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Aula 01 Diretrizes para análise leitura

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*
“Diretrizes para a Leitura, análise e Interpretação de Textos”
In: SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. pp. 47-61.
*
Sobre o Autor
“bacharel e mestre em Filosofia pela Universidade Católica de Louvain, Bélgica; doutor em Filosofia pela PUC de São Paulo. 
Livre-docente em Filosofia da Educação pela USP. Professor titular de Filosofia da Educação, Faculdade de Educação da USP”.
*
Estrutura do Texto:
1. Introdução
2. Desenvolvimento: 
2.1. Delimitação da Unidade de Leitura;
2.2. A Análise Textual;
2.3. A Análise Temática;
2.4. A Análise Interpretativa;
2.5. A Problematização;
2.6. A Síntese Pessoal;
3. Conclusão
*
Estrutura do Texto:
1. Introdução:
 Primeiro “ponto”:
É apresentado o “PROBLEMA” que desafia o autor a escrever; a saber:
AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ESTUDANTES NA EXATA COMPREENSÃO DOS TEXTOS DE NATUREZA TEÓRICA (em Ciência em Filosofia) 
*
I. – INTRODUÇÃO:
Natural dificuldade, no processo de estudo-aprendizado, no que diz respeito à compreensão dos textos de natureza teórica, principalmente, os relacionados à Ciência e à Filosofia.
*
Tais dificuldades são superáveis: para tanto, é importante a aplicação de técnicas especiais que visam à inteligibilidade e à objetividade da leitura.
*
OBSERVAÇÃO: 
Texto = Têxtil (tecido): 
composição de significados obtidos por meio do entrelaçamento físico de sinais gráficos apropriados. 
*
A) Textos Literários: 
textos construídos analogicamente, narrativamente, ou seja, construído através da utilização de imagens, personagens, ações, coisas. 
Sua leitura implica, geralmente, envolvimento emocional, identificação afetiva, afinidades, etc. 
A compreensão vem como que em quadros que se justapõem em cenas e se combinam em história.
*
textos construídos analiticamente (e expressos de forma dissertativa), ou seja, são textos construídos por meio de idéias que se encadeiam umas às outras, seguindo uma ordem lógica. Geralmente, não há ações, personagens e tempo de ocorrência de fatos. Há, por outro lado, relações de coerência lógica, de contradição ou de conseqüência lógica entre uma afirmação e outra. 
B) Textos Científicos (filosóficos): 
*
B) Textos Científicos (filosóficos): 
“Nos casos dos textos filosóficos em particular, os raciocínios são mais dedutivos: a imaginação e experiência objetiva não são de muita valia. O “forte” é a razão reflexiva, que exige disciplina intelectual, para apreender e seguir o “fio da meada”.
*
Segundo “ponto” da Introdução:
Apresentação sumária da Teoria Geral da Comunicação:
A comunicação se dá quando da transmissão, por um canal (meio), de uma mensagem entre um emissor e um receptor.
*
 ► Sinais simbólicos: mediação da consciência;
► Consciência/autor 
 Codificação (convenções) da Mensagem;
► Consciência/leitor
 Decodificação da Mensagem.
Elementos Envolvidos:
*
Terceiro “ponto” da Introdução:
O OBJETIVO DO TEXTO
“Este capítulo visa a fornecer elementos para uma melhor abordagem de textos de natureza teórica, possibilitando uma leitura mais rica e mais proveitosa”
(SEVERINO, 2002, p. 49)
*
ETAPAS BÁSICAS DE UMA 
“LEITURA ANALÍTICA”:
1. ANÁLISE TEXTUAL;
2. ANÁLISE TEMÁTICA;
3. ANÁLISE INTERPRETATIVA; 
4. PROBLEMATIZAÇÃO;
5. SÍNTESE PESSOAL
*
1. ANÁLISE TEXTUAL:
O QUE É? (Definição) 
- “Primeira abordagem (...) com vistas à preparação da leitura” 
(p. 47);
- “Trata-se de uma leitura atenta, mas ainda corrida, sem buscar esgotar toda a compreensão do texto” (p. 48);
*
COMO SE FAZ? (Procedimentos) 
- Assinalando (destacando, anotando) todos os pontos (“elementos básicos”) passíveis de dúvidas e que exijam esclarecimentos em vista da melhor compreensão da mensagem. 
- Esclarecimentos tais como:
A) Dados do autor (vida, obra, pensamento);
B) O vocabulário: levantamento dos termos e conceitos desconhecidos;
c) Referência a fatos históricos, outros autores e outras doutrinas.
– 
*
COMO SE FAZ? (Procedimentos) 
– Pesquisando (após as devidas anotações em folha à parte) todos os pontos duvidosos assinalados
OBS.: ONDE PESQUISAR? 
Dicionários;
Textos de história;
Manuais didáticos
Monografias especializadas
Internet
*
PARA QUE SERVE?
