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Equações Parâmetricas das Cônicas

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Equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas
MO´DULO 1 - AULA 12
Aula 12 – Equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas
Objetivo
• Obter as equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas.
Curvas planas...
Sa˜o curvas contidas num
plano.
Estudando as retas no plano, voceˆ viu que a reta s , determinada pe-
los pontos P = (x1, y1) e Q = (x2, y2), se expressa por meio das seguintes
equac¸o˜es parame´tricas:
s :

x = x1 + t(x2 − x1)y = y1 + t(y2 − y1) , t ∈ R.
Note que essas equac¸o˜es expressam os valores das coordenadas carte-
sianas x e y dos pontos da reta s , em func¸a˜o de apenas uma varia´vel, a
varia´vel t, denominada paraˆmetro.
Curvas retas ou retas
curvas?
As retas no plano sa˜o um
tipo particular de curvas
planas, descritas por
equac¸o˜es cartesianas,
parame´tricas e polares.
As retas na˜o sa˜o as u´nicas curvas planas para as quais podemos obter
equac¸o˜es parame´tricas. Vejamos:
Exemplo 12.1
Determinemos equac¸o˜es parame´tricas para o c´ırculo C, cuja equac¸a˜o cartesi-
ana e´ x2 + y2 = 9.
Figura 12.1: C´ırculo C : x2 + y2 = 9 .
Soluc¸a˜o: Seja P = (x, y) um ponto do
c´ırculo e denotemos P0 = (3, 0) o ponto
de intersec¸a˜o do c´ırculo com o semi-eixo
positivo OX. Seja t a medida, em radi-
anos, do aˆngulo P̂0OP (tomada no sen-
tido anti-hora´rio), onde O e´ a origem do
sistema cartesiano de coordenadas. Ob-
serve que t e´ o comprimento do arco do
c´ırculo x2 + y2 = 1, determinado por
P̂0OP (veja a Figura 12.1).
Como o triaˆngulo OP0P e´ retaˆngulo, as expresso˜es das coordenadas x e y,
em func¸a˜o do paraˆmetro t, sa˜o:
x = 3 cos t e y = 3 sen t .
Fazendo os valores de t percorrerem o intervalo [0, 2pi), obtemos todos os
pontos do c´ırculo.
181
CEDERJ
Equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas
Se quisermos, podemos considerar t percorrendo todos os valores reais. Isto
implica realizar um nu´mero infinito de voltas sobre o c´ırculo. Portanto, uma
possibilidade de equac¸o˜es parame´tricas para o c´ırculo C e´:
C :

