado ao trilho positivo e o outro terminal em uma linha livre da área central. * Segundo resistor (R2) com um terminal conectado na mesma linha onde termina R1 e o outro terminal em uma nova linha da área central. * Terceiro resistor (R3) com um terminal conectado na mesma linha onde termina R2 e o outro terminal conectado ao trilho negativo (GND). 4. Aproveitamento dos Trilhos: * Os trilhos laterais facilitam a distribuição da alimentação para todo o circuito, permitindo conexões limpas e organizadas. 5. Verificação das Conexões: * O circuito deve estar em série: Fonte (+) → R1 → R2 → R3 → Fonte (–) 8) Foto do circuito montado na protoboard Insira pelo menos uma foto nítida do circuito completo montado na protoboard. Importante: Todas as fotos abaixo devem conter um papel manuscrito com o seu nome completo, data e RU. Se preferir, é permitido substituir o papel por um documento pessoal com foto ou uma selfie com o circuito ao fundo. Inserções digitais via edição de imagem não serão aceitas. Figura 4 – Circuito montado na protoboard 10 Figura 5 – Michel Vieira, Polo de Campo Grande – RJ Figura 6 – Valores experimentais para 5V 11 Figura 7 – Valores experimentais para 10V Figura 8 – Valores experimentais para 12V 12 9) Foto da medição de tensão em um dos resistores Apresente uma foto em que o multímetro esteja medindo a tensão em um dos resistores. As pontas de prova devem estar conectadas em paralelo ao resistor escolhido, ilustrando corretamentea técnica de medição. 10) Foto da medição de corrente em série com o circuito Apresente uma foto clara em que o multímetro esteja medindo a corrente elétrica, conectado em série com o circuito. A imagem deve evidenciar como o circuito foi aberto e o multímetro inserido corretamente no caminho da corrente. 13 11) Resultados experimentais de tensão e corrente Valores Experimentais V1 (V) VR1 (V) VR2 (V) VR3 (V) I (A) 5 1.2078V 1.2081V 2.5803V 0.542mA 10 2.37V 2.419V 5.23V 1.109mA 12 2.904V 2.904V 6.196V 1.324mA Erro Experimental 12) Cálculo do erro experimental Utilize a fórmula abaixo para calcular o percentual de erro experimental entre os valores teóricos e experimentais de tensão: %𝐸𝑟𝑟𝑜 = 𝑉 ó − 𝑉 𝑉 ó 𝑥100 V1 (V) %EVR1 %EVR2 (V) %EVR3 (V) 5 0% 0.025% 0% 10 2.07% 0.041% 1.16% 12 0% 0% 0.129% Para 5V: --------------------- 14 Para 10V: ------------------ Para 12V: 13) Análise dos resultados Explique as possíveis causas para as diferenças entre os valores teóricos, simulados e experimentais. Considere fatores como tolerância dos resistores, precisão dos instrumentos, perdas por contato, variações na fonte, etc.: A variação dos valores experimentais para o teórico ocorre quando a fatores a serem considerados como valores reais do resistor e também casas decimais na realização dos cálculos. 15 EXPERIÊNCIA 2 Etapa teórica 1) Conceito de Divisor de corrente Explique, com suas próprias palavras, o que é um divisor de corrente e qual sua utilidade prática. Cite pelo menos um exemplo real de aplicação onde esse conceito possa ser observado (como sensores, instrumentação, etc.). Um divisor de corrente é um circuito elétrico que distribui a corrente elétrica de uma fonte entre dois ou mais caminhos paralelos. Em um divisor de corrente, a corrente total fornecida pela fonte se divide entre os ramos do circuito de acordo com a resistência de cada caminho: quanto menor a resistência de um ramo, maior será a corrente que passa por ele. Ou seja, a corrente se divide de forma inversamente proporcional ao valor das resistências dos ramos. Utilidade Prática: O divisor de corrente é útil quando