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TAG, Fobia Social e TEPT_ABC da Saúde

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TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA 
O que é? 
O transtorno de ansiedade generalizada é uma preocupação exagerada que pode abranger diversos eventos ou atividades da vida da pessoa. Pode vir acompanhado por uma variedade de sintomas como irritabilidade, tensões musculares, perturbações no sono, entre outros. Costuma causar um comprometimento significativo no funcionamento social ou ocupacional da pessoa, podendo gerar um acentuado sofrimento. 
O que se sente? 
A pessoa pode sentir tremores, inquietação, dor de cabeça, falta de ar, suor em excesso, palpitações, problemas gastro-intestinais, irritabilidade e facilidade em alterar-se. Esses sintomas podem ocorrer na maioria dos dias por pelo menos seis meses. É muito difícil controlar a preocupação, o que pode gerar um esgotamento na saúde física e mental do indivíduo. 
Como se faz o diagnóstico? 
Como os sintomas podem ser os mais diversos e vários aspectos podem estar comprometidos, o trabalho inicial do médico está em excluir outras doenças que possam ter sintomas semelhantes ao transtorno de ansiedade generalizada. Para tanto, alguns exames clínicos podem ser necessários, sendo que mais importante do que isso é o relato detalhado de informações do paciente. 
Como se trata? 
O especialista utiliza técnicas psicoterápicas de apoio. Muitas vezes faz-se necessário o uso de medicação por um determinado período. A maioria das pessoas experimenta uma acentuada redução da ansiedade quando lhes é oferecida a oportunidade de discutir suas dificuldades com um profissional experiente. 
Ansiedade Generalizada
A ansiedade é uma resposta emocional natural a situações estressantes ou desconfortáveis. Entretanto ser extremamente ansioso, incapaz de relaxar ou excessivamente preocupado pode tornar-se um problema. Se a ansiedade ou as preocupações perturbam o seu sono, ou prejudicam as suas atividades diárias, ou se você tem problemas para enfrentar ou preocupa-se excessivamente e incontrolavelmente com uma série de problemas cotidianos, você pode estar sofrendo de transtorno de ansiedade generalizada. 
O que é transtorno de ansiedade generalizada? 
O transtorno de ansiedade generalizada caracteriza-se por preocupação excessiva ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais a ansiedade observada acompanhada de sintomas físicos que refletem em prejuízos sociais, abrangendo até mesmo as relações de trabalho e familiares além de acentuado sofrimento psíquico devido à intensa vigilância cognitiva. Preocupar-se e ficar ansioso não é apenas uma reação normal, mas necessária para a boa adaptação individual à sociedade e ao ambiente. Como o estado de ansiedade perturba a visão que a pessoa tem a respeito de si mesma e a respeito do que acontece no ambiente é necessário que esse diagnóstico seja sempre feito por um especialista (psiquiatra). O transtorno de ansiedade generalizada costuma ser crônico, duradouro com pequenos períodos de remissão dos sintomas, mas geralmente leva o paciente a sofrer com o estado de ansiedade elevado durante anos. Pode vir a ceder espontaneamente em alguns casos, mas não há meios de se prever quando isso acontecerá. 
Diagnóstico
Uma das maneiras de diferenciar a ansiedade generalizada da ansiedade normal é através do tempo de duração dos sintomas. A ansiedade normal se restringe a uma determinada situação, e mesmo que uma situação problemática causadora de ansiedade não mude, a pessoa tende a adaptar-se e tolerar melhor a tensão diminuindo o grau de desconforto com o tempo, ainda que a situação permaneça desfavorável. Assim uma pessoa que permaneça apreensiva, tensa, nervosa por um período superior a seis meses, ainda que tenha um motivo para estar ansiosa, começa a ter critérios para diagnóstico de ansiedade generalizada. A ansiedade patológica se manifesta da mesma forma como a ansiedade normal, ou seja, de múltiplas maneiras, tanto fisicamente como mentalmente. Além de amplamente variáveis os sintomas mudam ao longo do tempo e oscilam permitindo que a pessoa sinta-se completamente bem em algumas ocasiões e piores noutras ocasiões.