x = 3 cos ty = 3 sen t , t ∈ R
Observe que, para qualquer valor real a 6= 0, as equac¸o˜es:
x = 3 cos(at) e y = 3 sen(at) , com t ∈ R ,
tambe´m sa˜o equac¸o˜es parame´tricas para o c´ırculo C, pois:
x2 + y2 = (3 cos(at))2 + (3 sen(at))2 = 9(cos2(at) + sen2(at)) = 9 .
Figura 12.2: Semic´ırculo C ′ .
Note que, conforme t percorre todos os
valores de R, o ponto P = (x, y) percorre
todos os pontos do c´ırculo. Por outro
lado, as equac¸o˜es parame´tricas:
x = 3 cos ty = 3 sen t , t ∈ [0, pi] ,
satisfazem a equac¸a˜o do c´ırculo, mas defi-
nem apenas o semi-c´ırculo de P0 = (3, 0)
a P1 = (−3, 0) percorrido no sentido anti-
hora´rio (veja a Figura 12.2).
Curvas planas ...
Existem muitas curvas
planas maravilhosas mas, a`s
vezes, determinar suas
equac¸o˜es parame´tricas
requer muito cuidado e
pacieˆncia. Nesta aula vamos
obter as equac¸o˜es
parame´tricas de algumas
dessas curvas planas.
Fazendo isso, voceˆ ira´ fixar
diversos conceitos
geome´tricos ja´ aprendidos.
Figura 12.3: Elipse E : x2
a2
+ y
2
b2
=
1 .
I. Elipses.
Na Aula 22, do Mo´dulo 2, do Pre´-
Ca´lculo, voceˆ aprendeu o procedimento geome´trico
para trac¸ar a elipse
E : x
2
a2
+
y2
b2
= 1.
Seja P = (x, y) ∈ E . Tracemos os
c´ırculos C1 : x2 + y2 = a2 , C2 : x2 + y2 = b2
e as retas r e s , passando pelo ponto P ,
perpendiculares aos eixos OX e OY , respec-
tivamente.
Seja P1 = (x1, y1) um ponto de r ∩ C1 e seja P2 = (x2, y2) um ponto de
s ∩ C2 , como na Figura 12.3. Note que x1 = x e y2 = y sem importar o
quadrante em que os pontos P1 e P2 estejam.
Pelo visto na Aula 22, do Mo´dulo 2 do Pre´-Ca´lculo, os pontos P1 e P2
podem ser escolhidos alinhados com O.
CEDERJ 182
Equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas
MO´DULO 1 - AULA 12
Seja P0 = (a, 0) o ponto onde o c´ırculo C1 intersecta o semi-eixo positivo
OX e seja t a medida (em radianos) do aˆngulo P̂0OP1 , tomada no sentido
anti-hora´rio.
Como P1 = (x1, y1) ∈ C1 e P2 = (x2, y2) ∈ C2 , temos x1 = a cos t e
y2 = b sen t. Como x = x1 e y = y2 , as equac¸o˜es parame´tricas de E sa˜o:
⇐= Equac¸o˜es parame´tricas
da elipse
E : x2
a2
+ y
2
b2
= 1
E :

x = a cos ty = b sen t , t ∈ R
Caso E : (x− x0)
2
a2
+
(y − y0)2
b2
= 1 seja uma elipse transladada, enta˜o
suas equac¸o˜es parame´tricas sa˜o obtidas transladando a equac¸a˜o anterior para
o ponto (x0, y0):
⇐= Equac¸o˜es parame´tricas
da elipse transladada:
E : (x−x0)2
a2
+ (y−y0)
2
b2
= 1
E :

x = x0 + a cos ty = y0 + b sen t , t ∈ R
Para verificar isto, basta substituir as expresso˜es de x e y dessas equac¸o˜es
parame´tricas, na equac¸a˜o cartesiana de E :
((x0 + a cos t)− x0)2
a2
+
((y0 + a sen t)− y0)2
b2
=
a2 cos2 t
a2
+
b2 sen2 t
b2
= 1 .
Figura 12.4: Hipe´rbole H : x2
a2
−
y2
b2
= 1 .
II. Hipe´rboles
Seja H a hipe´rbole x
2
a2
− y
2
b2
= 1.
Reveja...
Na Aula 24, do Mo´dulo 2 do
Pre´-Ca´lculo, a construc¸a˜o
geome´trica da hipe´rbole.
Vamos obter equac¸o˜es parame´tricas para
H. A seguir, assumimos 0 < b < a e voceˆ
ficara´ encarregado de fazer as adaptac¸o˜es
necessa´rias para o caso em que 0 < a <
b. Acompanhe o procedimento na Figura
12.4.
Sejam as retas s1 : x = b e s2 : x = a.
Consideremos um ponto P = (x, y) ∈ H no primeiro quadrante. Seja
P1 = (x1, y1) o ponto de intersec¸a˜o de s1 com a reta paralela ao eixo OX que
passa por P .
Seja t a medida (em radianos) do aˆngulo do semi-eixo positivo OX para
a semi-reta OP1. Da Trigonometria, temos P1 = (x1, y1) = (b, b tg t).
Note que as segundas coordenadas de P e P1 sa˜o iguais. Da´ı conclu´ımos
que y = y1 = b tg t. Ou seja, P = (x, y) = (x, y1) = (x, b tg t) .
Para obter a coordenada x do ponto P , seja P2 o ponto de intersec¸a˜o
183
CEDERJ
Equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas
da semi-reta OP1 com a reta s2 . Da Trigonometria, temos |OP2| = a sec t.
Note que o c´ırculo de centro na origem e raio |OP2|, intersecta o semi-
eixo positivo OX num ponto P0 = (x0, 0) , com x0 = |OP2| = |a sec t|.
Como t e´ um arco do primeiro quadrante, a sec t e´ um nu´mero positivo.
Logo: x0 = a sec t.
Afirmamos que x = x0, isto e´,
P = (x, y) = (x, b tg t) = (x0, b tg t) = (a sec t, b tg t) .
Para verificar a afirmativa, basta mostrar que o ponto de coordenadas
(a sec t, b tg t) satisfaz a equac¸a˜o cartesiana da hipe´rbole H:
(a sec t)2
a2
− (b tg t)
2
b2
= sec2 t− tg2 t = 1 .
Na Figura 12.6
designamos por H+ o ramo
da hipe´rbole H que
intersecta o semi-eixo
positivo OX, e por H− o
ramo de H que intersecta o
semi-eixo negativo OX.
Com isso, a hipe´rbole
completa e´:
H = H+ ∪H− .
a sec t < 0 e