se deseja alimentar diferentes partes de um circuito com diferentes valores de corrente, ou quando é necessário limitar a corrente que chega a determinados componentes, protegendo-os contra sobrecarga. Exemplo Real de Aplicação: Um exemplo prático é em circuitos de sensores em paralelo. Imagine um sistema onde vários sensores estão conectados em paralelo a uma mesma fonte de alimentação. O divisor de corrente garante que cada sensor receba apenas a corrente adequada ao seu funcionamento, evitando sobrecarga e garantindo leituras corretas. RU do aluno 4257147 = penúltimo digito * 500 + último digito * 50 (4*500)+(7*50) = 2350 / 2,35 kΩ. Como não havia resistor 2,35 kΩ, utilizarei para os cálculos o resistor de 2,2 kΩ. 16 2) Demonstração de Cálculo para uma das tensões Escolha uma das três tensões (5 V, 10 V ou 12 V) e demonstre, em etapas resumidas, como calculou os valores teóricos de tensão, corrente e potência dissipada. Caso tenha utilizado algum software de cálculo, mencione como aplicou para chegar aos resultados. Vamos escolher 10 V como exemplo e demonstrar, em etapas resumidas, como calcular os valores teóricos de tensão, corrente e potência dissipada em cada resistor. 1. CÁLCULO DA CORRENTE TOTAL Os resistores estão em série, então a resistência total é: A corrente total é: ---------------------------------------- 2. CÁLCULO DAS TENSÕES EM CADA RESISTOR A tensão em cada resistor é: ---------------------------------------- 3. CÁLCULO DA POTÊNCIA DISSIPADA EM CADA RESISTOR A potência dissipada em cada resistor é: A potência fornecida pela fonte é: ---------------------------------------- 4. RESUMO DOS RESULTADOS TEÓRICOS PARA 10 V * Corrente total: 0.00110A * Tensões: 17 * Potências: 3) Resultados Teóricos para todas as tensões solicitadas Cálculo das tensões e correntes: Valores Teóricos V1 (V) IR1 (A) IR2 (A) IR3 (A) 5 2.27mA 2.27mA 1.06mA 10 4.55mA 4.55mA 2.13mA 12 5.45mA 5.45mA 2.55mA R1=2,2 Ω R1=2,2 Ω R1=4,7 Ω 2200+2200+4700= 9100 Ω Para 5V Para 10V Para 12V 18 Cálculo das potências dissipada em cada resistor e potência fornecida pela fonte: Valores Teóricos V1 (V) PR1 (W) PR2 (W) PR3 (W) Pfonte(W) 5 0.000663W 0.000663W 0.001415W 0.002745W 10 0.002662W 0.002662W 0.005687W 0.0110W 12 0.00383W 0.00383W 0.00819W 0.01584 ----------------- ----------------- Etapa Simulada 4) Simulador utilizado Informe qual simulador de circuitos foi utilizado para esta atividade (ex.: SimulIDE, Multisim, Proteus, Tinkercad, entre outros). SimulIDE. 5) Captura de tela da simulação e explicação das medições Apresente pelo menos uma imagem do circuito montado no simulador, ajustado para uma das tensões propostas (5 V, 10 V ou 12 V). Na imagem, devem estar visíveis os valores medidos de tensão e corrente. Explique onde e como as medições foram realizadas no circuito simulado (em paralelo, em série, entre quais pontos, etc.). 19 Figura 9 – Valores simulados para 5V Figura 10 – Valores simulados para 10V 20 Figura 11 – Valores simulados para 12V 6) Resultados obtidos com o simulador Tensões e correntes medidas: Valores Simulados V1 (V) IR1 (A) IR2 (A) IR3 (A) 5 2.273mA 2.273mA 1.064mA 10 4.545mA 4.545mA 2.128mA 12 5.455mA 5.455mA 2.553mA 21 Potência calculada com base nos valores simulados Na maioria dos simuladores, a potência não é fornecida diretamente. Utilize as tensões e correntes simuladas para calcular a potência dissipada em cada resistor e a potência total fornecida pela fonte. Valores calculados a partir da simulação V1 (V) PR1 (W) PR2 (W) PR3 (W) Pfonte(W) 5 0.01136W 0.01136W 0.00532W 0.02805W 10 0.4544W 0.4544W 0.02129W 