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Pancreatite Colecistite Colelitiase Prof Ju Mauri 2025 (1)

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TRATAMENTO NUTRICIONAL
 NA PANCREATITE
Prof. Dra. JULIANA MAURI 
Tipo Definição Principais causas
Aguda
Inflamação súbita do 
pâncreas, com ativação 
precoce de enzimas
Colelitíase , álcool, 
hipertrigliceridemia
, fármaco
Inflamação progressiva 
e fibrose → destruição 
do tecido pancreático
Álcool, genética, 
autoimune, 
pancreatite 
recorrente
Pode gerar alteração no 
parênquima pancreático, 
endurecendo o tecido e o 
tornando fibroso, atrofiando a 
glândula.
Cálculos biliares são depósitos de 
material sólido na vesícula biliar . 
Esses cálculos às vezes se movem 
para dentro do ducto que a 
vesícula biliar compartilha com o 
pâncreas (chamado de ducto 
colédoco) e causam a sua obstrução.
* A colecistectomia 
previne a formação de 
futuras pedras na 
vesícula biliar e pode 
diminuir posteriormente 
a taxa de recorrência da 
pancreatite
Exame Função Interpretação
Amilase sérica Enzima pancreática
3x na aguda, mas normaliza 
rápido
Lipase sérica Enzima mais específica
3x → forte suspeita de 
pancreatite
GGT Avalia vias biliares Pancreatite biliar provável
Triglicerídeos >1.000 mg/dL pode causar PA
PCR Gravidade
Marcadores inflamatórios e 
risco de falência orgânica
Glicemia / HbA1c Função endócrina Avalia risco de diabetes 
Vitaminas lipossolúveis (A, D, 
E, K)
Deficiências na crônica Suplementar se necessário
DIAGNÓSTICO - EXAMES LABORATORIAIS 
PANCREATITE 
Tipo de 
Pancreatite
O que acontece 
no pâncreas
Fisiopatologia 
resumida
Impacto clínico
Aguda Leve 
Inflamação 
localizada, sem 
necrose, pâncreas 
edemaciado mas 
preserva função
Ativação precoce 
de enzimas → 
edema controlado
Recuperação 
rápida, bom 
prognóstico
Aguda Moderada 
Inflamação mais 
intensa, pode haver 
necrose parcial
Enzimas ativadas 
→ inflamação 
mais ampla + risco 
de complicações
Dor, vômitos, 
falência orgânica 
transitória
PANCREATITE 
Tipo de 
Pancreatite
O que acontece 
no pâncreas
Fisiopatologia 
resumida
Impacto clínico
Aguda Grave 
Inflamação 
extensa com 
necrose 
significativa 
sepse
Autodigestão 
pancreática + 
inflamação 
sistêmica grave
Alto risco de 
mortalidade e 
falência orgânica 
persistente
Crônica 
Fibrose 
progressiva, 
perda das células 
acinares, 
insuficiência 
exócrina e 
endócrina
Inflamação 
repetida → atrofia 
pancreática, má 
digestão e má 
absorção
Esteatorreia, 
sarcopenia e risco 
de diabetes 
DIETA X TIPO PANCREATITE 
Tipo de 
Pancreatite
Jejum Início da dieta
Tipo de dieta 
inicial
Quando usar 
nutrição enteral 
(NE)
Aguda Leve Não indicado ≤24h se tolerar VO
Dieta branda, pobre 
em gordura, 
fracionada
Não indicado
Aguda Moderada Evitar jejum 
prolongado
VO geralmente não 
tolerada, mas tentar 
quando possível
Se não tolerar VO → 
NE precoce (≤48h)
Sempre que VO não 
for possível; preferir 
fórmula polimérica
Aguda Grave Não indicado
Geralmente VO 
impossível
NE precoce (≤48h) 
— ideal nasojejunal 
para reduzir risco de 
aspiração
Fórmulas 
oligomerica
Crônica Não indicado Dieta oral mantida
Dieta normal, 
fracionada, com 
PERT se má 
absorção
NE apenas se perda 
de peso grave ou 
má absorção 
refratária
RESUMINDO - PANCREATITE
Pancreatite 
Aguda leve
 Não fazer jejum 
prolongado; dieta 
BRANDA 
HIPOLIPIDICA .
Pancreatite 
Aguda 
moderada e 
grave
 