b tg t ≥ 0 , para
pi
2
< t ≤ pi ,
b tg t < 0 , para pi < t < 3pi
2
.
Figura 12.5: Ramo de H no quarto
quadrante. Figura 12.6: Hipe´rbole H completa.
Finalmente, observe que, conforme t percorre todos os valores do in-
tervalo [0, pi
2
), o ponto P percorre todos os pontos da hipe´rbole que esta˜o no
primeiro quadrante, como vemos na Figura 12.4.
Para obter os pontos do quarto quadrante, fazemos a mesma cons-
truc¸a˜o, variando t no intervalo (−pi
2
, 0]. Neste caso, o ponto P = (x, y) da
hipe´rbole tem a sua segunda coordenada negativa coincidindo com b tg t, que
e´ tambe´m um nu´mero negativo. Veja a Figura 12.5.
Para obter o ramo da hipe´rbole que intersecta o semi-eixo negativo OX,
repetimos a construc¸a˜o, variando t no intervalo (pi
2
, 3pi
2
). Neste caso, temos:
Com essa ana´lise, chegamos a`s seguintes equac¸o˜es parame´tricas da
hipe´rbole H : x2
a2
− y2
b2
= 1 :
CEDERJ 184
Equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas
MO´DULO 1 - AULA 12
H :

x = a sec ty = b tg t , t ∈ (−pi2 , pi2) ∪ (pi2 , 3pi2 )
Quando t varia no intervalo (−pi
2
, pi
2
), obtemos o ramo da hipe´rbole H
que intersecta o semi-eixo positivo OX, e quando t varia no intervalo ( pi
2
, 3pi
2
),
obtemos o ramo de H que intersecta o semi-eixo negativo OX.
Observac¸a˜o.
Podemos determinar equac¸o˜es parame´tricas de cada ramo da hipe´rbole
isoladamente, fazendo variar t num mesmo intervalo. De fato, ja´ sabemos
que as equac¸o˜es parame´tricas:
H+ :

x = a sec ty = b tg t , t ∈ (−pi2 , pi2 ) ,
descrevem as coordenadas dos pontos do ramo H+ de H, que intersecta o
semi-eixo positivo OX.
Tambe´m, como t ∈ (pi
2
, 3pi
2
) se, e somente se, t− pi ∈ (−pi
2
, pi
2
) , e:
a sec t = −a sec(t− pi) e a tg t = a tg(t− pi) ,
vemos que as coordenadas dos pontos do ramo H− de H, que intersecta o
semi-eixo negativo OX, sa˜o dadas pelas equac¸o˜es parame´tricas:
H− :

x = −a sec ty = b tg t , t ∈ (−pi2 , pi2 )
Portanto, H e´ descrita completamente pelas equac¸o˜es parame´tricas:
H+ :

x = a sec ty = b tg t , t ∈ (−pi2 , pi2 ) , H− :