Sintomas psicológicos
Alguns dos sintomas emocionais do transtorno de ansiedade generalizada são:
Preocupação e tensão crônicas e exageradas
Dificuldade de concentração e freqüentes esquecimentos
Hipersensibilidade a notícias adversas ou catastróficas
Sintomas físicos
Alguns dos sintomas físicos do transtorno de ansiedade generalizada são:
Fadiga, cansaço com facilidade
Tensão muscular, dificuldade para relaxar ou a sensação de que está a ponto de estourar, está no limite do nervosismo
Cefaléias
Dificuldade para adormecer ou sono insatisfatório
Dores estomacais
Dor no tórax e sufocamento
Tremor
Por fim, um critério presente em todos transtornos mentais é o prejuízo no funcionamento pessoal ou marcante sofrimento. Não podemos considerar os sintomas como suficientes para dar o diagnóstico caso o paciente não tenha seu desempenho pessoal, social ou familiar afetados.
Cognições
A preocupação com a possibilidade de vir a adoecer gravemente ou sofrer infortúnios (assaltos, acidentes, problemas financeiros ou frustração de expectativas) embora não existam indicativos de que essas coisas tenham que acontecer é o foco mais comum das preocupações das pessoas com ansiedade generalizada. Algumas pessoas temem que os entes queridos sofram algum desses males, como os pais ou filhos e estão sempre imaginando situações como essas, fazendo esforços incessantes e na maioria das vezes inúteis ou muito desgastantes para preveni-las. Eternamente lutando para que seus temores não se concretizem, estas pessoas fazem muitas vezes tentativas desesperadas para obter garantias de que nada de mau aconteceu ou vai acontecer.
Epidemiologia
A prevalência desse transtorno na população é relativamente alta, em torno de 3% da população geral sendo também o tipo de transtorno de ansiedade com apresentação potencialmente grave mais freqüente do grupo dos transtornos de ansiedade. Nos períodos naturais de estresse os sintomas tendem a piorar, ainda que o estresse seja bom, como o próprio casamento ou um novo emprego.
Tratamento
Além das medicações terapias também proporcionam bons resultados sendo muitas vezes recomendado a combinação de ambas as técnicas. A terapia cognitivo-comportamental é a que mais vêm sendo estudada e tem apresentado bons resultados.
http://www.cienciadamente.com.br/transtorno/ansiedades/ansiedgeral/ansige.htm
FOBIA SOCIAL
O que é? 
É um medo excessivo de humilhação ou embaraço em vários contextos sociais, como falar, comer, escrever, praticar atividades físicas e esportivas em público, assim como urinar em toalete público ou falar ou aproximar-se de um parceiro em um encontro romântico. O resultado disso é uma importante limitação na vida da pessoa pela evitação dessas situações ou atividades sociais temidas. Também podem ocorrer prejuízos na vida profissional e afetiva do indivíduo. 
O que se sente? 
A pessoa com fobia social sente medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho quando é exposta a pessoas estranhas. Pode haver temor por acabar agindo de forma humilhante e embaraçosa para si próprio. 
A exposição à situação social temida causa ansiedade. Ansiedade é caracterizada por sudorese, batimentos rápidos do coração, tremor das mãos, falta de ar, sensação de "frio" na barriga. O indivíduo reconhece que o medo é irracional ou excessivo. As situações sociais e de desempenho temidas são evitadas ou suportadas com intensa ansiedade e sofrimento. 
Como se faz o diagnóstico? 
O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado no relato dos sintomas do paciente. Nenhum exame laboratorial ou de imagem é utilizado para o diagnóstico. 
Como se trata? 
O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresenta. O tratamento atual baseia-se no emprego de medicações antidepressivas combinadas com psicoterapia, de orientação analítica oucognitivo-comportamental. 
Fobia Social
O que é fobia social?