(Objetivo, finalidade) 
1. Ter contato com toda a unidade [de leitura], buscando-se uma visão panorâmica, “uma visão de conjunto do raciocínio do autor” (p. 48);
2. Perceber o estilo e o método do texto;
3. Diversificar o estudo, tornando-o menos monótono e cansativo;
4. Propiciar “uma série de informações e conhecimentos que passariam despercebidas numa leitura assistemática.” (p. 49);
5. Tornar o texto mais claro, conseqüentemente, a leitura mais agradável e rica;
6. Esquematizar o texto, ou seja, evidenciar (explicitar) a estrutura redacional do mesmo
*
SOBRE O VOCABULÁRIO:
- UNIVERSO VOCABULAR 
PRÓPRIO DE CADA 
ÁREA (OU RAMO) 
DOS SABERES (OU CIÊNCIAS)
*
TODOS 
OS RAMOS 
DOS SABERES 
TÊM SEUS VOCÁBULOS ESPECÍFICOS:
*
DIREITO
sansão, jurisprudência, liminar, constitucionalidade ou inconstitucionalidade, petição, revogação
Ex.: “O direito é a NORMA das ações humanas na vida social, estabelecida por uma ORGANIZAÇÃO SOBERANA e IMPOSTA COATIVAMENTE à observância de todos”
*
ECONOMIA
Inflação, deflação, majoração de tarifas, exportação x Importação, superávit x déficit, “A inflação de 0,7 percentuais em março, pedida pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), e o temor de que os EUA percam o controle da situação no Iraque azedaram o humor do mercado financeiro. As taxas de juros futuros retomaram a trajetória de alta. O dólar comercial destoou dos demais mercados e recuou, pressionado pelo fluxo positivo de recursos " 
*
Martin Heidegger (1889-1976)
FILOSOFIA: 
“Ontologia universal e fenomenológica que parte da hermenêutica do ‘ser-ai’ (Dasein), a qual como analítica da existência, liga o cabo condutor das questões filosóficas que surgem e retornam”
*
Agravante: Pobreza de Vocabulário
“O Limite 
da 
linguagem 
é o limite 
meu do mundo”
Ludwig Wittgenstein
(1889-1951)
*
2. ANÁLISE TEMÁTICA
O QUE É? (Definição) 
 Momento de apreender o conteúdo da mensagem transmitida pelo autor, sem intervir;
- É a etapa de compreensão da mensagem global do texto;
- É o momento de “ouvir o autor”.
*
2. ANÁLISE TEMÁTICA
COMO SE FAZ? (Procedimentos) 
- Dirigindo ao autor/texto algumas perguntas:
Do que Fala?
R = Tema (assunto);
2. Como Fala? 
R = a forma, a perspectiva;
3. Qual o “problema” que o levou a falar?
 R = Problematização;
*
2. ANÁLISE TEMÁTICA
COMO SE FAZ? (Procedimentos) 
- Dirigindo ao autor/texto algumas perguntas:
4. Que resposta dá ao problema levantado? 
R = Idéia Central ou Tese;
5. Como é demonstrada (desenvolvida) a tese?
R = argumentação.
*
2. PARA QUE SERVE?
(Objetivo, finalidade)
 Para apreender o conteúdo da mensagem transmitida pelo autor, sem intervir;
 “serve de base para o resumo (...) de um texto” (p.51);
- para a construção de um roteiro de leitura e do organograma lógico (representação geometrizada de um raciocínio).
*
Raízes da teoria psicológica contemporânea (Wolman, cap. X e XI)
1781				Kant
* Sujeito que percebe / objeto percebido / 
* Conhecimento = percepção sensorial + formas a priori da mente
* Ciência empírica (psicologia) X ciência da verdade absoluta (matemática)
* Psicologia como referindo-se à moral			
1874						 Brentano
					 *ato / conteúdo
 * intencionalidade 		 Escola de Marburg Escola de Baden(relação com o objeto) 
1878 Wundt Cohen / Cassirer Windelband e Rickert	
	 Psicologia a ciência constrói ciências culturais
	 científica a verdade ou históricas 
 X Dilthey 
 ciências naturais * mente que percebe = mente percebida
1894						 * atos / conteúdos	
1900 		 Husserl 	 * psicologia da compreensão				 * ato (experiência mental) / conteúdo 			
 * intencionalidade
 * fenomenologia X psicologia
1924 Spranger Stern 
neopositivismo
*unidades múltiplas
*
Métodos que proporcionam as bases lógicas
(abstração)
Filosofia
Métodos que indicam os meios técnicos da investigação
Ciência
*
ANÁLISE INTERPRETATIVA 
“Interpretar, em sentido restrito, é tomar uma posição própria a respeito das idéias enunciadas, é superar a estrita mensagem do texto, é ler nas entrelinhas, é forçar o autor a um diálogo...” 
(p. 56) 
*
ANÁLISE INTERPRETATIVA 
“... O objetivo último da formação filosófica é o amadurecimento da reflexão pessoal para o tratamento autônomo” das questões. 
(p. 56) 
*
ANÁLISE INTERPRETATIVA 
Atitude crítica a despeito da:
coerência interna da argumentação;
Validade dos argumentos empregados;
Originalidade do tratamento dado ao problema;
Da profundidade de análise ao tema.
*
PROBLEMATIZAÇÃO:
Trata-se do levantamento de problemas para discussão, principalmente, quando se trata de estudo em grupo.
Levantamento de problemas relevantes para a reflexão pessoal ou para a discussão em grupo.
*
 SÍNTESE PESSOAL
Trata-se do momento de ELABORAÇÃO pessoal ou de síntese pessoal.
“Trata-se de uma etapa ligada antes à construção lógica de uma redação do que à leitura como tal (...). Constitui valioso exercício de raciocínio – garantia de amadurecimento intelectual.” 
(p. 58) 
*
F I M
Prof. Antonio Carlos
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