x = −a sec ty = b tg t , t ∈ (−pi2 , pi2 )
Observac¸a˜o.
Func¸o˜es hiperbo´licas.
As func¸o˜es hiperbo´licas sa˜o
definidas a partir da func¸a˜o
exponencial:
Cosseno hiperbo´lico:
cosh t = 1
2
(et + e−t)
Seno hiperbo´lico:
senh t = 1
2
(et − e−t)
e descrevem as coordenadas
x e y, respectivamente, dos
pontos da hipe´rbole
x2 − y2 = 1, de maneira
similar a`s func¸o˜es cos t e
sen t que descrevem as
coordenadas x e y,
respectivamente, dos pontos
do c´ırculo x2 + y2 = 1.
Em particular, vale a
relac¸a˜o:
cosh2 t − senh2 t = 1 .
Podemos obter outras equac¸o˜es parame´tricas para a hipe´rbole H, uti-
lizando as func¸o˜es hiperbo´licas. Para isso, consideremos as equac¸o˜es pa-
rame´tricas:
(1)

x = a cosh ty = b senh t , t ∈ R e (2)

x = −a cosh ty = b senh t , t ∈ R .
Substituindo as equac¸o˜es de (1) na equac¸a˜o cartesiana de H:
(a cosh t)2
a2
− (b senh t)
2
b2
= cosh2 t− senh2 t = 1 .
185
CEDERJ
Equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas
Figura 12.7: Hipe´rbole H = H+ ∪H−
O mesmo ocorre ao se substituir as
equac¸o˜es de (2) na equac¸a˜o cartesiana de
H.
Ale´m disso, variando t em R, vemos
que x = ±a cosh t ≥ a percorre todos os
valores em (−∞, a] ∪ [a, +∞), enquanto
que y = b senh t percorre todos os valores
reais.
Portanto, (1) sa˜o equac¸o˜es parame´tricas
para o ramo H+ de H que intersecta o
semi-eixo positivo OX e, (2) sa˜o equac¸o˜es parame´tricas para o outro ramo
H− de H.
III. Para´bolas
As equac¸o˜es cartesianas canoˆnicas das para´bolas se caracterizam por
apresentar uma das varia´veis no primeiro grau. Isso permite expressar essa
varia´vel como dependente da varia´vel do segundo grau. Assim, escolhemos
o paraˆmetro t igual a` varia´vel independente (do segundo grau) da equac¸a˜o
cartesiana, percorrendo todos os valores reais.
Figura 12.8: P : (x− a)2 = k(y − b) .
Assim, na para´bola P de equac¸a˜o
cartesiana (x − a)2 = k(y − b) (Figura
12.8), escrevemos y = 1
k
(x − a)2 + b.
Portanto, escolhendo a varia´vel indepen-
dente x como sendo o paraˆmetro t, a varia´vel
dependente y se expressa como y = 1
k
(t−
a)2 + b.
Portanto, P tem por equac¸o˜es pa-
rame´tricas:
P :

x = ty = 1
k
(t− a)2 + b
, t ∈ R
Observac¸a˜o.
O procedimento utilizado para obter equac¸o˜es parame´tricas das para´bolas
se aplica para obter equac¸o˜es parame´tricas de partes de elipses e hipe´rboles.
Exemplo 12.2
Determinar equac¸o˜es parame´tricas da elipse
CEDERJ 186
Equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas
MO´DULO 1 - AULA 12
E : x
2
a2
+
y2
b2
= 1 .
Soluc¸a˜o: Colocando em evideˆncia a varia´vel y, obtemos:
y2
b2
= 1− x
2
a2
=⇒ y2 = b2(1− x
2
a2
) =⇒ y = ±
√
b2
a2
(a2 − x2) =⇒ y = ± b
a
√
(a2 − x2).
Note que a expressa˜o que aparece no radicando, no lado direito da u´ltima
igualdade, esta´ definida somente para os valores de x, tais que a2 − x2 ≥ 0,
ou seja, −a ≤ x ≤ a.
Para cada escolha de sinal na expressa˜o de y, descrevemos uma parte da
elipse E . Logo, suas equac¸o˜es parame´tricas sa˜o:
E+ :

x = ty = b
a
√
a2 − t2
, t ∈ (−a, a] , E− :