A fobia social é um distúrbio caracterizado pela manifestação de intensa ansiedade em situações sociais cotidianas ou que são importantes para a adaptação social do indivíduo. Também conhecida como Transtorno de ansiedade social, manifesta-se em situações onde o portador imagina estar exposto à avaliação de qualquer natureza por parte de outras pessoas, ainda que de forma muito indireta ou mesmo fantasiosa.
Características fundamentais : 
Medo de agir ou comportar-se de maneira embaraçosa ou humilhante 
Medo que outras pessoas percebam sintomas físicos que demonstram seu grau de insegurança
Hipersensibilidade à crítica
Auto-avaliação negativa
Dificuldade em mostrar-se assertivo
Baixa auto-estima e/ou sentimentos de inferioridade
Deficiência em habilidades sociais
Prejuízo no rendimento do trabalho e/ou estudo
Evitação de atividades que envolvam exposição
Dificuldade em fazer ou manter relações interpessoais
Sintomas físicos
Sudorese
Rubor facial
Tremores
Gagueira
Taquicardia
Cognições 
Idéias, pensamentos e crenças irracionais/disfuncionais são muito característicos do Transtorno de Ansiedade social.
A pessoa torna-se espectadora de si mesma. A ansiedade faz com que a pessoa fique alerta aos primeiros sinais ansiosos que implicam num mau desempenho social. 
Exemplos comuns:
"Vão perceber que estou nervoso".
"Vão me achar estranho".
"Vão perceber que não sou normal e/ou que não hajo com naturalidade".
Ocorre com freqüência uma ansiedade que antecipa a situação a ser enfrentada o que leva muitas vezes a pessoa a evitar tais situações. Menos freqüente, a pessoa força-se a enfrentar as situações sociais que teme, vivenciando-as geralmente com um grau intenso de ansiedade. Com isso temos um círculo vicioso no qual o temor irracional gera uma ansiedade que por sua vez prejudica a atuação, aumentando assim a motivação para evitar a situação fóbica.
Tipos
Generalizada : os temores se relacionam com a maioria das situações sociais. 
Circunscrita : o temor se dá a situações específicas.
Epidemiologia
Afeta cerca de 2% da população, em proporções iguais entre homens e mulheres.
Conseqüências
Sofrimento causado pelo conflito entre o desejo pelo contato social e a inibição.
Raciocínio distorcido. Uma vez isolados os tímidos permitem que seus medos e sentimentos cresçam e se espalhem. 
·
A solidão é a conseqüência natural de se passar décadas afastando as pessoas por causa da angústia de se socializar. O isolamento pode levar ao declínio físico e mental. 
Potencial para o abuso do álcool e de drogas como lubrificantes sociais. Essas substâncias são usadas geralmente para aliviar a inibição e atingir maior aceitação no grupo.
·
Dificuldades sexuais - pessoas tímidas têm dificuldade em se expressar, comunicar necessidades e desejos sexuais, além da ansiedade sobre o desempenho.
·
Não viver o presente, estar preso - obcecado pelo passado e pelo futuro. Os tímidos não aproveitam o momento porque tudo está envolvido em preocupações passadas do que é ruim que reestruturam o presente, além da preocupação com as futuras conseqüências de suas palavras. Tem a pulsação acelerada, as mãos ficam frias e pegajosas, ao mesmo tempo em que as faces queimam de constrangimento e o estômago "dá nós".
·
Pensar obsessivamente sobre o modo como está lidando com a atual interação social a tal ponto de não conseguir prestar atenção no que está sendo dito e, portanto não conseguir participar da conversa. Se tornar por fim deprimido e com baixa autoestima e acaba por se envolver num ciclo vicioso que perpetua suas dificuldades.