0.11218W 12 0.06548W 0.06548W 0.03059W 0.16156W Para 5V Para 10V Para 12V Etapa Experimental 7) Descrição da montagem do circuito na protoboard Descreva brevemente como o circuito foi montado, incluindo as conexões entre os resistores, o uso da fonte de alimentação e o aproveitamento dos trilhos da protoboard. O circuito foi montado em uma protoboard utilizando três resistores conectados em série. Para isso: 1. Conexão dos Resistores: * O terminal de um resistor foi conectado ao terminal do próximo, formando uma sequência (R1 → R2 → R3). * As conexões foram feitas utilizando as linhas centrais da protoboard, que são interligadas horizontalmente. 22 2. Fonte de Alimentação: * O terminal positivo da fonte de alimentação (V1) foi conectado à extremidade livre do primeiro resistor (R1). * O terminal negativo da fonte foi conectado à extremidade livre do último resistor (R3). * Os trilhos laterais da protoboard foram utilizados para distribuir a alimentação positiva e negativa, facilitando a conexão da fonte e dos resistores. 8) Foto do circuito montado na protoboard Insira pelo menos uma foto nítida do circuito completo montado na protoboard. Importante: Todas as fotos abaixo devem conter um papel manuscrito com o seu nome completo, data e RU. Se preferir, é permitido substituir o papel por um documento pessoal com foto ou uma selfie com o circuito ao fundo. Inserções digitais via edição de imagem não serão aceitas. Figura 12 – Circuito montado na protoboard 23 9) Foto da medição de tensão emum dos resistores Apresente pelo menos uma foto em que o multímetro esteja medindo a tensão em um dos resistores. As pontas de prova devem estar conectadas em paralelo ao resistor escolhido, ilustrando corretamente a técnica de medição. Figura 13 – Valores de corrente elétrica experimentais 5V 24 Figura 14 – Valores de corrente elétrica experimentais 10V 25 Figura 15 – Valores de corrente elétrica experimentais 12V 10) Foto da medição de corrente em série com o circuito Apresente pelo menos uma foto clara em que o multímetro esteja medindo a corrente elétrica, conectado em série com o circuito. A imagem deve evidenciar como o circuito foi aberto e o multímetro inserido corretamente no caminho da corrente. 26 11) Resultados experimentais de tensão e corrente Valores Experimentais V1 (V) IR1 (A) IR2 (A) IR3 (A) 5 2.47mA 2.27mA 1.06mA 10 4.61mA 4.45mA 2.13mA 12 5.49mA 5.42mA 2.55mA Erro Experimental 12) Cálculo do erro experimental Utilize a fórmula abaixo para calcular o percentual de erro experimental entre os valores teóricos e experimentais de tensão: %𝐸𝑟𝑟𝑜 = 𝑉 ó − 𝑉 𝑉 ó 𝑥100 V1 (V) %EVR1 %EVR2 (V) %EVR3 (V) 5 8.81% 0% 0% 10 1.32% 2.20% 0% 12 0.73% 0.55% 0% Para 5V 27 Para 10V Para 12V 13) Análise dos resultados Explique as possíveis causas para as diferenças entre os valores teóricos, simulados e experimentais. Considere fatores como tolerância dos resistores, precisão dos instrumentos, perdas por contato, variações na fonte, etc. 1. TOLERÂNCIA DOS RESISTORES * Os resistores possuem uma tolerância, geralmente de 1%, 5% ou 10%, o que significa que o valor real da resistência pode variar em relação ao valor nominal. * Isso afeta diretamente a corrente e a tensão calculadas teoricamente, pois os cálculos assumem o valor exato do resistor. 4. VARIAÇÕES NA FONTE DE ALIMENTAÇÃO * A tensão fornecida pela fonte pode oscilar ou não ser exatamente igual ao valor ajustado, especialmente em fontes simples ou com carga variável. * Isso afeta diretamente os valores de corrente e potência no circuito. 