x = ty = − b
a
√
a2 − x2
, t ∈ [−a, a) ,
onde E+ e´ a semi-elipse contida no semiplano superior incluindo o ve´rtice V1 =
(a, 0) e excluindo o ve´rtice V2 = (−a, 0). Analogamente, E− e´ a semi-elipse
contida no semiplano inferior, incluindo o ve´rtice V2 = (−a, 0) e excluindo o
ve´rtice V1 = (a, 0). Veja as Figuras 12.9, 12.10 e 12.11.
Figura 12.9: Semi-elipse
E+ .
Figura 12.10: Semi-
elipse E− .
Figura 12.11: Elipse E =
E+ ∪ E− .
Resumo
Nesta aula vimos como obter as expresso˜es de equac¸o˜es parame´tricas
das coˆnicas, usando relac¸o˜es trigonome´tricas ba´sicas e observando as condic¸o˜es
que um ponto deve satisfazer para pertencer a uma dada curva. Na Aula 13
vamos obter e analisar as equac¸o˜es parame´tricas de outras curvas planas
interessantes que na˜o sa˜o coˆnicas.
Exerc´ıcios
1. Verifique que

x = 1 + 2 sec ty = 3 + 3 tg t , −pi2 < t < pi2 , sa˜o equac¸o˜es parame´tricas
de um ramo da hipe´rbole
(x− 1)2
4
− (y − 3)
2
9
= 1.
187
CEDERJ
Equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas
2. Seja a hipe´rbole de equac¸a˜o x2 − y2
9
= 1. Deˆ as equac¸o˜es parame´tricas
do ramo desta hipe´rbole que intersecta o semi-eixo positivo OX. Como
sa˜o as equac¸o˜es parame´tricas desse ramo, expressando uma varia´vel em
func¸a˜o da outra?
3. Determine equac¸o˜es parame´tricas para a hipe´rbole H : y
2
4
− x
2
2
= 1,
fazendo y = t (veja o Exemplo 12.2).
4. Determine a equac¸a˜o cartesiana da elipse:
E :

x = 1 + cos ty = 2 sen t , t ∈ R .
5. Sejam a e b nu´meros reais positivos. Verifique que o lugar geome´trico
cujas equac¸o˜es parame´tricas sa˜o:
H :

x = a tg ty = b sec t , t ∈ R
e´ uma hipe´rbole cujo eixo focal e´ o eixo y. Descreva a forma dessa
hipe´rbole nos casos a < b e b < a.
6. Determine a equac¸a˜o cartesiana da hipe´rbole:
H :

x = 2 + tan ty = 3 + 3 sec t , t ∈ R .
7. Determine equac¸o˜es parame´tricas para a hipe´rbole H : xy = 1 fazendo
uma das varia´veis igual ao paraˆmetro.
8. Verifique que x = t3 e y = t6 − 4t3, t ∈ R, sa˜o equac¸o˜es parame´tricas
de uma para´bola. Deˆ a equac¸a˜o cartesiana dessa para´bola.
9. Verifique que H :

x = cosh t + senh ty = cosh t− senh t , t ∈ R , sa˜o equac¸o˜es pa-
rame´tricas de um ramo da hipe´rbole xy = 1.
10. Verifique que E :

x = 2(cos t + sen t)y = 3(cos t− sen t) , t ∈ R, sa˜o equac¸o˜es parame´tricas
de uma elipse. Deˆ a equac¸a˜o cartesiana dessa elipse.
Auto-avaliac¸a˜o
Se voceˆ resolveu os Exerc´ıcios de 1 a 6, aprendeu a verificar se um par
de equac¸o˜es sa˜o equac¸o˜es parame´tricas de uma dada curva. Ao resolver os
CEDERJ 188
Equac¸o˜es parame´tricas das coˆnicas
MO´DULO 1 - AULA 12
Exerc´ıcios de 7 a 10, voceˆ fixou as te´cnicas para obter equac¸o˜es parame´tricas
das coˆnicas em relac¸a˜o a uma varia´vel. Caso na˜o tenha conseguido resolver
algum exerc´ıcio, releia a aula e procure orientac¸a˜o com os tutores.
189
CEDERJ

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