Tratamento
A psicoterapia com maior sucesso para abordar a fobia social é a cognitivo-comportamental. O tratamento baseia-se em treino de habilidades sociais, treino de relaxamento, exposição às situações sociais e reconstrução cognitiva. Alguns medicamentos antidepressivos como os "inibidores da recaptura da serotonina" ou os "inibidores da monoaminooxidase" mostraram ser úteis no tratamento de casos mais intensos, da mesma forma que a capacidade de limitar alguns sintomas físicos dos betabloqueadores ou a de limitar a ansiedade dos ansiolíticos pode ter em certos casos um papel no tratamento. O uso de medicamentos como tratamento isolado, porém, não é recomendado, sendo o tratamento psicoterápico a principal base do programa terapêutico.
http://www.cienciadamente.com.br/transtorno/ansiedades/fobiasocial/fobsocia.htm
TEPT
O que é? 
O transtorno de estresse pós-traumático acontece quando se vivencia um trauma emocional de grande magnitude. Esses traumas incluem guerras, catástrofes naturais, agressão física, estupro e sérios acidentes. 
O transtorno de estresse pós-traumático engloba as seguintes características: 
  
	
	Reviver o trauma através de sonhos e de pensamentos;
	
	Evitar persistentemente coisas que lembrem o trauma
	
	Enorme excitação persistente.
O que se sente? 
A pessoa tem recordações com muita aflição, incluindo imagens ou pensamentos do trauma vivenciado. Sonhos amedrontadores também podem ocorrer e o indivíduo pode agir ou sentir como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente. Um grande sofrimento psicológico se desenvolve quando surgem lembranças de algum aspecto do trauma. Há uma intensa necessidade de se evitar sentimentos, pensamentos, conversas, pessoas ou lugares que ativem recordações do trauma. Também pode ocorrer uma incapacidade de se recordar algum aspecto importante do trauma, uma dificuldade em conciliar e manter o sono, irritabilidade ou surtos de raiva e baixa concentração. 
Em crianças pequenas podem ocorrer jogos repetitivos com expressão de temas ou aspectos do trauma, sonhos amedrontadores sem um conteúdo identificável e encenação específica do trauma. 
Como se faz o diagnóstico? 
O transtorno de estresse pós-traumático pode se desenvolver algum tempo após o trauma. O intervalo pode ser breve como uma semana, ou longo como trinta anos. Os sintomas podem variar ao longo do tempo e se intensificar durante períodos de estresse. As crianças e os idosos têm mais possibilidade de desenvolver estresse pós-traumático do que as pessoas na meia idade. Por exemplo, cerca de 80% das crianças que sofrem uma queimadura extensa mostra sintomas de transtorno de estresse pós-traumático um a dois anos após o ferimento. Em vista disso, cabe ao médico uma ampla investigação em relação aos sintomas do paciente para um correto diagnóstico. 
Como se trata? 
A pessoa deve procurar um psiquiatra que irá abordar o evento com técnicas de apoio e encorajamento. A medicação muitas vezes se faz necessária para um alívio inicial e uma melhor abordagem do quadro. Um apoio adicional para a família do paciente geralmente é indicado. 
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?143
O que é Transtorno de Estresse Pós-traumático? 
O transtorno de estresse pós-traumático (PTSD) acontece quando se vivencia um trauma emocional de grande magnitude. Esses traumas incluem guerras, catástrofes naturais, agressão física, estupro e sérios acidentes. 
Características
O transtorno de estresse pós-traumático engloba as seguintes características:
Reviver o trauma através de sonhos e de pensamentos
Evitar persistentemente coisas que lembrem o trauma
Enorme excitação persistente
Sintomas 
Recordar com muita aflição, imagens ou pensamentos do trauma vivenciado
Ter sonhos amedrontadores 
Agir ou sentir como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente
Presença de grande sofrimento psicológico quando surgem lembranças de algum aspecto do trauma
Necessidade de evitar sentimentos, pensamentos, conversas, pessoas ou lugares que ativem recordações do trauma
Incapacidade de recordar algum aspecto importante do trauma
Dificuldade em conciliar e manter o sono
Irritabilidade ou surtos de raiva e baixa concentração
Como se desenvolve?
O transtorno de estresse pós-traumático pode se desenvolver algum tempo após o trauma sendo o intervalobreve como uma semana, ou longo como trinta anos. Os sintomas podem variar ao longo do tempo e se intensificar durante períodos de estresse. As crianças e os idosos têm maior possibilidade de desenvolver estresse pós-traumático do que as pessoas na meia idade. 