28 EXPERIÊNCIA 3 Etapa teórica 1) Explicação dos métodos de análise Explique, de forma objetiva e com suas palavras, como funcionam os métodos de análise nodal e de análise de malha na resolução de circuitos elétricos, descrevendo os passos principais de cada procedimento. ANÁLISE NODAL A análise nodal é um método utilizado para determinar as tensões nos nós de um circuito elétrico, usando a Lei das Correntes de Kirchhoff (LCK). O foco está nas tensões dos pontos de conexão (nós) do circuito. Passos principais: 1. Escolha um nó de referência (terra): Defina um dos nós como referência (geralmente o de menor potencial). 2. Atribua variáveis de tensão aos outros nós: Nomeie as tensões desconhecidas dos demais nós em relação ao nó de referência. 3. Aplique a LCK em cada nó não-referência: Para cada nó, some as correntes que entram e saem, igualando a zero. 4. Escreva as equações: Expresse as correntes em função das tensões dos nós e das resistências. 5. Resolva o sistema de equações: Use métodos algébricos para encontrar as tensões nos nós. ANÁLISE DE MALHA A análise de malha (ou análise de laços) é um método que utiliza a Lei das Tensões de Kirchhoff (LKT) para determinar as correntes que circulam em cada malha (caminho fechado) do circuito. Passos principais: 1. Identifique as malhas independentes: Escolha os laços fechados que não se sobrepõem completamente. 2. Atribua uma corrente de malha para cada laço: Defina o sentido (horário ou anti-horário) de cada corrente de malha. 3. Aplique a LKT em cada malha: Some as quedas e subidas de tensão ao longo do laço, igualando a soma a zero. 29 4. Escreva as equações: Expresse as tensões em função das correntes de malha e dos valores dos componentes. 5. Resolva o sistema de equações: Encontre os valores das correntes de malha. 2) Escolha do método e definição das equações iniciais Escolha um dos métodos (Análise Nodal ou Análise de Malhas) e indique claramente qual foi o escolhido. Mostre, em formato resumido, como chegou às equações iniciais (por exemplo, quantas incógnitas, quais nós ou quais malhas, qual lei de Kirchhoff está sendo aplicada, definição de polaridades, somatório de correntes/tensões etc.). Análise de malhas 3) Sistema final e resolução das incógnitas Apresente o sistema de equações final simplificado para o método de análise escolhido e os valores calculados para cada uma das incógnitas. Se utilizar alguma ferramenta ou software matemático para resolução, descreva brevemente como o aplicou. EXEMPLO DE CIRCUITO PARA ANÁLISE DE MALHAS * Malha 1: Fonte V₁, R₁, R₃ (compartilhado com Malha 2) * Malha 2: R₂, R₃ (compartilhado com Malha 1), R₄ (compartilhado com Malha 3) * Malha 3: Fonte V₂, R₄ (compartilhado com Malha 2), R₅ Correntes de malha: * I₁: Malha 1 * I₂: Malha 2 * I₃: Malha 3 SISTEMA DE EQUAÇÕES (LEI DAS MALHAS DE KIRCHHOFF) 30 SISTEMA SIMPLIFICADO EXEMPLO COM VALORES NUMÉRICOS RU do aluno 4257147 = penúltimo digito * 500 + último digito * 50 (4*500)+(7*50) = 2350 / 2,35 kΩ. Como não havia resistor 2,35 kΩ, utilizarei para os cálculos o resistor de 2,2 kΩ. 4) Preencha os valores teóricos solicitados na tabela ao final relatório Etapa Simulada 5) Simulador utilizado Informe qual simulador de circuitos foi utilizado para validar o circuito analisado (ex.: SimulIDE, Tinkercad, Proteus, etc.). SimulIDE 31 6) Imagens da simulação e medições realizadas Apresente imagens do circuito montado no simulador destacando os valores medidos de tensão e corrente. Apresente claramente onde e como foram realizadas as medições no circuito. Figura 16 – Valores simulados, corrente, tensões nos resistores - 12V/ 5V 