NE precoce (≤48h)
Pancreatite 
crônica
Avaliar REPOSIÇÃO DE 
ENZIMAS PANCREÁTICAS
 e deficiências nutricionais.
Recomendações Nutricionais: Macronutrientes e Energia
Nutriente Pancreatite Aguda Pancreatite Crônica Justificativa clínica
Energia (kcal/dia)
25–30 kcal/kg/dia na fase 
leve 
30–35 kcal/kg/dia em 
casos graves
30–35 kcal/kg/dia (avaliar 
perda de peso e estado 
nutricional)
Manter oferta energética 
adequada para preservar 
massa magra e evitar 
catabolismo
Proteínas
1,2–1,5 g/kg/dia (até 2,0 
g/kg/dia se grave ou 
desnutrido)
1,0–1,5 g/kg/dia (aumentar 
se sarcopenia ou má 
absorção)
Reduz risco de sarcopenia e 
favorece reparo tecidual
Carboidratos 50–60% do VET 45–55% do VET
Fonte primária de energia; 
priorizar complexos e 
reduzir simples
Lipídios
≤20% do VET (prefira 
gorduras insaturadas) 
TCM se má absorção
30–40% do VET com 
Reposição de enzimas 
pancreáticas
Restrição de gordura só na 
fase aguda; na crônica, com 
PERT, pode-se manter 
ingestão normal
Recomendações Nutricionais: Micronutrientes e 
Suplementação Enzimática
Nutriente Pancreatite Aguda Pancreatite Crônica Justificativa clínica
Vitaminas lipossolúveis 
(A, D, E, K)
Não há rotina de 
suplementação 
específica; avaliar 
individualmente
Suplementar se 
deficiência (frequente 
por má absorção de 
gorduras)
Deficiência comum na 
crônica por 
insuficiência exócrina
Vitaminas do complexo 
B
B1 (tiamina) em 
etilistas graves
Avaliar B1, B6 e B12 
periodicamente
Alterações na absorção 
intestinal e uso crônico 
de álcool
Cálcio e Vitamina D
Avaliar conforme 
exames
Reposição frequente 
necessária
Risco aumentado de 
osteopenia e 
osteoporose na PC
Zinco e Selênio
Suplementação 
individualizada
Avaliar níveis séricos e 
suplementar se baixo
Deficiência comum por 
má absorção crônica
PERT (Terapia de 
Reposição Enzimática)
Não é necessária na 
fase aguda
Essencial na crônica 
com insuficiência 
exócrina
Melhora digestão e 
absorção de lipídios e 
proteínas, prevenindo 
desnutrição
Estudo de Caso 
Dados do Paciente
•Nome: R.M.S. (iniciais)
•Idade: 52 anos
•Sexo: Masculino
•Peso: 86 kg
•Altura: 1,72 m
•IMC: 29,1 kg/m² (sobrepeso)
•Circunferência abdominal: 108 cm
Queixas principais:
• Fadiga e cansaço frequente
• Fezes volumosas, gordurosas e de odor 
forte (esteatorreia)
• Distensão abdominal
• Dor ocasional no hipocôndrio direito
Histórico:
• Não consome álcool
• Alimentação rica em frituras, ultraprocessados e bebidas 
açucaradas
• Sedentário
• Pai diabético e mãe com dislipidemia.
Exame Resultado Referência
Glicemia de jejum 118 mg/dL 70 – 99 mg/dL
Hemoglobina glicada 
(HbA1c)
6,1% 40 mg/dL
Triglicerídeos 286 mg/dL 30 ng/mL
COLELITÍASE
COLECISTITE
PROF. JULIANA MAURI
Condição Definição (curta) Objetivos nutricionais principais
Colelitíase (pedras na 
vesícula, com ou sem 
sintomas)
Formação de cálculos 
(colesterol/pigmento) na vesícula 
ou colédoco, sem inflamação 
ativa.
Manter peso saudável (perda 
lenta se sobrepeso: 5–10% em 6–
12 meses) 
 • Fibra adequada para melhorar o 
perfil lipídico.
Colecistite (aguda ou 
crônica)
Inflamação da vesícula por 
obstrução (geralmente por 
cálculo). 
Pode haver dor e febre.
Fase aguda: reduzir estímulo da 
vesícula → dieta hipolipídica após 
estabilização; hidratação; 
fracionamento. 
Fase crônica/recorrente: padrão 
alimentar pobre em gordura 
saturada, evitar 
frituras/ultraprocessados; 
controlar peso e comorbidades.
Colecistectomia (pós-
operatório)
Remoção da vesícula.
A bile passa direto do fígado ao 
intestino.
Adaptação digestiva: iniciar baixa 
gordura e reintroduzir 
gradualmente; fracionamento; 
avaliar intolerâncias individuais; 
voltar a normolipídica conforme 
tolerância (4–8 semanas).
Recomendações Macronutrientes
Condição Energia Proteínas Carboidratos Lipídios (gorduras)
Colelitíase 
(fora de crise)
25–30 kcal/kg/dia 1,0–1,2 g/kg/dia
45–55% VET (priorizar 
complexos)
25–30% VET • Priorizar 
insaturadas (azeite, peixes, 
oleaginosas) • Evitar 
saturadas e frituras.
Colecistite 
aguda (após 
estabilização 
clínica)
25–30 kcal/kg/dia 1,0–1,2 g/kg/dia 50–55% VET
ultraprocessados.
Pós-
colecistectomia
25–30 kcal/kg/dia 
(indiv.)
1,0–1,2 g/kg/dia 45–55% VET
Fase 0–4 sem.:

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