Tratamento
O tratamento consta de avaliação psiquiátrica para o diagnóstico do transtorno, podendo ser associada uma medicação para o alívio sintomático e psicoterapia cognitivo-comportamental que irá abordar o evento com técnicas de apoio e encorajamento. Um apoio adicional para a família do paciente geralmente é indicado.
ANSIEDADE
Um dos fatos mais relevantes para a evolução dos seres vivos foi o desenvolvimento de um conjunto de atividades neurais cuja finalidade é induzir o indivíduo a exibir comportamentos de defesa. Tão importantes são as funções defensivas que fica evidente porque a natureza considerou preferível que tais comportamentos tivessem seu acionamento facilitado por mecanismos especiais. O mecanismo defensivo mais antigo e importante nos animais superiores é o da dor. A dor normalmente é acionada por estímulo direto de estruturas nervosas distribuídas pelo corpo no momento que ocorre uma lesão, ferimento ou um processo inflamatório. O sinal captado pelas estruturas de percepção dolorosa se transmite e se transforma, no cérebro, em uma sensação intensamente estressante, que pode atingir níveis insuportáveis e sempre é acompanhada de reações somáticas características. Sua finalidade é induzir uma reação imediata de fuga ou afastamento e é bastante eficiente para limitar danos físicos que já estejam ocorrendo.
O segundo mecanismo defensivo mais antigamente organizado é a aversão. Por não necessitar do contato físico para ser desencadeada, a aversão se revela um mecanismo de defesa de características mais seguras que a dor, e tem um caráter mais preventivo. Reações aversivas são desencadeadas através dos processos sensoriais especiais, como a visão, olfato, paladar e, em menor escala, audição e tato; Ocorrem quando tais modalidades perceptivas permitem ao animal reconhecer a presença de elementos potencialmente danosos à sua integridade, seja por risco de contaminação ou envenenamento, cujo reconhecimento é geneticamente determinado. Estímulos sensoriais muito intensos, uma vez que são freqüentemente associados a risco de dano, também desencadeiam aversão. Na experiência comum, reconhecemos uma reação aversiva quando sentimos "nojo" ou qualquer outra sensação perceptiva intensamente desagradável. Os mecanismos aversivos são eficientes para evitar que ocorra ou se prolongue o contato de um animal com situações instintivamente percebidas como fonte de risco e com as quais ele já está se defrontando, ou seja, às vésperas de sofrer um dano.
O terceiro mecanismo defensivo, em ordem de aparecimento na evolução das espécies, trata-se da Ansiedade que, como podemos imaginar, é um aperfeiçoamento dos mecanismos mais antigos e com eles se relaciona e se assemelha. Assim como a dor, a ansiedade é capaz de desencadear intensas reações de estresse e, como ela, é acompanhada de inevitáveis reações físicas. Da mesma forma que com a aversão, a ansiedade pode ser desencadeada pelo reconhecimento de um fato instintivamente considerado como risco, antes que haja contato físico. A ansiedade também induz o afastamento do animal de situações de risco, como os outros mecanismos, porém o faz com ainda maior eficiência e de forma ainda mais preventiva e tem a capacidade de se aperfeiçoar pelo aprendizado, não sendo tão dependente de condições pré-determinadas ou instintivas. Diferente de outros mecanismos, a ansiedade trata do risco futuro, ou seja, dos fatos antes que eles sejam realmente enfrentados. Sendo intensamente capaz de influenciar o cérebro, uma vez desencadeada, obriga a consciência a se ocupar de hipóteses de risco relacionadas com a situação analisada e a elaborar estratégias de defesa e prevenção que guiam o comportamento. Nenhum pensamento ou instinto é capaz de se sobrepor com facilidade à ansiedade, porém, em intensidade leve a ansiedade pode permitir um funcionamento mental simultâneo em vários temas, funcionando como uma espécie de "monitor".