32 Figura 17 – Valores simulados, corrente, tensões nos resistores - 12V/ 5V Figura 18 – Valores simulados, corrente, tensões nos resistores - 12V/ 5V 33 7) Resultados obtidos com o simulador Registre os valores de tensão e corrente obtidos no simulador e preencha a tabela comparativa ao final do relatório. Etapa Experimental 8) Descrição da montagem do circuito na protoboard escreva, de forma objetiva, como o circuito foi montado na protoboard (conexões, fonte de alimentação, etc.). Descrição da Montagem: 1. Fontes de Alimentação: * As duas fontes (12 V e 5 V) foram conectadas aos trilhos laterais da protoboard, utilizando um trilho para o positivo e outro para o negativo de cada fonte. 2. Conexão dos Resistores * Os cinco resistores foram posicionados no centro da protoboard. * Eles foram conectados em série ou em paralelo, conforme o circuito desejado (por exemplo, três em série e dois em paralelo, ou todos em série). * As extremidades dos resistores foram conectadas entre si utilizando as linhas centrais da protoboard. 3. Alimentação do Circuito: * Uma das extremidades do conjunto de resistores foi conectada ao trilho positivo de 12 V ou 5 V, conforme o teste. * A outra extremidade foi conectada ao trilho negativo (GND) correspondente. 4. Medições: * Para medições de corrente e tensão, os terminais do multímetro foram conectados nos pontos desejados do circuito. * Os trilhos laterais facilitaram a conexão dos instrumentos e a troca entre as fontes de alimentação. 349) Foto do circuito montado na protoboard Insira pelo menos uma foto nítida da montagem completa do circuito na protoboard. Importante: Todas as fotos abaixo devem conter um papel manuscrito com o seu nome completo, data e RU. Se preferir, é permitido substituir o papel por um documento pessoal com foto ou uma selfie com o circuito ao fundo. Inserções digitais via edição de imagem não serão aceitas. Figura 19 – Valores simulados, corrente, tensões nos resistores - 12V/ 5V 35 10) Foto da medição de tensão em um dos resistores Apresente pelo menos uma foto em que o multímetro esteja medindo a tensão em um dos resistores. As pontas de prova devem estar conectadas em paralelo ao resistor escolhido, ilustrando corretamente a técnica de medição. Figura 19 – Valores simulados, corrente, tensões nos resistores - 12V/ 5V 36 Figura 20 – Valores simulados, corrente, tensões nos resistores - 12V/ 5V 37 Figura 22 – Valores simulados, corrente, tensões nos resistores - 12V/ 5V 11) Foto da medição de corrente em série com o circuito Apresente pelo menos uma foto clara em que o multímetro esteja medindo a corrente elétrica, conectado em série com o circuito. A imagem deve evidenciar como o circuito foi aberto e o multímetro inserido corretamente no caminho da corrente. 38 12) Resultados experimentais e comparação com os valores teóricos Preencha os valores experimentais obtidos com o multímetro e compare com os valores teóricos e simulados na tabela ao final do relatório. TABELA DE RESULTADOS I (A) %Erro A Teórica calculada B Simulada C Experimental D Erro experimental %𝐸 = 𝑇𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝐸𝑥𝑝 𝑇𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜 . 100 I1 2.5mA 2.49mA 2.41mA 3.6% I2 952uA 954uA 949uA 0.32% I3 1.61mA 1.53mA 1.47mA 8.7% I4 -25.20uA -25.23uA -24.18uA 4.05% I5 1.57mA 1.55mA 1.51mA 3.82% V1 6.50V 6.51V 6.50V 0% V2 4.98V 4.98V 4.99V 0.20% VR1 5.45V 5.48V 5.42V 0.55% VR2 6.55V 6.52V 6.51V 0.61% VR3 1.58V 1.53V 1.56V 1.27% VR4 -14.16mV -14.13mV -14.12mV 0.28% VR5 3.41V 3.42V 3.39V 0.59% VR6 1.55V 1.55V 1.57V 1.29%