A ansiedade é reconhecida claramente quando percebemos uma sensação melhor definida como medo, porem nem sempre a sentimos assim. "Agonia", "pavor", "angústia", "afobação" e inúmeras modalidades tensionais podem ser manifestações de ansiedade. Quando experimentamos ansiedade, percebemos reações somáticas de várias naturezas e intensidades, sendo as mais comuns a tensão muscular, o tremor, o suor das mãos, axilas ou pés, o desconforto respiratório ou no peito, às vezes chegando à dor, a vertigem, dor abdominal, arrepios e vontade de evacuar ou urinar, entre outros. A ansiedade nos faz procurar evidencias de que corremos risco de sofrer ferimentos, asfixia, ficar mortalmente doentes, sermos atacados por outros seres humanos ou animais, sentir dor ou aversão, sofrer infortúnio (perdas ou privações) ou sermos socialmente rejeitados e excluídos, o que para animais que vivem em grupos pode significar morrer devido ao abandono. 
São reconhecidos dois padrões de manifestação e desencadeamento da ansiedade: as reações de pânico e as de ansiedade tônica. O pânico é um mecanismo de acionamento ultra-rápido do sistema ansiogênico, quase um reflexo, e é provocado em situações de extrema urgência, de natureza súbita ou inesperada, ou quando nos percebemos muito proximamente expostos a riscos para os quais estamos geneticamente predispostos a temer intensamente. Caso não seja inibida por esforço voluntário, o que exige treinamento, a reação de pânico nos induz a nos defender usando padrões de comportamento instintivos como gritar, correr, debater-se ou ainda, simular estar morto ou morrendo; todos estes comportamentos são acompanhados de intensa reação corpórea. A ansiedade tônica é um mecanismo mais lento, porém mais elaborado e na maioria das vezes mais efetivo. È desencadeada pela percepção da possibilidade de risco grave, de forma muito antecipada ao fato, ou pelo defrontamento com risco moderado. A ansiedade tônica produz reações físicas mais moderadas e permite ao cérebro selecionar estratégias de defesa aprendidas ou mesmo criar novas se for necessário. Sua principal característica é a capacidade de gerar posturas adaptativas, sendo, portanto, responsável por um grande aumento da eficiência do comportamento de um animal e mesmo do ser humano, e essencial para sua sobrevivência e qualidade de vida.
Apesar de ser evidentemente vantajosa e saudável, a ansiedade pode se desregular e tornar-se certas formas de doença. Nesses casos, quando reconhecemos a presença de ansiedade patológica, esta passa a se manifestar em ocasiões e intensidade inadequadas, ou de forma desadaptativa, produzindo antes desvantagem do que vantagens e por isto considerada doença. Entre as formas de ansiedade patológica encontramos doenças como a Síndrome do Pânico, o Transtorno de Ansiedade Generalizada (preocupação patológica), as Fobias, o Transtorno de Ansiedade Social (timidez patológica), o Transtorno de Estresse Pós Traumático e o Transtorno Obsessivo Compulsivo.
TRATAMENTOS dos TRANSTORNOS de ANSIEDADE
Alguns dos tratamentos usados para tratar transtornos de ansiedade são:
· Terapia comportamental cognitiva - É uma forma de psicoterapia onde se ajuda o paciente a ter consciência dos mecanismos de funcionamento do seu temor e a mudar os padrões de pensamentos para reduzir e lidar melhor com as ansiedades e os medos. 
· Medicação - vários medicamentos encontram-se disponíveis para aliviar os sintomas de ansiedade sendo os mais empregados os antidepressivos e os ansiolíticos benzodiazepínicos. 
· Terapia combinada - uma combinação de medicação e terapia comportamental cognitiva.
· Biofeedback - técnicas para aumentar o controle da ansiedade através da medição das respostas físicas, tais como tensão muscular ou freqüência do pulso (a freqüência do pulsodá uma indicação da freqüência em que o coração está batendo, seu coração tende a bater mais rápido quando você está ansioso).
http://www.cienciadamente.com.br/transtorno/ansiedades/ansiedade/ansi.htm

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